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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dia 31/40 - PARÁCLETO - CHAMADO PARA O LADO DE ALGUÉM.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao Espírito Santo, o paracleto.
Paracleto vêm da palavra do grego koiné παράκλητος (paráklētos - que pode significar "aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte"3 . A palavra para "paracleto" é passiva na forma e, etimologicamente, significava "chamado para o lado de alguém". A forma ativa da palavra, parakletos, não é encontrada no Novo Testamento, mas está na Septuaginta, no plural, em «...Todos vós sois consoladores enfadonhos» (Jó 16:2)4. (Wikipédia)
Como sabemos, o Espírito Santo é o nosso Ajudador ou Consolador, que procede do Pai e do Filho (Credo Niceno). O apóstolo Paulo disse que não sabemos orar como convém, por isso que ele nos ajuda com gemidos inexprimíveis. (Rm 8.26).
Conforme o Rev. Adail Sandoval, nesse caso, a oração é Deus falando com o próprio Deus, dentro da unidade da Trindade acerca de nós. Faz muito sentido: já que não sabemos orar e ele intercede por nós.
O que me chama atenção nisso e no seu nome em grego como parácleto, que também significa “chamado para o lado de alguém”, é o fato de ele, Deus, estar ao nosso lado, junto, conforme o pedido do próprio Senhor ao rogar pelos seus discípulos – Jo 17.

O seu desejo era para que todos fôssemos um! Assim como o Pai era com ele e ele era com o Pai e com o Espírito Santo, assim, era o seu desejo que fôssemos todos um com ele.
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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dia 30/40 - O CREDO DE NICENO E A UNIDADE DA IGREJA.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará à Trindade!
Eles são perfeitos! Neles não há imperfeição. Para onde um vai, o outro vai junto. São tão unidos que são três pessoas, mas um só Deus!
Neles há diálogo, respeito, compreensão, amor, verdade, unidade. Eles são nosso modelo de relacionamento. O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três deuses, mas um só Deus, um só Senhor!
Como estamos falando da Trindade, não tem como não citarmos o CREDO NICENO[1] (o texto de referência original se encontra no site do Monergismo: http://www.monergismo.com/textos/credos/credoniceno.htm) :
Creio em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras; e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho [2] , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro.
Este credo na forma segmentada – vale a pena nele meditar, estudar, decorar -, ficaria assim:
Creio em um Deus,
Pai Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
e de todas as coisas visíveis e invisíveis;
e em um Senhor
Jesus Cristo,
o unigênito Filho de Deus,
gerado pelo Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus,
Luz da Luz,
verdadeiro Deus de verdadeiro Deus,
gerado não feito,
de uma só substância com o Pai;
pelo qual todas as coisas foram feitas;
o qual por nós homens
e por nossa salvação,
desceu dos céus,
foi feito carne pelo Espírito Santo
da Virgem Maria,
e foi feito homem;
e foi crucificado por nós sob o
poder de Pôncio Pilatos.
Ele padeceu e foi sepultado;
e no terceiro dia ressuscitou
conforme as Escrituras;
e subiu ao céu
e assentou-se à direita do Pai,
e de novo há de vir com glória
para julgar os vivos e os mortos,
e seu reino não terá fim.
E no Espírito Santo,
Senhor e Vivificador,
que procede do Pai e do Filho [2] ,
que com o Pai e o Filho
conjuntamente é adorado e glorificado,
que falou através dos profetas.
Creio na Igreja
una,
universal
e apostólica,
reconheço um só batismo
para remissão dos pecados;
e aguardo
a ressurreição dos mortos
e da vida do mundo vindouro.
Vejamos que o Credo tem duas partes: uma fala de Deus que inclui o Pai, o Filho e o Espírito Santo e a outra a Igreja, a qual é uma, universal e apostólica!
O que vemos na primeira afirmação relacionada à igreja? Unidade!
Sejamos pois um, como o Filho é com o Pai e como o Espírito Santo é com a sua igreja que ele veio fundar e breve voltará para a resgatar e viver com ela para sempre.
NOTAS (copiado do Monergismo.com):
* Extraído de Paulo Anglada, Sola Scriptura : A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos, 1998), 179-80.
