terça-feira, 4 de agosto de 2015
terça-feira, agosto 04, 2015
Jamais Desista
Dia 30/40 - O CREDO DE NICENO E A UNIDADE DA IGREJA.
Eles são perfeitos! Neles não há
imperfeição. Para onde um vai, o outro vai junto. São tão unidos que são três
pessoas, mas um só Deus!
Neles há diálogo, respeito, compreensão,
amor, verdade, unidade. Eles são nosso modelo de relacionamento. O Pai, o Filho
e o Espírito Santo não são três deuses, mas um só Deus, um só Senhor!
Como estamos falando da Trindade, não tem
como não citarmos o CREDO NICENO[1] (o texto de referência original se encontra no site do
Monergismo: http://www.monergismo.com/textos/credos/credoniceno.htm)
:
Creio
em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas
visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus,
gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo
qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação,
desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi
feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele
padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras;
e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória
para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito
Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho [2] , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e
glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e
apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a
ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro.
Este credo na forma segmentada – vale a
pena nele meditar, estudar, decorar -, ficaria assim:
Creio em um
Deus,
Pai
Todo-poderoso,
Criador do
céu e da terra,
e de todas as
coisas visíveis e invisíveis;
e
em um Senhor
Jesus Cristo,
o unigênito
Filho de Deus,
gerado pelo
Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus,
Luz da Luz,
verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus,
gerado não
feito,
de uma só
substância com o Pai;
pelo qual
todas as coisas foram feitas;
o qual por
nós homens
e por nossa
salvação,
desceu dos
céus,
foi feito
carne pelo Espírito Santo
da Virgem
Maria,
e foi feito
homem;
e foi
crucificado por nós sob o
poder de Pôncio
Pilatos.
Ele padeceu e
foi sepultado;
e no terceiro
dia ressuscitou
conforme as
Escrituras;
e subiu ao
céu
e assentou-se
à direita do Pai,
e de novo há
de vir com glória
para julgar
os vivos e os mortos,
e seu reino
não terá fim.
E
no Espírito Santo,
Senhor e
Vivificador,
que procede
do Pai e do Filho [2] ,
que com o Pai
e o Filho
conjuntamente
é adorado e glorificado,
que falou
através dos profetas.
Creio na
Igreja
una,
universal
e
apostólica,
reconheço um
só batismo
para remissão
dos pecados;
e aguardo
a
ressurreição dos mortos
e da vida do
mundo vindouro.
Vejamos que o Credo tem duas partes:
uma fala de Deus que inclui o Pai, o Filho e o Espírito Santo e a outra a
Igreja, a qual é uma, universal e apostólica!
O que vemos na primeira afirmação
relacionada à igreja? Unidade!
Sejamos pois um, como o Filho é com o
Pai e como o Espírito Santo é com a sua igreja que ele veio fundar e breve
voltará para a resgatar e viver com ela para sempre.
NOTAS
(copiado do Monergismo.com):
* Extraído de Paulo Anglada, Sola
Scriptura : A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos,
1998), 179-80.
[1] Doutrina de Ario (primeira metade do
século IV), segundo a qual Cristo não é eterno, mas o primeiro e mais perfeito
ser criado.
[2] Esta frase (tradução do termo latino
filioque ) foi adicionada pelo Concílio de Toledo (da igreja ocidental).
[3] Traduzido de Schaff, Creeds of
Christendom , 25-29. citado por A. A. Hodge, Outlines of Theology , (
Edinburgh, & Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1991), 116-117 e
Epifânio, Ancoratus c. 374 AD, 118 (citado por Henry Bettenson, Documentos da
Igreja Cristã, 56).
[1] O Credo
Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD),
com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo
Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD). Este credo expressa mais precisamente a
doutrina da Trindade, contra o arianismo. [1] Eis o texto do Credo de Nicéia,
conforme aceito por católicos e protestantes.
