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quarta-feira, 30 de março de 2016

PAI E FILHO PREGANDO JUNTOS - EFÉSIOS 6.1-4


O Pr. Sabino e seu filho Sabino Junior pregaram juntos, em 27 de março de 2016, com base no texto bíblico de Efésios 6.1-4. 

Ouça a pregação ministrada que, na verdade, foi uma continuação da pregação iniciada no último dia do Acampamento de Família que ocorreu nos dias 24, 25, 26 e 27 de março, no Acampamento Gileade. 

O áudio dessa gravação foi produzido no culto à noite na sede do Ministério Mais de Deus. É necessário um pouco de paciência devido à qualidade do audio, mas dá para ouvir e entender.

Link do áudio da pregação de pai e filho juntos: https://www.dropbox.com/s/p4gwsd502igfa1y/Voz%20106%20%28online-audio-converter.com%29.mp3

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Sem dúvida, é uma excelente oportunidade para você poder refletir e melhorar seu relacionamento em família. Eu, minha esposa e filha fomos tremendamente impactados. O bom nisso tudo é a cura que traz para nós e não o peso por termos errado ou falhado em algum momento.

O que mais me chamou a atenção nisso, foi o fato de que Deus nos ama apesar de nós, ou seja, pai e filhos são falhos e estão juntos e não em conflito. Muita paciência, amor, fé e confiança é necessário nesse relacionamento. Quando as coisas esquentam muito em casa, por um motivo o outro eu logo faço a invocação de quem é o maior em nossa casa? O filho? O pai?

Não, nenhum dos dois, mas o Espírito Santo! Ele deve mesmo ser o maioral e aí, os dois tem de se curvar e enfiar o rabinho embaixo das pernas e sair de fininho. Sobre os relacionamentos ainda, gostaria de recomendar o seguinte sermão: https://pt.scribd.com/doc/101584623/Pregacao-O-relacionamento-e-uma-construcao-Mt-7-24-27 e a apresentação em power point desse sermão: https://pt.scribd.com/doc/101590060/Pregacao-O-relacionamento-e-uma-construcao-Mt-7-24-27-ppt

Ah, como me angustio até que Cristo seja formado em cada um de vós, pais e filhos - adaptado de Gl 4.19.

  1. Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
  2. Honra a teu pai e a tua mãe {que é o primeiro mandamento com promessa},
  3. para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
  4. E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.
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Apocalipse 1 1-20 - NÃO VIVEMOS EM UM MUNDO MANIQUEÍSTA, DEUS É SOBERANO!

