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quarta-feira, 5 de agosto de 2015
quarta-feira, agosto 05, 2015
Jamais Desista
Dia 31/40 - PARÁCLETO - CHAMADO PARA O LADO DE ALGUÉM.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará ao Espírito Santo, o paracleto.
Paracleto
vêm da palavra do grego koiné παράκλητος (paráklētos - que pode significar
"aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que
revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte"3
. A palavra para "paracleto" é passiva na forma e, etimologicamente,
significava "chamado para o lado de alguém". A forma ativa da
palavra, parakletos, não é encontrada no Novo Testamento, mas está na
Septuaginta, no plural, em «...Todos vós sois consoladores enfadonhos» (Jó
16:2)4. (Wikipédia)
Como sabemos, o Espírito Santo é o nosso
Ajudador ou Consolador, que procede do Pai e do Filho (Credo Niceno). O apóstolo
Paulo disse que não sabemos orar como convém, por isso que ele nos ajuda com
gemidos inexprimíveis. (Rm 8.26).
Conforme o Rev. Adail Sandoval, nesse caso,
a oração é Deus falando com o próprio Deus, dentro da unidade da Trindade
acerca de nós. Faz muito sentido: já que não sabemos orar e ele intercede por
nós.
O que me chama atenção nisso e no seu nome
em grego como parácleto, que também significa “chamado para o lado de alguém”,
é o fato de ele, Deus, estar ao nosso lado, junto, conforme o pedido do próprio
Senhor ao rogar pelos seus discípulos – Jo 17.
O seu desejo era para que todos fôssemos
um! Assim como o Pai era com ele e ele era com o Pai e com o Espírito Santo,
assim, era o seu desejo que fôssemos todos um com ele.
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terça-feira, 4 de agosto de 2015
terça-feira, agosto 04, 2015
Jamais Desista
Dia 30/40 - O CREDO DE NICENO E A UNIDADE DA IGREJA.
Eles são perfeitos! Neles não há
imperfeição. Para onde um vai, o outro vai junto. São tão unidos que são três
pessoas, mas um só Deus!
Neles há diálogo, respeito, compreensão,
amor, verdade, unidade. Eles são nosso modelo de relacionamento. O Pai, o Filho
e o Espírito Santo não são três deuses, mas um só Deus, um só Senhor!
Como estamos falando da Trindade, não tem
como não citarmos o CREDO NICENO[1] (o texto de referência original se encontra no site do
Monergismo: http://www.monergismo.com/textos/credos/credoniceno.htm)
:
Creio
em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas
visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus,
gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo
qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação,
desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi
feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele
padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras;
e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória
para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito
Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho [2] , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e
glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e
apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a
ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro.
Este credo na forma segmentada – vale a
pena nele meditar, estudar, decorar -, ficaria assim:
Creio em um
Deus,
Pai
Todo-poderoso,
Criador do
céu e da terra,
e de todas as
coisas visíveis e invisíveis;
e
em um Senhor
Jesus Cristo,
o unigênito
Filho de Deus,
gerado pelo
Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus,
Luz da Luz,
verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus,
gerado não
feito,
de uma só
substância com o Pai;
pelo qual
todas as coisas foram feitas;
o qual por
nós homens
e por nossa
salvação,
desceu dos
céus,
foi feito
carne pelo Espírito Santo
da Virgem
Maria,
e foi feito
homem;
e foi
crucificado por nós sob o
poder de Pôncio
Pilatos.
Ele padeceu e
foi sepultado;
e no terceiro
dia ressuscitou
conforme as
Escrituras;
e subiu ao
céu
e assentou-se
à direita do Pai,
e de novo há
de vir com glória
para julgar
os vivos e os mortos,
e seu reino
não terá fim.
E
no Espírito Santo,
Senhor e
Vivificador,
que procede
do Pai e do Filho [2] ,
que com o Pai
e o Filho
conjuntamente
é adorado e glorificado,
que falou
através dos profetas.
Creio na
Igreja
una,
universal
e
apostólica,
reconheço um
só batismo
para remissão
dos pecados;
e aguardo
a
ressurreição dos mortos
e da vida do
mundo vindouro.
Vejamos que o Credo tem duas partes:
uma fala de Deus que inclui o Pai, o Filho e o Espírito Santo e a outra a
Igreja, a qual é uma, universal e apostólica!
O que vemos na primeira afirmação
relacionada à igreja? Unidade!
