quarta-feira, 16 de março de 2016
quarta-feira, março 16, 2016
Jamais Desista
I Pedro 3 1-22 - O SENHOR E A IGREJA; O MARIDO E A MULHER; SUBMISSÃO E DIGNIDADE.
Como dissemos, a primeira epístola de Pedro
foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem
unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 3/5.
Breve
síntese do capítulo 3.
As mulheres devem ser submissas a fim de que por meio de seu
comportamento santo ganhem seus respectivos esposos e o marido deve tratá-la
com dignidade a fim de que a oração de ambos não seja interrompida. Submissão e
dignidade.
O melhor entendimento da questão da submissão da mulher está na boa
comparação do irmão Paulo que disse que o Senhor Jesus representa o marido e a
sua igreja a esposa. A igreja é submissa ao seu Senhor, no entanto, o seu
Senhor morreu por ela, em amor. Submissão e dignidade.
O marido que não é como o Senhor é com a sua igreja e a esposa que não é
como a igreja é com o seu Senhor, formam um casamento fraco em relações e
suscetível a muitos problemas.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. AS IMPLICAÇÕES DA SALVAÇÃO (1.13-3.12)
- continuação.
Já dissemos que estamos vendo dos vs. 1.13
ao 3.12, essa certeza da salvação dos cristãos. Ao iniciar a epístola, Pedro
encorajou seus leitores perseguidos com a descrição da certa e gloriosa
salvação deles em Cristo.
Elas formaram nossa divisão proposta,
conforme a BEG: A. A santidade pessoal (1.13-16) – já vimos; B. O temor reverente (1.17-21) – já vimos; C. O amor mútuo (1.22-2.3) – já vimos agora; D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10) – já vimos; E. Os relacionamentos sociais
(2.11-3.12) – concluiremos agora.
E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 2.11 ao 3.12,
estamos vendo como devem ser os relacionamentos sociais. Pedro focalizou sobre
como a salvação em Cristo deve influenciar o comportamento e a atitude dos
cristãos numa variedade de relacionamentos sociais.
Assim, dividimos essa seção em quatro
partes: 1. O mundo em geral (2.11-12) – já
vimos; 2. As autoridades civis (2.13-17) – já vimos; 3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7) – concluiremos agora; e, 4. Sumário
(3.8-12) – veremos agora.
3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7).
Como dissemos, dos vs. 2.18 ao 3.7, estamos
vendo Pedro falando dos relacionamentos familiares. Pedro voltou-se à questão
crucial de como os cristãos devem se conduzir dentro de seus lares.
A palavra "igualmente"
refere--se, de modo geral, de volta aos exemplos de submissão cristã ao governo
civil (2.13-17) e aos senhores (2.18-21), bem como à submissão de Cristo às
autoridades que o sacrificaram.
Isso não significa equiparar a submissão da
mulher ao marido com nenhum desses exemplos, mas para indicar que existem
semelhanças entre esses relacionamentos.
Observe também que a submissão da mulher ao
marido é recíproca ("igualmente", vs. 7) pela consideração especial
que ele deve dar a ela (Ef 5.21,25). O relacionamento entre homens e mulheres
envolve tanto a igualdade espiritual (GI 3.28) quanto a diferenciação quanto
aos papéis e funções em casa e na igreja (Ef 5.22-33; 1Tm 2.8-15).
A aposta de Pedro é que a mulher pode
ganhar o seu marido para Cristo sem palavra, apenas se sujeitando a ele em amor.
Na antiga cultura romana, era esperado que a mulher aceitasse a religião do seu
marido, e algumas das mulheres cristãs nas igrejas da Ásia Menor aparentemente
tinham marido incrédulo.
Pedro disse a essas esposas cristãs para
não se fiarem unicamente na argumentação verbal, o que poderia ser visto como
insubordinação pelos seus já desconfiados maridos, mas para confiar
principalmente no comportamento que poderia ser usado por Deus para apoiar e
preparar a apresentação da verdade.
O princípio duradouro envolvido nessa
declaração não é que as mulheres deveriam ser "mudas" em relação à
sua fé diante dos maridos incrédulos (cf. vs. 15), mas que elas sabiamente
deveriam confiar mais no comportamento do que nas palavras para atrair seus
esposos incrédulos a Cristo.
Do mesmo modo, o marido de uma mulher
incrédula faria bem em saber que o comportamento piedoso pode, às vezes, ser
tão ou mais efetivo do que palavras para levar a mulher a Cristo.
Não somente nesses relacionamentos, mas em
todos os outros que envolvam testemunho, o melhor caminho é o exemplo do que as
palavras.
Pedro não está condenando no vs. 3-6 o que
a mulher faz para ficar bonita e sempre apresentável, não se trata de uma proibição
encoberta contra o adorno, mas uma advertência contra a preocupação com a
aparência exterior (1Tm 2.9-10). O excesso nessa área é bem afirmado na
literatura e na arte pagã do século 1. O princípio prescrito é o da modéstia.
As mulheres deveriam ser como Sara que
chamava Abraão de senhor. Uma expressão oriental convencional dê respeito e
submissão (vs. 1; Gn 18.12). Assim procedendo, elas seria filhas de Sara. Essas
mulheres mostravam a mesma atitude submissa de Sara.
