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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Mateus 6 1-34- PARTE 2/3 DO SERMÃO DO MONTE - ANSIEDADE, UMA PÉSSIMA ESCOLHA!

Continuam os ensinos e instruções aos discípulos do chamado Sermão do Monte que ainda ocupará todo o capitulo 7. Chama nossa atenção o fato de que não devemos fazer o que devemos fazer a Deus para mostrar aos homens que estamos fazendo para Deus. Quem assim procede, não está sendo correto diante de Deus.
Quem dá esmola para mostrar aos outros que dê esmola; quem ora para demonstrar aos outros que ore; quem jejua para demonstrar aos outros que jejue, mas, não estão sendo autênticos e verdadeiros diante de Deus e portanto já receberam as suas recompensas.
Quem busca a Deus, o busca secretamente e Deus que o vê secretamente o recompensará. Aqui também temos o Senhor nos ensinado a orar. A oração do Pai Nosso é uma oração muito simples, mas muito profunda e verdadeira.
Aqui aprendemos o segredo para obtermos perdão: é perdoar! Quem não perdoa, nem tem a pré-disposição para perdoar sempre, terá muitos problemas com o perdão e a si mesmo estará se escravizando.
A piedade judaica consistia em três tipos de atos de justiça: doação, oração e jejum. Jesus reafirmou o valor positivo desses atos, mas somente quando eles são feitos em submissão a Deus e por amor a ele, não como uma tentativa de conseguir honra ou respeito de outras pessoas. O mais importante desses atos é a oração, um assunto sobre o qual Jesus falou em grande detalhe nos vs. 5-15 (A BEG recomenda nesse momento a leitura de seu excelente artigo teológico "A oração", em Mt 6 – reproduzida, logo abaixo).
Jesus os chamou de hipócritas quando faziam o que deviam fazer, mas com outro fim, de apensas se aparecer santo e religioso. No Novo Testamento, o hipócrita é alguém que finge ter um relacionamento com Deus e parece amar a justiça, mas que é, na verdade, interesseiro e que está enganando a si mesmo. Os hipócritas denunciados no cap. 23 não percebiam a sua hipocrisia.
Jesus estava chamando a atenção deles para uma fé verdadeira e autêntica que levava Deus a sério. Não precisa de que ninguém visse a sua piedade, bastava isso fosse entre o Pai e você, em secreto.
A oração deveria se constituir num diálogo, numa conversa, pela fé, com seu Pai que não é um deus pagão que precisa que você entre num mantra infinito de repetições. Isso não contradiz o princípio de que deveríamos continuar pedindo a Deus pelo que pensamos ser da vontade dele (Lc 18), mas nega a ideia de que Deus se impressiona com a quantidade de palavras bonitas ou eloquentes. As encantações dos gentios o insultam (1Rs 18.26). Até mesmo essa oração (vs. 9-13) não deve usada como um mantra.
Dos versos de 9 ao 13, veremos a oração do Pai Nosso.  Apesar de comumente chamada a oração do Senhor', essa oração deveria ser chamada de a “Oração dos discípulos”.
Das suas sete petições, três pedem a Deus para que ele glorifique a si próprio e quatro pedem que ele trabalhe na nossa vida. A oração inteira pressupõe total dependência de Deus. Ela é um exemplo perfeito de enorme concisão.
Falando aos seus discípulos sobre a oração, nosso Senhor e Salvador dá algumas diretrizes e nos ensina algumas verdades sobre o assunto, como por exemplo:
·         Que devemos orar a Deus de uma forma autêntica sem querer demonstrar ou parecer aos outros que estamos orando.
·         Que Deus já conhece os nossos pedidos, desejos e necessidades mesmo antes de os pronunciarmos.
·         Que melhor é orar em secreto, de forma reservada, estando somente você e Deus se relacionando.
A mesma aplicação se dá ao jejum e podemos estendê-la também à nossa vida piedosa, como o hábito de ler e meditar na Palavra de Deus. Essa edificação espiritual, esse exercício espiritual habitual deve ter a marca da fé, da humildade e da devoção desinteressada.
Nós não devemos adorar a Deus para obter dele favores, mas porque ele é Deus. O ato da adoração e da devoção é sinal de saúde espiritual.

Como você entende que deve ser a sua oração?
Dando prosseguimento ao seu discurso sobre a oração e o jejum, ele propõe um modelo, um paradigma de como deve ser a oração ideal. Nós, agora, iremos meditar um pouco mais procurando aprender lições para aplicarmos às nossas vidas. O nosso texto de referência se encontra em Mateus 6, dos versos de 9 a 13.
O que encontramos então? Eu irei falar daquilo que vier ao meu coração como lições a aprender:
1°)         Que a oração ensinada pelo Senhor, obviamente, não é um mantra para ser repetido inúmeras vezes a fim de obtermos um estado espiritual elevado; também não é uma reza que deve ser repetida sem objetividade e apenas por reflexo;
2°)         Que há predomínio do pronome possessivo na primeira pessoal do plural: “nosso” e “nossas” e na segunda pessoa do singular: “teu”, “tua”. Há também o emprego do objeto direto ou indireto “nos” e não “me”, por exemplo: pai nosso, pão nosso, nossas dívidas, nossos devedores, teu nome, réu reino, tua vontade, teu poder, tua glória, nós dá hoje, não nos induza, livra-nos.
Nesta oração, modelo, aprendemos que somos uma coletividade, que devemos nos preocuparmos com o nosso próximo e não conosco. Quem não ama a seu irmão ao qual vê, como pode dizer que ama a Deus a quem nem vê? (I Jo 4:2).
3°)         Que a oração começa com a invocação do Pai nosso que está nos céus – ele está acima de todas as coisas e de tudo. Ele é “Pai nosso” o que significa dizer que somos irmãos pois ele é o pai de todos nós.
Pela criação, todos nós os humanos somos filhos de Deus. O Pai é nosso e o Pai está nos céus. Aqui tanto percebemos a imanência quanto a transcendência de Deus. A certeza que ele nos ouve está na forma próxima, imanente do tratamento “Pai”. Qual pai rejeitaria a invocação de seu filho?
4°)         Que ao nos referirmos a Deus, o Pai bendito, devemos santificar o seu nome, pedir que o seu reino venha sobre nós e que a sua vontade seja feita. É o reconhecimento da soberania de Deus e da excelência de sua pessoa.
Ninguém há como Deus ou é como ele, por isso o adoramos: Deus não é somente bom, ele é a bondade. Deus não é somente amoroso, ele é o amor. Deus não é somente santo, como seu nome a quem devemos santificar, ele mesmo é a santidade. Deus não somente é justo, ele é a justiça. Eu adoro a Deus pelo que ele é para que eu alcance maior bondade, amor, santidade e justiça.
Por isso que o seu reino deve ser todo abrangente e envolver todas as coisas tanto as visíveis quanto as invisíveis nos céus e na terra e em tudo o que neles há. Sendo Senhor de seu reino por ele mesmo criado e mantido a nossa oração não pode ser outra se não que seja feita a sua vontade para que ocorra entre nós a sua bondade, amor, santidade e justiça.
