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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Apocalipse 20 1-15 - QUAL É A SEGUNDA MORTE?

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 20/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 20, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/GAyIDkEEgKo (Ap 20.1-6, parte 1/2);  https://youtu.be/GAyIDkEEgKo (Ap 20.1-6, parte 2/2); https://youtu.be/hg347-9mnFo (Ap 20.7-10) e https://youtu.be/WKLOaI6WoKw (Ap 20.11-15).
Breve síntese do capítulo 20.
Reparem no verso primeiro que anjo poderoso não deve ser este que tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente que segurou o diabo e o prendeu por 1000 anos, lançando-o no abismo!
Diz a palavra de Deus que neste tempo, durante os 1000 anos, as nações não seriam enganadas! Ora, quem engana as nações hoje? Quem é o sedutor delas? Veja o verso 10.
O verso 5 fala de uma primeira ressurreição e de bem-aventurados e santos os que tem parte nela e que ainda reinarão com Cristo como sacerdotes de Deus e de Cristo neste tempo. Quanto aos demais, não ressuscitarão até que se complete os 1000 anos.
Como dissemos ontem, o capítulo 19 termina com o lançamento da besta e do falso profeta, vivos, dentro do lago de fogo que arde com enxofre! Agora, no verso 10, o diabo é que é lançado, depois, no verso 14, são também lançados a morte e o inferno e, finalmente, aqueles que não foram achados inscritos no Livro da Vida. Esta, diz a palavra, é a segunda morte!
Vejamos como ficou a ordem de lançamento para dentro do lago de fogo e enxofre o qual é a segunda morte: 1º, a besta e o falso profeta; 2º, o diabo; 3º, a morte e o inferno; 4º os que não foram achados inscritos no Livro da Vida.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10) – já vimos.
(6)   A batalha final (19.11-21) – já vimos.
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém – começaremos a ver agora.
(8)   A nova Jerusalém (21.9 – 22.5).
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
(7) O sétimo ciclo: o reino dos santos e o último julgamento (20.1-21.8).
Dos vs. 20.1-21.8, veremos o sétimo ciclo: o reino dos santos e o último julgamento.
Um anjo que desce do céu prende Satanás por mil anos. Os mártires fiéis (20.4) voltam à vida e reinam com Cristo. Após mil anos Satanás é solto, reúne as nações para a batalha e é finalmente vencido (20.10).
O período de mil anos, comumente chamado "milênio" recebe várias interpretações (a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "O milênio", aqui, neste capítulo de Ap 20).
O último julgamento segue-se ao milênio (veja 20.11-15), assim como a restauração final (21.1-22.5; 21.1-8; 21.9-22.5; 22.1-5).
João viu descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente o qual prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos.
O poder de Satanás para influenciar as nações é suprimido.
·       Os pré-milenistas e alguns pós-milenistas associam esse acontecimento com a vinda de uma extraordinária era de paz e prosperidade, em contraste com a era atual (1 Ts 2.18; 1 Pe 5.8).
·       Os amilenistas e outros pós-milenistas pensam que a prisão de Satanás já ocorreu por meio da inauguração do reino de Deus realizada por Cristo na terra (12.9; Mt 12.22-29; Mc 3.22-27; Jo 12.31; Cl 2.15; novamente a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
·       O atual avanço do evangelho entre as nações, iniciado em Atos, é resultado da restrição do poder de Satanás para enganar. É possível que essa restrição do poder de Satanás esteja intimamente associada com o atual desaparecimento temporário de domínio da besta (17.8).
Depois de o acorrentar por mil anos (10x10x10) anos:
·       Lançou-o no abismo.
·       Fechou-o.
·       Pôs um selo sobre ele.
O objetivo foi para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.
João continua com as suas visões e dessa vez ele vê tronos e almas.
·       Viu tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar.
·       Viu as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus.
Veja 6.9-10. Os mártires são destacados como o grupo mais notável de testemunhas fiéis, mas outros santos não são excluídos dos privilégios mencionados.
Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Quanto ao restante dos mortos, eles não voltaram a viver até se completarem os mil anos.
Esta é a primeira ressurreição.
·       Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição!
·       A segunda morte não tem poder sobre eles.
·       Eles serão sacerdotes de Deus e de Cristo.