Qual o propósito de Apocalipse? Conforme a BEG, estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo.
Ela também ainda fala das suas verdades fundamentais:
1.       A igreja enfrenta muito sofrimento neste mundo pecaminoso.
2.       Deus requer arrependimento sincero e fidelidade paciente da parte de seu povo.
3.       Deus governa a História de tal modo que o mal não prevalecerá contra a igreja.
4.       Jesus retornará em glória trazendo castigo final para o ímpio e bênção final para o justo que triunfar.
Eu não creio em um reino dividido em que duas forças se opõem para conquistar o mundo. Eu creio na soberania de Deus e no seu reino único. Assim, jamais mesmo haverá triunfo do mal.
Há tanto o que falar, meditar, estudar, aprofundar-se que se déssemos corda à nossa imaginação não haveriam livros no mundo inteiro para conter todos os nossos comentários. Não é esta a minha intenção, mas chamar a atenção dos leitores naquilo que fui chamado a atenção e assim compartilhar nossa visão.
Por exemplo, no início, bem no começo: foi Deus quem deu a revelação ou o apocalipse. Deus deu para seu filho, Jesus Cristo – também Deus - para mostrar aos seus servos o futuro. Jesus envia um anjo – o seu anjo – que notifica seu servo João. João, então, atesta tanto a palavra de Deus como o testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo que viu.
Deus – Jesus Cristo – Anjo – João – as sete igrejas. Deus deu o apocalipse para Jesus Cristo. Jesus Cristo envia seu anjo para notificar João. O anjo notifica João. João atesta a palavra de Deus, o testemunho de Jesus Cristo e comunica às sete igrejas a mensagem que Deus deu.
I. INTRODUÇÃO (1.1-8).
João estabeleceu o cenário para sua epístola exaltando a Cristo como a fonte de sua revelação e identificando-se a si mesmo e seus destinatários.
João inicia o seu livro com uma abertura bastante elaborada. Sua introdução se divide em três partes, as quais veremos agora: um prólogo (vs. 1-3), saudações (vs. 4-5a) e louvor (vs. 5b-8).
A. Prólogo (1.1-3).
Esses três primeiros versículos orientam o leitor a respeito do conteúdo que podem esperar.
É colocada ênfase na autoridade divina da mensagem, no seu caráter de certeza (observe a palavra "devem" no vs. 1) e na sua relevância crucial (vs. 3).
Deus providenciou o processo de comunicação com todo cuidado:
·       A mensagem originou-se em Deus, o Pai.
·       Ela foi dada a Jesus Cristo.
·       Ela foi comunicada a João por intermédio de um anjo (vs. 1).
·       João testificou escrevendo-a (vs. 2).
·       Todos são incentivados a ler e ouvir (vs. 3).
A revelação é de Jesus Cristo que foi dada por seu Pai para ser mostrada aos seus servos o que em breve 1.1 em breve - veja 22.6,7,10,12,20 – irá acontecer.
A guerra espiritual acontece ao longo de toda a história da igreja e as sete igrejas logo experimentariam todas as dimensões do conflito.
Além do mais, os "últimos dias" mencionados nas profecias do Antigo Testamento haviam sido inaugurados na ressurreição de Cristo (At 2.16-17).
O tempo de espera está terminando e Deus está conduzindo a fase final de sua batalha vitoriosa contra o mal. Segundo esse cálculo, hoje é "a última hora" (1 Jo 2.18). Aqui, a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7.
É João aqui quem dá testemunho de Jesus Cristo – vs. 2. Em consequência da atual realidade de perseguição (17.6), o tema de testemunho ecoa ao longo de todo o livro do Apocalipse.
Jesus Cristo é a testemunha proeminente (1.5; 3.14; 19.11), e imitá-lo pode incluir o martírio (12.11). Apocalipse é, em si mesmo, um testemunho destinado a fortalecer o testemunho de seus leitores.
João logo proclama uma bem-aventurança aos que lerem sua carta ou as palavras desta profecia. Apocalipse pronuncia não apenas a condenação dos infiéis, mas também a bênção aos fiéis (14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14; Mt 5.3).
João chamou seus escritos nesta carta de proféticos – vs. 2 - veja 22.7-10,18-19. Semelhante a muitas profecias do Antigo Testamento, Apocalipse combina visões do futuro com exortações à fidelidade.
A profecia é urna forma distinta e inspirada de testemunho cristão (1.2). Também a bênção se estende aos que ouvem e guardam as coisas escritas. O Apocalipse não tem o propósito de estimular a fantasia de seus leitores, mas de fortalecer o coração deles.
B. Saudações (1.4-5a).
Essa saudação – vs. 4 - segue o estilo formal de uma carta grega: identifica o autor e os destinatários.
Ela está endereçada às sete igrejas da província da Ásia - veja 1.11; 2.1-3.22. Apocalipse é organizado em setes, o número simbólico da completude proveniente da semana original da criação (Gn 2.2-3).
A escolha de sete igrejas expressa a importância da mensagem para todas as igrejas (1.1,3; 2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 22.7,11-14,16,18-21).
A província romana da Ásia localizava-se onde hoje fica a Turquia ocidental.
Ele os saúda com a graça e a paz por parte. Observe a origem da graça e paz da Trindade: Deus o Pai ("Daquele que é.. "), o Filho (1.5) e o Espírito (cf. 2Co 13.14; 1Pe 1.1-2).
·       Daquele que é, que era, e que há de vir. Semelhante ao nome divino em Êx 3.14-15.
·       Dos sete espíritos que estão diante do trono, ou, "Espírito sétuplo". O Espírito Santo é descrito como sete vezes pleno (veja Zc 4.2,6).
·       De Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra.
Sobre o Filho, João diz que ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A ele sejam glória e poder para todo o sempre! Amém.
Os papéis-chave de Jesus Cristo nesse livro são antecipados nessa descrição.
ü  Fiel testemunha.
ü  Primogênito.
ü  Soberano.
Porque todas as coisas subsistem em Cristo (Cl 1.17), o simbolismo trinitário dos vs. 4.5; 4.1-5.14 forma a base para o livro. Pelo fato de a Trindade ser profundamente misteriosa, o simbolismo de Apocalipse tem uma profundidade inexaurível.
C. Louvor (1.5b-8).
O Apocalipse inicia com o louvor a Deus, que é semelhante ao início da maioria das cartas de Paulo. Os temas de soberania de Deus e redenção, bem como da segunda vinda de Cristo repetem-se ao longo de todo o livro.
O tema de culto e louvor a Deus estende-se por todo o livro (p. ex., 4.8,11; 5.9-14; 7.12; 11.15-17; 12.10-12; 15.3-4; 19.1-8) porque o louvor é parte integrante da guerra espiritual.
Ao explicar que somos reino e sacerdotes para servir a Deus e Pai, João aplicou a passagem de Êx 19.6 a todos os crentes de todas as nações porque eles coletivamente gozam do governo de Deus e como sacerdotes têm acesso íntimo a ele (Hb 10.19-22; 1 Pe 2.5-9).
No futuro, eles reinarão com ele (2.26-27; 3.21; 5.10; 20.4,6). Os propósitos de redenção que estavam incorporados no êxodo de Israel do Egito foram cumpridos por meio de Cristo (5.9-10).
O tema do culto sacerdotal e do acesso a Deus é complementar ao tema do templo em Apocalipse.
João anuncia que ele vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dele. Assim será! Amém
O retorno de Cristo para trazer o castigo aos seus inimigos encorajava João e seus leitores durante a perseguição que sofriam (a BEG recomenda aqui a leitura de seu excelente artigo teológico "O julgamento final", em Jd).
No vs. 8, Jesus se identifica:
·       Como o Alfa e o Ômega".
A primeira e a última letra do alfabeto grego. Deus é o Alfa (Criador) e o Ómega (Consumador).
·       Como “o que é, o que era e o que há de vir”.
É Senhor de tudo: passado, presente e futuro - como é sugerido pela afirmação: "aquele que é e que era e que há de vir" (cf. o vs. 4; 4.1-5.14). Sua soberania na criação garante o cumprimento de seus propósitos na nova criação (Rm 8.18-25).
No futuro Deus virá para consumar todos os seus propósitos (21.1-22.5; veja o artigo teológico "O reino de Deus", em Mt 4).
·       Como o Todo-poderoso.
II. VISÕES (1.9-22.5).
Sete ciclos de visões altamente simbólicas sobre os desafios e as bênçãos presentes e futuros são descritos para encorajar os crentes a permanecerem fiéis a Cristo enquanto passam por sofrimento e para adverti-los sobre o perigo de abandonarem a Cristo. Uma oitava visão descrevendo a nova Jerusalém também é apresentada.
Veremos, nesta longa parte II, que vai de 1.9 a 22.5 essas 7+1 visões. Nesses capítulos, João compõe o corpo principal de sua carta relatando a série de visões que ele teve. Esse material se divide em três seções principais: uma visão de Cristo (1.9-20), exortações às sete igrejas (2.1-3.22) e uma série de sete visões celestiais (4.1-22.5). Elas formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. A visão de Cristo: O Rei, Sacerdote e Juiz (1.9-20) – veremos agora; B. Exortação às sete igrejas (2.1-3.22); e, C. Visões celestiais (4.1-22.5).
A. A visão de Cristo: O Rei, Sacerdote e Juiz (1.9-20).
Desde o vs. 9 ao 20, veremos essa visão espetacular de Cristo como Rei, Sacerdote e Juiz. Cristo aparece como Rei majestoso e juiz do universo e aquele que dirige as igrejas (1.12-20).
João representa toda a igreja. Ele se identifica como nosso irmão e companheiro:
·       Na aflição.
·       No reino.
·       Na perseverança.
A exortação prática à perseverança e a permanecer fiel em meio da perseguição percorre todo o Apocalipse (2.2-3,13,19; 3.10; 6.11; 13.10; 14.12; 16.15; 18.4; 20.4; 22.7,11,14).
Patmos era uma pequena ilha na costa ocidental da Ásia Menor. Em Patmos estava localizada uma colónia penal romana que era usada para aprisionar pessoas consideradas perigosas para a boa ordem. João diz estar nessa ilha por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.

