sábado, 19 de março de 2016
sábado, março 19, 2016
Jamais Desista
II Pedro 1 1-21 - POR QUE JESUS AINDA NÃO VOLTOU?
A segunda epístola de Pedro foi escrita
para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos em sua
fé. Estamos vendo o capítulo 1/3.
Breve
síntese do capítulo 1.
Pedro aqui, em sua segunda epístola, vai escrever aos que obtiveram fé
igualmente preciosa para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a
permanecerem unidos na fé.
Nesta epístola, em geral, encontraremos, conforme a BEG, as seguintes
verdades fundamentais:
ü Que os cristãos devem crescer
espiritualmente em virtudes das grandes bênçãos em Cristo.
ü A certeza do retorno de Cristo vem do
testemunho de pessoas que viram Cristo pessoalmente e das Escrituras.
ü Deus irá julgar com rigor os falsos mestres
que negam a volta de Cristo.
ü Jesus ainda não voltou porque Deus é
paciente com o seu povo.
ü Os cristãos devem ser pacientes; contudo,
devem procurar acelerar o dia do retorno de Cristo:
Pela oração.
Pela obediência.
E pelo evangelho.
Também veremos nessa carta as nove virtudes de Pedro: fé – diligência –
virtude – conhecimento – domínio próprio – perseverança – piedade –
fraternidade – amor. Tudo começa na fé e termina no amor!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. SAUDAÇÃO (1.1-2).
Pedro saudou seus leitores com uma bênção. Pedro
se identificou, designou seus leitores como cristãos e proferiu uma bênção
sobre eles. Ele se identificou como Simão Pedro, mas muitos manuscritos trazem
"Simeão", que é a forma aramaica de "Simão".
"Simeão" é usado somente aqui e em At 15.14 para referir-se a Simão
Pedro.
As suas credencias foram duas: primeira, a
de servo e depois, de apóstolo de Jesus Cristo. Ele as endereçou àqueles que,
mediante a justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, receberam conosco uma
fé igualmente valiosa.
Provavelmente uma referência à justiça de
Deus e à sua imparcialidade em conceder o dom da fé para todos os tipos de
pessoas, e não uma referência à justiça de Cristo pelo qual os cristãos são
justificados (cf. Rm 3.22; 4.6).
Ainda que alguns interpretem "fé"
como referência a "a fé" (Jd 3) como um corpo de crença, é mais
provável que se refira à experiência subjetiva que os cristãos têm da fé.
Como um apóstolo que escreve àqueles que
continuariam a viver após a sua morte (vs. 13-15), Pedro garantiu aos seus
leitores que eles não eram cristãos de segunda classe (cf. Jo 20.29).
Pedro deixa clara em sua epístola sua
crença na divindade de Cristo, pois ele o identifica como Deus e Salvador Jesus
Cristo. Uma vez que no grego um artigo definido ("o") rege tanto
"Deus" quanto "Salvador", essa frase atribui plena
divindade a Jesus.
E ao se dirigir a esses, os abençoa com a
graça e a paz a fim de que fossem multiplicadas, pelo pleno conhecimento de
Deus e de Jesus, o nosso Senhor – vs. 2.
O conhecimento é um tema importante em
2Pedro (palavras relacionadas ocorrem onze vezes) porque os falsos mestres
estavam preocupados com o conhecimento esotérico.
Pedro afirmou aqui que o conhecimento de
Deus e de Jesus estão ligados porque Deus é conhecido somente em Jesus Cristo e
por meio dele (Mt 11.27; Jo 1.18).
II. ENCORAJAMENTO A CRESCER ESPIRITUALMENTE (1.3-11).
Pedro encorajou seus leitores a crescerem
espiritualmente à medida que assumissem as suas responsabilidades à luz das
misericórdias de Deus para com eles em Cristo.
Pedro iniciou a carta com exortações à
maturidade espiritual. O modo como ele trata dessas questões se divide em duas
partes: uma breve descrição de nossos privilégios e bênçãos (1.3-4) e um resumo
de nossas responsabilidades (1.5-11). Elas formarão nossa divisão proposta
conforme segue: A. Os privilégios cristãos (1.3-4) – veremos agora; B. As responsabilidades cristãs (1.5-11) – veremos agora.
A. Os privilégios cristãos (1.3-4).
Em Cristo, os cristãos têm recebido bênçãos
maravilhosas de Deus, as quais formam a base de todo o crescimento espiritual.
Pedro afirma que é o seu divino poder que
nos dá – graça - todas as coisas que conduzem à vida e à piedade. As bênçãos de
Deus em Cristo são suficientes para o crescimento de todo cristão. A principal
entre essas bênçãos é o Espírito Santo. Ninguém tem desculpa para não viver
para Cristo.
É uma graça e também uma honra para nós uma
vez que foi ele quem nos chamou para a sua própria glória e virtude. Ele nos
deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas nos tornássemos
coparticipantes da natureza divina.
Repare, no entanto, que os cristãos não são
absorvidos na divindade, nem se tornam divinos, como muitas religiões terrenas
pregam. Em vez disso, os cristãos recebem o Espírito Santo (Rm 8.9-21) e são,
por meio disso, moldados à semelhança de Cristo na verdadeira justiça (Rm 8.29;
Ef 4.24; Cl 3.10). Deus, de fato é tremendo!