·       Eles reinarão com ele durante mil anos.
Se isso se refere a uma ressurreição corporal, então ela coincide com a segunda vinda (1Co 15.51-57; lTs 4.13-18), e os pré-milenistas estariam possivelmente corretos (vs. 11-15).
Por outro lado, a linguagem relacionada à segunda morte nos vs. 6,14; 21.8 sugere um contraste entre a primeira e a segunda morte.
·       A primeira morte é uma morte corporal, mas é apenas preliminar, e não final.
·       A segunda morte é final e tem um caráter espiritual.
Do mesmo modo, a primeira e a segunda ressurreição podem ser preliminar e final, respectivamente.
·       A primeira ressurreição é espiritual.
A primeira ressurreição deve, portanto, ser compreendida como coincidindo ou com o novo nascimento (Jo 5.24-25) ou como a estar com Cristo na ocasião da morte corpórea (6.9-10; 2Co 5.8; Fp 1.23).
·       A segunda é a ressurreição do corpo.
Em vista da importância dada no Apocalipse à defesa dos mártires (vs. 4), a segunda alternativa parece preferível.
Felizes e santos – vs. 6 – são os que participam da primeira ressurreição! Para esses:
·       A segunda morte não tem poder sobre eles.
·       Eles serão sacerdotes de Deus e de Cristo.
·       Eles reinarão com ele durante mil anos.
Quando terminarem os mil anos:
·       Satanás será solto da sua prisão.
·       Sairá para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a batalha.
Gogue e Magogue são nomes tirados de Ez 38-39. Eles representam os inimigos finais de Deus.
·       Seu número será como a areia do mar.
·       As nações marcharão por toda a superfície da terra e cercarão o acampamento dos santos, a cidade amada.
No entanto, um fogo descerá do céu para os devorar – vs. 9. Em consequência disso – vs. 10:
·       O diabo, que as enganava, será lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta.
·       Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre.
Dos vs. 11 ao 15, Deus aparece para o julgamento final. A autoridade de Deus como juiz já havia sido afirmada anteriormente em 4.1-5.14.
Agora ele executa o julgamento que condiz como seu caráter e poder sobre o universo criado.
A visão compartilha alguns aspectos com SI 7.6-8; 47.8-9; Dn 7.9-10 e outras cenas de julgamento do Antigo Testamento (veja também Mt 25.31-46).
As injustiças e os sofrimentos na História nunca escapam dos olhos de Deus. Os que perseguem e praticam injustiça nunca ganharão.
Deus julgará cada ação, todos os erros serão endireitados e todas as tentativas de destronar a Deus e entronar a si mesmo serão revertidas para frustrar totalmente os inimigos de Deus.
A perspectiva do julgamento final deve ser um terror para os inimigos de Deus, mas também numa base de segurança para os santos.
Esse julgamento se segue aos mil anos dos vs. 2,7. Os pré-milenistas creem que a segunda vinda precede os mil anos e, assim, deve incluir um julgamento próprio, distinto e separado.
Argumentam que na segunda vinda os cristãos recebem seus galardões, enquanto esse último julgamento será para os ímpios e para aqueles ainda vivendo em corpos não transformados durante o milénio.
Do outro lado, os amilenistas e pós-milenistas geralmente compreendem essa passagem como uma das muitas referências a um julgamento final e universal na segunda vinda (21.1-8).
Depois dessas coisas – vs. 11 -, João viu:
·       Um grande trono branco e aquele que nele estava assentado.
A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles.
·       Os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono.
·       Que livros foram abertos.
·       Outro livro que foi aberto, o livro da vida.
Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros.
Para serem julgados de acordo com o que tinham feito:
·       O mar entregou os mortos que nele havia.
·       A morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia.
Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte.
Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo.
Ap 20:1 Então, vi
               descer do céu um anjo;
                              tinha na mão a chave do abismo
                              e uma grande corrente.
                              Ap 20:2 Ele segurou o dragão,
                                            a antiga serpente,
                                                           que é o diabo,
                                                                          Satanás,
                              e o prendeu por mil anos;
                              Ap 20:3 lançou-o no abismo,
                              fechou-o
                              e pôs selo sobre ele,
                                            para que não mais enganasse as nações
                                                           até se completarem os mil anos.
