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terça-feira, 14 de julho de 2015

Sofonias 2 1-15 - UMA ESPERANÇA DE SALVAÇÃO E O JULGAMENTO DIVINO.

Sofonias foi escrito para conclamar o povo de Judá e de Jerusalém ao arrependimento em face da invasão babilônica, bem como à esperança numa grande restauração após o tempo de destruição e exílio. Já nos encontramos na terceira parte, sendo agora o capítulo segundo.
III. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (2.1-3).
A única esperança de proteção contra o julgamento divino era buscar a Deus com humildade.
O primeiro ciclo do livro termina com um chamado ao arrependimento como caminho para a esperança de salvação da destruição que aconteceria no Dia do Senhor.
O capítulo começa com uma ordem para uma nação despudorada congregar-se (NVI) ou concentrar-se e examinar-se. Usando uma terminologia que normalmente significa "reunir gravetos ou restolho", o profeta, ironicamente conclama os judeus a se reunirem como palha pronta para ser descartada (vs. 2).
Eles foram chamados a reunir-se para ouvir (Is 34.1; Jr 4.5; JI 2.15-16; 3.11) e buscar a misericórdia de Deus (vs. 3).
Exortar o povo a ouvir advertências severas é um ato da graça divina, pois as advertências são formuladas com o objetivo de estimular ou evocar arrependimento naqueles que as ouvem.
A razão para a busca do Senhor era óbvia e urgente, não se poderia adiar. O furor da ira do SENHOR, literalmente, "o calor da ira do SENHOR" (Ex 32.12; Nm 32.13; Dt 13.17; Jr 4.26; 12.13; 25.37-38; Jn 3.9; Na 1.6) iria chegar com toda a sua força.
A palavra de escape foi dirigida aos que temem ao Senhor, aos mansos de toda a terra que haveriam de ouvir e entender a urgência e perigo iminentes. Os outros também ouviriam, mas desprezariam o alerta e continuariam normalmente com suas vidas, mas o momento era de buscar o SENHOR (1.6; Is 55.6-7). Hoje, o alerta está sendo dado pela igreja de que Jesus está voltando. Você está ouvindo ou rejeitando?
Nesse contexto, buscar ao Senhor é descrito de modo mais preciso como um ato de arrependimento ("buscai a justiça, buscai a mansidão").
Um padrão semelhante pode ser visto em Am 5, onde o profeta ordena: "Buscai o SENHOR" (Am 5.6) e mais tarde: "Buscai o bem e não o mal" (Am 5.14).
Aos que ouvirem e buscarem a promessa seria de que poderia haver o escape do Senhor. Compare com Amos 5.15. A promessa do Senhor de uma salvação eterna é certa para todos os que verdadeiramente o buscam (Is 55.7). +++ LEIA MAIS +++
Aqui as palavras do profeta expressam a esperança de que um remanescente "humilde" encontraria refúgio diante da iminente destruição dos babilônios.
IV. O JULGAMENTO DIVINO (2.4 – 3.8).
O profeta acrescenta detalhes a respeito do julgamento que brevemente virá ao nomear nações específicas.
O profeta retorna uma descrição de como Deus julgaria por meio dos babilônios. Esses oráculos de julgamento são semelhantes aos encontrados em outros profetas (veja Is 13-30; Ez 25-32; Am 1.3-2.3).
Sofonias especifica seis nações (incluindo Judá; 3.1-5) em cinco oráculos que terminam num pronunciamento resumido da destruição mundial (3.6-8).
Palavras de salvação para o remanescente de Judá (2.7,9), assim como uma palavra de esperança a respeito das nações (2.11), encontram-se espalhadas ao longo desses oráculos.
O texto segue um padrão presente nos livros dos profetas, como Jeremias e Ezequiel: uma palavra de advertência a Israel, um julgamento das nações e uma promessa futura de restauração.
Destarte, seguindo a divisão proposta pela BEG, encontraremos as seguintes seções: A. Contra a Filístia (2.4-7); – veremos agora B. Contra Moabe e Amom (5.8-11) – veremos agora; C. Contra a Etiópia (2.12) – veremos agora; D. Contra a Assíria (2.13-15) – veremos agora; E. Contra Jerusalém (3.1-5); e, F. Contra todas as nações (3.9-20).
A. Contra a Filístia (2.4-7).
Os filisteus haviam atormentado Israel desde o tempo de Sansão (Jz 13.1; 15.20).
O “ai” que introduz o verso 5 é a mesma palavra de maldição pronunciada posteriormente sobre Jerusalém (3.1). É uma fórmula literária usada para introduzir uma terrível ameaça.
Eles seriam completamente aniquilados e suas terras passariam a pertencer aos restantes da casa de Judá. Os judaítas que sobrevivessem ao julgamento e voltassem para a terra possuiriam as terras da Filístia. Outras referências ao remanescente em Sofonias podem ser encontradas em 2.9; 3.9-13.
Os fracassos daqueles que retornaram do exílio causou um atraso no cumprimento dessa promessa; ela não começou a ser cumprida até a primeira vinda de Cristo (Ef 1.19-23), e não será completamente cumprida até que Cristo volte e conceda domínio ao seu povo na nova terra (2Tm 2.11; 21.1-22.5).
Isso haveria de acontecer porque Deus os visitaria e os faria retornar do cativeiro, ou atentaria para eles e lhes mudaria a sorte. Essa frase amplamente empregada refere-se à futura salvação de Israel além do julgamento (Dt 30.3; SI 14.7; Jr 30.3,18; 32.44; Am 9.14), o que às vezes se aplica ao retorno do povo do exílio. Veja 3.20, onde a mesma frase descreve o destino futuro de Israel após o exílio.
