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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Dia 4 – A CAMINHADA DA UNIDADE - DESAFIOS

Resultado de imagem para UNIDOS EM CRISTODeixe-me voltar à pergunta de ontem: Judas era de Deus e se desviou ou Judas sempre foi do diabo? Como manter a unidade quando estamos vivendo com filhos do diabo que querem satisfazer os desejos de seu pai? Quando o Senhor fez esta oração (Jo 17), Jesus ainda não tinha sido traído por Judas. Ele conhecia a Judas e, creio, jamais deixou de amá-lo e incentivá-lo. Creio que Jesus não o tratou com desprezo, nem desdem, mas com muito amor. Na hora da traição de Judas, Jesus o chamou de amigo: “E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.” (Mt 26:).

Jesus sabia o que Judas estava para fazer e que as Escrituras iriam se cumprir com a traição por suas mãos. Jesus jamais deixou de amá-lo, mas deixou-o livre para agir. Não creio que o incentivou, nem que o usou, mas deixou-o livre. Agiu com amor, mas este ingrato, filho das trevas, rejeitou o seu amor e amou mais os seus próprios interesses.
Em nossa caminhada da unidade, poderemos ter entre nós Judas e muitos outros filhos do mundo e não filhos da luz. Mateus e Lucas nos falam dos filhos do mundo e dos filhos da luz em parábolas de Jesus uma sobre o joio e o trigo e outra sobre os filhos do mundo serem mais espertos e sagazes que os filhos da luz.
“O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; “ (Mateus 13:38). “E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. ” (Lucas 16:8).
A diferença entre os filhos que se refere Mateus de Lucas é que em Mateus, no grego, os filhos são do mundo e em Lucas, os filhos são desta presente era escatológica, dos tempos do fim, dos últimos dias. Em Mateus os filhos são do reino, isto é, a idéia do reino abrange o inteiro cosmos, o universo, os céus e a terra e em Lucas, os filhos são da luz mesmo. Ambos são termos sinônimos e o significado é que há dois tipos de pessoas em um mesmo ambiente.

Ambos estão juntos e o desafio é a unidade. Não estamos sendo chamados para separarmos o trigo do joio, mas para vivermos em união, seguindo o exemplo maior que Jesus nos deu de que convivendo com o inimigo, não permitiu que houvesse desunião entre os seus discípulos. na hora certa, os que não são da luz se separarão da luz, mas para seu próprio tormento.

Naum 3 1-19 - A DESTRUIÇÃO COMPLETA DOS ASSÍRIOS - COLHERAM O QUE SEMEARAM!

Estamos concluindo o livro de Naum que é apresentado como profeta de Deus, e Nínive, como o objeto de sua mensagem de severo julgamento. Veremos agora o último capítulo e a última parte, em continuação.
V. A ZOMBARIA DA CONDENADA NÍNIVE (2.11-3.19) - continuação.
Como dissemos, Naum zombou da condenada Nínive. Estamos vendo, portanto, até o verso 9, a zombaria da condenada Nínive.
Estamos dando continuidade à divisão proposta pela BEG, conforme estamos seguindo: A. Sarcasmo contra Nínive, o leão (2.11-13) – já vista; B. O "ai" sobre Nínive, uma cidade destruída (3.1-7) – veremos agora; C. Sarcasmo contra Nínive, uma cidade como Tebas (3.8-17) – veremos agora; e, D. Aplausos para Nínive, uma cidade fatalmente ferida (3.18-19) – veremos agora.
B. O "ai" sobre Nínive, uma cidade destruída (3.1-7).
O capítulo começa com um "ai" sobre Nínive, uma cidade destruída.
Naum pronunciou um "ai" sobre a capital assíria, zombando de Nínive, pois a sua glória em breve seria derrubada pelos babilônicos. O pronunciamento consistiu de:
·         Uma acusação (v. 1).
·         O julgamento (vs. 2-3).
·         Uma acusação (v. 4).
·         O julgamento (vs. 5-7).
Uma acusação (v. 1).
Como já vimos anteriormente, um “ai” introduz uma terrível ameaça.
