Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 25, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 25
Festo estava querendo se aparecer diante
dos judeus e agradá-los, por isso tinha olhos grandes em Paulo, mas não pela
sua vida, nem pelo que Paulo pregava, mas por interesses.
Quem estava no controle da cidade e tinha
autoridade não estava nem ai para aquele homem que transportava a palavra de
salvação de suas almas. Como pode? Eram desprezadores de bênçãos e
perseguidores de maldições. Assim é a humanidade! Lamentável!
Paulo não entra no jogo dele e apela para
César e para César que tinha apelado é encaminhado. Paulo tinha em mente a
palavra profética que Jesus tinha lhe falado quando o Senhor tinha se posto ao
seu lado, na sua cama, em Atos 23:11, e lhe disse para ter coragem porque iria
dar seu testemunho também em Roma.
Depois de alguns dias chega ali o rei
Agripa e sua mulher Berenice e lá vai Festo se exibir e expõe Paulo, o
espetáculo para eles... Nas palavras de Festo um grande desprezo por Jesus e
pelo Caminho: “... e particularmente a
certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo...”.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
Festo protegeu Paulo enquanto este esteve
sob custódia romana, recusando os pedidos de transferência feitos pelos judeus.
Desse modo, Festo salvou a vida de Paulo, uma vez que este desfrutava de sua
proteção na Cesareia. Festo observou que ele mesmo iria para o seu
quartel-general na Cesareia em breve.
Os judeus queriam Paulo, mas para matá-lo,
por isso insistiam com Festo para o enviarem a Jerusalém. Festo pediu a eles
que fossem lá acusá-lo, primeiramente e se ficasse provado algo contra ele,
poderia ser que conseguissem algum intento.
Eles enviaram alguns judeus que cercaram
Paulo com graves acusações contra ele, mas nada disso podiam provar. A partir
do vs. 8, Paulo faz sua defesa dizendo e afirmando que nada fizera de errado
contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César – vs. 8.
Festo, habilmente e com sutileza, procurou
dissuadir Paulo a ir com eles para Jerusalém, mas como ele era cidadão romano,
Paulo apelou para César.
Percebendo que Festo estava para conceder o
pedido de transferência para Jerusalém, Paulo exerceu seus direitos de cidadão
romano e solicitou ser julgado perante César (Nero), em Roma.
Nesse momento da História, Nero, sob a
benevolente influência do filósofo estoico Séneca, e ainda não havia
demonstrado a sua perversidade contra os cristãos.
Paulo talvez tivesse esperança de poder
dialogar com Nero e fazer com que o Cristianismo fosse declarado oficialmente
como uma religião lícita.
Festo consultou os seus conselheiros e
decidiu que Paulo iria para Roma, para César. Antes disso, alguns dias depois,
veio visitar Festo, o rei Agripa e Berenice.
O rei Agripa era Herodes Agripa II, filho
de Agripa I e neto de Herodes, o Grande. Berenice era a filha mais velha de
Herodes Agripa I. Ficou viúva duas vezes antes de passar a ter um relacionamento
incestuoso com seu irmão Herodes Agripa II.
Apesar do escândalo dessa relação, ela, com
frequência, era apresentada, em ocasiões oficiais, como sendo a rainha de
Herodes (p. ex., vs. 13,23).
Festo explicou a eles o caso de Paulo como
um homem deixado por Félix preso e que era odiado pelos chefes dos sacerdotes e
pelos principais líderes judeus. Eles tinham contra ele, Paulo, fortes
acusações, mas não tinham provas.
O rei Agripa se interessou em ouvir Paulo e
este foi trazido à presença deles. Festo queria um motivo para enviá-lo a Roma
para ser julgado, por isso aproveitou a ocasião da visita do rei e de sua
esposa para pedir ajuda a fim de redigir suas acusações.
Nos vs. 25 e 26, Festo se referiu a Cesar
como "imperador" (do grego sebastos,
correspondente ao latim augustos,
"o venerado”) e "soberano" (do grego kyrios, que significa "senhor”), um termo que passou a ser
usado com muita frequência como um título para César, possivelmente visando
atribuir-lhe qualidades divinas.
At 25:1 Tendo, pois, Festo assumido o
governo da província,
três
dias depois, subiu de Cesareia para Jerusalém;
At
25:2 e, logo, os principais sacerdotes
e
os maiorais dos judeus lhe apresentaram
queixa
contra Paulo
e
lhe solicitavam, At 25:3 pedindo como favor,
em
detrimento de Paulo,
que
o mandasse vir a Jerusalém,
armando
eles cilada para o matarem
na
estrada.
