- Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
- E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.
- E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
- E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.
- Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
- E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
- E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
- Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
- Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
- Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
- Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.
- Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.
- Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.
- Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.
- Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.
- Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
- E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
- Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?
- Por que estamos nós também a toda a hora em perigo?
- Eu protesto que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor.
- Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
- Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.
- Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.
3 | E, estando ele em betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. |
4 | E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento? |
5 | Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. |
6 | Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. |
7 | Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. |
8 | Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. |
9 | Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória. (Mc 14:3-9). |
- Era a primeira festa do povo israelense. Ela foi comemorada pela primeira vez na véspera da saída do povo judeu da terra do Egito. A última, com o próprio cordeiro pascoal, foi realizada com Jesus Cristo naquele 14 de Nisã, na quinta, junto com seus discípulos e também naquele 14 de Nisã, quando ele mesmo foi o cordeiro pascoal – aqui os seus discípulos o abandonaram.
- Era uma festa anual, todos os anos era comemorada por ordem de Deus.
- Era realizada no primeiro mês “Nisã”, no 14º dia, no crepúsculo da tarde.
- Há dois sistemas de contagem dos dias na época de Jesus. Os galileus, os fariseus e os do norte contavam os dias do nascer do sol ao outro. Já os de Jerusalém, os saduceus e os do distritos circunvizinhos, a contagem do dia era do por do sol ao outro. Os discípulos de Jesus eram galileus, exceto Judas.
- Jesus e os seus discípulos comeram a páscoa na quinta-feira, dia 14 de Nisã, para os galileus e também morreu na páscoa, 14 de Nisã, para os de Jerusalém. Era importante que ele comesse aquela última páscoa com seus discípulos, pois a razão de ser daquelas, aproximadamente 1463 (desde a primeirá páscoa com Moisés até aquela derradeira com Cristo) passadas páscoas era a pessoa dele, o verdadeiro cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
- Era comemorada por família. Um cordeiro por família. O sangue do cordeiro protegia a casa, a família, para que ninguém dela, nenhum dos integrantes da família, morresse. O zelo de Deus e a valorização da família vem desde quando o homem veio à existência.
- Era celebrada na véspera da libertação do povo de Israel do Egito. Engraçado que esta tão grande libertação era comemorada na véspera. A vitória antes da guerra! Imaginem uma festa comemorando a vitória de jogo de final de copa do mundo entre Brasil e Argentina. Antes do jogo a comemoração da vitória. Essa era a festa da páscoa: comemorada antes da luta! Isso significa que é de Deus que vem a nossa vitória! Ele tem controle sobre tudo e sobre todos. Com ele, sim, com ele, comemoramos a vitória antes da guerra!
- Era sacrificado um cordeiro, sem mácula, sem mancha, sem defeito, macho, de um ano.
- Era escolhido 4 dias antes, ou seja, no dia 10 de Nisã para ser sacrificado somente no dia 14 de Nisã. (Ex 12:3-6).
- Era separado do Rebanho até a páscoa. Jesus também foi escolhido e ungido – separado – por Maria quando o ungiu e o separou para ser sacrificado – Mc 14:3-9 e Jo 12:1-7 (como já salientei acima, provavelmente ele foi separado na terça-feira, 11 de Nisã para os de Jerusalém). Marcos fala que dali a dois dias seria a páscoa e João diz que Jesus chegou a Betânia 6 dias antes da páscoa. Não dá para saber precisamente, mas minha hipótese é que Jesus foi ungido por Maria, em Betânia, no dia 11 de Nisã, conforme contagem dos de Jerusalém.
- O cordeiro deveria ser morto em 2h antes do crepúsculo do dia 14 (Ex 12:6).
- Era levado por dois homens ao templo para o sacrifício.
- Assim que morto, tinha de ser levado imediatamente para casa para ser assado.
- Eram sacrificados cerca de 250.000 cordeiros, sendo necessário centenas de sacerdotes, mais ou menos, uns 600 deles.
- Metade morria na quinta-feira e a outra metade na sexta-feira – isso caindo 14 de Nisã, para os de Jerusalém, na sexta-feira.
- Era enorme a quantidade de sangue que descia para o Vale de Cedron e o riacho ficava vermelho de tanto sangue. Lembre-se que em Hb 10:14 está escrito que o sangue de touros e de bodes não tem poder para remover pecados, dizem as Escrituras que isso era “... impossível...”.
- O cordeiro era tipo de Cristo e João Batista apontou para o Cristo, o cordeiro que tira os pecados do mundo- Jo 1:29.
- A páscoa precedia a festa dos pães asmos, ou pães sem fermento –Lv 23:6.
- A festa dos pães asmos ou pães sem fermento durava uma semana. Ia de 15 de Nisã até 21 de Nisã.
- Eram preparados pães sem fermento, pois era comemorada às pressas.
- Nela havia oportunidades de reuniões de adoração.
- As reuniões eram para LEMBRAR como Deus havia tirado os israelitas do Egito: às pressas!
- O oitavo dia da festa, era chamado de o grande dia da festa.
- Muitos confundiam esses dois eventos, a festa da páscoa e a festa dos pães asmos. Tecnicamente, a festa da páscoa era somente em um dia, o dia 14 de Nisã e a festa dos pães asmos, do dia 15 de Nisã até o dia 21 de Nisã. Na prática, havia confusão, ou seja chamavam páscoa do período que ia de 14 a 21. Também chamavam esse período de festa dos pães asmos.
- No dia 16 de Nisã, no terceiro dia, ocorria a festa das primícias (primeiras colheitas). Era a oportunidade da oferta dos primeiros frutos das colheitas. Com o propósito de reconhecer que os frutos da terra vinham de Deus. Jesus Cristo foi o molho escolhido e apresentado a Deus, significando que aquela colheita de onde ele foi extraído, pertencia a Deus.
- Era necessário muitos preparativos. Além dos mencionados acima – ver itens acima de 6.1. a 6.9 – também era escolhido o local, a mobília, os ingredientes, os principais elementos, a hora certa, ... verificar: Mc 14:15; Mt 26:17-19; Lc 22:8-10; Jo 16:30.
- Os principais elementos da páscoa eram:
- Pão sem fermento.
- Vinho.
- Prato de ervas amargas.