domingo, 20 de março de 2016
domingo, março 20, 2016
Jamais Desista
II Pedro 2 1-22 - AQUELE QUE É VENCIDO, FICA ESCRAVO DO VENCEDOR.
A segunda epístola de Pedro foi escrita
para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua
fé. Estamos vendo o capítulo 2/3.
Breve
síntese do capítulo 2.
Pedro está advertindo sobre os falsos profetas, falsos mestres, heresias
destruidoras, práticas libertinas, infamação do caminho da verdade, obtenção de
lucros e de vantagens se aproveitando da piedade. Será que hoje é diferente ou
ganharam mais ousadia os que mercadejam a palavra do Senhor.
É por isso que estando neste reino e sendo um pregador de Deus eu
escolho não obter qualquer vantagem que licitamente poderia ter. Veja aqui, em
meu site, a minha agenda e o recado que ali coloquei.
Se você está vacilando muito, é melhor se decidir logo...
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O FALSO ENSINO (2.1-22).
Pedro expôs e condenou os falsos mestres
que haviam desencaminhado os seus leitores. Tendo afirmado a confiabilidade do
seu próprio ensino sobre o retorno de Cristo, Pedro desacreditou o falso ensino
que havia obtido aceitação entre os cristãos. Ele tocou em três importantes
questões: a conduta dos falsos mestres (vs. 1-3), a certeza do julgamento
contra esses indivíduos (vs. 4-10a) e uma denúncia adicional contra deles (vs.
10b-22). Elas formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. A conduta dos
falsos mestres (2.1-3) – veremos agora;
B. O julgamento contra os falsos mestres (2.4-10a) – veremos agora; e, C. A acusação dos falsos mestres (2.10b-22) – veremos agora.
A. A conduta dos falsos mestres (2.1 -3).
Pedro descreveu o que os falsos mestres
estavam fazendo. Ele começa dizendo que foi assim no passado e que estaria
sendo naquele momento, óbvio, presume-se, então, que no futuro também (hoje!).
O que eles farão?
·
Introduzirão
secretamente heresias destruidoras.
O
termo grego (hairesis) originalmente referia-se, num sentido neutro, a grupos
ou seitas, e foi usado por Paulo para grupos que causam divisão
("facções"; Gl 5.20).
Ele
logo passou a indicar os ensinos específicos dos grupos que s afastavam da
verdade do evangelho. Aqui, estavam em vista provavelmente os ensinos com
respeito à conduta cristã — conduta que locava os mestres sob julgamento
escatológico (vs. 3).
·
Negarão
ao Soberano que os resgatou.
Pedro
não disse que aqueles pelos quais Cristo morreu poderiam, na verdade, perder a
salvação (Jo 10.28-29; Rm 8.28-39). As palavras "os resgatou"
referem-se às pessoas da igreja que foram separadas do mundo pelo sangue da
aliança e reunidas com as muitas bênçãos do povo em aliança com Deus (veja Hb
6.4-9; 10.26-29).
Ao
ensinar e praticar a imoralidade (vs. 2,10,13-15,18-19), eles zombavam do
senhorio de Cristo e, desse modo, desmentiam a sua própria falsa confissão de
fé (1Jo 2.3-6,19). Nesse ponto a BEG recomenda ler seu excelente artigo
teológico "A igreja visível e a invisível", em 1Pe 4.
·
Trarão
sobre si, por isso, repentina destruição.
·
Muitos
seguirão os caminhos vergonhosos desses homens.
Essas
práticas libertinas seriam indulgência sensual negligente e incorrigível,
especialmente nos termos de imoralidade sexual ("dissoluções", 1Pe
4.3).
·
Por
causa deles, será difamado o caminho da verdade.
O
comportamento imoral por parte daqueles que afirmam ser cristãos dá ao
Cristianismo um nome infamante entre os incrédulos. Os cristãos sempre são
estimulados a demonstrarem um comportamento exemplar para que a causa do
evangelho não seja prejudicada (1Tm 6.1; Tt 2.5,9-10).
·
Em
sua cobiça (amar o lucro e abusar da posição de confiança que ocupa - 1Co 9.14;
1Tm 5.17-18) tais mestres os explorarão com histórias que inventaram.
·
Por
isso que há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição
não tarda.
(2 Pedro 2:1-3).
B. O julgamento contra os falsos mestres (2.4-10a).
Pedro deixou claro que os falsos mestres
não poderiam escapar do julgamento de Deus.
Para isso fez uma analogia com o estado
atual dos anjos quando pecaram. Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os
lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados
para o juízo – vs. 4. O significado dessa frase relacionado ao pecado dos anjos
é objeto de controvérsia. Muitos veem isso como uma alusão ao pecado dos
"filhos de Deus" em Gn 6.1-4 (cf. Jd 6).
Dessa perspectiva, Pedro pode ter assumido,
para propósitos ilustrativos, a elaboração da narrativa de Gn 6 no livro apócrifo
de 1Enoque (Jd 14).
Conquanto "filhos de Deus" possa
referir-se a anjos (p. ex., Jó 1.6; 2.1), essa interpretação não está isenta de
dificuldades (Gn 6.2). Outros a consideram uma referência à queda dos anjos
maus antes do pecado de Adão e Eva em Gn 3 (aqui a BEG recomenda ler seu
excelente artigo teológico "Demônios", em 1Co 10).
Qualquer que seja o caso, está claro que,
se Deus julgou os anjos maus, ele certamente irá julgar também as pessoas
incrédulas.
