DESISTO! Quem dera eu pudesse mesmo desistir de tudo... Posso não... Por quê?
Isso seria o cúmulo de meu egoísmo.
Isso seria o abraço de Judas.
Isso seria a vitória da serpente.
Isso seria uma grande covardia.
Às vezes me pergunto porque eu criei um blog chamado Jamais Desista?
Agora não posso desistir.
Que bom, não é mesmo? Deus é muito sábio e me pegou... Outra coisa: quem disse que eu sou de mim mesmo e que agora eu é que mando? Não! Nem a mim mesmo eu me pertenço mais; sou dele, comprado por sangue; precioso e eleito, escolhido desde o ventre materno, chamado desde a eternidade.
Meu querido, o Jamais Desista existe para você que pensou em desistir, que se cansou de tudo e de todos, que se iludiu, que se feriu, que se estressou, que cansou, que quer parar, que quer morrer.
Eu não vou desistir, porque Ele nunca, jamais, desistiu de mim!
EU NUNCA IREI DESISTIR! Nem você que está lendo isso agora: também foi pego! Já era: você é dele para sempre! Desista de desistir...rs...rs...
Vejamos o que diz a Bíblia: Foi ele quem nos prometeu: “JAMAIS TE DEIXAREI, NUNCA JAMAIS TE ABANDONAREI” (Hb 13:5). Se ele prometeu, ele cumprirá, então eu te convido a ousar e replicar a ele, ao Senhor, com toda a convicção de teu coração, almas, forças e entendimento: - Senhor, eu jamais te abandonarei, nunca jamais te deixarei. A ação da palavra de Deus sendo dirigida a mim dessa forma provoca em mim uma reação. Eu sou obrigado a reagir. Pela ênfase com que o Espírito Santo se dirige a mim, a garantia que tenho é reforçada pelo fato de que não serei deixado, nem abandonado. Sendo assim, posso, com ousadia também afirmar, como se a palavra pronunciada por Deus estivesse se rebatendo num espelho e se voltando para ele mesmo que a pronunciou: Senhor, eu também jamais te abandonarei, nunca também jamais te deixarei. Eu apenas estou pegando carona no reflexo de sua palavra. Eu somente tenho essa ousadia porque Deus foi ousado. Eu somente tenho esta convicção porque o Senhor a pronunciou. A minha garantia não é minha própria: é Deus falando com Deus na infinitude de seu ser a meu respeito. Hb 13:5 Ἀφιλάργυρος ὁ τρόπος, ἀρκούμενοι τοῖς παροῦσιν. αὐτὸς γὰρ εἴρηκεν, Οὐ μὴ σε ἀνῶ οὐδ’ οὐ μὴ σε ἐγκαταλίπω, Vemos aqui, no grego, que há 5 negativas dando reforço a idéia positiva. Literalmente, a tradução do grego do trecho nunca te deixarei, nunca jamais te abandonarei, pode ser: NUNCA, NÃO te deixarei NÃO MESMO, NUNCA, NÃO te abandonarei. O que isso quer dizer para mim que estou lendo essa palavra ou que estou pregando isso? NÃO TE DEIXAREI, NÃO MESMO, NUNCA, JAMAIS TE ABANDONAREI. Eu não vou te deixar. Eu não vou te abandonar. Eu não vou me esquecer de ti. Eu não vou abandoná-lo. Eu não vou mesmo, jamais, nunca, never, never, never. O Espírito Santo está falando conosco e a sua palavra é de que temos a garantia máxima dada pelo próprio Deus de que ele estará conosco e não nos deixará nem nos abandonará. Amém! No comentário de Matheus Henry está dito que nessa promessa simples e perfeitamente aplicada aos filhos de Deus – a nós a quem Jesus Cristo animou-se a morrer sendo nós ainda pecadores, sim, a nós, com certeza absoluta, esta promessa também a nós se aplica! – está contida a soma e a essência de todas as promessas. Aleluias! Diz mais ainda: o verdadeiro crente terá a graciosa presença de Deus com ele na vida, na morte e para sempre e sempre, amém! Aleluias! E ai, meu irmão continua querendo desistir? Desiste não... eu estou aqui ao seu lado, nessa caminhada longa e difícil. Vamos juntos. Eu te ajudo e você me ajuda. Vamos orar? Você está vendo? Ele te ama tanto!!! Calma, já vai passar a tempestade e logo virá a bonança.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 24, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 24
Paulo faz a sua defesa diante de Félix e de
sua esposa judia, Drusila, e a eles prega a palavra de Deus, mas esse e sua
esposa estão atrás de dinheiro e seus corações encontram-se empedernidos. A
palavra neles não encontra terreno apropriado e eles morrem em seus pecados.
Imaginem Paulo falando sobre justiça, domínio
próprio e juízo vindouro. Mesmo assim, o máximo que ocorreu com seus ouvintes
foi o medo e somente isso. O espírito da ganância sobressai mais do que o medo
e a consequência é terrível. (Provérbios 1:19 Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a
vida de quem o possui).
