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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Esdras 4:1-24 ZOROBABEL ENFRENTA OPOSIÇÃO E A RESTAURAÇÃO FOI INTERROMPIDA POR 17 ANOS

Nosso mapinha de leitura se encontra assim:
Parte I - O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Como já dissemos, e repetiremos até o final dessa primeira parte, os primeiros exilados que regressaram deram inicio à restauração depois do exílio. Esse grupo foi liberto da Babilônia e abençoado por Deus. Zorobabel conduziu o povo às bênçãos de Deus ao reconstruir o templo apesar da oposição.
Essa parte primeira foi dividida em duas. A. O regresso dos exilados – 1:1 a 2:70 – já vista. B. A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22 – em continuação.
B. A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22 - continuação.
Serão os remanescentes do povo do pós-exílio que terão a oportunidade do trabalho de reconstrução do templo, mas não de uma vez e sim em vários estágios. Seus esforços foram apoiados pelo Senhor e promoveram a importância do templo para a comunidade restaurada.
Esses capítulos, dessa parte “B”, dividiremos em duas partes também. 1. A reconstrução do altar – 3:1-6 – já vista; 2. A reconstrução do templo propriamente dito  - 3:7 ao 6:22 – estamos vendo.
2. A reconstrução do templo propriamente dito  - 3:7 ao 6:22 - continuação.
Assim que os primeiros sacrifícios haviam sido oferecidos, no altar recém restaurado, foram tomadas providências para se iniciar a reconstrução do templo.
Dividiremos essa parte “2. A reconstrução do templo propriamente dito  - 3:7 ao 6:22.” Em 5 outras partes. a. A reconstrução é iniciada – 3:7-13 – já vista. b. Oposição à reconstrução – 4:1-24 – veremos agora. c. A reconstrução é retomada – 5:1-2. d. Oposição à reconstrução – 5:3 – 6:12. e. A reconstrução é concluída – 6:13-22.
b. Oposição à reconstrução – 4:1-24
Judá e Benjamim tinham adversários internos! Embora somente os remanescentes tenham voltado e grande parte dos israelenses ficaram no cativeiro para sempre, nem todos dos que voltaram, tinham se arrependido ou se inclinado ao Senhor.
Eles, tais inimigos, se achegaram a Zorobabel reconhecendo nele autoridade sobre todo o povo e propuseram ajudá-los na reconstrução do templo onde poderiam buscar ao Senhor e justificaram que assim eles vinham fazendo desde o cativeiro da Assíria.
Se eles estavam no cativeiro desde a Assíria (721 a.C.), isso significa que das mãos dos assírios, passaram pelas mãos dos babilônios e agora estavam nas mãos dos persas, com Ciro. Um longo cativeiro de aproximadamente uns 183 anos (721 a.C. – 538 a.C.).
Na época em que foram levados cativos por Sargão II, rei da Assíria no período de 722 a.C. a 705 a.C., que os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, nas cidades dos Medos – II Re 17:6 – muitos fugiram e se refugiaram em Judá, mas os demais, 27.290 dos habitantes do Reino do Norte, conforme os anais de Sargão II, foram levados ao cativeiro. A captura de Samaria pelos assírios marcou o final do Reino do Norte para sempre – I Cr 5:25,26. A causa do cativeiro está explicada detalhadamente em II Re 17:7-23.
Esses adversários eram de Samaria, um grupo de pessoas de vários lugares que haviam sido levadas para Samaria, a região ao norte de Judá, depois da destruição de Israel, o Reino do Norte, em 722 a.C., conforme já explicado.
Os samaritanos adoravam muitos deuses e haviam incorporado o Senhor ao seu politeísmo (II Re 17:24-41). A animosidade entre os judeus e os samaritanos constitui uma parte importante do contexto do Novo Testamento (Jo 4:1-42).
Não há razões para crer que tenham se voltado ao Senhor, antes estavam querendo se opor por outros motivos, por isso que foram chamados de inimigos ou adversários, logo no primeiro verso deste capítulo.