[1] Doutrina de Ario (primeira metade do século IV), segundo a qual Cristo não é eterno, mas o primeiro e mais perfeito ser criado.
[2] Esta frase (tradução do termo latino filioque ) foi adicionada pelo Concílio de Toledo (da igreja ocidental).
[3] Traduzido de Schaff, Creeds of Christendom , 25-29. citado por A. A. Hodge, Outlines of Theology , ( Edinburgh, & Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1991), 116-117 e Epifânio, Ancoratus c. 374 AD, 118 (citado por Henry Bettenson, Documentos da Igreja Cristã, 56).




[1] O Credo Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD), com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD). Este credo expressa mais precisamente a doutrina da Trindade, contra o arianismo. [1] Eis o texto do Credo de Nicéia, conforme aceito por católicos e protestantes.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Dia 29/40 - JESUS CURA PEDRO E O REINTEGRA AO GRUPO DOS DISCÍPULOS.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará à peça do diretor de teatro Gabriel Cristaldo: TU ME AMAS? (Jo 21:15-17).
Eis ai uma pergunta muito interessante feita por Jesus a Pedro. Nas três resposta de Pedro, Jesus completou:
Apascenta
Minhas
Ovelhas
Vai, Pedro, tudo bem. Você me negou três vezes e diante de mim teve a sua oportunidade de me responder por três vezes que me amava, mas agora, Pedro, eu te perdoei: Vá e Apascenta as Minhas Ovelhas! AMO!
Jesus estava curando Pedro daquela terrível traição quando por três vezes negou ao Senhor, chegando mesmo a esbravejar. Jesus o curou e o reintegrou a unidade dos discípulos para novamente estarem juntos.
Jesus trata de cada um deles em especial promovendo sempre que possível a cura deles. O mesmo ter-se-ia dado com judas se encontrasse em seu coração oportunidade de arrependimento e não remorsos.
A diferença de Pedro para Judas era a humildade e o reconhecimento em Pedro de que era falho, mas Judas, não, foi orgulhoso e não aceitaria a sua cura, preferindo antes o juízo.
Jesus mesmo disse dele que ele era do diabo, filho da perdição e ia segundo o que dele estava escrito.
Pedro poderia ter buscado a solidão, como Judas, mas humilhou-se e voltou ao Senhor que prontamente o aceitou, o curou e o tornou no grande Pedro que levou o evangelho aos gentios e, por fim, deu a sua vida em prol do evangelho quando testemunhando do Senhor teve sua morte em uma cruz, mas não como Jesus, pois não se achou digno, mas de ponta cabeça, conforme nos fala a tradição.
Que o Senhor nos cure! Que aceitemos as correções do Senhor e que por ele sejamos integrados no corpo para servirmos ao Senhor juntos.

Uma boa semana aos amados irmãos que são um no Senhor!
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domingo, 2 de agosto de 2015

Dia 28/40 - APRENDENDO UNIÃO COM O HOMEM-FORMIGA.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao homem formiga.
Ele teve de se adptar e aprender a lidar com as formigas de forma a formar uma equipe para conseguir alcançar certos objetivos que tinha em mente.
Sem elas, sem estarem juntos, sem o trabalho de equipe, dificilmente teria conseguido êxito na invasão de uma fortaleza praticamente inexpugnável.
Elas foram as suas parceiras e o ajudaram a atingir o objetivo proposto. No ínicio, teve muitas dificuldades para lidar com elas, por causa de sua comunicação, mas com paciência, treino, dedicação, empenho e força de vontade pode estabelecer vínculos e assim foi capaz de as liderar.
As formigas são um exemplo incrível de trabalho em equipe porque cada uma delas desempenha sua função e seguem seus líderes.
Vejam a sinopse do filme:
O ladrão Scott Lang (Paul Rudd) começa a trabalhar para o cientista Dr. Hank Pym (Michael Douglas) a fim de reaver uma fórmula que permite o encolhimento de um homem até o tamanho de uma formiga. Mas a missão de recuperar a fórmula se transforma na luta para salvar o mundo das mãos do antigo sócio de Pym, Darren Cross (Corey Stoll), conhecido como Jaqueta Amarela.[1]
Em Provérbios 30:25, a Bíblia diz que as formigas são um povo sem força, porém no verso anterior ela diz que as formigas são mais sábias do que os sábios.
