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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ezequiel 16:1-63 - EZEQUIEL FAZ UMA ANÁLISE PROFUNDA DE JERUSALÉM DESDE O SEU NASCIMENTO.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”, alínea “e”, estamos no capítulo 16:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
3. Discursos relacionados (12.21-24.27) - continuação.
e. Jerusalém como uma criança e uma prostituta (16.1-63).
Neste longo capítulo de 63 versículos, estaremos vendo Jerusalém como uma criança indesejada, o seu resgate e, por fim, ela como prostituta.
Ezequiel contou a história de uma criança não desejada, o seu resgate, o seu casamento e a infidelidade dela. Oseias, também, usou o casamento como urna analogia do relacionamento de aliança entre Deus e Israel (Os 1-3), e essa mesma analogia foi também usada no Novo Testamento (Ef 5.22-33; Ap 19.7; 21.2,9).
O discurso de Ezequiel parece possuir um tom judicial; ele relata a acusação de Deus contra a nação desde os tempos mais antigos até os seus dias.
E a palavra de Deus continua, invariavelmente, vindo ao filho do homem, dizendo para ele conhecer a Jerusalém e aos seus atos abomináveis.
Ele começa falando da origem da cidade. Jerusalém tinha uma origem pagã; seus habitantes anteriores aos israelitas eram descritos alternativamente como amorreus, cananeus, jebuseus e heteus (v 45; Gn 10.15-16; Js 10.5; Jz 19.11-12; 2Sm 5.6).
Nesse sentido, a cidade não era diferente dos próprios patriarcas que descendiam de arameus pagãos (Dt 26.25, Js 24.14).
Ele descreve o dia de seu nascimento como um filho indesejado ou como um que está para ser lançado fora, para ver a morte e não ter continuidade a sua vida, Ninguém teve o mínimo cuidado com ela e foi lançada fora no campo, pois dela sentiram nojo;
Ela foi abandonada para morrer. De acordo com os documentos do antigo Oriente Próximo, o abandono ou a exposição de crianças aos elementos da natureza eram práticas comuns no mundo antigo, especialmente quando essas crianças eram indesejadas, deformadas ou doentias. Em Israel, essas atrocidades eram condenadas.
Quem a viu abandonada e lhe prestou socorro porque dela se apiedou foi o Senhor e assim ele lhe deu os primeiros cuidados para que crescesse.
Ele a fez multiplicar-se como o renovo do campo e ela começou a crescer. A criança indesejada cresceu até atingir formosa maturidade. O desenvolvimento dos seios (Ez 23.3) e dos pelos pubianos assinalava a sua puberdade; mais tarde ela atingiu a idade própria para casar-se e foi ficando formosa, atraente e desejável.
Novamente o Senhor passando por ela a viu agora na sua fase de amores e toda oferecida aos seus admiradores. O que o Senhor estendeu sobre ela o seu manto e cobriu a sua nudez.
O fato de um homem cobrir a mulher com o seu manto simbolizava o casamento (Rt 3.9). A mulher permaneceria coberta para todos, exceto para o seu marido (cf. Dt 22.30 onde a frase "profanar o leito de seu pai" significa literalmente "levantar a aba do manto de seu pai").
Após isso entrou em aliança com ela por meio de seu juramento e firmou-se um pacto. Provavelmente urna alusão à formulação básica do relacionamento da aliança "serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo" - Lv 2612; Jr 7.12, 11 14; 30.22; Ez 36.28; Os 1.9. (Para uma melhor compreensão da questão do juramento divino, veja Gn 15.7-21; 26.3; Dt 1.18.).
Dos versos de 9 ao 14, ele vai dizer que cuidou e amparou dela a ponto de ela se tornar rainha. A enjeitada recebeu todo o cuidado que lhe faltara por ocasião do nascimento e muito mais. Sua vida, sua posição na vida, sua saúde e beleza derivavam-se todas da dádiva graciosa daquele que a havia escolhido. Seria interessante, nesse momento, compare esse texto com Ap 17.4.
Dos versos de 15 ao 19, ela, confiando em sua formosura, se deixou corromper-se e se prostituiu. Tudo que a rainha havia recebido do seu amoroso marido e rei foi utilizado em malícia e promiscuidade. Contraste "e passaste a ser minha" (v. 8) com "para seres dele" (v. 15).
As atitudes dela demonstram a irracionalidade do pecado. Não poderia haver nenhuma razão válida para esse tipo de comportamento (veja Dt 6.10-12).
De tudo que lhe foi dado, ela usou não para se conservar, nem para se manter íntegra, mas para se exibir e atrair amantes. Até mesmo o pão, a flor de farinha, o azeite e o mel pois diante dela em cheiro suave, mas não para o Senhor.
Se não bastasse isso tudo, ainda os filhos dela com o Senhor foram lançados em sacrifícios para serem devorados pelas chamas. Em Jerusalém essas práticas estavam associadas ao vale de Hinom, ao sul da cidade. (Sobre o sacrifício de crianças em Israel e nas nações vizinhas, veja o v. 36; 20.31; Gn 22.2,13; Lv 18.21; 20.2-5; Dt 12.31; 18 10; 2Rs 16.3; 17.17; 21.6; 23.10; 2Cr 28.3; 33.6; Sl 106.37-38; Jr 32.35; Mq 6.7).
Ainda não satisfeita com suas prostituições e sacrifícios e amantes construiu uma câmara abobadada e lugares altos em todas as praças para se fazer mais abominável a sua formosura. Começou a alargar os seus passos para se envolver com quem por ela passava e foi se prostituindo. Prostituiu-se com os egípcios, com os assírios e nem assim se fartou em seus desejos, pelo contrário sua alma parecia querer mais e mais o pecado.
O mesmo se dá com quem flerta com o pecado e se deixa envolver-se achando que será somente aquela vez. O envolvimento acaba levando a pessoa a se afundar cada vez mais. Quem deu o seu dedinho mínimo ao diabo, logo terá os outros dedos envolvidos, um a um e depois a mão, antebraço, braço, tronco, cabeça e todo o corpo envolvido com o inferno.
E o que dizer daqueles que querem apenasmente dar uma “experimentadinha” para saber como é e depois sair fora? Cuidado!
Você nunca experimentou uma droga? - Não experimente!
Você nunca experimentou sexo antes do casamento? - Não experimente!
Você nunca experimentou álcool - Não experimente!
Você nunca experimentou sexo proibido por Deus: com animais, entre pessoas do mesmo sexo, com vegetais, sozinho, etc.? - Não experimente!