João explica que foi arrebatado, em espírito. O Espírito concedeu visões a João e o transportou para pontos especiais dos quais ele podia contemplá-las (4.2; 17.3; 21.10).
O dia desse arrebatamento de espírito se deu no dia do Senhor. Domingo, o dia do culto cristão celebrando a ressurreição de Cristo. A celebração do domingo antecipa a celebração da vitória final de Deus (19.1-10).
João diz que ouviu por trás dele uma grande voz, como de trombeta. A voz de Cristo. Vozes e ruídos altos indicam o poder e a relevância universal das mensagens e dos acontecimentos (1.15; 4.1,5; 5.2,12; 6.1; 7.2,10; 8.5,13; 10.3; 11.12,15,19; 12.10; 14.7,9,15,18; 19.1,3,6,17).
A voz dizia para ele escrever num livro tudo o que via e ouvia e depois enviar às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.
Curioso, João se volta para conferir quem era que estava falando com ele e ele vê sete candeeiros de ouro. Os candeeiros simbolizam as igrejas em sua função de levar a luz ou testemunhar (1.20; Mt 5.14-16).
Cristo caminha entre as igrejas como Senhor, Pastor e Sacerdote, assim como a nuvem da glória de Deus condescendeu habitar no tabernáculo e no templo, ambos os quais tinham candeeiros (Êx 25.31-40; 1Rs 7.49).
O caráter de Deus como luz (1Jo 1.5) é supremamente manifesto em Cristo (Jo 1.4-5; 8.12; 9.5; At 26.13), mas também se reflete de várias maneiras em sua criação:
·       Em anjos flamejantes (10.1; Ez 1 13).
·       Na luz natural (21.23; Gn 1.3).
·       Nos candeeiros do templo.
·       Nas igrejas.
·       Em cada pessoa individualmente (Mt 5.14-16).
Desse modo, Cristo apresenta o padrão no qual todo o destino do universo é resumido (Ef 1.10; Cl 1.16-17).
Dos vs. 13 ao 18, Cristo aparece em glória avassaladora (cf. 21.22-24). As características de 1.12-16 lembram Ez 1.25-28; Dn 7.9-10; 10.5-6, mas também incluem algumas semelhanças mais antigas com muitos dos aparecimentos de Deus no Antigo Testamento.
A visão mostra Cristo como juiz e aquele que governa - primeiro sobre todas as igrejas (1.20-3.22), mas também sobre todo o universo (1.17-18; 2.27; 3.21).
Sua divindade, autoridade e conquista da morte garantem a vitória final (vs. 17-18; 17.14; 19.11-16).
Essa visão da soberania de Deus exercida por meio de Cristo é o ponto central e fundamental da mensagem do Apocalipse.
A impetuosidade guerreira de Cristo antecipa o seu papel na batalha final (19.11-21) mas também olha para trás, para as batalhas de Deus no Antigo Testamento (Êx 15.3; Dt 32.41-42; Is 59.17-18; Zc 14 3).
Cristo estava no meio dos candeeiros, ou seja, ele se encontra no meio de suas igrejas. Essas são as características que João viu naquele que estava no meio dos candeeiros:
·       Um semelhante a filho de homem,
·       Ele estava vestido de uma roupa talar.
·       Ele estava cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
·       A sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve.
·       Os seus olhos como chama de fogo.
·       Os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha.
·       A sua voz como a voz de muitas águas.
Agora compare com a visão do anjo que teve Daniel no capítulo 10, provavelmente do anjo Gabriel. Esses vs. 5-6, do capítulo 10 de Daniel, dão uma visão detalhada dele (Dn 9.21) ou daquele que falou por Gabriel (Dn 8.16).
A aparência dele era semelhante à da glória do Senhor (Ez 1.26-28; Ap 1.12-16). Para outras referências a anjos, podemos ver em Jz 13.6; Ez 9.2-3; 10.2; Lc 24.4. Reparemos melhor em sua aparência incrível:
·       Vestido de linho.
·       Lombos cingidos com ouro fino de ufaz.
·       Corpo era como o berilo.
·       Rosto como um relâmpago.
·       Olhos eram como tochas de fogo.
·       Braços e pés como o brilho de bronze polido.
·       Voz das suas palavras como a voz duma multidão.
Quando João teve a sua visão, do mesmo modo que Daniel, ele caiu no chão, aos pés do Senhor, como morto. No entanto, o Senhor pôs nele a sua destra e lhe disse palavras de encorajamento e ele se fortaleceu. Ele disse: - Não temas; eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno.
Ele é o primeiro e o último, ou, essencialmente o mesmo que "o Alfa e o Ômega", uma descrição atribuída ao Pai no vs. 8 (cf. 2.8; 22.13; Is 41.4; 44.6; 48.12). Apocalipse indica a divindade de Cristo dando-lhe o mesmo título de Deus, o Pai (1.8; 22.13), indicando na visão dos vs. 13-16 que ele compartilha dos atributos de Deus assim como compartilha também de sua soberania (22.1).
Ele é aquele que vive. A ressurreição e a nova vida de Cristo fornecem nova vida para o seu povo (2.8; 5.9-10; 20.4-5) e a renovação do próprio mundo (22.1-2).
Ele é também aquele que tem as chaves da morte. Essa frase antecipa 20.14.
Jesus pede a João que escreva todas as coisas que tem visto, as que são e as que depois dessas hão de suceder. Uma referência ao passado, presente e futuro. Cada seção do Apocalipse contém referências significativas aos três períodos.
No vs. 20, Jesus explica a João o mistério das sete estrelas que estavam na destra dele e dos sete candeeiros de ouro. As estrelas são os anjos e os candeeiros as igrejas. A palavra grega empregada aqui significa "mensageiros". Pode se referir a mensageiros humanos, especificamente aos pastores das igrejas, ou a seres sobrenaturais A proeminência de anjos no Apocalipse apoiaria, nesse caso, a última hipótese (22.6; Dn 10.10-21; comparar com 2.1,8,12,18; 3.1,7,14).
Ap 1:1 Revelação de Jesus Cristo,
que Deus lhe deu
para mostrar aos seus servos
as coisas que em breve devem acontecer
e que ele,
enviando por intermédio do seu anjo,
notificou ao seu servo João,
Ap 1:2 o qual atestou
a palavra de Deus
e o testemunho de Jesus Cristo,
quanto a tudo o que viu.
Ap 1:3 Bem-aventurados
aqueles que leem
e aqueles que ouvem as palavras da profecia
e guardam as coisas nela escritas,
pois o tempo está próximo.
Ap 1:4 João,
às sete igrejas que se encontram na Ásia,
graça e paz a vós outros,
da parte daquele que é,
que era
e que há de vir,
da parte dos sete Espíritos
que se acham diante do seu trono
Ap 1:5 e da parte de Jesus Cristo,
a Fiel Testemunha,
o Primogênito dos mortos
e o Soberano dos reis da terra.
Àquele que nos ama,
e, pelo seu sangue,
nos libertou dos nossos pecados,
Ap 1:6 e nos constituiu reino,
sacerdotes para o seu Deus e Pai,
a ele
a glória
e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!
Ap 1:7 Eis que vem com as nuvens,
e todo olho o verá,
até quantos o traspassaram.
E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Certamente. Amém!
Ap 1:8 Eu sou o Alfa e Ômega,
diz o Senhor Deus,
aquele que é,
que era
e que há de vir,
o Todo-Poderoso.
Ap 1:9 Eu, João,
irmão vosso
e companheiro
na tribulação,
no reino
e na perseverança,
em Jesus,
achei-me na ilha chamada Patmos,
por causa da palavra de Deus
e do testemunho de Jesus.
Ap 1:10 Achei-me em espírito,
no dia do Senhor,
e ouvi, por detrás de mim,
grande voz,
como de trombeta,
Ap 1:11 dizendo:
O que vês escreve em livro
e manda às sete igrejas:
Éfeso,
Esmirna,
Pérgamo,
Tiatira,
Sardes,
Filadélfia
e Laodicéia.
Ap 1:12 Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado,
vi sete candeeiros de ouro
Ap 1:13 e, no meio dos candeeiros,
um semelhante a filho de homem,
com vestes talares
e cingido, à altura do peito,
com uma cinta de ouro.
Ap 1:14 A sua cabeça e cabelos
eram brancos como alva lã, como neve;
os olhos,
como chama de fogo;
Ap 1:15 os pés,
semelhantes ao bronze polido,
como que refinado numa fornalha;
a voz,
como voz de muitas águas.
Ap 1:16 Tinha na mão direita
sete estrelas,
e da boca
saía-lhe uma afiada espada de dois gumes.
O seu rosto
brilhava como o sol na sua força.
Ap 1:17 Quando o vi,
caí a seus pés como morto.
Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo:
Não temas;
eu sou o primeiro
e o último
Ap 1:18 e aquele que vive;
estive morto,
mas eis que estou vivo
pelos séculos dos séculos
e tenho as chaves da morte
e do inferno.
Ap 1:19 Escreve, pois,
as coisas que viste,
e as que são,
e as que hão de acontecer depois destas.
Ap 1:20 Quanto ao mistério das sete estrelas
que viste na minha mão direita
e aos sete candeeiros de ouro,
as sete estrelas
são os anjos das sete igrejas,
e os sete candeeiros
são as sete igrejas.
As coisas que viste, as que são e as que hão de acontecer depois destas foi dito a João que escrevesse. Assim, devemos estudar o apocalipse tendo em vista esta dica.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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terça-feira, 29 de março de 2016