"Quatro seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: As formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;” Provérbios 30:24,25
A conquista das formigas está relacionada com a sua forma de trabalhar, ainda que individualmente sejam fracas.
Povo sem força, elas compensam a força com a sua organização, com seu trabalho de equipe, com sua união.
As formigas trabalham em colônias, não são independentes, o trabalho que elas realizam pertencem a um todo. O objetivo delas não é individual, mas pensam coletivamente, na colônia delas.
Perdemos muito quando somos desorganizados, quando não somos unidos, quando cada um está buscando o seu próprio mundo, quando não sabemos direito porque estamos nos movendo e quando nos falta o senso de coletividade.
A força de trabalho de um povo torna-se insuperável quando este povo trabalha organizadamente, juntos, de forma coletiva e dessa forma todos são beneficiados.[2]


sábado, 1 de agosto de 2015

Dia 27/40 - UNIDOS, MAS NO SENHOR, SEJA PARA A VIDA, SEJA PARA A MORTE!

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao livro de Daniel, no capítulo 3.
C. Livramento da fornalha (3.1-30).
Neste capítulo, veremos em seus 30 versículos, Deus libertando três jovens fiéis da fornalha acesa 7 vezes mais.
Para instruir os seus leitores sobre o fato de que o povo de Deus deveria admirar seus companheiros e manter-se fiel somente a Deus, Daniel relata o livramento miraculoso de seus amigos da fornalha ardente operado por Deus.
Ilustra também a verdade de que, no final, Deus frustrará os intentos até mesmo dos reis mais poderosos que tentam levar o seu povo a abandonar o seu Deus para adorar outras divindades.
Isso nos relembra outras histórias bíblicas igualmente importantes como o caso da rainha Ester e Mordecai que enfrentaram um desafio de morte certa e anunciada previamente pelo inimigo, mas que Deus fez o caso reverter a favor dos seus.
A BEG nos diz que as opiniões diferem quanto à identidade dessa extraordinária imagem, se seria do próprio Nabucodonosor ou de uma divindade babilônica, ou apenas um obelisco.
Do que se sabe a respeito da tradição religiosa da Babilônia, parece provável que a imagem era de Bel ou de Nabu, o deus patrono de Nabucodonosor.
Prostrar-se diante da imagem dessa divindade indicaria também submissão a Nabucodonosor, o representante da divindade (cf. 2.46).
Provavelmente, o ouro recobria a fabricação da imagem, sendo ela muito parecida com o que é descrito em Is 40.19; 41.7; Jr 10.3-9. As suas medidas eram de sessenta côvados de altura por seis de largura. As proporções são a razão que levaram alguns a concluir que a imagem era um obelisco e não uma forma humana (as proporções do corpo humano são de seis para um e não de dez por um como essa imagem).
Continua a BEG a nos esclarecer que, entretanto, a imagem pode ter sido colocada sobre um pedestal, ou apresentar uma forma estilizada no campo de Dura. Sua localização é incerta. É normalmente associada com Tolul Dura, localizada cerca de 10 km ao sul da cidade de Babilônia.
Foram juntados por ordem do rei os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias. Todos eles estavam juntos, mas não com o Senhor.
As responsabilidades precisas desses sete tipos diferentes de oficiais são desconhecidas. Cinco dos sete parecem ser de origem persa, talvez indicando que Daniel não completou a redação desse relato até depois do início do governo persa em 593 a.C.
Eles deveriam vir à dedicação da estátua juntamente e todos estavam de pé diante daquela imagem e o pregoeiro clamou em alta voz ordenando que todos os povos, nações e gente de todas as línguas assim que ouvissem o som de certos instrumentos, deveriam se prostrar e adorarem a imagem de ouro do rei Nabucodonosor.
Os instrumentos usados para o anúncio, para o toque que iria desencadear a adoração da estátua seria dado por trombeta, flauta, harpa, cítara, saltério, gaita de foles e de toda a sorte de música. Três dos seis termos usados para os diferentes tipos de instrumento musical são responsáveis pelas únicas palavras emprestadas do grego ("cítara", "harpa" e "gaita de tole") que encontramos em Daniel.
