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sábado, 16 de abril de 2016

Apocalipse 18 1-24 - DEUS JAMAIS DESAMPARA OS SEUS.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 18/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 18/19, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/KvAs9LT4bhk.
Breve síntese do capítulo 18.
Estamos no julgamento da grande cidade, Babilônia, poderosa e famosa. Impressiona-nos a riqueza de detalhes da descrição da cidade e de sua importância no mundo junto com a sua capacidade de causar danos aos santos, apóstolos e profetas do Senhor.
Ela é riquíssima e poderosa! Reis e mercadores ficaram ricos à custa de sua luxúria. De nada tinha falta e devia se achar inatingível, mas em uma hora somente veio o seu juízo.
Reparem que há um alerta ao povo de Deus que nela se encontra: - Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados, nem participarem de seus flagelos. É um alerta que veio do céu por meio de uma voz.
Uma cidade rica, poderosa e maligna com povo de Deus dentro dela! Bem-aventurados são os que ouvirem este alerta por meio dessa voz vinda dos céus e saírem e não se tornarem cúmplices de seus pecados. Deus jamais desamparará os seus.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10) - estamos vendo.
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja (17.1-19.10).
Como falamos, estamos vendo dos vs. 17.1 ao 19.10, o quinto ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Dos vs. 1 ao 24, veremos que sete mensagens de julgamento sobre a Babilônia são reunidas em grupos maiores:
·       Três mensagens angélicas de condenação e destruição (17.7-18; 18.1-3; 4-8).
·       Três lamentos por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (vs. 9-10,11-17a,17b-19).
·       Um pronunciamento definitivo sobre a queda final e permanente da Babilônia (vs. 21-24). Observar também as muitas alusões a Jr 50-51 e a Ez 27.
Segunda mensagem angélica de condenação e destruição (vs. 1 ao 3).
João viu outro anjo que descia do céu.
·       Tinha grande autoridade.
·       A terra foi iluminada por seu esplendor.
Em razão de sua grandiosa missão, a glória do anjo reflete a própria glória de Deus (10 1).
·       E ele bradou com voz poderosa:
"Caiu! Caiu a grande Babilônia!
Ela se tornou habitação (ou covil - veja Jr 50.39) de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações beberam do vinho da fúria da sua prostituição.
Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram".
Terceira mensagem angélica de condenação e destruição (vs. 4 ao 8).
Dos vs. 4 ao 8, João agora ouviu outra voz do céu que dizia: "Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam! (Veja Is 48.20; 52.11; veja também Jr 50.8; 51.6,45; 2Co 6.17.)
A voz pede para sairmos da cidade e explica o motivo:
·       Pois os pecados da Babilônia acumularam-se até o céu (uma reminiscência irônica de Jr 51.9 - cf. Gn 11.4), e Deus se lembrou dos seus crimes.
·       Agora tinha chegado o momento da retribuição na mesma moeda, ou seja, iria receber em dobro pelo que fez; iria ser misturado para ela uma porção dupla no seu próprio cálice.
O julgamento condiz com a natureza da ofensa (Êx 21.23-25).
·       Ela iria sofrer tanto tormento e tanta aflição como a glória e o luxo a que ela se entregou.
·       No entanto, em seu coração ela se vangloriava:
­   “Estou sentada como rainha.
­   Não sou viúva e jamais terei tristeza’.
Por essa razão, sendo poderoso o Senhor Deus que a julga, em um só dia as suas pragas a alcançarão:
­   Morte.
­   Tristeza.
­   Fome.
­   O fogo a consumirá (veja Jr 50.32).
Primeiro lamento por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (vs. 9-10).
Serão os reis da terra que se prostituiram com ela e participaram do seu luxo que amedrontados por causa do tormento dela, ficarão de longe e gritarão:
·        “Ai! A grande cidade! Babilônia, cidade poderosa!
·       Em apenas uma hora chegou a sua condenação!”
Isso ocorrerá quando virem a fumaça do seu incêndio. Eles chorarão e se lamentarão por ela.
Segundo lamento por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (11-17a).
No primeiro lamento foram os reis da terra e agora os negociantes ou mercadores da terra.
·       Eles chorarão e se lamentarão por causa dela.
A razão de seu choro e lamento é porque ninguém mais compra a sua mercadoria (reis, mercadores e marinheiros tinham sido seduzidos a adorar a luxúria):
­    artigos como ouro, prata, pedras preciosas e pérolas;
­    linho fino, púrpura, seda e tecido vermelho;
­    todo tipo de madeira de cedro e peças de marfim, madeira preciosa,
­    bronze, ferro e mármore;
­    canela e outras especiarias,
­    incenso, mirra e perfumes,
­    vinho e azeite de oliva;
­    farinha fina e trigo,
­    bois e ovelhas, cavalos e carruagens,
­    e corpos e almas de seres humanos.