Nesse caso direcionado à cidade sanguinária. A acusação enfatiza a crueldade impiedosa da qual os assírios se gabavam abertamente em seus registros oficiais.
Isaías também acusou Jerusalém de maneira semelhante (Is 1.15).
A cidade estava cheia de mentiras e de rapina, além do roubo. Diplomacia enganadora caracterizava os acordos internacionais dos ninivitas (Is 36.16-17) que em sua cobiça insaciável, os assírios constantemente faziam mais e mais vítimas roubando e saqueando tudo quanto fosse possível.
O julgamento.
Nos versos 2 e 3, Naum descreveu a destruição de Nínive com um dos mais vívidos retratos de uma cena de batalha no Antigo Testamento.
Conforme a BEG, o ritmo de staccato (um tipo de articulação que na música resulta em notas muito curtas), a economia de palavras e os detalhes repulsivos criam uma imagem dos exércitos assírios reduzindo populações inteiras a "massa de cadáveres" (v. 3).
Uma acusação.
O profeta retornou à acusação ou razão para o julgamento. Era por causa da multidão dos pecados da meretriz mui graciosa, da mestre de feitiçarias. Ela acabou vendendo as nações com as suas fornicações e as famílias pelas suas feitiçarias.
A imagem muda e Nínive é comparada a uma bela e sedutora "prostituta", que escraviza "povos" e "gentes".
Jerusalém também foi descrita corno urna prostituta devido à sua infidelidade ao Senhor (Ez 16; 23; Os 1). A guerra, o comércio e o serviço aos deuses estavam intimamente relacionados no mundo antigo.
Naum apresentou uma caracterização irônica da religião pagã de Nínive (Is 47.11-15; cf. Ap 17.5).
O julgamento.
O Senhor, por causa disso estaria contra ela – vs. 5. A profecia retorna ao julgamento apropriado para a acusação anterior.
O Senhor iria levantar as abas de saia dela para expor a todos a sua vergonha. Faz referência à humilhação pública com a qual as prostitutas eram punidas e com a qual as mulheres de comunidades que quebraram a aliança eram ameaçadas em inscrições fora da Bíblia (veja Is 47.2-3).
Por causa de seus pecados, continua o Senhor dizendo que lançaria sobre ela coisas abomináveis e iria envergonhá-la e coloca-la como espetáculo.
A imagem da prostituta permanece. Ela seria feita objeto de desprezo e um exemplo para desencorajar conduta semelhante por parte de outras pessoas.
A consequência disso seria que todos que a vissem fugiriam dela e diriam que Nínive estava destruída. A visão seria tão terrível que nem aquele que lamenta e nem o consolador fariam o que era esperado deles.
C. Sarcasmo contra Nínive, uma cidade como Tebas (3.8-17).
Dos versos 8 ao 17, veremos o sarcasmo contra Nínive, uma cidade como Tebas.
O julgamento de Nínive não poderia ser evitado, do mesmo modo que a força de Tebas não havia protegido essa fortaleza egípcia contra a Assíria. Nínive compartilharia o mesmo destino da magnífica Tebas.
Com certeza, ela não seria melhor do que a cidade de Nô-Amom. Ou, "Tebas". "Nô-Amom" (hebraico) significa "a cidade de (deus) Amom".
Essa antiga e magnífica metrópole do Alto Egito foi conquistada pelos assírios em 663 a.C., apesar de sua posição estratégica no Nilo, com uma defesa natural de águas dos fossos e canais como muralhas. Conforme a BEG, a menção da derrota de Tebas posiciona o ministério de Naum após 663 a.C.
Tebas tinha à sua disposição recursos naturais e fortes aliados políticos (Etiópia, Egito, Pute – de localização incerta – e a Líbia), mas estes de nada adiantaram.
No entanto, de nada adiantaram e os seus conquistadores não mostraram misericórdia para com as crianças – despedaçadas nas entradas de todas as ruas - e trataram de maneira agressiva os nobres e outros homens notáveis. Ela foi toda levada para o desterro
A aflição dela seria enorme e tentaria se esconder e se fortalecer por causa de seu inimigo cruel. Ela estaria toda embriagada, provavelmente se refere ao cálice da ira do Senhor, do qual todos os que o desafiam são forçados a beber (Is 51.17-23).