Zorobabel, percebendo o engano daquela ajuda, recusou-se a aceitar que ajudassem, apelou para a ordem que tinham recebido do rei Ciro e continuaram o trabalho.
O povo da terra – vs 4 – o mesmo “adversários” do vs 1, indignados começaram a inquietar o povo no edificar procurando desanimá-los e até alugou contra eles conselheiros que frustrassem todo plano de reconstrução.
Esdras resume cronologicamente várias tentativas de interromper os trabalhos de reconstrução, durante os reinados de:
·         Ciro em 559-530 a.C. (vs. 1-5).
·         Xerxes em 486-465 a.C. (v. 6).
·         Artaxerxes 1 em 465-424 a.C. (vs. 7-23).
·         Dario 1 em 522-486 a.C. (v. 24).
Percebe-se que a motivação não estava sendo étnica nem política, mas religiosa.
Desde os primeiros dias em que viveram na Terra Prometida (Jz 3:6) e ao longo de toda a sua história (II Re 17:7-17), as alianças com não israelitas levaram à idolatria e, por fim, ao exílio longe da terra – II Re 17:18-23.
Nem pensar, mesmo hodiernamente, em vivermos em aliança com o mundo, pois esse princípio de separação religiosa continua hoje em vigor – II Co 6:14 a 7:1.
No verso 5, como já vimos, eles alugaram conselheiros, homens malignos para fazerem um trabalho sujo. O mesmo já vimos em outras ocasiões e devemos estar atentos para futuras ocorrências delas, mesmo em nosso futuro.
·         No tempo de Moisés, Balaque, rei de Moabe, contratou Balaão para amaldiçoar Israel – Nm 22:1-20.
·         No tempo de Neemias, Sambalate contratou um profeta para assustar Neemias a fim de que este parasse a reconstrução do muro. Conquanto esse artifício não tivesse conseguido deter Neemias, o trabalho de Esdras e dos que haviam retornado ficou paralisado nesse ponto por cerca de dezessete anos (4:24).
·         Aqui, agora, era a vez dos adversários, das gentes da terra, que alugaram conselheiros para frustrarem os planos dos judeus. Foram, portanto, bem sucedidos. Intentaram interromper – vs 5 – e interromperam – vs 24, até o segundo ano do rei Dado (522-486 a.C.).
Entre os fatos dos vs 5 e 24, os versículos intermediários - vs. 6-23 - formam um parêntese que descreve a oposição à reconstrução do muro depois do reinado de Dario, durante os reinados de Xerxes (486-465 a.C.) e Artaxerxes (464-424 a.C.).
Essa digressão, conforme nos ensina a BEG, dos vs 6 ao 23, cumpre três propósitos.
·         (1) Justifica a referência aos samaritanos no v. 1 como "adversários".
·         (2) Mostra que a oposição não foi um problema breve e passageiro, mas sim uma prefiguração da oposição prolongada a ser suportada pelo povo de Deus na reconstrução do reino.
·         (3) Liga a reconstrução do templo com a do muro como um único projeto de construção.
Durante o reinado de Assuero – vs 6 -, também chamado de Xerxes, sucessor de Dario e rei da Pérsia de 486 a 465 a.C. – o mesmo Xerxes do filme “Os 300” que Leônidas, grego e líder enfrentou bravamente - lhe escreveram uma acusação.
Temos aqui dois enigmas: 1. Quem acusou. 2. Qual o teor da acusação. Quanto ao 1, provavelmente, esses que lhe escreveram, tratavam-se de uma geração posterior dos "adversários" mencionados no v. 1. Quanto ao 2, nada se sabe, no entanto, se supõe ser algo contra o reerguimento dos muros da cidade de Jerusalém.

Artaxerxes 1, sucessor de Xerxes (Assuero) e rei da Pérsia de 464 a 424 a.C. também lhe escreveram e, novamente, a passagem também não informa o conteúdo dessa carta escrita em caracteres aramaicos, língua usada na diplomacia internacional no antigo Oriente Próximo.