Sejamos pois um, como o Filho é com o
Pai e como o Espírito Santo é com a sua igreja que ele veio fundar e breve
voltará para a resgatar e viver com ela para sempre.
NOTAS
(copiado do Monergismo.com):
* Extraído de Paulo Anglada, Sola
Scriptura : A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos,
1998), 179-80.
[1] Doutrina de Ario (primeira metade do
século IV), segundo a qual Cristo não é eterno, mas o primeiro e mais perfeito
ser criado.
[2] Esta frase (tradução do termo latino
filioque ) foi adicionada pelo Concílio de Toledo (da igreja ocidental).
[3] Traduzido de Schaff, Creeds of
Christendom , 25-29. citado por A. A. Hodge, Outlines of Theology , (
Edinburgh, & Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1991), 116-117 e
Epifânio, Ancoratus c. 374 AD, 118 (citado por Henry Bettenson, Documentos da
Igreja Cristã, 56).
[1] O Credo
Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD),
com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo
Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD). Este credo expressa mais precisamente a
doutrina da Trindade, contra o arianismo. [1] Eis o texto do Credo de Nicéia,
conforme aceito por católicos e protestantes.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015
segunda-feira, agosto 03, 2015
Jamais Desista
Dia 29/40 - JESUS CURA PEDRO E O REINTEGRA AO GRUPO DOS DISCÍPULOS.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará à peça do diretor de teatro Gabriel Cristaldo: TU ME
AMAS? (Jo 21:15-17).
Eis ai uma pergunta muito interessante
feita por Jesus a Pedro. Nas três resposta de Pedro, Jesus completou:
Apascenta
Minhas
Ovelhas
Vai, Pedro, tudo bem. Você me negou três
vezes e diante de mim teve a sua oportunidade de me responder por três vezes
que me amava, mas agora, Pedro, eu te perdoei: Vá e Apascenta as Minhas
Ovelhas! AMO!
Jesus estava curando Pedro daquela terrível
traição quando por três vezes negou ao Senhor, chegando mesmo a esbravejar.
Jesus o curou e o reintegrou a unidade dos discípulos para novamente estarem
juntos.
Jesus trata de cada um deles em especial
promovendo sempre que possível a cura deles. O mesmo ter-se-ia dado com judas
se encontrasse em seu coração oportunidade de arrependimento e não remorsos.
A diferença de Pedro para Judas era a
humildade e o reconhecimento em Pedro de que era falho, mas Judas, não, foi
orgulhoso e não aceitaria a sua cura, preferindo antes o juízo.
Jesus mesmo disse dele que ele era do
diabo, filho da perdição e ia segundo o que dele estava escrito.
Pedro poderia ter buscado a solidão, como
Judas, mas humilhou-se e voltou ao Senhor que prontamente o aceitou, o curou e
o tornou no grande Pedro que levou o evangelho aos gentios e, por fim, deu a
sua vida em prol do evangelho quando testemunhando do Senhor teve sua morte em
uma cruz, mas não como Jesus, pois não se achou digno, mas de ponta cabeça,
conforme nos fala a tradição.
Que o Senhor nos cure! Que aceitemos as
correções do Senhor e que por ele sejamos integrados no corpo para servirmos ao
Senhor juntos.
Uma boa semana aos amados irmãos que são um
no Senhor!
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domingo, 2 de agosto de 2015
domingo, agosto 02, 2015
Jamais Desista
Dia 28/40 - APRENDENDO UNIÃO COM O HOMEM-FORMIGA.
Ele teve de se adptar e aprender a lidar
com as formigas de forma a formar uma equipe para conseguir alcançar certos
objetivos que tinha em mente.
Sem elas, sem estarem juntos, sem o
trabalho de equipe, dificilmente teria conseguido êxito na invasão de uma
fortaleza praticamente inexpugnável.
Elas foram as suas parceiras e o ajudaram a
atingir o objetivo proposto. No ínicio, teve muitas dificuldades para lidar com
elas, por causa de sua comunicação, mas com paciência, treino, dedicação,
empenho e força de vontade pode estabelecer vínculos e assim foi capaz de as
liderar.
As formigas são um exemplo incrível de
trabalho em equipe porque cada uma delas desempenha sua função e seguem seus
líderes.