A situação dos anjos indo parar no inferno foi
muito terrível Na mitologia grega, o Tártaros era o lugar de punição dos
espíritos mortos dos ímpios. Do mesmo modo que Paulo citou um versículo
adequado de um escritor pagão para seus próprios propósitos (cf. At 17.28; Tt
1.12), Pedro aqui fez uso da imagem homérica para transmitir a ideia de um
lugar particular de confinamento até o julgamento final.
Repare que primeiro Deus não poupou os anjos
que pecaram, depois não poupou também o mundo na época de Noé, o pregador da
justiça – vs. 5. Essa descrição de Noé só aparece em 2Pedro nas Escrituras, mas
é bem conhecida na tradição judaica.
Ela se refere ou às exortações de Noé a uma
vida justa que não foram registradas no Antigo Testamento, ou ao seu estilo de
vida que condenava o pecado e manifestava aos seus contemporâneos um modo de
vida reto (Gn 6.9).
Também foi poupado o justo Ló. Uma
descrição surpreendente em vista do retrato de Ló em Gênesis (Gn
19.15-16,30-38). A justiça de Ló pode ter sido inferida (seja por Pedro ou pela
tradição extra bíblica) da intercessão de Abraão pelos justos de Sodoma e da
subsequente libertação de Ló (Gn 18.23-32; 19.16-17) ou do fato de Ló ter dar
dado bom acolhimento aos anjos, em contraste com os sodomitas, que quiseram
violentar os hóspedes angélicos (Gn 19.1-9).
Apesar do severo julgamento de Deus, como
se pode notar com os anjos, com o mundo na época do dilúvio, com o fim terrível
de Sodoma e Gomorra, Deus sabe livrar o justo e manter em castigo os ímpios
para o dia do juízo, especialmente os que seguem os desejos impuros da carne e
desprezam a autoridade – vs. 9 e 10.
A implicação dos três exemplos nos vs. 4-8
é clara: Deus irá certamente julgar os ímpios e libertar os justos.
Alguns comentaristas e a maioria das traduções
na nossa língua veem aqui quando ele diz que irá reservar, sob castigo, os
injustos, uma referência à punição preliminar antes do julgamento final.
Conquanto essa seja a interpretação mais
natural da gramática grega, muitos comentaristas entendem o texto como
significando que Deus mantém o injusto para a punição no dia do julgamento.
Como o interesse de Pedro nessa passagem é
a certeza do julgamento final, a segunda interpretação parece mais apropriada
ao argumento do que a primeira.
C. A acusação dos falsos mestres (2.10b-22).
Pedro continuou a expor e a condenar os
falsos mestres.
·
São
insolentes e arrogantes e não tem medo de difamarem autoridades superiores.
Literalmente
"difamar glórias", uma provável referência aos anjos, tanto os bons
quanto os maus.
A
afirmação no vs. 11 "que anjos... não proferem contra elas juízo infamante"
(cf. Jd 9-11) indica que os anjos maus estão em vista. Quando advertidos do
perigo de serem "entregues" ao poder das forças espirituais do mal (1
Tm 1.20; cf. 1 Co 5.5), os falsos mestres aparentemente zombavam do poder e
talvez até negavam a existência de Satanás e seus demônios.
Até
hoje, uma atitude leviana com respeito a Satanás e seu poder pode levar ao risco
espiritual.
·
Eles
difamam o que desconhecem.
·
Eles
são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto.
·
Nasceram
para serem capturadas e destruídas.
·
Serão
corrompidos pela sua própria corrupção!
·
Eles
receberão retribuição pela injustiça que causaram.
·
Consideram
prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia.
·
São
nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres, quando participam das festas
de vocês.
Pedro
pode ter tido em mente no vs. 13 as festas do amor ou as refeições comunitárias
das igrejas (Jd 12) e pode até mesmo ter feito um trocadilho com as palavras
gregas com sons semelhantes para "prazeres" (apatais) e "festas
do amor" (agapais).
·
Os
falsos mestres haviam transformado as refeições comunitárias da igreja em
ocasiões para satisfazer seus próprios desejos. Aqui Pedro está enfatizando a extensão
da autoindulgência deles.
·
Eles
estão com os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar.
Literalmente
"olhos cheios de uma mulher adúltera", um vívido retrato da
sensualidade insaciável deles.
·
Iludem
os instáveis engodando almas inconstantes.
A
palavra traduzida "engodando" é um termo de caça que significa
"atrair" ou "seduzir"; ele sugere engano intencional (vs.
18; Tg 1.14). Em contraste aos cristãos "nela [a verdade] confirmados” de
1.12, os "inconstantes" não tinham uma base firme na vida cristã e
eram presas fáceis para a tentação dos falsos mestres (vs. 18; 3.16).
·
Eles
tem o coração exercitado na avareza.
Uma
metáfora do atletismo; literalmente, "tendo um coração exercitado (ou
treinado) na avareza". Pelo menos parte do propósito deles em fazer discípulos
era obter lucro financeiro (vs. 3,15).
·
São
malditos – vs. 14.
·
Eles
estão seguindo pelo caminho de Balaão.
Tanto
em sua avareza (Nm 22-24; Jd 11) como em sua má influência sobre os israelitas
(Nm 31.16), Balaão tipificava o comportamento dos falsos mestres.
Pedro
provavelmente pretendia um contraste irônico com o vs. 12. Enquanto os falsos
mestres assemelham-se a "brutos irracionais" em sua escravidão à
avareza, seu protótipo (Balaão) foi, ele mesmo, repreendido por um animal.