Você nunca experimentou algo proibido por Deus? - Não experimente!
Tira isso da sua cabeça!
Você não estará perdendo nada!
Quem experimenta, abre uma porta, uma porta que não precisava de jeito algum de ser aberta, uma porta que poderá te aborrecer para sempre, uma porta que poderá ser a tua ruína - uma porta que não precisava de ser aberta!
Agora, se você não tem Deus ou tem, mas não está nem aí, abra tantas portas quanto quiser... Experimente tudo, mas saiba que de todas as coisas terás de prestar contas a quem te deu o dom da vida e o teu corpo não para ser um cavalo, mas templo de Deus e morada do Espírito Santo.
Feita essa pequena pausa sobre não experimentar as coisas proibidas por Deus em suas leis e alianças, voltemos aos versos 26 ao 29 que continua a falar da prostituição, do caminho depravado e das prostituições.
O fracasso de Israel em obedecer a Deus não se restringia apenas à área da idolatria. Alianças estrangeiras evidenciavam o fracasso em confiar em Deus durante os períodos de dificuldade política e representavam uma quebra da lealdade e fidelidade ao Senhor. Compare com 23.7; 29.16; Is 7-8; 30-31; Jr 2.36-37; 22.20-22; Lm 1.19; Os 7.11-13; 8.9.
O cronista se mostra particularmente preocupado em enfatizar esse ponto em sua história de Israel (2Cr 14.9-15; 16.1-9; 19.1-2; 20.1-37; 25.6-8; 28.1-36).
Ela fala no verso 26 dos grandes membros dos egípcios que representa mesmo uma tradução literal. Com frequência, as estátuas e os ícones de fertilidade no antigo Oriente Próximo exibiam uma genitália exagerada.
Essa multiplicação das suas prostituições estava atrelada ao seu coração fraco e desenfreado – vs. 30. Ela era tão lasciva que nem ao menos cobrava como fazem as prostitutas, antes pagava para seus amores e amantes para se relacionarem com ela.
Então o profeta fala claramente para que a prostituta ouça, para que a meretriz abra os seus ouvidos para ouvir e ele diz que sua lascívia tinha se derramado como água e sua nudez tinha sido descoberta pelos seus amantes por causa dos ídolos das suas abominações e do sangue dos seus filhos que Deus lhe deu – vs. 36.
Portanto, por isso, o Senhor haveria de juntar todos os seus amantes contra ela. Jerusalém buscou a lealdade e afeição de outros amantes, mas estes seriam os instrumentos de sua humilhação e castigo. Compare com Ap 17.15-17. As nações procederam traiçoeiramente para com Jerusalém.
Embora tivessem sido os agentes mediante os quais Deus puniu o seu povo, essas nações seriam punidas pelas suas ações (cap. 25; Is 10.5,12; Zc 1.14-15). A degradação pública pela exposição da nudez de prostitutas e adúlteras é mencionada também em Jr 13.22,26; Os 2.10; Na 3.5.
O Senhor (reflita sobre a ira de um marido ciumento em Pv 6.34) promete então um julgamento para ela à semelhança do julgamento das adúlteras, conforme à lei. Os amantes da mulher se apossariam de sua riqueza e vestimentas deixando-a tão nua e desprovida como no início da história. Ela seria coberta de sangue, não do seu nascimento (v. 6), mas dos seus ferimentos. A penalidade máxima para o adultério era a morte por apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.21-24; Jo 7.53-8.11).
Ainda assim, Deus a entregaria nas mãos dos seus inimigos que derribariam a câmara abobadada, demoliria os lugares altos, despiriam os seus vestidos e tomariam as suas joias, deixando nua e descoberta.
Após isso, fariam subir uma hoste contra ela para apedrejá-la, para traspassá-la com suas espadas, queimar as suas casas com fogo e executar juízos contra ela, à vista de muitas mulheres e assim seria feito o seu fim como meretriz que paga os seus clientes ao invés de receber a sua paga.
Uma grande parte de Jerusalém foi mesmo queimada pelo exército babilônio (Jr 39.8; cf. Jr 32.29; 34.22; 37.8; 38.18). Somente assim, estaria garantida a satisfação do furor do Senhor contra ela e o afastamento dos seus legítimos ciúmes, fazendo com que se aquietasse e não mais se indignasse- vs. 42.
Já no verso 43, o Senhor retoma a sua ameaça baseada no comportamento da meretriz que o provocou à ira, fazendo, portanto, recair sobre a sua própria cabeça, os seus próprios caminhos, principalmente por ter ela juntado a infidelidade a todas as suas abominações.
Ezequiel gostava de basear os seus oráculos em provérbios populares (12.21-28; 18.1-2). No verso 44, ele fala de um deles que dizia “tal mãe, tal filha”, isso é, geração após geração, os habitantes de Jerusalém foram infiéis ao Senhor.
Dos versos 45 ao 48, ele fala da mãe dela que tinha nojo do marido e de seus filhos e que era irmã daquelas que tinham nojo de seus respectivos maridos e filhos e declara a origem de sua mãe e pai, isto é, a mãe hetéia e o pai amorreu. Uma de suas irmãs, Samaria, habitando à sua esquerda, juntamente com suas filhas e a irmã menor, era Sodoma, que habitava à sua direita. O triste é que ela se corrompeu ainda mais que suas irmãs em todos os seus caminhos. O Senhor jura por ele mesmo que Sodoma, sua irmã, e suas filhas não fizeram tantas abominações como ela e suas filhas.
A depravação moral dos heteus e amorreus era terrível, mas Jerusalém estava se tornando pior ainda.
No verso 49, Deus fala dos pecados de Sodoma, sua irmã:
·         Soberba.
·         Fartura de pão.
·         Próspera ociosidade.
·         Descaso com o pobre e o necessitado.
·         Prática de abominações diante do Senhor.
Geralmente pensamos nos pecados de Sodoma como transgressões sexuais (Gn 19.5-9), mas Ezequiel denunciou a cidade pelo seu materialismo e negligência para com os necessitados (embora "abominações" - vs. 50 - pudessem incluir pecados sexuais).
Em Mt 11.23-24, Jesus fez uma comparação semelhante com Cafarnaum. Os pecados de Jerusalém haviam excedido os pecados das duas irmãs: Samaria e Judá (Sodoma).
Ez 16:1 Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 16:2 Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém
seus atos abomináveis;
Ez 16:3 e dize:
Assim diz o Senhor Deus a Jerusalém:
A tua origem e o teu nascimento
procedem da terra dos cananeus.