No verso 8, Reum, o comandante, e Sinsai, o escrivão (um alto funcionário, cujo cargo pode ser equiparado ao de ministro das relações exteriores atual) escreveram um terceiro registro de oposição ao trabalho de reconstrução do muro. O conteúdo é apresentado nos vs. 11-16.
No verso 10, Osnapar, o último rei bem-sucedido da Assíria (668-627 a.C.), também chamado de Assurbanipal, possível "rei da Assíria" mencionado em 2Rs 17.24, foi quem assentou vários povos em Samaria depois da destruição do Reino do Norte em 722 a.C. aquém do Eufrates, ou seja, a região ao oeste do Eufrates, abrangendo a Síria, a Fenícia e a área que somente muito mais tarde seria conhecida como Palestina.
É bom deixar claro que a oposição dos vs. 6-23 não foi uma reação à reconstrução do templo mencionada nos vs. 1-5,24, mas à reconstrução dos muros da cidade, realizada posteriormente.
No verso 13, embora os termos dos argumentos pareçam econômicos, a raiz do conflito era religiosa, como os vs. 1-3 indicam.
Apesar de os opositores estarem se referindo – vs 15 - à rebelião contra os governantes políticos (II Re 18:7; 24:1), os residentes de Jerusalém havia se rebelado contra o seu Senhor da aliança e agido de maneira ímpia, o que resultou na destruição da cidade em 586 a.C. (II Re 23:26-27; 24:18-20; Jr 1:14-16).
Na terra da promessa, o povo de Deus foi submetido ao governo dos ímpios de tal modo que o trabalho no muro foi , interrompido por um decreto de Artaxerxes.
Ed 4:1 Ouvindo, pois, os adversários de Judá e Benjamim
                que os que voltaram do cativeiro edificavam
                               o templo ao SENHOR Deus de Israel,
                Ed 4:2 Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais,
                               e disseram-lhes:
                                               Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós,
                                                               buscaremos a vosso Deus; como também já                                                
                                                                     lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom,
                                                               rei da Assíria, que nos fez subir aqui.
                Ed 4:3 Porém Zorobabel, e Jesuá, e os outros chefes dos pais de Israel
                               lhes disseram:
                                               Não convém que nós e vós edifiquemos casa
                                                               a nosso Deus; mas nós sozinhos
                                               a edificaremos ao SENHOR Deus de Israel,
                                                               como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
                Ed 4:4 Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá,
                               e inquietava-os no edificar.
                Ed 4:5 E alugaram contra eles conselheiros,
                               para frustrarem o seu plano, todos os dias de Ciro,
                                               rei da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia.
                Ed 4:6 No reinado de Assuero, no princípio do seu reinado,
                               escreveram uma acusação contra os habitantes
                                               de Judá e de Jerusalém.
                Ed 4:7 E nos dias de Artaxerxes escreveram Bislão, Mitredate, Tabeel,
                               e os outros seus companheiros, a Artaxerxes, rei da Pérsia;
                                               e a carta estava escrita em caracteres siríacos,
                                                               e na língua siríaca.
                Ed 4:8 Escreveram, pois, Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão,
                               uma carta contra Jerusalém, ao rei Artaxerxes
                                               do teor seguinte:
                Ed 4:9 Então escreveu Reum, o chanceler, e Sinsai, o escrivão,
                               e os outros seus companheiros, os dinaítas, afarsaquitas,
                               tarpelitas, afarsitas, arquevitas, babilônios, susanquitas,
                                               deavitas, elamitas,
                Ed 4:10 E os outros povos, que o grande e afamado
                               Asnapar transportou, e que fez habitar na cidade de Samaria,
                                               e nas demais províncias dalém do rio.
                Ed 4:11 Este, pois, é o teor da carta que mandaram ao rei Artaxerxes:
                               Teus servos, os homens dalém do rio, em tal tempo.