B. As responsabilidades cristãs (1.5-11).
Dos vs. 5 ao 11, veremos Pedro falar das responsabilidades
cristãs. A misericórdia demonstrada por Deus a nós leva a responsabilidades que
devemos cumprir em gratidão pelo que ele fez em nosso favor.
A ordem de virtudes aqui não é abrangente
ou consecutiva, como se fases específicas da vida cristã estivessem sendo
descritas (vs. 8-9). Os vários elementos se relacionam entre si de diferentes
maneiras.
Aqui Pedro usou uma forma retórica
conhecida como "sorites", na qual uma série de elementos dirige-se a
um clímax. Não é incomum que as listas de virtudes da história inicial dos
cristãos comecem com a "fé" (o ponto inicial da vida cristã) e terminem
com "amor" (Rm 5.1-5. cf. 1Co 13.13).
Ele nos exorta – vs. 5 – a nos empenharmos,
nos esforçarmos, para acrescentarmos:
À
nossa fé, a virtude.
À
virtude, o conhecimento.
Ao
conhecimento, o domínio próprio.
Ao
domínio próprio, a perseverança.
À
perseverança, a piedade.
À
piedade, a fraternidade.
À
fraternidade, o amor.
Isso porque havendo em nós ou estando elas -
tais virtudes ou qualidades - presentes e crescendo não seremos nem inativos,
nem infrutuosos. Os cristãos deveriam desejar ser os mais ativos e produtivos
possível em relação ao reino de Deus.
Aqui (vs. 9 - e em contextos semelhantes;
p. ex., 2.20-22) temos de lembrar que Pedro estava falando da igreja visível, o
que incluiu muitos que não exercitavam a fé salvadora em Cristo. A BEG
recomenda ver seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a
invisível", em 1 Pe 4.
Agora, se não tivessem tais qualidade e
virtudes presentes ou crescendo neles, eram todos cegos, que somente viam o que
está perto. Literalmente "cego e míope". A combinação dos termos aqui
é estranha, visto que as duas condições físicas são mutuamente excludentes. É provável
que Pedro tenha simplesmente multiplicado os termos relacionados para efeito de
ênfase.
A imagem da cegueira é frequentemente empregada
para descrever a falta de compreensão da verdade espiritual (Is 42.19; Jo
9.39-41; 2Co 4.4). Esses assim esquecidos não se lembravam da purificação dos
seus antigos pecados e, portanto, ainda estavam presos em suas cadeias.
Pedro é veemente na exortação e apela – vs.
10 - para confirmarem a sua vocação e eleição. Literalmente "certificar-se
por si mesmo da sua vocação e eleição". Conquanto a escolha do eleito de
Deus seja firme e certa para ele mesmo (Ef 1.4-6), ela não é imediatamente
óbvia para os seres humanos.
A certeza do chamado de Deus vem por meio
do testemunho interior do Espírito no nosso coração (GI 4.6), juntamente com a
evidência de sua obra na nossa vida (vs. 5-7).
A promessa de salvação de Deus é para
aqueles de fé verdadeira e perseverante (Mt 10.22; 24.12-13; Fp 2.12-13). A fé
verdadeira, que persiste até o final, inevitavelmente dará frutos (GI
5.6,19-26) e levará para a vida eterna no reino de Deus que há de vir. Mais uma
vez a BEG recomenda ler seu excelente artigo teológico "A perseverança e a
preservação dos santos", em Fp 1.
III. O VERDADEIRO ENSINO (1.12-21).
Pedro insistiu que o seu ensino sobre a
certeza do retorno de Cristo era apoiado pelo fato de ele ter conhecido Cristo
pessoalmente e pelas profecias da Escritura.
Pedro identificou de maneira breve o seu
ensino como a verdade de Deus, em contraste com os falsos ensinos que foram
introduzidos nas igrejas para as quais ele escreveu.
Sua argumentação pode ser dividida em três
partes: seu propósito (vs. 12-15), seu testemunho ocular (vs. 16-18) e a
confirmação da profecia (vs. 19-21). Elas formarão nossa seguinte divisão
proposta, conforme a BEG: A. O propósito de Pedro (1.12-15) – veremos agora; B. O testemunho
apostólico (1.16-18) – veremos agora;
e, C O testemunho profético (1.19-21) – veremos
agora.
A. O propósito de Pedro (1.12-15).
Pedro manifestou a intenção de relembrar a
seus leitores verdades que eles já conheciam. O contexto mostra que ele tinha
em mente primeiramente o seu ensino sobre o retorno de Cristo.
Pedro julgava importante, enquanto estivesse
nesse tabernáculo (comparou o seu corpo como templo do Senhor) despertar a
memória de todos para essas coisas, principalmente para a volta de Jesus, em glória.
Essa frase envolvendo o deixar o tabernáculo enfatiza a natureza transitória da
vida humana antes do retorno de Cristo (2Co 5.1,4). Pedro achava que sua
partida estava muito próxima.
Vemos aqui no vs. 15, outra referência ao
propósito de Pedro (esforçar-se, empenhar-se) ao escrever essa epístola —
estabelecer com firmeza os seus leitores na verdade do evangelho (vs. 12). Pedro
via a sua morte iminente como uma "saída" ou "partida", literalmente
"êxodo" desta vida. (Ver também Lc 9.31).