Ao desejarmos a santificação de seu nome e a vinda de seu reino e que a sua vontade seja feita estamos como que sintonizando nosso ser ao ser de Deus para cumprir os seus propósitos e nos sentirmos bem.
Ninguém se sente bem na maldade, no ódio, na impiedade e na injustiça, pois todas essas coisas é como uma estação de rádio fora da sintonia correta, nenhuma melodia ou som puro se ouvirá, mas apenas ruídos e chuviscos.
Curiosamente, há 98 anos, em 15 de abril de 1912, por volta das 02h20min, após chocar cerca de três horas antes com um iceberg no Atlântico Norte, o navio RMS Titanic sofre naufrágio.
Dizem que ao ser este navio batizado, exclamaram seus construtores “nem Deus afunda este navio”. O fato é que com Deus não se deve brincar. Seu nome é santo, por isso que oramos santificado seja o teu nome.
Santificar é tornar santo ou tratar como santo. Esse pedido diz não somente que as criaturas deveram santificar o nome de Deus, mas também que Deus asseguraria a santificação do seu nome por ser santo Juiz e Salvador.
5°)         Que há sete petições, como já dissemos acima, na oração do pai nosso e nenhuma delas é para satisfação pessoal (abro este parêntesis para dizer que não é errado lançar sobre ele todas as nossas necessidades e ansiedades – ver I Pe 5:7).
Três delas estão relacionadas a Deus e a sua honra:
ü  Santificado seja o teu nome.
ü  Venha a nós o teu reino.
ü  Seja feita a tua vontade.
Uma relacionada às nossas necessidades temporais:
ü  O pão nosso de cada dia – eu entendo aqui não somente o que comer, mas o que beber, o que vestir e onde morar.
A palavra grega traduzida "de cada dia" é única, e a expressão tem sido variavelmente utilizada como “pão nosso de cada dia", “pão necessário", "pão futuro", "o pão do dia seguinte ou "a alimentação vindoura do reino".
Conforme a BEG, há três entendimentos teológicos básicos a respeito desse "pão”.
1.      A visão sacramental é que ele se refere ao pão comunitário, que representa o corpo do Senhor.
2.      A visão escatológica é a de que o pão simboliza a vida no reino vindouro, de modo que a petição é uma continuação de "seu reino vindouro" (vs. 10).
3.      A visão de sustento entende a petição como uma simples procura pela provisão de Deus com relação às nossas necessidades físicas diárias. Essa última visão é, talvez, a mais exata; ela corresponde ao desenvolvimento dos vs. 19-34 (também cf. Pv 30.8).
Uma relacionada ao nosso relacionamento com o nosso próximo:
ü  Perdoais as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.
Isso envolve principalmente o perdão de forma condicionada, isto quer dizer que seremos perdoados sim, com certeza, mas somente se também perdoarmos aos que nos devem.
Refere-se às dívidas espirituais (vs. 14-15). Estamos tanto sob a obrigação de fazer a Deus a restituição pelos nossos pecados, com totalmente incapazes, por nós mesmos, de fazer isso. Precisamos perdoar porque fomos perdoados (18.32-33). Se não perdoarmos outros, não podemos pedir o perdão de Deus (vs. 14-15).
Uma relacionada à nossa vida espiritual no sentido de andarmos em fidelidade aos mandamentos do Senhor, sendo o pedido ao Senhor o “não nos deixar cair em tentação”.
ü  Não nos deixeis cair em tentação. Quando será que Deus nos deixará cair em tentação? Pela rejeição de seu conhecimento (ver Romanos capítulo primeiro), portanto se você está em pecado ou se inclinando de uma forma anormal à tentação, pode ter certeza de que você ou está ou estará, em breve, rejeitando o conhecimento de Deus.
Um escritor antigo, John Owen, disse que quando você se sente atraído pelo pecado – apenas a atração – você já entrou em tentação, mas acalme-se, ainda não caíste.
Os pecadores procuram por tentação. Os perdoados fazem essa petição porque eles confiam em Deus e não confiam em si mesmos. O Pai pode provar-nos (4.1; veja também Dt 8.2), mas ele não nos tenta a pecar (Tg 1.13-14) e não permitirá que sejamos tentados além da nossa habilidade para suportar (1Co 10.13).
Uma última relacionada ao livramento do diabo:
ü  Livra-nos de todo mal. Deus é o nosso escudo e nos dará livramento que somente na eternidade saberemos.
R. C. Sproul, em seu magnífico livro “A Oração Muda as Coisas”, nos fala que esse “nos livra do mal” é uma clara referência ao próprio diabo. O verdadeiro sentido nessa frase seria, no grego, para nos livrar do diabo mesmo, de Satanás, do maligno.
O pedido também aponta para a tentativa final do mal antes de Cristo voltar (24.21; cf. 1c 22.31-32; 2Tm 3.3).
O pedido também aponta para a tentativa final do mal antes de Cristo voltar (24.21; cf. 1c 22.31-32; 2Tm 3.3).
6°)         Que há uma ênfase no que concerne ao reino de Deus e óbvio seu poder e sua glória. Primeiro numa petição a Deus “venha o teu reino”, depois a declaração; “pois teu é o reino”. As parábolas de Jesus nos ensinavam sobre o reino e a pregação é a do evangelho do reino. Ao falarmos tanto de reino, o que nos vem à mente senão,  a figura de um Rei? E quem é o nosso Rei? Ele o Senhor que nos está ensinando a oração do “Pai Nosso”.
Sobre o Rei: “33 O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! 34 Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? 35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? 36 Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm 11: 33-36).
Na próxima vez em que você orar o Pai Nosso pense nas lições que o Senhor nos deixou e que ainda ele abriu mão de sua própria vida para dá-la a nós que somos seu povo.
Ao desenvolvermos e cultivarmos uma atitude e uma disposição mental de nos preocuparmos com o “nós” e não somente com o “eu” estaremos mais próximos do reino de Deus: “E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.” (Mc 12:34).
Os versos 16 ao 18 falam do jejum que agrada a Deus, aquele que é feito em secreto. Passar óleo na cabeça e lavar a face eram partes tradicionais da rotina diária de uma pessoa a não ser que ela estivesse jejuando. Se ela não se lavasse e ungisse, tornava-se óbvio que estava jejuando e, uma vez que o jejum era algo piedoso, isso tornava pública a sua "piedade".
Jesus continua a ministrar a eles diversas formas de ações que um verdadeiro crente deveria fazer. Naturalmente os homens nessa vida acumulam para si tesouros, mas Jesus os estava ensinando a não juntarem tesouros aqui onde todas as coisas estão sujeitas à corrupção.
A palavra grega usada como ferrugem se refere não apenas à corrosão do metal, mas também ao mofo, à madeira apodrecida, e coisas semelhantes. Tudo o que é terreno está sujeito à deterioração ou ruína.
A verdadeira sabedoria deveria nos fazer juntar tesouros nos céus, pois nele não há corrupção, nem traça, nem ferrugem. Jesus nos falou que nosso coração está onde está o nosso tesouro, naquilo que valorizamos.
