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Image by Waldryano from Pixabay |
"As armas do nosso guerrear não são físicas, mas são poderosas em Deus para destruir fortalezas:[1] destruindo sofismas e cada arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus” (2 Coríntios 10.4-5). Um sofisma é um argumento falso que é apresentado de tal maneira que parece correto, e impressionante, mormente se não é analisado de forma adequada. Satanás vive promovendo uma variedade de sofismas desenhados para afastar as pessoas do conhecimento de Deus, tais como humanismo, relativismo, materialismo, freudismo, marxismo, etc.
Talvez o sofisma mais eficaz dos últimos tempos
tenha sido a teoria da evolução, uma vez que nega a própria existência de Deus.
Se não houver Deus, não haverá Prestação de contas, de sorte que você pode
fazer o que quiser! Essa teoria tem sido estridentemente apresentada como sendo
ciência, embora seja cientificamente impossível: absolutamente, estupidamente,
ridiculamente impossível! O acaso trabalhando cegamente com nada nunca poderia
produzir qualquer coisa; não em cinco bilhões, ou trilhões, ou quatrilhões de
anos; não em uma eternidade de eternidades. Um dos desdobramentos dessa teoria
é a doutrina de que as pessoas têm todos os tipos de ‘direitos’ fictícios.
Minha preocupação aqui é com a palavra
‘direito’ quando usada como substantivo. Quando usado como adjetivo, seu
significado é diferente: uma perna direita tem a ver com um lado do corpo, que
contrasta com uma perna esquerda. Como substantivo, um ‘direito’ refere-se a
algo que alguém tem por direito legal; ter direito legal significa que veio de
uma autoridade competente. Também é usado para referir-se a algo que se tem por
direito moral, mas quem é competente para definir moralidade? O Soberano
Criador é o único que é competente para definir a moralidade, e Ele o fez em
Sua Revelação escrita. No mundo de hoje, a maioria das pessoas rejeita essa
autoridade. É claro que um Criador inexistente não pode fazer nada, mas mesmo
aqueles que reconhecem a Sua existência geralmente rejeitam qualquer ideia de
autoridade objetiva. Eles foram ensinados a duvidar da confiabilidade daquela
Revelação escrita.
Com referência ao Novo Testamento, o paradigma
dominante ensina que a redação original se perdeu no início, não havendo
maneira objetiva de saber o que poderia ter sido. Estou preparado para
demonstrar empiricamente que não se perdeu, que a redação original sempre existiu
no conhecimento da Igreja, que a temos hoje e podemos saber o que é.
O Soberano Criador criou o ser humano com alma, com
vontade, com capacidade de escolha. O corolário disso é que tanto Deus como o
homem tem que lidar com as consequências das escolhas feitas. Não somos robôs.
Certamente somos influenciados pelas circunstâncias que nos rodeiam, mas não
somos controlados por elas; temos escolha genuína. Sendo que temos escolhas
genuínas, somos responsáveis pelas consequências das escolhas que fazemos.
Os sofismas de Satanás são geralmente concebidos
para convencer as pessoas de que não existe uma responsabilidade real, que não
haverá uma Prestação de contas final. Se você tem o ‘direito’ de fazer algo,
então esse algo não pode ser um crime ou um pecado. Se você tem o ‘direito’ de
fazer o que quiser, então nada do que você fizer está errado. Contudo, o
Soberano Criador não dá a ninguém o direito de fazer o que Ele diz ser errado.
Nem mesmo Satanás tem esse direito. Deus nos dá a opção de fazer o mal, mas teremos de arcar com as consequências.
Podemos saber que algo é mau pelas suas más consequências.
Hoje em dia, diz-se às pessoas que os pobres têm o
‘direito’ de roubar, que os oprimidos têm o ‘direito’ de usar a violência; e há
lugares onde o crime não é mais punido. Dado que a vasta maioria dos crimes é
perpetrada por reincidentes, o resultado é a destruição da civilização. É claro
que existem ideologias que deliberadamente criam e promovem o caos como um
prelúdio para assumir o poder e impor uma ditadura absoluta. Então os chefões
podem viver como nababos, até o dinheiro acabar. Parece não haver limite para a
perversidade humana; ainda mais se for ajudada e instigada por espíritos
malignos.
Então, o que podemos nós fazer a respeito disso?
Havemos de denunciar as mentiras de Satanás e promover a Verdade de Deus, em
praça pública.[2]
[1]
O assunto de guerra espiritual bíblica não é bem
entendido em círculos cristãos (com algumas poucas exceções). Muito do que já
foi escrito trata de defesa, mas este texto fala de destruir fortalezas (presumivelmente
do inimigo, já que ninguém vai querer destruir as próprias), que diz respeito a
tomar a ofensiva. Para ver mais sobre este assunto, o leitor pode consultar meu
site: www.prunch.com.br.
[2] Para uma
discussão sobre nossos recursos, consulte os últimos quatro parágrafos do meu
artigo, ‘Deus odeia’.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.