·
Eles
são fonte sem água.
Do
mesmo modo que a água sustenta a vida física, também é verdade que o ensino
espiritual alimenta a vida espiritual (Pv 13.14; Jo 4.13-14) — uma imagem
vívida numa cultura na qual a água era um recurso de valor inestimável.
Como
um poço seco que somente desaponta o sedento (Jr 14.3), os falsos mestres
poderiam apenas enganar e desapontar.
·
Também
eram névoas impelidas por temporal.
Como
uma névoa que é facilmente dispersada pelo vento ou pelas tempestades
ameaçadoras que não fornecem chuva refrescante (Jd 12), o falso ensino não pode
fornecer sustento espiritual.
·
Eles
usam palavras de vaidosa arrogância e provocam assim desejos libertinos na
carne e seduzem os que estavam quase conseguindo fugir daqueles que vivem no
erro – vs. 18.
Os
novos convertidos ou aqueles que ainda não estão firmes na fé, caem como presas
fáceis na tentação dos falsos profetas (veja o v. 14 e a sua nota).
·
Com
seus discursos cheios de engodo e mentira prometiam-lhes liberdade.
Os
falsos profetas podem ter usado a declaração de Paulo de que o cristão não está
sob a lei (3.16; cf. Cl 3.25; 5.18) como base para o falso ensino de que o
cristão está livre da limitação da moral lei de Deus (cf. Rm 6.15-18; 1Co 9.21;
Cl 5.13-15).
·
Prometiam
liberdade, no entanto eram escravos da corrupção.
Uma
profunda ironia do pecado está evidente aqui. A busca pela autonomia humana em
relação a Deus leva inevitavelmente à escravidão ao pecado e ao eu. A
verdadeira liberdade do pecado envolve a alegre "escravidão" a Deus
(Rm 6.15-18). Ou seja, jamais pode ser livre o que faz o que quer, a hora que
quer, do jeito que quer e ninguém tem nada a ver com isso; mas, antes, aquele
que em tudo se domina. Esse sim é verdadeiramente livre.
A deliberada rejeição da verdade aumenta a
responsabilidade da pessoa diante de Deus (Lc 12.47-48). Seria melhor que nem
tivessem conhecido o caminho da justiça. A frase "conhecido o
caminho" refere-se ao fato de que eles pertenciam à igreja visível e
entendiam muitos aspectos da fé cristã (a BEG recomenda a leitura e a reflexão
em seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a invisível",
em 1Pe 4).
A Escritura ensina que aqueles que são
verdadeiramente regenerados perseverarão na fé (Jo 10.26-30; cf. 1Jo 2.19; outra
recomendação importante da BEG em seu excelente artigo teológico "A
perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Pedro equipara no vs. 22
o apóstata a um cão e a uma porca. Em nenhuma das comparações, a natureza do
animal muda. Em contraste com a visão atual dos cães como "o melhor amigo
do homem", os judeus dos tempos antigos desprezavam esse animal (Ex 22.31;
Pv 26.11; cf. Ap 22.15).
Não é de admirar que um
cão pudesse ser representado como voltando para comer o seu próprio vômito. Os
suínos eram, claro, evitados por serem considerados imundos (Lv 11.7; Is 65.4).
Até quando eles eram
lavados, seu primeiro impulso era voltar para a sujeira. A intenção de Pedro era
mostrar que a simples profissão religiosa ou mudança exterior não transformam o
coração de uma pessoa. A apostasia dos falsos mestres revelava a verdadeira
natureza deles
II Pe 2:1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas,
assim também haverá entre vós falsos mestres,
os quais introduzirão,
dissimuladamente,
heresias destruidoras, até
ao ponto
de renegarem o Soberano
Senhor
que os resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
II Pe 2:2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas,
e, por causa deles, será infamado o caminho da
verdade;
II Pe 2:3 também, movidos por avareza, farão
comércio de vós,
com palavras fictícias;
para eles o juízo lavrado
há longo tempo não tarda,
e a sua destruição não
dorme.
II Pe 2:4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram,
antes, precipitando-os no inferno,
os entregou a abismos de
trevas,
reservando-os para juízo;
II Pe 2:5 e não poupou o
mundo antigo,
mas preservou a Noé,
pregador da justiça,
e mais sete pessoas, quando
fez vir o dilúvio
sobre o mundo de ímpios;
II Pe 2:6 e, reduzindo a cinzas as cidades de
Sodoma e Gomorra,
ordenou-as à ruína
completa,
tendo-as posto como exemplo
a quantos venham a viver
impiamente;
II Pe 2:7 e livrou o justo
Ló, afligido
pelo procedimento libertino
daqueles insubordinados
II Pe 2:8 (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre
eles,
atormentava a sua alma justa, cada dia,
por causa das obras iníquas
daqueles),
II Pe 2:9 é porque o Senhor
sabe livrar da provação
os piedosos e reservar, sob
castigo,
os injustos para o Dia de
Juízo,
II Pe 2:10 especialmente
aqueles que, seguindo a carne,
andam em imundas paixões
e menosprezam qualquer
governo.
Atrevidos,
arrogantes,
não temem difamar
autoridades superiores,
II Pe 2:11 ao passo que anjos,
embora maiores em força e poder,
não proferem contra elas
juízo infamante
na presença do Senhor.
II Pe 2:12 Esses, todavia, como brutos irracionais,
naturalmente feitos para presa e destruição,
falando mal daquilo em que são ignorantes,
na sua destruição também
hão de ser destruídos,
II Pe 2:13 recebendo injustiça por salário da
injustiça que praticam.