B. O testemunho apostólico (1.16-18).
Pedro relembrou seus leitores que ele não
inventou a mensagem sobre o retorno de Jesus. Ele havia testemunhado
pessoalmente a transfiguração de Cristo, a qual prenunciou a glória do seu
retorno.
Pedro ligou a sua mensagem com a dos outros
apóstolos e pressupôs que todos eles pregavam a mesma mensagem.
Não seriam fábulas engenhosamente
inventadas, dizia Pedro, quando lhes falava a respeito do poder e da vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, ele e muitos outros afirmavam terem
sido testemunhas oculares da sua majestade.
A palavra grega aqui traduzida como "vinda"
é o termo usual no Novo Testamento para a segunda vinda de Cristo em glória (Mt
24.27; 1Ts 3.13; 2Pe 3.4,12). A palavra "Poder" é associado em outra
parte com o retorno de Cristo (Mt 24.30), e essa combinação pode sugerir a
"vinda em poder".
Como já disse, não eram fábulas, literalmente
"mitos", uma palavra sempre utilizada no Novo Testamento num sentido
negativo e em contraste com a verdade do evangelho (1Tm 1.4; 2Tm 4.4).
Eles de fato foram testemunhas oculares da
sua majestade. Essa é uma referência à presença pessoal de Pedro na
transfiguração de Cristo (veja Mt 17.1-8; Mc 9.2-13; Lc 9.28-35).
Pedro enfatizou o seu testemunho apostólico
e ocular da transfiguração a fim de estabelecer a verdade da sua mensagem em
geral e para fornecer a base histórica para a expectativa apostólica do retorno
de Cristo em particular.
A transfiguração foi compreendida pelos
apóstolos como tendo sido um breve lampejo da glória divina com a qual Cristo
virá em seu retorno (Mt 16.27-17.8).
Ele recebeu honra e glória da parte de Deus
Pai, quando da suprema glória - glória Excelsa. Uma maneira indireta, típica do
discurso judeu, de referir-se ao próprio Deus - lhe foi dirigida a voz que
disse: "Este é o meu filho amado, em quem me agrado". (2 Pedro 1:17).
C. O testemunho profético (1.19-21).
Pedro voltou-se para a profecia como
testemunho que apoia o seu ensino sobre o glorioso retorno de Cristo.
Pedro ensinou que a palavra da profecia
sobre o glorioso retorno de Cristo foi confirmada pela transfiguração como um
cumprimento antecipado da predição da segunda vinda.
O grego aqui é um tanto ambíguo e pode
também ser traduzido "nós temos mais certeza da palavra da profecia".
Essa última interpretação poderia significar que a palavra profética da
Escritura é um testemunho ainda mais certo do que a reconhecida experiência
admitidamente espetacular de ter testemunhado a transfiguração.
O testemunho confirmado dos profetas é como
uma luz num mundo de trevas, que até ao amanhecer dá esperança de um novo dia
quando Cristo retornar em glória, até que o dia clareie e a estrela da alva
nasça em nossos corações.
A estrela da alva é provavelmente uma
alusão a Nm 24.17, uma passagem que profetizou o nascer da realeza em Israel e
que se aplica a Jesus, o último e o grande Filho de Davi (Ap 2.28; 22.16).
Ela é quem se espera que nasça em nossos
corações. Pedro provavelmente estava se referindo ao efeito sobre os cristãos
de plena revelação que irá acompanhar o retorno real de Cristo.
Seus leitores devem prestar atenção na
firme "palavra dos profetas" até o dia em que essa palavra será substituída
pela plena revelação que virá (1 Co 13.8-12).
Pedro no vs. 20 faz uma explanação em
defesa da Palavra de Deus de muita profundidade. Embora alguns interpretem isso
como se referindo à interpretação da profecia do Antigo Testamento por aqueles
que leem a Escritura, tanto o grego como o contexto imediato indicam que Pedro
estava falando aqui da origem divina e da confiabilidade da Escritura.
Apesar de Pedro ter confrontado as interpretações
incorretas de seus oponentes (3.16), seu interesse nesse contexto era enfatizar
a confiabilidade do caráter dado por Deus do testemunho apostólico e profético
(vs. 16-19,21).
A profecia do Antigo Testamento muitas
vezes envolvia o sonho ou a visão, bem como a interpretação dada por Deus dessa
revelação (p. ex., Dn 8.1-12,15-26; Zc 1.7-21).
Nas zombarias que faziam a respeito da
segunda vinda (3.3-4), os adversários de Pedro podem ter argumentado que as
interpretações proféticas do Antigo Testamento não eram inspiradas.
Na visão de Pedro, o Espírito Santo era a
fonte da profecia, capacitando os profetas para falar (e escrever) como
porta-vozes de Deus (2Tm 3.16; 1Pe 1.10-12). Assim, as profecias da Escritura
são verdadeiras, confiáveis e autorizadas.
servo
e apóstolo de Jesus Cristo,
aos que conosco obtiveram
fé igualmente preciosa
na justiça do nosso Deus
e Salvador Jesus Cristo,
II Pe 1:2 graça e paz vos sejam multiplicadas,
no pleno conhecimento de Deus e de Jesus,
nosso Senhor.