Paulo é mantido em prisão, mas ele continua
a ser assistido pelos seus irmãos e a palavra de Deus na vida dele não está
aprisionada.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
Paulo estava detido, por ordem de Félix, no
pretório de Herodes enquanto os seus acusadores não vinham. Passou-se cinco
dias e eles chegam: o sumo sacerdote Ananias com alguns dos líderes judeus e um
advogado de nome Tértulo com as acusações contra Paulo.
Esse nome é um diminutivo do termo em latim
para tertius, que significa "o
terceiro”. Tértulo provavelmente era um judeu da Diáspora que conhecia a lei
romana e, presumivelmente, era fluente em latim.
Paulo foi chamado e Tértulo apresentou a
sua causa a Félix. Ele faz uma breve introdução respeitosa e de gratidão e dos
versos 5 ao 7, expõe suas acusações.
Três acusações que foram apresentadas a
Tértulo:
·Paulo
era um agitador e perturbador contumaz da paz imperial sendo líder da seita dos
nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré.
Os judeus consideram Nazaré um termo depreciativo (Jo 1.46).
·Paulo
era um líder de uma seita religiosa infame.
·Paulo
procurava profanar o templo.
Paulo refutou todas essas acusações em sua
defesa perante Félix (vs. 10-21).
Ele alega que eles não tinham provas contra
ele e confessa que era ele mesmo seguidor do Caminho que apontava para o Deus
dos antepassados deles todos.
Paulo garantiu a Félix que sua crença
estava no judaísmo, uma religião lícita que era protegida por Roma. Como
seguidor do – “Caminho", Paulo adorava o “Deus de nossos pais” e cria na
ressurreição dos justos e dos iníquos (Dn 12.1-2; lTs 4.13-18).
Também comenta e faz a ligação
correspondente entre a sua crença e o tema da ressurreição dos mortos. Paulo
fez uma afirmação crucial que não dizia respeito aos interesses políticos de
Roma, mas à teologia judaica e cristã, um conflito que claramente não cabia ser
julgado numa corte civil. Paulo afirmava que estava ali, sendo julgado diante
deles, simplesmente por causa da ressurreição dos mortos - vs. 21.
Félix era bom conhecedor do Caminho e
resolveu adiar a causa em questão sinalizando que iria aguardar o comandante
Lísias (23.26 – Cláudio Lísias) para decidir-se sobre o caso deles – vs. 22.
Félix facilitou as coisas para Paulo na
prisão permitindo que recebesse visitas e fosse servido pelos seus amigos. Como
cidadão romano e tendo um caso judicial em andamento, Paulo tinha direito a
certa liberdade (28.16).
Passou-se algum tempo e veio Drusila com
sua mulher, que era judia e mandaram chamar Paulo para ouvirem ele falar de sua
fé em Cristo Jesus.
Drusila era filha de Herodes Agripa 1 (12.1-23)
e irmã de Herodes Agripa II (25.13) e de Berenice (25.13). Drusila se divorciou
de Azizo (rei de Emesa, na Síria) para se casar com Félix, o procurador romano.
Ela e seu filho Agripa morreram na erupção vulcânica do monte Vesúvio, que
soterrou a cidade de Pompeia em 79 d.C.
Paulo aproveita a oportunidade para pregar
a eles acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro. Félix teve
medo, e alegando que o ouviria mais tarde, fez com que parasse de pregar.
Na verdade mesmo, Félix estava mesmo atrás
de dinheiro em sua louca ganância, mas o tempo passou – dois anos – e Félix foi
sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos
judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Já Pórcio Festo era um romano que pertencia
ao clã dos Pórcia, era membro de uma família nobre de Roma e, ao contrário de
Félix, era um homem sábio e honrado.
At 24:1 Cinco dias depois,
desceu o sumo
sacerdote, Ananias, com alguns anciãos
e com certo
orador, chamado Tértulo,
os
quais apresentaram ao governador libelo contra Paulo.
At 24:2 Sendo este chamado, passou
Tértulo a acusá-lo, dizendo:
Excelentíssimo
Félix, tendo nós, por teu intermédio,
gozado
de paz perene,
e,
também por teu providente cuidado,
se terem
feito notáveis reformas em benefício deste povo,
At 24:3
sempre e por toda parte,
isto
reconhecemos com toda a gratidão.
At 24:4
Entretanto, para não te deter por longo tempo,
rogo-te
que, de conformidade com a tua clemência,
nos
atendas por um pouco.
At
24:5 Porque, tendo nós verificado
que
este homem é uma peste
e
promove sedições entre os judeus esparsos
por
todo o mundo,
sendo também
o principal agitador
da
seita dos nazarenos,
At 24:6 o
qual também tentou profanar o templo,
nós o
prendemos [com o intuito de julgá-lo segundo a nossa lei.