                                                                          Depois disto, é necessário
que ele seja solto pouco tempo.
Ap 20:4 Vi também
               tronos,
               e nestes sentaram-se aqueles
                              aos quais foi dada autoridade de julgar.
Vi ainda
               as almas dos decapitados
                              por causa do testemunho de Jesus,
                              bem como por causa da palavra de Deus,
               tantos quantos não adoraram a besta,
               nem tampouco a sua imagem,
               e não receberam a marca
                              na fronte
                              e na mão;
               e viveram
               e reinaram com Cristo
                              durante mil anos.
Ap 20:5 Os restantes dos mortos
               não reviveram
                              até que se completassem os mil anos.
Esta é a primeira ressurreição.
Ap 20:6 Bem-aventurado e santo
               é aquele que tem parte na primeira ressurreição;
                              sobre esses a segunda morte
                                            não tem autoridade;
                                                           pelo contrário,
                                                                          serão sacerdotes
                                                                                         de Deus
                                                                                         e de Cristo
                                                           e reinarão com ele
                                                                          os mil anos.
Ap 20:7 Quando, porém, se completarem os mil anos,
               Satanás será solto da sua prisão
                              Ap 20:8 e sairá a seduzir as nações
                                            que há nos quatro cantos da terra,
                                                           Gogue e Magogue,
                                                                          a fim de reuni-las para a peleja.
                                            O número dessas é como a areia do mar.
                                            Ap 20:9 Marcharam, então, pela superfície da terra
                                                           e sitiaram o acampamento dos santos
                                                           e a cidade querida;
                                                                          desceu, porém, fogo do céu
                                                                                         e os consumiu.
Ap 20:10 O diabo,
               o sedutor deles,
                              foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre,
                                            onde já se encontram
                                                           não só a besta
                                                           como também o falso profeta;
                                                           e serão atormentados de dia e de noite,
                                                                          pelos séculos dos séculos.
Ap 20:11 Vi
               um grande trono branco
               e aquele que nele se assenta,
                              de cuja presença fugiram a terra e o céu,
               e não se achou lugar para eles.
Ap 20:12 Vi também
               os mortos,
                              os grandes e os pequenos,
                                            postos em pé diante do trono.
Então, se abriram livros.
               Ainda outro livro,
                              o Livro da Vida,
                                            foi aberto.
E os mortos foram julgados,
               segundo as suas obras,
               conforme o que se achava escrito nos livros.
Ap 20:13 Deu o mar
               os mortos que nele estavam.
A morte e o além entregaram
               os mortos que neles havia.
E foram julgados,
               um por um,
                              segundo as suas obras.
Ap 20:14 Então, a morte e o inferno
               foram lançados para dentro do lago de fogo.
Esta é a segunda morte,
               o lago de fogo.
Ap 20:15 E, se alguém não foi achado
               inscrito no Livro da Vida,
                              esse foi lançado
                                            para dentro do lago de fogo.
São livros que são abertos juntamente com o Livro da Vida e todos serão julgados conforme os livros, segundo as suas obras.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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domingo, 17 de abril de 2016

Apocalipse 19 1-21 - ELE VIU O CÉU ABERTO E NARROU O QUE VIU.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 19/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 18/19, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/KvAs9LT4bhk.
Breve síntese do capítulo 19.
Primeiramente uma voz em comemoração ao julgamento da grande meretriz do capítulo 18. Depois o anuncio das bodas do Cordeiro e o anúncio da bem aventurança aos que são chamados às bodas.
João se encanta e se admira com o anjo que lhe fala e segue para adorá-lo, mas é detido pelo anjo que disse a ele para não fazer tal coisa, antes adorar a Deus. Agora imaginem um apóstolo da envergadura de João que andou com o Senhor em todo o tempo quase adorando um anjo...
Ele não aceitou adoração alguma! Ele se posicionou como conservo tanto dele como de todos os irmãos que mantêm o testemunho de Jesus. Sua exortação foi: adora a Deus porque o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.
Depois, ele vê o céu aberto e narra o que viu: o Rei dos reis e o Senhor dos Senhores!
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10) - concluiremos agora.
(6)   A batalha final (19.11-21) - concluiremos agora.
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja (17.1-19.10).
