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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Atos 25 1-27 - FESTO, DESPREZADOR; PAULO, COM AS PALAVRAS DA VIDA ETERNA.

Como já dissemos, Atos foi escrito para orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao mundo gentio. Estamos no capítulo 25, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 25
Festo estava querendo se aparecer diante dos judeus e agradá-los, por isso tinha olhos grandes em Paulo, mas não pela sua vida, nem pelo que Paulo pregava, mas por interesses.
Quem estava no controle da cidade e tinha autoridade não estava nem ai para aquele homem que transportava a palavra de salvação de suas almas. Como pode? Eram desprezadores de bênçãos e perseguidores de maldições. Assim é a humanidade! Lamentável!
Paulo não entra no jogo dele e apela para César e para César que tinha apelado é encaminhado. Paulo tinha em mente a palavra profética que Jesus tinha lhe falado quando o Senhor tinha se posto ao seu lado, na sua cama, em Atos 23:11, e lhe disse para ter coragem porque iria dar seu testemunho também em Roma.
Depois de alguns dias chega ali o rei Agripa e sua mulher Berenice e lá vai Festo se exibir e expõe Paulo, o espetáculo para eles... Nas palavras de Festo um grande desprezo por Jesus e pelo Caminho: “... e particularmente a certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo...”.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem missionária de Paulo (15.36-18.22) – já vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os judeus incrédulos.
Festo protegeu Paulo enquanto este esteve sob custódia romana, recusando os pedidos de transferência feitos pelos judeus. Desse modo, Festo salvou a vida de Paulo, uma vez que este desfrutava de sua proteção na Cesareia. Festo observou que ele mesmo iria para o seu quartel-general na Cesareia em breve.
Os judeus queriam Paulo, mas para matá-lo, por isso insistiam com Festo para o enviarem a Jerusalém. Festo pediu a eles que fossem lá acusá-lo, primeiramente e se ficasse provado algo contra ele, poderia ser que conseguissem algum intento.
Eles enviaram alguns judeus que cercaram Paulo com graves acusações contra ele, mas nada disso podiam provar. A partir do vs. 8, Paulo faz sua defesa dizendo e afirmando que nada fizera de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César – vs. 8.
Festo, habilmente e com sutileza, procurou dissuadir Paulo a ir com eles para Jerusalém, mas como ele era cidadão romano, Paulo apelou para César.
Percebendo que Festo estava para conceder o pedido de transferência para Jerusalém, Paulo exerceu seus direitos de cidadão romano e solicitou ser julgado perante César (Nero), em Roma.
Nesse momento da História, Nero, sob a benevolente influência do filósofo estoico Séneca, e ainda não havia demonstrado a sua perversidade contra os cristãos.
Paulo talvez tivesse esperança de poder dialogar com Nero e fazer com que o Cristianismo fosse declarado oficialmente como uma religião lícita.
Festo consultou os seus conselheiros e decidiu que Paulo iria para Roma, para César. Antes disso, alguns dias depois, veio visitar Festo, o rei Agripa e Berenice.
O rei Agripa era Herodes Agripa II, filho de Agripa I e neto de Herodes, o Grande. Berenice era a filha mais velha de Herodes Agripa I. Ficou viúva duas vezes antes de passar a ter um relacionamento incestuoso com seu irmão Herodes Agripa II.
Apesar do escândalo dessa relação, ela, com frequência, era apresentada, em ocasiões oficiais, como sendo a rainha de Herodes (p. ex., vs. 13,23).
Festo explicou a eles o caso de Paulo como um homem deixado por Félix preso e que era odiado pelos chefes dos sacerdotes e pelos principais líderes judeus. Eles tinham contra ele, Paulo, fortes acusações, mas não tinham provas.
O rei Agripa se interessou em ouvir Paulo e este foi trazido à presença deles. Festo queria um motivo para enviá-lo a Roma para ser julgado, por isso aproveitou a ocasião da visita do rei e de sua esposa para pedir ajuda a fim de redigir suas acusações.
Nos vs. 25 e 26, Festo se referiu a Cesar como "imperador" (do grego sebastos, correspondente ao latim augustos, "o venerado”) e "soberano" (do grego kyrios, que significa "senhor”), um termo que passou a ser usado com muita frequência como um título para César, possivelmente visando atribuir-lhe qualidades divinas.
At 25:1 Tendo, pois, Festo assumido o governo da província,
                três dias depois, subiu de Cesareia para Jerusalém;
                               At 25:2 e, logo, os principais sacerdotes
                               e os maiorais dos judeus lhe apresentaram
queixa contra Paulo
                               e lhe solicitavam, At 25:3 pedindo como favor,
em detrimento de Paulo,
                                               que o mandasse vir a Jerusalém,
                                                               armando eles cilada para o matarem
na estrada.
At 25:4 Festo, porém, respondeu achar-se Paulo detido em Cesareia;
e que ele mesmo, muito em breve, partiria para lá.
At 25:5 Portanto, disse ele,
                os que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo;
                e, havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
At 25:6 E, não se demorando entre eles mais de oito ou dez dias,
                desceu para Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal,
                               ordenou que Paulo fosse trazido.
At 25:7 Comparecendo este,
rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém,
                trazendo muitas e graves acusações contra ele,
                               as quais, entretanto, não podiam provar.
At 25:8 Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras:
                Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus,
                nem contra o templo,
                nem contra César.
At 25:9 Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos judeus,
respondeu a Paulo:
                Queres tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim
a respeito destas coisas?
At 25:10 Disse-lhe Paulo:
                Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado;
                               nenhum agravo pratiquei contra os judeus,
como tu muito bem sabes.
                At 25:11 Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime
digno de morte,
                               estou pronto para morrer;
                se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam,
                               ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles.
                                               Apelo para César.
At 25:12 Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu:
                Para César apelaste, para César irás.
At 25:13 Passados alguns dias,
                o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia a fim de saudar a Festo.
At 25:14 Como se demorassem ali alguns dias,
                Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo:
                               Félix deixou aqui preso certo homem,
                                               At 25:15 a respeito de quem os principais sacerdotes
                                               e os anciãos dos judeus apresentaram queixa,
                                                               estando eu em Jerusalém,
pedindo que o condenasse.
                               At 25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos
                                               condenar quem quer que seja,
sem que o acusado tenha presentes
                                                               os seus acusadores e possa defender-se
da acusação.
                               At 25:17 De sorte que, chegando eles aqui juntos,
sem nenhuma demora,
                                               no dia seguinte, assentando-me no tribunal,
                                                               determinei fosse trazido o homem;
                                                               At 25:18 e, levantando-se os acusadores,
                                                                              nenhum delito referiram dos crimes
de que eu suspeitava.
                               At 25:19 Traziam contra ele algumas questões referentes
à sua própria religião
                               e particularmente a certo morto, chamado Jesus,
                                               que Paulo afirmava estar vivo.
                               At 25:20 Estando eu perplexo quanto ao modo
de investigar estas coisas,
                                               perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém para ser ali
julgado a respeito disso.
                               At 25:21 Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse
em custódia para o julgamento de César,
ordenei que o acusado
                                               continuasse detido até que eu o enviasse a César.
At 25:22 Então, Agripa disse a Festo:
                Eu também gostaria de ouvir este homem.
                               Amanhã, respondeu ele, o ouvirás.
At 25:23 De fato, no dia seguinte,
                vindo Agripa e Berenice, com grande pompa,
tendo eles entrado na audiência
                               juntamente com oficiais superiores e homens
eminentes da cidade,
                                               Paulo foi trazido por ordem de Festo.
At 25:24 Então, disse Festo:
                Rei Agripa e todos vós que estais presentes conosco,
                               vedes este homem, por causa de quem toda a multidão
dos judeus recorreu a mim
                                               tanto em Jerusalém como aqui,
                                               clamando que não convinha que ele vivesse mais.
At 25:25 Porém eu achei que ele nada praticara passível de morte;
                entretanto, tendo ele apelado para o imperador,
                               resolvi mandá-lo ao imperador.
At 25:26 Contudo, a respeito dele,
nada tenho de positivo que escreva ao soberano;
                por isso, eu o trouxe à vossa presença
                e, mormente, à tua, ó rei Agripa, para que, feita a argüição,
                               tenha eu alguma coisa que escrever;
                                               At 25:27 porque não me parece razoável remeter um
preso sem mencionar, ao mesmo tempo,
as acusações que militam contra ele.
De um lado estava o rei e sua esposa, com grande pompa, oficiais superiores, homens eminentes da cidade e do outro, estava Paulo sendo trazido pela ordem de Festo. Buscava Festo algo que escrever para não enviar Paulo a César sem motivos. A vida, a salvação, ali nas mãos de Paulo sendo totalmente desprezada...
Atos 13:40 Notai, pois, que não vos sobrevenha o que está dito nos profetas:
Atos 13:41 Vede, ó desprezadores, maravilhai-vos e desvanecei, porque eu realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.

A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.