Vejam a sinopse do filme:
O
ladrão Scott Lang (Paul Rudd) começa a trabalhar para o cientista Dr. Hank Pym
(Michael Douglas) a fim de reaver uma fórmula que permite o encolhimento de um
homem até o tamanho de uma formiga. Mas a missão de recuperar a fórmula se
transforma na luta para salvar o mundo das mãos do antigo sócio de Pym, Darren
Cross (Corey Stoll), conhecido como Jaqueta Amarela.[1]
Em Provérbios 30:25, a Bíblia diz que as
formigas são um povo sem força, porém no verso anterior ela diz que as formigas
são mais sábias do que os sábios.
"Quatro
seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: As formigas,
criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;” Provérbios
30:24,25
A conquista das formigas está relacionada
com a sua forma de trabalhar, ainda que individualmente sejam fracas.
Povo sem força, elas compensam a força com
a sua organização, com seu trabalho de equipe, com sua união.
As formigas trabalham em colônias, não são
independentes, o trabalho que elas realizam pertencem a um todo. O objetivo
delas não é individual, mas pensam coletivamente, na colônia delas.
Perdemos muito quando somos desorganizados,
quando não somos unidos, quando cada um está buscando o seu próprio mundo,
quando não sabemos direito porque estamos nos movendo e quando nos falta o
senso de coletividade.
A força de trabalho de um povo torna-se
insuperável quando este povo trabalha organizadamente, juntos, de forma
coletiva e dessa forma todos são beneficiados.[2]
sábado, 1 de agosto de 2015
sábado, agosto 01, 2015
Jamais Desista
Dia 27/40 - UNIDOS, MAS NO SENHOR, SEJA PARA A VIDA, SEJA PARA A MORTE!
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará ao livro de Daniel, no capítulo 3.
C. Livramento da fornalha (3.1-30).
C. Livramento da fornalha (3.1-30).
Neste capítulo,
veremos em seus 30 versículos, Deus libertando três jovens fiéis da fornalha
acesa 7 vezes mais.
Para instruir os seus leitores sobre o fato
de que o povo de Deus deveria admirar seus companheiros e manter-se fiel
somente a Deus, Daniel relata o livramento miraculoso de seus amigos da
fornalha ardente operado por Deus.
Ilustra também a verdade de que, no final,
Deus frustrará os intentos até mesmo dos reis mais poderosos que tentam levar o
seu povo a abandonar o seu Deus para adorar outras divindades.
Isso nos relembra outras histórias bíblicas
igualmente importantes como o caso da rainha Ester e Mordecai que enfrentaram
um desafio de morte certa e anunciada previamente pelo inimigo, mas que Deus
fez o caso reverter a favor dos seus.
A BEG nos diz que as opiniões diferem
quanto à identidade dessa extraordinária imagem, se seria do próprio
Nabucodonosor ou de uma divindade babilônica, ou apenas um obelisco.
Do que se sabe a respeito da tradição
religiosa da Babilônia, parece provável que a imagem era de Bel ou de Nabu, o
deus patrono de Nabucodonosor.
Prostrar-se diante da imagem dessa
divindade indicaria também submissão a Nabucodonosor, o representante da
divindade (cf. 2.46).
Provavelmente, o ouro recobria a fabricação
da imagem, sendo ela muito parecida com o que é descrito em Is 40.19; 41.7; Jr
10.3-9. As suas medidas eram de sessenta côvados de altura por seis de largura.
As proporções são a razão que levaram alguns a concluir que a imagem era um
obelisco e não uma forma humana (as proporções do corpo humano são de seis para
um e não de dez por um como essa imagem).
Continua a BEG a nos esclarecer que,
entretanto, a imagem pode ter sido colocada sobre um pedestal, ou apresentar
uma forma estilizada no campo de Dura. Sua localização é incerta. É normalmente
associada com Tolul Dura, localizada cerca de 10 km ao sul da cidade de
Babilônia.
Foram juntados por ordem do rei os
sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os
juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias. Todos eles estavam
juntos, mas não com o Senhor.
As responsabilidades precisas desses sete
tipos diferentes de oficiais são desconhecidas. Cinco dos sete parecem ser de
origem persa, talvez indicando que Daniel não completou a redação desse relato
até depois do início do governo persa em 593 a.C.
Eles deveriam vir à dedicação da estátua
juntamente e todos estavam de pé diante daquela imagem e o pregoeiro clamou em
alta voz ordenando que todos os povos, nações e gente de todas as línguas assim
que ouvissem o som de certos instrumentos, deveriam se prostrar e adorarem a
imagem de ouro do rei Nabucodonosor.