Sabe o que fazemos? Aquilo que valorizamos! Sabe o que valorizamos? Aquilo que fazemos! O que você anda valorizando e o que você anda fazendo? Onde de fato se encontra o seu coração?
E a luz que há em nós? A luz é o que nos permite ver, então a luz que em ti há é a luz mediante a qual nós interpretamos o mundo. Se a nossa perspectiva básica do mundo for defeituosa, as nossas percepções serão distorcidas e enganosas sem que percebamos isso.
Por isso precisamos estudar, meditar, buscar a palavra de Deus, conforme está escrito que lâmpada são para os nossos pés é a palavra de Deus. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Sl 119:105).
Em seguida, ele nos fala de dois senhores e que é impossível amar os dois ou servir ambos. Ou você é servo do Senhor e junta tesouros nos céus e se guia pela palavra de Deus, ou você serve ao dinheiro para satisfazer os seus desejos. É necessária uma escolha!
Para nos estimular a fé, ele nos faz pensar e refletir em sua criação, primeiro nas aves dos céus que não semeiam, nem colhem, nem armazenam em celeiros e, contudo, o Pai celestial as alimenta muito bem.
A questão não é que os pássaros não fazem nada - um pássaro adulto não permanece no seu ninho de bico aberto mas que os pássaros não se afligem com relação ao que o futuro lhes reserva.
Os cristãos não precisam exaurir-se para adquirir mais do que precisam, e não deveriam fazer isso. A tentativa de protelar um cenário pessimista acerca do futuro ou de acrescentar mais coisas à vida que Deus nos tem designado demonstra falta de confiança no seu conhecimento e cuidado (vs. 32-33).
E do que adianta toda nossa ansiedade? Seria ela capaz de acrescentar um simples côvado ao curso de nossa vida? Outra tradução possível: - “como poderá prolongar a sua vida, sequer uma hora?".
Então vem a sua máxima de que devemos nos preocupar e em primeiro lugar em buscar o seu reino e a sua justiça que as demais coisas nos seriam acrescentadas, naturalmente.
Isso quer dizer que devemos considerar o governo soberano de Deus e o nosso correto relacionamento com ele a maior das prioridades na vida. A preocupação é inconsistente com essas prioridades, porque põe em dúvida a soberania ou a divindade de Deus e nos desvia dos nossos verdadeiros objetivos de vida. Deus proverá todas as necessidades daqueles que arriscam tudo por ele.
Mt 6:1 Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens,
com o fim de serdes vistos por eles;
doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.
Mt 6:2 Quando, pois,
deres esmola,
não toques trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas,
para serem glorificados pelos homens.
Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
Mt 6:3 Tu, porém, ao dares a esmola,
ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita;
Mt 6:4 para que a tua esmola fique em secreto;
e teu Pai, que vê em secreto,
te recompensará.
Mt 6:5 E, quando orardes,
não sereis como os hipócritas;
porque gostam de orar em pé nas sinagogas
e nos cantos das praças,
para serem vistos dos homens.
Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
Mt 6:6 Tu, porém, quando orares,
entra no teu quarto
e, fechada a porta,
orarás a teu Pai,
que está em secreto;
e teu Pai, que vê em secreto,
te recompensará.
Mt 6:7 E, orando, não useis de vãs repetições,como os gentios;
porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.
Mt 6:8 Não vos assemelheis, pois, a eles;
porque Deus, o vosso Pai,
sabe o de que tendes necessidade,
antes que lho peçais.
Mt 6:9 Portanto, vós orareis assim:
Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome;
Mt 6:10 venha o teu reino;
faça-se a tua vontade,
assim na terra como no céu;
Mt 6:11 o pão nosso de cada dia
dá-nos hoje; Mt 6:12
e perdoa-nos as nossas dívidas,
assim como nós temos perdoado
aos nossos devedores;
Mt 6:13 e não nos deixes cair em tentação;
mas livra-nos do mal
[pois teu é o reino,
o poder
e a glória para sempre. Amém]!
Mt 6:14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas,
também vosso Pai celeste vos perdoará;
Mt 6:15 se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas],
tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
Mt 6:16 Quando jejuardes,
não vos mostreis contristados como os hipócritas;
porque desfiguram o rosto
com o fim de parecer aos homens que jejuam.
Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.
Mt 6:17 Tu, porém, quando jejuares,
unge a cabeça
e lava o rosto,
Mt 6:18 com o fim de não parecer aos homens que jejuas,
e sim ao teu Pai,
em secreto;
e teu Pai,
que vê em secreto,
te recompensará.
Mt 6:19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra,
onde a traça
e a ferrugem corroem
e onde ladrões
escavam
e roubam;
Mt 6:20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu,
onde traça
nem ferrugem corrói,
e onde ladrões não escavam,
nem roubam;
Mt 6:21 porque, onde está o teu tesouro,
aí estará também o teu coração.
Mt 6:22 São os olhos a lâmpada do corpo.
Se os teus olhos forem bons,
todo o teu corpo será luminoso;
Mt 6:23 se, porém, os teus olhos forem maus,
todo o teu corpo estará em trevas.
Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas,
que grandes trevas serão!
Mt 6:24 Ninguém pode servir a dois senhores;
porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro,
ou se devotará a um e desprezará ao outro.
Não podeis servir
a Deus
e às riquezas.
Mt 6:25 Por isso, vos digo:
não andeis ansiosos pela vossa vida,
quanto ao que haveis de comer ou beber;
nem pelo vosso corpo,
quanto ao que haveis de vestir.
Não é a vida mais do que o alimento,
e o corpo, mais do que as vestes?
Mt 6:26 Observai as aves do céu:
não semeiam,
não colhem,
nem ajuntam em celeiros;
contudo, vosso Pai celeste as sustenta.
Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Mt 6:27 Qual de vós, por ansioso que esteja,
pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Mt 6:28 E por que andais ansiosos
quanto ao vestuário?
Considerai como crescem os lírios do campo:
eles não trabalham,
nem fiam.
Mt 6:29 Eu, contudo, vos afirmo
que nem Salomão, em toda a sua glória,
se vestiu como qualquer deles.
Mt 6:30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo,
que hoje existe e amanhã é lançada no forno,
quanto mais a vós outros,
homens de pequena fé?
Mt 6:31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo:
Que comeremos?
Que beberemos? Ou:
Com que nos vestiremos?
Mt 6:32 Porque os gentios é que procuram
todas estas coisas;
pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;
Mt 6:33 buscai, pois, em primeiro lugar,
o seu reino
e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Mt 6:34 Portanto,
não vos inquieteis com o dia de amanhã,
pois o amanhã trará os seus cuidados;
basta ao dia o seu próprio mal.
A ansiedade combatida aqui por Jesus é algo muito interessante. A ansiedade traz o problema que nem ainda existe, nem temos a certeza de que existirá, para ser real em nossas mentes e assim sofrermos por antecipação. É ridículo!
Por isso ele ordena: NÃO ANDEIS ANSIOSOS! Amigo, a ansiedade aqui é uma escolha. Uma péssima escolha!