Considerando como prazer a sua luxúria carnal em
pleno dia,
quais nódoas e
deformidades,
eles se regalam nas suas
próprias mistificações,
enquanto banqueteiam junto
convosco;
II Pe 2:14 tendo os olhos cheios de adultério
e insaciáveis no pecado,
engodando almas inconstantes,
tendo coração exercitado na avareza,
filhos malditos;
II Pe 2:15 abandonando o reto caminho,
se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão,
filho de Beor,
que amou o prêmio da
injustiça
II Pe 2:16 (recebeu, porém, castigo da sua
transgressão, a saber,
um mudo animal de carga,
falando com voz humana,
refreou a insensatez do
profeta).
II Pe 2:17 Esses tais são como
fonte sem água,
como névoas impelidas por temporal.
Para eles está reservada a negridão das trevas;
II Pe 2:18 porquanto, proferindo palavras
jactanciosas de vaidade,
engodam com paixões
carnais,
por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes
a fugir
dos que andam no erro,
II Pe 2:19 prometendo-lhes liberdade,
quando eles mesmos são
escravos da corrupção,
pois aquele que é vencido
fica escravo do vencedor.
II Pe 2:20 Portanto, se, depois de terem escapado
das contaminações do mundo
mediante o conhecimento do
Senhor
e Salvador Jesus Cristo,
se deixam enredar de novo
e são vencidos,
tornou-se o seu último
estado
pior que o primeiro.
II Pe 2:21 Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido
o caminho da justiça do que, após conhecê-lo,
volverem para trás,
apartando-se do santo
mandamento
que lhes fora dado.
II Pe 2:22 Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro:
O cão voltou ao seu próprio vômito;
e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.
Se você ainda continua vacilando, veja como Pedro conclui este capítulo:
tema ao Senhor e emende-se enquanto ainda dá tempo!
A
Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
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sábado, 19 de março de 2016
sábado, março 19, 2016
Jamais Desista
OS MENINOS ENVIADOS DE DEUS
As autoridades constituídas são ministros de Deus!
...
Graças a Deus que esses males tem vindo à tona! Isso significa que a igreja está orando...
...
Vamos conferir na Bíblia...
Todos os que seguem o bem e promovem a paz são mesmo enviados de Deus. Isso é bíblico, confira!1. Cada qual seja...
Publicado por Daniel Deusdete em Sábado, 19 de março de 2016
...
Graças a Deus que esses males tem vindo à tona! Isso significa que a igreja está orando...
...
sábado, março 19, 2016
Jamais Desista
II Pedro 1 1-21 - POR QUE JESUS AINDA NÃO VOLTOU?
A segunda epístola de Pedro foi escrita
para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua
fé. Estamos vendo o capítulo 1/3.
Breve
síntese do capítulo 1.
Pedro aqui, em sua segunda epístola, vai escrever aos que obtiveram fé
igualmente preciosa para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a
permanecerem unidos na fé.
Nesta epístola, em geral, encontraremos, conforme a BEG, as seguintes
verdades fundamentais:
ü Que os cristãos devem crescer
espiritualmente em virtudes das grandes bênçãos em Cristo.
ü A certeza do retorno de Cristo vem do
testemunho de pessoas que viram Cristo pessoalmente e das Escrituras.
ü Deus irá julgar com rigor os falsos mestres
que negam a volta de Cristo.
ü Jesus ainda não voltou porque Deus é
paciente com o seu povo.
ü Os cristãos devem ser pacientes; contudo,
devem procurar acelerar o dia do retorno de Cristo:
Pela oração.
Pela obediência.
E pelo evangelho.
Também veremos nessa carta as nove virtudes de Pedro: fé – diligência –
virtude – conhecimento – domínio próprio – perseverança – piedade –
fraternidade – amor. Tudo começa na fé e termina no amor!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. SAUDAÇÃO (1.1-2).
Pedro saudou seus leitores com uma bênção. Pedro
se identificou, designou seus leitores como cristãos e proferiu uma bênção
sobre eles. Ele se identificou como Simão Pedro, mas muitos manuscritos trazem
"Simeão", que é a forma aramaica de "Simão".
"Simeão" é usado somente aqui e em At 15.14 para referir-se a Simão
Pedro.
As suas credencias foram duas: primeira, a
de servo e depois, de apóstolo de Jesus Cristo. Ele as endereçou àqueles que,
mediante a justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, receberam conosco uma
fé igualmente valiosa.
Provavelmente uma referência à justiça de
Deus e à sua imparcialidade em conceder o dom da fé para todos os tipos de
pessoas, e não uma referência à justiça de Cristo pelo qual os cristãos são
justificados (cf. Rm 3.22; 4.6).
Ainda que alguns interpretem "fé"
como referência a "a fé" (Jd 3) como um corpo de crença, é mais
provável que se refira à experiência subjetiva que os cristãos têm da fé.
Como um apóstolo que escreve àqueles que
continuariam a viver após a sua morte (vs. 13-15), Pedro garantiu aos seus
leitores que eles não eram cristãos de segunda classe (cf. Jo 20.29).
Pedro deixa clara em sua epístola sua
crença na divindade de Cristo, pois ele o identifica como Deus e Salvador Jesus
Cristo. Uma vez que no grego um artigo definido ("o") rege tanto
"Deus" quanto "Salvador", essa frase atribui plena
divindade a Jesus.