Como falamos, estamos vendo dos vs. 17.1 ao 19.10, o quinto ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Dos vs. De 1 ao 10, estaremos vendo que o triunfo da noiva pura é contrastado com a destruição da igreja falsa e corrupta (Babilônia). Observe os aleluias que se repetem (vs. 1,3-4,6).
Agora João ouve no céu uma voz como parecendo de uma grande multidão que exclamava:
·       "Aleluia!
·       A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos.
­   Ele condenou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição.
­   Ele cobrou dela o sangue dos seus servos".
E mais uma vez a multidão exclamou:
·       "Aleluia! A fumaça que dela vem, sobe para todo o sempre".
Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, e exclamaram:
·       "Amém, Aleluia! "
Essa celebração final da vitória de Deus apropriadamente acontece diante de sua presença na companhia das hostes celestiais (Hb 12.22-24).
Agora sai do trono uma voz que conclamava:
·       "Louvem o nosso Deus, todos vocês, seus servos, vocês que o temem, tanto pequenos como grandes! "
Outra vez João ouviu algo que lhe parecia uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e trovões e bradava:
·       "Aleluia!
Pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso.
·       Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória!
Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou.
O simbolismo do casamento expressa intimidade, amor e alegria entre Cristo e seu povo, consumando, assim, os compromissos expressos anteriormente nas Escrituras (Is 54.5-8; Os 2.19-20; Ef 5.26-27).
·       Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro".
O linho fino representava os atos justos dos santos.
O anjo disse para João escrever e ele escreve que:
·       Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!"
Observe os contrastes entre essa festa abençoada e a terrível festa dos vs. 17-18.
E acrescentou:
·       "Estas são as palavras verdadeiras de Deus".
João não parece resistir diante do esplendor de um simples anjo e se inclina para adorá-lo, mas o anjo o impede disso. Ele se declarou como servo, como João era um servo do Senhor também. O anjo explicou que era servo como João e como todos aqueles que se mantém fiéis ao testemunho de Jesus. A orientação do anjo foi para João adorar a Deus e que o testemunho de Jesus – vs. 10 - é o espírito da profecia.
O anjo é conservo dos profetas (22.9). João tinha o Espírito de profecia (22 6); ele recebeu o testemunho que Jesus lhe deu e o apresentou à igreja (1.2). O ministério de João se compara ao dos anjos.
6. O sexto ciclo: A batalha final (19.11-21).
Dos vs. 11 ao 21, veremos o sexto ciclo: a batalha final.
Cristo aparece como guerreiro divino para lutar a batalha final contra os inimigos de Deus, que são comandados pela besta e pelo falso profeta.
Os atributos santos de Cristo contrastam fortemente com os atributos falsos e ímpios da besta (13.1-10).
Essa batalha final é a culminância de todas as guerras que Deus lutou em favor de seu povo (Êx 15.2-3; Dt 20; Is 59.16-19; Ez 38-39; Hc 3.8-15; Zc 12.1-9; 14.3-5) e consuma o triunfo obtido por Cristo na cruz (5.9-10; 12.10-11; Jo 12.31; Cl 2.15).
Alguns têm interpretado o simbolismo como sendo uma referência a propagação do governo de Cristo pela submissão ao evangelho. Mas os paralelos com 16.14,16; 17.14; 20.7-10 mostram que está especialmente em vista a batalha final (16.14,17-21).
Nos ciclos posteriores, o conjunto de imagens se concentra progressivamente na segunda vinda e nos seus precursores imediatos.
Nesse ciclo, todos os acontecimentos na realidade fazem parte da segunda vinda. Mas, como é típico do Apocalipse, eles apresentam, em sua completa e total manifestação, os princípios de guerra que têm estado em operação durante toda a história da igreja (Ef 6.10-20, 1Jo 5.4-5).
No final, Jesus Cristo é revelado de modo absoluto como aquele que sempre foi e sempre será (22.13; Hb 13.8).
João novamente vê e dessa vez vê o céu aberto. Em contraste com 4 1, a presença celestial de Deus é agora revelada não apenas a João, o vidente, mas a toda a humanidade.
Quando João viu o céu aberto, diante dele ele viu um cavalo branco e um cavaleiro chamado Fiel e Verdadeiro que julga e guerreia com justiça. O aparecimento do guerreiro divino em sua majestade deve significar o fim da batalha e a destruição de todos os seus inimigos.