B. Contra Moabe e Amom (5.8-11).
Essas nações são tratadas em conjunto em razão de seus ancestrais comuns (Gn 19.4-5,36-38).
No juízo de Deus sobre elas, as mesmas tornar-se-iam como Sodoma e como Gomorra, cidades que representam a epítome do pecado e servem como tipos do julgamento final de Deus sobre os pecadores (Is 1.9; Am 4.11; 2Pe 2.6).
A comparação é pertinente à luz da estreita associação de Sodoma com o ancestral de Moabe e Amom (Gn 19.4-5,36-38).
Depois do juízo, eles serão saqueados e o restante do povo de Deus, o remanescente que possuirá a Filístia, também aqui os possuirá. Deus mesmo iria destruir todos os seus deuses que não são deuses e cada um, desde o seu lugar, de todas as ilhas dos gentios, viriam para adorar ao Senhor - 3.9-10; SI 72.8-11; Is 56.6-7.
C. Contra a Etiópia (2.12).
O remoto povo do alto Nilo não escaparia. A espada do SENHOR – vs. 12 – os mataria, provavelmente pelas mãos dos assírios - Is 10.5.
Deus usa em seu juízo quem ele quer e o que ele quer. Muitas vezes usa a própria natureza, mas aqui no caso, um outro povo que não teria piedade.
D. Contra a Assíria (2.13-15).
Os assírios conquistaram o Reino do Norte em 722 a.C. e afligiram Judá, o Reino do Sul.
Os babilônios conquistaram Nínive em 612 a.C. o que sugere que a profecia de Sofonias é anterior a essa data.
Eles eram tão arrogantes que ousavam dizer que eram únicos e que além deles não haveria outra semelhante. Essa arrogância é expressa numa linguagem semelhante àquela usada apenas pelo Soberano Senhor (Dt 4.39; Is 45.5-6; 47.10).
»SOFONIAS [2]
Sf 2:1 Congregai-vos, sim, congregai-vos, ó nação sem pudor;
Sf 2:2 antes que o decreto produza efeito,
e o dia passe como a pragana;
antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor,
sim, antes que venha sobre vós o dia da ira do Senhor.
Sf 2:3 Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra,
que tendes posto por obra o seu juizo;
buscai a justiça, buscai a mansidão;
porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.
Sf 2:4 Pois Gaza será desamparada,
e Asquelom assolada;
Asdode ao meio-dia será expelida,
e Ecrom desarraigada.
Sf 2:5 Ai dos habitantes da borda do mar,
da nação dos quereteus!
A palavra do Senhor é contra vós,
ó Canaã, terra dos filisteus;
e eu vos destruirei, sem que fique
sequer um habitante.
Sf 2:6 E a borda do mar será de pastagens,
com cabanas para os pastores, e currais para os rebanhos.
Sf 2:7 E será a costa para o restante da casa de Judá,
para que eles se apascentem ali;
de tarde se deitarão nas casas de Asquelom;
pois o Senhor seu Deus os visitará,
e os fará tornar do seu cativeiro.
Sf 2:8 Eu ouvi o escárnio de Moabe, e os ultrajes dos filhos de Amom,
com que escarneceram do meu povo,
e se engrandeceram contra o seu termo.
Sf 2:9 Portanto diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel:
Tão certo como eu vivo,
Moabe será como Sodoma,
e os filhos de Amom como Gomorra,
campo de urtigas e poços de sal,
e desolação perpétua;
o restante do meu povo os saqueará,
e o restante da minha nação os possuíra.
Sf 2:10 Isso terão em recompensa da sua soberba,
porque usaram de escárnios,
e se engrandeceram contra o povo
do Senhor dos exércitos.
Sf 2:11 O Senhor se mostrará terrível contra eles;
pois aniquilará todos os deuses da terra,
e adorá-lo-ão, cada uma desde o seu lugar,
todas as ilhas das nações.
Sf 2:12 Também vós, ó etíopes, sereis mortos pela minha espada.
Sf 2:13 Ainda ele estenderá a mão contra o Norte,
e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação,
terra árida como o deserto.
Sf 2:14 E no meio dela se deitarão manadas,
todas as feras do campo;
e alojar-se-ão nos capitéis dela tanto
o pelicano como o ouriço;
a voz das aves se ouvirá nas janelas;
e haverá desolação nos limiares;
pois ele tem posto a descoberto a obra de cedro.
Sf 2:15 Esta é a cidade alegre,
que vivia em segurança,
que dizia no seu coração:
Eu sou, e fora de mim não há outra.
Como se tem ela tornado em desolação,
em covil de feras!
Todo o que passar por ela assobiará,
e meneará a mão.
Conforme a Bíblia TEB[1], os assobios e os movimentos de mão expressavam a zombaria e o espanto, mas também o medo, e poderiam ser ritos mágicos para expulsar os maus espíritos.
O fato é que seria ela toda destruída e motivo de espanto para quem por ela passasse, uma vez que na história tinha sido grande, poderosa e agora, somente ruínas.
O verdadeiro reino pertence ao Senhor, de quem também é o domínio para todo sempre. Nos últimos dias – os dias que estamos vivendo que compreende o período entre a sua primeira vinda e o seu retorno, como ele prometeu – ainda os homens acham que possuem reinos e tem domínios, mas não sabem, nem entendem que Deus os está usando para cumprir todos os seus propósitos. Maranata!