GÊNERO FLUIDO - UM DIA HOMEM, OUTRO MULHER

A que ponto chegamos e isso ainda vai evoluir para patamares mais "livres", sim, livres de Deus, de Jesus Cristo, de religião, da moral, da Lei, da Bíblia.

A moda hoje é ser livre... Liberdade total! No entanto, quem de fato é livre? Aquele que faz o que quer, do jeito que quer e ninguém tem nada a ver com isso ou aquele que em tudo se domina?

Quem faz o que quer, na hora que quer é escravo e não livre. É escravo de seus desejos, de seu corpo, da moda, da nova onda.

Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres! (Jo 8.36).

Veja esse vídeo interessante da Psicóloga Marisa Lobo bastante esclarecedor sobre o assunto:
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Judas 1 1-25 - SENDO LIVRES, PODEMOS PECAR À VONTADE?

Judas escreveu essa epístola com o fim de denunciar os falsos mestres na igreja e o estilo de vida imoral que eles promoviam.
Breve síntese do capítulo único de Judas.
O propósito de Judas era combater o falso ensino de que a liberdade e a salvação dos cristãos pela graça dão a eles licença para pecar.
Suas verdades fundamentais encontradas em Judas, o irmão de Tiago, uma das colunas da igreja (Gl 2:9): 1. Um castigo rigoroso aguarda aqueles que se rebelam contra Deus e Cristo. 2. Os cristãos devem resistir com vigor aos falsos mestres na igreja. 3. A liberdade cristã e a livre graça de Deus não dão aos cristãos liberdade para pecar. 4. Os cristãos são responsáveis por procurar ativamente fazer boas obras e crescer espiritualmente. (conforme BEG).
Poderemos pecar mais abundantemente para que a graça seja ainda mais abundante? Não! Jamais! Aquele que se dá ao pecado não conhece, nem nunca conheceu ao Senhor, antes engana-se a si mesmo achando-se de Cristo.
Veja a segmentação de Judas.
1. SAUDAÇÃO (1-2)
Judas identificou-se e saudou seus leitores. Judas identificou-se como o autor da carta e cumprimentou seus leitores. Também como servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago que endereçou a sua carta aos chamados, santificados em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo. Um chamando, outro santificando e ainda outro conservando.
Deus é soberano e gracioso em chamar efetivamente para salvação aqueles que ele escolheu, os quais são os amados. Essa eleição e o chamado soberanos de Deus são baseados no eterno amor do Pai pelos eleitos (Rm 8.28-39; Ef 1.4-5). Eles são conservados ou guardados por Jesus Cristo. O grego também pode ser traduzido "guardados para Jesus Cristo". O eleito perseverará na fé porque Deus os preserva (vs. 24; Jo 10.27-30; 1Pe 1.5).
A eleição eu entendo assim. Imaginemos o fim de tudo e o momento em que haverá a separação dos homens, no juízo eterno, fortemente anunciado em todas as Escrituras. Haverá um tempo – dentro do tempo físico – em que tudo se terá passado. E agora nós teremos os que são de Deus (os eleitos) e os que foram para o inferno (não eleitos).
Depois do juízo final de Deus, haverá injustiças da parte de Deus por causa dos eleitos e dos que foram para o lago de fogo? Nem depois, nem antes, nem nunca houve injustiças ou inverdades ou falta de amor da parte de Deus, pois sabemos que ele é perfeito!
O Lago de Fogo, diz a Palavra, é o lugar preparado para o inferno e também para o diabo, todos os seus anjos e seguidores - (Ap 20.10, 13-15; Cf. 14. 9 -11; 19.20).
Há mesmo um lugar destinado para todos os seguidores do diabo! Obviamente que não são os eleitos. A eleição de Deus (como é feita e executada sem injustiças alguma? Não sei explicar!) é um processo santo e perfeito.
A esses que identificamos acima ele os saúda e os abençoa com a tríplice saudação envolvendo a misericórdia, a paz e o amor. Judas confere a uma tradicional saudação judaica ("misericórdia e paz") um profundo significado cristão ao acrescentar a palavra "amor". A misericórdia de Deus para com os pecadores indignos e a paz que resulta são fundamentadas no amor divino manifestado em Jesus Cristo (vs. 1; Jo 3.16).
II. PROPÓSITO DA CARTA (3-4).
Judas escreveu a fim de denunciar os falsos mestres na igreja e o estilo de vida imoral que eles promoviam.
Judas explicou que ele escreveu a fim de contestar o falso ensino de que a graça de Deus dá aos cristãos licença para pecar.
Em vez da carta que tinha planejado escrever (talvez uma obra doutrinal sobre a salvação), Judas sentiu-se compelido pelas circunstâncias a tratar do problema dos falsos mestres (vs. 4). Não sabemos se a carta planejada originalmente acabou sendo escrita.
Ele queria escrever sobre a salvação comum, mas achou por bem escrever e exortá-los a batalhar, diligentemente, pela fé. Aqui, "fé" indica o conteúdo da mensagem ensinada pelos apóstolos e aceita por todos os cristãos (Gl 1.23; 1Tm 3.9), não o exercício pessoal de fé e confiança praticado pelos cristãos.
Batalhar pela fé quando se está sob ataque significa mais do que simplesmente opor-se verbalmente aos falsos mestres; isso envolve um modo positivo de vida que é fiel à mensagem do evangelho (vs. 20-23).
É essa a fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos. O Cristianismo envolve um corpo normativo de crenças dado por Deus para a igreja por meio dos apóstolos (1Co 15.3-8). Juntamente com o Antigo Testamento (veja 2Tm 3.14-17), o testemunho apostólico, como encontrado no Novo Testamento, permanece o padrão para a igreja (2Jo 9-10).
Ele agiu assim por causa de certos indivíduos que estavam se introduzindo no ambiente com dissimulação. Os causadores de problemas aparentemente tinham vindo de fora da(s) igreja(s) particular(es) a que Judas estava se dirigindo, talvez como profetas itinerantes ou mestres (cf. 2Co 11.1-5; 2Jo 7,9-11).