II Pe 1:3 Visto como, pelo seu divino poder,
nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem
à vida
e à piedade,
pelo conhecimento completo
daquele que
nos chamou para a sua própria glória e virtude,
II Pe 1:4 pelas quais nos
têm sido doadas
as suas preciosas e mui
grandes promessas,
para que por elas vos
torneis co-participantes
da natureza divina,
livrando-vos da corrupção
das paixões
que há no mundo,
II Pe 1:5 por isso mesmo, vós,
reunindo toda a vossa diligência,
associai com a vossa fé a virtude;
com a virtude, o conhecimento;
II Pe 1:6 com o conhecimento, o domínio próprio;
com o domínio próprio, a perseverança;
com a perseverança, a piedade;
II Pe 1:7 com a piedade, a fraternidade;
com a fraternidade, o amor.
II Pe 1:8 Porque estas coisas,
existindo em vós
e em vós aumentando,
fazem com que não sejais
nem inativos,
nem infrutuosos no pleno conhecimento
de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Pe 1:9 Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego,
vendo só o que está perto,
esquecido da purificação dos seus pecados de
outrora.
II Pe 1:10 Por isso, irmãos, procurai,
com diligência cada vez maior,
confirmar a vossa vocação e
eleição;
porquanto, procedendo
assim,
não tropeçareis em tempo
algum.
II Pe 1:11 Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida
a entrada no reino eterno de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
II Pe 1:12 Por esta razão,
sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados
acerca destas coisas,
embora estejais certos da
verdade já presente convosco
e nela confirmados.
II Pe 1:13 Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo,
despertar-vos com essas lembranças,
II Pe 1:14 certo de que estou prestes
a deixar o meu tabernáculo,
como efetivamente nosso
Senhor Jesus Cristo me revelou.
II Pe 1:15 Mas, de minha parte,
esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que,
a todo tempo, mesmo depois
da minha partida,
conserveis lembrança de
tudo.
II Pe 1:16 Porque não vos demos a conhecer
o poder
e a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo
seguindo fábulas engenhosamente inventadas,
mas nós mesmos fomos testemunhas oculares
da sua majestade,
II Pe 1:17 pois ele recebeu,
da parte de Deus Pai,
honra e glória,
quando pela Glória Excelsa
lhe foi enviada a seguinte voz:
Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
II Pe 1:18 Ora, esta voz,
vinda do céu, nós a ouvimos
quando estávamos com ele no
monte santo.
II Pe 1:19 Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética,
e fazeis bem em atendê-la,
como a uma candeia que
brilha em lugar tenebroso,
até que o dia clareie e a
estrela da alva
nasça em vosso coração,
II Pe 1:20 sabendo, primeiramente, isto:
que nenhuma profecia da Escritura
provém de particular
elucidação;
II Pe 1:21 porque nunca jamais qualquer profecia
foi dada por vontade
humana;
entretanto, homens [santos]
falaram da parte de Deus,
movidos pelo Espírito
Santo.
As nove virtudes de Pedro: fé – diligência – virtude – conhecimento –
domínio próprio – perseverança – piedade – fraternidade – amor. Tudo começa na
fé e termina no amor!
A
Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
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sexta-feira, 18 de março de 2016
sexta-feira, março 18, 2016
Jamais Desista
PENSANDO NUM FUTURO PRÓXIMO - BRASIL (IGREJA), A H(ORA) É DE ORAR!
Possíveis cenários da crise política e institucional no Brasil.
Estamos diante de
uma tremenda confusão onde de um lado se juntaram Lula, Dilma, PT e simpatizantes
defendendo a unhas e dentes o poder pelo qual foram eleitos para
governabilidade, presumindo-se atos que observassem os princípios da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. Ou seja, a
expectativa seria de que exerceriam sua administração com justiça, verdades,
seriedade, competência, eficiência e eficácia.
De outro lado, estão
aqueles que entendem que o governo extrapolou seu poder e o usou de forma criminosa
para acúmulo de riquezas ilícitas, favorecimentos, falcatruas, obtenção de
vantagens e danos irreparáveis ao patrimônio brasileiro. Esses querem justiça e
estão dispostos a se sacrificarem por ela.
Para o grupo de Lula,
a verdade dos fatos pouco importa. É de uma desfaçatez sem medidas a capacidade
e a cara de pau, principalmente da Dilma, em fazer algo de um jeito e explicá-lo
de outro, completamente contrário e isso com habilidade e maestria “convincentes”
(quero dizer com forte convicção).
Esse pessoal do Lula
e do PT, ou melhor, o político em geral, nos passa uma ideia de que são grandes
atores e nós um bando de palhaços. Eu falo isso por causa dos fatos, dos vídeos,
das gravações dos áudios em comparação com os seus discursos.
É de se admirar essa
inteligência e capacidade de discursarem bem, independentemente de suas consciências,
dos fatos, da verdade, da justiça, da própria luz. Fico estupefato com isso de
como conseguem sustentar e apoiar tamanha urdidura. Chegam até a perder o
bom-senso e a lógica em tantas tramas. O mais incrível é que conseguem adeptos.
Isso jamais compreenderei.