[1] TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia. Edições Loyola.
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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dia 8/40 – UNIDADE EM CRISTO.

 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles  que vierem a crer em mim por intermédio da sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido  a glória que me tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)
Unidade! Unidade com Cristo. Unidade em Deus. Unidade de propósitos. A unidade não é possível enquanto estivermos vivos. O grão caindo em terra fica infrutífero se não morrer, mas se morrer, ele brotará na terra e dará muitos frutos. A unidade não é em um de nós, mas no Senhor. Deus é único e com ninguém dividirá a sua glória.
Nas palavras do Senhor, o nosso aperfeiçoamento se dará na unidade e isto para que o mundo conheça que o Pai enviou o Filho. O Filho escolheu a igreja para mostrar que ele continua a viver.  A igreja não pode mais viver para si mesma em busca de coisas que não edificam. A igreja não precisa de novas técnicas e métodos modernos para atrair públicos jovens, adultos, crianças, idosos. Não precisamos de nada disso.
Igreja viva é aquela que morre para si mesma e vive na unidade com o Senhor. A videira é única e não há várias videiras. Se nãos estivermos na videira verdadeira, nada conseguiremos.
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Sofonias 1 1-18 - UM TERRÍVEL DIA DE JULGAMENTO PARA JUDÁ E TAMBÉM PARA TODAS AS OUTRAS NAÇÕES.