At 25:4 Festo, porém, respondeu achar-se
Paulo detido em Cesareia;
e que ele
mesmo, muito em breve, partiria para lá.
At 25:5 Portanto, disse ele,
os
que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo;
e,
havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
At 25:6 E, não se demorando entre eles
mais de oito ou dez dias,
desceu
para Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal,
ordenou
que Paulo fosse trazido.
At 25:7 Comparecendo este,
rodearam-no
os judeus que haviam descido de Jerusalém,
trazendo
muitas e graves acusações contra ele,
as
quais, entretanto, não podiam provar.
At 25:8 Paulo, porém, defendendo-se,
proferiu as seguintes palavras:
Nenhum
pecado cometi contra a lei dos judeus,
nem
contra o templo,
nem
contra César.
At 25:9 Então, Festo, querendo assegurar
o apoio dos judeus,
respondeu a
Paulo:
Queres
tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim
a
respeito destas coisas?
At 25:10 Disse-lhe Paulo:
Estou
perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado;
nenhum
agravo pratiquei contra os judeus,
como
tu muito bem sabes.
At
25:11 Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime
digno
de morte,
estou
pronto para morrer;
se,
pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam,
ninguém,
para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles.
Apelo
para César.
At 25:12 Então, Festo, tendo falado com
o conselho, respondeu:
Para
César apelaste, para César irás.
At 25:13 Passados alguns dias,
o
rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia a fim de saudar a Festo.
At 25:14 Como se demorassem ali alguns
dias,
Festo
expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo:
Félix
deixou aqui preso certo homem,
At
25:15 a respeito de quem os principais sacerdotes
e
os anciãos dos judeus apresentaram queixa,
estando
eu em Jerusalém,
pedindo
que o condenasse.
At
25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos
condenar
quem quer que seja,
sem
que o acusado tenha presentes
os
seus acusadores e possa defender-se
da
acusação.
At
25:17 De sorte que, chegando eles aqui juntos,
sem
nenhuma demora,
no
dia seguinte, assentando-me no tribunal,
determinei
fosse trazido o homem;
At
25:18 e, levantando-se os acusadores,
nenhum
delito referiram dos crimes
de
que eu suspeitava.
At
25:19 Traziam contra ele algumas questões referentes
à
sua própria religião
e
particularmente a certo morto, chamado Jesus,
que
Paulo afirmava estar vivo.
At
25:20 Estando eu perplexo quanto ao modo
de
investigar estas coisas,
perguntei-lhe
se queria ir a Jerusalém para ser ali
julgado
a respeito disso.
At
25:21 Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse
em
custódia para o julgamento de César,
ordenei
que o acusado
continuasse
detido até que eu o enviasse a César.
At 25:22 Então, Agripa disse a Festo:
Eu
também gostaria de ouvir este homem.
Amanhã,
respondeu ele, o ouvirás.
At 25:23 De fato, no dia seguinte,
vindo
Agripa e Berenice, com grande pompa,
tendo
eles entrado na audiência
juntamente
com oficiais superiores e homens
eminentes
da cidade,
Paulo
foi trazido por ordem de Festo.
At 25:24 Então, disse Festo:
Rei
Agripa e todos vós que estais presentes conosco,
vedes
este homem, por causa de quem toda a multidão
dos
judeus recorreu a mim
tanto
em Jerusalém como aqui,
clamando
que não convinha que ele vivesse mais.
At 25:25 Porém eu achei que ele nada
praticara passível de morte;
entretanto,
tendo ele apelado para o imperador,
resolvi
mandá-lo ao imperador.
At 25:26 Contudo, a respeito dele,
nada tenho de
positivo que escreva ao soberano;
por
isso, eu o trouxe à vossa presença
e,
mormente, à tua, ó rei Agripa, para que, feita a argüição,
tenha
eu alguma coisa que escrever;
At
25:27 porque não me parece razoável remeter um
preso
sem mencionar, ao mesmo tempo,
as acusações
que militam contra ele.
De um lado estava o rei e sua esposa, com
grande pompa, oficiais superiores, homens eminentes da cidade e do outro, estava
Paulo sendo trazido pela ordem de Festo. Buscava Festo algo que escrever para
não enviar Paulo a César sem motivos. A vida, a salvação, ali nas mãos de Paulo
sendo totalmente desprezada...
Atos 13:40 Notai, pois, que não vos sobrevenha o que está dito nos
profetas:
Atos 13:41 Vede, ó desprezadores, maravilhai-vos e desvanecei, porque eu
realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
DESISTO! Quem dera eu pudesse mesmo desistir de tudo... Posso não... Por quê?
Isso seria o cúmulo de meu egoísmo.
Isso seria o abraço de Judas.
Isso seria a vitória da serpente.
Isso seria uma grande covardia.
Às vezes me pergunto porque eu criei um blog chamado Jamais Desista?
Agora não posso desistir.
Que bom, não é mesmo? Deus é muito sábio e me pegou... Outra coisa: quem disse que eu sou de mim mesmo e que agora eu é que mando? Não! Nem a mim mesmo eu me pertenço mais; sou dele, comprado por sangue; precioso e eleito, escolhido desde o ventre materno, chamado desde a eternidade.
Meu querido, o Jamais Desista existe para você que pensou em desistir, que se cansou de tudo e de todos, que se iludiu, que se feriu, que se estressou, que cansou, que quer parar, que quer morrer.
Eu não vou desistir, porque Ele nunca, jamais, desistiu de mim!
EU NUNCA IREI DESISTIR! Nem você que está lendo isso agora: também foi pego! Já era: você é dele para sempre! Desista de desistir...rs...rs...
Vejamos o que diz a Bíblia: Foi ele quem nos prometeu: “JAMAIS TE DEIXAREI, NUNCA JAMAIS TE ABANDONAREI” (Hb 13:5). Se ele prometeu, ele cumprirá, então eu te convido a ousar e replicar a ele, ao Senhor, com toda a convicção de teu coração, almas, forças e entendimento: - Senhor, eu jamais te abandonarei, nunca jamais te deixarei. A ação da palavra de Deus sendo dirigida a mim dessa forma provoca em mim uma reação. Eu sou obrigado a reagir. Pela ênfase com que o Espírito Santo se dirige a mim, a garantia que tenho é reforçada pelo fato de que não serei deixado, nem abandonado. Sendo assim, posso, com ousadia também afirmar, como se a palavra pronunciada por Deus estivesse se rebatendo num espelho e se voltando para ele mesmo que a pronunciou: Senhor, eu também jamais te abandonarei, nunca também jamais te deixarei. Eu apenas estou pegando carona no reflexo de sua palavra. Eu somente tenho essa ousadia porque Deus foi ousado. Eu somente tenho esta convicção porque o Senhor a pronunciou. A minha garantia não é minha própria: é Deus falando com Deus na infinitude de seu ser a meu respeito. Hb 13:5 Ἀφιλάργυρος ὁ τρόπος, ἀρκούμενοι τοῖς παροῦσιν. αὐτὸς γὰρ εἴρηκεν, Οὐ μὴ σε ἀνῶ οὐδ’ οὐ μὴ σε ἐγκαταλίπω, Vemos aqui, no grego, que há 5 negativas dando reforço a idéia positiva. Literalmente, a tradução do grego do trecho nunca te deixarei, nunca jamais te abandonarei, pode ser: NUNCA, NÃO te deixarei NÃO MESMO, NUNCA, NÃO te abandonarei. O que isso quer dizer para mim que estou lendo essa palavra ou que estou pregando isso? NÃO TE DEIXAREI, NÃO MESMO, NUNCA, JAMAIS TE ABANDONAREI. Eu não vou te deixar. Eu não vou te abandonar. Eu não vou me esquecer de ti. Eu não vou abandoná-lo. Eu não vou mesmo, jamais, nunca, never, never, never. O Espírito Santo está falando conosco e a sua palavra é de que temos a garantia máxima dada pelo próprio Deus de que ele estará conosco e não nos deixará nem nos abandonará. Amém! No comentário de Matheus Henry está dito que nessa promessa simples e perfeitamente aplicada aos filhos de Deus – a nós a quem Jesus Cristo animou-se a morrer sendo nós ainda pecadores, sim, a nós, com certeza absoluta, esta promessa também a nós se aplica! – está contida a soma e a essência de todas as promessas. Aleluias! Diz mais ainda: o verdadeiro crente terá a graciosa presença de Deus com ele na vida, na morte e para sempre e sempre, amém! Aleluias! E ai, meu irmão continua querendo desistir? Desiste não... eu estou aqui ao seu lado, nessa caminhada longa e difícil. Vamos juntos. Eu te ajudo e você me ajuda. Vamos orar? Você está vendo? Ele te ama tanto!!! Calma, já vai passar a tempestade e logo virá a bonança.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 24, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 24
Paulo faz a sua defesa diante de Félix e de
sua esposa judia, Drusila, e a eles prega a palavra de Deus, mas esse e sua
esposa estão atrás de dinheiro e seus corações encontram-se empedernidos. A
palavra neles não encontra terreno apropriado e eles morrem em seus pecados.
Imaginem Paulo falando sobre justiça, domínio
próprio e juízo vindouro. Mesmo assim, o máximo que ocorreu com seus ouvintes
foi o medo e somente isso. O espírito da ganância sobressai mais do que o medo
e a consequência é terrível. (Provérbios 1:19 Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a
vida de quem o possui).
Paulo é mantido em prisão, mas ele continua
a ser assistido pelos seus irmãos e a palavra de Deus na vida dele não está
aprisionada.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
Paulo estava detido, por ordem de Félix, no
pretório de Herodes enquanto os seus acusadores não vinham. Passou-se cinco
dias e eles chegam: o sumo sacerdote Ananias com alguns dos líderes judeus e um
advogado de nome Tértulo com as acusações contra Paulo.
Esse nome é um diminutivo do termo em latim
para tertius, que significa "o
terceiro”. Tértulo provavelmente era um judeu da Diáspora que conhecia a lei
romana e, presumivelmente, era fluente em latim.
Paulo foi chamado e Tértulo apresentou a
sua causa a Félix. Ele faz uma breve introdução respeitosa e de gratidão e dos
versos 5 ao 7, expõe suas acusações.
Três acusações que foram apresentadas a
Tértulo:
·Paulo
era um agitador e perturbador contumaz da paz imperial sendo líder da seita dos
nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré.
Os judeus consideram Nazaré um termo depreciativo (Jo 1.46).
·Paulo
era um líder de uma seita religiosa infame.
·Paulo
procurava profanar o templo.
Paulo refutou todas essas acusações em sua
defesa perante Félix (vs. 10-21).
Ele alega que eles não tinham provas contra
ele e confessa que era ele mesmo seguidor do Caminho que apontava para o Deus
dos antepassados deles todos.
Paulo garantiu a Félix que sua crença
estava no judaísmo, uma religião lícita que era protegida por Roma. Como
seguidor do – “Caminho", Paulo adorava o “Deus de nossos pais” e cria na
ressurreição dos justos e dos iníquos (Dn 12.1-2; lTs 4.13-18).
Também comenta e faz a ligação
correspondente entre a sua crença e o tema da ressurreição dos mortos. Paulo
fez uma afirmação crucial que não dizia respeito aos interesses políticos de
Roma, mas à teologia judaica e cristã, um conflito que claramente não cabia ser
julgado numa corte civil. Paulo afirmava que estava ali, sendo julgado diante
deles, simplesmente por causa da ressurreição dos mortos - vs. 21.
Félix era bom conhecedor do Caminho e
resolveu adiar a causa em questão sinalizando que iria aguardar o comandante
Lísias (23.26 – Cláudio Lísias) para decidir-se sobre o caso deles – vs. 22.
Félix facilitou as coisas para Paulo na
prisão permitindo que recebesse visitas e fosse servido pelos seus amigos. Como
cidadão romano e tendo um caso judicial em andamento, Paulo tinha direito a
certa liberdade (28.16).
Passou-se algum tempo e veio Drusila com
sua mulher, que era judia e mandaram chamar Paulo para ouvirem ele falar de sua
fé em Cristo Jesus.
Drusila era filha de Herodes Agripa 1 (12.1-23)
e irmã de Herodes Agripa II (25.13) e de Berenice (25.13). Drusila se divorciou
de Azizo (rei de Emesa, na Síria) para se casar com Félix, o procurador romano.
Ela e seu filho Agripa morreram na erupção vulcânica do monte Vesúvio, que
soterrou a cidade de Pompeia em 79 d.C.
Paulo aproveita a oportunidade para pregar
a eles acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro. Félix teve
medo, e alegando que o ouviria mais tarde, fez com que parasse de pregar.
Na verdade mesmo, Félix estava mesmo atrás
de dinheiro em sua louca ganância, mas o tempo passou – dois anos – e Félix foi
sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos
judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Já Pórcio Festo era um romano que pertencia
ao clã dos Pórcia, era membro de uma família nobre de Roma e, ao contrário de
Félix, era um homem sábio e honrado.
At 24:1 Cinco dias depois,
desceu o sumo
sacerdote, Ananias, com alguns anciãos
e com certo
orador, chamado Tértulo,
os
quais apresentaram ao governador libelo contra Paulo.
At 24:2 Sendo este chamado, passou
Tértulo a acusá-lo, dizendo:
Excelentíssimo
Félix, tendo nós, por teu intermédio,
gozado
de paz perene,
e,
também por teu providente cuidado,
se terem
feito notáveis reformas em benefício deste povo,
At 24:3
sempre e por toda parte,
isto
reconhecemos com toda a gratidão.
At 24:4
Entretanto, para não te deter por longo tempo,
rogo-te
que, de conformidade com a tua clemência,
nos
atendas por um pouco.
At
24:5 Porque, tendo nós verificado
que
este homem é uma peste
e
promove sedições entre os judeus esparsos
por
todo o mundo,
sendo também
o principal agitador
da
seita dos nazarenos,
At 24:6 o
qual também tentou profanar o templo,
nós o
prendemos [com o intuito de julgá-lo segundo a nossa lei.
At
24:7 Mas, sobrevindo o comandante Lísias,
o
arrebatou das nossas mãos com grande violência,
At
24:8 ordenando que os seus acusadores
viessem
à tua presença].
Tu mesmo,
examinando-o,
poderás
tomar conhecimento de todas
as
coisas de que nós o acusamos.
At 24:9 Os
judeus também concordaram na acusação,
afirmando
que estas coisas eram assim.
At 24:10 Paulo, tendo-lhe o governador
feito sinal que falasse, respondeu:
Sabendo que
há muitos anos és juiz desta nação,
sinto-me
à vontade para me defender,
At 24:11
visto poderes verificar que não há mais de doze dias
desde
que subi a Jerusalém para adorar;
At 24:12 e
que não me acharam no templo
discutindo
com alguém,
nem
tampouco amotinando o povo,
fosse
nas sinagogas ou na cidade;
At 24:13 nem
te podem provar as acusações
que,
agora, fazem contra mim.
At 24:14
Porém confesso-te que,
segundo
o Caminho, a que chamam seita,
assim
eu sirvo ao Deus de nossos pais,
acreditando
em todas as coisas
que
estejam de acordo com a lei
e nos
escritos dos profetas,
At 24:15
tendo esperança em Deus,
como
também estes a têm,
de
que haverá ressurreição,
tanto
de justos
como
de injustos.
At 24:16 Por
isso, também me esforço
por
ter sempre consciência pura
diante
de Deus e dos homens.
At 24:17
Depois de anos,
vim
trazer esmolas à minha nação
e
também fazer oferendas,
At
24:18 e foi nesta prática
que
alguns judeus da Ásia me encontraram
já
purificado no templo,
sem
ajuntamento
e
sem tumulto,
At
24:19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar,
se
tivessem alguma coisa contra mim.
At 24:20 Ou
estes mesmos digam que iniqüidade
acharam
em mim,
por ocasião do meu comparecimento
perante
o Sinédrio,
At 24:21
salvo estas palavras que clamei, estando entre eles:
hoje,
sou eu julgado por vós
acerca
da ressurreição dos mortos.
At 24:22 Então, Félix, conhecendo mais
acuradamente as coisas
com respeito
ao Caminho,
adiou a
causa, dizendo:
Quando
descer o comandante Lísias,
tomarei
inteiro conhecimento do vosso caso.
At 24:23 E mandou ao centurião que
conservasse a Paulo detido,
tratando-o
com indulgência
e não
impedindo que os seus próprios o servissem.
At 24:24 Passados alguns dias,
vindo Félix
com Drusila, sua mulher, que era judia,
mandou
chamar Paulo
e passou
a ouvi-lo
a
respeito da fé em Cristo Jesus.
At
24:25 Dissertando ele
acerca
da justiça,
do
domínio próprio
e
do Juízo vindouro,
ficou Félix amedrontado e disse:
Por agora,
podes retirar-te,
e, quando eu
tiver vagar,
chamar-te-ei;
At
24:26 esperando também,
ao mesmo
tempo, que Paulo lhe desse dinheiro;
pelo que,
chamando-o mais freqüentemente,
conversava
com ele.
At 24:27 Dois anos mais tarde,
Félix teve
por sucessor Pórcio Festo;
e, querendo
Félix assegurar o apoio dos judeus,
manteve
Paulo encarcerado.
Quão triste é para o homem perseguir
valores que não trazem a vida que tanto buscam porque seus corações estão
enganados por causa do pecado.
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 23, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 23
Paulo muito esperto atiçou os ânimos da plateia
acusadora que queriam o seu fim e jogou-os uns com os outros ao levantar a
questão sobre a ressurreição que os fariseus criam, mas que os saduceus não
criam.
A confusão sobre o assunto foi tanta que
não conseguiram unanimidade e Paulo pode ser poupado pelo livramento provido
por parte do comandante da guarda que temia que algo viesse a acontecer com
Paulo, cidadão romano.
Nesta noite, estando Paulo retido, o
próprio Senhor se manifesta a ele e se põe ao seu lado o animando com palavras
e lhe revelando que ele iria dar o seu testemunho também em Roma. Na verdade
Paulo estava tão seguro da soberania de Deus no assunto que não temia as
circunstâncias contrárias.
Já os judeus, mais de 40 deles, tinham
jurado entre si com juramento de morte e estavam em jejum absoluto até matarem
Paulo. No entanto, o socorro vem para Paulo e este é enviado para o governador
Félix.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo Espírito
Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
No último capítulo, o comandante Cláudio
Lisias (vs. 26) tinha ordenado que se reunissem todo o sinédrio e os principais
sacerdotes para Paulo se apresentar a eles e ele conhecer os verdadeiros
motivos de ele estar sendo acusado pelos judeus.
Estava ali o sumo sacerdote, Ananias, filho
de Nebedeu, esse Ananias era um homem cruel e violento que exerceu o ofício de
sumo sacerdote entre 48-59 d.C., e não deve ser confundido como Anás de Jo
18.13. Ananias foi assassinado pouco antes do início da guerra contra Roma em
66-70 d.C.
Paulo, corajosamente, fixou seus olhos no
sinédrio e começou seu discurso se defendendo, principalmente defendendo a sua
consciência. O sumo sacerdote porém deu ordens para baterem na sua boca.
Paulo, então, não perde a oportunidade e o
chama de parede branqueada e ainda diz que Deus o julgará! Os túmulos que
continham ossos de mortos geralmente eram pintados de branco para que ficassem
claramente visíveis (Mt 23.27-28). Aqui Paulo está homenageando esse oficial
corrupto de maneira apropriada.
Paulo estava indignado pois Ananias estava
ali para julgar segundo a lei e ele estava sendo acusado contra a lei. De
acordo com a lei judaica, Paulo tinha direito a um julgamento e era necessário
que o tribunal o declarasse culpado antes que a punição pudesse ser executada.
Não haveria como Paulo se dar bem no meio
daquelas feras, mas, sabiamente, incitou uns contra os outros, pois a plateia
deles era composta de fariseus e saduceus.
Esses dois grupos que surgiram no período
intertestamentário tinham posturas políticas e religiosas bastante diferentes.
Paulo aproveitou a oportunidade para enfatizar as diferenças religiosas e
colocar-se ao lado do grupo dos fariseus, uma vez que era filho de fariseu e
aceitava a doutrina da ressurreição dos mortos apresentada no Antigo
Testamento, coisa que os saduceus rejeitavam, juntamente com a existência de anjos
e espíritos (Mt 22.23-32).
Pronto, a confusão estava armada entre os
fariseus - mestres da lei (do grego gram-Mateus)
eram especialistas na interpretação da lei judaica - e os saduceus e vendo que
a celeuma crescia demasiadamente, o comandante temeu que Paulo fosse ali
despedaçado por eles e mandou que ele fosse retirado dali e guardado na
fortaleza.
Enquanto isso, na noite seguinte Paulo
recebe uma visita divina. O Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu
respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma" – vs. 11.
Já os judeus, inflamados pelo ódio, pela
raiva e pelo inferno, se reuniram sob anátema, uns 40 deles, jurando que iriam
dar fim a vida de Paulo e até que isso se cumprisse, não comeriam, nem beberiam
nada. Não haveria escapatória para Paulo depois disso, mas Deus proveu a ele
uma saída.
A estratégia deles era simples, avisar ao
comandante que eles iriam ver com Paulo uma certa questão e depois o
devolveriam e nisso iriam matá-lo.
No entanto, alguém mais ouviu esse plano
maluco deles, era o filho da irmã de Paulo. Evidentemente, alguns membros da
família de Paulo viviam ou estavam hospedados em Jerusalém.
Paulo foi avisado em uma visita de seus
parentes. Os prisioneiros recebiam suprimentos por meio de parentes e amigos
que os visitavam regularmente. Paulo então diz aos guardas que levassem aquele
rapaz até ao comandante que ele teria algo importante a dizer.
Aquele rapaz falou do plano dos 40 judeus
para o comandante que logo preparou uma estratégia para defender Paulo deles.
O comandante imediatamente destacou dois
centuriões e ordenou a eles que escoltassem Paulo até Cesareia. Um destacamento
militar fortemente armado (um destacamento de duzentos soldados, setenta
cavaleiros e duzentos lanceiros) foi incumbido de entregar Paulo ao governador
Félix, procurador da província imperial da Judeia, cujo centro de operações
ficava na Cesareia. Eles iriam sair dali às 9h da noite e irem direto para o
Governador Félix.
Félix era um ex-escravo liberto que
ascendeu à posições de influência no governo romano. Em 52 d.C., o imperador
Cláudio o enviou para governar a Cesareia, ocasião em que Félix foi chamado de
"excelentíssimo" (24.3) durante o seu oitavo ano de administração. O
historiador romano Tácito (c. 56-120 d.C.) o caracterizou como um homem cruel e
ávido por lucros, que praticava 'toda sorte de crueldade e luxúria, exercendo o
poder de um rei com os instintos de um escravo' (História 5.9).
O comandante escreveu uma carta para
explicar o caso de Paulo. O teor da carta se encontra resumido nos vs. 27 ao 30.
Basicamente ela contém as seguintes informações básicas:
·Foi
preso pelos judeus.
·Estava
para ser morto por eles.
·Foi
resgatado por Cláudio Lisias, comandante, da mão deles, principalmente por ser
ele cidadão romano.
·Foi
levado ao Sinédrio.
·As
acusações contra ele eram de cunho religioso, portanto nada havia nele digno de
morte ou mesmo prisão.
·Prepararam
cilada contra a vida dele.
Os soldados em cumprimento do seu dever,
chegaram a Antipátride. Uma cidade construída por Herodes, o Grande, em honra a
seu pai, Antipater. Situava-se cerca de 50 km a noroeste de Jerusalém. No dia
seguinte, deixaram a cavalaria (setenta cavaleiros) prosseguir com ele e eles
voltaram para a fortaleza.
A cavalaria chegou e deu a carta para o
governador, juntamente com Paulo. Ele leu a carta e se informou de que Paulo
era da Cicília, mas somente anunciou que o ouviria depois de que chegassem os
acusadores dele.
Enquanto isso, Paulo foi mantido sob
custódia no pretório de Herodes. A residência oficial, construída por Herodes,
o Grande, que mais tarde se tornou também um pretório romano, que incluía celas
para prisioneiros (Jo 18.28; Fp 1.13).
At 23:1 Fitando Paulo os olhos no
Sinédrio, disse:
Varões,
irmãos, tenho andado diante de Deus
com
toda a boa consciência até ao dia de hoje.
At 23:2 Mas o sumo sacerdote, Ananias,
mandou
aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
At 23:3 Então, lhe disse Paulo:
Deus
há de ferir-te, parede branqueada!
Tu
estás aí sentado para julgar-me segundo a lei
e,
contra a lei, mandas agredir-me?
At 23:4 Os que estavam a seu lado
disseram:
Estás
injuriando o sumo sacerdote de Deus?
At 23:5 Respondeu Paulo:
Não
sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote;
porque
está escrito:
Não
falarás mal de uma autoridade do teu povo.
At 23:6 Sabendo Paulo
que
uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus
e
outra, de fariseus, exclamou:
Varões,
irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus!
No
tocante à esperança
e
à ressurreição dos mortos sou julgado!
At 23:7 Ditas estas palavras,
levantou-se
grande dissensão entre fariseus e saduceus,
e
a multidão se dividiu.
At 23:8 Pois os saduceus declaram
não
haver ressurreição,
nem
anjo,
nem
espírito;
ao passo que os fariseus
admitem
todas essas coisas.
At 23:9 Houve, pois, grande vozearia.
E, levantando-se alguns escribas da
parte dos fariseus, contendiam, dizendo:
Não
achamos neste homem mal algum;
e
será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
At 23:10 Tomando vulto a celeuma,
temendo
o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles,
mandou
descer a guarda para que o retirassem dali
e
o levassem para a fortaleza.
t 23:11 Na noite seguinte,
o
Senhor,
pondo-se
ao lado dele, disse:
Coragem!
Pois do modo por que deste
testemunho
a
meu respeito em Jerusalém,
assim importa que também o faças
em Roma.
At 23:12 Quando amanheceu,
os
judeus se reuniram
e,
sob anátema, juraram
que
não haviam de comer, nem beber,
enquanto
não matassem Paulo.
At 23:13 Eram mais de quarenta os que
entraram nesta conspirata.
At 23:14 Estes, indo ter com os
principais sacerdotes e os anciãos, disseram:
Juramos,
sob pena de anátema,
não
comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
At 23:15 Agora, pois,
notificai
ao comandante, juntamente com o Sinédrio,
que
vo-lo apresente como se estivésseis para investigar
mais
acuradamente a sua causa;
e
nós, antes que ele chegue,
estaremos
prontos para assassiná-lo.
At 23:16 Mas o filho da irmã de Paulo,
tendo
ouvido a trama,
foi,
entrou na fortaleza
e
de tudo avisou a Paulo.
At 23:17 Então, este, chamando um dos
centuriões, disse:
Leva
este rapaz ao comandante,
porque
tem alguma coisa a comunicar-lhe.
At 23:18 Tomando-o, pois,
levou-o
ao comandante, dizendo:
O
preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse
à
tua presença este rapaz,
pois
tem algo que dizer-te.
At
23:19 Tomou-o pela mão o comandante
e,
pondo-se à parte, perguntou-lhe:
Que
tens a comunicar-me?
At
23:20 Respondeu ele:
Os
judeus decidiram rogar-te que, amanhã,
apresentes
Paulo ao Sinédrio,
como
se houvesse de inquirir mais acuradamente
a
seu respeito.
At
23:21 Tu, pois, não te deixes persuadir,
porque
mais de quarenta entre eles estão pactuados entre si,
sob
anátema, de não comer, nem beber,
enquanto
não o matarem;
e,
agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
At 23:22 Então, o comandante despediu o
rapaz,
recomendando-lhe
que a ninguém dissesse
ter-lhe
trazido estas informações.
At 23:23 Chamando dois centuriões,
ordenou:
Tende
de prontidão, desde a hora terceira da noite,
duzentos
soldados,
setenta
de cavalaria
e
duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
At
23:24 preparai também animais para fazer Paulo montar
e
ir com segurança ao governador Félix.
At
23:25 E o comandante escreveu uma carta nestes termos:
At 23:26 Cláudio Lísias ao
excelentíssimo governador Félix, saúde.
At 23:27 Este homem foi preso pelos
judeus
e estava prestes a ser morto por eles,
quando
eu, sobrevindo com a guarda,
o
livrei, por saber que ele era romano.
At 23:28 Querendo certificar-me do
motivo por que o acusavam,
fi-lo
descer ao Sinédrio deles;
At 23:29 verifiquei ser ele acusado de
coisas referentes à lei que os rege,
nada,
porém, que justificasse morte ou mesmo prisão.
At 23:30 Sendo eu informado de que ia
haver uma cilada contra o homem,
tratei
de enviá-lo a ti, sem demora,
intimando
também os acusadores
a
irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. [Saúde.]
At 23:31 Os soldados, pois, conforme
lhes foi ordenado,
tomaram
Paulo
e,
durante a noite,
o
conduziram até Antipátride;
At 23:32 no dia seguinte,
voltaram
para a fortaleza,
tendo
deixado aos de cavalaria o irem com ele;
At
23:33 os quais, chegando a Cesareia,
entregaram
a carta ao governador
e
também lhe apresentaram Paulo.
At 23:34 Lida a carta,
perguntou
o governador de que província ele era;
e,
quando soube que era da Cilícia,
At 23:35 disse:
Ouvir-te-ei
quando chegarem os teus acusadores.
E mandou que ele fosse detido
no
pretório de Herodes.
O que houve com estes mais de 40 judeus?
Morreram como juraram? Duvido! A Bíblia não fala, mas eu aposto que eram
covardes e covardes não cumprem os seus votos treslocados.
Continuo a me admirar de que a verdade
estava ali com Paulo, mas as pessoas do mundo não viam a salvação da vida deles
que estava ali com Paulo e, pior, resolvem persegui-lo e até matá-lo.
...
___________________________________________ Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Colabore: faça sua oferta voluntária! Entre em contato conosco para isso: +55-61-995589682
Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
Não esqueça de citar a fonte quando for fazer citações, referências em seus posts, pregações e livros. Acompanhe-nos no YouTube e em nossas redes e mídias sociais. Ajude-nos com suas orações!
As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
"OS IDOSOS"
-
"Nascemos nos anos 30-40-50-60-70."
"Nós crescemos nos anos 50-60-70-80."
"Estudamos nos anos 60-70-80-90."
"Estávamos namorando nos anos 70-80-90."...
O Nascimento e a Infância de Jesus
-
*O NASCIMENTO E A INFÂNCIA DE JESUS*
Neste breve sumário iremos ver os fatos relacionados com o nascimento de
Jesus. Eles estão ausentes no Evangelho de...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...