Os instrumentos usados para o anúncio, para
o toque que iria desencadear a adoração da estátua seria dado por trombeta,
flauta, harpa, cítara, saltério, gaita de foles e de toda a sorte de música.
Três dos seis termos usados para os diferentes tipos de instrumento musical são
responsáveis pelas únicas palavras emprestadas do grego ("cítara",
"harpa" e "gaita de tole") que encontramos em Daniel.
Isso não surpreende, uma vez que o
intercâmbio de músicos e seus instrumentos entre as cortes reais tem uma longa
história. A presença desses termos gregos, portanto, não se constituem numa
evidência conclusiva de que esse relato tenha sido escrito após a conquista de
Alexandre o Grande.
O fato que marcava o evento era a forte presença
da música dos instrumentos agitando o povo como querendo nele provocar grande
comoção e alegria.
O castigo seria terrível para quem não
cumprisse a ordem do rei. E foi preparada para isso uma fornalha ardente.
Fornalhas ou fornos eram muito usados na Babilônia para cozer tijolos (Gn
11.3). Não era incomum ver tais fornalhas serem usadas para execução pelo fogo
(citações referencias da BEG: Jr 29.22; veja Heródoto 1.86; 4.69; veja também
2Macabeus 7 [um livro apócrifo]).
A ordem foi dada, os instrumentos tocados e
uma grande cerimonia de adoração teve inicio massageando assim o ego do rei. No
entanto, alguns caldeus, aqui, o termo “caldeu” é mais bem compreendido como
indicativo de uma nacionalidade em vez de uma função, como fora no capítulo
anterior.
Os informantes desprezavam os judeus
simplesmente porque eram judeus (vs. 12; Et 3.5-6). A posição privilegiada de
Sadraque, Mesaque e Abede--Nego (2. 49) aguçou a hostilidade dos caldeus contra
eles (vs. 12). Pelo que os caldeus os acusaram de não cumprirem a ordem do rei
de adoração de sua estátua de ouro. Os infratores eram Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego.
Na acusação deles, percebe-se lances de
grande inveja pelo fato de terem jogado na cara do rei que aqueles eram jovens
que ele o rei tinha exaltado, como se querendo dizer que isso se tratava de um
grande absurdo por parte do rei.
Veja que Daniel não estava presente ou, se
presente, havia sido isentado de demonstrar lealdade em razão de sua alta
posição (2.48).
Nabucodonosor ficou irado, chateado com
tamanho atrevimento daqueles jovens que se recusavam a adorá-lo, prostrando-se
diante de sua estátua levantada para esse fim.
O rei os indaga pessoalmente sobre o fato e
lhes dá uma última oportunidade de arrependimento e se prepara para repetir
todo processo para eles se curvarem. Ele concluiu a sua ameça com uma frase que
o exaltava acima de qualquer coisa: quem
é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Da perspectiva gentílica e politeísta de
Nabucodonosor, não havia deus capaz de fazer esse tipo de livramento.
Inadvertidamente, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.
Nesses três jovens não vemos, em momento
algum, medo de perderem a sua vida por causa disso. Nos versos de 16 a 18, eles
se mantiveram firmes e disseram ao rei em resposta que se Deus quisesse, ele,
sim, os livraria, mas eles mesmos não serviriam aos deuses do rei.
Os homens não afirmaram que Deus sempre
protege o seu povo do sofrimento físico (Is 43.1-2). Embora ele possa optar por
fazê-lo, e certamente seja capaz disso, a ideia central é de que o povo de Deus
deve permanecer fiel ao seu Senhor, quaisquer que sejam as circunstâncias,
porque ele é muito mais confiável do que qualquer governante humano e mais
poderoso do que qualquer força na terra.
Assim, os seis primeiros capítulos de
Daniel exaltam o profeta e seus amigos como homens inflexivelmente fiéis a Deus
ao longo de suas provações.
O rei então ficou ainda mais irado e com
raiva daquele ultraje, daquela ousadia e confiança daqueles jovens diante dele
que era como se fosse o filho dos deuses.
Irado, o rei manda acender a fornalha sete
vezes mais e ordenou a alguns de seus homens que os atassem e os lançassem
vivos na fornalha acesa sete vezes mais.
Esses homens ataram os três jovens e
colocaram sobre eles seus mantos, túnicas, turbantes e demais roupas e foram
lançá-los na fornalha obedecendo ao rei.
Os jovens não ofereceram resistência e até,
creio, facilitaram o serviço daqueles guardas que ao executarem a ordem do rei
morreram por somente se aproximarem das fornalhas de tão quente que estava.
E assim estes três, Sadraque, Mesaque e
Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei
Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus
conselheiros que havia no meio da fornalha que eles lançaram, um quarto homem e
o estranho era que não se queimavam, nem eram consumidos pelo fogo que,
estranho, consumiu os seus guardas.
A descrição que ele, o rei, dá do quarto
homem da fornalha era da semelhança de um filho dos deuses. No mundo antigo, a
expressão "filho dos deuses" poderia referir-se a vários tipos de
seres celestiais. Nesse caso significava anjo (vs. 28).
Nenhuma explicação é apresentada sobre o
motivo pelo qual Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha como um
ser celestial. Talvez a presença miraculosa de uma quarta pessoa fosse, em si
mesma, uma razão para essa conclusão. Ou a sua aparência denotava aspectos
físicos incomuns como altura e beleza extraordinária.
O rei encantado com tudo aquilo se aproxima
da fornalha e pede aos jovens que saiam de lá de dentro. Ele chama os meninos
de servos do Deus Altíssimo. Um título para a autoridade universal de Deus.
Como no vs. 29 ("não há outro deus que possa livrar como este") e em
2.47, essa confissão nos lábios de um pagão não era um reconhecimento de que
apenas o Senhor de Daniel era Deus, mas, ao contrário, que o Deus de Daniel era
supremo sobre as outras divindades (4.2,17, 34). Nos lábios de um Israelita
essa mesma confissão indicava monoteísmo (4.24-32; 5.18,21; 7.18-27).
Em atendimento ao rei, eles saem de lá, mas
o quarto ser desaparece do cenário e da narrativa.
Foi notório a todos que o fogo não tivera
poder algum contra aqueles jovens corajosos que enfrentaram um decreto de
morte.
Nabucodonosor então lhes fala bendizendo ao
Deus deles que tinha enviado o seu anjo para estar ali com eles, os guardando
do fogo e da grande ira do rei.
Conforme a BEG, o anjo pode ser
identificado com o "anjo do SENHOR", que pode ter representado um
aparecimento de Cristo anterior à sua encarnação (cf. 6.22; Gn 16.7; Êx 3.2).
Deus prometeu a sua presença quando Israel caminhasse através do fogo (Is
43.1-3).
O passo seguinte disso foi um edito do rei
dizendo publicamente que não havia outro deus. O seu decreto dizia que todo o
povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque
e Abednego, fosse despedaçado, e as suas casas fossem feitas um monturo;
porquanto não havia outro deus que pudesse livrar alguém dessa maneira.
O ato contínuo seguinte foi que o rei os
fez prosperar. Como essa narrativa deixa claro, sua proeminência foi resultado
de sua fidelidade a Deus, e não de um compromisso com os babilônios.
Vejam esse vídeo interessante que
complementa tudo o que foi falado:
Reparem que a unidade em si não é valorosa
quando ela não segue ao Senhor, mas no Senhor, poucos são multidão capazes de
fazer todo um reino ficar em silêncio para finalmente adorar ao Deus
verdadeiro.
Estamos juntos queridos no Senhor?
...
sexta-feira, 31 de julho de 2015
sexta-feira, julho 31, 2015
Jamais Desista
Dia 26/40 - ESTAMOS JUNTOS NO MESMO BARCO DA VIDA E JESUS DE OLHO NA GENTE.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará ao livro de Marcos, no capítulo 6, no episódio
em que Jesus repreende os ventos e o mar e tudo se faz bonança às suas ordens.
E subiu para junto
deles no barco, e o vento cessou; e ficaram, no seu íntimo, grandemente
pasmados; (G.N.; Mc 6.51).
Quando Jesus
os viu aflitos por causa da fúria do mar
e do vento aproximou-se deles andando por sobre o mar revolto. Ele bem poderia
ter acalmado o mar para andar tranquilo, mas não, preferiu andar com o mar
sendo contrário.
Também poderia
ele ter amenizado o choque que seria aquela visão dos discípulos, mas não,
preferiu manter o clima e os assustar. Eu vejo aqui bom humor do Senhor, mesmo
diante das nossas maiores crises.
Eles
que estavam assustados com o mar e tendo que trabalhar muito para manterem-se
seguros ao verem um homem andando por sobre aquelas águas ficaram em pânico
geral e acharam que era um fantasma.
Era como se
ele quizesse dizer para eles que ele é quem controlava tudo e que com ele,
todos poderiam descansar.
Jesus então
lhes lança sua palavra poderosa dizendo para eles em primeiro lugar terem
coragem, depois lhes anuncia que aquele homem era ele mesmo o Senhor e não
fantasmas e, por fim, pede a eles que não temam, pois não havia razao para
isso.
Eles estavam
juntos no barco e seguindo as ordens do próprio Senhor que os tinha despachado
tempos atrás.
Assim,
estamos nós na nossa caminhada, juntos, dentro do mesmo barco da vida, em
obediência ao Senhor, esperando por ele e sabendo que no caminho poderemos
enfrentar mares revoltos, ventos contrários, mas o Senhor estaria por ali,
cuidando para que nossas visões fossem corretas e não deturpadas a ponto de
ficarmos vendo fantasmas.
Que tal
estamor mais juntos num mesmo barco? Vejam o vídeo em seguida e reflitam que
nós devemos cuidar uns dos outros a ponto de sofrermos juntos até a vitória de
todos.
https://fbcdn-video-k-a.akamaihd.net/hvideo-ak-xfa1/v/t42.1790-2/11291056_717160275061732_1401883845_n.mp4?efg=eyJybHIiOjM2NywicmxhIjo1MTJ9&rl=367&vabr=204&oh=10ec1d900bb389b3e8aa9300785f8e0a&oe=55BABB44&__gda__=1438305570_926fd6ae133fc5ff1c777bc3161c4fc7...
quinta-feira, 30 de julho de 2015
quinta-feira, julho 30, 2015
Jamais Desista
Dia 25/40 - JESUS JUNTA OS DISCÍPULOS NUM MOMENTO TENSO DE DIVISÃO.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará ao livro de Mateus quando o Senhor ensina
humildade aos seus discípulos sem ferir ninguém.
“Então, se chegou a ele a mulher de
Zebedeu,
com seus
filhos,
e,
adorando-o, pediu-lhe um favor.
Mt 20:21 Perguntou-lhe ele:
Que queres?
Ela respondeu:
Manda que, no
teu reino,
estes
meus dois filhos se assentem,
um
à tua direita, e o outro à tua esquerda.
Mt 20:22 Mas Jesus respondeu:
Não sabeis o
que pedis.
Podeis
vós beber o cálice que eu estou para beber?
Responderam-lhe:
Podemos.
Mt 20:23 Então, lhes disse:
Bebereis o
meu cálice;
mas
o assentar-se à minha direita e à minha esquerda
não
me compete concedê-lo;
é, porém,
para aqueles a quem está preparado
por
meu Pai.
Mt 20:24 Ora, ouvindo isto os dez,
indignaram-se
contra os dois irmãos.
Mt 20:25 Então, Jesus, chamando-os [PARA
JUNTO DE SI – ACF[1]],
disse:
Sabeis que os
governadores dos povos os dominam
e
que os maiorais exercem autoridade sobre eles.
Mt 20:26 Não
é assim entre vós; pelo contrário,
quem
quiser tornar-se grande entre vós,
será
esse o que vos sirva;
Mt
20:27 e quem quiser ser o primeiro entre vós
será
vosso servo;
Mt
20:28 tal como o Filho do Homem,
que
não veio para ser servido,
mas
para servir
e
dar a sua vida em resgate por muitos..”
(Mt
20:20-28).
O bom pastor, Jesus, teve um momento de
tensão no grupo motivado por um desejo carnal de uma mãe aflita por seus
filhos, mas querendo posições e privilégios.
O Senhor em sua sabedoria e amor administra
a situação de forma a trazer com isso edificação ao grupo, oportunidade de
crescimento e ao mesmo tempo censurar o pecado, a ganância, o egoísmo e a corrupção.
A situação poderia ter trazido divisão,
ódio, revolta, separação e cada um por si, mas não, Jesus os trouxe para junto
dele. Isso mesmo, para JUNTO dele mesmo
e ali pode tratá-los e mostrar a cada um que ele queria eles unidos, juntos,
amando, perdoando, sendo compreensivos, mas acima de tudo, dando ao reino de
Deus a prioridade.
Ele chega a comparar o mundo com a igreja e
ensina que os princípios e valores são diferentes.
Aquele que quiser ser o maior, mais
importante e o mais ilustre deveria não ser o destaque, mas ser aquele que
serve e está pronto para dar a sua vida pela de seus amigos.
Poderíamos cada um de nós sacrificarmos nossas
idiossincrasias em prol da unidade?