                               Ed 4:12 Saiba o rei que os judeus, que subiram de ti,
                                               vieram a nós em Jerusalém, e reedificam aquela
                                               rebelde e malvada cidade, e vão restaurando
                                               os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
                               Ed 4:13 Agora saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar,
                                               e os muros se restaurarem, eles não pagarão os
                                                               direitos, os tributos e os pedágios;
                                               e assim se danificará a fazenda dos reis.
                               Ed 4:14 Agora, pois, porquanto somos assalariados
                                               do palácio, e não nos convém ver a desonra do rei,
                                                               por isso mandamos avisar ao rei,
                               Ed 4:15 Para que se busque no livro das crônicas de teus
                                               pais. E acharás no livro das crônicas, e saberás que
                                               aquela foi uma cidade rebelde, e danosa aos reis
                                               e províncias, e que nela houve rebelião em tempos
                                               antigos; por isso foi aquela cidade destruída.
                               Ed 4:16 Nós, pois, fazemos notório ao rei que,
                                               se aquela cidade se reedificar, e os seus muros se
                                               restaurarem, sucederá que não terás porção alguma
                                                               deste lado do rio.
                Ed 4:17 E o rei enviou esta resposta a Reum, o chanceler, e a Sinsai,
                               o escrivão, e aos demais seus companheiros, que habitavam
                                               em Samaria; como também aos demais que estavam
                                                               dalém do rio:
                               Paz! em tal tempo. Ed 4:18 A carta que nos enviastes
                                               foi explicitamente lida diante de mim.
                               Ed 4:19 E, ordenando-o eu, buscaram e acharam,
                                               que de tempos antigos aquela cidade se levantou
                                               contra os reis, e nela se têm feito rebelião e sedição.
                               Ed 4:20 Também houve reis poderosos sobre Jerusalém que
                                               dalém do rio dominaram em todo o lugar, e se lhes
                                                               pagaram direitos, tributos e pedágios.
                               Ed 4:21 Agora, pois, dai ordem para impedirdes aqueles
                                               homens, a fim de que não se edifique aquela cidade,
                                                               até que eu dê uma ordem.
                               Ed 4:22 E guardai-vos de serdes remissos nisto;
                                               por que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
                Ed 4:23 Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes foi lida
                               perante Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros,
                                               apressadamente foram eles a Jerusalém, aos judeus,
                                                               e os impediram à força e com violência.
Ed 4:24 Então cessou a obra da casa de Deus,
                que estava em Jerusalém;
                               e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario,
                                               rei da Pérsia.
Foram aqui 17 anos de interrupção nos trabalhos por conta da inveja e da oposição que fizeram os adversários internos de Israel que não conheciam ao Senhor.
O trabalho ficou interrompido até o segundo ano de Dario.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Graças a Deus sou crente! Acreditei no que falou Jesus, e você?


‪#‎EuSouCrentePorque‬ Um dia Jesus Cristo veio a esta terra, enviado por seu Pai e disse:

- “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim” – Jo 14:6.
Eu acreditei nisso! É por isso que sou crente! É por isso que insisto para que você deixe todos os outros caminhos – dos homens – e siga “O Caminho”...
Por que acreditei, prego, ensino, estudo e tenho esperança em sua palavra que ele também disse: - “voltarei!” – Jo 14:3,18.
De onde tirei tudo isso? Da Bíblia, a Palavra de Deus! Jesus também testificou da Bíblia: Mt 22:29.
Se a Bíblia te parece um livro difícil, peça a Jesus e ele te dará o entendimento e a fé necessária: Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras - Lucas 24:45.
Quer ajuda? Vamos conversar...
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Esdras 3:1-13 - ZOROBABEL RESTAURA PRIMEIRO O ALTAR, DEPOIS LANÇA OS FUNDAMENTOS DO NOVO TEMPLO





Nosso mapinha de leitura se encontra assim:
Parte I - O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Como já dissemos, e repetiremos até o final dessa primeira parte, os primeiros exilados que regressaram deram inicio à restauração depois do exílio. Esse grupo foi liberto da Babilônia e abençoado por Deus. Zorobabel conduziu o povo às bênçãos de Deus ao reconstruir o templo apesar da oposição.