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terça-feira, agosto 04, 2015
Jamais Desista
Malaquias 4 1-6 - O FIM DOS ÍMPIOS, DOS QUE OUSAM REJEITAR A DEUS.
Estamos concluindo o último livro do Antigo
Testamento. Malaquias estava se dirigindo a um povo desiludido, desanimado e
cheio de dúvidas, cuja experiência era incompatível com a compreensão que eles
tinham da era messiânica após o exílio.
Estamos na parte III – O justo julgamento
de Deus, no último capítulo do livro.
III. O JUSTO JULGAMENTO DE DEUS (2.17-4.6) - continuação.
Como já falamos, estamos vendo o justo
julgamento de Deus que faz parte da segunda parte das profecias de Malaquias,
na terceira parte do livro, que se concentra na questão da justiça divina. Deus
irá realmente ser justo? Irá ele realmente punir o ímpio e premiar o justo?
Como ele fará isso? Quem será julgado? Quem será premiado?
Esses capítulos foram divididos em três
seções: A. A certeza da justiça de Deus (2.17-3.5) – já vimos; B. A oferta divina da bênção (3.6-12) – já vimos; e, C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6) – concluiremos agora.
C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6) - continuação.
Como já falamos, nós dividimos essa parte
“C” em duas para melhor expormos nossas reflexões: 1. A honra de Deus no meio
do seu povo (3.13-18) – já vimos e 2.
O julgamento final por vir (4.1-6) –
veremos agora.
Até o final do livro, veremos o julgamento
final por vir. O julgamento por vir será completo e cabal; todos os malfeitores
serão totalmente destruídos, deixando apenas os justos vivos para gozar das bênçãos
de Deus.
A Bíblia toda, o tempo todo, fala da
destruição final dos ímpios.
Antes de executar a sua justiça – perfeita,
boa e agradável -, Deus mandaria um profeta para encorajar o povo a
arrepender-se para que pudessem evitar a condenação e receber a bênção.
O dia por vir de juízo será ardente como
uma fornalha – vs. 1. Duas imagens de fogo são usadas para descrever o Senhor
em Malaquias:
·
O
fogo do ourives (3.2).
·
A
fornalha (4.1).
Compare com Sl 21.9; Is 10.16; 30.27; Jl 2.1,3;
Sl 1.18; 3.8 e Hb 12.19.
Sendo o Senhor o fogo e a fornalha, os
arrogantes e malfeitores seriam a palha que haveria de ser consumida, onde nem
raiz, nem galho haverá de sobrar. A imagem aqui pressupõe uma árvore (Am 2.9)
que seria consumida até a raiz; isto é, totalmente destruída. Assim, será o fim
dos ímpios e daqueles que ousam desafiar a Deus ignorando-o, rejeitando-o
sempre, apesar das advertências e das graças e misericórdias do Senhor.
Já para os que reverenciam ao Senhor e o
temem, ele será o sol da justiça. A imagem do sol é aplicada ao Senhor em várias
circunstâncias (Nm 6.25; Is 60.19; Ap 22.5). O rei davídico reinaria em justiça
(Is 32.1) e seria chamado “Renovo justo" (Jr 23.5) que traria salvação
(cura em suas asas – NVI). (Veja Ex 15.26; Dt 32.39). Algumas vezes, a cura é sinônima
de perdão (2Cr 7.14; Sl 103.3; Is 53.5; Jr 17.14).
Com a salvação e a cura, haveriam os justos
de saírem e saltarem como bezerros soltos num curral, sendo que depois
esmagariam os ímpios que seriam como pó sob as solas dos seus pés no dia da
ação de Deus, pondo fim a todos eles – vs. 3.
O Senhor ainda adverte os que o temem que
não se esqueçam da lei do seu servo Moisés, dos decretos e das ordenanças que
foram dadas a todo Israel no Horebe.
No entanto, antes disso tudo, o Senhor
enviaria o profeta Elias – vs. 5. A relação desse versículo com 'meu
mensageiro' em 3.1 é clara.