E ao se dirigir a esses, os abençoa com a
graça e a paz a fim de que fossem multiplicadas, pelo pleno conhecimento de
Deus e de Jesus, o nosso Senhor – vs. 2.
O conhecimento é um tema importante em
2Pedro (palavras relacionadas ocorrem onze vezes) porque os falsos mestres
estavam preocupados com o conhecimento esotérico.
Pedro afirmou aqui que o conhecimento de
Deus e de Jesus estão ligados porque Deus é conhecido somente em Jesus Cristo e
por meio dele (Mt 11.27; Jo 1.18).
II. ENCORAJAMENTO A CRESCER ESPIRITUALMENTE (1.3-11).
Pedro encorajou seus leitores a crescerem
espiritualmente à medida que assumissem as suas responsabilidades à luz das
misericórdias de Deus para com eles em Cristo.
Pedro iniciou a carta com exortações à
maturidade espiritual. O modo como ele trata dessas questões se divide em duas
partes: uma breve descrição de nossos privilégios e bênçãos (1.3-4) e um resumo
de nossas responsabilidades (1.5-11). Elas formarão nossa divisão proposta
conforme segue: A. Os privilégios cristãos (1.3-4) – veremos agora; B. As responsabilidades cristãs (1.5-11) – veremos agora.
A. Os privilégios cristãos (1.3-4).
Em Cristo, os cristãos têm recebido bênçãos
maravilhosas de Deus, as quais formam a base de todo o crescimento espiritual.
Pedro afirma que é o seu divino poder que
nos dá – graça - todas as coisas que conduzem à vida e à piedade. As bênçãos de
Deus em Cristo são suficientes para o crescimento de todo cristão. A principal
entre essas bênçãos é o Espírito Santo. Ninguém tem desculpa para não viver
para Cristo.
É uma graça e também uma honra para nós uma
vez que foi ele quem nos chamou para a sua própria glória e virtude. Ele nos
deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas nos tornássemos
coparticipantes da natureza divina.
Repare, no entanto, que os cristãos não são
absorvidos na divindade, nem se tornam divinos, como muitas religiões terrenas
pregam. Em vez disso, os cristãos recebem o Espírito Santo (Rm 8.9-21) e são,
por meio disso, moldados à semelhança de Cristo na verdadeira justiça (Rm 8.29;
Ef 4.24; Cl 3.10). Deus, de fato é tremendo!
B. As responsabilidades cristãs (1.5-11).
Dos vs. 5 ao 11, veremos Pedro falar das responsabilidades
cristãs. A misericórdia demonstrada por Deus a nós leva a responsabilidades que
devemos cumprir em gratidão pelo que ele fez em nosso favor.
A ordem de virtudes aqui não é abrangente
ou consecutiva, como se fases específicas da vida cristã estivessem sendo
descritas (vs. 8-9). Os vários elementos se relacionam entre si de diferentes
maneiras.
Aqui Pedro usou uma forma retórica
conhecida como "sorites", na qual uma série de elementos dirige-se a
um clímax. Não é incomum que as listas de virtudes da história inicial dos
cristãos comecem com a "fé" (o ponto inicial da vida cristã) e terminem
com "amor" (Rm 5.1-5. cf. 1Co 13.13).
Ele nos exorta – vs. 5 – a nos empenharmos,
nos esforçarmos, para acrescentarmos:
À
nossa fé, a virtude.
À
virtude, o conhecimento.
Ao
conhecimento, o domínio próprio.
Ao
domínio próprio, a perseverança.
À
perseverança, a piedade.
À
piedade, a fraternidade.
À
fraternidade, o amor.
Isso porque havendo em nós ou estando elas -
tais virtudes ou qualidades - presentes e crescendo não seremos nem inativos,
nem infrutuosos. Os cristãos deveriam desejar ser os mais ativos e produtivos
possível em relação ao reino de Deus.
Aqui (vs. 9 - e em contextos semelhantes;
p. ex., 2.20-22) temos de lembrar que Pedro estava falando da igreja visível, o
que incluiu muitos que não exercitavam a fé salvadora em Cristo. A BEG
recomenda ver seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a
invisível", em 1 Pe 4.
Agora, se não tivessem tais qualidade e
virtudes presentes ou crescendo neles, eram todos cegos, que somente viam o que
está perto. Literalmente "cego e míope". A combinação dos termos aqui
é estranha, visto que as duas condições físicas são mutuamente excludentes. É provável
que Pedro tenha simplesmente multiplicado os termos relacionados para efeito de
ênfase.
A imagem da cegueira é frequentemente empregada
para descrever a falta de compreensão da verdade espiritual (Is 42.19; Jo
9.39-41; 2Co 4.4). Esses assim esquecidos não se lembravam da purificação dos
seus antigos pecados e, portanto, ainda estavam presos em suas cadeias.
Pedro é veemente na exortação e apela – vs.
10 - para confirmarem a sua vocação e eleição. Literalmente "certificar-se
por si mesmo da sua vocação e eleição". Conquanto a escolha do eleito de
Deus seja firme e certa para ele mesmo (Ef 1.4-6), ela não é imediatamente
óbvia para os seres humanos.
A certeza do chamado de Deus vem por meio
do testemunho interior do Espírito no nosso coração (GI 4.6), juntamente com a
evidência de sua obra na nossa vida (vs. 5-7).
A promessa de salvação de Deus é para
aqueles de fé verdadeira e perseverante (Mt 10.22; 24.12-13; Fp 2.12-13). A fé
verdadeira, que persiste até o final, inevitavelmente dará frutos (GI
5.6,19-26) e levará para a vida eterna no reino de Deus que há de vir. Mais uma
vez a BEG recomenda ler seu excelente artigo teológico "A perseverança e a
preservação dos santos", em Fp 1.
