Veremos
ao longo desses capítulos finais o reino de Judá e de Israel reunificados e
como as bênçãos e os julgamentos divinos se aplicavam.
Estamos
entrando numa nova era com o reinado de Ezequias que marca definitivamente uma nova
era na história de Israel. O Reino do Norte estava praticamente destruída pelos
assírios e somente Judá tinha permanecido.
Ezequias,
filho de Acaz, o perverso, sentiu que o momento na história daquela nação
apontava para uma liderança única e unida entre os dois reinos do norte e do
sul e assim, reuniu representantes dos dois reinos a fim de formar um único
reino com um só rei e um só templo em Jerusalém.
Doravante,
tudo agora seria em conjunto e não mais provenientes de duas regiões com dois
poderes. As experiências de bênçãos e provações, exílio e livramento, seriam
agora experiências conjuntas de um povo reunificado, em torno de um só templo.
Estamos
vendo que com Ezequias a época do reino dividido iniciada com Roboão e Jeroboão
agora estava tendo o seu fim.
Esta
última parte IV de I e de II de Crônicas
será, didaticamente, dividida em seis partes. A. O reinado de Ezequias – 29:1 a
32:33. B. O reinado de Manassés – 3:1-20. C. O reinado de Amon – 33:21-25. D. O
reinado de Josias – 34:1 a 35:27. E. Os últimos anos – 36:1-14. F.
Dificuldades, exílio e esperança – 36:15-23.
II Cr 29:1-17
Segmentação e Reflexões
Começaremos,
a partir de agora, a ver a última parte de nossa divisão, conforme BEG. Nós já
vimos as seguintes partes: I. As genealogias do povo de Deus – 1:1 a 9:34. II.
O reino unido – 9:35 a II Cr 9:31. III. O reino dividido – 10:1 a 28:27. E,
agora, estaremos fazendo nossas reflexões na parte IV. O reino unificado – 29:1
a 36:23.
A. O reinado de
Ezequias – 29:1 a 32:33.
O
cronista dedica mais atenção a Ezequias do que a qualquer outro rei, com
exceção de Davi e Salomão. Ele incorpora o material de II Re 18.1-20.21, ao
qual também nos valeremos, porém se desvia mais do que de costume do comentário
de Reis, especialmente em seu relato extenso das reformas do templo realizadas
por Ezequias e da celebração da Páscoa (29:3-31:1).
Ele
estava tão interessado em mostrar ao povo do pós-exílio esse reinado que apresenta
Ezequias como uma volta à glória do reino de Salomão. Na verdade, Ezequias não
somente reunificou o povo (30:25), mas também restaurou o templo e suas
cerimônias (29:3-31:1).
O
reinado de Ezequias poderia ser dividido em quatro partes principais:
1.Início
(29.1-2),
2.Restabelecimento
do culto (29.3-31.21),
3.As
incoerências de Ezequias (32.1-31)
4.O
final do seu reinado (32.32-33).
Podemos
perceber que a história de Crônicas em seus dois volumes, por enquanto está
sendo, em primeiro lugar um preparativo para se chegar a Ezequias que estaria
reunificando o povo a partir do exílio de Israel; em segundo lugar, a história
desse povo agora reunificado até também o seu próprio exílio; e, em terceiro
lugar, as anotações e registros do cronista visavam essa população do
pós-exílio, cuja finalidade principal seria a reconstrução dos muros e do
templo do Senhor.
Depois
de Ezequias, ainda teremos mais sete reis em Judá antes da queda de Jerusalém
para a Babilônia, com Nabucodonosor.
No
quadro a seguir, poderemos ter uma visualização dos reis e reinados de cada um
dos governantes de Judá e de Israel. Em Israel foram 20 os reis, mas nenhum
deles ganhou qualquer destaque em Crônicas, a não ser de forma circunstancial
por causa de alguma aliança ou envolvimento com Judá. O cronista não fala, nem
explora, qualquer um dos 20 reis de Israel.
Roboão 930-913: Filho de Salomão: No início de seu
reinado as tribos do norte se separaram das do sul para formar um reino
independente (I Re 12:1-24; 14:21-31).