Em seu sofrimento, Nínive tentaria se esconder e procurar refúgio, mas apenas o Senhor pode prover porto seguro em tempos difíceis (1.7). Comparado a ele, o mais poderoso é fraco e vulnerável (vs. 12-17).
As suas fortalezas agora eram comparadas as figueiras com figos temporãos que caem facilmente com uma sacudidela. Essa imagem enfatiza tanto a conveniência quanto o fácil acesso às fortalezas normalmente impenetráveis.
O povo, que deveria ser forte e estar defendendo a cidade varonilmente, era como as mulheres e as suas portas, que deveriam estar fechadas impedindo a entrada de quem quer que fosse, estavam abertas aos seus inimigos – vs. 13.
Em face do inimigo que se aproximava, todas as tropas assírias eram como mulheres - não treinadas e, portanto, ineficientes para a guerra. Todas as barreiras para inibir o progresso do inimigo - como portões e barras - haviam sido eliminadas.
Esforços frenéticos seriam feitos para "fortifica(r)... fortalezas" e preparar-se para um longo período de cerco. Os imperativos são irônicos, e os vs. 14-17 refletem o humor de uma canção de zombaria.
Mesmo os esforços mais vigorosos para evitar a invasão de nada serviriam. A cidade e o seu povo sucumbiriam ao fogo e à espada.
Ainda que seus negociantes se multiplicassem mais do que as estrelas dos céus, a locusta se espalharia e voaria – vs. 16. Naum se referiu às extensivas atividades comerciais da Assíria que haviam trazido riqueza para Nínive. Sob pressão externa, o egoísmo desses comerciantes se tornaria claro. Eles seriam como os gafanhotos que aqui simbolizavam aqueles que agarrariam qualquer coisa que pudessem e desapareceriam.
Comparados também com os gafanhotos eram os seus príncipes e chefes. Esses dois termos são muito incomuns no hebraico e podem até mesmo ser palavras emprestadas do assírio.
Elas provavelmente representam importantes oficiais do governo do vasto império, os quais correriam em busca de segurança quando a situação ficasse Perigosa, o que contribuiria para a situação precária da cidade.
No momento de perigo, as riquezas. O poder e a organização falhariam miseravelmente e cada um sairia fugindo dali levando o que conseguissem, sem qualquer compromisso com nada, apenas com si mesmo.
D. Aplausos para Nínive, uma cidade fatalmente ferida (3.18-19).
Finalizando o capítulo e o livro, os versos 18 e 19 concluem com salvas e aplausos irônicos para Nínive, uma cidade fatalmente ferida.
A finalização do julgamento divino do opressor cruel levaria ao regozijo entre todas as nações oprimidas pela Assíria. Esses versículos formam uma conclusão apropriada para a zombaria de Nínive presente nessa seção.
Os seus pastores dormirão e os seus ilustres repousarão fazendo com que o povo se espalhe pelos montes sem ninguém que possa ajuntá-los e conduzi-los. Está aqui uma metáfora bem conhecida para indicar aqueles que governam, aqui ela indica os oficiais subordinados do rei assírio.  Eles dormitam e o povo se espalha são eufemismos para se referir à morte.
»NAUM [3]
Na 3:1 Ai da cidade ensangüentada!
Ela está toda cheia de mentiras e de rapina!
da presa não há fim!
Na 3:2 Eis o estrépito do açoite,
e o estrondo das rodas,
os cavalos que curveteiam
e os carros que saltam;
Na 3:3 o cavaleiro que monta,
a espada rutilante,
a lança reluzente,
a, multidão de mortos,
o montão de cadáveres,
e defuntos inumeráveis;
tropeçam nos cadáveres;
Na 3:4 tudo isso por causa
da multidão dos adultérios,
da meretriz formosa,
da mestra das feitiçarias,
que vende nações por seus deleites,
e famílias pelas suas feitiçarias.
Na 3:5 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos;
e levantarei as tuas fraldas sobre a tua face;
e às nações mostrarei a tua nudez,
e seus reinos a tua vergonha.
Na 3:6 Lançarei sobre ti imundícias
e te tratarei com desprezo,
e te porei como espetáculo.