Oração: Por que devemos orar?[1]
A teologia reformada sempre insistiu na importância e eficácia da oração. Deus nos criou e redimiu a fim de que pudéssemos ter comunhão com ele e é nisso que consiste a oração: comunhão com Deus. Ele nos fala por intermédio da sua revelação especial nas Escrituras e de sua revelação geral na criação. Também nos fala à medida que o Espírito Santo nos capacita para entender a sua revelação, nos convence do nosso pecado e opera em nós para que possamos obedecer à revelação que recebemos e nos regozijar nela. Em resposta a isso, oramos para falar com Deus sobre ele mesmo, nós, nosso relacionamento com ele e tudo o que existe e acontece na sua criação.
Não há tensão ou incoerência entre a realidade de que Deus é soberano sobre todas as coisas e o fato de que a oração é eficaz Assim como Deus determinou que o ser humano deve se alimentar para saciar a fome, também determinou que os redimidos devem orar a fim de que certos acontecimentos ocorram. Deus determinou até as orações que devemos fazer, de modo que estas sejam plenamente concordes com o seu conselho eterno. A soberania divina não contradiz, mas sim afirma a nossa responsabilidade de orar.
Embora Deus tenha ordenado que oremos, esse não é o único motivo pelo qual nos dirigimos a ele em oração. Oramos porque somos totalmente dependentes de Deus e precisamos dele e de sua comunhão. Também oramos porque Deus controla todas as coisas soberanamente e, portanto, pode fazer o que lhe aprouver; assim, pedimos que ele escolha fazer coisas boas por nós. De todos os meios humanos que Deus emprega para realizar o seu plano eterno, a oração sem dúvida é um dos mais poderosos e eficazes, pois pede ao Deus Todo-Poderoso que aja em nosso favor. Nas palavras de Tiago, "Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16).
A oração assume formas e ênfases distintas em situações diferentes e o ensino bíblico acerca da oração pode ser resumido de várias maneiras. Um modo útil de pensar sobre a oração é como unia atividade com quatro elementos a ser realizada pelo povo de Deus individual e coletivamente, tanto em particular (Mt 6.5-8) como uns com os outros (At 1.14; 4.24). Devemos: (1) expressar adoração e louvor; (2) fazer confissão contrita do pecado e buscar o perdão; (3) agradecer a Deus pelas bênçãos recebidas e (4) interceder e suplicar por outros e por nós mesmos. A oração do pai-nosso (Mt 6.9-13; Lc 11.2-4) reúne adoração, petição e Confissão; o Saltério é constituído de exemplos dos quatro elementos da oração.
A petição é o reconhecimento humilde de que precisamos de Deus e confiamos nele, de que dependemos de sua sabedoria e bondade soberana. Também é, possivelmente, a dimensão mais proeminente da oração, conforme esta é expressa ao longo de toda a Bíblia (p. ex., Gn 18.16-33; Êx 32.31-33.17; Ed 9.5-15; Ne 1.5-11; 4.4-5,9; 6.9,14; Dn 9.4-19; Mt 7.7-11; Dn 9.4-19; Mt 7.7-11; Jo 16.24;17.1-26; Ef 6.18-0; Tg 5.1 6-1 8; 1 Jo1 6.24;1 7.1-26; Ef 6.1 8-0; Tg5.16-18; 1Jo 5.14-16). Em geral, tanto a petição quanto outros tipos de oração, devem ser dirigidos ao Pai, como nos mostra a oração do pai-nosso, mas também podemos dirigir as nossas petições a Cristo (Jo 14.14), especialmente quando se referem à salvação e cura (At 7.59; Rm 10.8-13; 2Co 12.7-9). Podemos, ainda, pedir graça e paz ao Espírito Santo (Ap 1.4). Não é errado apresentar petições a Deus em seu caráter trino, ou pedir uma bênção espiritual a qualquer uma das três pessoas da Trindade, mas convém seguir ti padrão do Novo Testamento.
Jesus ensinou que as petições ao Pai devem ser feitas em seu nome (Jo 14.13.14; 15.16; 16.23-24). Isso significa invocar o mérito de Jesus com base no qual temos acesso ao Pai e buscar o apoio de Jesus como o nosso intercessor na presença do Pai. No entanto, só podemos buscar o apoio de Jesus quando o nosso pedido está de acordo com a vontade revelada de Deus (1Jo 5.14) e quando pedimos com a motivação correta (Tg 4.3).
Jesus ensina que é apropriado suplicarmos a Deus com persistência fervorosa quando lhe apresentamos necessidades (Lc 11.5-13; 18.1-8) e afirma que Deus responderá a essas orações de maneira positiva. No entanto, devemos lembrar que nem sempre sabemos o que é melhor para nós, mas Deus sabe e, por isso, pode negar os nossos pedidos específicos quanto ao modo como essas necessidades devem ser supridas. Quando Deus não nos concede o que pedimos, muitas vezes isso significa que ele tem algo melhor para nós, como quando o Senhor se recusou a retirar o "espinho" da carne de Paulo” (2Co 12.7-9).
Os cristãos que oram a Deus com sinceridade, fervor, humildade, contrição, um coração purificado e a consciência do seu privilégio, descobrem que o Espírito Santo os leva a orar ainda mais e a confiar plenamente no seu Pai celestial (Rm 8.15; GI 4.6). Eles sentem-se compelidos a orar mesmo que não saibam quais pensamentos ou desejos expressar (Rm 8.26-27). A operação misteriosa do Espírito Santo na oração se evidencia apenas para aqueles que se dedicam ativamente à oração.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br


[1] Artigo Teológico da BEG sobre a oração referente ao capítulo 6, de Mateus.
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domingo, 9 de agosto de 2015

Dia 35/40 - Dia dos pais, dia de estar junto... com os filhos.

Curiosamente, no dia 10/8/2014, eu fiz uma reflexão em meu caderno pessoal e nele desabafei, chorei e clamei pelos meus filhos e família para estarmos juntos, quiça em um mesmo ministério.
Hoje, 9/8/2015, um ano depois, eis-me aqui na minha igreja, no ministério que Deus me colocou como pastor, juntamente com meus filhos. Aleluias!
Que alegria! Eles estão aqui comigo conforme minha oração, sonho e desejo.
Também hoje é o dia 35/40 de minha campanha de oração pela unidade, por estarmos juntos. Será que isso – a presença deles hoje no culto – é um sinal profético para mim?
Ainda cada um deles, meus filhos queridos, estão em seus ministérios servindo ao Senhor. Continuemos a orar!
Obrigado filhos por esse dia dos pais e da companhia de vocês.
Obrigado filhos pelo prazer de estar junto com vocês o dia todo.
Obrigado filhos pelo almoço, demonstrações de afetos, carinhos e amor.
Juntos, sempre, é bem melhor!

Eles perseveravam no ensino dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. 43E na alma de cada pessoa havia pleno temor, e muitos feitos extraordinários e sinais maravilhosos eram realizados pelos apóstolos. … (At 2.42,43).