Sobre eles, Judas não poupa palavras para descrevê-los como aqueles que desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação. Essa frase difícil provavelmente refere-se às várias profecias da vinda da condenação de homens ímpios como os falsos mestres, talvez incluindo os exemplos nos vs. 5-7,11, a profecia de Enoque nos vs. 14-15 e as profecias apostólicas nos vs. 17-18.
Embora menos provável, pode se referir ao destino do ímpio sendo escrito nos livros dos céus (cf. Jr 22.30). Essa expressão “homens ímpios” resume a acusação de Judas aos falsos mestres.
Eles eram culpados de impiedade prática pelo fato de se negarem a reconhecer o senhorio de Cristo. Eles são os que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus.
Os oponentes de Judas eram culpados de antinomianismo — a crença de que os cristãos não estavam sob a obrigação de seguir a lei moral como uma regra de vida. Esse ensino era um problema persistente na igreja antiga (Rm 3.8; 6.15; 1Co 6.12-20; Gl 5.13), especialmente naquelas igrejas nas quais a ênfase de Paulo sobre a justificação pela graça por meio da fé era mal compreendida e deturpada (2Pe 3.16).
Eles negavam o Soberano e Senhor. Pelo seu comportamento imoral e ímpio, os falsos mestres negavam a Cristo. A palavra grega traduzida "Soberano" (despotes) indica poder e autoridade supremos e é frequentemente empregada para Deus na Septuaginta (a tradução grega do AT).
A designação de Cristo como "Soberano e Senhor" equipara o senhorio e a autoridade de Cristo aos de Deus e, desse modo, implica a divindade de Cristo (aqui a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "Jesus Cristo, Deus e homem", em Jo 1).
III. DENÚNCIA DOS FALSOS MESTRES (5-19)
Judas advertiu contra dar ouvidos aos falsos mestres ao insistir que Deus os castigaria, bem como aqueles que os seguiam.
O julgamento anterior de Deus contra aqueles que haviam levado outros a pecar indicava que Deus puniria os falsos mestres por levarem outros a pecar.
Antigas profecias com respeito à vinda do julgamento final advertiam quanto a um castigo ainda mais severo dos falsos mestres.
As profecias apostólicas com respeito à vinda do último julgamento confirmavam que castigos ainda mais severos estavam reservados para os falsos mestres.
Dos vs. 5 ao 19, veremos essa denúncia dos falsos mestres. Judas condenou os falsos mestres e advertiu contra acreditar em suas mentiras. Ele apoiou a sua argumentação com quatro conjuntos de exemplos: (1) o castigo dos ímpios (5-10); (2) o castigo dos que levam outros a pecar (11-13); (3) profecias anteriores de castigo (14-16) e (4) profecias apostólicas de castigo (17-19). Elas formaram nossa divisão proposta, conforme a BEG, a qual veremos todas agora: A. O castigo dos ímpios (5-10); 1. Exemplos de castigo divino dos ímpios (5-7); 2. Aplicação dos exemplos aos falsos mestres (8-10); B. O castigo dos que levam outros a pecar (11-13); 1. O castigo anterior de Deus de pessoas que levaram outros a pecar (11); 2. Aplicação aos falsos mestres (12-13); C. A profecia anterior a respeito do castigo (14-16); 1. A profecia de Enoque do castigo dos ímpios (14-15); 2. Aplicação aos falsos mestres (16); D. Profecias apostólicas de castigo (17-19); 1. Profecias apostólicas a respeito dos escarnecedores (17-18); e, 2. Aplicação aos falsos mestres (19).
A. O castigo dos ímpios (5-10).
Judas começou a sua condenação com exemplos de execuções anteriores do julgamento de Deus contra os ímpios (5-7). Então, ele aplicou aos falsos mestres os princípios demonstrados por esses exemplos (8-10).
1. Exemplos de castigo divino dos ímpios (5-7).
Judas usou três exemplos tirados do Antigo Testamento e dos apócrifos judaicos de castigos que Deus havia imposto aos ímpios.
Quando os israelitas se negaram a entrar em Canaã por causa do relato dos espiões, Deus os castigou pela descrença que eles demonstraram (Nm 13.25-14.38).
A consequência do pecado deles: quarenta anos de peregrinação pelo deserto. Assim como veio o castigo divino sobre os israelitas infiéis após sua libertação do Egito, do mesmo modo cairá sobre os membros apóstatas da igreja (Hb 3.7-12).
Os anjos em questão – vs. 6 - se rebelaram contra suas responsabilidades dadas por Deus e abandonaram suas áreas de ministério e residência. Alguns interpretam isso como significando que eles abandonaram suas residências no céu e vieram para a terra.
A sugestão de que isso é uma referência ao pecado dos "filhos de Deus" em Gn 6.2 é problemática (Gn 6.2). O fato é que eles estão reservados na escuridão e em prisões eternas aguardando o juízo daquele grande dia, o dia do julgamento na segunda vinda de Cristo.
Se o vs. 6 refere-se às tradições associadas com Gn 6.2-4, a palavra "como" – vs. 7 - refere-se à imoralidade sexual em geral e às relações sexuais antinaturais em particular.
Desde que Gn 6.2-4 provavelmente não se refere aos anjos (veja Gn 6.1-4), é preferível entender esse versículo como uma comparação entre dois casos ao apontar para o escândalo da transgressão e do orgulho na desobediência.
A perversão sexual em vista é a prática homossexual descrita em Gn 19.4-9. Aquelas cidades de Sodoma e Gomorra e as circunvizinhas foram postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição. A destruição de Sodoma e Gomorra e das cidades circunvizinhas pelo fogo em Gn 19 serve, em toda a Escritura, como um paradigma do castigo de Deus do pecado (Dt 29.23; Is 1.9; Jr 49.17-18; Lc 17.29-30; Rm 9.29).
O que dizer do mundo atual que está saindo da controvérsia dos gêneros onde a questão homossexual ficará para trás para dar lugar a uma nova onda, mais perversa, como a do gênero fluido? Ver vídeo: https://www.facebook.com/SiteJamaisDesista/posts/1245853595442266 [1]