Sobre o livro de Sofonias.
Em nosso pequeno e humilde estudo, estaremos agora segmentando e refletindo no livro de Sofonias, um dos chamados profetas menores.
Estaremos nos apoiando no texto da BEG, inclusive em seus comentários. Caso desejarem maior aprofundamento, recomendamos ver essa introdução na própria BEG e em outras fontes recomendadas.
Autor/características gerais – conforme a BEG:
·           O profeta Sofonias é o autor do livro que leva o seu nome.
·           O fato de a linhagem de Sofonias ser reconstituída até a quarta geração (1.1) é único na literatura profética: Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias (provavelmente o rei – 715-685 a.C.).
·           O nome "Sofonias", que significa “Yahweh [O SENHOR] esconde" é mencionado com relação a um sacerdote contemporâneo de Jeremias (21.1; 29.25) assim como de outras pessoas no Antigo Testamento (Zc 6.10,14).
·           Embora o profeta empregue vocabulário sacerdotal em vários pontos (1.4-5,7-9; 3.4,18), não há nenhuma evidência conclusiva que indique que ele fosse oficialmente associado ao templo.
Propósito – conforme a BEG:
Conclamar o povo de Judá e de Jerusalém ao arrependimento em face da invasão babilônica, bem como à esperança numa grande restauração após o tempo de destruição e exílio.
Verdades fundamentais:
·           Deus usou os babilônios para castigar severamente Judá e muitas outras nações por causa dos seus pecados.
·           Buscar humildemente a Deus provê esperança de proteção contra o mal.
·           A destruição de outras nações redundaria, um dia, em benefício para Israel.
·           Deus purificará gentios e judeus e lhes concederá bênçãos grandiosas depois que o seu julgamento estiver terminado.
Contextualização:
·           Sofonias profetizou durante o reinado de Josias (640-609 a.C.), mas há algumas questões sobre se o seu ministério se precedeu ou foi posterior à reforma realizada por Josias em 621 a.C.
·           Sua denúncia a respeito do sincretismo e do culto a Baal sugere nitidamente uma data anterior às reformas de Josias.
·           Tudo o que podemos dizer com certeza é que Nínive ainda não havia sido destruída (2.13-15); portanto, a mensagem do profeta foi pronunciada antes do seu aniquilamento, em 612 a.C.
·           Sofonias foi contemporâneo de Jeremias (cujo chamado veio no décimo terceiro ano de Josias [627 a.C.]) assim como de Naum (663-612 a.C.) e talvez de Habacuque (605-597 a.C.).
·           Se datarmos o ministério de Sofonias na primeira parte do reinado de Josias, então o profeta pode ter sido um instrumento para a precipitação das reformas empreendidas por Josias, uma vez que os pecados por ele atacados (1.4-6) foram exatamente os abolidos mediante as reformas realizadas por Josias (2Rs 23.4; 2Cr 34.1-7).
·           A terminologia de Sofonias é muitas vezes semelhante à de seus predecessores o que provavelmente indica que ele estava familiarizado com as profecias desses profetas:
ü 1.7a com Hc 2.20.
ü 1.14 com JI 1.15.
ü 17b com Is 34.6.
·           Ele manteve a continuidade com os profetas que o precederam.
·           O foco de sua mensagem, entretanto, era “o dia do Senhor".
Nesse dia, um inimigo estrangeiro, a "espada" do Senhor (2.12), infligida severa destruição a Jerusalém (1.4). Esse inimigo tem sido variadamente identificado com os citas, os assírios ou os babilónios.
·           Próximo ao final do reinado de Ezequias, Isaías já havia identificado os babilônios como aqueles que conquistariam Jerusalém (Is 39.5-7). Portanto, é muito possível que Sofonias tivesse essa ameaça em mente.
·           O tratamento dado por Sofonias a esse tema forma dois ciclos que se movem do julgamento divino para a esperança de salvação.
ü O primeiro siclo fala sobre o "dia do Senhor" (1.7) - o tempo em que Deus devastaria os seus inimigos tanto dentro como fora de Judá (1.2-18) e traria grandes bênçãos ao remanescente fiel (3.16-17).
O dia estava próximo (1.7) - um dia em que a ira e a indignação do Senhor soberano de Israel seriam dirigidas contra os ímpios (1.15,18; 2.2-3).
Em seguida a esse anúncio de julgamento, o profeta conclama Judá e as nações a arrependerem-se e buscarem o Senhor (2.1-3).
O arrependimento era a única esperança de salvar-se do julgamento babilônio que se aproximava.
ü O segundo ciclo se inicia com o profeta acrescentando pormenores sobre o julgamento por vir (2.4-3.8).
Ele esclarece que muitas outras nações seriam destruídas junto com Judá. Então, o profeta retorna ao tema da esperança de salvação (3.9-20).
Com alegria, ele anuncia que, após o julgamento, Deus purificaria o seu povo e restauraria a sorte de Jerusalém.
Cristo em Sofonias – conforme a BEG:
O livro do Sofonias não contém nenhuma profecia messiânica direta, mas o foco do profeta sobre o "dia do Senhor" como uma ocasião de julgamento e bênção liga a sua mensagem com a obra de Cristo.
Num determinado momento, o Novo Testamento identifica o dia do Senhor com o dom do Espírito no dia de Pentecoste (At 2.20).
Normalmente, entretanto, o dia do Senhor se refere ao retorno glorioso de Cristo (1Co 1 .8; 5.5; 2Co 1.14; lTs 5.2; 2Ts 2.2; 2Tm 4.8; 2Pe 3.10), e descreve esse dia como a ocasião em que Jesus destruirá todos os seus inimigos e derramará bênçãos maravilhosas sobre seus fiéis seguidores.
Essas correlações entre a mensagem de Sofonias e o ensino do Novo Testamento apontam para duas direções.
·           Em primeiro lugar, Sofonias predisse que a destruição infligida pelos babilónios alcançaria a muitos. Não apenas os ímpios em Judá seriam julgados, mas as nações iníquas do mundo também receberiam o julgamento de Deus.
Esse julgamento babilônico, entretanto, seria apenas um prenúncio do julgamento eterno que virá quando Cristo retornar em glória.
·           Em segundo, Sofonias predisse que a destruição trazida pelos babilónios não anularia as promessas de Deus.
Deus purificaria um povo para si mesmo de entre as nações e dos exilados judeus, e os traria em alegre celebração às maravilhas de uma Jerusalém renovada.
Essa visão profética é cumprida em Jesus.
Em Cristo, os gentios são unidos aos crentes judeus para formar um corpo (Ef 2.11-16).
Quando Cristo retornar, homens e mulheres redimidos de todas as nações se curvarão diante dele em louvor cheio de alegria (Ap 7.9-10) na nova Jerusalém (Ap 21.1-3).
Esboço – conforme a BEG:
I. CABEÇALHO (1.1).
II. O JULGAMENTO DIVINO (1.2-18).
III. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (2.1-3).
IV. O JULGAMENTO DIVINO (2.4-3.8).
V. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (3.9-20).
I. CABEÇALHO (1.1).
A genealogia e o tempo do ministério de Sofonias são identificados.
No cabeçalho, a genealogia de Sofonias, até a 4ª. geração e a ocasião do seu ministério são estabelecidas. Foi o único dos profetas, assim descrito dessa forma.
Aos profetas eram direcionadas as palavras do SENHOR. Uma frase frequentemente usada para se referir à revelação recebida do Senhor e comunicada por intermédio de um profeta. Não foi comunicada por homens, nem por anjos, nem por espíritos, mas pelo próprio Senhor.
É muito diferente tais comunicações com a comunicação do Senhor, a única que é verdadeira, inspirada, revelada.
II. O JULGAMENTO DIVINO (1.2-18).
Nesta parte, o profeta predisse que um terrível dia de julgamento viria em breve para Judá e para as nações.
Veremos nos dezoito versículos que se sequem o julgamento divino. A profecia começa com uma extensa revelação do julgamento de Deus contra Judá e as nações por meio da agressão babilônica.
Esse capítulo divide-se em duas partes principais: urna dramática descrição do julgamento que se aproximava (vs. 2-6) e dois oráculos relativos ao iminente Dia do Senhor (vs. 7-18) que formarão as seguintes divisões, conforme a BEG: A. A aproximação do julgamento (1.2-6) – veremos agora; e, B. O iminente dia do Senhor (1.7-18) – veremos agora.
A. A aproximação do julgamento (1.2-6).
Dos versos de dois a seis, veremos essa aproximação do julgamento. A profecia começa com o anúncio de um julgamento universal (vs. 2-3), mas rapidamente reduz o seu foco para tratar de Judá e Jerusalém (vs. 4-6).
1. Contra todas as nações (1.2-3).
A frase é forte e logo o Senhor diz que irá consumir completamente tudo sobre a terra. A profecia era contra todas as nações. O Senhor devastaria o mundo com a destruição impetuosa causada pelos exércitos babilônicos.  
Ele diz que haveria de consumir, isto é, a expressão hebraica é enfática e pode ser traduz da por "consumirei absolutamente” ou (“completamente”, "totalmente'').
O julgamento a caminho foi comparado com o do dilúvio de Noé por causa do uso de frases como “o homem e o animal” (Gn 6.7) e “as aves do céu” (Gn 7.23).
O Senhor – vs. 3 - haveria de consumir por completo tudo de sobre a terra:
·           Os homens e os animais.
·           As aves do céu.
·           Os peixes do mar.
·           AS impiedades juntamente com os ímpios.
Embora no contexto de Sofonias essa linguagem seja hiperbólica, ela expõe de modo atenuado o futuro julgamento de Deus na ocasião do retomo de Cristo (2Pe 3.3-7).
2. Contra Judá (1.4-6).
Dos versos 4 a 6, as profecias contra Judá. Três pecados específicos de Judá são denunciados: a idolatria (vs. 4), o sincretismo (vs. 5) e a indiferença religiosa (vs. 6).
A idolatria – vs. 4.