Ao lidar com o marido incrédulo, a mulher
cristã deveria manter a sua confiança em Cristo enquanto, ao mesmo tempo,
mostrava o respeito próprio ao marido.
As dificuldades envolvidas em fazer ambas
essas coisas poderiam ter levado, em algumas circunstâncias, à intimidação por
parte do marido e, portanto, ao temor da parte da esposa.
Quando Pedro diz no vs. 7 para os maridos
serem sábios e tratarem as mulheres com honra, como parte mais frágil, provavelmente
refere-se à verdade geral de que as mulheres têm menos força física que os
homens.
Não há motivo para sugerir que Pedro estava
se referindo à habilidades moral, espiritual ou mental. A disparidade na força
física fornece uma razão para a consideração especial que o marido deve
demonstrar pela sua esposa.
O companheirismo na fé acrescenta uma outra
razão para mostrar respeito. Aqui, Pedro admitiu que ambos, marido e mulher,
nessa situação, eram cristãos (cf. o vs. 1). As mulheres desfrutam de total
igualdade espiritual com os homens (GI 3.28). O casal precisa estar bem para
que suas orações não sejam interrompidas.
Com frequência, as desavenças mútuas do
casal afetam o nosso relacionamento com Deus (Mt 5.23-24). Em particular, a
falha em observar a vontade de Deus para os relacionamentos conjugais pode
romper o relacionamento espiritual de um cristão de Deus.
A importância da relação familiar saudável
é realçada pelo relacionamento tipológico entre Cristo/igreja e marido/mulher
(Ef 5.23-24) e pela persistente caracterização do Novo Testamento da igreja
como a "família" ou a "casa" de Deus, com Deus como o Pai e
os membros da igreja como seus filhos (1.14-17; Rm 8.14-17; 1Tm 3.14-15;
5.1-2).
4. Sumário (3.8-12).
Pedro encerrou a discussão a respeito dos
relacionamentos com alguns princípios que se aplicam a todas as interações.
Seria interessante e oportuno ligar esses
versículos com o ensino paralelo em Rm 12.9-21.
·
Ter
o mesmo modo de pensar.
·
Ser
compassivo.
·
Amar
fraternalmente.
·
Ser
misericordioso e humilde.
·
Não
retribuir mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendizer; pois
para isso fomos chamados, para recebermos bênção por herança.
Os
cristãos não devem retaliar em resposta às perseguições, mas devem
"abençoar" seus inimigos (1 Co 4.12; 1 Ts 5.15). Essas bênçãos podem
tomar várias formas, incluindo orações e empréstimo de dinheiro, entre outras
boas ações (Mt 5.44-46; Lc 6.27,35).
·
"Quem
quiser amar a vida e ver dias felizes, deverá guardar a sua língua do mal e os
seus lábios da falsidade.
·
Afastar-se
do mal.
·
Fazer
o bem.
·
Buscar
a paz com perseverança.
O vs. 12 reflete a razão pela qual devemos
ser todos, quanto ao mais, do mesmo modo de pensar: Porque os olhos do Senhor
estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto
do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".
(1 Pedro 3:8-12).
IV. O SOFRIMENTO E O SERVIÇO DO CRISTÃO (3.13-5.11).
Pedro forneceu perspectivas a respeito das
perseguições e sofrimentos de seus leitores; ele explicou as bases, os motivos
e os objetivos de sofrer por ser cristão.
Dos
vs. 3.13 ao 5.11, veremos o sofrimento e o serviço do cristão. A exortação de
Pedro à humildade e à harmonia nos relacionamentos o levou a focalizar no fato
de um cristão sofrer perseguição e aborrecimentos por parte de pessoas de fora
da comunidade cristã.
Sua atenção a esse tema se divide em quatro
partes: o sofrimento por causa da retidão (3.13-22), o sofrimento pela glória
de Deus (4.1-11), o sofrimento com Cristo (4.12-19) e o sofrimento em conjunto
dos presbíteros e jovens (5.1-11). Elas irão formar nossa divisão proposta,
conforme a BEG: A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22) – veremos agora; B. O sofrimento pela glória de Deus (4.1-11);
C. Sofrendo com Cristo (4.12-19); e, D. Os presbíteros e os jovens sofrendo
juntos (5.1-11).
A. O sofrimento por causa da retidão (3.13-22).
Pedro advertiu que se os cristãos tiverem
de sofrer, que não seja por causa do pecado.
Pedro não estava negando que os cristãos
podem sofrer por causa da sua fé (4.12). Essa frase pode ser interpretada ou
como a verdade evidente de que o mau-trato é menos provável se o comportamento
de alguém é exemplar ou, mais provável, como uma informação que não importa o
que aconteça com os cristãos, nenhuma força externa pode causar dano espiritual
(SI 56.4; Lc 12.4-7; Rm 8.31-39).
É óbvio que se formos zelosos do bem, a
consequência natural será o bem de volta, mas isso não é nossa garantia, antes
Cristo é a nossa força e sabedoria, em tudo. Por isso que ele lança essa
bem-aventurança sobre os que, injustamente, sofrem o dano.
Isso lembra Mt 5.10-12 e proclama o tema
dos vs. 13-17. Os cristãos que sofrem por causa da fé são abençoados por Deus e
serão recompensados por ele, mesmo se suas circunstâncias imediatas ou
sentimentos não estejam mostrando evidências de tais bênçãos.