·
Ambos
os versículos iniciam com a expressão 'eis".
·
Ambos
usam a mesma forma do verbo enviar.
·
Em
ambos os casos a missão é trazer arrependimento.
·
À
luz do dia vindouro do Senhor “preparará o caminho” em 3.1 é semelhante a “converterá”
em 4.6.
A pressuposição é que este “novo Elias"
seja o mesmo personagem de “meu mensageiro” (3.1).
O Novo Testamento identifica Elias com João
Batista (Mt 17.10-13; Mc 9.11-13; Lc 1.13,17).
Ele seria aquele que converteria o coração
dos pais aos filhos. O arrependimento e a volta para Deus traz a restauração
dos relacionamentos familiares (Lc 1.17).
Ml 4:1 Pois eis que aquele dia vem
ardendo como
fornalha;
todos os soberbos,
e todos os que cometem impiedade,
serão como restolho;
e o dia que
está para vir os abrasará,
diz o Senhor dos exércitos,
de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
Ml 4:2 Mas para vós,
os que temeis o meu nome,
nascerá o sol da justiça,
trazendo curas nas suas asas;
e vós saireis e saltareis
como bezerros da estrebaria.
Ml 4:3 E pisareis os ímpios,
porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos
pés
naquele dia que prepararei,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 4:4 Lembrai-vos da lei de Moisés,
meu servo, a qual lhe mandei em Horebe
para todo o Israel, a saber,
estatutos e ordenanças.
Ml 4:5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias,
antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
Ml 4:6 e ele converterá o coração
dos pais aos filhos,
e o coração dos filhos
a seus pais;
para que eu não venha,
e fira a terra com maldição.
Embora Malaquias comece com o anúncio do
amor eletivo de Deus, o livro termina com ameaça de uma maldição.
A dupla ênfase de Malaquias (na misericórdia
e no julgamento) nos remete ao pronunciamento de Paulo de que devemos
considerar 'a bondade e a severidade de Deus' (Rm 11.22).
...
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
segunda-feira, agosto 03, 2015
Jamais Desista
Dia 29/40 - JESUS CURA PEDRO E O REINTEGRA AO GRUPO DOS DISCÍPULOS.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará à peça do diretor de teatro Gabriel Cristaldo: TU ME
AMAS? (Jo 21:15-17).
Eis ai uma pergunta muito interessante
feita por Jesus a Pedro. Nas três resposta de Pedro, Jesus completou:
Apascenta
Minhas
Ovelhas
Vai, Pedro, tudo bem. Você me negou três
vezes e diante de mim teve a sua oportunidade de me responder por três vezes
que me amava, mas agora, Pedro, eu te perdoei: Vá e Apascenta as Minhas
Ovelhas! AMO!
Jesus estava curando Pedro daquela terrível
traição quando por três vezes negou ao Senhor, chegando mesmo a esbravejar.
Jesus o curou e o reintegrou a unidade dos discípulos para novamente estarem
juntos.
Jesus trata de cada um deles em especial
promovendo sempre que possível a cura deles. O mesmo ter-se-ia dado com judas
se encontrasse em seu coração oportunidade de arrependimento e não remorsos.
A diferença de Pedro para Judas era a
humildade e o reconhecimento em Pedro de que era falho, mas Judas, não, foi
orgulhoso e não aceitaria a sua cura, preferindo antes o juízo.
Jesus mesmo disse dele que ele era do
diabo, filho da perdição e ia segundo o que dele estava escrito.
Pedro poderia ter buscado a solidão, como
Judas, mas humilhou-se e voltou ao Senhor que prontamente o aceitou, o curou e
o tornou no grande Pedro que levou o evangelho aos gentios e, por fim, deu a
sua vida em prol do evangelho quando testemunhando do Senhor teve sua morte em
uma cruz, mas não como Jesus, pois não se achou digno, mas de ponta cabeça,
conforme nos fala a tradição.