At
24:7 Mas, sobrevindo o comandante Lísias,
o
arrebatou das nossas mãos com grande violência,
At
24:8 ordenando que os seus acusadores
viessem
à tua presença].
Tu mesmo,
examinando-o,
poderás
tomar conhecimento de todas
as
coisas de que nós o acusamos.
At 24:9 Os
judeus também concordaram na acusação,
afirmando
que estas coisas eram assim.
At 24:10 Paulo, tendo-lhe o governador
feito sinal que falasse, respondeu:
Sabendo que
há muitos anos és juiz desta nação,
sinto-me
à vontade para me defender,
At 24:11
visto poderes verificar que não há mais de doze dias
desde
que subi a Jerusalém para adorar;
At 24:12 e
que não me acharam no templo
discutindo
com alguém,
nem
tampouco amotinando o povo,
fosse
nas sinagogas ou na cidade;
At 24:13 nem
te podem provar as acusações
que,
agora, fazem contra mim.
At 24:14
Porém confesso-te que,
segundo
o Caminho, a que chamam seita,
assim
eu sirvo ao Deus de nossos pais,
acreditando
em todas as coisas
que
estejam de acordo com a lei
e nos
escritos dos profetas,
At 24:15
tendo esperança em Deus,
como
também estes a têm,
de
que haverá ressurreição,
tanto
de justos
como
de injustos.
At 24:16 Por
isso, também me esforço
por
ter sempre consciência pura
diante
de Deus e dos homens.
At 24:17
Depois de anos,
vim
trazer esmolas à minha nação
e
também fazer oferendas,
At
24:18 e foi nesta prática
que
alguns judeus da Ásia me encontraram
já
purificado no templo,
sem
ajuntamento
e
sem tumulto,
At
24:19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar,
se
tivessem alguma coisa contra mim.
At 24:20 Ou
estes mesmos digam que iniqüidade
acharam
em mim,
por ocasião do meu comparecimento
perante
o Sinédrio,
At 24:21
salvo estas palavras que clamei, estando entre eles:
hoje,
sou eu julgado por vós
acerca
da ressurreição dos mortos.
At 24:22 Então, Félix, conhecendo mais
acuradamente as coisas
com respeito
ao Caminho,
adiou a
causa, dizendo:
Quando
descer o comandante Lísias,
tomarei
inteiro conhecimento do vosso caso.
At 24:23 E mandou ao centurião que
conservasse a Paulo detido,
tratando-o
com indulgência
e não
impedindo que os seus próprios o servissem.
At 24:24 Passados alguns dias,
vindo Félix
com Drusila, sua mulher, que era judia,
mandou
chamar Paulo
e passou
a ouvi-lo
a
respeito da fé em Cristo Jesus.
At
24:25 Dissertando ele
acerca
da justiça,
do
domínio próprio
e
do Juízo vindouro,
ficou Félix amedrontado e disse:
Por agora,
podes retirar-te,
e, quando eu
tiver vagar,
chamar-te-ei;
At
24:26 esperando também,
ao mesmo
tempo, que Paulo lhe desse dinheiro;
pelo que,
chamando-o mais freqüentemente,
conversava
com ele.
At 24:27 Dois anos mais tarde,
Félix teve
por sucessor Pórcio Festo;
e, querendo
Félix assegurar o apoio dos judeus,
manteve
Paulo encarcerado.
Quão triste é para o homem perseguir
valores que não trazem a vida que tanto buscam porque seus corações estão
enganados por causa do pecado.
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Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 23, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 23
Paulo muito esperto atiçou os ânimos da plateia
acusadora que queriam o seu fim e jogou-os uns com os outros ao levantar a
questão sobre a ressurreição que os fariseus criam, mas que os saduceus não
criam.
A confusão sobre o assunto foi tanta que
não conseguiram unanimidade e Paulo pode ser poupado pelo livramento provido
por parte do comandante da guarda que temia que algo viesse a acontecer com
Paulo, cidadão romano.
Nesta noite, estando Paulo retido, o
próprio Senhor se manifesta a ele e se põe ao seu lado o animando com palavras
e lhe revelando que ele iria dar o seu testemunho também em Roma. Na verdade
Paulo estava tão seguro da soberania de Deus no assunto que não temia as
circunstâncias contrárias.
Já os judeus, mais de 40 deles, tinham
jurado entre si com juramento de morte e estavam em jejum absoluto até matarem
Paulo. No entanto, o socorro vem para Paulo e este é enviado para o governador
Félix.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo Espírito
Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
No último capítulo, o comandante Cláudio
Lisias (vs. 26) tinha ordenado que se reunissem todo o sinédrio e os principais
sacerdotes para Paulo se apresentar a eles e ele conhecer os verdadeiros
motivos de ele estar sendo acusado pelos judeus.
Estava ali o sumo sacerdote, Ananias, filho
de Nebedeu, esse Ananias era um homem cruel e violento que exerceu o ofício de
sumo sacerdote entre 48-59 d.C., e não deve ser confundido como Anás de Jo
18.13. Ananias foi assassinado pouco antes do início da guerra contra Roma em
66-70 d.C.