Abias 913-910 (I Re 15:7-8).
Asa
910-869 (I Re 15:9-24).
931 a.C. (Divisão do reino de Salomão Sisaque
ataca a Palestina)
Jeroboão I 930-909: Primeiro rei das tribos do norte depois
da divisão do reino de Salomão (I Re 12:25-14:20).
Nadabe 909-908 (I Re 15:25-31)
Baasa 908-886: Assassinou Nadabe e usurpou o trono (I
Re 15:32-16:7).
Josafá 869-848: Judá voltou a ser próspera durante o seu
reinado, e houve paz entre Israel e Judá (I Re 22:41-50).
900 a.C.
Elá
886-885 (I Re 16:8-14).
Zinri 885 (I Re 16:15-20).
Tibni (885-880): Reinou com Onri (I Re 16:21-22).
Onri 885-874: Foi um dos reis mais importantes de
Israel: Fortaleceu o reino por meio de alianças e conquistas e fez de Samaria
a capital de Israel (I Re 16:23-28).
Acabe 874-853: Tentou unificar os elementos israelitas
e os cananeus, o que pôs em risco a aliança com Deus (I Re 16:29-22 40)
Acazias 853-852 (I Re 22:51 II Re 1:18).
Jorão 852-841 (II Re 1:17; 3:1 8:15).
Jeorão 848-841 (II Re 8:16-24).
Acazias 841: Foi assassinado por Jeú, de Israel (II Re
8:25-29; 9:29).
Atalia 841-835: Usurpou o poder quando o seu filho
Acazias foi assassinado (II Re 11).
Joás 835-796: Filho de Atalia: Subiu ao poder quando
Atalia foi deposta por um complô palaciano (II Re 12).
850 a.C.
Jeú
841-814: Foi originalmente um oficial do exército; assassinou Jorão e
erradicou o culto a Baal em Israel (II Re 9:30-10:36).
Jeoacaz 814-798 (II Re 13:1-9).
Amazias 796-767 (II Re 14:1-22).
Uzias ou Azarias 767-750: Reinou durante um tempo de paz com
Israel: Fortaleceu e estendeu o seu reino (II Re 15:1-7).
800 a.C.
Jeoás 798-782 (II Re 13:10-25).
Jeroboão II 782-753: Em seu governo Israel gozou de
prosperidade (II Re 15:1-7).
Zacarias 753: Reinou por seis meses (II Re 15:8-12.
Salum 752: Reinou por um mês (II Re 15:13-15).
Menaém 752-742 (II Re 25:16-22).
Jotão 750-735 (II Re 15:32-38; 15:30).
Acaz 735-715: Pediu ajuda aos assírios para fazer
frente à Síria e Israel. Esse movimento tornou Judá dependente da Assíria (II
Re 16).
Ezequias 715-686 (II Re 18:1 20:21) – o rei da
reunificação de Israel e de Judá.
750 a.C.
Pecaías 742-740 (II Re 15:23-26).
Peca 740-732 (II Re 15:27-31).
Oséias 732-724: Ultimo rei de Israel. Em 727 a.C.,
Samaria caiu diante da Assíria e houve uma deportação em massa (II Re 15:30;
17).
Manassés 686-642 (II Re 21:1-18).
700 a.C.
Amom 642-640 (II Re 21:19-26).
Josias
640-609 (II Re 22:1-23:30).
Jeoacaz 609 (II Re 23:31-33).
Jeoaquim 609-598 (II Re 23:34 24:7).
650 a.C.
Joaquim 598-597 (II Re 24:8-17).
Zedequias 597-586 (II Re 24:18-25:26) Em 586 a.C.,
Jerusalém caiu sob Nabucodonosor, rei da Babilônia (II Re 25:1-7).
600 a.C.
1.Início (29.1-2).
Ezequias
foi muito elogiado, tanto em Reis quanto em Crônicas. Ele foi considerado, pelo
narrador bíblico, um dos melhores reis. Em II Re 18:5, o cronista o considera
referência em confiar no Senhor, tanto que não houve quem confiasse em Deus
como ele antes, nem depois.