Isso não surpreende, uma vez que o intercâmbio de músicos e seus instrumentos entre as cortes reais tem uma longa história. A presença desses termos gregos, portanto, não se constituem numa evidência conclusiva de que esse relato tenha sido escrito após a conquista de Alexandre o Grande.
O fato que marcava o evento era a forte presença da música dos instrumentos agitando o povo como querendo nele provocar grande comoção e alegria.
O castigo seria terrível para quem não cumprisse a ordem do rei. E foi preparada para isso uma fornalha ardente. Fornalhas ou fornos eram muito usados na Babilônia para cozer tijolos (Gn 11.3). Não era incomum ver tais fornalhas serem usadas para execução pelo fogo (citações referencias da BEG: Jr 29.22; veja Heródoto 1.86; 4.69; veja também 2Macabeus 7 [um livro apócrifo]).
A ordem foi dada, os instrumentos tocados e uma grande cerimonia de adoração teve inicio massageando assim o ego do rei. No entanto, alguns caldeus, aqui, o termo “caldeu” é mais bem compreendido como indicativo de uma nacionalidade em vez de uma função, como fora no capítulo anterior.
Os informantes desprezavam os judeus simplesmente porque eram judeus (vs. 12; Et 3.5-6). A posição privilegiada de Sadraque, Mesaque e Abede--Nego (2. 49) aguçou a hostilidade dos caldeus contra eles (vs. 12). Pelo que os caldeus os acusaram de não cumprirem a ordem do rei de adoração de sua estátua de ouro. Os infratores eram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. 
Na acusação deles, percebe-se lances de grande inveja pelo fato de terem jogado na cara do rei que aqueles eram jovens que ele o rei tinha exaltado, como se querendo dizer que isso se tratava de um grande absurdo por parte do rei.
Veja que Daniel não estava presente ou, se presente, havia sido isentado de demonstrar lealdade em razão de sua alta posição (2.48).
Nabucodonosor ficou irado, chateado com tamanho atrevimento daqueles jovens que se recusavam a adorá-lo, prostrando-se diante de sua estátua levantada para esse fim.
O rei os indaga pessoalmente sobre o fato e lhes dá uma última oportunidade de arrependimento e se prepara para repetir todo processo para eles se curvarem. Ele concluiu a sua ameça com uma frase que o exaltava acima de qualquer coisa: quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Da perspectiva gentílica e politeísta de Nabucodonosor, não havia deus capaz de fazer esse tipo de livramento. Inadvertidamente, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.
Nesses três jovens não vemos, em momento algum, medo de perderem a sua vida por causa disso. Nos versos de 16 a 18, eles se mantiveram firmes e disseram ao rei em resposta que se Deus quisesse, ele, sim, os livraria, mas eles mesmos não serviriam aos deuses do rei.
Os homens não afirmaram que Deus sempre protege o seu povo do sofrimento físico (Is 43.1-2). Embora ele possa optar por fazê-lo, e certamente seja capaz disso, a ideia central é de que o povo de Deus deve permanecer fiel ao seu Senhor, quaisquer que sejam as circunstâncias, porque ele é muito mais confiável do que qualquer governante humano e mais poderoso do que qualquer força na terra.
Assim, os seis primeiros capítulos de Daniel exaltam o profeta e seus amigos como homens inflexivelmente fiéis a Deus ao longo de suas provações.
O rei então ficou ainda mais irado e com raiva daquele ultraje, daquela ousadia e confiança daqueles jovens diante dele que era como se fosse o filho dos deuses.
Irado, o rei manda acender a fornalha sete vezes mais e ordenou a alguns de seus homens que os atassem e os lançassem vivos na fornalha acesa sete vezes mais.
Esses homens ataram os três jovens e colocaram sobre eles seus mantos, túnicas, turbantes e demais roupas e foram lançá-los na fornalha obedecendo ao rei.
Os jovens não ofereceram resistência e até, creio, facilitaram o serviço daqueles guardas que ao executarem a ordem do rei morreram por somente se aproximarem das fornalhas de tão quente que estava.