Paulo, corajosamente, fixou seus olhos no
sinédrio e começou seu discurso se defendendo, principalmente defendendo a sua
consciência. O sumo sacerdote porém deu ordens para baterem na sua boca.
Paulo, então, não perde a oportunidade e o
chama de parede branqueada e ainda diz que Deus o julgará! Os túmulos que
continham ossos de mortos geralmente eram pintados de branco para que ficassem
claramente visíveis (Mt 23.27-28). Aqui Paulo está homenageando esse oficial
corrupto de maneira apropriada.
Paulo estava indignado pois Ananias estava
ali para julgar segundo a lei e ele estava sendo acusado contra a lei. De
acordo com a lei judaica, Paulo tinha direito a um julgamento e era necessário
que o tribunal o declarasse culpado antes que a punição pudesse ser executada.
Não haveria como Paulo se dar bem no meio
daquelas feras, mas, sabiamente, incitou uns contra os outros, pois a plateia
deles era composta de fariseus e saduceus.
Esses dois grupos que surgiram no período
intertestamentário tinham posturas políticas e religiosas bastante diferentes.
Paulo aproveitou a oportunidade para enfatizar as diferenças religiosas e
colocar-se ao lado do grupo dos fariseus, uma vez que era filho de fariseu e
aceitava a doutrina da ressurreição dos mortos apresentada no Antigo
Testamento, coisa que os saduceus rejeitavam, juntamente com a existência de anjos
e espíritos (Mt 22.23-32).
Pronto, a confusão estava armada entre os
fariseus - mestres da lei (do grego gram-Mateus)
eram especialistas na interpretação da lei judaica - e os saduceus e vendo que
a celeuma crescia demasiadamente, o comandante temeu que Paulo fosse ali
despedaçado por eles e mandou que ele fosse retirado dali e guardado na
fortaleza.
Enquanto isso, na noite seguinte Paulo
recebe uma visita divina. O Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu
respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma" – vs. 11.
Já os judeus, inflamados pelo ódio, pela
raiva e pelo inferno, se reuniram sob anátema, uns 40 deles, jurando que iriam
dar fim a vida de Paulo e até que isso se cumprisse, não comeriam, nem beberiam
nada. Não haveria escapatória para Paulo depois disso, mas Deus proveu a ele
uma saída.
A estratégia deles era simples, avisar ao
comandante que eles iriam ver com Paulo uma certa questão e depois o
devolveriam e nisso iriam matá-lo.
No entanto, alguém mais ouviu esse plano
maluco deles, era o filho da irmã de Paulo. Evidentemente, alguns membros da
família de Paulo viviam ou estavam hospedados em Jerusalém.
Paulo foi avisado em uma visita de seus
parentes. Os prisioneiros recebiam suprimentos por meio de parentes e amigos
que os visitavam regularmente. Paulo então diz aos guardas que levassem aquele
rapaz até ao comandante que ele teria algo importante a dizer.
Aquele rapaz falou do plano dos 40 judeus
para o comandante que logo preparou uma estratégia para defender Paulo deles.
O comandante imediatamente destacou dois
centuriões e ordenou a eles que escoltassem Paulo até Cesareia. Um destacamento
militar fortemente armado (um destacamento de duzentos soldados, setenta
cavaleiros e duzentos lanceiros) foi incumbido de entregar Paulo ao governador
Félix, procurador da província imperial da Judeia, cujo centro de operações
ficava na Cesareia. Eles iriam sair dali às 9h da noite e irem direto para o
Governador Félix.
Félix era um ex-escravo liberto que
ascendeu à posições de influência no governo romano. Em 52 d.C., o imperador
Cláudio o enviou para governar a Cesareia, ocasião em que Félix foi chamado de
"excelentíssimo" (24.3) durante o seu oitavo ano de administração. O
historiador romano Tácito (c. 56-120 d.C.) o caracterizou como um homem cruel e
ávido por lucros, que praticava 'toda sorte de crueldade e luxúria, exercendo o
poder de um rei com os instintos de um escravo' (História 5.9).
O comandante escreveu uma carta para
explicar o caso de Paulo. O teor da carta se encontra resumido nos vs. 27 ao 30.
Basicamente ela contém as seguintes informações básicas:
·Foi
preso pelos judeus.
·Estava
para ser morto por eles.
·Foi
resgatado por Cláudio Lisias, comandante, da mão deles, principalmente por ser
ele cidadão romano.
·Foi
levado ao Sinédrio.
·As
acusações contra ele eram de cunho religioso, portanto nada havia nele digno de
morte ou mesmo prisão.
·Prepararam
cilada contra a vida dele.
Os soldados em cumprimento do seu dever,
chegaram a Antipátride. Uma cidade construída por Herodes, o Grande, em honra a
seu pai, Antipater. Situava-se cerca de 50 km a noroeste de Jerusalém. No dia
seguinte, deixaram a cavalaria (setenta cavaleiros) prosseguir com ele e eles
voltaram para a fortaleza.
A cavalaria chegou e deu a carta para o
governador, juntamente com Paulo. Ele leu a carta e se informou de que Paulo
era da Cicília, mas somente anunciou que o ouviria depois de que chegassem os
acusadores dele.
Enquanto isso, Paulo foi mantido sob
custódia no pretório de Herodes. A residência oficial, construída por Herodes,
o Grande, que mais tarde se tornou também um pretório romano, que incluía celas
para prisioneiros (Jo 18.28; Fp 1.13).
At 23:1 Fitando Paulo os olhos no
Sinédrio, disse:
Varões,
irmãos, tenho andado diante de Deus
com
toda a boa consciência até ao dia de hoje.
At 23:2 Mas o sumo sacerdote, Ananias,
mandou
aos que estavam perto dele que lhe batessem na boca.
At 23:3 Então, lhe disse Paulo:
Deus
há de ferir-te, parede branqueada!
Tu
estás aí sentado para julgar-me segundo a lei
e,
contra a lei, mandas agredir-me?
At 23:4 Os que estavam a seu lado
disseram:
Estás
injuriando o sumo sacerdote de Deus?
At 23:5 Respondeu Paulo:
Não
sabia, irmãos, que ele é sumo sacerdote;
porque
está escrito:
Não
falarás mal de uma autoridade do teu povo.
At 23:6 Sabendo Paulo
que
uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus
e
outra, de fariseus, exclamou:
Varões,
irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus!
No
tocante à esperança
e
à ressurreição dos mortos sou julgado!
At 23:7 Ditas estas palavras,
levantou-se
grande dissensão entre fariseus e saduceus,
e
a multidão se dividiu.
At 23:8 Pois os saduceus declaram
não
haver ressurreição,
nem
anjo,
nem
espírito;
ao passo que os fariseus
admitem
todas essas coisas.
At 23:9 Houve, pois, grande vozearia.
E, levantando-se alguns escribas da
parte dos fariseus, contendiam, dizendo:
Não
achamos neste homem mal algum;
e
será que algum espírito ou anjo lhe tenha falado?
At 23:10 Tomando vulto a celeuma,
temendo
o comandante que fosse Paulo espedaçado por eles,
mandou
descer a guarda para que o retirassem dali
e
o levassem para a fortaleza.
t 23:11 Na noite seguinte,
o
Senhor,
pondo-se
ao lado dele, disse:
Coragem!
Pois do modo por que deste
testemunho
a
meu respeito em Jerusalém,
assim importa que também o faças
em Roma.
At 23:12 Quando amanheceu,
os
judeus se reuniram
e,
sob anátema, juraram
que
não haviam de comer, nem beber,
enquanto
não matassem Paulo.
At 23:13 Eram mais de quarenta os que
entraram nesta conspirata.
At 23:14 Estes, indo ter com os
principais sacerdotes e os anciãos, disseram:
Juramos,
sob pena de anátema,
não
comer coisa alguma, enquanto não matarmos Paulo.
At 23:15 Agora, pois,
notificai
ao comandante, juntamente com o Sinédrio,
que
vo-lo apresente como se estivésseis para investigar
mais
acuradamente a sua causa;
e
nós, antes que ele chegue,
estaremos
prontos para assassiná-lo.
At 23:16 Mas o filho da irmã de Paulo,
tendo
ouvido a trama,
foi,
entrou na fortaleza
e
de tudo avisou a Paulo.
At 23:17 Então, este, chamando um dos
centuriões, disse:
Leva
este rapaz ao comandante,
porque
tem alguma coisa a comunicar-lhe.
At 23:18 Tomando-o, pois,
levou-o
ao comandante, dizendo:
O
preso Paulo, chamando-me, pediu-me que trouxesse
à
tua presença este rapaz,
pois
tem algo que dizer-te.
At
23:19 Tomou-o pela mão o comandante
e,
pondo-se à parte, perguntou-lhe:
Que
tens a comunicar-me?
At
23:20 Respondeu ele:
Os
judeus decidiram rogar-te que, amanhã,
apresentes
Paulo ao Sinédrio,
como
se houvesse de inquirir mais acuradamente
a
seu respeito.
At
23:21 Tu, pois, não te deixes persuadir,
porque
mais de quarenta entre eles estão pactuados entre si,
sob
anátema, de não comer, nem beber,
enquanto
não o matarem;
e,
agora, estão prontos, esperando a tua promessa.
At 23:22 Então, o comandante despediu o
rapaz,
recomendando-lhe
que a ninguém dissesse
ter-lhe
trazido estas informações.
At 23:23 Chamando dois centuriões,
ordenou:
Tende
de prontidão, desde a hora terceira da noite,
duzentos
soldados,
setenta
de cavalaria
e
duzentos lanceiros para irem até Cesareia;
At
23:24 preparai também animais para fazer Paulo montar
e
ir com segurança ao governador Félix.
At
23:25 E o comandante escreveu uma carta nestes termos:
At 23:26 Cláudio Lísias ao
excelentíssimo governador Félix, saúde.
At 23:27 Este homem foi preso pelos
judeus
e estava prestes a ser morto por eles,
quando
eu, sobrevindo com a guarda,
o
livrei, por saber que ele era romano.
At 23:28 Querendo certificar-me do
motivo por que o acusavam,
fi-lo
descer ao Sinédrio deles;
At 23:29 verifiquei ser ele acusado de
coisas referentes à lei que os rege,
nada,
porém, que justificasse morte ou mesmo prisão.
At 23:30 Sendo eu informado de que ia
haver uma cilada contra o homem,
tratei
de enviá-lo a ti, sem demora,
intimando
também os acusadores
a
irem dizer, na tua presença, o que há contra ele. [Saúde.]
At 23:31 Os soldados, pois, conforme
lhes foi ordenado,
tomaram
Paulo
e,
durante a noite,
o
conduziram até Antipátride;
At 23:32 no dia seguinte,
voltaram
para a fortaleza,
tendo
deixado aos de cavalaria o irem com ele;
At
23:33 os quais, chegando a Cesareia,
entregaram
a carta ao governador
e
também lhe apresentaram Paulo.
At 23:34 Lida a carta,
perguntou
o governador de que província ele era;
e,
quando soube que era da Cilícia,
At 23:35 disse:
Ouvir-te-ei
quando chegarem os teus acusadores.
E mandou que ele fosse detido
no
pretório de Herodes.
O que houve com estes mais de 40 judeus?
Morreram como juraram? Duvido! A Bíblia não fala, mas eu aposto que eram
covardes e covardes não cumprem os seus votos treslocados.
Continuo a me admirar de que a verdade
estava ali com Paulo, mas as pessoas do mundo não viam a salvação da vida deles
que estava ali com Paulo e, pior, resolvem persegui-lo e até matá-lo.
...
___________________________________________ Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Estamos nascendo! Nossa fase atual é de testes e sua abertura oficial deverá ocorrer no início de 2016.
Ainda nem somos nada, nem temos nossas vinhetas, mas já começamos a ter uma carinha, um sonzinho e em breve muita coisa boa para você ouvir. Estaremos contando com a assessoria inicial do Pr. Natsan, de Goiânia, responsável pelo programa do Augusto Nicodemos "EM POUCAS PALAVRAS".
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Por enquanto, vá ouvindo uma boa música e esteja atento às nossas programações. Entrem em nosso site da rádio (http://radio.ossemeadores.com.br/contato) e cadastre-se como ouvinte e colaborador.
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 22, da parte IV.
Breve síntese do capítulo 22
Paulo se defende das acusações e avança em
seu discurso até ao ponto que disse que foi pregar aos gentios!
Paulo aproveita para explicar sua origem,
sua pessoa, sua conversão, seu trabalho e nada disso tinha incomodado ninguém,
mas ao falar que tinha ido pregar aos gentios, tudo mudou.
Paulo narra ainda seu encontro poderoso com
Jesus, o Senhor e por causa desse encontro, a sua vida foi transformada
radicalmente. Tudo o que fazia, cria, buscava e planejava sofreu drástica
mudança.
Não dá para continuarmos o mesmo após um
encontro com o Senhor. A primeira coisa que ele viu quando encontrou com Jesus
foi uma luz tão forte como o sol ao meio dia que o cegou. A segunda coisa, foi
que ficou cego. Já não podia conduzir-se por si só, mas dependia que outros o
auxiliassem. O nosso encontro com o Senhor então produz cegueira pois tudo o
que víamos e críamos está em trevas diante do brilho de sua presença.
Durante esta fase de cegueira, resolve
buscar a Deus e se derrama em oração perante ele. A terceira coisa que lhe
sucedeu foi essa busca do Senhor, em oração. A quarta coisa foi que Deus
levantou e levanta aqueles que irão ajudar a recobrar a vista. Ananias, recebe
o chamado de Deus e, em obediência, foi orar por Paulo para que recobrasse a
vista.
Ananias lhe diz que Deus o havia escolhido
para: “conheceres a sua vontade, veres o
Justo e ouvires uma voz da sua própria boca, porque terás de ser sua testemunha
diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido”. Logo, em
seguida, Paulo vai ao templo ORAR. Na oração, sobreveio-lhe um êxtase e viu a
Jesus que lhe deu instruções dizendo que em Jerusalém não receberiam a sua
palavra de pregação mas que fosse para os gentios.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes,
conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
Ele os chama de irmãos e pais e aí
apresenta sua defesa. Falou-lhes em aramaico (Paulo falava o hebraico,
aramaico, grego, latim) o que fez com que todos ficassem em silêncio ouvindo
atentamente.
Ele começa dizendo que era de judeu de Tarso.
Uma importante cidade comercial e universitária situada na Cilicia, a província
do extremo sul da Ásia Menor, distante aproximadamente 16 km da costa do
Mediterrâneo.
Dos vs. 3 ao 11, ele fala como foi criado,
instruído na lei, que era demasiadamente zeloso, que por causa disso perseguia
a igreja e assim prendeu e fez sofrer a muitos. Ele até confessa que recebera
cartas do sumo sacerdote e do Conselho para ir a Damasco para trazer aquelas
pessoas a Jerusalém para serem punidas.
Aí ele relata seu encontro pessoal com o
Senhor e como ficou cego e recebera ajuda dos irmãos.
Ananias – vs. 12 - foi a pessoa mais apropriada
para se encontrar com Saulo, um fariseu zeloso "hebreu de hebreus"
(Fp 3.5), pois Ananias havia se tornado um elo de ligação com o restante dos
judeus da cidade que desconfiavam de Paulo (9.10-19).
Ananias recebera do Senhor instruções e
ministrou trazendo cura da cegueira para Paulo. Também lhe disse que ele era um
escolhido dele para:
·Conhecer
a sua vontade.
·Ver
o justo.
·Ouvir
as palavras de sua boca.
Isso tudo a fim de que ele se tornasse
testemunha ao mundo todo das coisas que veria e ouviria. Tendo profetizado na
vida dele, questionou porque ainda estava ali prostrado e pediu para se
levantar e ai recebeu o batismo – vs. 16 - o batismo do Novo Testamento é, em
parte, um sinal exterior de uma purificação interior. Nesse sentido, é
comparado à circuncisão do Antigo Testamento (Dt 10.16; 3.6; Ez 44.7).
A instrução de Ananias foi para ele:
·Levantar-se.
·Batizar-se
(obviamente que não se autobatizou-se, mas Ananias o batizou e também o
Espírito Santo).
·Lavar-se
dos seus pecados. Como? Invocando o nome do Senhor Jesus – vs. 16.
Paulo voltou a Jerusalém e estando a orar
no templo lhe sobreveio um êxtase e viu o Senhor. O Senhor o orientava que
saísse de Jerusalém porque não o ouviriam, mas que fosse para longe, para os
gentios.
A multidão prestou atenção em tudo e o
tinha ouvido até ele citar os gentios, aí não suportaram mais e se
transformaram ficando mesmo inflamados contra ele. Eles queriam mesmo matá-lo.
O comandante vendo aquilo ordenou a prisão
de Paulo e que o mesmo fosse açoitado. Refere-se ao açoite romano (do latim, flagellum), um chicote feito com tiras
de couro e pedaços de metal em cada ponta, cujo uso poderia aleijar e até mesmo
matar (Jesus foi açoitado com um chicote desses; Jo 19.1). Paulo havia recebido
muitas surras judaicas, algumas com varas (2Co 11.24-25), mas nunca recebeu
esse tipo particular de punição.
Eles ainda o estavam amarrando para receber
o açoite quando Paulo diz ao centurião que era cidadão romano e que deveriam
tomar cuidado com o que iriam fazer.
Para aplicar o açoite, os soldados
geralmente amarravam os braços do prisioneiro ao redor de um poste, para expor
as costas, ou então amarravam as mãos dele com correias e o suspendiam acima do
chão.
Paulo apelou novamente à sua cidadania
romana, uma vez que estava para ser punido sem ter recebido um julgamento justo
(16.37).
A cidadania romana se constituía num status
social muito valorizado, geralmente conferido àqueles das camadas sociais mais
altas e que ocupavam cargos governamentais, ou então às pessoas que houvessem
prestado valorosos serviços ao estado. Essa posição era, então, transferida
para a família da pessoa.
O centurião ao ouvir isso correu para o
comandante e este recuou e ficou curioso de como ele obtera sua cidadania. Eles
não seriam loucos de condenarem sem um julgamento um cidadão romano.
Ainda, no dia seguinte, o comandante procurou
descobrir exatamente por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus. No
entanto, ao não encontrar nada que justificasse, libertou-o e ordenou que se
reunissem os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio. Então, trazendo Paulo,
apresentou-o a eles – vs. 30.
Atos 22:29,30
At 22:1 Irmãos e pais, ouvi, agora, a
minha defesa perante vós.
At 22:2 Quando ouviram que lhes falava
em língua hebraica,
guardaram
ainda maior silêncio. E continuou:
At 22:3 Eu sou judeu,
nasci em Tarso da Cilícia,
mas criei-me nesta cidade
e aqui fui instruído aos pés de
Gamaliel,
segundo a
exatidão da lei de nossos antepassados,
sendo zeloso para com Deus,
assim como todos vós o sois no dia de
hoje.
At 22:4 Persegui este Caminho até à
morte,
prendendo
e metendo em
cárceres homens e mulheres,
At
22:5 de que são testemunhas o sumo sacerdote
e
todos os anciãos.
Destes, recebi cartas para os irmãos;
e ia para Damasco, no propósito
de trazer
manietados para Jerusalém os que também lá estivessem,
para
serem punidos.
At 22:6 Ora, aconteceu que,
indo de
caminho
e já perto de
Damasco,
quase
ao meio-dia, repentinamente,
grande
luz do céu brilhou ao redor de mim.
At 22:7
Então, caí por terra,
ouvindo
uma voz que me dizia:
Saulo, Saulo,
por que me persegues?
At 22:8
Perguntei:
quem
és tu, Senhor?
Ao que me
respondeu:
Eu
sou Jesus, o Nazareno,
a
quem tu persegues.
At 22:9 Os
que estavam comigo viram a luz,
sem,
contudo, perceberem o sentido da voz
de
quem falava comigo.
At 22:10
Então, perguntei:
que
farei, Senhor?
E o Senhor me
disse:
Levanta-te,
entra em Damasco,
pois
ali te dirão acerca de tudo
o
que te é ordenado fazer.
At 22:11
Tendo ficado cego por causa do fulgor daquela luz,
guiado
pela mão dos que estavam comigo,
cheguei
a Damasco.
At 22:12 Um
homem, chamado Ananias,
piedoso
conforme a lei,
tendo
bom testemunho de todos os judeus
que
ali moravam,
At
22:13 veio procurar-me e, pondo-se junto a mim, disse:
Saulo,
irmão, recebe novamente a vista.
Nessa mesma
hora,
recobrei
a vista
e
olhei para ele.
At 22:14
Então, ele disse:
O
Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu
para
conheceres a sua vontade,
veres
o Justo
e
ouvires uma voz da sua própria boca,
At 22:15
porque terás de ser sua testemunha
diante
de todos os homens,
das
coisas que tens visto
e
ouvido.
At 22:16 E
agora, por que te demoras?
Levanta-te,
recebe o batismo
e
lava os teus pecados,
invocando
o nome dele.
At 22:17
Tendo eu voltado para Jerusalém,
enquanto
orava no templo,
sobreveio-me
um êxtase,
At
22:18 e vi aquele que falava comigo:
Apressa-te
e
sai logo de Jerusalém,
porque
não receberão o teu testemunho
a
meu respeito.
At 22:19 Eu
disse:
Senhor,
eles bem sabem que eu encerrava em prisão
e,
nas sinagogas, açoitava os que criam em ti.
At
22:20 Quando se derramava o sangue de Estêvão,
tua
testemunha,
eu
também estava presente,
consentia
nisso e até guardei as vestes dos que o matavam.
At 22:21 Mas
ele me disse:
Vai,
porque eu te enviarei para longe, aos gentios.
At 22:22
Ouviram-no até essa palavra
e, então,
gritaram, dizendo:
Tira
tal homem da terra,
porque
não convém que ele viva!
At 22:23 Ora, estando eles gritando,
arrojando de
si as suas capas,
atirando
poeira para os ares,
At
22:24 ordenou o comandante que Paulo
fosse
recolhido à fortaleza
e
que, sob açoite, fosse interrogado para saber
por
que motivo assim clamavam contra ele.
At 22:25 Quando o estavam amarrando com
correias,
disse Paulo
ao centurião presente:
Ser-vos-á,
porventura, lícito açoitar um cidadão romano,
sem
estar condenado?
At 22:26
Ouvindo isto, o centurião procurou o comandante
e
lhe disse:
Que
estás para fazer?
Porque
este homem é cidadão romano.
At 22:27 Vindo o comandante, perguntou a
Paulo:
Dize-me: és
tu romano?
Ele disse:
Sou.
At 22:28 Respondeu-lhe o comandante:
A mim me
custou grande soma de dinheiro este título de cidadão.
Disse Paulo:
Pois eu o
tenho por direito de nascimento.
At 22:29 Imediatamente,
se afastaram
os que estavam para o inquirir com açoites.
O próprio comandante sentiu-se receoso
quando soube
que Paulo era romano,
porque
o mandara amarrar.
At 22:30 No dia seguinte,
querendo
certificar-se dos motivos
por
que vinha ele sendo acusado pelos judeus,
soltou-o,
e
ordenou que se reunissem os principais sacerdotes
e
todo o Sinédrio,
e,
mandando trazer Paulo,
apresentou-o
perante eles.
Quando acaba de falar todos queriam matá-lo
e a guarda, com soldados e centuriões, iriam acostá-lo, mas se livra por causa
de sua cidadania romana e por fim é solto e Paulo vai apresentar-se perante o
Sinédrio.
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Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
"OS IDOSOS"
-
"Nascemos nos anos 30-40-50-60-70."
"Nós crescemos nos anos 50-60-70-80."
"Estudamos nos anos 60-70-80-90."
"Estávamos namorando nos anos 70-80-90."...
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