A
opção desse rei foi confiar no Senhor. Essa, ao meu ver, é uma das qualidades
de homem de Deus que mais prezo e a que mais mexe comigo em meu ser.
Ezequias
foi especialmente notável – padrão - na maneira como confiou no Senhor – vs 5,
assim, como foram notáveis também, Salomão pela sua sabedoria – I Re 3:12 – e
Josias, pela reforma que fez – II Re 23:25.
Sendo
essa a sua opção a de confiar no Senhor e a ele se apegar não deixando de
segui-lo e guardando os seus mandamentos, o Senhor foi com ele. Para onde ia,
lograva bom êxito e assim, rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu;
feriu os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à
cidade fortificada.
Ao
contrário de seu pai Acaz, Ezequias foi um exemplo no seu reinado. Ele foi um
rei extraordinário em vários sentidos, inclusive na sua oposição à idolatria.
O
ano em que começou a reinar foi o terceiro do rei Oseias, filho de Elá, rei de
Israel. Começou com apenas 25 anos e reinou por 29 anos. Sua mãe se chamava
Abi, filha de Zacarias. Fez o que era reto diante do Senhor, conforme fez Davi,
seu pai.
É
interessante que o modelo de comparação dos reis de Judá sempre tiveram por
base o rei Davi – I Re 3:14; 9:4; 11:4; 14:8; 15:3; II Re 8:18,19; 22:2. Davi,
como pai de Salomão, cometeu muitos erros – II Sm 11; 12; 24:1-15; I Re 15:5 –
porém, mesmo quando pecava, a atitude contrita de Davi era exemplar – II Sm
12:16,17; 24:9-17.
Em
nenhuma ocasião o narrador bíblico registra que Davi tenha adorado a algum deus
falso. Sua devoção constante a Deus era inabalável. Por isso que era, é e
sempre será um modelo a ser seguido como rei e um modelo de homem segundo o
coração de Deus.
2.Restabelecimento
do culto (29.3-31.21).
Ezequias
removeu os altos, coisa que nenhum rei antes dele teve coragem de fazer. Ele
reformou o culto do se povo destruindo os santuários pagãos. Ainda quebrou ele
as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo e fez em pedaços a serpente de bronze que
Moisés fizera, porque até àquela época os filhos de Israel lhe queimavam
incenso e lhe chamavam Neustã.
Essa
serpente foi preservada no inicio como memorial da misericórdia de Deus para
com os israelitas quando estavam no deserto – Nm 21:6-9 -, com o tempo, havia
se tornado um objeto de adoração idólatra que fazia o povo pecar. Ezequias,
temente a Deus e zeloso dele, a destruiu evitando assim que novas gerações
caíssem nesse erro maligno.
O
relato da reforma do templo inclui:
·A
instituição dos cultos no templo (29:3-36).
·A
celebração da Páscoa (30:1-31.1).
·As
provisões para o templo (31:2-21).
A
restauração do templo envolveu diversas atividades, incluindo:
·A
abertura do templo propriamente dito.
·A
restauração do sacerdócio.
·A
instituição dos sacrifícios.
O
cronista acrescenta essa parte do material – vs 3 ao 11 - motivado pelo seu
interesse pelos levitas. Ezequias, assim, motivado por sua fé e não por
qualquer coisa que tenha lhe ensinado seu pai, afirma que estava resolvido a
fazer aliança com o Senhor – vs 10 – e diz aos levitas:
-
não sejais negligentes; pois o SENHOR vos tem escolhido
·para
estardes diante dele,
·para
o servirdes,
·e
para serdes seus ministros e queimadores de incenso.
Em
razão disso, dessa palavra de exortação e de ânimo, os levitas:
·se
levantaram – vs 12,
·congregaram
seus irmãos – vs 15,
·santificaram-se
– vs 15,
·e
vieram para purificarem a Casa do Senhor – vs 15.
Vemos,
dessa forma, que o cronista apresenta esses detalhes – vs 16 para mostrar que a
reforma de Ezequias foi realizada estritamente de acordo com a legislação
mosaica.
Os
levitas seguiram fielmente as instruções do rei e a ele prestaram contas de
todas as reformas que fizeram no templo por causa dos danos provocados por seu
pai. Ao final, lhe falaram que já prepararam e santificaram o templo e eis que
tudo agora estava diante do Senhor – vs 19.