III. O VERDADEIRO ENSINO (1.12-21).
Pedro insistiu que o seu ensino sobre a
certeza do retorno de Cristo era apoiado pelo fato de ele ter conhecido Cristo
pessoalmente e pelas profecias da Escritura.
Pedro identificou de maneira breve o seu
ensino como a verdade de Deus, em contraste com os falsos ensinos que foram
introduzidos nas igrejas para as quais ele escreveu.
Sua argumentação pode ser dividida em três
partes: seu propósito (vs. 12-15), seu testemunho ocular (vs. 16-18) e a
confirmação da profecia (vs. 19-21). Elas formarão nossa seguinte divisão
proposta, conforme a BEG: A. O propósito de Pedro (1.12-15) – veremos agora; B. O testemunho
apostólico (1.16-18) – veremos agora;
e, C O testemunho profético (1.19-21) – veremos
agora.
A. O propósito de Pedro (1.12-15).
Pedro manifestou a intenção de relembrar a
seus leitores verdades que eles já conheciam. O contexto mostra que ele tinha
em mente primeiramente o seu ensino sobre o retorno de Cristo.
Pedro julgava importante, enquanto estivesse
nesse tabernáculo (comparou o seu corpo como templo do Senhor) despertar a
memória de todos para essas coisas, principalmente para a volta de Jesus, em glória.
Essa frase envolvendo o deixar o tabernáculo enfatiza a natureza transitória da
vida humana antes do retorno de Cristo (2Co 5.1,4). Pedro achava que sua
partida estava muito próxima.
Vemos aqui no vs. 15, outra referência ao
propósito de Pedro (esforçar-se, empenhar-se) ao escrever essa epístola —
estabelecer com firmeza os seus leitores na verdade do evangelho (vs. 12). Pedro
via a sua morte iminente como uma "saída" ou "partida", literalmente
"êxodo" desta vida. (Ver também Lc 9.31).
B. O testemunho apostólico (1.16-18).
Pedro relembrou seus leitores que ele não
inventou a mensagem sobre o retorno de Jesus. Ele havia testemunhado
pessoalmente a transfiguração de Cristo, a qual prenunciou a glória do seu
retorno.
Pedro ligou a sua mensagem com a dos outros
apóstolos e pressupôs que todos eles pregavam a mesma mensagem.
Não seriam fábulas engenhosamente
inventadas, dizia Pedro, quando lhes falava a respeito do poder e da vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, ele e muitos outros afirmavam terem
sido testemunhas oculares da sua majestade.
A palavra grega aqui traduzida como "vinda"
é o termo usual no Novo Testamento para a segunda vinda de Cristo em glória (Mt
24.27; 1Ts 3.13; 2Pe 3.4,12). A palavra "Poder" é associado em outra
parte com o retorno de Cristo (Mt 24.30), e essa combinação pode sugerir a
"vinda em poder".
Como já disse, não eram fábulas, literalmente
"mitos", uma palavra sempre utilizada no Novo Testamento num sentido
negativo e em contraste com a verdade do evangelho (1Tm 1.4; 2Tm 4.4).
Eles de fato foram testemunhas oculares da
sua majestade. Essa é uma referência à presença pessoal de Pedro na
transfiguração de Cristo (veja Mt 17.1-8; Mc 9.2-13; Lc 9.28-35).
Pedro enfatizou o seu testemunho apostólico
e ocular da transfiguração a fim de estabelecer a verdade da sua mensagem em
geral e para fornecer a base histórica para a expectativa apostólica do retorno
de Cristo em particular.
A transfiguração foi compreendida pelos
apóstolos como tendo sido um breve lampejo da glória divina com a qual Cristo
virá em seu retorno (Mt 16.27-17.8).
Ele recebeu honra e glória da parte de Deus
Pai, quando da suprema glória - glória Excelsa. Uma maneira indireta, típica do
discurso judeu, de referir-se ao próprio Deus - lhe foi dirigida a voz que
disse: "Este é o meu filho amado, em quem me agrado". (2 Pedro 1:17).
C. O testemunho profético (1.19-21).
Pedro voltou-se para a profecia como
testemunho que apoia o seu ensino sobre o glorioso retorno de Cristo.
Pedro ensinou que a palavra da profecia
sobre o glorioso retorno de Cristo foi confirmada pela transfiguração como um
cumprimento antecipado da predição da segunda vinda.
O grego aqui é um tanto ambíguo e pode
também ser traduzido "nós temos mais certeza da palavra da profecia".
Essa última interpretação poderia significar que a palavra profética da
Escritura é um testemunho ainda mais certo do que a reconhecida experiência
admitidamente espetacular de ter testemunhado a transfiguração.
O testemunho confirmado dos profetas é como
uma luz num mundo de trevas, que até ao amanhecer dá esperança de um novo dia
quando Cristo retornar em glória, até que o dia clareie e a estrela da alva
nasça em nossos corações.
A estrela da alva é provavelmente uma
alusão a Nm 24.17, uma passagem que profetizou o nascer da realeza em Israel e
que se aplica a Jesus, o último e o grande Filho de Davi (Ap 2.28; 22.16).
Ela é quem se espera que nasça em nossos
corações. Pedro provavelmente estava se referindo ao efeito sobre os cristãos
de plena revelação que irá acompanhar o retorno real de Cristo.