E assim estes três, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus conselheiros que havia no meio da fornalha que eles lançaram, um quarto homem e o estranho era que não se queimavam, nem eram consumidos pelo fogo que, estranho, consumiu os seus guardas.
A descrição que ele, o rei, dá do quarto homem da fornalha era da semelhança de um filho dos deuses. No mundo antigo, a expressão "filho dos deuses" poderia referir-se a vários tipos de seres celestiais. Nesse caso significava anjo (vs. 28).
Nenhuma explicação é apresentada sobre o motivo pelo qual Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha como um ser celestial. Talvez a presença miraculosa de uma quarta pessoa fosse, em si mesma, uma razão para essa conclusão. Ou a sua aparência denotava aspectos físicos incomuns como altura e beleza extraordinária.
O rei encantado com tudo aquilo se aproxima da fornalha e pede aos jovens que saiam de lá de dentro. Ele chama os meninos de servos do Deus Altíssimo. Um título para a autoridade universal de Deus. Como no vs. 29 ("não há outro deus que possa livrar como este") e em 2.47, essa confissão nos lábios de um pagão não era um reconhecimento de que apenas o Senhor de Daniel era Deus, mas, ao contrário, que o Deus de Daniel era supremo sobre as outras divindades (4.2,17, 34). Nos lábios de um Israelita essa mesma confissão indicava monoteísmo (4.24-32; 5.18,21; 7.18-27).
Em atendimento ao rei, eles saem de lá, mas o quarto ser desaparece do cenário e da narrativa.
Foi notório a todos que o fogo não tivera poder algum contra aqueles jovens corajosos que enfrentaram um decreto de morte.
Nabucodonosor então lhes fala bendizendo ao Deus deles que tinha enviado o seu anjo para estar ali com eles, os guardando do fogo e da grande ira do rei.
Conforme a BEG, o anjo pode ser identificado com o "anjo do SENHOR", que pode ter representado um aparecimento de Cristo anterior à sua encarnação (cf. 6.22; Gn 16.7; Êx 3.2). Deus prometeu a sua presença quando Israel caminhasse através do fogo (Is 43.1-3).
O passo seguinte disso foi um edito do rei dizendo publicamente que não havia outro deus. O seu decreto dizia que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, fosse despedaçado, e as suas casas fossem feitas um monturo; porquanto não havia outro deus que pudesse livrar alguém dessa maneira.
O ato contínuo seguinte foi que o rei os fez prosperar. Como essa narrativa deixa claro, sua proeminência foi resultado de sua fidelidade a Deus, e não de um compromisso com os babilônios.
Vejam esse vídeo interessante que complementa tudo o que foi falado:
Reparem que a unidade em si não é valorosa quando ela não segue ao Senhor, mas no Senhor, poucos são multidão capazes de fazer todo um reino ficar em silêncio para finalmente adorar ao Deus verdadeiro.

Estamos juntos queridos no Senhor?
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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dia 26/40 - ESTAMOS JUNTOS NO MESMO BARCO DA VIDA E JESUS DE OLHO NA GENTE.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao livro de Marcos, no capítulo 6, no episódio em que Jesus repreende os ventos e o mar e tudo se faz bonança às suas ordens.
E subiu para junto deles no barco, e o vento cessou; e ficaram, no seu íntimo, grandemente pasmados; (G.N.; Mc 6.51).
Quando Jesus os viu aflitos por causa da fúria do mar e do vento aproximou-se deles andando por sobre o mar revolto. Ele bem poderia ter acalmado o mar para andar tranquilo, mas não, preferiu andar com o mar sendo contrário.
Também poderia ele ter amenizado o choque que seria aquela visão dos discípulos, mas não, preferiu manter o clima e os assustar. Eu vejo aqui bom humor do Senhor, mesmo diante das nossas maiores crises.
Eles que estavam assustados com o mar e tendo que trabalhar muito para manterem-se seguros ao verem um homem andando por sobre aquelas águas ficaram em pânico geral e acharam que era um fantasma.
Era como se ele quizesse dizer para eles que ele é quem controlava tudo e que com ele, todos poderiam descansar.
Jesus então lhes lança sua palavra poderosa dizendo para eles em primeiro lugar terem coragem, depois lhes anuncia que aquele homem era ele mesmo o Senhor e não fantasmas e, por fim, pede a eles que não temam, pois não havia razao para isso.
Eles estavam juntos no barco e seguindo as ordens do próprio Senhor que os tinha despachado tempos atrás.
Assim, estamos nós na nossa caminhada, juntos, dentro do mesmo barco da vida, em obediência ao Senhor, esperando por ele e sabendo que no caminho poderemos enfrentar mares revoltos, ventos contrários, mas o Senhor estaria por ali, cuidando para que nossas visões fossem corretas e não deturpadas a ponto de ficarmos vendo fantasmas.
Que tal estamor mais juntos num mesmo barco? Vejam o vídeo em seguida e reflitam que nós devemos cuidar uns dos outros a ponto de sofrermos juntos até a vitória de todos.
https://fbcdn-video-k-a.akamaihd.net/hvideo-ak-xfa1/v/t42.1790-2/11291056_717160275061732_1401883845_n.mp4?efg=eyJybHIiOjM2NywicmxhIjo1MTJ9&rl=367&vabr=204&oh=10ec1d900bb389b3e8aa9300785f8e0a&oe=55BABB44&__gda__=1438305570_926fd6ae133fc5ff1c777bc3161c4fc7
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dia 25/40 - JESUS JUNTA OS DISCÍPULOS NUM MOMENTO TENSO DE DIVISÃO.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao livro de Mateus quando o Senhor ensina humildade aos seus discípulos sem ferir ninguém.
Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu,
com seus filhos,
e, adorando-o, pediu-lhe um favor.
Mt 20:21 Perguntou-lhe ele:
Que queres?
Ela respondeu:
Manda que, no teu reino,
estes meus dois filhos se assentem,
um à tua direita, e o outro à tua esquerda.
Mt 20:22 Mas Jesus respondeu:
Não sabeis o que pedis.
Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber?
Responderam-lhe:
Podemos.
Mt 20:23 Então, lhes disse:
Bebereis o meu cálice;
mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda
não me compete concedê-lo;
é, porém, para aqueles a quem está preparado
por meu Pai.
Mt 20:24 Ora, ouvindo isto os dez,
indignaram-se contra os dois irmãos.
Mt 20:25 Então, Jesus, chamando-os [PARA JUNTO DE SI – ACF[1]], disse:
Sabeis que os governadores dos povos os dominam
e que os maiorais exercem autoridade sobre eles.
Mt 20:26 Não é assim entre vós; pelo contrário,
quem quiser tornar-se grande entre vós,
será esse o que vos sirva;
Mt 20:27 e quem quiser ser o primeiro entre vós
será vosso servo;
Mt 20:28 tal como o Filho do Homem,
que não veio para ser servido,
mas para servir
e dar a sua vida em resgate por muitos..”
(Mt 20:20-28).
O bom pastor, Jesus, teve um momento de tensão no grupo motivado por um desejo carnal de uma mãe aflita por seus filhos, mas querendo posições e privilégios.
O Senhor em sua sabedoria e amor administra a situação de forma a trazer com isso edificação ao grupo, oportunidade de crescimento e ao mesmo tempo censurar o pecado, a ganância, o egoísmo e a corrupção.
A situação poderia ter trazido divisão, ódio, revolta, separação e cada um por si, mas não, Jesus os trouxe para junto dele. Isso mesmo, para JUNTO dele mesmo e ali pode tratá-los e mostrar a cada um que ele queria eles unidos, juntos, amando, perdoando, sendo compreensivos, mas acima de tudo, dando ao reino de Deus a prioridade.
Ele chega a comparar o mundo com a igreja e ensina que os princípios e valores são diferentes.
Aquele que quiser ser o maior, mais importante e o mais ilustre deveria não ser o destaque, mas ser aquele que serve e está pronto para dar a sua vida pela de seus amigos.
Poderíamos cada um de nós sacrificarmos nossas idiossincrasias em prol da unidade?




[1] Almeida Corrigida e Fiel
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