Para eles não existem
ilícitos e tudo se justifica. Roubar, mentir, corromper, ser corrompido dependerá
do ponto de vista quem esteja olhando. Quando se trata de um inimigo, sim, esse
é mesmo ladrão e merece justiça; quando eles são o alvo, não, isso jamais é
ilícito. Um cidadão como Lula, íntegro e honesto, está acima de qualquer
suspeita. Chega mesmo a ser um absurdo qualquer hipótese ou conjectura a respeito.
Eu tenho vontade de
vomitar! Não consigo suportar isso... Eu cheguei em meu limite!
Não me admiro,
nenhum um pouco, de que jamais deixarão o poder. Eles estão dispostos mesmo a
morrerem pela causa – que causa mesmo? Sei lá! Em seus gritos nos chamam de brancos,
de elite de fascistas. Qual seria, então, o direito que tanto defendem?
Existe mesmo um
perigo real de que nos tornemos apaixonados por uma causa e percamos o senso
das coisas. Isso não pode acontecer. Não podemos usar a mesma estratégia e
costume. Como cidadãos do bem, vamos nos unir na paz, no amor e na certeza de
que também nós iremos prestar contas a Deus de todas as coisas. (Rm 14.12; I Pe
4.5). Vamos exercer nosso direito e cidadania com muito temor e reverência a
Deus.
Eu não sou
especialista, nem analista, mas um cidadão comum que assim, considerando apenas
os fatos, entende que poderemos ter os seguintes desdobramentos:
1.
Lula se entregar mesmo.
Isso mesmo, se
arrepender, chorar, ser preso e entregar a Dilma, o PT e todo mundo que ele
odeia e que se constituiu em seu inimigo ao longo dos tempos.
Ele seria preso, mas
como é líder e inteligente, suportaria com paciência essa derrota. A população
vendo ele assim e considerando seu histórico, logo iriam se condoer dele,
principalmente quando ele fizesse aquela carinha de triste.
Em pouco tempo o
povo esqueceria das coisas e ele voltaria com o discurso de que já pagou com
seus pecados e agora estaria livre para recomeçar. Seria ele o Fênix. Como políticos
famosos que uma vez caíram, mas que agora até ocupam cargos importantes no
Senado e na Câmara e outras esferas políticas. Em pouco tempo ele seria eleito novamente
podendo ter uma subida apoteótica e aí começar tudo de novo.
Poderia ser também
que outro, desses líderes influentes, resolvesse também abrir o bico e
complicar ainda mais a terrível situação do PT.
2.
O triunfo da justiça (essa é a esperança e a oração de todos).
Quer resistindo ou
não, quer fazendo manobras e parcerias até com o diabo, a justiça ouvindo a voz
do povo e do direito, triunfaria sobre eles e os levaria à prisão, sendo assim
exemplos de que o crime não compensa e que no fim o bem sempre triunfa sobre o
mal.
Quanto ao governo,
haveria um momento de transição e logo outro político assumiria, esperamos para
o bem da nação.
3.
A resistência do atual governo até a morte e o derramamento de
muito sangue.
Considerando os
discursos e a vontade de tais líderes, poderia ser que usariam de todos os
meios lícitos ou não, armados ou não, com uso de força mesmo para resistirem à justiça.
Em breve então teríamos
assassinatos, explosões, crimes, censuras à imprensa, perseguições, guerrilhas
e muito caos, com muito derramamento de sangue, traições e perseguições
terríveis.
4.
Intervenção militar.
Percebendo o cenário
3, as forças militares agiriam e assumiriam o poder do governo, destituindo os
três poderes e implantando um regime militar até encontrarem uma saída. Aqui
também haveria censura à imprensa e muito derramamento de sangue, talvez em
menor quantidade que no cenário anterior.
E depois dessas
coisas? Bem, a vida continuará e como disse C. S Lewis “Deus acabará invadindo a história, mas quando isso acontecer será o fim
do mundo, pois quando o autor caminha para o palco a peça acabou”.
Que Deus no ajude e
nos abençoe. Que Deus nos guarde e nos proteja. Que a paz, o bom senso e a
justiça reine nos corações. Maranata!
...
sexta-feira, março 18, 2016
Jamais Desista
I Pedro 5 1-14 - O PASTOR DEVE SER O EXEMPLO DO REBANHO.
Como dissemos, a primeira epístola de Pedro
foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem
unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 5/5.
Breve
síntese do capítulo 5.
Ai pastor! Pastores de rebanho do Senhor; pastoreai o rebanho de Deus
que há entre vós não com constrangimento, mas como Deus quer; não por sórdida
ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores daqueles que Deus te
confiou, mas como modelos e exemplos do rebanho.
O pastor deve ser o exemplo do rebanho. Para isso foi escolhido, chamado
e capacitado. Se ele não puder olhar para suas ovelhas e disser a elas:
sigam-me como eu sigo a Cristo, este não serve para pastorear ninguém.
O Supremo Pastor está chegando e com ele o galardão! Assim nos ensina
Pedro neste último capítulo:
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O SOFRIMENTO E O SERVIÇO DO CRISTÃO (3.13-5.11) - continuação.
Vimos que Pedro forneceu perspectivas a
respeito das perseguições e sofrimentos de seus leitores; ele explicou as
bases, os motivos e os objetivos de sofrer por ser cristão.