Seus leitores devem prestar atenção na
firme "palavra dos profetas" até o dia em que essa palavra será substituída
pela plena revelação que virá (1 Co 13.8-12).
Pedro no vs. 20 faz uma explanação em
defesa da Palavra de Deus de muita profundidade. Embora alguns interpretem isso
como se referindo à interpretação da profecia do Antigo Testamento por aqueles
que leem a Escritura, tanto o grego como o contexto imediato indicam que Pedro
estava falando aqui da origem divina e da confiabilidade da Escritura.
Apesar de Pedro ter confrontado as interpretações
incorretas de seus oponentes (3.16), seu interesse nesse contexto era enfatizar
a confiabilidade do caráter dado por Deus do testemunho apostólico e profético
(vs. 16-19,21).
A profecia do Antigo Testamento muitas
vezes envolvia o sonho ou a visão, bem como a interpretação dada por Deus dessa
revelação (p. ex., Dn 8.1-12,15-26; Zc 1.7-21).
Nas zombarias que faziam a respeito da
segunda vinda (3.3-4), os adversários de Pedro podem ter argumentado que as
interpretações proféticas do Antigo Testamento não eram inspiradas.
Na visão de Pedro, o Espírito Santo era a
fonte da profecia, capacitando os profetas para falar (e escrever) como
porta-vozes de Deus (2Tm 3.16; 1Pe 1.10-12). Assim, as profecias da Escritura
são verdadeiras, confiáveis e autorizadas.
servo
e apóstolo de Jesus Cristo,
aos que conosco obtiveram
fé igualmente preciosa
na justiça do nosso Deus
e Salvador Jesus Cristo,
II Pe 1:2 graça e paz vos sejam multiplicadas,
no pleno conhecimento de Deus e de Jesus,
nosso Senhor.
II Pe 1:3 Visto como, pelo seu divino poder,
nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem
à vida
e à piedade,
pelo conhecimento completo
daquele que
nos chamou para a sua própria glória e virtude,
II Pe 1:4 pelas quais nos
têm sido doadas
as suas preciosas e mui
grandes promessas,
para que por elas vos
torneis co-participantes
da natureza divina,
livrando-vos da corrupção
das paixões
que há no mundo,
II Pe 1:5 por isso mesmo, vós,
reunindo toda a vossa diligência,
associai com a vossa fé a virtude;
com a virtude, o conhecimento;
II Pe 1:6 com o conhecimento, o domínio próprio;
com o domínio próprio, a perseverança;
com a perseverança, a piedade;
II Pe 1:7 com a piedade, a fraternidade;
com a fraternidade, o amor.
II Pe 1:8 Porque estas coisas,
existindo em vós
e em vós aumentando,
fazem com que não sejais
nem inativos,
nem infrutuosos no pleno conhecimento
de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Pe 1:9 Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego,
vendo só o que está perto,
esquecido da purificação dos seus pecados de
outrora.
II Pe 1:10 Por isso, irmãos, procurai,
com diligência cada vez maior,
confirmar a vossa vocação e
eleição;
porquanto, procedendo
assim,
não tropeçareis em tempo
algum.
II Pe 1:11 Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida
a entrada no reino eterno de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
II Pe 1:12 Por esta razão,
sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados
acerca destas coisas,
embora estejais certos da
verdade já presente convosco
e nela confirmados.
II Pe 1:13 Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo,
despertar-vos com essas lembranças,
II Pe 1:14 certo de que estou prestes
a deixar o meu tabernáculo,
como efetivamente nosso
Senhor Jesus Cristo me revelou.
II Pe 1:15 Mas, de minha parte,
esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que,
a todo tempo, mesmo depois
da minha partida,
conserveis lembrança de
tudo.
II Pe 1:16 Porque não vos demos a conhecer
o poder
e a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo
seguindo fábulas engenhosamente inventadas,
mas nós mesmos fomos testemunhas oculares
da sua majestade,
II Pe 1:17 pois ele recebeu,
da parte de Deus Pai,
honra e glória,
quando pela Glória Excelsa
lhe foi enviada a seguinte voz:
Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
II Pe 1:18 Ora, esta voz,
vinda do céu, nós a ouvimos
quando estávamos com ele no
monte santo.
II Pe 1:19 Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética,
e fazeis bem em atendê-la,
como a uma candeia que
brilha em lugar tenebroso,
até que o dia clareie e a
estrela da alva
nasça em vosso coração,
II Pe 1:20 sabendo, primeiramente, isto:
que nenhuma profecia da Escritura
provém de particular
elucidação;
II Pe 1:21 porque nunca jamais qualquer profecia
foi dada por vontade
humana;
entretanto, homens [santos]
falaram da parte de Deus,
movidos pelo Espírito
Santo.
As nove virtudes de Pedro: fé – diligência – virtude – conhecimento –
domínio próprio – perseverança – piedade – fraternidade – amor. Tudo começa na
fé e termina no amor!
A
Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
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sexta-feira, 18 de março de 2016
sexta-feira, março 18, 2016
Jamais Desista
PENSANDO NUM FUTURO PRÓXIMO - BRASIL (IGREJA), A H(ORA) É DE ORAR!
Possíveis cenários da crise política e institucional no Brasil.
Estamos diante de
uma tremenda confusão onde de um lado se juntaram Lula, Dilma, PT e simpatizantes
defendendo a unhas e dentes o poder pelo qual foram eleitos para
governabilidade, presumindo-se atos que observassem os princípios da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. Ou seja, a
expectativa seria de que exerceriam sua administração com justiça, verdades,
seriedade, competência, eficiência e eficácia.