Na 3:7 E há de ser todos os que te virem fugirão de ti, e dirão:
Nínive esta destruída; quem terá compaixão dela?
Donde te buscarei consoladores?
Na 3:8 És tu melhor do que Tebas, que se sentava à beira do Nilo,
cercada de águas, tendo por baluarte o mar,
e as águas por muralha,
Na 3:9 Etiópia e Egito eram a sua força, que era inesgotável;
Pute e Líbia eram teus aliados.
Na 3:10 Todavia ela foi levada, foi para o cativeiro;
também os seus pequeninos foram despedaçados nas entradas
de todas as ruas, e sobre os seus nobres
lançaram sortes,
e todos os seus grandes foram presos em grilhões.
Na 3:11 Tu também serás embriagada,
e ficarás escondida;
e buscarás um refúgio do inimigo.
Na 3:12 Todas as tuas fortalezas
serão como figueiras com figos temporãos;
sendo eles sacudidos,
caem na boca do que os há de comer.
Na 3:13 Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres;
as portas da tua terra estão de todo abertas
aos teus inimigos;
o fogo consome os teus ferrolhos.
Na 3:14 Tira água para o tempo do cerco;
reforça as tuas fortalezas; entra no lodo,
pisa o barro, pega na forma para os tijolos.
Na 3:15 O fogo ali te consumirá;
a espada te exterminará;
ela te devorará como a locusta.
Multiplica-te como a locusta,
multiplica-te como o gafanhoto.
Na 3:16 Multiplicaste os teus negociantes
mais do que as estrelas do céu;
a locusta estende as asas e sai voando.
Na 3:17 Os teus príncipes são como os gafanhotos,
e os teus chefes como enxames de gafanhotos,
que se acampam nas sebes nos dias de frio;
em subindo o sol voam,
e não se sabe o lugar em que estão.
Na 3:18 Os teus pastores dormitam, ó rei da Assíria;
os teus nobres dormem,
o teu povo está espalhado pelos montes,
sem que haja quem o ajunte.
Na 3:19 Não há cura para a tua ferida;
a tua chaga é grave.
Todos os que ouvirem a tua fama
baterão as palmas sobre ti;
porque, sobre quem não tem passado
continuamente a tua malícia?
A imagem do pastor é transferida para incluir a imagem do povo como rebanho, ou seja, refere-se às tropas (vs. 13) ou à população em geral que, com a derrota e perda dos seus líderes, estavam "dispersas".
A "ferida" incurável e a "chaga" fatal de Nínive seriam recebidas com aplausos de todos, menos pelos assírios.
O Deus zeloso e vingador de Israel finalmente colocaria um fim à "crueldade sem fim" e à maldade que haviam causado sofrimento por toda parte.
A visão de Naum teve o seu cumprimento inicial em 612 a.C., mas ela aguarda o seu cumprimento final na segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Maranata!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Dia 3/40 - DIFICULDADES COM A UNIDADE ENTRE OS FILHOS DE DEUS E OS DO DIABO.


Resultado de imagem para unidade cristã “E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles  que vierem a crer em mim por intermédio da sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido  a glória que me tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)

Ele o Senhor se santificou a si mesmo para que nós fôssemos santificados. E se ele não tivesse se santificado, como poderia eu ser santificado? Ele se santificou a si mesmo, foi o que disse o Senhor, mas e eu, posso me santificar a mim mesmo? Não creio ser capaz de me santificar a mim mesmo. A oração de Jesus foi para que eu fosse santificado na verdade.
É ele, o Senhor, a verdade. Não pode haver santificação fora da verdade, fora de Cristo! Achamos que nos santificarmos é nos guardarmos de pecar e vivermos vida irrepreenssível, mas será que é isso? Eu posso não pecar de alguma forma? Acostumado a pecar e de natureza pecadora, posso viver sem pecar?
O rogo do Senhor não foi somente por aqueles que o Pai lhe tinha dado em resposta às suas orações feitas por uma noite inteirinha de oração: “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.” (Lc 6:12). O seu rogo abrangeu também a nós, escolhidos, também, pelo Pai.