Teu pai era amorreu, e a tua mãe hetéia.
Ez 16:4 E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste
não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água,
para te alimpar;
nem tampouco foste esfregada com sal,
nem envolta em faixas;
Ez 16:5 ninguém se apiedou de ti para te fazer alguma destas coisas,
compadecido de ti; porém foste lançada fora no campo,
pelo nojo de ti, no dia em que nasceste.
Ez 16:6 E, passando eu por ti, vi-te banhada no teu sangue, e disse-te:
Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te:
Ainda que estás no teu sangue, vive.
Ez 16:7 Eu te fiz multiplicar como o renovo do campo. E cresceste,
e te engrandeceste, e alcançaste grande formosura.
Formaram-se os teus seios e cresceu o teu cabelo;
contudo estavas nua e descoberta.
Ez 16:8 Então, passando eu por ti, vi-te,
e eis que o teu tempo era tempo de amores;
e estendi sobre ti a minha aba, e cobri a tua nudez;
e dei-te juramento, e entrei num pacto contigo,
diz o Senhor Deus, e tu ficaste sendo minha.
Ez 16:9 Então te lavei com água, alimpei-te do teu sangue
e te ungi com óleo.
Ez 16:10 Também te vesti de bordados,
e te calcei com pele de dugongo, cingi-te de linho fino,
e te cobri de seda.
Ez 16:11 Também te ornei de enfeites, e te pus braceletes nas mãos
e um colar ao pescoço.
Ez 16:12 E te pus um pendente no nariz, e arrecadas nas orelhas,
e uma linda coroa na cabeça.
Ez 16:13 Assim foste ornada de ouro e prata,
e o teu vestido foi de linho fino, de seda e de bordados;
de flor de farinha te nutriste, e de mel e azeite;
e chegaste a ser formosa em extremo,
e subiste até a realeza.
Ez 16:14 Correu a tua fama entre as nações,
por causa da tua formosura, pois era perfeita,
graças ao esplendor que eu tinha posto sobre ti,
diz o Senhor Deus.
Ez 16:15 Mas confiaste na tua formosura,
e te corrompeste por causa da tua fama;
e derramavas as tuas prostituições sobre todo o que passava,
para seres dele.
Ez 16:16 E tomaste dos teus vestidos e fizeste lugares altos adornados
de diversas cores, e te prostituíste sobre eles,
como nunca sucedera, nem sucederá.
Ez 16:17 Também tomaste as tuas belas jóias feitas do meu ouro
e da minha prata que eu te havia dado,
e te fizeste imagens de homens, e te prostituíste com elas;
Ez 16:18 e tomaste os teus vestidos bordados, e as cobriste;
e puseste diante delas o meu azeite e o meu incenso.
Ez 16:19 E o meu pão que te dei, a flor de farinha,
e o azeite e o mel, com que eu te sustentava,
também puseste diante delas em cheiro suave,
diz o Senhor Deus.
Ez 16:20 Além disto, tomaste a teus filhos e tuas filhas,
que me geraras, e lhos sacrificaste,
para serem devorados pelas chamas.
Acaso foi a tua prostituição de tão pouca monta,
Ez 16:21 que havias de matar meus filhos
e lhos entregar, fazendo os passar pelo fogo?
Ez 16:22 E em todas as tuas abominações, e nas tuas prostituições,
não te lembraste dos dias da tua mocidade,
quando tu estavas nua e descoberta,
e jazias no teu sangue.
Ez 16:23 E sucedeu, depois de toda a tua maldade
(ai, ai de ti! diz o Senhor Deus),
Ez 16:24 que te edificaste uma câmara abobadada,
e fizeste lugares altos em todas as praças.
Ez 16:25 A cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto,
e fizeste abominável a tua formosura,
e alargaste os teus pés a todo o que passava,
e multiplicaste as tuas prostituições.
Ez 16:26 Também te prostituíste com os egípcios,
eus vizinhos, grandemente carnais;
e multiplicaste a tua prostituição,
para me provocares à ira.
Ez 16:27 Pelo que estendi a minha mão sobre ti,
e diminuí a tua porção;
e te entreguei à vontade dos que te odeiam,
das filhas dos filisteus,
as quais se envergonhavam do teu caminho depravado.
Ez 16:28 Também te prostituíste com os assírios,
porquanto eras insaciável;
contudo, prostituindo-te com eles,
nem ainda assim ficaste farta.
Ez 16:29 Demais multiplicaste as tuas prostituições
na terra de tráfico, isto é, até Caldéia,
e nem ainda com isso te fartaste.
Ez 16:30 Quão fraco é teu coração, diz o Senhor Deus,
fazendo tu todas estas coisas,
obra duma meretriz desenfreada,
Ez 16:31 edificando a tua câmara abobadada
no canto de cada caminho,
 e fazendo o teu lugar alto em cada rua!
Não foste sequer como a meretriz,
pois desprezaste a paga;
Ez 16:32 tens sido como a mulher adúltera que,
em lugar de seu marido, recebe os estranhos.
Ez 16:33 A todas as meretrizes se dá a sua paga,
mas tu dás presentes a todos es teus amantes;
e lhes dás peitas, para que venham a ti
de todas as partes, pelas tuas prostituições.
Ez 16:34 Assim és diferente de outras mulheres nas tuas prostituições;
pois ninguém te procura para prostituição;
pelo contrário tu dás a paga, e não a recebes;
assim és diferente.
Ez 16:35 Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do Senhor.
Ez 16:36 Assim diz o Senhor Deus:
Pois que se derramou a tua lascívia,
e se descobriu a tua nudez nas tuas prostituições
com os teus amantes;
por causa também de todos os ídolos das tuas abominações,
e do sangue de teus filhos que lhes deste;
Ez 16:37 portanto eis que ajuntarei todos os teus amantes,
com os quais te deleitaste,
como também todos os que amaste,
juntamente com todos os que odiaste, sim,
ajuntá-los-ei contra ti em redor,
e descobrirei a tua nudez diante deles,
para que vejam toda a tua nudez.
Ez 16:38 E julgar-te-ei como são julgadas
as adúlteras e as que derramam sangue;
e entregar-te-ei ao sangue de furor e de ciúme.
Ez 16:39 Também te entregarei nas mãos dos teus inimigos,
e eles derribarão a tua câmara abobadada,
e demolirão os teus altos lugares,
e te despirão os teus vestidos,
e tomarão as tuas belas jóias,
e te deixarão nua e descoberta.
Ez 16:40 Então farão subir uma hoste contra ti,
e te apedrejarão,
e te traspassarão com as suas espadas.
Ez 16:41 E queimarão as tuas casas a fogo,
e executarão juízos contra ti, à vista de muitas mulheres;
e te farei cessar de ser meretriz,
e paga não darás mais.
Ez 16:42 Assim satisfarei em ti o meu furor,
e os meus ciúmes se desviarão de ti; t
ambém me aquietarei, e não tornarei mais a me indignar.
Ez 16:43 Porquanto não te lembraste dos dias da tua mocidade,
mas me provocaste à ira com todas estas coisas,
eis que eu farei recair o teu caminho
sobre a tua cabeça diz o Senhor Deus.
Pois não acrescentaste a infidelidade
a todas as tuas abominações?
Ez 16:44 Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti
deste provérbio:
Tal mãe, tal filha.
Ez 16:45 Tu és filha de tua mãe, que tinha nojo de seu marido
e de seus filhos; e tu és irmã de tuas irmãs,
que tinham nojo de seus maridos e de seus filhos.
Vossa mãe foi hetéia, e vosso pai amorreu.
Ez 16:46 E tua irmã maior, que habita à tua esquerda,
é Samária, ela juntamente com suas filhas;
e tua irmã menor, que habita à tua mão direita,
é Sodoma e suas filhas.
Ez 16:47 Todavia não andaste nos seus caminhos,
nem fizeste conforme as suas abominações;
mas, como se isso mui pouco fora,
ainda te corrompeste mais do que elas,
em todos os teus caminhos.
Ez 16:48 Vivo eu, diz o Senhor Deus, não fez Sodoma, tua irmã,
nem ela nem suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.
Ez 16:49 Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã:
Soberba,
fartura de pão,
e próspera ociosidade teve ela e suas filhas;
mas nunca fortaleceu
a mão do pobre e do necessitado.
Ez 16:50 Também elas se ensoberbeceram,
e fizeram abominação diante de mim;
pelo que, ao ver isso, as tirei do seu lugar.
Ez 16:51 Demais Samária não cometeu metade de teus pecados;
e multiplicaste as tuas abominações mais do que elas,
e justificaste a tuas irmãs, com todas
as abominações que fizeste.
Ez 16:52 Tu, também, pois que deste sentença favorável a tuas irmãs,
leva a tua vergonha; por causa de teus pecados,
que fizeste mais abomináveis do que elas,
mais justas são elas do que tu;
confunde-te logo também, e sofre a tua vergonha,
porque justificaste a tuas irmãs.
Ez 16:53 Eu, pois, farei tornar do cativeiro a elas,
a Sodoma e suas filhas, a Samária e suas filhas,
e aos de vós que são cativos no meio delas;
Ez 16:54 para que sofras a tua vergonha, e sejas envergonhada
por causa de tudo o que fizeste, dando-lhes tu consolação.
Ez 16:55 Quanto a tuas irmãs, Sodoma e suas filhas, t
ornarão ao seu primeiro estado;
e Samária e suas filhas tornarão ao seu primeiro estado;
também tu e tuas filhas tornareis ao vosso primeiro estado.
Ez 16:56 Não foi Sodoma, tua irmã, um provérbio na tua boca,
no dia da tua soberba,
Ez 16:57 antes que fosse descoberta a tua maldade?
Agora, de igual modo, te fizeste objeto de opróbrio
das filhas da Síria,
e de todos os que estão ao redor dela,
e para as filhas dos filisteus,
que te desprezam em redor.
Ez 16:58 Pela tua perversidade e as tuas abominações estás sofrendo,
diz o Senhor.
Ez 16:59 Pois assim diz o Senhor Deus:
Eu te farei como fizeste, tu que desprezaste o juramento,
quebrantando o pacto.
Ez 16:60 Contudo eu me lembrarei do meu pacto,
que fiz contigo nos dias da tua mocidade;
e estabelecerei contigo um pacto eterno.
Ez 16:61 Então te lembrarás dos teus caminhos,
e ficarás envergonhada, quando receberes tuas irmãs,
as mais velhas e as mais novas,
e eu tas der por filhas,
mas não por causa do pacto contigo.
Ez 16:62 E estabelecerei o meu pacto contigo,
e saberás que eu sou o Senhor;
Ez 16:63 para que te lembres, e te envergonhes,
e nunca mais abras a tua boca,
por causa da tua vergonha,
quando eu te perdoar tudo quanto fizeste,
diz o Senhor Deus.
Dos versos 50 ao 59, ele continua a falar dos pecados e das consequências dos pecados de Samaria e suas irmãs e compara com os de Jerusalém e vê que esta estaria na frente em abominações.
Se ela fora capaz de ir além de suas irmãs, agora deveria suportar as aflições e juízos contra ela. O que estava fazendo com que sofresse era a sua própria perversidade e práticas de suas próprias abominações desenfreadas. Terrível coisa tinha feito ela ao desprezar o juramento e ao quebrar o pacto com o Senhor – vs. 59.
Contudo, o Senhor ainda haveria de se lembrar de seu pacto que fez com ela na sua mocidade, um pacto eterno – vs. 60. Jerusalém teria novamente mais influência que as suas irmãs. Deus renovaria a sua aliança com ela, e nessa renovação, aumentaria enormemente as bênçãos que lhe conferiria.
Por isso, por causa do Senhor, ela haveria de se lembrar dos seus maus caminhos e iria se envergonhar quando o Senhor lhes der as suas irmãs por filhas, mas não por causa da aliança dela, mas pelos propósitos maiores do Senhor.
Ai, sim, ela se lembrará, se envergonhará e nunca mais falará soberbamente, por causa de seu opróbrio uma vez que será perdoada gratuitamente, pela maravilhosa graça do Senhor. No dia que o Senhor estabelecer a sua aliança com ela, ela saberá que o Senhor é Deus.
Em Cristo Jesus, na figura do Messias, o resgatador e libertador de Israel é que se cumprirá cabalmente essa palavra em sua totalidade. Por hora, Israel rejeita o seu Messias até que se cumpram todos os tempos e profecias e seja revelado o iniquo que será tragado pelo Senhor.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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terça-feira, 14 de abril de 2015

Ezequiel 15:1-8 - A PARÁBOLA DA VIDEIRA.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”, alínea “d”, estamos no capítulo 15:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
3. Discursos relacionados (12.21-24.27) - continuação.
d. A parábola da videira (15.1-8).
Neste capítulo estaremos vendo a parábola da vinha. Ezequiel comparou Israel a uma vinha que havia sido podada. Os galhos que foram cortados não serviam para mais nada a não ser serem queimados (cf. Jo 15.2-6).
Começamos, como de costume, com a palavra do Senhor vindo ao seu profeta e dizendo algo para ele para que ele diga aos destinatários e deixe registrado como Escritura para aprendizagem de todos nós. “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.” (II Tm 3.16, 17).
Ele faz uma pergunta a Ezequiel sobre o tipo de madeira da videira que se encontra entre as outras árvores do bosque, comparando árvores com nações.
A madeira da videira seria útil para qualquer obra? Ou mesmo dela se usaria para se fazer uma estaca e nela pendurar coisas? Para que serviria a sua madeira?
Ela não se prestava para fazer nenhum objeto útil, nem ao menos um modesto prendedor. Deus relembrou aos exilados que a sua escolha dos israelitas para serem o seu povo não estava baseada em qualquer valor intrínseco que possuíssem, mas dependia somente de sua graça (Dt 7:6-8).
Sendo essa madeira lançada ao fogo, o fogo devora primeiro as suas extremidades, mas o meio fica também queimado e para que serviria isso?  
Essa "chamuscadura" de Israel (uma queimadura de baixo grau que torna enegrecida a madeira) referia-se provavelmente ao exílio parcial que acontecera em 597 a.C. com a deportação de Joaquim e a maior parte da elite de Jerusalém. Veja 1.1-3.
Quando a cidade estava inteira, para nada prestava e agora que já consumida, qual o seu valor? Agora que a madeira/cidade estava danificada ela valia menos ainda. O profeta Zacarias aludiu a essa representação do exílio como um fogo, quando mais tarde ele descreveu o sumo sacerdote como um tição tirado do fogo (Zc 3.2).
Deus promete entregar ao fogo, como seu pasto, toda madeira imprestável, ou seja, os habitantes de Jerusalém – vs. 6.
Ez 15:1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 15:2 Filho do homem,
que mais do que qualquer outro pau é o da videira,
o sarmento que está entre as árvores do bosque?
Ez 15:3 Tema-se dele madeira para fazer alguma obra?
ou toma-se dele alguma estaca,
para se lhe pendurar algum traste?
Ez 15:4 Eis que é lançado no fogo, para servir de pasto;
o fogo devora ambas as suas extremidades,
e o meio dele fica também queimado;
serve para alguma obra?
Ez 15:5 Ora, quando estava inteiro,
não servia para obra alguma;
quanto menos, estando consumido ou carbonizado pelo fogo,
se faria dele qualquer obra?
Ez 15:6 Portanto, assim diz o Senhor Deus:
Como entre as árvores do bosque é o pau da videira,
que entreguei para servir de pasto ao fogo,
assim entregarei os habitantes de Jerusalém.
Ez 15:7 E porei a minha face contra eles;
eles sairão do fogo, mas o fogo os devorará;
e sabereis que eu sou o Senhor,
quando tiver posto a minha face contra eles.
Ez 15:8 Farei da terra uma desolação,
porquanto eles se houveram traiçoeiramente,
diz o Senhor Deus.
Posteriormente, João Batista usou uma imagem semelhante para se referir a Jerusalém, quando o julgamento do exílio fosse cumprido numa dimensão ainda maior, sob o julgamento proferido pelo Messias (Lc 3 9 - E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo. Lucas 3:9).
Assim, a face do Senhor estará com eles e o fogo sairá e consumirá e devorará tudo que vier pela frente. Aqui, neste momento de grande terror e tribulação, é que o povo viria a saber que Deus é o Senhor! – vs. 7 – Quanto tiver posto a sua face contra eles.
A sua promessa incluía fazer da terra uma assolação, mas teve um motivo para isso, e a própria palavra explica, no vs. 8, que eles agiram traiçoeiramente.
Não podemos deixar de refletir também na figura da árvore com que Jesus se comparou. Ele afirmou ser a videira verdadeira, sendo o seu Pai o agricultor, e nós, os seus ramos. Todo ramo, nele, que produzir frutos, ele o limpará para que produza ainda mais, mas do ramo que não produzir frutos, ele o cortará e o lançará no fogo. (Jo 15).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ezequiel 14:1-8 - AS CONSEQUÊNCIAS DA IDOLATRIA.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”, alínea “c”, estamos no capítulo 14:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
3. Discursos relacionados (12.21-24.27) - continuação.
c. As consequências da idolatria (14.1-23).
Neste capítulo, estaremos vendo as consequências da idolatria. Ezequiel confrontou a idolatria entre os exilados.
Alguns dos anciãos vieram até Ezequiel e se assentaram diante dele e neste momento é que lhe veio a costumeira palavra do Senhor que dizia que aqueles homens sentados deram lugar em seus corações aos seus ídolos e puseram o tropeço da sua maldade diante de sua própria face.
Pode referir-se a uma idolatria secreta (veja os vs. 4.7). Esses ídolos haviam dominado o coração do povo de Deus. Essa idolatria era um tropeço para a iniquidade, uma frase comum em Ezequiel (vs. 4.7; 7.19; 18.30; 44.12).
Deus pergunta retoricamente a Ezequiel se ele, o Senhor, deveria ser interrogado por esses homens assentados diante dele. Então Deus lhe orienta por sua palavra a dizer-lhes e passa agora a virar regra geral para casos semelhantes.
Qualquer um da casa de Israel que for consultá-lo conforme os seus ídolos e suas maldades, o Senhor lhe responderá conforme a multidão de seus ídolos, de forma que possa apanhá-los desse jeito uma vez que se encontram totalmente alienados de Deus, de suas leis e de seus caminhos – vs. 4.
Isso é muito terrível! Sendo meu coração enganoso, como hei de confiar em minha sinceridade quando diante do Senhor? Se Deus me responder conforme os meus ídolos e maldades de meu coração, eu estarei em grandes apuros.
Por isso que há muitos falsos profetas que profetizam mentiras e enganos. Uma vez que quem se aproxima de Deus nada quer dele, antes pactuamento com suas obras malignas, também são enganados pelos seus próprios corações enganosos.
Aqui vale a grande lição do nosso próprio Senhor quando no Getsêmani orava ao Pai pedindo que, se possível, fosse afastado aquele cálice dele, mas que, contudo, não fosse feita a sua vontade, mas a dele, do Pai – Lc 22:41-45.
Também nós, ao nos aproximarmos de Deus, não invoquemos nossa sinceridade, planos, sonhos, vontades e desejos, mas, claramente, com a mente disposta a sair dali cumprindo a vontade de Deus, ainda que contrária à nossa vontade.
A palavra do Senhor para eles foi – e isso dá uma excelente pregação:
·         Convertam-se.  
·         Deixem os seus ídolos.
·         Desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações.
Porque qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros
que peregrinam em Israel,
que se alienar de mim e der lugar no seu coração
aos seus ídolos,
e puser tropeço da sua maldade diante do seu rosto,
e vier ao profeta para me consultar a favor de si mesmo,
eu, o Senhor, lhe responderei por mim mesmo;
e porei o meu rosto contra o tal homem,
e o farei
ü  Um espanto.
ü  Um sinal.
ü  Um provérbio.
e exterminá-lo-ei do meio do meu povo;
e sabereis que eu sou o Senhor. (vs. 7 e 8).
Simplesmente, devemos tomar muito cuidado estando na presença do Senhor. A gente ouve aquilo que quer ouvir e muitas vezes queremos, malignamente, fazer Deus cúmplice de nossas astúcias.
No verso 9, fica ainda maia claro a intenção de Deus de até enganar o profeta em atendimento ao coração maligno que dele se aproxima com aparência de santo.
Uma das inúmeras passagens da Bíblia que afirmam tanto a soberania de Deus como a responsabilidade moral do ser humano, de tal modo que a vontade de Deus não pode nunca ser usada como desculpa para o mal moral (Et 4.12-14; JI 2.32; Mt 26.4; At 2.23).
Um falso profeta, embora instigado por Deus, assumiria a responsabilidade pelo seu erro (Veja 1 Rs 22.19-25.).
Aqui o profeta é enganado, o que o consulta é enganado, mas sobre ambos recai a culpa do erro e do engano. O castigo do profeta será igual ao castigo do que o consultar – vs. 10.
O que Deus quer é que cada um seja povo dele e que no meio deles se levantem profetas de Deus, falando e instruindo eles na palavra de Deus e não na mentira, na vaidade e no engano de seus corações malignos.
Os que se aproximarem dele traiçoeiramente, receberão conforme as suas próprias traições e o Senhor estenderá suas mãos contra eles e enviará contra eles a fome e o extermínio de homens e de animais.
O Senhor trata da noção esposada por alguns segundo a qual a presença de certo número de pessoas justas em Jerusalém protegeria a cidade da ira de Deus (cf. Gn 18.17-33).
Noé, Daniel e Jó são citados como exemplos de homens justos e de oração. Embora Noé fosse justo e irrepreensível entre os de sua geração (Gn 6.9), o mundo não foi poupado por causa da sua presença.
Jó também era irrepreensível e íntegro (Jó 1.1), mas isso não poupou a sua família.
A identidade de Daniel aqui mencionada é muito debatida. Alguns intérpretes sugerem ser o conhecido Daniel bíblico, um dos contemporâneos de Ezequiel no exílio, como também penso que é mesmo dele que a Bíblia está falando nesse momento.
No entanto, conforme nos ensina a BEG, em oposição a esse ponto de vista, está a diferente grafia do nome em hebraico. A referência pode ser a uma figura heroica num texto ugarítico antigo, um rei chamado Daniel, identificado como um governante justo (cf. 28.3), preocupado com a difícil situação das viúvas e dos órfãos.
Então, essas três pessoas teriam em comum o fato de serem não israelitas conhecidas desde os tempos antigos pela integridade pessoal. Mesmo as orações dessas pessoas não poderiam fazer com que a ira de Deus fosse desviada.
A responsabilidade é pessoal! Cada um será responsável por sua justiça e não pelas dos outros. Cada um deles, Noé, Jó e Daniel livrariam a si mesmos e não aos demais, nem mesmo os seus próprios filhos ou esposa seriam poupados.
Ez 14:1 Então vieram a mim alguns homens dos anciãos de Israel,
e se assentaram diante de mim.
Ez 14:2 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 14:3 Filho do homem, estes homens deram lugar nos seus corações
aos seus ídolos, e puseram o tropeço da sua maldade
diante da sua face;
devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles?
Ez 14:4 Portanto fala com eles, e dize-lhes:
Assim diz o Senhor Deus:
Qualquer homem da casa de Israel
que der lugar no seu coração aos seus ídolos,
e puser o tropeço da sua maldade diante da sua face,
e vier ao profeta,
eu, o Senhor, lhe responderei nisso
conforme a multidão dos seus ídolos;
Ez 14:5 para que possa apanhar a casa de Israel no seu coração,
porquanto todos são alienados de mim pelos seus ídolos.
Ez 14:6 Portanto dize à casa de Israel:
Assim diz o Senhor Deus:
Convertei-vos, e deixai os vossos ídolos;
e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações.
Ez 14:7 Porque qualquer homem da casa de Israel,
ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel,
que se alienar de mim e der lugar no seu coração
aos seus ídolos,
e puser tropeço da sua maldade diante do seu rosto,
e vier ao profeta para me consultar
a favor de si mesmo,
eu, o Senhor, lhe responderei por mim mesmo;
Ez 14:8 e porei o meu rosto contra o tal homem, e o farei um espanto,
um sinal e um provérbio, e exterminá-lo-ei do meio do meu
povo; e sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 14:9 E se o profeta for enganado, e falar alguma coisa,
eu, o Senhor, terei enganado esse profeta;
e estenderei a minha mão contra ele,
e destruí-lo-ei do meio do meu povo Israel.
Ez 14:10 E levarão o seu castigo.
O castigo do profeta será como o castigo
de quem o consultar;
Ez 14:11 para que a casa de Israel não se desvie mais de mim,
nem mais se contamine com todas as suas transgressões;
mas que sejam eles o meu povo, e seja eu o seu Deus,
diz o Senhor Deus.
Ez 14:12 Veio ainda a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ez 14:13 Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim,
agindo traiçoeiramente, então estenderei a minha mão
contra ela, e lhe quebrarei o báculo do pão,
e enviarei contra ela a fome,
e dela exterminarei homens e animais;
Ez 14:14 ainda que estivessem no meio dela estes três homens,
Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça,
livrariam apenas a sua própria vida,
diz o Senhor Deus.