De outro lado, estão
aqueles que entendem que o governo extrapolou seu poder e o usou de forma criminosa
para acúmulo de riquezas ilícitas, favorecimentos, falcatruas, obtenção de
vantagens e danos irreparáveis ao patrimônio brasileiro. Esses querem justiça e
estão dispostos a se sacrificarem por ela.
Para o grupo de Lula,
a verdade dos fatos pouco importa. É de uma desfaçatez sem medidas a capacidade
e a cara de pau, principalmente da Dilma, em fazer algo de um jeito e explicá-lo
de outro, completamente contrário e isso com habilidade e maestria “convincentes”
(quero dizer com forte convicção).
Esse pessoal do Lula
e do PT, ou melhor, o político em geral, nos passa uma ideia de que são grandes
atores e nós um bando de palhaços. Eu falo isso por causa dos fatos, dos vídeos,
das gravações dos áudios em comparação com os seus discursos.
É de se admirar essa
inteligência e capacidade de discursarem bem, independentemente de suas consciências,
dos fatos, da verdade, da justiça, da própria luz. Fico estupefato com isso de
como conseguem sustentar e apoiar tamanha urdidura. Chegam até a perder o
bom-senso e a lógica em tantas tramas. O mais incrível é que conseguem adeptos.
Isso jamais compreenderei.
Para eles não existem
ilícitos e tudo se justifica. Roubar, mentir, corromper, ser corrompido dependerá
do ponto de vista quem esteja olhando. Quando se trata de um inimigo, sim, esse
é mesmo ladrão e merece justiça; quando eles são o alvo, não, isso jamais é
ilícito. Um cidadão como Lula, íntegro e honesto, está acima de qualquer
suspeita. Chega mesmo a ser um absurdo qualquer hipótese ou conjectura a respeito.
Eu tenho vontade de
vomitar! Não consigo suportar isso... Eu cheguei em meu limite!
Não me admiro,
nenhum um pouco, de que jamais deixarão o poder. Eles estão dispostos mesmo a
morrerem pela causa – que causa mesmo? Sei lá! Em seus gritos nos chamam de brancos,
de elite de fascistas. Qual seria, então, o direito que tanto defendem?
Existe mesmo um
perigo real de que nos tornemos apaixonados por uma causa e percamos o senso
das coisas. Isso não pode acontecer. Não podemos usar a mesma estratégia e
costume. Como cidadãos do bem, vamos nos unir na paz, no amor e na certeza de
que também nós iremos prestar contas a Deus de todas as coisas. (Rm 14.12; I Pe
4.5). Vamos exercer nosso direito e cidadania com muito temor e reverência a
Deus.
Eu não sou
especialista, nem analista, mas um cidadão comum que assim, considerando apenas
os fatos, entende que poderemos ter os seguintes desdobramentos:
1.
Lula se entregar mesmo.
Isso mesmo, se
arrepender, chorar, ser preso e entregar a Dilma, o PT e todo mundo que ele
odeia e que se constituiu em seu inimigo ao longo dos tempos.
Ele seria preso, mas
como é líder e inteligente, suportaria com paciência essa derrota. A população
vendo ele assim e considerando seu histórico, logo iriam se condoer dele,
principalmente quando ele fizesse aquela carinha de triste.
Em pouco tempo o
povo esqueceria das coisas e ele voltaria com o discurso de que já pagou com
seus pecados e agora estaria livre para recomeçar. Seria ele o Fênix. Como políticos
famosos que uma vez caíram, mas que agora até ocupam cargos importantes no
Senado e na Câmara e outras esferas políticas. Em pouco tempo ele seria eleito novamente
podendo ter uma subida apoteótica e aí começar tudo de novo.
Poderia ser também
que outro, desses líderes influentes, resolvesse também abrir o bico e
complicar ainda mais a terrível situação do PT.
2.
O triunfo da justiça (essa é a esperança e a oração de todos).
Quer resistindo ou
não, quer fazendo manobras e parcerias até com o diabo, a justiça ouvindo a voz
do povo e do direito, triunfaria sobre eles e os levaria à prisão, sendo assim
exemplos de que o crime não compensa e que no fim o bem sempre triunfa sobre o
mal.
Quanto ao governo,
haveria um momento de transição e logo outro político assumiria, esperamos para
o bem da nação.
3.
A resistência do atual governo até a morte e o derramamento de
muito sangue.
Considerando os
discursos e a vontade de tais líderes, poderia ser que usariam de todos os
meios lícitos ou não, armados ou não, com uso de força mesmo para resistirem à justiça.
Em breve então teríamos
assassinatos, explosões, crimes, censuras à imprensa, perseguições, guerrilhas
e muito caos, com muito derramamento de sangue, traições e perseguições
terríveis.
4.
Intervenção militar.
Percebendo o cenário
3, as forças militares agiriam e assumiriam o poder do governo, destituindo os
três poderes e implantando um regime militar até encontrarem uma saída. Aqui
também haveria censura à imprensa e muito derramamento de sangue, talvez em
menor quantidade que no cenário anterior.
E depois dessas
coisas? Bem, a vida continuará e como disse C. S Lewis “Deus acabará invadindo a história, mas quando isso acontecer será o fim
do mundo, pois quando o autor caminha para o palco a peça acabou”.
Que Deus no ajude e
nos abençoe. Que Deus nos guarde e nos proteja. Que a paz, o bom senso e a
justiça reine nos corações. Maranata!
...