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2. Aplicação dos exemplos aos falsos mestres (8-10).
Da mesma forma – comparando-os com os de Sodoma, Gomorra e circunvizinhos – esses sonhadores (uma provável referência às alegações dos falsos mestres de revelação divina mediante experiências visionárias, as quais talvez fossem usadas para justificar as três ações que seguem):
·         Contaminam seus próprios corpos.
Imoralidade sexual (v. 4; cf. 1Co 6.18), e talvez até homossexualidade (v. 7; cf. Rm 1.26-27).
·         Rejeitam as autoridades.
Embora alguns interpretem o governo em questão como humanos ou angélicos, é mais provável uma referência ao senhorio ou à autoridade de Jesus Cristo (veja a nota sobre o vs. 4).
·         Difamam os seres celestiais.
Veja 2Pe 2.9-10.
A evidência indica que esse incidente está baseado em “A assunção de Moisés”, uma obra apócrifa judaica (da qual restaram apenas fragmentos) que se desenvolve a partir da narrativa do sepultamento de Moisés em Dt 34.5-6.
A narrativa em questão diz respeito a uma disputa entre o arcanjo Miguel e o diabo sobre a posse do corpo de Moisés. Como geralmente interpretado, o objetivo de Judas era comparar a conversa ousada dos falsos mestres com a prudência de Miguel (veja 2Pe 2.10).
Outros interpretam Judas como fazendo um contraste entre o apelo de Miguel à autoridade de Deus sobre Satanás com as reivindicações dos falsos mestres à autoridade espiritual.
Miguel é um dos anjos principais e o guardião especial de Israel (Dn 10.13,21; 12.1). Em Ap 12.7 Miguel é visto liderando a multidão celestial numa guerra contra o diabo e seus anjos. Aqui há uma excelente recomendação de um artigo teológico "Anjos", em Zc 1.
B. O castigo dos que levam outros a pecar (11-13).
Judas voltou-se para exemplos de castigos anteriores mandados por Deus para aqueles que haviam levado outros a pecar (11). Então, ele aplicou os princípios desses julgamentos aos falsos mestres (12-13).
Nos exemplos a seguir ficam claros que os castigos anteriores foram mandados por Deus para aqueles que haviam levado outros a pecar. Judas apelou a três exemplos do Antigo Testamento da punição de Deus contra aqueles que haviam levados outros a pecar.
1. O castigo anterior de Deus de pessoas que levaram outros a pecar (11).
Ai deles! – Judas exclama – pois seguiram o caminho de Caim. (Veja Gn 4.3-12; cf. Hb 11.4; Ho 3.12). De acordo com a tradição judaica, à qual Judas tem estado se referindo, Caim foi o pecador arquetípico e o instrutor de outros no pecado.
Ai deles! – Judas exclama – pois que buscando o lucro, incorreram no erro de Balaão.
Ai deles! – Judas exclama – pois foram destruídos na rebelião de Corá. Corá, junto com Datã e Abirão, lideraram duzentos e cinquenta homens na rebelião contra a autoridade de Moisés e Arão (Nm 16).
A rebelião de Corá e a consequência do julgamento divino fornecem um paralelo adequado para a rebelião dos falsos mestres contra a autoridade legítima da igreja e a perigosa habilidade que eles têm de desviar os outros do caminho correto.
Eles também fornecem uma ilustração descritiva do castigo divino que está aguardando os falsos mestres (Nm 16.31-33).
2. Aplicação aos falsos mestres (12-13).
Com base no castigo anterior dado por Deus àqueles que haviam levados outros a pecar, Judas argumentou que Deus iria castigar também os falsos mestres por levarem os membros da igreja cristã a pecar.
Judas compara – vs. 12 e 13 - esses homens sonhadores com coisas insignificantes na natureza:
·         São rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa.
A palavra grega empregada aqui pode significar "recifes; rocha escondida" (as quais podem pôr em risco a navegação) ou, menos frequentemente, "nódoa; imperfeição". Talvez Judas tenha intencionalmente usado a ambiguidade da palavra para enfatizar que os falsos mestres eram perigosos porque corrompiam e guiavam outros para o caminho errado.
A interpretação "festas de fraternidade" (2Pe 2.13; cf. 1Co 11.20-34), incerta em 2Pe 2.13, está correta aqui.
Embora os falsos mestres tivessem transformado as festas de fraternidade em ocasiões para franca imoralidade (cf. 2Pe 2.13, mas veja também a nota sobre "festas de fraternidade", acima), Judas também pode ter se preocupado com a influência deles nessas reuniões.
Como o ensino ocorria nessas festas (At 20.7,11), havia oportunidade para os falsos profetas promoverem suas ideias.
·         São pastores que só cuidam de si mesmos.
Quem cuida apenas de si mesmo vive o mais profundo egoísmo e não se importa com nada. O outro para esses somente tem uma finalidade servir para alguma utilidade; caso contrário, é logo descartado.
·         São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz.
As nuvens sem água são um tipo de hipocrisia que não fornece o que é prometido (2Pe 2.17); as árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas. Como árvores que não produzem frutos na época da colheita, a vida dessas pessoas era improdutiva, e elas estavam sob o julgamento de Deus (Mt 7.16-20).
·         São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos.
·         São estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas.
Meteoros, estrelas cadentes, cometas ou, o mais provável, planetas. Ou o ensino dos oponentes era passageiro (que durava apenas por um breve período de tempo, como a luz de uma estrela cadente) ou indigno de confiança e sem valor (como quando um corpo celestial imprevisível é utilizado para a navegação).
C. A profecia anterior a respeito do castigo (14-16).
Judas foi além dos exemplos de castigos temporais anteriores para uma antiga profecia que indicava o julgamento mais severo que iria acontecer no Dia do Senhor.
1. A profecia de Enoque do castigo dos ímpios (14-15).
A profecia de Enoque do castigo dos ímpios é uma profecia apócrifa que afirma que Deus virá à terra para destruir totalmente todos os seus inimigos.
Ao dizer que "a estes... profetizou Enoque", Judas parece ter confirmado que Enoque fez essa profecia em particular, embora ele não tenha declarado a sua opinião sobre a autoria de "'Enoque como um todo.
A citação de Enoque ensina, na dependência do Antigo Testamento, e em consistência com inúmeras profecias do Antigo Testamento (p. ex., Dn 7.9-10; Zc 14.5), que Deus virá com o seu exército celestial para julgar os ímpios.
Judas estava justificado ao empregar a verdade geral desse texto biblicamente baseado à sua situação específica.
Enoque foi o sétimo depois de Adão. O Enoque de Gn 5.18-24 é da sétima geração de Adão se Adão for contado como o primeiro. Nos vs. 14-15, Judas citou quase literalmente a obra apócrifa bem conhecida e respeitada como O Livro de Enoque, ou 1Enoque, o qual é atribuído a essa personagem bíblica.
Ao fazer isso, Judas não sugeriu que 1Enoque era divinamente inspirado ou que havia sido realmente escrito pelo Enoque bíblico de Gn 5.18-24. Ele estava simplesmente fazendo uso de uma fonte conhecida que confirmava o seu tema da vinda do castigo divino para os ímpios.