Essa parte primeira foi dividida em duas. A. O regresso dos exilados – 1:1 a 2:70 – já vista. B. A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22 – começaremos agora.
Serão os remanescentes do povo do pós-exílio que terão a oportunidade do trabalho de reconstrução do templo, mas não de uma vez e sim em vários estágios. Seus esforços foram apoiados pelo Senhor e promoveram a importância do templo para a comunidade restaurada.
Esses capítulos, dessa parte “B”, dividiremos em duas partes também. 1. A reconstrução do altar – 3:1-6; 2. A reconstrução do templo propriamente dito  - 3:7 ao 6:22.
1. A reconstrução do altar – 3:1-6.
A primeira preocupação de Zorobabel foi a reconstrução da área do templo relacionada ao seu altar de forma que pudessem ser feitos ali os sacrifícios a serem oferecidos a Deus.
O mês que estava chegando, o sétimo mês, Tisri – setembro/outubro - era uma época oportuna de festa que iria incentivar a sua reconstrução. Estava chegando a Festa dos Tabernáculos, a maior festa do Antigo Testamento – Lv 23:33.
No verso 2, são mencionados os holocaustos – são os principais sacrifícios oferecidos, conforme Lv 1 - que deveriam ser oferecidos ao Senhor conforme está escrito na Lei de Moisés. Obviamente, outros sacrifícios também eram, ali, oferecidos – vs. 5.
Para se viver na presença de Deus, temos de lidar com a questão do pecado e ele nos remete aos sacrifícios, dessa forma:
·       Era com base nos holocaustos que um povo pecaminoso podia viver na presença de um Deus santo (Ex 29:42).
·       O sacrifício de Cristo é o sacrifício supremo que conduz os pecadores perdoados à presença de Deus (Hb 10.19-20).
Em decorrência do exílio, o povo de Deus não havia guardado a aliança nem vivido de acordo com a lei. Os remanescentes, que regressaram, tinham a preocupação de guardar a aliança mediada por Moisés - vs. 4. No entanto, apesar do seu compromisso e de suas realizações, não foram capazes de observar a lei perfeitamente. Como homem nenhum seria capaz. Não foi apenas a questão do exílio, mas mesmo antes, na prosperidade e abundância total, o povo não conseguia essa perfeição. Foi Cristo Jesus, o Messias esperado, que guardou a lei com perfeição e assim se tornou a base para a justificação (Rm 5:12-21).
Além da celebração da Festa dos Tabernáculos, todo o sistema sacrificial foi colocado em andamento desde o princípio, pois os sacrifícios eram essenciais para manter a aliança de Israel com Deus – Hb 9:22.
O trabalho que estavam fazendo requeria muita coragem e eles a demonstraram na reconstrução do altar e no lançar dos fundamentos do templo. Em breve, a partir de 4:4,5, essa coragem iria ser testada e o trabalho por conta disso iria ser interrompido – 4:24.
2. A reconstrução do templo propriamente dito  - 3:7 ao 6:22.
Assim que os primeiros sacrifícios haviam sido oferecidos, foram tomadas providências para se iniciar a reconstrução do templo. A reconstrução e preparação do altar para poder fazer os sacrifícios foi a base para que o principal trabalho fosse feito, ou seja, a reconstrução do templo. Não obstante, esse empreendimento sofreu oposição e exigiu perseverança.
Dividiremos essa parte “2. A reconstrução do templo propriamente dito  - 3:7 ao 6:22.” Em 5 outras partes.
a.      A reconstrução é iniciada – 3:7-13.
b.     Oposição à reconstrução – 4:1-24.
c.      A reconstrução é retomada – 5:1-2.
d.     Oposição à reconstrução – 5:3 – 6:12.
e.      A reconstrução é concluída – 6:13-22.
a. A reconstrução é iniciada – 3:7-13.
O templo agora era muito importante para restauração de Israel. Zorobabel e aqueles que voltaram com ele começaram imediatamente a reconstruir a casa de Deus, pois entendiam que essa era, no momento, a tarefa fundamental para fortalecimento de uma nação quase destruída.