Reparem em suas características peculiares:
·       Ele está no céu, num cavalo branco e se chama Fiel e Verdadeiro.
·       Ele julga e guerreia com justiça.
·       Seus olhos são como chamas de fogo.
·       Em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais.
·       Ele está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.
·       Os exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos.
·       De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações.
·       "Ele as governará com cetro de ferro".
·       Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso.
·       Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome:
REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
João vê outro anjo, um que estava de pé no sol e que clamava em alta voz para todas as aves que voam nos céus:
·       "Venham.
·       Reúnam-se para o grande banquete de Deus (veja Ez 39.4,17-20), para comerem:
­   carne de reis, generais e poderosos,
­   carne de cavalos e seus cavaleiros,
­   carne de todos: livres e escravos, pequenos e grandes".
João ainda vê a besta, os reis da terra e os seus exércitos reunidos para guerrearem contra o Senhor que está montado no cavalo branco e contra todas as hostes celestiais.
No entanto, a besta foi presa e com ela o falso profeta que realizara sinais miraculosos em nome da besta que ele tinha usado para enganar aqueles que tinham recebido a marca da besta e adoravam a imagem dela.
João viu, então, que tanto a besta como o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. O inferno é a habitação final dos ímpios (20.10,14-15; 21.8; Is 66.24). O fogo é muitas vezes associado ao julgamento consumidor (Is 66.15-16; JI 23). Finalizando o capítulo, a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "O inferno", em Ap 19 (veja o texto a seguir).
Ap 19:1 Depois destas coisas, ouvi
no céu
uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo:
Aleluia!
A salvação,
e a glória,
e o poder são do nosso Deus,
Ap 19:2 porquanto verdadeiros e justos
são os seus juízos,
pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra
com a sua prostituição
e das mãos dela vingou
o sangue dos seus servos.
Ap 19:3 Segunda vez disseram:
Aleluia!
E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
Ap 19:4 Os vinte e quatro anciãos
e os quatro seres viventes
prostraram-se e adoraram a Deus,
que se acha sentado no trono, dizendo:
Amém!
Aleluia!
Ap 19:5 Saiu uma voz do trono, exclamando:
Dai louvores ao nosso Deus,
todos os seus servos,
os que o temeis, os pequenos e os grandes.
Ap 19:6 Então, ouvi uma como voz
de numerosa multidão,
como de muitas águas
e como de fortes trovões, dizendo:
Aleluia!
Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso.
Ap 19:7 Alegremo-nos,
exultemos
e demos-lhe a glória,
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
cuja esposa a si mesma já se ataviou,
Ap 19:8 pois lhe foi dado vestir-se
de linho finíssimo,
resplandecente
e puro.
Porque o linho finíssimo
são os atos de justiça dos santos.
Ap 19:9 Então, me falou o anjo:
Escreve:
Bem-aventurados aqueles que são chamados
à ceia das bodas do Cordeiro.
E acrescentou:
São estas as verdadeiras palavras de Deus.
Ap 19:10 Prostrei-me ante os seus pés
para adorá-lo.
Ele, porém, me disse:
Vê, não faças isso;
sou conservo teu
e dos teus irmãos
que mantêm o testemunho de Jesus;
adora a Deus.
Pois o testemunho de Jesus
é o espírito da profecia.
Ap 19:11 Vi
o céu aberto,
e eis um cavalo branco.
O seu cavaleiro se chama
Fiel
e Verdadeiro
e julga
e peleja com justiça.
Ap 19:12 Os seus olhos
são chama de fogo;
na sua cabeça,
há muitos diademas;
tem um nome escrito
que ninguém conhece,
senão ele mesmo.
Ap 19:13 Está vestido
com um manto tinto de sangue,
e o seu nome se chama
o Verbo de Deus;
Ap 19:14 e seguiam-no
os exércitos que há no céu,
montando cavalos brancos,
com vestiduras de linho
finíssimo, branco e puro.
Ap 19:15 Sai da sua boca uma espada afiada,
para com ela ferir as nações;
e ele mesmo as regerá
com cetro de ferro
e, pessoalmente,
pisa o lagar do vinho do furor da ira
do Deus Todo-Poderoso.