Ninguém haverá que nos tratará mal se
formos zelosos do bem, mas mesmo assim, se sofrermos por causa da justiça,
devemos crer que somos bem-aventurados apesar da dor. Não devemos temer por
sermos fiéis e ele nos diz para não temermos aquilo que eles temem, mas antes
santificar a Cristo, como Senhor em nosso coração.
Esse versículo 15 afirma a divindade de
Cristo por aplicar a Cristo a linguagem de Is 8.13, que fala do Senhor dos
Exércitos como santo. E ainda devemos estar preparados, sempre preparados, para
responder (literalmente "apologia" ou "defesa". A palavra
pode sugerir resposta a perguntas abusivas ou irônicas provenientes de pessoas hostis.
Essa resposta inclui uma explicação sobre os pontos principais do Cristianismo)
a qualquer um que pedir ou inquirir de nós a razão de nossa esperança.
A prontidão para confessar Cristo é um
aspecto importante de considerar Cristo o Senhor como santo.
A nossa resposta não pode ser de qualquer
jeito ou desrespeitosa, mas com mansidão e respeito para que fiquem
envergonhados os que nos difamam. Pelo seu comportamento, os cristãos mostram
que acusações contra eles são infundadas (2.12,15).
O sofrimento injusto está dentro da
providência de Deus e é para o bem de seus filhos, tanto quanto para a sua
própria glória (1.6-7; 4.19). Assim – vs. 17 -, é melhor sofrer por fazer o
bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal
O nosso exemplo é Cristo que morreu, uma única
vez, pelos pecados. Pedro chamou a atenção para o propósito da morte de Cristo
para justificar o seu chamado para sofrer por fazer o bem.
Ele então se desvia do seu principal
argumento para fazer uma descrição elaborada cio que Cristo fez (vs. 19-22). Ele
sofreu pelos nossos pecados uma vez por todas, ele era justo e nós injustos,
ele fez isso para nos conduzir de volta a Deus. Ele mesmo foi morto no corpo, mas
vivificado no espírito ou pelo Espírito. Veja Rm 1.4; 8.9-11.
O vs. 19 diz que ele pregou aos espíritos
em prisão. Há quatro interpretações principais dos vs. 19-20:
(1)
A
seção refere-se à pregação antes da encarnação (ou seja, que Cristo pregou por
intermédio de Noé - cf. 2Pe 2.5 - para os ímpios contemporâneos de Noé enquanto
eles ainda estavam vivos). Ele conclamou-os ao arrependimento, mas eles
desobedeceram e estão agora presos. O que Pedro quis dizer, então, é que há um
paralelo entre a justificação de Noé por Deus num mundo de descrentes e sua
justificação de cristãos em circunstâncias semelhantes.
(2)
Essa
passagem refere-se à pregação antes da ressurreição (ou seja, a pregação que
ocorreu entre a morte e ressurreição de Cristo, durante uma "descida ao
inferno"). Uma variação dessa visão diz que Cristo anunciou a sua vitória
e o julgamento aos espíritos dos ímpios contemporâneos de Noé no lugar dos
mortos.
(3)
Outra
versão da pregação antes da ressurreição diz que Cristo proclamou a mesma
mensagem aos anjos caídos, os quais são frequentemente identificados como os
"filhos de Deus" em Gn 6.2,4, no local em que eles estavam
confinados.
(4)
Esses
dois versículos referem-se à pregação feita depois da ressurreição (ou seja,
Cristo proclamou aos anjos caídos a sua vitória no momento de sua ascensão aos
céus).
O ponto essencial das três últimas
interpretações é que, do mesmo modo que Jesus foi justificado, Deus justifica
os cristãos. De modo algum Pedro sugeriu que Cristo ofereceu aos incrédulos
mortos uma oportunidade para receber o evangelho e, assim, serem salvos.
Há algumas coisas que não sabemos explicar
e não adianta nada ir além do que sabemos, pois nossas imaginações são muito
férteis. Eu entendo que Deus é a própria justiça e que, portanto, fará justiça
a todos. Como ele fará isso é o que não sei, nem consigo explicar.
O fato é que depois do anúncio do
evangelho, a pregação tomou outro rumo, mas antes disso, óbvio que os critérios
foram diferentes, bem como a pregação e o próprio julgamento. Para mim, a
pregação do evangelho alcança o passado, o presente e o futuro. Ela aconteceu
num determinado hiato de tempo, mas seu alcance é atemporal.
Do mesmo modo, agora também nos salva. Aqui
a ênfase está no batismo como um sinal e selo da graça de Deus em Jesus Cristo.
Essa surpreendente afirmação que o batismo "salva", ressalta o
estreito relacionamento entre o sinal e a realidade que ele significa.
Para que seus leitores não atribuíssem um
poder mágico ou automático ao sacramento do batismo, Pedro declarou que o meio
da salvação não é o desempenho de um ritual externo. No entanto, o batismo
serve como um voto ou resposta da fé, que é, por sua vez, o meio pelo qual Deus
salva os cristãos pela identificação com Cristo em sua ressurreição (e morte,
cf. 4.1) de Jesus Cristo que subiu ao céu e está à direita de Deus - o lugar no
universo de supremo privilégio e soberania (Ef 1.20-23; Hb 1.3) -; a ele estão
sujeitos anjos, autoridades e poderes – vs. 22.