·       "Eles dirão:
­    “Foram-se as frutas que tanto lhe apeteciam!
­    Todas as suas riquezas e todo o seu esplendor se desvaneceram;
­    nunca mais serão recuperados’.
·       Eles que foram os negociantes dessas coisas, que enriqueceram à custa dela, ficarão de longe, amedrontados com o tormento dela, e chorarão e se lamentarão,
·       Eles estarão gritando:
‘Ai! A grande cidade, vestida de linho fino, de roupas de púrpura e vestes vermelhas, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas!
Em apenas uma hora, tamanha riqueza foi arruinada! ’
Terceiro lamento por parte dos que estão comprometidos com Babilônia (17b-19).
No primeiro lamento foram os reis, depois, no segundo, foram os negociantes ou mercadores e agora se lamentam todos os pilotos, todos os passageiros e marinheiros dos navios e todos os que ganham a vida no mar, pois ficarão de longe e ao verem a fumaça do incêndio dela:
·       Eles exclamarão:
‘Que outra cidade jamais se igualou a esta grande cidade? ’
·       Eles lançarão pó sobre a cabeça, e lamentando-se e chorando, gritarão:
­    ‘Ai! A grande cidade!
­    Graças à sua riqueza, nela prosperaram todos os que tinham navios no mar!
­    Em apenas uma hora ela ficou em ruínas!
Um pronunciamento definitivo sobre a queda final e permanente da Babilônia (vs. 21-24).
Nesse pronunciamento definitivo, podemos observar também as muitas alusões a Jr 50-51 e a Ez 27.
Aquela voz do céu – vs. 4 - continuou a falar com os céus, obviamente com João e com todos os crentes - santos, apóstolos e profetas -, para celebrarem o que se deu com a cidade, a grande Babilônia!
Chegou a hora da vingança de Deus e ele a julgou, retribuindo-lhe o que ela fez com todos os crentes.
Para selar em definitivo essa questão, então um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma grande pedra de moinho, lançou-a ao mar e disse:
­   "Com igual violência será lançada por terra a grande cidade da Babilônia, para nunca mais ser encontrada.
A irrevogabilidade da queda de Babilônia é descrita pelo ato irreversível de atirar uma enorme pedra no mar (Jr 51.63-64; cf. Mt 18.6).
Doravante e por toda a eternidade (vs. 22 e 23) a palavra chave relativa a grande Babilônia é “nunca mais”:
·       Nunca mais se ouvirá em seu meio o som de harpistas, dos músicos, dos flautistas e dos tocadores de trombeta.
·       Nunca mais se achará dentro de seus muros artífice algum, de qualquer profissão.
·       Nunca mais se ouvirá em seu meio o ruído das pedras de moinho.
·       Nunca mais brilhará dentro de seus muros a luz da candeia.
·       Nunca mais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva.
Aquele anjo poderoso ainda reforçou o que já fora dito antes:
·       Que os seus mercadores eram os grandes do mundo.
·       Que todas as nações tinham sido seduzidas por suas feitiçarias.
·       Que nela foi encontrado sangue de profetas e de santos, e de todos os que foram assassinados na terra.
Ap 18:1 Depois destas coisas, vi
               descer do céu outro anjo,
                              que tinha grande autoridade,
                              e a terra se iluminou com a sua glória.
                                            Ap 18:2 Então, exclamou com potente voz, dizendo:
                                                           Caiu! Caiu a grande Babilônia
                                                           e se tornou morada de demônios,
                                                           covil de toda espécie de espírito imundo
               e esconderijo de todo gênero de ave imunda
               e detestável,
Ap 18:3 pois todas as nações
               têm bebido do vinho do furor da sua prostituição.
Com ela se prostituíram
               os reis da terra.
               Também os mercadores da terra se enriqueceram
à custa da sua luxúria.
Ap 18:4 Ouvi outra voz do céu, dizendo:
               Retirai-vos dela, povo meu,
                              para não serdes cúmplices em seus pecados
                              e para não participardes dos seus flagelos;
                                            Ap 18:5 porque os seus pecados se acumularam
até ao céu,
                                            e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.
Ap 18:6 Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu,
pagai-lhe em dobro segundo as suas obras
e, no cálice em que ela misturou bebidas,
               misturai dobrado para ela.
Ap 18:7 O quanto a si mesma se glorificou
e viveu em luxúria,
               dai-lhe em igual medida tormento e pranto,
                              porque diz consigo mesma:
                                            Estou sentada como rainha.
                                            Viúva, não sou.
                                            Pranto, nunca hei de ver!
Ap 18:8 Por isso, em um só dia,
               sobrevirão os seus flagelos:
                              morte,
                              pranto
                              e fome;
                              e será consumida no fogo,
                                            porque poderoso é o Senhor Deus,
                                                           que a julgou.