Foi o Pai quem enviou a Jesus os doze, como é o Pai quem nos envia a Jesus. E Judas, foi o Pai quem o enviou? De certa forma sim, pois que nada acontece sem que Deus o consinta. Não era ele o filho da perdição? De quem era filho Judas? Por criação, certamente, era filho de Deus, mas desviou-se da verdade, aliás, jamais se firmou na verdade. Seu pai portanto era o diabo.
Quem tem o pai por diabo, quer viver para satisfazer-lhe os desejos, pois é homicida e não se firma na verdade, em Cristo. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”( João 8:44).
Judas era de Deus e se desviou ou Judas sempre foi do diabo? Como manter a unidade quando estamos vivendo com filhos do diabo que querem satisfazer os desejos de seu pai?
Jesus, o Pai e o Espírito Santo sabiam quem era do diabo, mesmo assim, viveu e conviveu o filho do diabo com os filhos de Deus até o fim, quando Cristo, finalmente, foi traído pelo filho da perdição, Judas, e morreu na cruz.
O ensino deles – do Pai, do Filho e do Espírito Santo – é que deveremos viver com eles até o fim, podendo eles na caminhada nos trair, meter as mãos em nossas bolsas e nos roubar, nos enganar, mentir, comer conosco, participar das mesmas coisas, das mesmas jornadas, desafios, sem sabermos ao certo quem são.

No entanto, no final, sim no final, vem o juízo de Deus e sem misericórdia. Estes serão separados, atados e lançados no fogo, onde o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará – Is 66.24.

Naum 2 1-19 - O JUÍZO PARA NÍNIVE E A RESTAURAÇÃO PARA ISRAEL.

Estamos vendo o livro de Naum que é apresentado como profeta de Deus, e Nínive, como o objeto de sua mensagem de severo julgamento.
III. JULGAMENTO PARA NÍNIVE E SALVAÇÃO PARA O POVO DE DEUS (1.9-2.2) - continuação.
Como já dissemos, estamos vendo que Naum declarou o severo julgamento de Deus contra Nínive, mas assegurou que o povo de Deus seria libertado da opressão.
Esses versículos foram divididos em seis pequenas seções: A. O julgamento de Nínive (1.9-11) – já vista; B. A salvação de Judá (1.12-13) – já vista; C. O julgamento de Nínive (1.14) – já vista; D. A salvação de Judá (1.15) – já vista; E. O julgamento de Nínive (2.1) – veremos agora; e, F A salvação de Judá e de Israel (2.2) – veremos agora.
E. O julgamento de Nínive (2.1).
Nínive foi destruída. O destruidor subiu contra ela. Deus declarou que os assírios não teriam mais vitórias sobre o seu povo; eles falhariam e seriam destruídos.
Em agudo contraste com relação ao chamado à celebração em Judá, Nínive foi chamada a se preparar para um ataque.
Os assírios, que haviam destruído muitas nações, incluindo Israel, espalhando seus habitantes sobre a face da terra, agora experimentariam destino semelhante.
Em agosto de 612 a.C., as forças combinadas dos medos e dos babilônicos destruíram Nínive, e pouco tempo depois o dobre final dos sinos soou sobre o Império Assírio.
F. A salvação de Judá e de Israel (2.2).
Enquanto para a Assíria havia a noite de destruição e ruína, para o povo de Deus esse momento se transformaria num novo dia de restauração e esplendor.
O profeta, ao citar Jacó e Israel, provavelmente faz uma referência aos reinos do sul e do norte, ambos os quais seriam restaurados.
O Novo Testamento explica que o esplendor da restaurada Israel vem para todos (judeus e gentios), ou seja, para todos os que seguem Cristo fielmente (Mt 5.12; 1 Co 3.11-15; Ap 11.18) por que em Cristo não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos são um em Cristo Jesus. E, se são de Cristo, então, sãos descendência de Abraão e plenos herdeiros de acordo com a Promessa – Gl 3.28,29.
IV. UMA VISÃO VÍVIDA DO FIM DE NÍNIVE (2.3-10).
Aqui Naum descreveu vividamente a devastação de Nínive. Veremos até o verso dez, uma visão vívida do fim de Nínive.