Que o Senhor nos cure! Que aceitemos as
correções do Senhor e que por ele sejamos integrados no corpo para servirmos ao
Senhor juntos.
Uma boa semana aos amados irmãos que são um
no Senhor!
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segunda-feira, agosto 03, 2015
Jamais Desista
Malaquias 3 1-18 - SER DIZIMISTA É UMA BENÇÃO DE DEUS!
Estamos vendo o último livro do Antigo Testamento. Malaquias estava se dirigindo a um povo desiludido, desanimado e
cheio de dúvidas, cuja experiência era incompatível com a compreensão que eles
tinham da era messiânica após o exílio.
Estamos na parte III – O justo julgamento
de Deus, no penúltimo capítulo do livro.
III. O JUSTO JULGAMENTO DE DEUS (2.17-4.6) - continuação.
Como já falamos, estamos vendo o justo
julgamento de Deus que faz parte da segunda parte das profecias de Malaquias,
na terceira parte do livro, que se concentra na questão da justiça divina. Deus
irá realmente ser justo? Irá ele realmente punir o ímpio e premiar o justo?
Como ele fará isso? Quem será julgado? Quem será premiado?
Esses capítulos foram divididos em três
seções: A. A certeza da justiça de Deus (2.17-3.5) – concluiremos agora; B. A oferta divina da bênção (3.6-12) – veremos agora; e, C. A importância de
servir a Deus (3.13-4.6) – veremos agora.
A. A certeza da justiça de Deus (2.17-3.5) - continuação.
Até o verso 5, do presente capítulo
estaremos vendo essa certeza da justiça de Deus.
Ele começa o capítulo falando do mensageiro
do Senhor. Compare com 4.5 e Is 40.3
(onde a frase "preparar o caminho" também é usada).
No Oriente Próximo, conforme a BEG, era
costume enviar mensageiros antes da visita de um rei para anunciar a sua vinda
e remover todos os impedimentos e obstáculos.
É possível que o profeta (cujo nome
significa "meu mensageiro”) falasse de si mesmo como aquele que prepara o
caminho do Senhor, mas ele também poderia estar se referindo a alguém que viria
mais tarde no espírito do seu ministério.
O Novo testamento identifica João Batista
como desempenhando esse papel preparatório (veja Mt 11.10-11; Mc 1.2,4: Lc
1.63,67,76).
E em seguida, de repente, ou seja,
inesperadamente. A palavra hebraica traduzida por esse advérbio de
circunstância é quase universalmente associada a uma circunstancia infeliz e
calamitosa (p. ex., Nm 12.4: Is 47.11; 2Pe 3.10).
Aqui, essa palavra “de repente” sugere que
quando o Messias viesse ele traria julgamento contra aqueles que o aguardavam.
Seria aquele que eles buscavam e que
desejavam os seus corações. Os membros da comunidade pós-exílio não buscavam o
mensageiro de Deus com verdadeira piedade, mas o faziam porque criam que a
vinda do mensageiro levaria ao julgamento das nações ao seu redor. Eles
descobririam, no entanto, que o mensageiro também traria julgamento contra
eles. Para uma inversão de expectativas semelhante, veja Am 5.18-27.
Ele seria identificado como o Anjo ou
Mensageiro (NVI) da Aliança. Esse mensageiro possivelmente não é o mesmo
identificado, anteriormente no versículo, como "meu mensageiro".
Ele não apenas prepararia, mas também seria
Aquele que purificaria e julgaria a nação. Ele faria uma reforma total não
apenas nas práticas sacrificais impuras, mas também na própria nação de
sacerdotes (vs. 2-5).
Por essa razão, é apropriado identificar
esse 'Anjo da Aliança' como o grande filho de Davi, o Messias esperado e
desejado das nações.
Quando ele viesse, quem poderia suportar o
dia de sua vinda? Ou quem ficaria de pé diante dele – vs. 2 - A nação havia se
tomado tão corrupta que virtualmente todos seriam condenados quando Deus
proferisse o seu julgamento e como o fogo do ourives e como o sabão do
lavandeiro purificasse a nação.
Assim, como um refinador e purificador da
prata ele – vs. 3 - purificaria os filhos de Levi. O mensageiro da aliança
teria a tarefa de purificar Israel, especialmente o sacerdócio.
Os sacerdotes haviam se tornado um instrumento
para o desvio do povo. O trabalho de purificação começaria com eles e dai se
espalharia para toda a nação.
Os levitas representavam o padrão para toda
a nação, que deveria se constituir num 'reino de sacerdotes' (Ex 19.6). Como
resultado do trabalho do mensageiro da aliança, um culto apropriado seria
novamente oferecido, uma vez que o coração e a vida dos doadores seriam
purificados (cf. 9. 43; Sf 3.9).
Essas ofertas de Judá e de Jerusalém seriam
agradáveis ao Senhor, como foram nos dias passados, como nos tempos antigos –
vs. 4.
Essa seção começa com os cínicos religiosos
acusando o Senhor de injustiça e termina com um processo pactual no qual o Senhor
apresenta acusações contra o seu povo.
·
Contra
os feiticeiros.
·
Contra
os adúlteros.
·
Contra
os que juram falsamente.
·
Contra
aqueles que exploram os trabalhadores em seus salários.
·
Contra
os que oprimem os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus direitos.
·
Contra
os que não têm respeito pelo Senhor dos Exércitos.
Malaquias 3:5
Esses pecados específicos mencionados no
cap. 5 eram aqueles claramente assinalados pela lei de Deus. A causa primária
desses pecados era a ausência do temor do Senhor.
B. A oferta divina da bênção (3.6-12).

Do ponto de vista de Deus, reter o dízimo
era equivalente a roubá-lo de algo que lhe pertencia. Como consequência, o
Senhor retinha as bênçãos. Assim o Senhor insistiu em que o povo o colocasse em
teste.
Se o fizessem, a consequente provisão seria
tão grande que as nações veriam a diferença e considerariam Israel como uma
nação abençoada.
Por isso que ele diz no verso 6 que ele era
o Senhor que não muda. A imutabilidade da promessa pactual de Deus é vista em
seu propósito de abençoar o seu povo eleito segundo os termos da aliança. Por
isso, eles não foram também destruídos (Ex 34.6-7; Jr 30.11).
Não era daquele momento, mas desde muito
tempo que o povo de Deus, seus antepassados, se desviou dele, dos seus decretos
e não o obedeciam. Deus, no entanto, estava lhes dando uma nova chance pelo que
dizia a eles para tornarem a ele que ele tornaria para eles.
A ordem para que se arrependessem está
interligada a uma oferta de bênção (cf. Zc 1.3; Tg 4.8). O pecado nos separa de
Deus e o leva a esconder a sua face (Is 59.2), mas arrependimento e obediência
frequentemente o levam a abençoar o seu povo (Jl 2.12-14).
Cinicamente, eles perguntavam ao Senhor
como poderiam voltar eles ao Senhor? A partir do verso 8, Deus lhes mostra que
era nos dízimos que eles estavam roubando a Deus.
O dízimo é uma décima parte (Ez 45.11,14).
A prática de dizimar ocorreu nos relatos patriarcais de Abraão (Gn 14.20) e
Jacó (Gn 28.22) e foi codificada na Lei de Moisés (Lv 27.30; Nm 18.28; Dt
12.4-19; 14.22-29; 26.12). Já as ofertas, referem-se às porções dos sacrifícios
animais que eram dadas especificamente aos sacerdotes (Lv 29.27-28; Lv 9.22).
Eram ofertas oferecidas voluntariamente para um propósito específico (Ex
25.1-7; veja Ne 13.10).
Os dízimos eram para serem levados à casa
do tesouro – vs. 10. O termo “casa” se refere a um aposento dentro do templo
designado para estocar as ofertas (2Cr 31.11; Ne 10.38-39; 12.44; 13,12). E o
seu objetivo seria para que houvesse mantimento na sua casa, depois disso, era
para se fazer prova do Senhor. Ele mesmo os desafio a prová-lo nisso.
Essa afirmação é o reverso do uso bíblico
normal que descreve a Deus como aquele que testa os seres humanos (SI 11.5;
26.2; 66.10; Pv 17.3; Jr 11.20; 12.3; 17.10). Há apenas algumas poucas
circunstâncias em que os seres humanos são convidados a testar a Deus; isto é,
provar as suas afirmações e justificar as suas ordens (p. ex., Jz 6.36-40
[Gideão e o novelo de lã]; 1 Rs 18.22-46 [Elias e os profetas de Baal]; Is
7.11-12 [a oferta de um sinal da parte de Deus para Acaz]).
A promessa de Deus seria que ele abriria as
janelas dos céus a favor deles - Veja Gn 7.11 – e derramaria sobre eles tanta
bênção que dela adviria a eles a maior abastança. Como se isso não bastasse,
ainda por amor deles reprovaria o devorador e não destruiria os frutos da terra,
nem mesmo a sua vide no campo lançaria fora o seu fruto antes do tempo – vs.11.
E têm mais, todas as nações iriam chamá-los
de bem-aventurados por causa de seu grande favor e graça proporcionando a eles
uma terra deleitosa – vs. 12.
Sobre o dízimo e sua validade ou não nos
dias atuais por causa de algumas opiniões contrárias a essa prática,
recomendamos a leitura e reflexão em um texto de Solano Portela, publicado em
cópia, com citação da fonte, aqui no Jamais Desista: http://www.jamaisdesista.com.br/2015/07/reflexoes-sobre-o-dizimo.html.
Apenas testemunho que eu e minha casa,
filhos e filha, somos todos dizimistas e ofertantes para a glória de Deus.
Recomendamos a todos que assim procedam por causa das bênçãos decorrentes em
sua própria vida, na vida da igreja e pela causa do reino de Deus e de sua
justiça e também por causa da própria promessa de Deus que desafia o dizimista
e ofertante a prová-lo nisso. Deus é fiel!
C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6).
Dividiremos essa parte “C” em duas para
melhor expormos nossas reflexões: 1. A honra de Deus no meio do seu povo
(3.13-18) – veremos agora e 2. O
julgamento final por vir (4.1-6).
Essa última seção retorna à profecia em
3.1-5, referente ao precursor e à vinda de Deus.
De várias maneiras, o início dessa seção é
uma reminiscência de um salmo de lamento.
Como está comentado na BEG, aqui,
entretanto, as queixas foram interpretadas como palavras duras contra o Senhor.
Havia outros que sentiam as mesmas injustiças, mas não concluíam que era fútil
servir ao Senhor.
O primeiro grupo expressou-se com palavras
duras e recebeu a resposta do Senhor; o último temia ao Senhor o que o levou a
escrever um memorial a seu respeito.
Deus prometeu que esse último grupo seria a
sua possessão especial naquele grande dia. A referência ao "dia" (vs.
17) introduz novamente o dia do julgamento final, um dia de destruição para os
ímpios, mas de cura para os justos.
Os versículos finais retornam ao prometido
precursor e exortam o povo a guardar a Lei de Moisés. Aquele período antes do
terrível dia do Senhor dividirá o seu povo entre aqueles cujos relacionamentos
familiares eram símbolos de amor e aqueles cujos relacionamentos não
apresentavam essa característica.
Se o povo como um todo não respondesse à
missão desse novo Elias, o Senhor o amaldiçoaria.
1. A honra de Deus no meio do seu povo (3.13-18).
Dos versos 13 ao 18, veremos a honra de
Deus no meio do seu povo. Deus julgaria o seu povo, trazendo maldição sobre
aqueles que criam ser inútil servi-lo, e derramando bênçãos sobre aqueles que
permanecessem fiéis a ele.