Enoque profetizou: "Vejam, o Senhor vem com milhares de milhares de seus santos (uma provável referência à multidão de anjos que irá acompanhar o retorno do Senhor - Zc 14.5; Mt 25.31), para julgar a todos e convencer a todos os ímpios a respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram impiamente e acerca de todas as palavras insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ele” – vs. 14, 15.
A repetição desse termo “ímpios” é importante. A mesma palavra grega é usada nos vs. 4,18. A rebelião dos falsos mestres era em primeiro lugar e principalmente contra Deus e sua autoridade, e iria deparar com o julgamento infalível de Deus.
2. Aplicação aos falsos mestres (16).
Do ensino de que Deus voltará com seus exércitos celestiais para destruir os ímpios, Judas inferiu a aplicação que terrível destruição eterna aguardava os falsos mestres.
Essas são as suas características:
·         Vivem  se queixando.
Como Israel no deserto (vs. 5; cf. 1Co 10.10), os falsos mestres resistiam à vontade de Deus, talvez pela queixa sobre as restrições da lei ao comportamento deles.
·         São  descontentes com a sua sorte.
Literalmente "suas bocas falam palavras arrogantes". Isso pode ter envolvido alegações de experiências visionárias (vs. 8), libertação da lei (vs. 4,8) e posse do Espírito Santo (vs. 18-19).
·         Seguem os seus próprios desejos impuros.
·         São cheias de si.
·         Adulam os outros por interesse.
Eles mostravam parcialidade em relação a algumas pessoas na igreja (provavelmente os ricos; cf. Tg 2.1-9) e podem ter adaptado seus ensinos de modo a agradar as pessoas influentes que faziam parte do seu público.
D. Profecias apostólicas de castigo (17-19).
Judas recorreu ao ensino apostólico que confirmava que Deus viria para destruir os ímpios. Em todo lugar na Bíblia há menção de que os ímpios serão destruídos totalmente.
1. Profecias apostólicas a respeito dos escarnecedores (17-18).
Os apóstolos prognosticaram que alguns rejeitariam seus ensinos com respeito ao retorno de Jesus.
Alguns têm tomado o vs. 17 como uma indicação de que Judas não foi contemporâneo dos apóstolos, mas a passagem não faz essa afirmação. Judas simplesmente declarou que ele não era um apóstolo.
Os últimos tempos, como já temos falado, é o período total entre a primeira e a segunda vindas de Jesus (At 2.17; Hb 1.2; a BEG recomenda seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7). Nesse período se levantarão muitos escarnecedores. Especialmente da lei moral de Deus e da certeza da punição divina dos desobedientes (2Pe 3.3-4).
2. Aplicação aos falsos mestres (19).
Judas indicou que os falsos mestres estavam entre os "escarnecedores", que as profecias apostólicas condenam.
Eles são aqueles que estão andando segundo as suas ímpias paixões, que não tem o Espírito.
Contra as afirmações de seus adversários, Judas argumentou que os próprios falsos mestres eram aqueles que viviam totalmente no nível da vida natural, terrena (vs. 10) e que eles não tinham o Espírito.
Eles também promovem divisões. A divisão dentro da igreja era um resultado inevitável da arrogância dos falsos mestres (vs. 16) e suas afirmações, contra a liderança e os cristãos da igreja, de possuir o Espírito.
Pode ser que eles estivessem classificando as pessoas (como os gnósticos posteriores fizeram) como "espirituais" (os próprios falsos mestres) e "naturais" (os cristãos comuns).
Em suma:
·         Causam divisões.
·         Seguem a tendência de sua própria alma.
·         Não têm o espírito.
Dos vs. 20-23, Judas fará exortações positivas aos cristãos. Judas deixou de lado as acusações aos falsos mestres para fazer exortações positivas a seus leitores. A forma trinitária de exortação deve ser observada ("Espírito Santo" no vs. 20, "Deus" no vs. 21, "Senhor Jesus Cristo" no vs. 21).
Judas, como Pedro (1 Pe 2.5) e Paulo (1 Co 3.16-17), descreveu a igreja empregando a metáfora de um edifício – vs. 20. Como no vs. 3, "fé" refere-se à mensagem fundamental dos profetas e dos apóstolos (Cl 1.23; 1Tm 3.9). Em contraste com os falsos mestres, as orações dos leitores de Judas eram controladas pelo Espírito. (Gl 5.16-18; Ef 6 8).
A orientação de Judas era para serem todos guardados no amor de Deus. Os cristãos são responsáveis por permanecerem fiéis a Deus, e eles devem se esforçar para fazer isso. Embora Deus preserve os cristãos na fidelidade a ele (cf. vs. 24), ele não faz isso à parte dos meios das obras piedosas e sinceras deles. É o que podemos explicar como graça x responsabilidade humana. A graça [G] de Deus por exemplo é salvar, a responsabilidade humana [rh]é a de se fazer algo coerente com isso.
Para isso ficar mais claro, veja bem o vs. 21: “Mantenham-se no amor de Deus [RH], enquanto esperam [RH] que a misericórdia [G ]de nosso Senhor Jesus Cristo os leve [G] para a vida eterna”. Responsabilidade humana nesse versículo: “manter-se”, “esperar” e a graça, “misericórdia”, “levar para a vida eterna”.
Ainda assim, Judas pediu compaixão com os que tem dúvidas. Há algumas variações entre os manuscritos gregos com relação a esses versículos. Alguns traduzem o vs. 23 como "salvai outros com temor, arrebatando-os do fogo, detestando até a roupa...".
Com essa interpretação, há dois grupos em vez dos três representados nos vs. 22-23. Qualquer que seja a explicação textual exata, Judas reconheceu claramente que diferentes estratégias pastorais devem ser empregadas para diferentes pessoas.
Aqueles que expressam dúvidas (ou seja, aqueles que ainda não adotaram ativamente a incredulidade) devem ser aconselhados com mansidão, enquanto aqueles que adotam a falsa doutrina requerem uma abordagem mais confrontadora e direta.
Esses pecadores devem ser "arrebatados do fogo", mas se deve tomar cuidado para não cair no mesmo pecado, conhecendo a condenação que espera os impenitentes, pois até a roupa estaria contaminada pela carne.
Essa é uma vívida metáfora para a influência contaminadora dos falsos mestres, essa frase enfatiza o cuidado que os leitores de Judas deveriam ter nos contatos com os falsos mestres e com aqueles sob a influência deles (1Co 5.11; 2Jo 10.11).
Nos vs. 24 e 25, veremos a doxologia final. Judas encerrou a epístola com uma doxologia (cf. Rm 16.25-27) que expressa confiança no poder de Deus para preservar o seu povo até o final e que reconhece a eterna grandeza de Deus em sua "glória, majestade, império e soberania".
Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém – vs. 24, 25.
·         É ele o Senhor que não nos deixará cair.
·         É ele o Senhor quem nos apresentará diante da sua glória sem sermos consumidos por ela.
·         É ele o Senhor quem nos apresentará sem mácula e com grande alegria ao único Deus, nosso Salvador.
·         É a ele o Senhor que será destinada, por isso, toda glória, majestade, poder e autoridade.
·         Isso tudo sendo feito mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre. Amém!
Essa é uma importante garantia à luz das muitas ameaças de castigo que Judas havia listado contra os falsos mestres e aqueles que o seguem.
É somente mediante a preservação e capacitação de Deus que os cristãos permanecem fiéis a Cristo (a BEG recomenda aqui seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1).
Jd 1:1 Judas,
servo de Jesus Cristo
e irmão de Tiago,
aos chamados, amados em Deus Pai
e guardados em Jesus Cristo,
Jd 1:2 a misericórdia,
a paz
e o amor vos sejam multiplicados.
Jd 1:3 Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos
acerca da nossa comum salvação,
foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco,
exortando-vos a batalhardes, diligentemente,
pela fé que uma vez por todas
foi entregue aos santos.
Jd 1:4 Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação,
os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados
para esta condenação,
homens ímpios, que transformam em libertinagem
a graça de nosso Deus
e negam o nosso único Soberano e Senhor,
Jesus Cristo.
Jd 1:5 Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes
de tudo uma vez por todas,
                que o Senhor, tendo libertado um povo,
                               tirando-o da terra do Egito,
                                               destruiu, depois, os que não creram;
                Jd 1:6 e a anjos, os que não guardaram o seu estado original,
                               mas abandonaram o seu próprio domicílio,
                                               ele tem guardado sob trevas,
                                                               em algemas eternas,
                                                                              para o juízo do grande Dia;
Jd 1:7 como Sodoma, e Gomorra,
e as cidades circunvizinhas,
                que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles,
                seguindo após outra carne,
                               são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição.
Jd 1:8 Ora, estes, da mesma sorte,
                quais sonhadores alucinados,
                               não só contaminam a carne,
                                               como também rejeitam governo
                                               e difamam autoridades superiores.
                               Jd 1:9 Contudo, o arcanjo Miguel,
                                               quando contendia com o diabo
                                                               e disputava a respeito do corpo de Moisés,
                                                               não se atreveu a proferir juízo infamatório
                                                                              contra ele; pelo contrário, disse:
                                                                                              O Senhor te repreenda!
Jd 1:10 Estes, porém,
                quanto a tudo o que não entendem,
                               difamam;
                e, quanto a tudo o que compreendem
                               por instinto natural,
                               como brutos sem razão,
                                               até nessas coisas se corrompem.
Jd 1:11 Ai deles!
                Porque prosseguiram pelo caminho de Caim,           
                               e, movidos de ganância,
                                               se precipitaram no erro de Balaão,
                                               e pereceram na revolta de Corá.
Jd 1:12 Estes homens são
                como rochas submersas,
                               em vossas festas de fraternidade,
                                               banqueteando-se juntos sem qualquer recato,
                pastores que a si mesmos se apascentam;
                nuvens sem água impelidas pelos ventos;
                árvores em plena estação dos frutos,
                               destes desprovidas,
                               duplamente mortas,
                               desarraigadas;
                Jd 1:13 ondas bravias do mar,
                               que espumam as suas próprias sujidades;
                estrelas errantes,
                               para as quais tem sido guardada a negridão das trevas,
para sempre.
Jd 1:14 Quanto a estes foi que também profetizou Enoque,
o sétimo depois de Adão, dizendo:
                Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades,
                               Jd 1:15 para exercer juízo contra todos
                               e para fazer convictos todos os ímpios,
                                               acerca de todas as obras ímpias
que impiamente praticaram
                                               e acerca de todas as palavras insolentes
que ímpios pecadores
                                                                               proferiram contra ele.
Jd 1:16 Os tais são murmuradores,
são descontentes,
                andando segundo as suas paixões.
                               A sua boca vive propalando grandes arrogâncias;
são aduladores dos outros,
                por motivos interesseiros.
Jd 1:17 Vós, porém, amados,
                lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas
                               pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,
                                               Jd 1:18 os quais vos diziam:
No último tempo, haverá escarnecedores,
andando segundo as suas ímpias paixões.
Jd 1:19 São estes
                os que promovem divisões,
                sensuais, que não têm o Espírito.
Jd 1:20 Vós, porém, amados,
                edificando-vos na vossa fé santíssima,
                orando no Espírito Santo,
                               Jd 1:21 guardai-vos no amor de Deus,
                               esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo,
                                               para a vida eterna.
Jd 1:22 E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida;
Jd 1:23 salvai-os,
                arrebatando-os do fogo;
quanto a outros,
                sede também compassivos em temor,
                detestando até a roupa contaminada pela carne.
Jd 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços
e para vos apresentar com exultação,
imaculados diante da sua glória,
Jd 1:25 ao único Deus,
nosso Salvador,
mediante Jesus Cristo,
Senhor nosso,
                glória,
                majestade,
                império
                e soberania,
                               antes de todas as eras,
                               e agora,
                               e por todos os séculos.
                                               Amém!
Vindo um dia desses para o serviço, Deus falou comigo sobre cantar louvores e adorá-lo e orar a ele no meio das tribulações:
-      filho, você deve me reconhecer no meio das tempestades, como eu andava por cima das águas e por elas não era afetado. Eu continuo no controle de todas as forças: dos ventos contrários, da tempestade, das águas, do mar revolto, das ondas... Por que não me louvas e me adoras e não me reconheces?
Pois bem, devemos adorar ao Senhor não para que por meio de nossa adoração a situação mude, mas por reconhecermos o controle do Senhor que querendo, mudará o quadro atual, ou não.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 


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