Ap 19:16 Tem no seu manto
e na sua coxa um nome inscrito:
REI DOS REIS
E SENHOR DOS SENHORES.
Ap 19:17 Então, vi
um anjo posto em pé no sol,
e clamou com grande voz,
falando a todas as aves que voam pelo meio do céu:
Vinde,
reuni-vos para a grande ceia de Deus,
Ap 19:18 para que comais
carnes de reis,
carnes de comandantes,
carnes de poderosos,
carnes de cavalos e seus cavaleiros,
carnes de todos,
quer livres,
quer escravos,
tanto pequenos como grandes.
Ap 19:19 E vi
a besta
e os reis da terra,
com os seus exércitos,
congregados para pelejarem contra aquele
que estava montado no cavalo
e contra
o seu exército.
Ap 19:20 Mas a besta
foi aprisionada,
e com ela
o falso profeta
que, com os sinais feitos diante dela,
seduziu aqueles que receberam
a marca da besta
e eram os adoradores da sua imagem.
Os dois foram lançados vivos
dentro do lago de fogo
que arde com enxofre.
Ap 19:21 Os restantes
foram mortos com a espada
que saía da boca
daquele que estava montado no cavalo.
E todas as aves
se fartaram das suas carnes.
O capítulo 19 termina com o lançamento da besta e do falso profeta, vivos, dentro do lago de fogo que arde com enxofre! Em Mt 25:42, Jesus vai anunciar aos que estiverem à sua esquerda que se apartem dele e os chama de malditos, para este mesmo lugar terrível!
Mateus 25:41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
O inferno: Como ele é?[1]
O Novo Testamento considera o inferno (geena, o lugar de incineração; veja Mt 5.22; 18.9) a habitação derradeira daqueles que foram entregues ao castigo eterno no julgamento final (Mt 25.41-46; Ap 20.11-15). É descrito como um lugar de fogo e escuridão (Jd 7,13), de "choro e ranger de dentes" (Mt 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30), de destruição (1Ts 5.3; 2Ts 1.7-9; 2Pe 3.7) e de tormento (Lc 16.23; Ap 20.10). O que o Novo Testamento ensina acerca do inferno tem o propósito de nos chocar e encher de horror, convencendo-nos de que assim como a vida eterna com Deus será melhor do que podemos imaginar, o castigo eterno também será pior do que a nossa mente pode conceber.
As Escrituras ensinam vários fatos específicos sobre o inferno. Em primeiro lugar, o inferno é um castigo consciente interminável (Jd 13; Ap 20.10). Quaisquer ideias de libertação do inferno (ou do purgatório) ou de aniquilação dos ímpios em algum estágio desse castigo não têm nenhum fundamento bíblico.
Em segundo lugar, o inferno não é a experiência da ausência de Deus, mas sim a experiência de sua presença em desprazer e ira. O sofrimento do inferno consistirá da experiência da ira de Deus como um "fogo consumidor" (Hb 1 2.29), de sua condenação justa e da privação de tudo o que é valioso, agradável e proveitoso (Rm 2.8-9,1 2).
Em terceiro lugar, todas as pessoas que vão para o inferno são sentenciadas a esse destino por sua própria escolha. Os incrédulos são julgados porque se recusaram a reconhecer Deus como o seu Senhor, rejeitaram a sua justiça em favor do pecado e (caso tenham ouvido o evangelho) rejeitaram Jesus em vez de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.18-21; Rm 1.1 8,24,2 6,28,32; 2.8; 2Ts 2.9-12). Desse modo, o inferno afirma o verdadeiro significado da escolha humana. Todas as pessoas recebem aquilo que, de fato, escolheram: adorar a Deus e estar com ele para sempre ou adorar a si mesmas e permanecer eternamente sob a condenação da ira divina.
As Escrituras ensinam sobre o inferno com o propósito de chamar todas as pessoas a aceitarem com gratidão a graça de Cristo que as salva do castigo eterno (Mt 5.29-30; 1 3.4 9-5 O). Em sua misericórdia, Deus nos adverte da realidade do inferno para que possamos nos voltar para Cristo e encontrar nele a salvação.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 


[1] Extraído da BEG, referente ao capítulo 19, de Apocalipse.
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