Ez 14:15 Se eu fizer passar pela terra bestas feras,
e estas a assolarem, de modo que ela fique desolada,
 sem que ninguém possa passar por ela por causa
das feras;
Ez 14:16 ainda que esses três homens estivessem no meio dela,
vivo eu, diz o Senhor Deus,
que nem a filhos nem a filhas livrariam;
eles só ficariam livres;
a terra, porém, seria assolada.
Ez 14:17 Ou, se eu trouxer a espada sobre aquela terra, e disser:
Espada, passa pela terra; de modo que eu extermine dela
homens e animais; Ez 14:18 ainda que aqueles três
homens estivessem nela,
vivo eu, diz o Senhor Deus, eles não livrariam nem filhos
nem filhas, mas eles só ficariam livres.
Ez 14:19 Ou, se eu enviar a peste sobre aquela terra,
e derramar o meu furor sobre ela com sangue,
para exterminar dela homens e animais;
Ez 14:20 ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu,
diz o Senhor Deus, eles não livrariam nem filho nem filha,
tão somente livrariam as suas próprias vidas
pela sua justiça.
Ez 14:21 Pois assim diz o Senhor Deus:
Quanto mais quando eu enviar contra Jerusalém
os meus quatro juízos violentos,
a espada, a fome, as bestas-feras e a peste,
pura exterminar dela homens e animais?
Ez 14:22 Mas, se ainda restarem nela alguns sobreviventes
que levem para fora filhos e filhas,
quando eles saírem a ter convosco,
vereis o seu caminho e os seus feitos,
e ficareis consolados do mal que eu trouxe sobre Jerusalém,
até de tudo o que trouxe sobre ela.
Ez 14:23 E sereis consolados, quando virdes o seu caminho
e os seus feitos;
e sabereis que não fiz sem razão tudo quanto nela tenho feito,
diz o Senhor.
Deus promete enviar os seus quatro maus juízos violentos contra os povos rebeldes que não se arrependerem:
·         A espada.
·         A fome.
·         As bestas-feras.
·         A peste.
Isso tudo para eliminar homens e animais da face da terra que insistem em se esquecer de Deus e praticar a injustiça e a vaidade.
Quanto aos sobreviventes, eles seriam testemunhas e veriam e seriam consolados e entenderiam que tudo foi feito com propósitos, nada por acaso ou por puro capricho – vs. 22 e 23.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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Obs.: todos os estudos abaixo são em inglês.


domingo, 12 de abril de 2015

Ezequiel 13:1-23 - FALSOS PROFETAS E PROFETISAS.

Para nos situarmos na leitura e não perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48 capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”, alínea “b”, estamos no capítulo 13:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
3. Discursos relacionados (12.21-24.27) - continuação.
b. Falsos profetas e profetisas (13.1-23).
Até ao final deste capítulo, veremos os falsos profetas e profetisas. O cap. 13 está dividido em dois oráculos: (1) O primeiro contra falsos profetas (vs. 1-16) e (2) O segundo contra falsas profetisas (vs. 17-23). O tema principal é o conflito entre Ezequiel e os que profetizavam falsamente sobre a destruição de Jerusalém.
(1) O primeiro contra falsos profetas (vs. 1-16)
A palavra de Deus novamente veio a Ezequiel e dessa vez contra os que profetizam o que vê o seu coração enganoso, pois seguem os seus próprios espíritos, sem nada terem visto, não o que lhe mostra o Senhor.
São, portanto tidos como raposas no deserto – vs. 4. Como carniceiras, as raposas não se importavam com o que tinham sido antes as ruínas; elas existiam apenas para a sua própria conveniência e proveito. Não tinham o menor interesse em como suas ações afetavam a cidade ou os seus habitantes.
O foco estava na conduta dos profetas: um verdadeiro profeta se identificava com o povo de Deus a ponto de correr riscos pelo bem deles.
Quando um muro era rompido por um exército em ataque, a posição de maior perigo era a do local da fenda, e a decisão difícil era quanto a montar guarda ou reparar a brecha.
Uma vez que a batalha anunciada deveria acontecer "no dia do SENHOR", o invasor parecia ser o próprio Deus trazendo julgamento sobre o seu povo rebelde.
Os falsos profetas não haviam procurado proteger o povo do julgamento de Deus, seja montando guarda junto às brechas (isto é, intercedendo com Deus em favor do povo), seja reparando-as (isto é, encorajando o povo ao arrependimento). Compare com 22.30.
Ao invés disso, faziam era desviar o povo de Deus com suas visões carnais de suas mentes corrompidas. Eram pura vaidade e adivinhação mentirosa falando em nome do Senhor quando o Senhor não os enviara, por isso que o Senhor seria contra eles.
O Senhor seria contra eles e eles não entrariam no concílio do seu povo, nem nos registros da casa de Israel – provavelmente, o censo e os recenseadores do povo de Israel, a contraparte humana dos registros celestiais - se escreverão, nem entrarão na terra de Israel e, nesse momento, saberiam que o Senhor é Deus.
Reparem quando seria que eles reconheceriam que o Senhor é Deus: naquele pior momento de sua pior tribulação quando tudo pareceria já perdido, definido e sem volta. Não seria melhor adotar uma atitude mental de reconhecimento do Senhor antecipada? Digo isso, pensando em nós, cristãos do século XXI.
A acusação contra eles é muito séria. Estão sendo acusados de desviarem o povo de Deus da conduta certa. Ao anunciarem a paz, não havendo paz, estavam na verdade, condenando à destruição o povo de Deus.
A imagem da brecha no muro (v. 5) pode ter propiciado essa descrição posterior das ações dos falsos profetas, dos vs. 10 ao 12. Suas visões falsas e adivinhações mentirosas eram um muro de construção precária - quando rebocadas ou caiadas podiam parecer robustas, mas não podiam resistir ao tempo, muito menos ao dia do julgamento do Senhor.
Paulo usa a mesma ilustração para indicar a hipocrisia do sumo sacerdote (At 23.3), embora, a seguir, tivesse se desculpado; Jesus usa uma ilustração semelhante para indicar a hipocrisia dos escribas e fariseus (Mt 23.27).
O fato é que o Senhor se empenharia, ele mesmo, de derrubar a parede rebocada com argamassa fraca e dar com ela por terra, de modo que até seus fundamentos seriam descobertos quando ela caísse. O que aconteceria em seguida? O povo pereceria no meio dela e saberiam que o Senhor é Deus!
(2) O segundo contra falsas profetisas (vs. 17-23).