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Mateus 5 1-48 - PARTE 1/3 DO SERMÃO DO MONTE - SEJA PERFEITO!

O Sermão do Monte não foi anunciado com megafone, nem microfone, nem proclamado de peitos abertos a todo volume, mas foi anunciado quando Jesus subiu ao monte e sentado falava aos seus discípulos.
Que dia lindo e maravilhoso este quando Deus sentou-se junto com os homens, sendo também homem, para falar aos homens a lei do reino de Deus.
Primeiro ele começa com as bem-aventuranças em quantidade de 9. A primeira bem-aventurança é sobre os humildes de espírito e a última sobre aqueles que forem injuriados e perseguidos por causa do nome de Jesus.
Ao falar a lei do reino de Deus ele não está trazendo novidades, antes dando a lei de Deus a perfeita interpretação. Ele não veio revogar ou destruir a lei, antes confirmar.
Ele fala dos seus discípulos como aqueles que são o sal da terra e também a sua luz, não porque têm vida em si mesmos e são capazes de gerarem essa vida, mas por causa da Palavra de Deus que a eles era ministrada.
O ministério de Jesus, conforme Mateus, conforme o que já vimos consistia em pregação, envolvia o ensino e a ministração de cura. Aqui ele estava ensinando, até o capítulo 7, a Lei do reino. O sermão do monte é o primeiro de cinco grandes blocos de ensinos que aparecem em Mateus.
Esses caps. 5-7 apresentam mais informações sobre os padrões éticos da soberania do reinado de Deus do que qualquer outra passagem e, portanto, têm sido extremamente valorizados pela igreja.
Esse sermão é semelhante a um outro sermão pregado numa planura (veja Lc 6), embora haja algumas diferenças quanto ao contexto.
É muito provável que Jesus tenha repetido o seu ensino em diferentes lugares e não é necessário concluir que Mt 5-7 e Lc 6 referem-se ao mesmo sermão.
Por outro lado, Mateus pode ter completado a sua descrição do sermão do monte com o material que Jesus ensinou em outras ocasiões; ou, então, Lucas pode ter abreviado, recolocado ou eliminado alguns elementos.
O uso de Mateus de "subiu ao monte" (p. ex., 5.1) é muitas vezes uma referência a uma região montanhosa, e o uso de Lucas de "planura" (Lc 6.17) poderia facilmente se referir a uma planura nessa mesma região montanhosa.
Não há como fugir das exigências radicais desse sermão ao torná-lo como um padrão de vida para algum tempo futuro ou considerá-lo como uma declaração hiperbólica a respeito da ética com o objetivo de nos desviar de toda a lei e nos basearmos somente na fé.
O reino sobre o qual Jesus estava falando era o reino que ele havia inaugurado durante o seu ministério terreno, e as éticas desse reino eram imediatamente aplicáveis aos seus discípulos. Jesus também proclamou o poder transformador do reino que capacita os crentes a viverem de acordo com a ética do reino.
Conforme a BEG, o costume era o professor sentar-se (cf. Lc 4.20). O fato de que ele estava sentado aqui indica que Jesus não estava no alto de uma montanha com seus ouvintes abaixo dele, porque desse modo não haveria uma acústica muito boa. Uma tradução melhor seria, "... ele foi até uma região montanhosa".
O termo “Bem-aventurados” significa mais do que o estado emocional representado pela palavra feliz. Ele inclui um bem-estar espiritual, baseado na aprovação de Deus e, desse modo, antecipando um destino mais feliz (cf. SI 1).
Ele começa sua bem-aventurança com os humildes de espírito. A BEG explica cada uma delas individualmente procurando o esclarecimento da destinação da bem-aventurança.
Os humildes, conforme ela, são aqueles dispostos a reconhecer as suas necessidades espirituais são mais prováveis de compreenderem sua própria deficiência e a dependerem somente em Deus em vez de em sua própria bondade, do que os complacentes espirituais.
Paulo observou o mesmo princípio (Rm 9.30-31). O paralelo em Lc 6 coloca essa condição simplesmente como "humildes", sem acrescentar a expressão "em espírito".
Essa distinção tem levado muitos a suporem que Jesus estava realmente falando dos materialmente pobres. Observe, entretanto, que em Lc 6 ele falava aos discípulos quando afirmou: "Bem-aventurados vós, os pobres" (ênfase acrescentada).
Apesar de que a pobreza material e o reconhecimento das necessidades espirituais frequentemente caminham juntos, e embora muitas vezes seja difícil que os que são ricos materialmente experimentem uma percepção profunda de sua verdadeira pobreza, as duas posições não devem ser entendidas como idênticas.
O contexto indica que "os que choram" estão chorando por causa do pecado e do mal, especialmente os deles mesmos, e também por causa da falha da humanidade em dar glória a Deus apropriadamente.
Essa bem-aventurança sobre os mansos lembra SI 37.11, e talvez seja baseado nele. A mansidão em questão aqui é a mansidão espiritual, uma postura de humildade e submissão a Deus.
Nosso padrão de mansidão é Jesus que, apesar de não ser escravo, se submetia a seu Pai (essa mesma palavra grega, praus, aparece em 11.29). Esses mansos, diz a palavra, herdarão a terra. Esse é o cumprimento total da promessa feita a Abraão, a quem Paulo, em Rm 4.13, chama "herdeiro do mundo" (cf. 1-16 11.16).
A justiça – vs. 6 – se refere aos que buscam a justiça de Deus (integridade, justiça), não aqueles que confiam em si mesmos, que recebem o que desejam. (6.1-18).
Os misericordiosos são aqueles que já necessitaram da misericórdia de Deus (todos nós) e agora estão aptos e devem exercê-la aos que dela necessitarem. Se eles forem misericordiosos, como o Pai é conosco, receberão misericórdia semelhantemente. A promessa de misericórdia é recíproca, como aquelas destinadas aos que perdoam.
O segredo do perdão está no perdoar, pois somente seremos perdoados se perdoarmos; já o segredo da misericórdia, poderíamos dizer que está no ser misericordioso, pois só receberemos misericórdia, se formos misericordiosos.
Já os puros de coração, como as crianças, cuja malícia mora longe, estão aptos a verem a Deus, pois Deus está na pureza de nossos atos, quando puros forem esses atos. Não que necessariamente o veremos em uma manifestação teofânica, antes o veremos de forma invisível, até mesmo num olhar inocente de um bebe que nem ainda sabe falar e que já sorri.
Esse versículo dos pacificadores – vs. 9 - fala da paz espiritual, não o cessar de mortes ou violência entre nações ou contendas entre partidos.
Embora o termo pacificadores seja comumente entendido como se referindo àqueles que ajudam outros a encontrar paz com Deus, ele também pode se referir àqueles que estabelecem a sua própria paz com Deus (como aquele que promove paz com seu adversário no v. 25). O princípio é também encontrado nos vs. 44.45, onde é dito aos filhos de Deus para fazerem paz até mesmo com os seus inimigos (cf. 5.23-24).