Dos
versos de 20 a 36, Ezequias restabelece o culto de Deus. A dedicação do templo
é descrita em três partes:
·Os
sacrifícios levados pelos líderes – vs 20 a 24 -, em favor da família real, dos
sacerdotes e levitas e do povo. Na verdade, esses três grupos tinham
participado da apostasia durante o reinado de Acaz – II Rs 16:1-20.
·A
organização da música – vs 25 a 30.
·Os
sacrifícios levados pelo povo – vs 31 a 36. O tipo de entusiasmo que se viu
aqui com os levitas era o que o cronista esperava agora de seus leitores. O fato
de citarem a grande quantidade de animais sacrificados por Ezequias tão somente
visava compará-lo ao reino de Salomão e assim motivarem os do pós-exílio.
Temos
de ter em mente, doravante, que agora a expressão “todo o Israel” se refere aos
súditos dos reinos do norte e do sul juntos. Foi Ezequias, o reunificador, que
disse que aqueles sacrifícios deveriam agora serem realizados, não apenas por
Judá – vs 21 – mas “por todo Israel”.
Essa
preocupação desse rei fabuloso, tanto pelo norte quanto pelo sul o associou aos
reinados de Davi e de Salomão. Assim, preanunciou o seu desejo de que todas as
tribos participassem juntas da páscoa – 30:1 a 6.
II
Cr 29:1 Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade,
quando começou a reinar, e
reinou vinte e nove anos em Jerusalém;
e era o nome de
sua mãe Abia, filha de Zacarias.
II Cr 29:2 E fez o que era reto
aos olhos do SENHOR,
conforme a tudo
quanto fizera Davi, seu pai.
II Cr 29:3 Ele, no primeiro ano
do seu reinado, no primeiro mês,
abriu as portas
da casa do SENHOR, e as reparou.
II Cr 29:4 E trouxe os
sacerdotes, e os levitas,
e ajuntou-os na
praça oriental, II Cr 29:5 E lhes disse:
Ouvi-me,
ó levitas, santificai-vos agora, e santificai
a
casa do SENHOR Deus de vossos pais,
e
tirai do santuário a imundícia.
II Cr 29:6 Porque
nossos pais transgrediram,
e fizeram o que
era mau aos olhos do SENHOR
nosso Deus, e o
deixaram, e desviaram os seus
rostos
do tabernáculo do SENHOR,
e
lhe deram as costas.
II Cr 29:7 Também
fecharam as portas do alpendre,
e apagaram as
lâmpadas, e não queimaram incenso
nem
ofereceram holocaustos no santuário
ao
Deus de Israel.
II Cr 29:8 Por
isso veio grande ira do SENHOR
sobre Judá e
Jerusalém, e os entregou
à perturbação, à
assolação, e ao escárnio,
como
vós o estais vendo com os vossos olhos.
II Cr 29:9 Porque
eis que nossos pais caíram à espada,
e
nossos filhos, e nossas filhas, e nossas mulheres;
por
isso estiveram em cativeiro.
II Cr 29:10 Agora
me tem vindo ao coração, que façamos
uma
aliança com o SENHOR Deus de Israel,
para
que se desvie de nós o ardor da sua ira.
II Cr 29:11
Agora, filhos meus, não sejais negligentes;
pois
o SENHOR vos tem escolhido para estardes
diante
dele para o servirdes, e para serdes
seus
ministros e queimadores de incenso.
II Cr 29:12 Então se levantaram
os levitas, Maate, filho de Amasai,
e Joel, filho de
Azarias, dos filhos dos coatitas;
e dos filhos de
Merari, Quis, filho de Abdi, e Azarias,
filho de
Jealelel; e dos gersonitas, Joá, filho de Zima,
e Éden, filho de
Joá; II Cr 29:13 E dentre os filhos de Elisafã,
Sinri
e Jeuel; dentre os filhos de Asafe, Zacarias
e
Matanias;
II Cr 29:14 E
dentre os filhos de Hemam, Jeuel e Simei;
e dentre os
filhos de Jedutum, Semaías e Uziel.