Agora a voz profética fala para Ezequiel profetizar, dirigir o seu rosto contra as filhas do seu povo que igualmente profetizam de seu próprio coração falsas profecias.
A Bíblia registra as ações de várias profetisas verdadeiras – Miriã, Débora, Hulda e Ana (Êx 15.20, Jz 4.4; 2Rs 22.14; 2Cr 34 22; Lc 2.36) - e algumas falsas profetisas (Ne 6.14; Ap 2.20).
Aqui, as mulheres estavam envolvidas com magia e feitiçaria, práticas proibidas para Israel; veja 12.21-14.11. Elas ganhavam a vida vendendo amuletos ou outros encantamentos para afastar o mal; reforçados por tal confiança falsa, seus fregueses deixavam de atender ao grito do atalaia e assim iam para a morte (3.17).
As falsas profetisas foram comparadas a caçadoras de almas que punham armadilhas ou enganavam as pessoas - 12.13.
Depois que o juízo de Deus as alcançasse e a dor e o sofrimento estivessem no seu encalço, haveriam de saber que o Senhor é Deus – vs. 21 - e que contra ele desviaram o povo dele para seguirem suas vaidades e enganos e mentiras.
Os valores foram invertidos pelas profetizas na distribuição da justiça e da verdade. O coração do justo entristecera com a falsidade, não havendo o Senhor o entristecido e as mãos dos ímpios, elas fortaleceram, sendo que o Senhor os abominava.
Ez 13:1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
 Ez 13:2 Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel
e dize a esses videntes que só profetizam
o que vê o seu coração:
Ouvi a palavra do Senhor.
Ez 13:3 Assim diz o Senhor Deus:
Ai dos profetas insensatos, que seguem o seu próprio espírito
sem nada ter visto.
 Ez 13:4 Os teus profetas, ó Israel,
têm sido como raposas nos desertos. 
Ez 13:5 Não subistes às brechas, nem fizestes uma cerca
para a casa de Israel, para que permaneça firme
na peleja no dia do Senhor. 
Ez 13:6 Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem:
O Senhor diz; quando o Senhor não os enviou;
e esperam que seja cumprida a palavra. 
Ez 13:7 Acaso não tivestes visão de vaidade,
e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes:
O Senhor diz; sendo que eu tal não falei? 
Ez 13:8 Portanto assim diz o Senhor Deus:
Porque tendes falado vaidade, e visto mentiras,
por isso eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Deus. 
Ez 13:9 E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade
e que adivinham mentira;
não estarão no concílio do meu povo,
nem nos registros da casa de Israel se escreverão,
nem entrarão na terra de Israel;
e sabereis que eu sou o Senhor Deus. 
Ez 13:10 Portanto, sim, porquanto desviaram o meu povo, dizendo:
Paz; e não há paz; e quando se edifica uma parede,
eis que a rebocam de argamassa fraca; 
Ez 13:11 dize aos que a rebocam de argamassa fraca que ela cairá.
Sobrevirá forte chuva, grandes pedras de saraiva cairão,
e um vento tempestuoso a fenderá. 
Ez 13:12 Ora, eis que, caindo a parede, não vos dirão:
Onde está o reboco de que a rebocastes? 
Ez 13:13 Portanto assim diz o Senhor Deus:
fendê-la-ei no meu furor com vento tempestuoso e, na minha ira,
farei cair forte chuva, e grandes pedras de saraiva,
na minha indignação, para a consumir. 
Ez 13:14 E derribarei a parede que rebocastes com argamassa fraca,
e darei com ela por terra, de modo que seja descoberto
o seu fundamento;
quando ela cair, vós perecereis no meio dela;
e sabereis que eu sou o Senhor. 
Ez 13:15 Assim cumprirei o meu furor contra a parede,
e contra os que a rebocam de argamassa fraca; e vos direi:
A parede já não existe,
nem aqueles que a rebocaram, a saber, 
Ez 13:16 os profetas de Israel, que profetizam acerca de Jerusalém,
e vêem para ela visão de paz, não havendo paz,
diz o Senhor Deus. 
Ez 13:17 E tu, ó filho do homem, dirige o teu rosto
contra as filhas do teu povo,
que profetizam de seu próprio coração;
e profetiza contra elas. 
Ez 13:18 e dize:
Assim diz o Senhor Deus:
Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os braços,
e que fazem véus para as cabeças de pessoas
de toda estatura para caçarem as almas!
Porventura caçareis as almas do meu povo?
e conservareis em vida almas para vosso proveito? 
Ez 13:19 Vós me profanastes entre o meu povo
por punhados de cevada, e por pedaços de pão,
matando aqueles que não haviam de morrer,
e guardando vivos aqueles que não haviam de viver,
mentindo ao meu povo que escuta a mentira. 
Ez 13:20 Portanto assim diz o Senhor Deus:
Eis aqui eu sou contra as vossas pulseiras mágicas
com que vós ali caçais as almas como aves,
e as arrancarei de vossos braços;
e soltarei as almas,
sim as almas que vós caçais como aves. 
Ez 13:21 Também rasgarei os vossos véus,
e livrarei o meu povo das vossas mãos,
e eles não estarão mais em vossas mãos
para serem caçados;
e sabereis que eu sou e Senhor. 
Ez 13:22 Visto que entristecestes o coração do justo com falsidade,
não o havendo eu entristecido,
e fortalecestes as mãos do ímpio,
para que não se desviasse do seu mau caminho, e vivesse; 
Ez 13:23 portanto não tereis mais visões vãs,
nem mais fareis adivinhações;
mas livrarei o meu povo das vossas mãos,
e sabereis que eu sou o Senhor.
Todo pregador do evangelho deve igualmente estar atento para não fazer conforme os falsos profetas e profetizas, torcendo todo o direito, justiça, verdade e juízo. Entre nós há os que precisam ser desiludidos e entre nós, há os que necessitam ser fortalecidos.
Quando pregarmos ao povo de Deus, ali não terá somente santos e anjos, mas junto, travestidos, verdadeiros demônios e capetas acostumados com a devoração santa de almas.
Ore e peça a sabedoria do Espírito Santo de Deus para que sua palavra seja como uma espada afiada de dois gumes, capaz de dividir a alma do espírito, juntas e medulas e penetrar no mais profundo do coração, não trazendo a morte certa, mas a vida dentre os mortos.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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Obs.: todos os estudos abaixo são em inglês.

https://biblehub.com/ezekiel/13-1.htm

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https://biblehub.com/ezekiel/13-6.htm

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