Os que são perseguidos por causa da justiça são aqueles que não abrem mão de sua fé em Deus e na justiça divina, mesmo sendo perseguidos porque creem, no fundo, que há um regente soberano que tudo vê, administra e no final exercerá sua autoridade para prevalência de sua vontade, pois que todos haveremos de ressuscitar, conforme sua palavra e poder.
Por fim, a bem-aventurança alcança aqueles que por causa do nome de Jesus haverão de suportar toda contradição deste mundo a ponto de serem caluniados, insultados, perseguidos, maltratados. Se não nos demovermos de nossa esperança certa na palavra de Deus, haveremos de ter grande galardão.
É portanto um privilégio, uma honra poder suportar afrontas por causa do nome de Jesus. Devemos, pois nos alegrarmos e nos regozijarmos, porque grande será a nossa recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de nós.
O verso 13 nos compara com o sal e o 14 com a luz. Numa sociedade sem geladeira, o sal é primordialmente usado não como algo para dar sabor, mas como conservante. Os discípulos são chamados a impedir ou retardar a corrupção ou queda do mundo.
Os depósitos de sal ao longo do mar Morto contêm não somente cloreto de sódio, mas também uma variedade de outros minerais. Ao longo dos anos, esse sal pode perder o sabor por causa das chuvas, chegando a um ponto em que não serve para nada a não ser para ser usado na construção de estradas.
Também os discípulos são comparados à luz do mundo a qual não pode ficar escondida, mas ser posta sobre o velador a fim de que todos vejam a nossa luz e por ela se guiem – vs. 14-16; Is 60.1-3. Como já falamos, não temos luz própria, mas refletimos a luz do Senhor, como a lua que reflete a luz do sol e serve de referência e orientação.
Ao ensinar e pregar ministrando a Lei do Reino, Jesus afirma peremptoriamente que não viera para revogar a Lei, os Escritos e os Profetas. Os corretivos dos vs. 21-48 deveriam ser lidos à luz dessa observação inicial.
Ao cumprir a lei, Jesus não alterou, mudou ou anulou os mandamentos anteriores. Ao contrário, no seu ensino, ele afirmou a verdadeira intenção e o propósito deles, bem como os praticou em sua vida obediente.
Todo o Antigo Testamento apontava para Cristo.
Nem um “i” ou um “til”, literalmente "chifre" - uma pequena extensão em certas letras no alfabeto hebraico. Apesar de pequeno, o "chifre" distingue algumas letras de outras e pode ser muito importante – jamais passaria da Lei sem se cumprir. Jesus definiu esses traços como "mandamentos... dos menores" (vs. 19). Até que tudo se cumpra, tudo estaria válido. Refere-se à totalidade da vontade de Deus, seu propósito para a renovação (6.10).
Percebe-se que Jesus não criticou os fariseus pelo seu radicalismo, mas pela maneira como eles o externavam (cf. cap. 23). Ao dar ênfase à obediência externa, eles evitavam a real intenção da lei e então diminuíam suas verdadeiras exigências.
Os Manuscritos do Mar Morto se referem aos fariseus como "procuradores de coisas tranquilas" porque eles haviam acomodado e torcido a lei para que ela se encaixasse nas "realidades" da vida da vida como eles a enxergavam. Essa acomodação eliminou a percepção deles da necessidade da graça e da dependência de Deus.
Nos versículos seguintes, Jesus restaurou um entendimento da verdadeira natureza da lei de Deus ao exigir santidade total e radical. A nossa justiça deve ser maior do que a dos fariseus. Jesus requer uma obediência mais profunda e não uma desconsideração pelos mandamentos de Deus.
Em seu estudo exegético, Gerard Van Groningen, associa os mandamentos de Deus aos mandatos espiritual, social e cultural, dizendo que os primeiros quatro mandamentos se relacionam diretamente à comunhão, os de cinco a sete ao social, e os de oito a dez aos mandatos culturais. Assim, divide os 10 mandamentos em 3 conjuntos.
Quando Deus determinou criar a raça humana, ele estabeleceu alguns propósitos e parâmetros para um bom relacionamento entre criador e criatura. Esses propósitos e parâmetros são descritos pela Bíblia e por nossa teologia na forma de uma aliança. Deus fez uma aliança com a criatura e estabeleceu pelo menos três diferentes mandatos para a humanidade:
  1. O mandato espiritual (seu relacionamento com o Criador - de continuar a andar com Deus. Ela e o seu marido são proibidos de comer do fruto da árvore – Gn 2:15-17).
  2. O mandato social (seu relacionamento em família – envolve a frutificação, multiplicação e povoamento da Terra – Gn 1:28).
  3. O mandato cultural (seu relacionamento com a sociedade – envolve atividades de reinar, dominar e aflorar todas as influências e potencialidades grandes e maravilhosas na Terra, de acordo com as leis e modelos que Deus havia estabelecido – Gn 1:28).” por Mauro Meister – adaptado.
Assim, também, didaticamente, sem entrar em detalhes aqui, os 10 mandamentos poderiam ser divididos em 3 conjuntos.
Semelhantemente também, poderíamos fazer uma associação dessas, feita pelo Groningen, com o sermão do monte onde foram ministradas as bem-aventuranças de Cristo Jesus, pois Deus é um só e o mesmo. Isso faremos, sim, numa próxima oportunidade. Aguardem!
Essa sentença “Ouvistes que foi dito” ressalta que a afirmação a seguir não é o ensino da lei de Deus propriamente dita ou de suas promessas, mas o ensino da lei conforme interpretada pelos escribas e fariseus (vs. 43-47).
A lei era clara a respeito de não matar e se matasse estariam sujeitos a julgamentos, mas Cristo vai além disso, a ponto de atingir o infinito. Aparentemente, as leis judaicas tinham sanções contra o insulto específico de "Raca", mas Jesus mostrou que a agressão verbal de qualquer tipo torna a pessoa sujeita à condenação eterna, correndo o risco de ir para o fogo do inferno.
Inferno aqui se refere à "Gehenna", o "Vale de Hinom", que era um depósito de lixo fora de Jerusalém onde fogos queimavam constantemente para incinerar restos.
O local também era conhecido como o lugar de sacrifícios humanos com fogo durante os reinados de Acaz e Manassés (2Cr 28.3; 33.6). Jeremias profetizou que ele seria chamado o "vale da Matança" (Jr 7.31-32), como um símbolo do julgamento terrível de Deus.
De acordo com o exposto, se alguém, pois, tinha apresentado sua oferta no altar, mas lembrou-se de que está devendo, isto é, que seu irmão tem algo contra ele, imediatamente deve ele deixar ali sua oferta para primeiro se reconciliar com seu irmão. “Se, pois” significa que os vs. 23-24 são baseados na realidade de que Deus irá punir qualquer desatenção com relação às outras pessoas. É mister reconciliar-se, enquanto ainda dá tempo.
Observe que o mandamento é dado não para quem cometeu o erro, mas para o acusado. Ele deveria ser prudente e entrar em acordo sem demora. A sabedoria do acordo entre as partes se aplica acima de tudo para o nosso relacionamento com Deus. Se a reconciliação com outros seres humanos é importante, muito mais é a nossa reconciliação com Deus.