II Cr 29:15 E ajuntaram a seus
irmãos, e santificaram-se
e vieram conforme
ao mandado do rei,
pelas
palavras do SENHOR, para purificarem
a
casa do SENHOR.
II Cr 29:16 E os sacerdotes
entraram na casa do SENHOR,
para a purificar,
e tiraram para fora, ao pátio
da
casa do SENHOR, toda a imundícia que acharam
no
templo do SENHOR;
e os levitas a
tomaram, para a levarem para fora,
ao
ribeiro de Cedrom.
II Cr 29:17 Começaram, pois, a
santificar no primeiro dia,
do primeiro mês;
e ao oitavo dia do mês
vieram
ao alpendre do SENHOR, e santificaram
a
casa do SENHOR em oito dias;
e
no dia décimo sexto do primeiro mês acabaram.
II Cr 29:18 Então foram ter com
o rei Ezequias, e disseram:
Já purificamos
toda a casa do SENHOR,
como
também o altar do holocausto com todos
os
seus utensílios e a mesa da proposição
com
todos os seus utensílios.
II Cr 29:19 Também todos os
objetos que o rei Acaz
no seu reinado
lançou fora, na sua transgressão,
já
preparamos e santificamos;
e
eis que estão diante do altar do SENHOR.
II Cr 29:20 Então o rei Ezequias
se levantou de madrugada,
e reuniu os
líderes da cidade, e subiu à casa do SENHOR.
II Cr 29:21 E trouxeram sete
novilhos e sete carneiros,
e sete cordeiros
e sete bodes, para sacrifício pelo pecado,
pelo
reino, e pelo santuário, e por Judá,
e disse aos
filhos de Arão, os sacerdotes,
que
os oferecessem sobre o altar do SENHOR.
II Cr 29:22 E eles mataram os
bois, e os sacerdotes tomaram
o sangue e o
espargiram sobre o altar; também mataram
os
carneiros, e espargiram o sangue sobre o altar;
semelhantemente
mataram os cordeiros, e espargiram
o
sangue sobre o altar.
II Cr 29:23 Então trouxeram os
bodes para sacrifício pelo pecado,
perante o rei e a
congregação,
e
lhes impuseram as suas mãos.
II Cr 29:24 E os sacerdotes os
mataram, e com o seu sangue
fizeram expiação
do pecado sobre o altar, para reconciliar
a
todo o Israel; porque o rei tinha ordenado que se
fizesse
aquele holocausto e sacrifício pelo pecado,
por
todo o Israel.
II Cr 29:25 E pôs os levitas na
casa do SENHOR com címbalos,
com saltérios, e
com harpas, conforme ao mandado de Davi
e
de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã;
porque este
mandado veio do SENHOR,
por
mão de seus profetas.
II Cr 29:26 Estavam, pois, os
levitas em pé com os instrumentos
de Davi, e os
sacerdotes com as trombetas.
II Cr 29:27 E Ezequias deu ordem
que oferecessem o holocausto
sobre o altar; e
ao tempo em que começou o holocausto,
começou
também o canto do SENHOR,
com
as trombetas e com os instrumentos de Davi,
rei
de Israel.
II Cr 29:28 E toda a congregação
se prostrou, quando entoavam
o canto, e as
trombetas eram tocadas;
tudo
isto até o holocausto se acabar.
II Cr 29:29 E acabando de o
oferecer, o rei e todos quantos com ele
se achavam se
prostraram e adoraram.
II Cr 29:30 Então o rei Ezequias
e os príncipes disseram
aos levitas que
louvassem ao SENHOR com as palavras
de
Davi, e de Asafe, o vidente.
E o louvaram com
alegria e se inclinaram e adoraram.
II Cr 29:31 E respondeu
Ezequias, dizendo:
Agora vos
consagrastes a vós mesmos ao SENHOR;
chegai-vos e
trazei sacrifícios e ofertas de louvor
à
casa do SENHOR.
E a congregação
trouxe sacrifícios e ofertas de louvor,
e
todos os dispostos de coração
trouxeram
holocaustos.
II Cr 29:32 E o número dos
holocaustos, que a congregação trouxe,
foi de setenta
bois, cem carneiros, duzentos cordeiros;
tudo
isto em holocausto para o SENHOR.
II Cr 29:33 Houve, também, de
coisas consagradas,
seiscentos bois e
três mil ovelhas.
II Cr 29:34 Eram, porém, os
sacerdotes mui poucos,
e não podiam
esfolar a todos os holocaustos;
pelo
que seus irmãos os levitas os ajudaram,
até
a obra se acabar,
e
até que os outros sacerdotes se santificaram;
porque os levitas
foram mais retos de coração,
para
se santificarem, do que os sacerdotes.
II Cr 29:35 E houve também
holocaustos em abundância,
com a gordura das
ofertas pacíficas, e com as ofertas de
libação
para os holocaustos.
Assim se
restabeleceu o ministério da casa do SENHOR.
II Cr 29:36 E Ezequias, e todo o
povo se alegraram,
por causa daquilo
que Deus tinha preparado para o povo;
porque
apressadamente se fez esta obra.
Essa
restauração do templo levou menos de três semanas – vs 3, 17, 20 – o que era
uma demonstração do poder divino e motivo de comemoração.
Repare
no vs 36, a grande alegria que estava presente em todos haja vista que
apressadamente fizeram toda essa obra. Isso é o que acontece com quem confia no
Senhor, como foi Ezequias. Um exemplo para todos nós e também para o cronista
que queria influenciar positivamente os seus leitores.
O Ministério Mais de Deus, ontem (16/10/2014), fez um ato profético relacionado à unidade da igreja. "Nós seremos um no Senhor", pregou-nos ontem o Pr. Sabino. Naquele momento, aproveitando a unidade em torno da tão grande bênção que Deus estava concedendo ao Ministério Mais de Deus, fez uma aliança com todos e com o Espírito Santo:
Eu vou falar mais de Deus.
Eu vou falar menos de mim.
Eu não vou falar nada dos outros, a não ser para o outro e isso se for útil para a edificação.
Em meu livro "AS MINHAS FIRMES RESOLUÇÕES - Como penso e espero viver para a glória de Deus, com apêndice das 70 Resoluções de Jonathans Edwards", minha quarta resolução é:
Eu resolvo que jamais usarei
minha língua (palavras faladas, escritas) para difamar qualquer meu semelhante
nessa vida.
Referências bíblicas
Salmos 19:14 Sejam
agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a
tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!
Lucas 6:28bendizeiaos que vos maldizem,
orai pelos que vos caluniam.
Tiago 4:11Irmãos, não faleismaluns dos outros. Aquele que falamaldo irmão ou julga a seu irmão falamalda lei e julga a lei; ora, se julgas
a lei, não és observador da lei, mas juiz.
I Pedro 3:9não pagandomalpormalou injúria por injúria; antes, pelo
contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de
receberdes bênção por herança.
I Pedro 3:10Pois quem quer amar a
vida e ver dias felizes refreie a língua domale
evite que os seus lábios falem dolosamente;
I Pedro 3:11aparte-se domal,
pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la.
I Pedro 3:17porque, se for da
vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que
praticando omal.
II Pedro 2:12Esses, todavia, como
brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falandomaldaquilo em que são ignorantes, na
sua destruição também hão de ser destruídos,
III João 1:11Amado, não imites o que
é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele
que pratica omaljamais
viu a Deus.
Comentários:
(...)
Resolvo
então, reforçando o que já disse e está resolvido, que jamais usarei meus
lábios e escrita ou qualquer coisa para falar mal de alguém para alguém, mesmo
sendo este alguém especial ou valioso demais para mim ou o contrário, meu
inimigo mortal. Sejam, diante de Deus, o meditar de meu coração e o pronunciar
de meus lábios sempre agradáveis ao Senhor – Sl 19:14.
(...)
No capítulo 17, de João, Jesus faz uma oração intercessória, principalmente pela unidade da igreja.
Depois de dizer que era a videira verdadeira e seu Pai o agricultor e nós seus ramos, que devemos produzir frutos para sermos sempre limpos, porque os ramos que não produzem frutos são cortados para serem lançados no fogo, Jesus faz uma oração por sua glorificação, por seus discípulos e pela unidade da igreja.