Apesar das diferenças entre o templo de Zorobabel e o templo de Salomão, nos diz a BEG, os paralelos verbais e temáticos entre esses versículos e várias passagens em I Crônicas (p. ex., caps. 22-23, 28-29), bem corno a menção das instruções de Davi (vs., 10), indicam que o templo reconstruído era a continuidade legítima do templo de Salomão.
Eles começaram as obras no segundo ano - 536 a.C. - da sua vinda à Casa de Deus, no segundo mês, Zive (abril-maio), curiosamente, no mesmo mês em que Salomão começou a construir o primeiro templo (II Cr 3:2). Se não bastasse isso, também uma linhagem semelhante foi usada com referência ao templo de Salomão – I Cr 23:4.
Poderia até ser um detalhe de somenos importância, mas em se falando do Deus da aliança que tinha preservado a essência de tudo que representava a nação de Israel, esse fato contribuía psicologicamente na mentalidade do povo para se empenharem nessa obra com todas as suas forças.
Vemos, nos versos 10 e 11, que, no momento, a preocupação central da passagem não era a sua estrutura física, mas sim a reação do povo, um tema importante em Esdras-Neemias. O povo animado e fortalecido em sua fé seria capaz de realizar grandes obras e estariam dispostos ao trabalho.
Já os idosos que conseguiram voltar do exílio tinham visto a primeira casa e quando os alicerces começaram a ser lançados choraram em alta voz e também em alta voz havia outros gritos que eram de alegria. Os sons se misturaram de uma certa forma que não se podiam discernir as vozes uma das outras.
Moisés havia prometido que o povo que regressasse seria mais abençoado que as gerações anteriores (Dt 30:5).

No entanto, os membros mais velhos do Povo de Deus (os remanescentes do pós-exílio ou a nova nação unificada de Israel) não estavam chorando de alegria, mas de decepção pelo contraste entre esse humilde começo – Zc 4:10 – e o esplendor do templo de Salomão. Posteriormente, uma decepção semelhante teria de ser repreendida (Ag 2:1-5), mas, por ora, a alegria do Senhor era a força de muitos. 
Ed 3:1 Chegando, pois, o sétimo mês, e estando os filhos de Israel
                já nas cidades, ajuntou-se o povo, como um só homem, em Jerusalém.
                Ed 3:2 E levantou-se Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos,
                               os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos,
                                               e edificaram o altar do Deus de Israel,
                                                               para oferecerem sobre ele holocaustos,
                               como está escrito na lei de Moisés, o homem de Deus.
                Ed 3:3 E firmaram o altar sobre as suas bases,
                               porque o terror estava sobre eles,
                                               por causa dos povos das terras;
                               e ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR,
                                               holocaustos pela manhã e à tarde.
                Ed 3:4 E celebraram a festa dos tabernáculos, como está escrito;
                               ofereceram holocaustos cada dia, por ordem,
                                               conforme ao rito, cada coisa em seu dia.
                Ed 3:5 E depois disto o holocausto contínuo, e os das luas novas
                               e de todas as solenidades consagradas ao SENHOR;
                                               como também de qualquer que oferecia
                                                               oferta voluntária ao SENHOR;
                Ed 3:6 Desde o primeiro dia do sétimo mês começaram a oferecer
                               holocaustos ao SENHOR; porém ainda não estavam postos
                                               os fundamentos do templo do SENHOR.
                Ed 3:7 Deram, pois, o dinheiro aos pedreiros e carpinteiros,
                               como também comida e bebida, e azeite aos sidônios,
                                               e aos tírios, para trazerem do Líbano
                                                               madeira de cedro ao mar, para Jope,
                               segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia.
                Ed 3:8 E no segundo ano da sua vinda à casa de Deus em Jerusalém,
                               no segundo mês, Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesuá, filho de
                                               Jozadaque, e os outros seus irmãos, os sacerdotes
                                                               e os levitas, e todos os que vieram do                                                           
                                                                              cativeiro a Jerusalém, começaram a obra da
                                                               casa do SENHOR, e constituíram os levitas
                                               da idade de vinte anos para cima,
                                                               para que a dirigissem.