I Pe 3:1
Mulheres, sede vós, igualmente,
submissas a vosso próprio marido,
para que, se ele ainda não
obedece à palavra,
seja ganho, sem palavra
alguma,
por meio do procedimento de
sua esposa,
I Pe 3:2 ao observar o
vosso honesto comportamento
cheio de temor.
I Pe 3:3 Não seja o adorno da esposa o que é exterior,
como frisado de cabelos,
adereços de ouro,
aparato de vestuário;
I Pe 3:4 seja, porém, o
homem interior do coração,
unido ao incorruptível
trajo de um espírito manso e tranqüilo,
que é de grande valor
diante de Deus.
I Pe 3:5 Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora,
as santas mulheres que esperavam em Deus,
estando submissas a seu
próprio marido,
I Pe 3:6 como fazia Sara, que obedeceu a Abraão,
chamando-lhe senhor, da
qual vós vos tornastes filhas,
praticando o bem e não temendo perturbação alguma.
I Pe 3:7 Maridos, vós, igualmente,
vivei a vida comum do lar,
com discernimento;
e, tendo consideração para
com a vossa mulher
como parte mais frágil,
tratai-a com dignidade,
porque sois, juntamente,
herdeiros da mesma graça de vida,
para que não se interrompam
as vossas orações.
I Pe 3:8 Finalmente, sede todos
de igual ânimo,
compadecidos,
fraternalmente amigos,
misericordiosos,
humildes,
I Pe 3:9 não pagando mal por mal
ou injúria por injúria;
antes, pelo contrário, bendizendo,
pois para isto mesmo fostes
chamados,
a fim de receberdes bênção
por herança.
I Pe 3:10 Pois quem quer
amar a vida
e ver dias felizes
refreie a língua do mal
e evite que os seus lábios
falem dolosamente;
I Pe 3:11 aparte-se do mal,
pratique o que é bom,
busque a paz
e empenhe-se por
alcançá-la.
I Pe 3:12 Porque os olhos do Senhor repousam
sobre os justos,
e os seus ouvidos
estão abertos às suas súplicas,
mas o rosto do Senhor está contra
aqueles que praticam males.
I Pe 3:13 Ora, quem é que vos há de maltratar,
se fordes zelosos do que é bom?
I Pe 3:14 Mas, ainda que
venhais a sofrer
por causa da justiça,
bem-aventurados sois.
Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças,
nem fiqueis alarmados;
I Pe 3:15 antes, santificai a Cristo,
como Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparados
para responder
a todo aquele que vos pedir
razão
da esperança que há em vós,
I Pe 3:16 fazendo-o,
todavia,
com mansidão e temor,
com boa consciência, de
modo que,
naquilo em que falam contra vós outros,
fiquem envergonhados os que difamam
o vosso bom procedimento em Cristo,
I Pe 3:17 porque, se for da vontade de Deus,
é melhor que sofrais por praticardes o que é bom
do que praticando o mal.
I Pe 3:18 Pois também Cristo morreu,
uma única vez, pelos pecados,
o justo pelos injustos,
para conduzir-vos a Deus;
morto, sim, na carne,
mas vivificado no espírito,
I Pe 3:19 no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
I Pe 3:20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes
quando a longanimidade de
Deus aguardava nos dias de Noé,
enquanto se preparava a
arca,
na qual poucos, a saber,
oito pessoas,
foram salvos, através da água,
I Pe 3:21 a qual, figurando o batismo,
agora também vos salva,
não sendo a remoção da
imundícia da carne,
mas a indagação de uma boa
consciência para com Deus,
por meio da ressurreição de
Jesus Cristo;
I Pe 3:22 o qual, depois de
ir para o céu, está
à destra de Deus,
ficando-lhe subordinados
anjos,
e potestades,
e poderes.
Pedro nos fala entre tantas coisas de que devemos estar sempre
preparados para respondermos àqueles que perguntarem sobre a razão de nossa fé
ou nos queiram pedir a razão da esperança que há em nós.
A
Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
terça-feira, 15 de março de 2016
terça-feira, março 15, 2016
Jamais Desista
GOOGLE APPS FOR WORK - DICA DA SEMEADORES
Aqui estão três motivos para você testar esse recurso:
- Você pode receber e-mails personalizados e muito mais com o Gmail for Work.
- Ele ajuda os funcionários a cumprirem suas tarefas e colaborarem de forma mais rápida e eficiente.
- Milhões de pequenas e grandes empresas já mudaram para o Google Apps for Work.
...
terça-feira, março 15, 2016
Jamais Desista
I Pedro 2 1-25 - A PARÁBOLA DO COPO SUJO - COMO LIMPÁ-LO?
Como dissemos, a primeira epístola de Pedro foi escrita para encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos e firmes na fé. Estamos vendo o capítulo 2/5.
Breve
síntese do capítulo 2.
Você já tem a experiência de que o Senhor é bondoso? Jamais devemos
duvidar da bondade de Deus, mas nunca mesmo. Se duvidarmos disso, estaremos de
mãos dadas com o diabo que sempre quis passar a mensagem falsa de Deus dizendo
que ele não é bom. Amados, Deus é bom!
Primeiro Pedro está nos pedindo para nos despojarmos de algumas coisas e
depois para desejarmos ardentemente outras coisas a fim de que cresçamos para
salvação. Em seguida, para nos achegarmos a ele a pedra viva, eleita e
preciosa.