O Senhor iria estender as suas mãos contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém - essa frase refere-se ao poder de Deus desencadeado contra os seus antagonistas (2.13; Ex 3.20: Dt 4.34; Is 5.25) -, e exterminar o resto de Baal, o nome dos sacerdotes dos ídolos e os próprios sacerdotes. Ou seja, todos os vestígios do culto a Baal. A expressão talvez estabeleça uma comparação entre a geração de então e as anteriores. Esses sacerdotes funcionavam nos lugares altos e "incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus" (2Rs 23.5).
O sincretismo – vs. 5.
O culto a Baal e o culto aos exércitos do céu eram pecados que haviam contribuído para a extinção do Reino do Norte (2Rs 17.16). Os altares aparentemente eram erigidos sobre os telhados das casas (2Rs 23.12; Jr 19.13).
O povo se inclinava perante o Senhor, mas juravam por Milcon ou “Moloque". O culto a esse deus amonita era especificamente proibido (Lv 18.21; 20.2-5). O hediondo ritual de sacrifício infantil fazia parte do culto dos amonitas (veja 1 Rs 11.5; 2Rs 23.10; Jr 32.35).
A indiferença religiosa – vs. 6.
No verso 6, fica claro que o povo, em relação ao Senhor, deixavam de andar após ele, não o buscavam, nem mesmo perguntavam por ele.
Viviam completamente apáticos com relação ao Deus verdadeiro que os tinha livrado tantas vezes.
B. O iminente dia do Senhor (1.7-18).
Por essas razões estaria vindo o iminente dia do Senhor. O tema do julgamento continua, com atenção específica dada à proximidade do Dia do Senhor (vs. 7,14). Esses versículos se referem primeiro a Judá (vs. 7-13), mas incluem as outras nações (vs. 14-18).
1. Contra Judá (1.7-13).
Dos versos 7 ao 13, veremos essas palavras contra Judá. O Dia do Senhor traria severo julgamento contra o povo da aliança do Senhor.
O verso 7, fala para se calar diante do Senhor Deus (SI 46.10; Hc 2.20; Zc 2.13.). O profeta exigiu reverente submissão ao soberano Deus da aliança. A ordem de "cala-te" é frequentemente ligada ao fato de estar na presença do Deus santo.
Era para se calar porque o Dia do SENHOR estava perto. Também expresso por "naquele dia" (vs. 9-10,15; 2.2; 3.11,16; e "naquele tempo" (1.12; 3.19-20).
Conforme a BEG, a frase se refere a qualquer tempo específico quando o Senhor é glorioso na vitória - seja ela contra a Babilônia por meio da Média (veja Is 13.1-. 14.27, especialmente 13.6), contra o Egito por meio da Babilônia (veja 2.3,12; Ez 30.2-4) ou contra Israel por meio da Assíria (Am 5.18).
Essa passagem é particularmente vívida na descrição daquele dia.
Aquele dia da vingança do Senhor pode ser a ocasião de libertação de Israel (Is 34.2-35.10), o qual é representado como o Senhor decisivamente derrotando toda oposição contra Israel 12.3-15; 3.8-20; JI 3.14-16).
Também pode ser um dia de destruição para aqueles em Israel que se rebelaram contra o Senhor, como é o caso nesse contexto (veja 2.1-2; Am 5.18-20).
O dia do Senhor estava perto porque o Senhor mesmo preparou o sacrifício e já santificou os seus convidados. O iminente julgamento que vem sobre Judá é comparado a um sacrifício (Is 34.6; Jr 4610; Ez 39.17-19), onde os convidados provavelmente se referem à nação que serve como instrumento do julgamento divino (Is 10.5-11; Hc 1.6). Ou, então, os convidados são o povo da aliança, sendo eles mesmos a oferta sacrifical.
Nesse dia, em especial, o Senhor haveria de castigar os filhos do rei – vs. 8. Refere-se aos filhos do rei israelita e outros oficiais reais. Sua falta de compromisso para com a aliança era evidenciada pela adaptação aos costumes e vestimentas estrangeiros, um sinal de deslealdade religiosa.
Também seriam castigados todos os que subiam o pedestal dos ídolos e se enchiam de engano e violência. Ou seja, subiam o limiar de um santuário (1 Sm 5.5). Uma prática religiosa dos filisteus que, provavelmente, estava sendo imitada.
Ainda mais seriam castigados todo o povo, ou, "os negociantes". Os gritos de angústia vindo de todas as partes da cidade revelam a extensão do mal e do julgamento. A rica classe dos mercadores é mencionada de modo especial por causa de sua ganância e práticas corruptas de comércio (Am 8.4-6).
E assim, haveria de ser que naqueles tempos, o Senhor esquadrinharia a Jerusalém com lanternas, isto é, não haveria nenhuma possibilidade de escapar do escrutínio divino (SI 139.1-16,23-24; Am 9.1-4).  
O castigo seria geral e em especial aos homens que se espessavam com a borra do vinho e eram apegados a ela. Conforme a BEG, no processo de fabricação do vinho, o sedimento engrossa e endurece se for deixado em descanso. É necessário que o vinho seja despejado em outro recipiente para ser filtrado dessas impurezas antes que elas endureçam.
Esses judaítas espiritualmente apáticos tinham perdido a fé no Deus vivo que governa o mundo. Para eles o Senhor não fazia bem, nem mal. Eles eram indiferentes quanto à posição que ocupavam diante de Deus.
2. Contra todas as nações (1.14-18).
Dos versos 14 ao 18, a palavra profética será contra todas as nações.
Ao falar mais detalhadamente do Dia do Senhor, Sofonias foi além, ampliando a sua visão para incluir a destruição de todas as nações (vs. 18).
Vejam os adjetivos empregados para esse grande dia – vs. 14 a 16:
·           O grande dia do Senhor.
·           O dia do Senhor.
·           Dia de indignação.
·           Dia de tribulação.
·           Dia de angústia.
·           Dia de alvoroço.
·           Dia de assolação.
·           Dia de trevas.
·           Dia de escuridão.
·           Dia de nuvens.
·           Dia de densas trevas.
·           Dia de trombeta.
·           Dia de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.
Nesse dia, os homens se angustiariam e andariam como cegos. Uma das maldições da aliança (Dt 28.28-29). Isso tudo porque pecaram. A razão de ser do julgamento do Senhor contra Judá é apresentada em termos gerais (3.1-5).
»SOFONIAS [1]
Sf 1:1 A palavra do Senhor que veio a Sofonias,
filho de Cuche, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias,
nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.
Sf 1:2 Hei de consumir por completo tudo sobre a face da terra,
diz o Senhor.
Sf 1:3 Consumirei os homens e os animais;
consumirei as aves do céu, e os peixes do mar,
e os tropeços juntamente com os ímpios;
e exterminarei os homens de sobre a face da terra,
diz o Senhor.
Sf 1:4 E estenderei a minha mão contra Judá,
e contra todos os habitantes de Jerusalém;
e exterminarei deste lugar o resto de Baal,
e os nomes dos sacerdotes de ídolos,
juntamente com os sacerdotes;
Sf 1:5 e os que sobre os telhados adoram o exército do céu,
e aqueles adoradores que juram ao Senhor,
e juram por Milcom;
Sf 1:6 e os que deixam de seguir ao Senhor,
e os que não buscam ao Senhor,
nem perguntam por ele.
Sf 1:7 Cala-te diante do Senhor Deus,
porque o dia do Senhor está perto;
pois o Senhor tem preparado um sacrifício,
e tem santificado os seus convidados.
Sf 1:8 E no dia do sacrifício do Senhor castigarei os oficiais,
e os filhos do rei, e todos os que se vestem
de trajes estrangeiros.
Sf 1:9 Castigarei também naquele dia todos aqueles que saltam
sobre o umbral, que enchem de violência e de dolo
a casa do seu senhor.
Sf 1:10 E naquele dia, diz o Senhor,
far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a porta dos peixes,
e um uivo desde a segunda parte,
e grande estrépito desde os outeiros.
Sf 1:11 Uivai vós, moradores de Mactes,
porque todo o povo de Canaã está arruinado;
todos os que pesam a prata são destruídos.
Sf 1:12 E há de ser que, naquele tempo,
esquadrinharei a Jerusalém com lanternas,
e castigarei os homens que se embrutecem
com as fezes do vinho,
que dizem no seu coração:
O Senhor não faz o bem nem faz o mal.
Sf 1:13 Por isso as riquezas deles se tornarão em despojo
e as suas casas em desolação;
e edificarão casas, mas não habitarão nelas;
e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o vinho.
Sf 1:14 O grande dia do Senhor está perto;
sim, está perto, e se apressa muito;
ei-la, amarga é a voz do dia do Senhor;
clama ali o homem poderoso.
Sf 1:15 Aquele dia é dia de indignação,
dia de tribulação e de angústia,
dia de alvoroço e de assolação,
dia de trevas e de escuridão,
dia de nuvens e de densas trevas,
Sf 1:16 dia de trombeta e de alarido
contra as cidades fortificadas
e contra as torres altas.
Sf 1:17 E angustiarei os homens,
e eles andarão como cegos,
porque pecaram contra o Senhor;
e o seu sangue se derramará como pó,
e a sua carne como esterco.
Sf 1:18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar
no dia da indignação do Senhor;
mas pelo fogo do seu zelo será devorada toda a terra;
porque certamente fará de todos os moradores
da terra uma destruição total e apressada.
Nem sua prata nem seu ouro os poderiam livrar desse dia - vejam SI 49.6-9; Pv 11.4; Mt 16.26; Lc 12.13-21. O zelo de Deus (Ex 20.5; 34.14; Dt 4.24.) pressupunha o seu amor pactual que havia redimido um povo para fazer dele a sua propriedade pessoal (Ex 19.5), e exigia, como resposta, a lealdade absoluta desse povo.
Como nem ouro nem prata os poderiam livrar, eles seriam consumidos pelo fogo do zelo do Senhor e assim toda a terra seria consumida, bem assim com todos os moradores da terra. Essas referências indicam que Sofonias outra vez tem em mente as nações gentílicas assim como Judá (vs. 2-3).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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domingo, 12 de julho de 2015

NÃO TÔ NEM AI - TÁ SIM!

Quando você diz: “Não estou nem ai” = interprete-se, está sim aí.

Quando você diz: “eu não me importo, pode fazer o que quiser” = interprete-se: eu me importo sim e não gostaria que você fizesse mais isso.

Quando você diz: “eu não estou magoado, não, sabe...” = interprete-se: sim, eu estou muito magoado.

Nem tudo o que se fala reflete a verdade do coração de quem fala, é preciso ter a sensibilidade para interpretar as linguagens subliminares. O coração possui razões que a própria razão desconhece – Blaise Pascal, um matemático, de mente racional, inteligente, mas humano, homem sensível e temente a Deus.

Muitas das coisas que falamos podem trazer danos irreparáveis como é o fato de uma pedra lançada numa janela de vidro. Não tem como mais “desquebrar” o vidro, nem fazer a pedra voltar para nossas mãos. Uma vez que saíram de nós, causará os danos em quem foi lançada.

Por isso, cuide mais de sua boca e da forma como você fala dos outros, de seu irmão, de sua namorada, de seu amor, de seu parceiro, companheiro, amigo, pai, filho de Deus. O melhor, em certas horas é calar-se. “Até o tolo quando se cala é tido por sábio e o que cerra os seus lábios é tido por entendido”! – Pv 17.28.

“Eu não estou triste não, sabe” – está sim!
“Eu não estou com raiva não, sabe” – está sim!
“Eu não estou chateada não, sabe” – está sim!
“Eu não estou magoada não, sabe” – está sim!
“Eu não estou decepcionado, não sabe” – está sim!
“Eu não quero nem saber” – quer sim!
“Eu quero é que se ....” – não quer não!

Tenha paciência, meu querido, com as pessoas, respeite-as, trate-as com carinho e atenção, afinal de contas, Cristo morreu por todos nós, para que nós tenhamos vida em seu nome.

Ame mais.
Sorria mais.
Fale coisas mais positivas.
Perdoe sempre!!!

Deus pode mudar essa sua situação da água para o vinho e tudo se renovar.

Sabe aquela situação perdida, quem disse que está perdido? Confie mais em Deus!

O coração do rei é como os ribeiros de água, para o Senhor quiser, ele se inclina ... (Pv 21.10). Quanto mais o coração de seu filho, de sua esposa, de seu marido, de seu amigo, namorada, amigo, chefe, pastor....


Meu querido, tenha uma ótima semana em Cristo Jesus!

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Dia 7/40 - EM TERRA FIRME, A UNIDADE PROSSEGUE.

Dia 7 – 12/7/2015.
 “E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles  que vierem a crer em mim por intermédio da sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido  a glória que me tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)

Já estou em terra firme e não mais entre os céus e a terra, pois meu salto foi um sucesso. Foi meu primeiro salto de paraquedas. Que emoção!
Até onde devemos lutar contra as circunstâncias e até onde devemos nos sucumbirmos a ela? Até onde eu devo agir para manter a unidade? Eu devo esperar do céu a unidade cair ou eu devo ser proativo? O que é unidade?
Como havia dito ontem, a Bíblia de Estudo de Genebra nos fala do capítulo 17 como dividido em três partes:
1.      Dos vs. de 1 a 5, ele nos fala de sua própria glorificação.
2.      Dos vs. de 6 a 19, ele ora pelos seus discípulos como aqueles separados das demais pessoas da terra.
Ele os considerava especiais por terem sido trazidos pelo Pai (meu comentário: olha que o Pai permitiu entre eles um que era filho do diabo, Judas, o traidor).
Jesus pede ao Pai para eles:
·      Proteção, dos vs. 11 a 13:
·      Mantê-los separados do mundo, dos vs. 14 a19.
3.      Dos vs. 20 a 26, ele ora, finalmente, por aqueles que viriam a crer nele no futuro (eu e você! – nós, que estamos buscando a unidade), pedindo ao Pai, primeiramente, que sejam unificados e, depois, que um dia (creio que na sua volta), reunidos a ele.
O mundo está precisando se unir. A igreja está precisando se unir. A união deve ser em torno de Cristo.

Deus escolheu a Cristo para nos unir e sem ele não teremos união, por mais que nos esforcemos. É em Cristo que Deus escondeu tudo o que precisamos para essa união.