                Ed 3:9 Então se levantou Jesuá, seus filhos, e seus irmãos,
                               Cadmiel e seus filhos, os filhos de Judá, como um só homem,
                                               para dirigirem os que faziam a obra na casa
                                                               de Deus, bem como os filhos de Henadade,
                                                               seus filhos e seus irmãos, os levitas.
                Ed 3:10 Quando, pois, os edificadores lançaram os alicerces do
                               templo do SENHOR, então apresentaram-se os sacerdotes,
                                               já vestidos e com trombetas, e os levitas,
                                                               filhos de Asafe, com címbalos,
                               para louvarem ao SENHOR conforme à instituição de Davi,
                                               rei de Israel.
                Ed 3:11 E cantavam juntos por grupo, louvando e rendendo
                               graças ao SENHOR, dizendo:
                                               porque é bom;
                                               porque a sua benignidade dura para sempre
                                                               sobre Israel.
                               E todo o povo jubilou com altas vozes, quando louvaram
                                               ao SENHOR, pela fundação da casa do SENHOR.
                Ed 3:12 Porém muitos dos sacerdotes, e levitas e chefes dos pais,
                               já idosos, que viram a primeira casa, choraram em altas
                                               vozes quando à sua vista foram lançados
                                                               os fundamentos desta casa;
                               mas muitos levantaram as vozes com júbilo e com alegria.
                Ed 3:13 De maneira que não discernia o povo
                               as vozes do júbilo de alegria das vozes do choro do povo;
                                               porque o povo jubilava com tão altas vozes,
                                                               que o som se ouvia de muito longe.
Enquanto uns choravam de tristeza em alta voz por compararem as glórias devidas entre o primeiro e o segundo templo, ainda na fase dos lançamentos dos fundamentos do novo templo, outros jubilavam, cantavam, gritavam de alegria e na alegria do Senhor encontravam forças para dar continuidade à reconstrução do templo.
Na aparência física e estrutural poderia até ser de menor valor, mas quanto ao significado e quem em breve nele entraria e leria rolos da lei, em especial o rolo de Isaias, seria o Messias esperado que faria com que a glória da segunda casa, por ora, menor, fosse maior que o da primeira!

Isaías 61:1 O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;
Lucas 4:17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração,
Lucas 4:19 A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
Lucas 4:20 E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quem ganhou a eleição? O PT? Dilma? Quem perdeu, Aécio?

Para mim quem ganhou foi a democracia! Pois pudemos escolher nossos representantes por meio do voto. Agora, eu tenho de ser maduro e aceitar o resultado respeitando o adversário. Se não estou gostando de algo no processo, não é com a ignorância ou com a força bruta ou ofensas que deverei buscar melhorias.
Óbvio que numa disputa acirrada, voto a voto, os eleitores ficarão como que divididos entre um e outro candidato. Aqui mora um perigo! Não sabemos perder! Emocionalmente, não fomos educados para tratarmos de perdas e as paixões de nossas almas vem à tona despertando sentimentos muito ruins. Gênesis 4:7 Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.
Ninguém sabe de nada com relação ao futuro e todas as escolhas, ao final, é permissão de Deus que pode ser um ato soberano de sua graça ou mesmo para juízo do povo.
Agora que a eleição passou e não há mais o que fazer, que tal crescer um pouco e ser maduro e pensar no futuro? Quer mudanças? Começa a mudar você primeiro, sendo mais maduro. Há muitas formas de mudar e todas elas começam com trabalho! Não acredito em quem fala muito e nada faz! Vamos trabalhar! Se as leis e os processos estão ruins, usemos todos os meios lícitos para mudar isso. 
Todos os brasileiros ganharam, ninguém perdeu!
Eu penso assim...
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Em complemento, compartilho aqui um vídeo do Pr. Augustus Nicodemus muito interessante sobre o assunto: