domingo, 24 de maio de 2015
domingo, maio 24, 2015
Jamais Desista
Daniel 7:1-28 - AS VISÕES DE DANIEL - OS QUATRO ANIMAIS.
Como já dissemos,
estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes
principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 e as suas visões, do 7 ao 12.
Começaremos agora
vendo as suas visões. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus amigos
ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as
nações.
Parte II - AS VISÕES
(7.1-12.13)
As visões de Daniel
descrevem o futuro do povo de Deus olhando para além dos anos de exílio. Deus revelou
a Daniel que quatro grandes impérios controlariam Israel e perseguiriam os
israelitas. Nesses capítulos, Daniel muda das narrativas históricas para
os relatos de visões.
Essas visões dependem dos dois temas
centrais estabelecidos nos primeiros seis capítulos do livro:
ü
O
Deus de Israel estava no controle de todas as nações.
ü
Daniel
era digno de confiança como um intransigente profeta de Deus.
Esses capítulos preparam um Israel exilado
para a longa espera pela restauração e para as dificuldades que viriam sob o
controle de poderes estrangeiros.
Elas encorajam também o povo de Deus a não
desistir da esperança de que o reino de Deus viria ao término dessas aflições.
ü
Os
quatro animais (7.1-28).
ü
Um
carneiro e um bode (8.1-27).
ü
As
"setenta semanas" (9.1-27).
ü
O
futuro do povo de Deus (10.1-12.13).
Esta segunda
parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em quatro
seções: A. A visão dos quatro animais (7.1-28) – veremos agora; B. A visão de um carneiro e um bode (8.1-27); C. A
visão das setenta semanas (9.1-27); e, D. A visão sobre o futuro do povo de
Deus (10.1-12.13) – a quarta seção também será dividida em quatro partes: 1. A
mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1) ; 2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes
(11.2-20); 3. O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3); e, 4. A mensagem
final a Daniel (12.4-13).
A. A visão dos quatro
animais (7.1-28).
Veremos no capítulo 7, de apensas 28
versículos, a visão dos quatro animais. Daniel relata o seu sonho com quatro
animais.
O sonho traça a história de reinos
estrangeiros até que seus domínios terrestres são entregues a "um como o
Filho do Homem" e aos santos.
O capítulo começa falando que Daniel teve,
na sua cama, sonhos e visões, no primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia.
Conforme a BEG, não se sabe se a
corregência de Belsazar e Nabonido teve início no mesmo ano da ascensão de
Nabonido (556 a.C.) ou alguns anos mais tarde. Qualquer que seja o caso, entendemos
que os acontecimentos desse capítulo (e do cap. 8) devem ser cronologicamente
colocados entre os acontecimentos dos caps. 4-5.
Em sua visão noturna, Daniel viu quatro
animais se agitando no Mar Grande. Se essa é uma referência ao mar Mediterrâneo
ou não, é irrelevante. O que está claro é que o mar é simbólico da inquietação
característica das nações pecaminosas opressoras de Israel. Veja a
interpretação dada no v. 17 e em Is 17.12-13; 57.20. Provavelmente, seja mesmo
a representação de todos os povos, nações, tribos e línguas da face da terra.
Eram os quatro ventos que agitavam esse Mar
Grande de onde subiram do mar quatro animais.
Esses quatro animais representam quatro
reinos (vs. 17,23). Está claro que existe uma estreita correspondência entre os
quatro reinos representados na visão da imagem de Nabucodonosor no cap. 2 e
aqueles simbolizados pelos quatro animais nesse capítulo.
A
BEG recomenda, para melhor entendimento, um exame para a identificação dos
quatro reinos, em seu quadro "Visões em Daniel', que se localiza em Dn 7.
O primeiro anima era como leão com asas de águia.
O leão com "asas de águia" é um
símbolo apropriado para o Império Babilônico (cf. Jr 50.44; Ez 17.3). Leões
alados eram uma forma comum de arte babilônica, frequentemente colocados na
entrada de edifícios públicos importantes.
Foram-lhe arrancadas as asas e lhe foi dada
mente de homem. Talvez isso seja uma referência à humilhação de Nabucodonosor e
sua posterior restauração após um período de sete anos de insanidade (4.1-37).
O segundo animal era como um urso.
O Império Medo-Persa é simbolizado por um
animal com apetite voraz. O lado levantado pode representar a posição superior
da Pérsia e as três costelas possivelmente apontam para a conquista da Pérsia
da Lídia (546 a.C.), da Babilônia (539 a.C.) e do Egito (525 a.C.).
O terceiro anima era como um leopardo com quatro asas e quatro cabeças.
O Império Grego era simbolizado por um leopardo,
conhecido pela sua rapidez. Alexandre o Grande (356-323 a.C.) conquistou o
Império Persa com grande rapidez. Ele se confrontou com os persas em três
batalhas principais:
(1)
Junto
ao rio Granico (334 a.C.) através da qual conquistou a entrada na Ásia Menor.
(2)
Em
Issus (333 a.C.) quando conseguiu ocupar a Síria, Canaã e o Egito.
(3)
em
Arbela (331 a.C.) ele destruiu o último exército persa e seguiu em direção à
Índia.
Logo depois de sua morte prematura, com a
idade de trinta e três anos, o império que ele havia estabelecido dividiu-se em
quatro partes:
1.
A
Macedônia sob Cassandro.
2.
A
Trácia e a Ásia Menor sob Lisímaco.
3.
A
Síria sob Seleuco.
4.
O
Egito sob Ptolomeu.
O quarto animal tinha dentes de ferro e dez chifres e era terrível,
espantoso e sobremodo forte.
A História tem revelado que esse animal não
identificado representa Roma, o império que finalmente assimilou as várias
partes do dividido Império Grego.
Os dez chifres simbolizam os dez reis ou
reinos que se originaram do Império Romano (v. 24). Não está claro se esses chifres
são sucessivos ou simultâneos.
Alguns sugerem que eles representam uma
segunda fase do quarto império, um "Império Romano revivificado" dos
últimos tempos, mas não há nenhuma evidência de tal distinção.
Os dez chifres são anteriores ao
"pequeno chifre" – vs. 8 -, o qual arranca três deles. Aqui está uma
nova fase do quarto império. Muitos intérpretes têm sugerido que o pequeno
chifre simboliza o aparecimento do anticristo (2Ts 2.3-4,8). Se o for, essa é
primeira referência escriturística ao anticristo. Também a simbologia usada sugere
que esse chifre se refere a um indivíduo e não a um reino. Nesse chifre havia
olhos como os de homem e uma boca que proferia palavras insolentes.
Ele continua olhando e viu que foram postos
tronos e nele se assentou o Ancião de Dias. O título "Ancião de Dias"
ocorre na Bíblia apenas nesse capítulo (vs. 13,22). Uma expressão semelhante
aparece em textos ugaríticos para designar o grande Deus El.
É claramente usado como uma designação para
Deus, que se assenta para julgar e subentende que o Senhor é eterno ou que tem
governado desde tempos imemoriais.
Embora Deus se apresente a Daniel em
magnífica glória, ele ainda se revela numa forma humana reconhecível, para que
Daniel pudesse compreender o que via.
A revelação do trono divino lembra a visão
de Ezequiel (Ez 1.15-28) Como em outras partes do mundo antigo, o trono divino
é apresentado como tendo rodas como um trono-carruagem móvel usado mais
especificamente em batalhas.
Motivos semelhantes estão por trás do pilar
de fogo que orientou Israel durante o Êxodo (Ex 13.21-22). 7.10 e se abriram os
livros. Veja 12.1 (veja também Êx 32.32; SI 149.9; Is 4.3; 65.6; MI 3.16; Lc 10.20;
Ap 5.1-5; 6.12-16; 20.12).
Ele continuava olhando por causa da voz
insolente que aquele chifre proferia e viu que o animal foi morto, o seu corpo
desfeito e ele foi entregue para ser queimado.
Um contraste é estabelecido entre a
destruição total do quarto reino e a medida de continuidade conferida aos
reinos precedentes, à medida que os seus povos e costumes eram absorvidos pelos
reinos que se sucediam.
Com relação aos outros animais, o domínio
lhes fora tirado e suas vidas foram prolongadas por um tempo e tempos.
Ele continuava olhando em suas visões e
agora via que vinha com as nuvens do céu, um como o Filho do Homem. Essa
expressão pode significar simplesmente "um homem". O equivalente
hebraico é usado para Daniel em 8.17e também muitas vezes para Ezequiel,
contemporâneo de Daniel (p. ex., Ez 2.1,3,6).
Em contraste com os animais que governavam
mal a terra, esse "um" presidirá sobre a criação como Deus havia
planejado antes da queda; ele terá domínio sobre todos os animais (Gn 1.26-28;
SI 8).
Daniel pode ter sido a mais antiga
testemunha desse uso especial da expressão "filho do homem". A
literatura apocalíptica judaica posterior, escrita entre o Antigo e o Novo
Testamento, recorre a essa passagem e fala do "filho do homem" como
um ser humano sobrenatural que traz o poder do céu para a terra.
Daniel viu alguém como um homem, ou seja,
alguém que poderia ser comparado a um homem, mas que, de certo modo, era
qualitativamente diferente (v. 14).
A expressão "filho do homem" é
usada sessenta e nove vezes nos Evangelhos sinóticos e doze vezes no Evangelho
de João para referir-se a Cristo. Ela é, de fato, o título mais comum usado por
Jesus em referência a si mesmo.
Em outras passagens do Antigo Testamento,
apenas com referência a Deus é dito que ele aparece sobre as nuvens (SI 104.3;
Is 19.1).
Esse "um como o Filho do Homem"
origina-se no céu e vem por iniciativa divina. Ele é idêntico à pedra cortada
da montanha, mas não por mãos humanas (2.45; 7.14).
A ele foram dados o domínio e a glória, e o
reino para que os povos, nações e os homens de todas as línguas o servissem,
torando o seu domínio eterno, que não haverá de passar e cujo reino jamais será
abalado, como os dos homens. Deus lhe dá a vice-regência sobre todas as nações
e Ele cumpre o governo simbólico da pedra cortada da montanha (2.44-45).
O "Filho do Homem", na visão de
Daniel, não era outro senão o grande filho de Davi, o Messias. Isaías também falou
de seu reino como não tendo fim (Is 9.7).
Jesus claramente confirmou essa relação
messiânica numa alusão a essa passagem. Por isso, foi acusado de blasfêmia
pelos líderes religiosos do seu tempo (Mt 26.64-65; Mc 14.62-64).
A partir do verso 15, Daniel fala que
aquelas visões o deixaram cansado e o seu espírito alarmado causando-lhe muita perturbação.
Daniel ficou horrorizado com o que viu e pediu ao anjo que elucidasse a visão –
vs. 16.
Em resposta a Daniel este alguém (o qual
ele chegou perto – vs. 16) o atendeu e lhe explicou, fazendo-o compreender e
interpretar todas essas coisas.
Ele começa a lhe explicar a partir do vs.
17 falando que os quatro animais serão quatro reinos que se levantarão na
terra. Também fala – vs. 18 - que os santos do Altíssimo receberão o reino e o
possuirão para todo o sempre e de eternidade a eternidade.
Não os anjos, mas verdadeiros crentes serão
os que participarão da responsabilidade de administrar o reino (1Co 6.1-11; 2Tm
2.12; Ap 22.5). Há uma estreita identificação entre o "Filho do Homem”
como rei (vs. 13-14) e os "santos do Altíssimo" como aqueles que
participam do seu reino.
Daniel relata uma informação adicional a
respeito do pequeno chifre (v. 8) em relação ao povo de Deus (cf. Ap 13.7). Daniel
de fato se inquietou com aquele desejo de conhecer a verdade a respeito do
quarto animal que era diferente de todos os outros, muito terrível, com dentes
de ferro, unhas de bronze e que devorava e fazia em pedaços e pisava aos pés o
que sobejava.
Também queria saber mais sobre os dez
chifres e, especialmente, de um que surgiu e que ao subir, derrubou logo três e
possuía aquela boca insolente e parecia mais robusto do que todos os seus
companheiros.
Na sua visão o incomodava saber que ele
fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles até que veio o Ancião de
Dias – vs. 22 – e fez justiça aos santos do Altíssimo e, desta forma, chegou o
tempo em que os santos possuirão o reino para sempre.
Em atendimento a Daniel aquele ser lhe
disse que o quarto animal seria um quarto reino na terra que seria mesmo
diferente de todos os demais e que devoraria toda a terra pisando e fazendo em
pedaços quem encontrasse pelo caminho.
Ele continua explicando que os dez chifres
eram dez reis que se levantarão daquele mesmo reino e que ainda um outro rei se
lentaria deles e abateria logo três ao subir. São características dele – vs. 24
e 25:
·
É
diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
·
Proferirá
palavras contra o Altíssimo.
·
Consumirá
os santos do Altíssimo.
·
Cuidará
em mudar os tempos e a lei.
·
Os
santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
Essa intervenção de Deus na História levará
àquela realidade que o Novo Testamento chama de "reino de Deus" (sugestão
da BEG para leitura de seu artigo teológico "O reino de Deus", em Mt
4).
Embora o pequeno chifre (vs. 8) viesse a
prevalecer durante um tempo contra o povo de Deus, no final ele cairia sob o
seu julgamento (cf. Zc 14.1-4; Ap 13.7-17; 19-20).
O pequeno chifre de fala insolente
perseguirá o povo de Deus por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. A
palavra "tempo" é a mesma palavra usada em 4.16,23 e, como nessas
passagens (4.16) pode ser entendida como representando um período de um ano
(cf. Ap 12.14).
Entretanto, é mais bem compreendido como um
período simbólico de tempo que será encurtado quando Deus subitamente
intervier.
No verso 26, ele fala que apesar disso
tudo, o tribunal se assentará em juízo e lhe tirará o domínio para o destruir e
para o desfazer até o fim, ou seja, ninguém o abaterá, senão Deus.
O tribunal do céu (veja o v. 10). 7.27
serão dados ao povo dos santos. Depois que o povo de Deus enfrentar as
provações dos reinos opressores, esse povo reinará para sempre.
teve Daniel,
na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça.
Então
escreveu o sonho, e relatou a suma das coisas.
Dn 7:2 Falou Daniel, e disse:
Eu estava
olhando, numa visão noturna,
e
eis que os quatro ventos do céu agitavam
o
Mar Grande.
Dn 7:3 E
quatro grandes animais, diferentes uns dos outros,
subiam
do mar.
Dn 7:4 O primeiro era como leão,
e tinha asas
de águia;
enquanto
eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas,
e
foi levantado da terra,
e
posto em dois pés como um homem;
e
foi-lhe dado um coração de homem.
Dn 7:5 Continuei olhando, e eis aqui o
segundo animal,
semelhante a
um urso, o qual se levantou de um lado,
tendo
na boca três costelas entre os seus dentes;
e foi-lhe
dito assim:
Levanta-te,
devora muita carne.
Dn 7:6 Depois disto, continuei olhando,
e eis aqui
outro, semelhante a um leopardo,
e
tinha nas costas quatro asas de ave; t
inha
também este animal quatro cabeças;
e
foi-lhe dado domínio.
Dn 7:7 Depois disto, eu continuava
olhando, em visões noturnas,
e eis aqui o
quarto animal, terrível e espantoso,
e
muito forte, o qual tinha grandes dentes de ferro;
ele
devorava e fazia em pedaços,
e
pisava aos pés o que sobejava;
era diferente
de todos os animais que apareceram antes dele,
e
tinha dez chifres.
Dn 7:8 Eu
considerava os chifres,
e
eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno,
diante
do qual três dos primeiros chifres
foram
arrancados;
e
eis que neste chifre havia olhos, como os de homem,
e
uma boca que falava grandes coisas.
Dn 7:9 Eu continuei olhando, até que
foram postos uns tronos,
e um ancião
de dias se assentou;
o
seu vestido era branco como a neve,
e
o cabelo da sua cabeça como lã puríssima;
o
seu trono era de chamas de fogo,
e
as rodas dele eram fogo ardente.
Dn 7:10 Um
rio de fogo manava e saía de diante dele;
milhares de milhares o serviam,
e
miríades de miríades assistiam diante dele.
Assentou-se
para o juízo, e os livros foram abertos.
Dn 7:11 Então estive olhando, por causa
da voz das grandes palavras
que o chifre
proferia;
estive
olhando até que o animal foi morto,
e
o seu corpo destruído;
pois
ele foi entregue para ser queimado pelo fogo.
Dn 7:12 Quanto aos outros animais,
foi-lhes tirado o domínio;
todavia
foi-lhes concedida prolongação de vida
por
um prazo e mais um tempo.
Dn 7:13 Eu estava olhando nas minhas
visões noturnas,
e eis que
vinha com as nuvens do céu um como filho de homem;
e
dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele.
Dn 7:14 E
foi-lhe dado domínio, e glória,
e
um reino, para que todos os povos, nações
e
línguas o servissem;
o seu domínio
é um domínio eterno, que não passará,
e o seu reino
tal, que não será destruído.
Dn 7:15 Quanto a mim, Daniel, o meu
espírito foi abatido dentro do corpo,
e as visões
da minha cabeça me perturbavam.
Dn 7:16
Cheguei-me a um dos que estavam perto,
e
perguntei-lhe a verdadeira significação de tudo isso.
Ele
me respondeu e me fez saber a interpretação das coisas.
Dn 7:17 Estes
grandes animais, que são quatro, são quatro reis,
que
se levantarão da terra.
Dn 7:18 Mas
os santos do Altíssimo receberão
o
reino e o possuirão para todo o sempre, sim,
para
todo o sempre.
Dn 7:19 Então
tive desejo de conhecer a verdade
a
respeito do quarto animal,
que
era diferente de todos os outros,
sobremodo
terrível, com dentes de ferro e unhas de bronze;
o qual devorava, fazia em pedaços,
e
pisava aos pés o que sobrava;
Dn 7:20 e
também a respeito dos dez chifres que ele tinha na cabeça,
e
do outro que subiu e diante do qual caíram três, isto é,
daquele
chifre que tinha olhos,
e
uma boca que falava grandes coisas,
e
parecia ser mais robusto do que os seus companheiros.
Dn 7:21
Enquanto eu olhava, eis que o mesmo chifre
fazia
guerra contra os santos, e prevalecia contra eles,
Dn
7:22 até que veio o ancião de dias,
e
foi executado o juízo a favor
dos
santos do Altíssimo;
e chegou o
tempo em que os santos possuíram o reino.
Dn 7:23 Assim me disse ele:
O quarto
animal será um quarto reino na terra,
o
qual será diferente de todos os reinos;
devorará toda
a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
Dn 7:24
Quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino
se
levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro,
o
qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
Dn 7:25
Proferirá palavras contra o Altíssimo,
e
consumirá os santos do Altíssimo;
cuidará
em mudar os tempos e a lei;
os santos lhe
serão entregues na mão
por
um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
Dn 7:26 Mas o
tribunal se assentará em juízo,
e
lhe tirará o domínio, para o destruir e para o desfazer
até
o fim.
Dn 7:27 O
reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos
debaixo
de todo o céu serão dados
ao
povo dos santos do Altíssimo.
O
seu reino será um reino eterno,
e
todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.
Dn
7:28 Aqui é o fim do assunto.
Quanto a mim, Daniel,
os meus
pensamentos muito me perturbaram
e
o meu semblante se mudou;
mas
guardei estas coisas no coração.
Pensamentos a respeito de Israel caindo sob
opressão repetida e prolongada de poderes estrangeiros ainda perturbavam
Daniel, embora o resultado final fosse a intervenção divina que resultaria na
vitória do povo de Deus.
Daniel mencionou isso para informar a seus
leitores que ele não se alegrava com o prospecto de tal futuro para o povo de
Deus. A despeito de sua autoridade nas cortes gentílicas da Babilônia e da
Pérsia, ninguém poderia, com justiça, acusá-lo de trair sua lealdade para com o
povo de Deus. Ele falou sobre esses acontecimentos futuros com pesar.
O importante é que no final, no tempo de
Deus, e essa é nossa esperança, o reino, e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo
de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo. O seu reino será um
reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.
...
1 comentários:
O QUE O ANJO ORDENOU QUE DANIEL FIZESSE AO CONCLUIR SEU LIVRO
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.