Essa parte IV foi dividida em três partes,
conforme a BEG: A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22) – já vimos; B. O sofrimento pela glória de
Deus (4.1-11) – veremos agora; C. Sofrendo
com Cristo (4.12-19) – veremos agora;
e, D. Os presbíteros e os jovens sofrendo juntos (5.1-11).
D. Os presbíteros e os jovens sofrendo
juntos (5.1-11).
Aparentemente, haviam surgido conflitos na igreja
entre os presbíteros e os jovens à medida que os leitores sofriam. Pedro tratou
dessas questões diretamente.
Primeiro ele apelou aos presbíteros. Embora
Pedro já tivesse mencionado o seu ofício de apóstolo (1.1), aqui ele enfatizou
sua solidariedade e compartilhou autoridade com os líderes das igrejas como uma
maneira de encorajá-los.
O seu apelo foi para que pastoreassem o
rebanho. Essa frase descreve uma das funções de todos os presbíteros. Não é só
o pastor-mestre que deve cuidar do rebanho. A imagem do pastor de ovelhas
sugere cuidado, proteção, disciplina e orientação.
A palavra foi utilizada no Antigo
Testamento como uma metáfora para os líderes de Israel (Ez 34) e por Jesus para
o seu próprio cuidado pela igreja (Jo 10.1-18; cf. 1Pe 2.25) e para a
iniciativa graciosa de Deus em relação aos pecadores (Lc 15.3-7).
A utilização do termo por Pedro recorda a
confirmação de sua própria vocação (Jo 21.15-17). Pedro ao lhes falar para não
serem gananciosos, não estava fazendo uma proibição contra a justa remuneração,
mas contra o amor pelo lucro e ao abuso ao ocupar um cargo de confiança (1Co
9.14; 1Tm 5.17-18).
Os presbíteros não deveriam ser dominadores,
antes tornarem-se modelos do rebanho. Pedro advertiu contra o abuso arrogante
do poder e exortou seu público ao serviço humilde (Mc 10.42-45; Jo 13.1-17; Fp
2.5-11; 1Tm 4.12). Aqui, como em 3.1, o exemplo é a melhor maneira de
influenciar o comportamento de outras pessoas.
Podemos ser presbíteros e pastores com
essas funções e compromissos, mas não devemos nos esquecer de nosso Supremo
Pastor – vs. 4 - Cristo (2.25). O título revela a relação entre a obra e o
cuidado pastoral de Cristo e os dos líderes da igreja. Eles servem como
pastores subordinados que são responsáveis perante o Supremo Pastor.
Em resumo, sua orientação era para:
·
Pastorear
o rebanho de Deus que está aos seus cuidados.
·
Olhar
por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer.
·
Não
fazer isso por ganância, mas com o desejo de servir.
·
Não
agir como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o
rebanho.
·
Estarem
atentos e vigilantes, pois quando se manifestar o Supremo Pastor, receberemos a
imperecível coroa da glória.
Depois ele exorta aos que são mais jovens –
vs. 5 – para que se sujeitem aos mais velhos. Literalmente
"presbíteros", a mesma palavra grega usada no vs. 1 no sentido
técnico de ocupar um cargo. Aqui, é provável que a palavra tenha uma referência
mais ampla (cf. 1Tm 5.1).
E como deveriam fazer isso?
·
Sujeitando-se
aos mais velhos.
·
Sendo
todos humildes uns para com os outros, porque "Deus se opõe aos
orgulhosos, mas concede graça aos humildes".
·
Humilhando-se
debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido.
·
Lançando
sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.
·
Sendo
sóbrios e vigilantes por causa do diabo, nosso inimigo que anda ao redor como
leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.
O
diabo, vosso adversário. A palavra grega traduzida "inimigo" ou
"adversário" era usada para um oponente num processo, e
"diabo" (em grego diabolos) foi utilizado na Septuaginta (a tradução
grega do AT) para traduzir o hebraico "satanás", que significa
"adversário", "caluniador" ou "acusador" (Jó
1.6-12; Zc 3.1-2; cf. Ap 12.9-10).
A
frase revela a fonte última por trás de todas as perseguições. A BEG recomenda
seu excelente artigo teológico "Demônios", em I Co 10. O leão é
também uma imagem, talvez emprestada dos salmos, onde os inimigos do salmista e
os ímpios são descritos desse modo (p. ex., SI 7.2; 10.9-10). A metáfora
transmite a força e o poder destruidor do diabo e acentua a necessidade da
vigilância por parte dos cristãos.
Embora
a morte e a ressurreição de Cristo tenham limitado severamente o poder de
Satanás, ele ainda não foi domado.
·
Também
resistindo ao diabo por permanecermos firmes na fé, sabendo que outros irmãos
no mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos.
Pedro
esperava que seus leitores não pensassem que estavam sozinhos em seus sofrimentos.
Antes do retorno de Cristo, os cristãos deveriam esperar sofrer todos os tipos
de sofrimento por todo o mundo. O sofrimento é uma certeza para a igreja (Jo
15.20; 2Tm 3.12).