Ap 18:9 Ora, chorarão
e se lamentarão sobre ela
               os reis da terra,
                              que com ela se prostituíram
                              e viveram em luxúria,
                                            quando virem a fumaceira do seu incêndio,
               Ap 18:10 e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento,
dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia,
tu, poderosa cidade!
                                            Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo.
               Ap 18:11 E, sobre ela, choram e pranteiam
                              os mercadores da terra, porque já ninguém
                                            compra a sua mercadoria,
Ap 18:12 mercadoria                                                                                                
                de ouro,
                                            de prata,
                                             de pedras preciosas,
                                            de pérolas,
                                            de linho finíssimo,
                                            de púrpura,
                                            de seda,
                                            de escarlata;
                                            e toda espécie de madeira odorífera,
                                            todo gênero de objeto de marfim,
                                            toda qualidade de móvel
                                                           de madeira preciosíssima,
                                                            de bronze,
                                                           de ferro
                                                           e de mármore;
                                            Ap 18:13 e canela de cheiro,
                                            especiarias,
                                            incenso,
                                            ungüento,
                                            bálsamo,
                                            vinho,
                                            azeite,
                                            flor de farinha,
                                            trigo,
                                            gado e ovelhas;
                                            e de cavalos,
                                            de carros,
                                            de escravos
                                            e até almas humanas.
Ap 18:14 O fruto sazonado,
               que a tua alma tanto apeteceu,
                              se apartou de ti,
                              e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido,
                              e nunca jamais serão achados.
Ap 18:15 Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram,
               conservar-se-ão de longe,
                              pelo medo do seu tormento,
                                            chorando e pranteando, Ap 18:16 dizendo:
                                                           Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida
                                                                          de linho finíssimo,
                                                                          de púrpura,
                                                                          e de escarlata, adornada de ouro,
                                                                          e de pedras preciosas,
                                                                          e de pérolas,
Ap 18:17 porque, em uma só hora,
               ficou devastada tamanha riqueza!
E todo piloto,
e todo aquele que navega livremente,
e marinheiros,
e quantos labutam no mar
               conservaram-se de longe.
                              Ap 18:18 Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam:
                                            Que cidade se compara à grande cidade?
                              Ap 18:19 Lançaram pó sobre a cabeça
                                             e, chorando e pranteando, gritavam:                                                        
Ai! Ai da grande cidade,
na qual se enriqueceram
                                            todos os que possuíam navios no mar,                                                                                    
à custa da sua opulência,
porque, em uma só hora,
                                                           foi devastada!
Ap 18:20 Exultai sobre ela,
               ó céus,
e vós,
               santos,
               apóstolos
               e profetas,
                              porque Deus contra ela julgou a vossa causa.
Ap 18:21 Então, um anjo forte
               levantou uma pedra como grande pedra de moinho
                              e arrojou-a para dentro do mar, dizendo:
                                            Assim, com ímpeto,
                                                           será arrojada Babilônia,
                                                           a grande cidade,
                                                           e nunca jamais será achada.
                                                           Ap 18:22 E voz
                                                                          de harpistas,
                                                                          de músicos,
                                                                          de tocadores de flautas
                                                                          e de clarins
                                                           jamais em ti se ouvirá,
                                                            nem artífice algum de qualquer arte
                                                                          jamais em ti se achará,
                                                           e nunca jamais em ti se ouvirá
                                                                          o ruído de pedra de moinho.
                                                           Ap 18:23 Também jamais em ti
                                                                          brilhará luz de candeia;
                                                                          nem voz de noivo ou de noiva jamais
em ti se ouvirá,
                                                                          pois os teus mercadores foram
                                                                                         os grandes da terra,
                                                           porque todas as nações foram seduzidas
                                                                                         pela tua feitiçaria.
Ap 18:24 E nela se achou
               sangue
                              de profetas,
                              de santos
                              e de todos
                                            os que foram mortos sobre a terra.
CAIU! CAIU A GRANDE BABILÔNIA!
O lamento dos reis:
Ø  ‘Ai! A grande cidade! Babilônia, cidade poderosa! Em apenas uma hora chegou a sua condenação! ’
O lamento dos negociantes/mercadores:
Ø  ‘Ai! A grande cidade, vestida de linho fino, de roupas de púrpura e vestes vermelhas, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas! Em apenas uma hora, tamanha riqueza foi arruinada! ’
O lamento dos pilotos, dos que navegam livremente, dos marinheiros e trabalhadores do mar:
Ø  ‘Ai! A grande cidade! Graças à sua riqueza, nela prosperaram todos os que tinham navios no mar! Em apenas uma hora ela ficou em ruínas!
O povo de Deus é convocado a se alegrar com esta terrível destruição e julgamento porque foram vingados o sangue dos profetas, dos santos e de todos os que foram mortos sobre a terra. Deus a julgou por causa deles: dos profetas, dos apóstolos e santos.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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