Eles tinham sido agressivos e
desrespeitosos quanto ao Senhor ao duvidarem dele. Diziam até que era inútil
servir a esse Deus e que isso não tinha proveito algum – vs. 14.
Proveito aqui era uma palavra
frequentemente usada para se referir a uma pessoa gananciosa ou a alguém que
luta por um ganho injusto (Ex 18.21; Is 56.11; Jr 8.10). A aspiração por um
ganho pessoal pelo serviço é o oposto exato de anelar pela verdade de Deus (SI
119.36). Ou seja, o interesse em Deus estava apenas no que ele poderia fazer por
eles e não em amor e verdade, justiça e juízo.
A conversação e a conduta daqueles que
temiam ao Senhor contrastava com a murmuração e a desobediência dos que falavam
contra ele (vs. 13-15). O Senhor ouviu aqueles que o temiam e um memorial foi
escrito. Essa frase é encontrada apenas aqui, mas a referência a um livro
especial aparece em outros lugares do Antigo Testamento (p. ex., Êx 32.32; SI
69.28; 139.16; Is 4.3; 65.6; cf. Ap 20.12).
Ml 3:1 Eis
que eu envio o meu mensageiro,
e ele há de preparar o caminho diante de mim;
e de repente virá ao seu templo o Senhor,
a quem vós buscais,
e o anjo do pacto,
a quem vós
desejais;
eis que ele vem,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 3:2 Mas quem suportará o dia da sua vinda?
e quem subsistirá, quando ele aparecer?
Pois ele será como o fogo de fundidor
e como o sabão de lavandeiros;
Ml 3:3 assentar-se-á como fundidor e purificador de
prata;
e purificará os filhos de Levi,
e os refinará como ouro e como prata,
até que tragam ao Senhor ofertas em justiça.
Ml 3:4 Então a oferta de Judá e de Jerusalém
será agradável ao Senhor,
como nos dias antigos,
e como nos primeiros anos.
Ml 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo;
e serei uma testemunha veloz
contra os feiticeiros,
contra os adúlteros,
contra os que juram falsamente,
contra os que defraudam
o trabalhador em seu salário,
a viúva, e o órfão,
e que pervertem o direito do estrangeiro,
e não me temem,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 3:6 Pois eu, o Senhor, não mudo;
por isso vós, ó filhos de Jacó,
não sois consumidos.
Ml 3:7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos
meus estatutos,
e não os guardastes.
Tornai vós para mim,
e eu tornarei para vós diz o Senhor dos exércitos.
Mas vós dizeis:
Em que havemos de tornar?
Ml 3:8 Roubará o homem a Deus?
Todavia vós me roubais, e dizeis:
Em que te roubamos?
Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Ml 3:9 Vós sois amaldiçoados com a maldição;
porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.
Ml 3:10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento na minha casa,
e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos exércitos,
se eu não vos abrir as janelas do céu,
e não derramar sobre vós tal bênção,
que dela vos advenha a maior abastança.
Ml 3:11 Também por amor de vós reprovarei o devorador,
e ele não destruirá os frutos da vossa terra;
nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto
antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos.
Ml 3:12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados;
porque vós sereis uma terra deleitosa,
diz o Senhor dos Exércitos.
Ml 3:13 As vossas palavras foram agressivas para mim,
diz o Senhor.
Mas vós dizeis:
Que temos falado contra ti?
Ml 3:14 Vós tendes dito:
inútil é servir a Deus.
Que nos aproveita termos cuidado em guardar
os seus preceitos, e em andar de luto
diante do Senhor dos exércitos?
Ml 3:15 Ora pois, nós reputamos
por bem-aventurados os soberbos;
também os que cometem impiedade prosperam;
sim, eles tentam a Deus, e escapam.