No entanto, não estamos mesmo sozinhos,
pois o Deus de toda a graça foi quem nos chamou para a sua glória (oh glória!)
eterna em Cristo Jesus (o objetivo do eterno e efetivo plano de Deus para os cristãos
é a glorificação deles - Rm 8.28-30; 2Co 4.17; 2Tm 2.10).
Todas as bênçãos da graça de Deus nesta
vida e na próxima virão para os cristãos por meio da união com Cristo. A BEG
recomenda aqui seu excelente artigo teológico "A união com Cristo",
em Gl 6.
Como seus pensamentos voltaram para o retorno
de Cristo e para as grandes bênçãos que virão para a igreja naquele tempo,
Pedro encerrou essa parte com uma doxologia.
Depois de havermos sofrido durante pouco de
tempo, nos restaurará, nos confirmará, nos dará forças e nos porá sobre firmes
alicerces. Repare o que acontece depois que passamos por essas pequenas tribulações:
·
Restauração.
·
Confirmação.
·
Forças.
·
Ajustes
- nos colocando sobre firmes alicerces.
Dos vs. 12 ao 14, Paulo encorajou seus
leitores com diversas saudações pessoais e uma bênção. Pedro encerrou a
epístola mencionando vários dos seus amigos e com uma bênção para seus
leitores.
Ele cita Silvano, literalmente "por
Silvano", uma provável referência ao Silas de At 15.40, companheiro de
Paulo na sua segunda viagem missionária.
As palavras "por Silvano" não
identificam precisamente o papel de Silvano. Silvano pode ter sido simplesmente
o portador da epístola, ou pode ter agido como um secretário, talvez até
ajudado Pedro a rascunhar a carta.
Aquela que está em Babilônia – vs. 13 - provavelmente
é uma referência à igreja em Roma. O seu filho na fé Marcos é o João Marcos de
Atos (At 12.12,25; 13.5,13; 15.37-39). De acordo com Papias (c. 60-130 d.C.),
Marcos trabalhou junto com Pedro e obteve muito das informações para o seu
Evangelho do apóstolo Pedro.
Ele finalmente manda que todos se saúdem
com o ósculo de amor. O ósculo era, e ainda é, uma forma comum de cumprimento
no Oriente Próximo (Lc 15.20), correspondendo ao moderno aperto de mãos do
mundo ocidental. Para esses cristãos, essa forma cultural deveria ser um sinal
visível do amor e a união deles. Compare com o "ósculo santo" de
Paulo (Rm 16.16; 1Ts 5.26).
I Pe 5:1 Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós,
eu, presbítero como eles,
e testemunha dos sofrimentos de Cristo,
e ainda co-participante da glória que há de ser
revelada:
I Pe 5:2 pastoreai o
rebanho de Deus que há entre vós,
não por constrangimento,
mas espontaneamente,
como Deus quer;
nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;
I Pe 5:3 nem como
dominadores dos que vos foram confiados,
antes, tornando-vos modelos
do rebanho.
I Pe 5:4 Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar,
recebereis a imarcescível coroa da glória.
I Pe 5:5 Rogo igualmente aos jovens:
sede submissos aos que são mais velhos;
outrossim, no trato de uns
com os outros,
cingi-vos todos de
humildade,
porque Deus resiste aos
soberbos,
contudo, aos humildes concede a sua graça.
I Pe 5:6 Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus,
para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,
I Pe 5:7 lançando sobre ele
toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de
vós.
I Pe 5:8 Sede sóbrios e vigilantes.
O diabo, vosso adversário,
anda em derredor, como leão
que ruge
procurando alguém para
devorar;
I Pe 5:9 resisti-lhe firmes
na fé,
certos de que sofrimentos
iguais aos vossos
estão-se cumprindo na vossa
irmandade espalhada
pelo mundo.
I Pe 5:10 Ora, o Deus de toda a graça,
que em Cristo vos chamou à sua eterna glória,
depois de terdes sofrido
por um pouco,
ele mesmo vos há de
aperfeiçoar,
firmar,
fortificar
e fundamentar.
I Pe 5:11 A ele seja o domínio,
pelos séculos dos séculos. Amém!
I Pe 5:12 Por meio de Silvano, que para vós outros é fiel irmão,
como também o considero,
vos escrevo resumidamente,
exortando e testificando,
de novo,
que esta é a genuína graça
de Deus;
nela estai firmes.
I Pe 5:13 Aquela que se encontra em Babilônia,
também eleita, vos saúda,
como igualmente meu filho
Marcos.
I Pe 5:14 Saudai-vos uns aos outros
com ósculo de amor.
Paz a todos vós
que vos achais em Cristo.
Você gostaria de ser aperfeiçoado, firmado, fortificado e solidamente
fundamentado em Deus? Ora é o Deus da graça que em Cristo Jesus nos chama para
a sua eterna glória, depois de termos sofrido um pouco, que isso fará! Então...
relaxa!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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quinta-feira, 17 de março de 2016
quinta-feira, março 17, 2016
Jamais Desista
QUANDO O ÍMPIO GOVERNA - Pv 29.2
“Quando os justos governam, alegra-se o
povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.”
Pv 29:2
Pv 29:2
Minha primeira cadelinha eu ganhei quando tinha 4 anos,
ela era dócil e carinhosa, porém quando a fustigava demais ela aguentava ao máximo,
mas uma hora ela, com dor, acabava me mordendo, o nome dela era Sula.
