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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A SOBERANIA DE DEUS E OS 200 MILHÕES DA MEGA-SENA

Sou apaixonado por esse tema da soberania de Deus!

A SOBERANIA de Deus puxa dois outros assuntos ligados a ela: sua SABEDORIA e, finalmente, sua BONDADE.

Eu irei explicar... em breve!
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A Soberania de Deus me fascina...Quem disse que eu preciso de 200 milhões de reais ou mesmo 20 mil? É muita encrenca...
Posted by Daniel Deusdete on Quinta, 26 de novembro de 2015
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Atos 25 1-27 - FESTO, DESPREZADOR; PAULO, COM AS PALAVRAS DA VIDA ETERNA.

Como já dissemos, Atos foi escrito para orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao mundo gentio. Estamos no capítulo 25, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 25
Festo estava querendo se aparecer diante dos judeus e agradá-los, por isso tinha olhos grandes em Paulo, mas não pela sua vida, nem pelo que Paulo pregava, mas por interesses.
Quem estava no controle da cidade e tinha autoridade não estava nem ai para aquele homem que transportava a palavra de salvação de suas almas. Como pode? Eram desprezadores de bênçãos e perseguidores de maldições. Assim é a humanidade! Lamentável!
Paulo não entra no jogo dele e apela para César e para César que tinha apelado é encaminhado. Paulo tinha em mente a palavra profética que Jesus tinha lhe falado quando o Senhor tinha se posto ao seu lado, na sua cama, em Atos 23:11, e lhe disse para ter coragem porque iria dar seu testemunho também em Roma.
Depois de alguns dias chega ali o rei Agripa e sua mulher Berenice e lá vai Festo se exibir e expõe Paulo, o espetáculo para eles... Nas palavras de Festo um grande desprezo por Jesus e pelo Caminho: “... e particularmente a certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo...”.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem missionária de Paulo (15.36-18.22) – já vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os judeus incrédulos.
Festo protegeu Paulo enquanto este esteve sob custódia romana, recusando os pedidos de transferência feitos pelos judeus. Desse modo, Festo salvou a vida de Paulo, uma vez que este desfrutava de sua proteção na Cesareia. Festo observou que ele mesmo iria para o seu quartel-general na Cesareia em breve.
Os judeus queriam Paulo, mas para matá-lo, por isso insistiam com Festo para o enviarem a Jerusalém. Festo pediu a eles que fossem lá acusá-lo, primeiramente e se ficasse provado algo contra ele, poderia ser que conseguissem algum intento.
Eles enviaram alguns judeus que cercaram Paulo com graves acusações contra ele, mas nada disso podiam provar. A partir do vs. 8, Paulo faz sua defesa dizendo e afirmando que nada fizera de errado contra a lei dos judeus, contra o templo ou contra César – vs. 8.
Festo, habilmente e com sutileza, procurou dissuadir Paulo a ir com eles para Jerusalém, mas como ele era cidadão romano, Paulo apelou para César.
Percebendo que Festo estava para conceder o pedido de transferência para Jerusalém, Paulo exerceu seus direitos de cidadão romano e solicitou ser julgado perante César (Nero), em Roma.
Nesse momento da História, Nero, sob a benevolente influência do filósofo estoico Séneca, e ainda não havia demonstrado a sua perversidade contra os cristãos.
Paulo talvez tivesse esperança de poder dialogar com Nero e fazer com que o Cristianismo fosse declarado oficialmente como uma religião lícita.
Festo consultou os seus conselheiros e decidiu que Paulo iria para Roma, para César. Antes disso, alguns dias depois, veio visitar Festo, o rei Agripa e Berenice.
O rei Agripa era Herodes Agripa II, filho de Agripa I e neto de Herodes, o Grande. Berenice era a filha mais velha de Herodes Agripa I. Ficou viúva duas vezes antes de passar a ter um relacionamento incestuoso com seu irmão Herodes Agripa II.
Apesar do escândalo dessa relação, ela, com frequência, era apresentada, em ocasiões oficiais, como sendo a rainha de Herodes (p. ex., vs. 13,23).
Festo explicou a eles o caso de Paulo como um homem deixado por Félix preso e que era odiado pelos chefes dos sacerdotes e pelos principais líderes judeus. Eles tinham contra ele, Paulo, fortes acusações, mas não tinham provas.
O rei Agripa se interessou em ouvir Paulo e este foi trazido à presença deles. Festo queria um motivo para enviá-lo a Roma para ser julgado, por isso aproveitou a ocasião da visita do rei e de sua esposa para pedir ajuda a fim de redigir suas acusações.
Nos vs. 25 e 26, Festo se referiu a Cesar como "imperador" (do grego sebastos, correspondente ao latim augustos, "o venerado”) e "soberano" (do grego kyrios, que significa "senhor”), um termo que passou a ser usado com muita frequência como um título para César, possivelmente visando atribuir-lhe qualidades divinas.
At 25:1 Tendo, pois, Festo assumido o governo da província,
                três dias depois, subiu de Cesareia para Jerusalém;
                               At 25:2 e, logo, os principais sacerdotes
                               e os maiorais dos judeus lhe apresentaram
queixa contra Paulo
                               e lhe solicitavam, At 25:3 pedindo como favor,
em detrimento de Paulo,
                                               que o mandasse vir a Jerusalém,
                                                               armando eles cilada para o matarem
na estrada.
At 25:4 Festo, porém, respondeu achar-se Paulo detido em Cesareia;
e que ele mesmo, muito em breve, partiria para lá.
At 25:5 Portanto, disse ele,
                os que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo;
                e, havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
At 25:6 E, não se demorando entre eles mais de oito ou dez dias,
                desceu para Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal,
                               ordenou que Paulo fosse trazido.
At 25:7 Comparecendo este,
rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém,
                trazendo muitas e graves acusações contra ele,
                               as quais, entretanto, não podiam provar.
At 25:8 Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras:
                Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus,
                nem contra o templo,
                nem contra César.
At 25:9 Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos judeus,
respondeu a Paulo:
                Queres tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim
a respeito destas coisas?
At 25:10 Disse-lhe Paulo:
                Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado;
                               nenhum agravo pratiquei contra os judeus,
como tu muito bem sabes.
                At 25:11 Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime
digno de morte,
                               estou pronto para morrer;
                se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam,
                               ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles.
                                               Apelo para César.
At 25:12 Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu:
                Para César apelaste, para César irás.
At 25:13 Passados alguns dias,
                o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia a fim de saudar a Festo.
At 25:14 Como se demorassem ali alguns dias,
                Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo:
                               Félix deixou aqui preso certo homem,
                                               At 25:15 a respeito de quem os principais sacerdotes
                                               e os anciãos dos judeus apresentaram queixa,
                                                               estando eu em Jerusalém,
pedindo que o condenasse.
                               At 25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos
                                               condenar quem quer que seja,
sem que o acusado tenha presentes
                                                               os seus acusadores e possa defender-se
da acusação.
                               At 25:17 De sorte que, chegando eles aqui juntos,
sem nenhuma demora,
                                               no dia seguinte, assentando-me no tribunal,
                                                               determinei fosse trazido o homem;
                                                               At 25:18 e, levantando-se os acusadores,
                                                                              nenhum delito referiram dos crimes
de que eu suspeitava.
                               At 25:19 Traziam contra ele algumas questões referentes
à sua própria religião
                               e particularmente a certo morto, chamado Jesus,
                                               que Paulo afirmava estar vivo.
                               At 25:20 Estando eu perplexo quanto ao modo
de investigar estas coisas,
                                               perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém para ser ali
julgado a respeito disso.
                               At 25:21 Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse
em custódia para o julgamento de César,
ordenei que o acusado
                                               continuasse detido até que eu o enviasse a César.
At 25:22 Então, Agripa disse a Festo:
                Eu também gostaria de ouvir este homem.
                               Amanhã, respondeu ele, o ouvirás.
At 25:23 De fato, no dia seguinte,
                vindo Agripa e Berenice, com grande pompa,
tendo eles entrado na audiência
                               juntamente com oficiais superiores e homens
eminentes da cidade,
                                               Paulo foi trazido por ordem de Festo.
At 25:24 Então, disse Festo:
                Rei Agripa e todos vós que estais presentes conosco,
                               vedes este homem, por causa de quem toda a multidão
dos judeus recorreu a mim
                                               tanto em Jerusalém como aqui,
                                               clamando que não convinha que ele vivesse mais.
At 25:25 Porém eu achei que ele nada praticara passível de morte;
                entretanto, tendo ele apelado para o imperador,
                               resolvi mandá-lo ao imperador.
At 25:26 Contudo, a respeito dele,
nada tenho de positivo que escreva ao soberano;
                por isso, eu o trouxe à vossa presença
                e, mormente, à tua, ó rei Agripa, para que, feita a argüição,
                               tenha eu alguma coisa que escrever;
                                               At 25:27 porque não me parece razoável remeter um
preso sem mencionar, ao mesmo tempo,
as acusações que militam contra ele.
De um lado estava o rei e sua esposa, com grande pompa, oficiais superiores, homens eminentes da cidade e do outro, estava Paulo sendo trazido pela ordem de Festo. Buscava Festo algo que escrever para não enviar Paulo a César sem motivos. A vida, a salvação, ali nas mãos de Paulo sendo totalmente desprezada...
Atos 13:40 Notai, pois, que não vos sobrevenha o que está dito nos profetas:
Atos 13:41 Vede, ó desprezadores, maravilhai-vos e desvanecei, porque eu realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.

A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CANSEI! DESISTO DE TUDO!

DESISTO!

Quem dera eu pudesse mesmo desistir de tudo...
Posso não...

Por quê?
  • Isso seria o cúmulo de meu egoísmo.
  • Isso seria o abraço de Judas.
  • Isso seria a vitória da serpente.
  • Isso seria uma grande covardia.
Às vezes me pergunto porque eu criei um blog chamado Jamais Desista?
  • Agora não posso desistir.
Que bom, não é mesmo? Deus é muito sábio e me pegou...

Outra coisa: quem disse que eu sou de mim mesmo e que agora eu é que mando? Não! Nem a mim mesmo eu me pertenço mais; sou dele, comprado por sangue; precioso e eleito, escolhido desde o ventre materno, chamado desde a eternidade.

Meu querido, o Jamais Desista existe para você que pensou em desistir, que se cansou de tudo e de todos, que se iludiu, que se feriu, que se estressou, que cansou, que quer parar, que quer morrer.

Eu não vou desistir, porque
Ele nunca, jamais, desistiu de mim!

EU NUNCA IREI DESISTIR!
Nem você que está lendo isso agora: também foi pego! Já era: você é dele para sempre! Desista de desistir...rs...rs...

Vejamos o que diz a Bíblia:

Foi ele quem nos prometeu: “JAMAIS TE DEIXAREI, NUNCA JAMAIS TE ABANDONAREI” (Hb 13:5). Se ele prometeu, ele cumprirá, então eu te convido a ousar e replicar a ele, ao Senhor, com toda a convicção de teu coração, almas, forças e entendimento:

- Senhor, eu jamais te abandonarei, nunca jamais te deixarei.

A ação da palavra de Deus sendo dirigida a mim dessa forma provoca em mim uma reação. Eu sou obrigado a reagir. Pela ênfase com que o Espírito Santo se dirige a mim, a garantia que tenho é reforçada pelo fato de que não serei deixado, nem abandonado. Sendo assim, posso, com ousadia também afirmar, como se a palavra pronunciada por Deus estivesse se rebatendo num espelho e se voltando para ele mesmo que a pronunciou: Senhor, eu também jamais te abandonarei, nunca também jamais te deixarei. Eu apenas estou pegando carona no reflexo de sua palavra. Eu somente tenho essa ousadia porque Deus foi ousado. Eu somente tenho esta convicção porque o Senhor a pronunciou. A minha garantia não é minha própria: é Deus falando com Deus na infinitude de seu ser a meu respeito.

Hb 13:5  Ἀφιλάργυρος ὁ τρόπος, ἀρκούμενοι τοῖς παροῦσιν. αὐτὸς γὰρ εἴρηκεν, Οὐ μὴ σε ἀνῶ οὐδ’ οὐ μὴ σε ἐγκαταλίπω,

Vemos aqui, no grego, que há 5 negativas dando reforço a idéia positiva. Literalmente, a tradução do grego do trecho nunca te deixarei, nunca jamais te abandonarei, pode ser: NUNCA, NÃO te deixarei NÃO MESMO, NUNCA, NÃO te abandonarei. O que isso quer dizer para mim que estou lendo essa palavra ou que estou pregando isso? NÃO TE DEIXAREI, NÃO MESMO, NUNCA, JAMAIS TE ABANDONAREI. Eu não vou te deixar. Eu não vou te abandonar. Eu não vou me esquecer de ti. Eu não vou abandoná-lo. Eu não vou mesmo, jamais, nunca, never, never, never. O Espírito Santo está falando conosco e a sua palavra é de que temos a garantia máxima dada pelo próprio Deus de que ele estará conosco e não nos deixará nem nos abandonará. Amém!

No comentário de Matheus Henry está dito que nessa promessa simples e perfeitamente aplicada aos filhos de Deus – a nós a quem Jesus Cristo animou-se a morrer sendo nós ainda pecadores, sim, a nós, com certeza absoluta, esta promessa também a nós se aplica! – está contida a soma e a essência de todas as promessas. Aleluias! Diz mais ainda: o verdadeiro crente terá a graciosa presença de Deus com ele na vida, na morte e para sempre e sempre, amém! Aleluias!

E ai, meu irmão continua querendo desistir? Desiste não... eu estou aqui ao seu lado, nessa caminhada longa e difícil. Vamos juntos. Eu te ajudo e você me ajuda. Vamos orar?

Você está vendo? Ele te ama tanto!!! Calma, já vai passar a tempestade e logo virá a bonança.

...


Atos 24 1-27 - O ESPÍRITO DA GANÂNCIA CONSOME O SEU POSSUIDOR

Como já dissemos, Atos foi escrito para orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao mundo gentio. Estamos no capítulo 24, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 24
Paulo faz a sua defesa diante de Félix e de sua esposa judia, Drusila, e a eles prega a palavra de Deus, mas esse e sua esposa estão atrás de dinheiro e seus corações encontram-se empedernidos. A palavra neles não encontra terreno apropriado e eles morrem em seus pecados.
Imaginem Paulo falando sobre justiça, domínio próprio e juízo vindouro. Mesmo assim, o máximo que ocorreu com seus ouvintes foi o medo e somente isso. O espírito da ganância sobressai mais do que o medo e a consequência é terrível. (Provérbios 1:19 Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui).
Paulo é mantido em prisão, mas ele continua a ser assistido pelos seus irmãos e a palavra de Deus na vida dele não está aprisionada.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem missionária de Paulo (15.36-18.22) – já vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os judeus incrédulos.
Paulo estava detido, por ordem de Félix, no pretório de Herodes enquanto os seus acusadores não vinham. Passou-se cinco dias e eles chegam: o sumo sacerdote Ananias com alguns dos líderes judeus e um advogado de nome Tértulo com as acusações contra Paulo.
Esse nome é um diminutivo do termo em latim para tertius, que significa "o terceiro”. Tértulo provavelmente era um judeu da Diáspora que conhecia a lei romana e, presumivelmente, era fluente em latim.
Paulo foi chamado e Tértulo apresentou a sua causa a Félix. Ele faz uma breve introdução respeitosa e de gratidão e dos versos 5 ao 7, expõe suas acusações.
Três acusações que foram apresentadas a Tértulo:
·         Paulo era um agitador e perturbador contumaz da paz imperial sendo líder da seita dos nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré. Os judeus consideram Nazaré um termo depreciativo (Jo 1.46).
·         Paulo era um líder de uma seita religiosa infame.
·         Paulo procurava profanar o templo.
Paulo refutou todas essas acusações em sua defesa perante Félix (vs. 10-21).
Ele alega que eles não tinham provas contra ele e confessa que era ele mesmo seguidor do Caminho que apontava para o Deus dos antepassados deles todos.
Paulo garantiu a Félix que sua crença estava no judaísmo, uma religião lícita que era protegida por Roma. Como seguidor do – “Caminho", Paulo adorava o “Deus de nossos pais” e cria na ressurreição dos justos e dos iníquos (Dn 12.1-2; lTs 4.13-18).
Também comenta e faz a ligação correspondente entre a sua crença e o tema da ressurreição dos mortos. Paulo fez uma afirmação crucial que não dizia respeito aos interesses políticos de Roma, mas à teologia judaica e cristã, um conflito que claramente não cabia ser julgado numa corte civil. Paulo afirmava que estava ali, sendo julgado diante deles, simplesmente por causa da ressurreição dos mortos - vs. 21.
Félix era bom conhecedor do Caminho e resolveu adiar a causa em questão sinalizando que iria aguardar o comandante Lísias (23.26 – Cláudio Lísias) para decidir-se sobre o caso deles – vs. 22.
Félix facilitou as coisas para Paulo na prisão permitindo que recebesse visitas e fosse servido pelos seus amigos. Como cidadão romano e tendo um caso judicial em andamento, Paulo tinha direito a certa liberdade (28.16).
Passou-se algum tempo e veio Drusila com sua mulher, que era judia e mandaram chamar Paulo para ouvirem ele falar de sua fé em Cristo Jesus.
Drusila era filha de Herodes Agripa 1 (12.1-23) e irmã de Herodes Agripa II (25.13) e de Berenice (25.13). Drusila se divorciou de Azizo (rei de Emesa, na Síria) para se casar com Félix, o procurador romano. Ela e seu filho Agripa morreram na erupção vulcânica do monte Vesúvio, que soterrou a cidade de Pompeia em 79 d.C.
Paulo aproveita a oportunidade para pregar a eles acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro. Félix teve medo, e alegando que o ouviria mais tarde, fez com que parasse de pregar.
Na verdade mesmo, Félix estava mesmo atrás de dinheiro em sua louca ganância, mas o tempo passou – dois anos – e Félix foi sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Já Pórcio Festo era um romano que pertencia ao clã dos Pórcia, era membro de uma família nobre de Roma e, ao contrário de Félix, era um homem sábio e honrado.
At 24:1 Cinco dias depois,
desceu o sumo sacerdote, Ananias, com alguns anciãos
e com certo orador, chamado Tértulo,
os quais apresentaram ao governador libelo contra Paulo.
At 24:2 Sendo este chamado, passou Tértulo a acusá-lo, dizendo:
Excelentíssimo Félix, tendo nós, por teu intermédio,
gozado de paz perene,
e, também por teu providente cuidado,
se terem feito notáveis reformas em benefício deste povo,
At 24:3 sempre e por toda parte,
isto reconhecemos com toda a gratidão.
At 24:4 Entretanto, para não te deter por longo tempo,
rogo-te que, de conformidade com a tua clemência,
nos atendas por um pouco.
At 24:5 Porque, tendo nós verificado
que este homem é uma peste
e promove sedições entre os judeus esparsos
por todo o mundo,
sendo também o principal agitador
da seita dos nazarenos,
At 24:6 o qual também tentou profanar o templo,
nós o prendemos [com o intuito de julgá-lo segundo a nossa lei.
At 24:7 Mas, sobrevindo o comandante Lísias,
o arrebatou das nossas mãos com grande violência,
At 24:8 ordenando que os seus acusadores
viessem à tua presença].
Tu mesmo, examinando-o,
poderás tomar conhecimento de todas
as coisas de que nós o acusamos.
At 24:9 Os judeus também concordaram na acusação,
afirmando que estas coisas eram assim.
At 24:10 Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu:
Sabendo que há muitos anos és juiz desta nação,
sinto-me à vontade para me defender,
At 24:11 visto poderes verificar que não há mais de doze dias
desde que subi a Jerusalém para adorar;
At 24:12 e que não me acharam no templo
discutindo com alguém,
nem tampouco amotinando o povo,
fosse nas sinagogas ou na cidade;
At 24:13 nem te podem provar as acusações
que, agora, fazem contra mim.
At 24:14 Porém confesso-te que,
segundo o Caminho, a que chamam seita,
assim eu sirvo ao Deus de nossos pais,
acreditando em todas as coisas
que estejam de acordo com a lei
e nos escritos dos profetas,
At 24:15 tendo esperança em Deus,
como também estes a têm,
de que haverá ressurreição,
tanto de justos
como de injustos.
At 24:16 Por isso, também me esforço
por ter sempre consciência pura
diante de Deus e dos homens.
At 24:17 Depois de anos,
vim trazer esmolas à minha nação
e também fazer oferendas,
At 24:18 e foi nesta prática
que alguns judeus da Ásia me encontraram
já purificado no templo,
sem ajuntamento
e sem tumulto,
At 24:19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar,
se tivessem alguma coisa contra mim.
At 24:20 Ou estes mesmos digam que iniqüidade
acharam em mim,
 por ocasião do meu comparecimento
perante o Sinédrio,
At 24:21 salvo estas palavras que clamei, estando entre eles:
hoje, sou eu julgado por vós
acerca da ressurreição dos mortos.
At 24:22 Então, Félix, conhecendo mais acuradamente as coisas
com respeito ao Caminho,
adiou a causa, dizendo:
Quando descer o comandante Lísias,
tomarei inteiro conhecimento do vosso caso.
At 24:23 E mandou ao centurião que conservasse a Paulo detido,
tratando-o com indulgência
e não impedindo que os seus próprios o servissem.
At 24:24 Passados alguns dias,
vindo Félix com Drusila, sua mulher, que era judia,
mandou chamar Paulo
e passou a ouvi-lo
a respeito da fé em Cristo Jesus.
At 24:25 Dissertando ele
acerca da justiça,
do domínio próprio
e do Juízo vindouro,
ficou Félix amedrontado e disse:
Por agora, podes retirar-te,
e, quando eu tiver vagar,
chamar-te-ei;
At 24:26 esperando também,
ao mesmo tempo, que Paulo lhe desse dinheiro;
pelo que, chamando-o mais freqüentemente,
conversava com ele.
At 24:27 Dois anos mais tarde,
Félix teve por sucessor Pórcio Festo;
e, querendo Félix assegurar o apoio dos judeus,
manteve Paulo encarcerado.
Quão triste é para o homem perseguir valores que não trazem a vida que tanto buscam porque seus corações estão enganados por causa do pecado.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Atos 23 1-35 - A CORAGEM DE PAULO PARA TESTEMUNHAR

Como já dissemos, Atos foi escrito para orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao mundo gentio. 
Estamos no capítulo 23, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 23
Paulo muito esperto atiçou os ânimos da plateia acusadora que queriam o seu fim e jogou-os uns com os outros ao levantar a questão sobre a ressurreição que os fariseus criam, mas que os saduceus não criam.
A confusão sobre o assunto foi tanta que não conseguiram unanimidade e Paulo pode ser poupado pelo livramento provido por parte do comandante da guarda que temia que algo viesse a acontecer com Paulo, cidadão romano.
Nesta noite, estando Paulo retido, o próprio Senhor se manifesta a ele e se põe ao seu lado o animando com palavras e lhe revelando que ele iria dar o seu testemunho também em Roma. Na verdade Paulo estava tão seguro da soberania de Deus no assunto que não temia as circunstâncias contrárias.
Já os judeus, mais de 40 deles, tinham jurado entre si com juramento de morte e estavam em jejum absoluto até matarem Paulo. No entanto, o socorro vem para Paulo e este é enviado para o governador Félix.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem missionária de Paulo (15.36-18.22) – já vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os judeus incrédulos.
No último capítulo, o comandante Cláudio Lisias (vs. 26) tinha ordenado que se reunissem todo o sinédrio e os principais sacerdotes para Paulo se apresentar a eles e ele conhecer os verdadeiros motivos de ele estar sendo acusado pelos judeus.
Estava ali o sumo sacerdote, Ananias, filho de Nebedeu, esse Ananias era um homem cruel e violento que exerceu o ofício de sumo sacerdote entre 48-59 d.C., e não deve ser confundido como Anás de Jo 18.13. Ananias foi assassinado pouco antes do início da guerra contra Roma em 66-70 d.C.
Paulo, corajosamente, fixou seus olhos no sinédrio e começou seu discurso se defendendo, principalmente defendendo a sua consciência. O sumo sacerdote porém deu ordens para baterem na sua boca.
Paulo, então, não perde a oportunidade e o chama de parede branqueada e ainda diz que Deus o julgará! Os túmulos que continham ossos de mortos geralmente eram pintados de branco para que ficassem claramente visíveis (Mt 23.27-28). Aqui Paulo está homenageando esse oficial corrupto de maneira apropriada.
Paulo estava indignado pois Ananias estava ali para julgar segundo a lei e ele estava sendo acusado contra a lei. De acordo com a lei judaica, Paulo tinha direito a um julgamento e era necessário que o tribunal o declarasse culpado antes que a punição pudesse ser executada.
Não haveria como Paulo se dar bem no meio daquelas feras, mas, sabiamente, incitou uns contra os outros, pois a plateia deles era composta de fariseus e saduceus.
Esses dois grupos que surgiram no período intertestamentário tinham posturas políticas e religiosas bastante diferentes. Paulo aproveitou a oportunidade para enfatizar as diferenças religiosas e colocar-se ao lado do grupo dos fariseus, uma vez que era filho de fariseu e aceitava a doutrina da ressurreição dos mortos apresentada no Antigo Testamento, coisa que os saduceus rejeitavam, juntamente com a existência de anjos e espíritos (Mt 22.23-32).
Pronto, a confusão estava armada entre os fariseus - mestres da lei (do grego gram-Mateus) eram especialistas na interpretação da lei judaica - e os saduceus e vendo que a celeuma crescia demasiadamente, o comandante temeu que Paulo fosse ali despedaçado por eles e mandou que ele fosse retirado dali e guardado na fortaleza.
Enquanto isso, na noite seguinte Paulo recebe uma visita divina. O Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma" – vs. 11.
Já os judeus, inflamados pelo ódio, pela raiva e pelo inferno, se reuniram sob anátema, uns 40 deles, jurando que iriam dar fim a vida de Paulo e até que isso se cumprisse, não comeriam, nem beberiam nada. Não haveria escapatória para Paulo depois disso, mas Deus proveu a ele uma saída.
A estratégia deles era simples, avisar ao comandante que eles iriam ver com Paulo uma certa questão e depois o devolveriam e nisso iriam matá-lo.
No entanto, alguém mais ouviu esse plano maluco deles, era o filho da irmã de Paulo. Evidentemente, alguns membros da família de Paulo viviam ou estavam hospedados em Jerusalém.
Paulo foi avisado em uma visita de seus parentes. Os prisioneiros recebiam suprimentos por meio de parentes e amigos que os visitavam regularmente. Paulo então diz aos guardas que levassem aquele rapaz até ao comandante que ele teria algo importante a dizer.
Aquele rapaz falou do plano dos 40 judeus para o comandante que logo preparou uma estratégia para defender Paulo deles.
O comandante imediatamente destacou dois centuriões e ordenou a eles que escoltassem Paulo até Cesareia. Um destacamento militar fortemente armado (um destacamento de duzentos soldados, setenta cavaleiros e duzentos lanceiros) foi incumbido de entregar Paulo ao governador Félix, procurador da província imperial da Judeia, cujo centro de operações ficava na Cesareia. Eles iriam sair dali às 9h da noite e irem direto para o Governador Félix.
Félix era um ex-escravo liberto que ascendeu à posições de influência no governo romano. Em 52 d.C., o imperador Cláudio o enviou para governar a Cesareia, ocasião em que Félix foi chamado de "excelentíssimo" (24.3) durante o seu oitavo ano de administração. O historiador romano Tácito (c. 56-120 d.C.) o caracterizou como um homem cruel e ávido por lucros, que praticava 'toda sorte de crueldade e luxúria, exercendo o poder de um rei com os instintos de um escravo' (História 5.9).
O comandante escreveu uma carta para explicar o caso de Paulo. O teor da carta se encontra resumido nos vs. 27 ao 30. Basicamente ela contém as seguintes informações básicas:
·         Foi preso pelos judeus.
·         Estava para ser morto por eles.
·         Foi resgatado por Cláudio Lisias, comandante, da mão deles, principalmente por ser ele cidadão romano.
·         Foi levado ao Sinédrio.
·         As acusações contra ele eram de cunho religioso, portanto nada havia nele digno de morte ou mesmo prisão.
·         Prepararam cilada contra a vida dele.
Os soldados em cumprimento do seu dever, chegaram a Antipátride. Uma cidade construída por Herodes, o Grande, em honra a seu pai, Antipater. Situava-se cerca de 50 km a noroeste de Jerusalém. No dia seguinte, deixaram a cavalaria (setenta cavaleiros) prosseguir com ele e eles voltaram para a fortaleza.
A cavalaria chegou e deu a carta para o governador, juntamente com Paulo. Ele leu a carta e se informou de que Paulo era da Cicília, mas somente anunciou que o ouviria depois de que chegassem os acusadores dele.
Enquanto isso, Paulo foi mantido sob custódia no pretório de Herodes. A residência oficial, construída por Herodes, o Grande, que mais tarde se tornou também um pretório romano, que incluía celas para prisioneiros (Jo 18.28; Fp 1.13).
At 23:1 Fitando Paulo os olhos no Sinédrio, disse:
                Varões, irmãos, tenho andado diante de Deus
                               com toda a boa consciência até ao dia de hoje.
At 23:2 Mas o sumo sacerdote, Ananias,
                mandou aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
At 23:3 Então, lhe disse Paulo:
                Deus há de ferir-te, parede branqueada!
                Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei
                e, contra a lei, mandas agredir-me?
At 23:4 Os que estavam a seu lado disseram:
                Estás injuriando o sumo sacerdote de Deus?
At 23:5 Respondeu Paulo:
                Não sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote;
                               porque está escrito:
                                               Não falarás mal de uma autoridade do teu povo.
At 23:6 Sabendo Paulo
                que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus
                e outra, de fariseus, exclamou:
                               Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus!
                               No tocante à esperança
                               e à ressurreição dos mortos sou julgado!
At 23:7 Ditas estas palavras,
                levantou-se grande dissensão entre fariseus e saduceus,
                               e a multidão se dividiu.
At 23:8 Pois os saduceus declaram
                não haver ressurreição,
                nem anjo,
                nem espírito;
ao passo que os fariseus
                admitem todas essas coisas.
At 23:9 Houve, pois, grande vozearia.
E, levantando-se alguns escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo:
                Não achamos neste homem mal algum;
                e será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
At 23:10 Tomando vulto a celeuma,
                temendo o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles,
                               mandou descer a guarda para que o retirassem dali
                               e o levassem para a fortaleza.
t 23:11 Na noite seguinte,
                o Senhor,
                               pondo-se ao lado dele, disse:
Coragem!
                Pois do modo por que deste testemunho
a meu respeito em Jerusalém,
                                assim importa que também o faças em Roma.
At 23:12 Quando amanheceu,
                os judeus se reuniram
                e, sob anátema, juraram
                               que não haviam de comer, nem beber,
                                               enquanto não matassem Paulo.
At 23:13 Eram mais de quarenta os que entraram nesta conspirata.
At 23:14 Estes, indo ter com os principais sacerdotes e os anciãos, disseram:
                Juramos, sob pena de anátema,
                               não comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
At 23:15 Agora, pois,
                notificai ao comandante, juntamente com o Sinédrio,
                               que vo-lo apresente como se estivésseis para investigar
                                               mais acuradamente a sua causa;
                e nós, antes que ele chegue,
                               estaremos prontos para assassiná-lo.
At 23:16 Mas o filho da irmã de Paulo,
                tendo ouvido a trama,
                               foi, entrou na fortaleza
                                               e de tudo avisou a Paulo.
At 23:17 Então, este, chamando um dos centuriões, disse:
                Leva este rapaz ao comandante,
                               porque tem alguma coisa a comunicar-lhe.
At 23:18 Tomando-o, pois,
                levou-o ao comandante, dizendo:
                               O preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse
à tua presença este rapaz,
                                               pois tem algo que dizer-te.
                At 23:19 Tomou-o pela mão o comandante
                e, pondo-se à parte, perguntou-lhe:
                               Que tens a comunicar-me?
                At 23:20 Respondeu ele:
                               Os judeus decidiram rogar-te que, amanhã,
apresentes Paulo ao Sinédrio,
                               como se houvesse de inquirir mais acuradamente
a seu respeito.
                At 23:21 Tu, pois, não te deixes persuadir,
                               porque mais de quarenta entre eles estão pactuados entre si,
                                               sob anátema, de não comer, nem beber,
                                                               enquanto não o matarem;
                                               e, agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
At 23:22 Então, o comandante despediu o rapaz,
                recomendando-lhe que a ninguém dissesse
ter-lhe trazido estas informações.
At 23:23 Chamando dois centuriões, ordenou:
                Tende de prontidão, desde a hora terceira da noite,
                               duzentos soldados,
                               setenta de cavalaria
                               e duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
                At 23:24 preparai também animais para fazer Paulo montar
                               e ir com segurança ao governador Félix.
                At 23:25 E o comandante escreveu uma carta nestes termos:
At 23:26 Cláudio Lísias ao excelentíssimo governador Félix, saúde.
At 23:27 Este homem foi preso pelos judeus
e estava prestes a ser morto por eles,
                quando eu, sobrevindo com a guarda,
                               o livrei, por saber que ele era romano.
At 23:28 Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam,
                fi-lo descer ao Sinédrio deles;
At 23:29 verifiquei ser ele acusado de coisas referentes à lei que os rege,
                nada, porém, que justificasse morte ou mesmo prisão.
At 23:30 Sendo eu informado de que ia haver uma cilada contra o homem,
                tratei de enviá-lo a ti, sem demora,
                intimando também os acusadores
                               a irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. [Saúde.]
At 23:31 Os soldados, pois, conforme lhes foi ordenado,
                tomaram Paulo
                e, durante a noite,
                               o conduziram até Antipátride;
At 23:32 no dia seguinte,
                voltaram para a fortaleza,
                               tendo deixado aos de cavalaria o irem com ele;
                               At 23:33 os quais, chegando a Cesareia,
                                               entregaram a carta ao governador
                                               e também lhe apresentaram Paulo.
At 23:34 Lida a carta,
                perguntou o governador de que província ele era;
                e, quando soube que era da Cilícia,
At 23:35 disse:
                Ouvir-te-ei quando chegarem os teus acusadores.
E mandou que ele fosse detido
                no pretório de Herodes.
O que houve com estes mais de 40 judeus? Morreram como juraram? Duvido! A Bíblia não fala, mas eu aposto que eram covardes e covardes não cumprem os seus votos treslocados.
Continuo a me admirar de que a verdade estava ali com Paulo, mas as pessoas do mundo não viam a salvação da vida deles que estava ali com Paulo e, pior, resolvem persegui-lo e até matá-lo.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
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