Ml 3:16 Então aqueles que temiam ao Senhor falaram uns
aos outros;
e o Senhor atentou e ouviu, e um memorial foi escrito
diante dele,
para os que temiam ao Senhor,
e para os que se lembravam do seu nome.
Ml 3:17 E eles serão meus,
diz o Senhor dos exércitos,
minha possessão particular naquele dia
que prepararei;
poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho,
que o serve.
Ml 3:18 Então vereis outra vez a diferença
entre o justo e o ímpio;
entre o que serve a Deus, e o que o não serve.
Por isso que esses seriam especiais para
ele, o Senhor. Essa frase “eles serão para mim” se refere ao remanescente
descrito no v. 16. Eles seriam um particular tesouro. Nos primeiros estágios da
revelação do Antigo Testamento, a nação de Israel é chamada de
"propriedade peculiar” de Deus (Êx 19.5; Dt 7.6; 14.2; 26.18).
E ai, sim todos iriam ver qual a diferença
entre o justo e o ímpio, entre o que serve e o que não serve a Deus. Há seis
características distintivas da 'propriedade particular' de Deus, em contraste
com aqueles que se afastaram dele (v. 17). Aqueles a quem Deus abençoará:
·
Honram
e temem a Deus (2.2,5; 3.16).
·
Guardam
a aliança (2.8; 3.14).
·
Obedecem-no
em seus compromissos conjugais (2. 11-15).
·
Discernem
e discriminam entre o bem e o mal (3.5).
·
Honram
a Deus com a doação de ofertas (3.9-12).
·
Servem
a Deus (3.18).
...
domingo, 2 de agosto de 2015
domingo, agosto 02, 2015
Jamais Desista
Dia 28/40 - APRENDENDO UNIÃO COM O HOMEM-FORMIGA.
Ele teve de se adptar e aprender a lidar
com as formigas de forma a formar uma equipe para conseguir alcançar certos
objetivos que tinha em mente.
Sem elas, sem estarem juntos, sem o
trabalho de equipe, dificilmente teria conseguido êxito na invasão de uma
fortaleza praticamente inexpugnável.
Elas foram as suas parceiras e o ajudaram a
atingir o objetivo proposto. No ínicio, teve muitas dificuldades para lidar com
elas, por causa de sua comunicação, mas com paciência, treino, dedicação,
empenho e força de vontade pode estabelecer vínculos e assim foi capaz de as
liderar.
As formigas são um exemplo incrível de
trabalho em equipe porque cada uma delas desempenha sua função e seguem seus
líderes.
Vejam a sinopse do filme:
O
ladrão Scott Lang (Paul Rudd) começa a trabalhar para o cientista Dr. Hank Pym
(Michael Douglas) a fim de reaver uma fórmula que permite o encolhimento de um
homem até o tamanho de uma formiga. Mas a missão de recuperar a fórmula se
transforma na luta para salvar o mundo das mãos do antigo sócio de Pym, Darren
Cross (Corey Stoll), conhecido como Jaqueta Amarela.[1]
Em Provérbios 30:25, a Bíblia diz que as
formigas são um povo sem força, porém no verso anterior ela diz que as formigas
são mais sábias do que os sábios.
"Quatro
seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: As formigas,
criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;” Provérbios
30:24,25
A conquista das formigas está relacionada
com a sua forma de trabalhar, ainda que individualmente sejam fracas.
Povo sem força, elas compensam a força com
a sua organização, com seu trabalho de equipe, com sua união.
As formigas trabalham em colônias, não são
independentes, o trabalho que elas realizam pertencem a um todo. O objetivo
delas não é individual, mas pensam coletivamente, na colônia delas.
Perdemos muito quando somos desorganizados,
quando não somos unidos, quando cada um está buscando o seu próprio mundo,
quando não sabemos direito porque estamos nos movendo e quando nos falta o
senso de coletividade.
A força de trabalho de um povo torna-se
insuperável quando este povo trabalha organizadamente, juntos, de forma
coletiva e dessa forma todos são beneficiados.[2]