Bom, vejo o nosso povo brasileiro assim, alegre, leva
numa boa a vida, faz gozação com as dificuldades etc., no entanto, apesar de
sempre ter corrupção em nosso país, hoje está tudo descaradamente explícito,
o povo geme com o profissionalismo da corrupção do atual governo, do abuso do
poder e do uso da máquina pública para ganhos astronômicos e exorbitantes por
trás de uma "ideologia" que é satânica.
Precisamos orar, o povo começou a manifestação de forma pacífica,
mas as atrocidades são enormes que temo a possibilidade de uma ampliação da
agressividade por parte do povo.
Estão fazendo o povo de palhaço, e é um perigo brincar desse jeito com
uma nação que está gemendo, sendo ridicularizada
internacionalmente, talvez até em Marte.
Que Deus tenha misericórdia de nós, que manifestemos, mas
de forma pacífica e não deixemos de orar pelo país.
Shalom Adonai (por Leumane Rabelo, da Igreja
Presbiteriana Nova Vida).
~~~~~~~~~~~~~~ *** ~~~~~~~~~~~~
De fato, quando o ímpio governa, o povo sofre! É o que estamos vendo agora com nosso Brasil. Leumane nos chamou atenção para o fato do perigo de ficar sufocando o povo. Irá chegar uma hora que ele reagirá. Nem precisa ser profeta ou adivinho para isso.
“A teologia
determina a vida.
Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra
e o povo se corrompeu.
Práticas erradas
são frutos de princípios errados.
Eles estavam lidando
de forma errada uns com os outros,
porque estavam
lidando
de forma errada com
Deus.” (H.D.L.)
Também é certo de que
desde o início, o livro de Provérbios está a tratar dos contrastes entre o bem
e o mal que repercutirão em consequências a cada vez que fizermos as nossas
escolhas, boas ou más. Seria interessante aplicar um pouco dessas lições de
Provérbios na pregação do evangelho. Como nosso Brasil precisa de ouvir/obedecer
ao evangelho!
Quando falamos de contrastes ficamos a imaginar que há dois reinos
fortes, um do bem e outro do mal e que devemos lutar para que o bem triunfe. No
entanto a soberania de Deus anula qualquer outro reino e tudo fica debaixo do
controle absoluto de Deus. Entender que Deus controla todas as coisas é muito
importante para nós. Ainda que, pelo desenrolar dos fatos, nada parece
controlado.
Eu sei que Deus está no controle do Brasil bem agora em que homens
irresponsáveis parecem ter o domínio e o controle de tudo e falam com ousadia
como se nada pudesse atingi-los.
O primeiro versículo deste provérbios 29 nos fala do homem que é
constantemente repreendido e não toma atitude alguma. Aqueles que se dão à
prática de corrupção, do engano, da mentira às custas do povo, estão na mira do
Justo e o seu aparente sucesso, na verdade é um anzol prezo em suas narinas os
atraindo direto para o juízo. Eles estão acumulando a medida da ira santa,
justa e boa de Deus. A própria Palavra de Deus diz que é a Deus que devemos
temer e não aos homens, principalmente os insanos.
“O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia;
e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o do alto dos telhados. 28E, não temais
os que matam o corpo, mas não têm poder para matar a alma. Temei antes, aquele que pode destruir no inferno tanto a alma como o
corpo. 29Não se vendem dois pardais por uma moedinha de cobre? Mesmo assim,
nenhum deles cairá sobre a terra sem a permissão de vosso Pai.”(g.n.) – Mt 10.27-29
A palavra nos garante que ele será destruído de repente sem que haja
qualquer chance de cura. Realmente é preciso cuidado com isso principalmente
quando a gente recebe um aviso destes de que poderemos ser destruídos de
repente.
O pecado na nossa vida é desse jeito e com ele queremos brincar e
flertar achando que poderemos sempre nos esquivar das consequências até que
percebemos que caímos no seu laço e não há mais retorno ou que o retorno nos será
demasiadamente doloroso.
Eu tenho dito que MELHOR DO QUE PECAR, É NÃO PECAR! Se é melhor NÃO
PECAR, então façamos escolhas inteligentes de não pecarmos. Isso dentro do que
nos é possível em Cristo, uma vez que somos pecadores e, portanto, pecamos.
Não se preocupem com Lula, com Dilma, com o PT, com quem irá ser o
próximo líder, nem com sua legenda, pois em breve, muito em breve, o iníquo
será exterminado da face da terra e não haverá mais iniquidades. Por enquanto,
o pecado “reina” e o homem precisa ouvir o evangelho do Senhor Jesus Cristo a
fim de que seja salvo e passe a viver eternamente com Cristo na esperança de
sua salvação.
Não havendo profecias, diz provérbios – Pr 29:18 -, o povo se corrompe,
mas havendo quem pregue o evangelho e seja capaz de dar a sua vida por isso, o
povo aprende a se relacionar com Deus, entende que é amado e querido e que Deus
não deseja o seu fim, mas a sua salvação.
O Brasil tem jeito sim! Apenas sejamos pacientes e confiantes em Deus,
sem deixar de fazer a nossa parte. Que Deus salve o Brasil! Que Deus nos livre
do maligno!
...