Naum descreveu com imagens dramáticas a maneira como Nínive seria capturada e saqueada. Ele se posicionou, por assim dizer, sobre as muralhas de Nínive, para testemunhar o ataque.
Essa predição foi inicialmente cumprida quando a Babilônia tomou Nínive em 612 a.C.; e será finalmente cumprida quando Cristo retornar. Que glorioso não será este dia da volta do Senhor? No entanto devemos tomar muito cuidado com os falsos alarmes de sua vinda procurando enganar se possível os próprios eleitos.
Somente não seremos enganados e derrotados por causa da graça soberana da eleição do Senhor, por que em nós não resta salvação alguma – Jn 2.9.
Seria do Senhor (v. 2) que viria a destruição. Os guerreiros e carruagens dos agressores pertenciam ao Senhor e estavam a serviço dele. Eles eram imponentes e estavam com escudos e vestes avermelhadas fazendo referência ao sangue ou sendo a cor de seus próprios trajes de guerra.
Diz-nos a BEG que o hebraico não é claro ao se referir ao cintilamento do aço e das lanças vibrando, mas transmite a impressão geral de estarem preparados e ávidos por guerra.
Também eles foram instrumentos do Senhor para executarem juízo contra as nações, em seu tempo de glória, mas agora, eles mesmos estavam enfrentando o juízo de Deus, pelos excessos cometidos quando serviam aos propósitos de Deus.
Nínive estava agitada com a atividade frenética dos defensores e/ou agressores. No verso 4, tudo parece indicar que o exército invasor se aproximava em suas carruagens de guerra e a cidade se preparava para a batalha posicionando também as suas defesas deixando as ruas ou campos abertos num verdadeiro caos.
O verso 5 parece narrar o calor da batalha onde o rei assírio e suas "tropas escolhidas", especialmente às divisões de comando correm agitadas e confusas em direção aos muros de defesa, mas encontram o inimigo já muito próximo e o terror se espalha. Não haveria como contê-los, principalmente porque ou já estavam trabalhando no desvio do rio ou vinham contra eles como uma enchente de um rio caudaloso.
Há relatos que relacionam a queda de Nínive à inundação quando o inimigo redirecionou as barragens do sistema de água. No entanto, a descrição é poética, não literal onde as comportas, podem, simplesmente se referir aos cincos portões que se abriam (3.13) na direção do Rio Tigre, com seus afluentes e canais. A BEG esclarece que a localização do palácio - a sede das organizações política e militar - excluiu a possibilidade de colapso por inundação.
Nínive, personificada como uma mulher (uma rainha) – vs. 7 -, iria para o exílio. Suas "escravas" (ou "servas"), as habitantes da cidade, lamentariam o destino de sua senhora.
Essa imagem impressionante do verso 8 falando dela como um tanque de águas que agora vazavam, retrata a lenta derrota da cidade sitiada que se ia escoando, sem a mínima chance de ser contida.
Essa exclamação dramática e imaginativa do saquear a prata e o ouro das suas provisões, descreve o clamor dos invasores enquanto contemplavam os saques da vitória. Registros babilônicos indicam que o saque de Nínive foi abundante.
A devastação impiedosa criaria medo mortal e paralisia entre os anteriormente poderosos ninivitas. Tudo na cidade ia se esvaindo, escorrendo e se perdendo. A fúria terrível do invasor era como um exército de gafanhotos que ia devorando toda vegetação verde e destruindo toda plantação.
A linguagem poética do verso dez indica o estado terrível em que se encontrava a antes cidade poderosa e rainha entre as nações: ela se encontrava agora vazia, esgotada, devastada. Os corações estavam derretidos, os joelhos trôpegos, os lombos doloridos e o rosto desfigurado de cada um deles.
V. A ZOMBARIA DA CONDENADA NÍNIVE (2.11-3.19).
Naum zombou da condenada Nínive. Veremos até o capítulo 3 a zombaria da condenada Nínive.
Tendo feito uma descrição vívida da queda de Nínive perante os babilônicos, o livro de Naum encerra com uma coleção de zombarias e lamentos sobre Nínive. Mesmo sendo palavras muito tristes para o ninivitas, os judeus ficariam alegres ao ouvir e ler essa seção de Naum sobre a destruição do seu inimigo.
Esses versículos se dividem em quatro seções: o sarcasmo contra Nínive, o leão (2.11-13); o "ai" sobre Nínive, uma cidade destruída (3.1-7); o sarcasmo contra Nínive, uma cidade como Tebas (3.8-17); e aplausos para Nínive, uma cidade fatalmente ferida (3.18-19). Elas formarão a divisão proposta pela BEG, conforme segue: A. Sarcasmo contra Nínive, o leão (2.11-13) – veremos agora; B. O "ai" sobre Nínive, uma cidade destruída (3.1-7); C. Sarcasmo contra Nínive, uma cidade como Tebas (3.8-17); e, D. Aplausos para Nínive, uma cidade fatalmente ferida (3.18-19).
A. Sarcasmo contra Nínive, o leão (2.11-13).
Essa é uma canção sarcástica na qual Nínive é comparada a um covil de leões. A canção zomba da cidade por causa da sua futura humilhação.
Naum usa um artifício poético para expressar como a famosa cidade seria reduzida ao esquecimento. O covil dos leões era uma imagem apropriada para descrever os agressivos, cruéis e temíveis assírios. Essa ameaça em breve seria eliminada.
»NAUM [2]
Na 2:1 O destruidor sobe contra ti.
Guarda tu a fortaleza,
vigia o caminho,
robustece os lombos,
arregimenta bem as tuas forças.
Na 2:2 Pois o Senhor restaura a excelência de Jacó,
qual a excelência de Israel;
porque os saqueadores os despojaram
e destruíram os seus sarmentos.
Na 2:3 Os escudos dos seus valentes estão vermelhos,
os homens valorosos estão vestidos de escarlate;
os carros resplandecem como o aço no dia da sua preparação,
e as lanças são brandidas.
Na 2:4 Os carros andam furiosamente nas ruas;
cruzam as praças em todas as direções;
parecem como tochas,
e correm como os relâmpagos.
Na 2:5 Ele se lembra dos seus nobres;
eles tropeçam na sua marcha;
apressam-se para chegar ao muro de cidade,
arma-se a manta.
Na 2:6 As portas dos rios abrem-se,
e o palácio está em confusão.
Na 2:7 E está decretado:
ela é despida , e levada cativa;
e as suas servas gemem como pombas,
batendo em seus peitos.
Na 2:8 Nínive desde que existe tem sido como um tanque de águas;
elas, porém, fogem agora:
parai, parai, clama-se;
mas ninguém olhara para trás.
Na 2:9 Saqueai a prata, saqueai o ouro;
pois não ha fim dos tesouros;
abastança há de todas as coisas preciosas.
Na 2:10 Ela está vazia, esgotada e devastada;
derrete-se o coração, tremem os joelhos,
e em todos os lombos há dor;
o rosto de todos eles empalidece.
Na 2:11 Onde está agora o covil dos leões,
e a habitação dos leões novos,
onde andavam o leão, e a leoa,
e o cachorro do leão,
sem haver ninguém que os espantasse?
Na 2:12 O leão arrebatava o que bastava para os seus cachorros,
e estrangulava a presa para as suas leoas,
e enchia de presas as suas cavernas,
e de rapina os seus covis.
Na 2:13 Eis que eu estou contra ti,
diz o Senhor dos exércitos,
e queimarei na fumaça os teus carros,
e a espada devorará os teus leões novos;
e exterminarei da terra a tua presa;
e não se ouvira mais a voz dos teus embaixadores.
Nínive era como o poderoso e temível leão que arrebatava o que bastava para os seus filhotes, e estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de presas as suas cavernas, e os seus covis de rapina. Quem poderia se lhe opor, quando saiam à caça de suas vítimas?
No entanto, o Senhor se levantou contra ela – vs. 13: “Eis que eu estou contra ti”. De um ponto de vantagem meramente humano, a destruição de Nínive aconteceria por meio do ataque de outra nação, mas Deus revelou que Nínive estava prestes a confrontar a ira do Deus de Israel. As vozes dos embaixadores assírios ditando termos e recolhendo tributos seriam permanentemente silenciadas da face da terra.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete 
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