Novamente, no verso 27, a mesma sentença que já falamos no verso 21.
Os olhos e as mãos são as partes não vitais mais valiosas do corpo. A severidade do pedido ilustra a natureza radical da ética de Jesus e demonstra a nossa necessidade de cirurgias radicais.
Obviamente, Jesus não estava apoiando a automutilação; não são os olhos ou as mãos que causam luxúria, mas o coração e a mente. O que realmente precisamos é de uma cirurgia espiritual.
Jesus continua a ensinar os seus discípulos o verdadeiro sentido da lei que se observarmos estão relacionados aos nossos relacionamentos com Deus, com o nosso próximo e com as coisas criadas por Deus.
Isso nos faz reportarmos a Calvino que afirma junto com Abraham Kuyper essa questão importante dos relacionamentos.
É interessante notarmos que Calvino dizia que há três questões básicas da vida que necessitam ser tratadas de imediato:
1)      Como uma pessoa se relaciona com Deus.
2)      Como uma pessoa se relaciona com outras pessoas.
3)      Como uma pessoa que se relaciona com Deus e com as outras pessoas se relacionam com o mundo criado por Deus.
Quanto a esses relacionamentos Abraham Kuyper (1837/1920) faz a seguinte colocação em seu livro CALVINISMO:
Resumo dos Três Primeiros Relacionamentos:
Assim, é demonstrado que o Calvinismo tem um ponto de partida claramente definido para as três relações fundamentais de toda existência humana próprio: a saber, nossa relação
·           com Deus,
·           com o homem
·           e com o mundo.
Para nossa relação com Deus:
uma comunhão imediata do homem com o Eterno, independentemente do sacerdote ou igreja.
Para a relação do homem com o homem:
o reconhecimento do valor humano em cada pessoa, que é seu em virtude de sua criação conforme a semelhança de Deus, e portanto da igualdade de todos os homens diante de Deus e de seu magistrado.
E para nossa relação com o mundo:
o reconhecimento que no mundo inteiro a maldição é restringida pela graça, que a vida do mundo deve ser honrada em sua independência, e que devemos, em cada campo, descobrir os tesouros e desenvolver as potências ocultas por Deus na natureza e na vida humana.
Isto justifica plenamente nossa declaração de que o Calvinismo deve responder as três condições acima mencionadas, e assim está incontestavelmente autorizado a tomar sua posição ao lado do Paganismo, Islamismo, Romanismo e Modernismo, e a reivindicar para si a glória de possuir um princípio bem definido e um sistema de vida abrangente.” (CALVINISMO, de Abrahan Kuyper).
Os versos 31 e 32 falam da questão do divórcio onde a mulher, antes, poderia ser repudiada a bel prazer, mas agora em Cristo, as coisas eram diferentes.
Alguns têm entendido a prescrição de Jesus contra juramentos – vs. 34 - como sendo unta proibição universal, mas o próprio Jesus se submeteu a um juramento quando interrogado pelo sumo sacerdote (26.63), e Paulo não estava pecando quando invocou Deus como sua testemunha em Rm 1.9.
O próprio Deus fez um juramento para que tenhamos mais confiança (Hb 6.17). Jesus tratou da questão de um casuísmo que requeria um juramento específico para tornar as palavras faladas obrigatórias.
A implicação desse tipo de abordagem da verdade é de que quando não falamos sob juramento, não podemos ser confiáveis. Jesus disse que precisamos falar como se cada palavra que dissermos esteja sendo dita sob juramento. Isso sim, é muito mais profundo do que o fato de tornar uma lei “o jurar” e “o não jurar”.
Quanto aos versos 38 e 39, a intenção original de Ex 21.24, Lv 24.20; Dt 19.21 era de que a punição deveria ser equivalente e corresponder ao crime.
Isso excluía sancionar uma vingança exagerada (como Lameque fez em Gn 4.23-24) ou aplicar padrões diferentes a diferentes classes sociais.
Jesus contradisse a interpretação incorreta que via no princípio uma autorização para a vingança pessoal.
O ferimento na face direita é ambíguo — tanto um insulto como uma injúria. Nesse contexto, "não resistais" aqui significa "não procure indenização no tribunal". As palavras de Jesus podem refletir Is 50.6..
A possibilidade de um soldado romano coagir uma pessoa da comunidade a servir como guia era muito real – vs. 41. Mesmo quando formos compelidos por força a fazer alguma coisa para alguém, não deveríamos resistir ao serviço, mas demonstrar a nossa liberdade ao fazer voluntariamente mais do que nos foi ordenado.
Essa afirmação de odiar o seu inimigo não aparece no Antigo Testamento, mas uma falsa conclusão nos ensinos escribas que havia resultado do entendimento estreito de "vizinho" como simplesmente "amigo judeu".
Jesus mostrou que a verdadeira intenção de Lv 19.18 estende-se também aos próprios inimigos. Compare com Lc 10.29ss.
Mt 5:1 Vendo Jesus as multidões,
subiu ao monte,
e, como se assentasse,
aproximaram-se os seus discípulos;
Mt 5:2 e ele passou a ensiná-los, dizendo:
Mt 5:3 Bem-aventurados os humildes de espírito,
porque deles é o reino dos céus.
Mt 5:4 Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Mt 5:5 Bem-aventurados os mansos,
porque herdarão a terra.
Mt 5:6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão fartos.
Mt 5:7 Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Mt 5:8 Bem-aventurados os limpos de coração,
porque verão a Deus.
Mt 5:9 Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus.
Mt 5:10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o reino dos céus.
Mt 5:11 Bem-aventurados sois quando,
por minha causa,
vos injuriarem,
e vos perseguirem,
e, mentindo,
disserem todo mal contra vós.
Mt 5:12 Regozijai-vos
e exultai,
porque é grande o vosso galardão nos céus;
pois assim perseguiram
aos profetas que viveram antes de vós.
Mt 5:13 Vós sois o sal da terra;
ora, se o sal vier a ser insípido,
como lhe restaurar o sabor?
Para nada mais presta senão para,
lançado fora,
ser pisado pelos homens.
Mt 5:14 Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;
Mt 5:15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire,
mas no velador,
e alumia a todos os que se encontram na casa.
Mt 5:16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
Mt 5:17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim para revogar,
vim para cumprir.
Mt 5:18 Porque em verdade vos digo:
até que o céu e a terra passem,
nem um i ou um til jamais passará da Lei,
até que tudo se cumpra.
Mt 5:19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos,
posto que dos menores,
e assim ensinar aos homens,
será considerado mínimo no reino dos céus;
aquele, porém, que os observar e ensinar,
esse será considerado grande no reino dos céus.
Mt 5:20 Porque vos digo que,
se a vossa justiça não exceder
em muito a dos escribas e fariseus,
jamais entrareis no reino dos céus.
Mt 5:21 Ouvistes que foi dito aos antigos:
Não matarás;
e: Quem matar estará sujeito a julgamento.
Mt 5:22 Eu, porém, vos digo
que todo aquele que [sem motivo]
se irar contra seu irmão
estará sujeito a julgamento;
e quem proferir um insulto a seu irmão
estará sujeito a julgamento do tribunal;
e quem lhe chamar: Tolo,
estará sujeito ao inferno de fogo.
Mt 5:23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta,
ali te lembrares de que teu irmão
tem alguma coisa contra ti,
Mt 5:24 deixa perante o altar a tua oferta,
vai primeiro reconciliar-te com teu irmão;
e, então, voltando, faze a tua oferta.
Mt 5:25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário,
enquanto estás com ele a caminho,
para que o adversário não te entregue ao juiz,
o juiz, ao oficial de justiça,
e sejas recolhido à prisão.
Mt 5:26 Em verdade te digo que não sairás dali,
enquanto não pagares o último centavo.
Mt 5:27 Ouvistes que foi dito:
Não adulterarás.
Mt 5:28 Eu, porém, vos digo:
qualquer que olhar para uma mulher
com intenção impura, no coração,
já adulterou com ela.
Mt 5:29 Se o teu olho direito te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o de ti;
pois te convém que se perca um dos teus membros,
e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.
Mt 5:30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar,
corta-a e lança-a de ti;
pois te convém que se perca um dos teus membros,
e não vá todo o teu corpo para o inferno.
Mt 5:31 Também foi dito:
Aquele que repudiar sua mulher,
dê-lhe carta de divórcio.
Mt 5:32 Eu, porém, vos digo:
qualquer que repudiar sua mulher,
exceto em caso de relações sexuais ilícitas,
a expõe a tornar-se adúltera;
e aquele que casar com a repudiada
comete adultério.
Mt 5:33 Também ouvistes que foi dito aos antigos:
Não jurarás falso,
mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos.
Mt 5:34 Eu, porém, vos digo:
de modo algum jureis; nem pelo céu,
por ser o trono de Deus;
Mt 5:35 nem pela terra,
por ser estrado de seus pés;
nem por Jerusalém,
por ser cidade do grande Rei;
Mt 5:36 nem jures pela tua cabeça,
porque não podes tornar um cabelo
branco ou preto.
Mt 5:37 Seja, porém, a tua palavra:
Sim, sim;
não, não.
O que disto passar vem do maligno.
Mt 5:38 Ouvistes que foi dito:
Olho por olho, dente por dente.
Mt 5:39 Eu, porém, vos digo:
não resistais ao perverso;
mas, a qualquer que te ferir na face direita,
volta-lhe também a outra;
Mt 5:40 e, ao que quer demandar contigo
e tirar-te a túnica,
deixa-lhe também a capa.
Mt 5:41 Se alguém te obrigar a andar uma milha,
vai com ele duas.
Mt 5:42 Dá a quem te pede
e não voltes as costas ao que deseja
que lhe emprestes.
Mt 5:43 Ouvistes que foi dito:
Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Mt 5:44 Eu, porém, vos digo:
amai os vossos inimigos
e orai pelos que vos perseguem;
Mt 5:45 para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste,
porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons
e vir chuvas sobre justos e injustos.
Mt 5:46 Porque, se amardes os que vos amam,
que recompensa tendes?
Não fazem os publicanos também o mesmo?
Mt 5:47 E, se saudardes somente os vossos irmãos,
que fazeis de mais?
Não fazem os gentios também o mesmo?
Mt 5:48 Portanto,
sede vós perfeitos
como perfeito
é o vosso Pai celeste.
O que está nos pedindo o Senhor? Para sermos perfeitos! Ele nos pede para sermos perfeitos como é perfeito nosso Pai celeste.
O padrão que Deus pede do seu povo não é nada menos do que o caráter perfeito do próprio Deus. Isso inclui muito mais do que simples justiça.
A perfeição de Deus inclui o amor da benevolente graça (vs. 45). Embora a perfeição não seja possível nesta vida, ela é o objetivo dos que se tornam filhos do Pai (cf. Fp 3.12-13).
A conclusão dessa parte de seu sermão é de fato perfeita em todos os sentidos!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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sábado, 8 de agosto de 2015

Dia 34/40 - JESUS VEIO PARA JUNTAR O POVO DE DEUS!

Nossa reflexão do dia de hoje nos levará mais uma vez ao nosso blog Jamais Desista e sua postagem de hoje, cuja sinopse é esta:
ACEITA O DESAFIO?
Mateus 4 1-25 - EU DESAFIO VOCÊ A LARGAR TUDO PARA SEGUIR A JESUS.
Ele simplesmente vai andando à beira do mar da Galiléia e começa a chamar seus discípulos que conforme o chamado, imediatamente deixavam o que estavam fazendo para atenderem ao Senhor. Isso é fantástico! O que impressiona no chamado deles foi prontidão em ouvir o chamado de Deus e largar tudo para seguir o Messias.
  +++ LEIA MAIS +++
http://www.jamaisdesista.com.br/2015/08/mateus-4-1-25-eu-desafio-voce-largar.html
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p.s.: Aproveitem e curtam:
https://www.facebook.com/EditoraOsSemeadores/app_529364653742273
Em nosso post de hoje, vimos que depois de vencida a fase da tentação, Jesus encontra os seus primeiros discípulos que serão suas testemunhas e apóstolos.
Repare que Jesus veio para juntar o povo de Deus que se encontrava espalhado (9.36; 12.30). Ele chamou pescadores como discípulos para servirem em sua missão (Jr 16.16; Ez 47.10). Ele daria a eles melhores redes!
Ele era o pastor que JUNTAVA as suas ovelhas dispersas para doravante estarem com seu Pastor, para sempre! Juntos e com o Pastor é bem melhor!!!
Ele simplesmente vai andando à beira do mar da Galiléia e começa a chamar seus discípulos que conforme o chamado, imediatamente deixavam o que estavam fazendo para atenderem ao Senhor. Isso é fantástico! O que impressiona no chamado deles foi prontidão em ouvir o chamado de Deus e largar tudo para seguir o Messias.
A promessa de Jesus a eles – Pedro e André, seu irmão - era para segui-lo que ele faria deles pescadores de homens!
Um pouco mais adiante, ele encontra outros dois irmãos que estavam juntos com seu pai e também os chamam e também esses largam tudo, inclusive o pai, ali, e passam a seguir a Jesus. Eles pareciam esperar por isso, pois como pode alguém agir assim?
E assim Jesus ia por toda a Galiléia – vs. 23 – ensinando, pregando e curando. O ministério de Jesus envolvia ensinar, pregar e curar. Jesus foi por toda a Galiléia:
·         Ensinando nas sinagogas deles. Seu ensino comunicava a natureza e o propósito do reino de Deus. Podemos ver isso no sermão do monte (caps. 5-7) e nas parábolas do reino (cap. 13).
·         Pregando as boas novas do Reino. Sua pregação publicou as "boas-novas" de que o reino de Deus estava perto, e de que seus propósitos divinos na História estavam finalmente se realizando.

·         Curando todas as enfermidades e doenças entre o povo. Sua cura, assim como o seu ensino e pregação, era um sinal de que o seu reino havia realmente chegado (cf. 11.5).

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