Não é fácil despojarmos dessas coisas, nem seremos bem sucedidos
facilmente, mas devemos perseverar e não desistir. A ilustração do copo de água
sujo com areia é interessante. Não dá para limparmos o copo sem a água. Toda
tentativa que fizermos para isso será frustrada. Agora quando a água jorra no
copo o enchendo e o lavando a própria água retira toda areia nele depositada.
Curioso que a água tanto simboliza a Palavra de Deus quanto é também um
dos símbolos do Espírito Santo. Assim, portanto, a água neste caso representa a
palavra de Deus ou o Espírito Santo e somente eles podem nos limpar.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. AS IMPLICAÇÕES DA SALVAÇÃO (1.13-3.12)
- continuação.
Já dissemos que estaremos vendo dos vs.
1.13 ao 3.12, essa certeza da salvação dos cristãos. Ao iniciar a epístola,
Pedro encorajou seus leitores perseguidos com a descrição da certa e gloriosa
salvação deles em Cristo.
Elas formaram nossa divisão proposta,
conforme a BEG: A. A santidade pessoal (1.13-16) – já vimos; B. O temor reverente (1.17-21) – já vimos; C. O amor mútuo (1.22-2.3) – concluiremos agora; D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10) – veremos agora; E. Os relacionamentos
sociais (2.11-3.12) – começaremos a ver
agora.
C. O amor mútuo (1.22-2.3) - continuação.
Vimos que dos vs. 1.22
ao 2.3, Pedro estará falando desse amor mútuo. Tendo sido purificado pela fé em
Cristo, os leitores de Pedro precisavam manifestar a fé salvadora por meio do
serviço e do amor mútuos.
Uma vez que os seus leitores haviam
recebido a palavra permanente de que a salvação dos últimos dias havia chegado,
eles não deveriam mais ser como as pessoas que seguiram os caminhos do mundo
ímpio e odioso. Seria necessário, doravante, livrar-se, pois, de toda maldade e
engano, hipocrisias, invejas e toda espécie de maledicência.
Pedro continuou a imagem da regeneração
(1.23). Os cristãos devem mostrar o mesmo anseio pelo alimento espiritual que
uma criança saudável mostra pelo leite da mãe.
Embora as igrejas para as quais Pedro
escreveu sem dúvida incluíam muitos novos convertidos, aqui "leite"
não significa ensino cristão elementar para os espiritualmente imaturos (como
em 1Co 3.2; Hb 5.12-13).
Antes, indica a pertinência e a suficiência
do puro ensinamento cristão (encontrado na palavra de Deus; 1.22-25) como alimento
espiritual para todos os cristãos.
A total salvação é o objetivo do
crescimento e da maturidade do cristão (1.5). A maturidade é medida pela
semelhança com Cristo (Ef 4.13-15). Paulo costuma dizer que muito se angustiava
até que Cristo fosse formado em cada um dos crentes – Gl 4.19.
D. Um templo e o sacerdócio (2.4-10).
Tendo conclamado seus leitores a amadurecerem
na fé, Pedro traçou um retrato metafórico de como deveria ser a vida deles.
Pedro os incentivou a viverem como um templo e um sacerdócio.
Os cristãos devem se aproximar de Cristo com
a intenção de permanecerem próximos e desfrutar do companheirismo. A ida
inicial deles a Cristo em arrependimento e fé está incluída, junto com o ato da
continua ida.
Ele, Jesus, é a pedra que viva a qual eles
deveriam agora se aproximar. A imagem da rocha/pedra é comum no Antigo
Testamento (p. ex., SI 118.22; Is 8.14; 28.16) e é aplicada por Jesus a si
mesmo (Mt 21.42).
Como o contexto deixa claro, "que
vive" indica que a pedra representa uma pessoa: Cristo. 2.5-10.
Pedro desenvolveu ainda mais a metáfora da
rocha/pedra ao descrever as pedras que formam um edifício. Ao falar das pedras
que vivem, ele novamente revelou que estava falando sobre pessoas.
Os cristãos devem ver a si mesmo juntos,
formando um templo para adorar a Deus. Somos assim casa espiritual. Não uma
casa não material, mas uma casa do Espírito.
O pano de fundo do simbolismo é o templo do
Antigo Testamento como a casa ou o local de habitação de Deus. A igreja, na
qual o Espírito Santo habita, é o verdadeiro templo de Deus (2Co 6.16-18; Ef
2.19-22). Desse modo, nós somos a igreja, o local onde habita o Espírito de
Deus!
Todo verdadeiro cristão é um sacerdote (vs.
9) no sentido de:
·
ter
acesso igual e imediato a Deus;
·
servi-lo
pessoalmente;
·
interceder
pelos outros;
·
e
levar outros a receberem o sacrifício definitivo a Deus, Jesus Cristo.
Esses sacrifícios agora seriam espirituais.
Não sacrifícios "imateriais", mas sacrifícios apropriados para a
atual era do Espírito Santo.
Conquanto o sacrifício de expiação de
Cristo na cruz tenha cumprido o sistema sacrifical do Antigo Testamento e
tornado obsoletas suas práticas contínuas (Hb 10.1-18), a pertinência do
sacrifício (resposta agradecida de um povo redimido) permanece.
Esse sacrifício é visto tanto na adoração
do cristão como na sua maneira de viver (Rm 12.1; Fp 4.18; Hb 13.15; Ap 8.3-4;
cf. SI 51.16-19) e devem ser agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
O sacerdócio de todos os cristãos (vs. 9)
depende do eterno sumo sacerdócio de Cristo. Por meio do seu sacrifício de uma vez
por todas (Hb 7.27) e contínua intercessão (Hb 7.25), os cristãos e seus
sacrifícios são aceitáveis a Deus (11b 13.15-16).
Pedro referiu-se a Is 28.16 ao chamá-lo de
pedra angular, passagem em que o profeta falou sobre Deus reconstruindo o seu
povo como um edifício após o exílio.
Era apropriado que Pedro aplicasse esse
versículo à igreja, uma vez que Deus reconstruiu o seu povo como a igreja, após
o exílio (a BEG recomenda aqui o seu excelente artigo teológico "O plano
das eras", em Hb 7).
A pedra angular era uma grande pedra
colocada para a fundação de um lugar onde duas paredes seriam construídas
juntas. Ela tinha uma importância particular para a estabilidade de toda a
construção. A fundação da igreja é edificada por meio dos profetas e apóstolos,
os quais permaneciam juntos pela principal pedra angular: Cristo (Ef 2.20).
Jesus Cristo – vs. 7 - é a principal pedra.
Pedro recorreu ao SI 118.22, o qual se referiu ao rei de Israel que era
exaltado por Deus enquanto outros o desdenhavam.
Pedro ao dizer que ele também era a
"pedra de tropeço e rocha que faz cair" se referiu a Is 8.14,
passagem em que Deus retrata a si mesmo como uma rocha que faz com que o ímpios
em Israel tropecem.
Os incrédulos tropeçam sobre a própria
esperança da salvação eterna, isto é, Cristo.
Essa terminologia que assim foram postos
para tropeçarem mesmo – vs. 8 - é empregada em outra passagem para falar da
escolha soberana de Deus em eleger para salvar (1Ts 5.9).
Esse versículo ensina tanto a soberania
divina quanto a responsabilidade humana. As pessoas são condenadas porque são
"desobedientes" (tropeçam), mas a desobediência delas não acontece à
parte da vontade soberana e irrepreensível de Deus (Rm 9.16-24). Embora esse
assunto seja muito complexo, veja o excelente artigo teológico da BEG "Predestinação
e presciência", em Rm 8. De algumas coisas jamais poderemos abrir mão
quando assim estudamos o assunto: de que Deus é justo, verdadeiro, sábio,
soberano e bom.
Essas duas breves palavras “Vós, porém” –
vs. 9 - mostram um nítido contraste entre o destino dos incrédulos (vs. 8) e a
posição dos escolhidos.
O tema da soberana escolha de Deus, tanto
de Cristo como da igreja, é proeminente nessa passagem (vs. 6,9).
Ele, Pedro, continua dizendo que nós,
porém, somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa. Aqui Pedro mudou
levemente a sua metáfora.
Os cristãos não são apenas pedras vivas num
templo para Deus, mas também são os sacerdotes que servem nesse templo.
A linguagem de Pedro deriva de Êx 19.6 e Dt
7.6, onde essas metáforas se referem a Israel.
Assim, Pedro enfatizou a continuidade entre
a igreja e a Israel do Antigo Testamento. E assim somos ou estamos postos com
um propósito, ou seja, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz.
O louvor de Deus é a razão pela qual os
cristãos são chamados a serem sacerdotes. Os cristãos adoram a Deus e
testemunham às nações mediante os seus louvores.
No vs. 10, quando ele diz que não éreis
povo e depois agora sois povo de Deus, ele continua a aplicar à igreja
passagens do Antigo Testamento que tratam de Israel, Pedro está recorrendo às
passagens de Os 1.6,9-10; 2.23 segundo a versão Septuaginta, as quais, em seus
contextos originais, eram profecias da aceitação de Israel por Deus depois de tê-la
rejeitado e enviado para o exílio.
Tanto Pedro como Paulo (Rm 9.25-26) viram
paralelos entre a aceitação de Israel após o exílio e a incorporação dos
gentios ao reino de Deus. Para os judeus, tornar-se "Não-Meu-Povo"
era ter a situação dos gentios aos olhos de Deus.
E. Os relacionamentos sociais (2.11-3.12).
Dos vs. 2.11 ao 3.12, estaremos vendo como
devem ser os relacionamentos sociais. Pedro focalizou sobre como a salvação em
Cristo deve influenciar o comportamento e a atitude dos cristãos numa variedade
de relacionamentos sociais.
Ele mencionou o mundo em geral (2.11-12),
as autoridades civis (2.13-17), os relacionamentos familiares (2.18-3.7) e
encerrou com um resumo (3.8-12). Isso fez com que dividíssemos a presente seção
em quatro partes: 1. O mundo em geral (2.11-12) – veremos agora; 2. As
autoridades civis (2.13-17) – veremos agora; 3. Os relacionamentos familiares
(2.18-3.7) – começaremos a ver agora; e, 4. Sumário (3.8-12).
1. O mundo em geral (2.11-12).
Pedro pediu aos seus leitores para evitar
os modos do mundo pagão ao redor deles.
Os desejos do corpo não são errados em si,
mas são corrompidos pela natureza pecaminosa do homem. A expressão “paixões
carnais” que fazem guerra contra nossa alma inclui mais do que desejos sensuais
(Gl 5.19-21) e refere-se aos desejos da nossa natureza caída.
Como peregrinos e forasteiros aqui na
terra, Pedro os exorta a se controlarem e tomarem cuidado com aquilo que falam
contra eles como de malfeitores. Entre as acusações contra os cristãos na época
de Pedro, estavam as seguintes:
·
a
de que eles eram desleais ao imperador (Jo 19.12),
·
que
propagavam costumes ilegais (At 16.16-21),
·
que
difamavam os deuses (At 19.23-27)
·
e
desafiavam as autoridades (At 17.7).
O conselho e a orientação de Pedro era para
que se abstivessem daquelas paixões e mantivessem um bom comportamento para que
eles observassem as boas obras neles e glorificassem a Deus no dia da
visitação.
A "visitação" de Deus
aproxima-se, seja para castigar ou para perdoar. Pedro tinha em mente ou o julgamento
ou algumas ocasiões especiais quando a presença de Deus é evidente entre seu
povo.
2. As autoridades civis (2.13-17).
Pedro enfatizou a submissão que os cristãos
devem demonstrar às autoridades civis.
Esse versículo 13 que alude ao sujeitar-se às
instituições humanas, introduz o tema da submissão e obediência voluntária às
pessoas que exercem cargos de autoridades (vs. 18; 3.1). Seria por causa do
Senhor – vs. 13 – que essa submissão deveria ocorrer, pois toda autoridade constituída
entre os homens, seja a quem quer que for, ao rei, às autoridades supremas, aos
governantes, bem como aqueles por ele enviados são de Deus e a ele prestarão
contas de todo abuso e violência.
A submissão às autoridades por temor a Deus
é, em si mesmo, um serviço para Cristo (Ef 6.7-8). Principalmente ao imperador
romano, que naquele tempo era Nero (54-68 d.C.).
O rei era supremo em relação aos
governadores e outros administradores. Embora Pedro não tenha discutido a
origem da autoridade real (cf. Rm 13.1-7), as Escrituras, no entanto, ensinam a
submissão desde que ela não envolva violação das leis de Deus (Mt 22.21; At
4.19; 5.29).
Essas autoridades existem para colocarem
ordem no estado de direito, como também, quando necessário, para punir os que
praticam o mal e honrar os que praticam o bem. Pois é da vontade de Deus que,
praticando o bem, silenciemos a ignorância dos insensatos – vs. 14 e 15.
A submissão não significa uma negação da
liberdade cristã, mas ela é de fato o ato de pessoas livres. A liberdade dos
cristãos não deve ser usada como licença para pecar (Gl 5.13; 2Pe 2.19-20). A
liberdade dos cristãos não envolve a fuga do serviço; em vez disso, significa
uma mudança de senhor (Rm 6.22).
Assim devemos tratar a todos com honra –
vs. 17. Essa é uma exortação ou para reconhecer valor de cada pessoa como um
portador da imagem de Deus ou para respeitar todos os que ocupam posição de
autoridade.
3. Os relacionamentos familiares (2.18-3.7).
Dos vs. 2.18 ao 3.7, veremos Pedro falando
dos relacionamentos familiares. Pedro voltou-se à questão crucial de como os
cristãos devem se conduzir dentro de seus lares.
No mundo antigo, a economia dependia dos
trabalhos dos servos para o desempenho de muitas atividades necessárias. Paulo
incentivou os servos a buscarem a liberdade por meios legais quando possível
(1Co 7.21-24).
Como outros escritores do Novo Testamento
no entanto, Pedro não condenou todas as formas de servidão. Todavia o Novo
Testamento ordena que os servos sejam tratados com respeito e que os senhores
não os maltratem (Ef 6.9; Cl 4.1).
Além disso, a igualdade espiritual, tanto
dos servos quanto dos livres dentro da comunidade da igreja, é fortemente
enfatizada (1Co 7.22; 12.13; GI 3.28; Cl 3.11).
Esses ensinos, juntamente com a defesa
bíblica geral do pobre e do oprimido (Pv 22.22-23; Lc 6.20-21), a ênfase
bíblica na dignidade da raça humana (Gn 1.26-29) e a proibição contra sequestro
(Dt 24.7), serviu para enfraquecer a instituição da escravatura como era
desenvolvida no mundo ocidental e levou ao fim dela por meio da legislação
civil.
Suportar o sofrimento é uma parte do
chamado dos cristãos nesta vida (Rm 8.17; 2Tm 3.12), assim como era parte do
chamado de Cristo (Jo 15.18-20).
Esse chamado ao sofrimento e à persistência
– vs. 21 - é baseado na experiência e no exemplo de Cristo no sentido de que os
cristãos estão unidos a ele tanto nos sofrimentos quanto na sua ressurreição
(2Co 1.5; 4.10; Fp 3.10-11).
O exemplo de Cristo fornece um padrão de
como cada cristão deve entender a sua própria vida (vs. 21-22). Para isso fomos
chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de cada um de nós, deixando-nos
exemplo, para que sigamos os seus passos – vs. 21. Aqui a BEG recomenda a
leitura e a reflexão de seu excelente artigo teológico "A impecabilidade
de Jesus", em Hb 4.
Assim, éramos como ovelhas desgarradas, mas
agora, porém, nos convertemos. No texto original, isso se referia a inicial
conversão deles a Cristo e sugeria redirecionamento da vida e nova dedicação
pessoal. Jesus Cristo é também chamado de Pastor e Bispo de nossas almas. A
imagem familiar no Antigo Testamento para o cuidado de Deus do seu povo
prometido (p. ex., SI 23.1; Ez 34; 37.24) é aplicada a Cristo (5.4; Jo 10.1-18;
Hb 13.20; Ap 7.17).
I Pe 2:1 Despojando-vos, portanto,
de toda maldade e dolo,
de hipocrisias e invejas
e de toda sorte de maledicências,
I Pe 2:2 desejai
ardentemente,
como crianças
recém-nascidas,
o genuíno leite espiritual,
para que, por ele,
vos seja dado crescimento para salvação,
I Pe 2:3 se é que já tendes
a experiência
de que o Senhor é bondoso.
I Pe 2:4 Chegando-vos para ele,
a pedra que vive,
rejeitada, sim, pelos homens,
mas para com Deus eleita e
preciosa,
I Pe 2:5 também vós mesmos,
como pedras que vivem,
sois edificados casa
espiritual
para serdes sacerdócio
santo,
a fim de oferecerdes
sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus
por intermédio de Jesus
Cristo.
I Pe 2:6 Pois isso está na Escritura:
Eis que ponho em Sião uma pedra angular,
eleita e preciosa;
e quem nela crer não será,
de modo algum,
envergonhado.
I Pe 2:7 Para vós outros, portanto, os que credes,
é a preciosidade;
mas, para os descrentes,
A pedra que os construtores rejeitaram,
essa veio a ser a principal
pedra,
angular
I Pe 2:8 e: Pedra de tropeço
e rocha de ofensa.
São estes os que tropeçam na palavra,
sendo desobedientes,
para o que também foram
postos.
I Pe 2:9 Vós, porém, sois
raça eleita,
sacerdócio real,
nação santa,
povo de propriedade exclusiva de Deus,
a fim de proclamardes as
virtudes
daquele que vos chamou das
trevas
para a sua maravilhosa luz;
I Pe 2:10 vós, sim, que, antes, não éreis povo,
mas, agora, sois povo de Deus,
que não tínheis alcançado
misericórdia,
mas, agora, alcançastes
misericórdia.
I Pe 2:11 Amados, exorto-vos,
como peregrinos e forasteiros que sois,
a vos absterdes das paixões
carnais,
que fazem guerra contra a
alma,
I Pe 2:12 mantendo exemplar
o vosso procedimento
no meio dos gentios, para
que, naquilo que falam
contra vós outros como de
malfeitores,
observando-vos em vossas
boas obras,
glorifiquem a Deus no dia
da visitação.
I Pe 2:13 Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor,
quer seja ao rei, como soberano,
I Pe 2:14 quer às autoridades, como enviadas por
ele,
tanto para castigo dos
malfeitores
como para louvor dos que
praticam o bem.
I Pe 2:15 Porque assim é a vontade de Deus,
que, pela prática do bem,
façais emudecer a
ignorância dos insensatos;
I Pe 2:16 como livres que sois,
não usando, todavia, a
liberdade por pretexto da malícia,
mas vivendo como servos de Deus.
I Pe 2:17 Tratai todos com honra,
amai os irmãos,
temei a Deus,
honrai o rei.
I Pe 2:18 Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor,
não somente se for bom e cordato,
mas também ao perverso;
I Pe 2:19 porque isto é grato, que alguém suporte
tristezas,
sofrendo injustamente, por
motivo de
sua consciência para com
Deus.
I Pe 2:20 Pois que glória há, se,
pecando
e sendo esbofeteados por isso,
o suportais com paciência?
Se, entretanto, quando praticais o bem,
sois igualmente afligidos
e o suportais com paciência,
isto é grato a Deus.
I Pe 2:21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados,
pois que também Cristo sofreu em vosso lugar,
deixando-vos exemplo para
seguirdes os seus passos,
I Pe 2:22 o qual não
cometeu pecado,
nem dolo algum se achou em
sua boca;
I Pe 2:23 pois ele, quando
ultrajado,
não revidava com ultraje;
quando maltratado,
não fazia ameaças,
mas entregava-se àquele que
julga retamente,
I Pe 2:24 carregando ele
mesmo em seu corpo,
sobre o madeiro,
os nossos pecados,
para que nós, mortos para
os pecados,
vivamos para a justiça;
por suas chagas,
fostes sarados.
I Pe 2:25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas;
agora, porém, vos convertestes
ao Pastor e Bispo da vossa
alma.
Ser submisso tanto aos bons quanto aos maus é o desafio que Pedro lança
para nós. Na verdade, queremos ser submissos apenas àqueles que nos são
agradáveis. No entanto, a palavra de Deus é clara quando pede nossa submissão
aos que também são maus por que isso representa que entendemos que o governo
pertence a Deus e não ao homem.
Assim, não sou servo do mau, mas servo de Deus ou, como Paulo que não
era prisioneiro de Roma, mas de Cristo ou, como no meu caso quando digo que sou
empregado de Cristo e não dos Correios.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.