Ela pode ser dividida em três partes:
1.Dos vs 1 ao 5, Jesus ora por sua própria glorificação.
2.Dos vs 6 ao 19, ele ora por seus discípulos, separando-os do restante
das pessoas terrenas.
üEles são aqueles que o Pai lhe deu especialmente (6 ao 10).
üEle pede ao Pai para protegê-los (11 ao 13).
üEle pede para mantê-los separados do mundo (14 ao 19).
3.Dos vs 20 ao 26, Jesus ora por aqueles que viriam a crer nele no futuro.
Ele pede que sejam um, como ele era com o Pai, assim, todos fossem um com ele e
o Pai; e um dia, futuramente, reunidos a ele.
Também ela é conhecida por oração sacerdotal. Nela, ele ora pelos seus discípulos, tanto aqueles que com ele estavam vivendo o presente, como por aqueles que viriam a crer nele no futuro: eu e você!
Jesus orou por Pedro, João, Tiago, por todos os outros apóstolos, e também orou e ainda ora/intercede por nós hoje. Seu desejo é que sejamos um com ele, como ele foi um com o seu Pai.
Jesus não pediu ao Pai para nos tirar do mundo, mas para sermos guardados do maligno. Passaremos por aflições, mas ele nos livrará dele, do maligno... A oração do Pai Nosso também nos fala de livrarmos do maligno...
Jo 17:1 Tendo Jesus falado estas coisas,
levantou os olhos ao céu e disse:
Pai, é chegada a hora;
glorifica a teu Filho,
para que o Filho te glorifique a ti,
Jo 17:2 assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne,
a fim de que ele conceda a vida eterna
a todos os que lhe deste.
Jo 17:3 E a vida eterna é esta:
que te conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro,
e a Jesus Cristo,
a quem enviaste.
Jo 17:4 Eu te glorifiquei na terra,
consumando a obra que me confiaste para fazer;
Jo 17:5 e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo,
com a glória que eu tive junto de ti,
antes que houvesse mundo.
Jo 17:6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.
Eram teus,
tu mos confiaste,
e eles têm guardado a tua palavra.
Jo 17:7 Agora, eles reconhecem
que todas as coisas que me tens dado
provêm de ti;
Jo 17:8 porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste,
e eles as receberam,
e verdadeiramente conheceram que saí de ti,
e creram que tu me enviaste.
Jo 17:9 É por eles que eu rogo;
não rogo pelo mundo,
mas por aqueles que me deste,
porque são teus;
Jo 17:10 ora, todas as minhas coisas são tuas,
e as tuas coisas são minhas;
e, neles,
eu sou glorificado.
Jo 17:11 Já não estou no mundo,
mas eles continuam no mundo,
ao passo que eu vou para junto de ti.
Pai santo,
guarda-os em teu nome,
que me deste,
para que eles sejam um,
assim como nós.
Jo 17:12 Quando eu estava com eles,
guardava-os no teu nome,
que me deste,
e protegi-os,
e nenhum deles se perdeu,
exceto o filho da perdição,
para que se cumprisse a Escritura.
Jo 17:13 Mas, agora,
vou para junto de ti
e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo
completo em si mesmos.
Jo 17:14 Eu lhes tenho dado a tua palavra,
e o mundo os odiou,
porque eles não são do mundo,
como também eu não sou.
Jo 17:15 Não peço que os tires do mundo,
e sim que os guardes do mal.
Jo 17:16 Eles não são do mundo,
como também eu não sou.
Jo 17:17 Santifica-os na verdade;
a tua palavra é a verdade.
Jo 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo,
também eu os enviei ao mundo.
Jo 17:19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo,
para que eles também sejam santificados na verdade.
Jo 17:20 Não rogo somente por estes,
mas também por aqueles que vierem a crer em mim,
por intermédio da sua palavra;
Jo 17:21 a fim de que todos sejam um;
e como és tu, ó Pai,
em mim e eu em ti,
também sejam eles em nós;
para que o mundo creia
que tu me enviaste.
Jo 17:22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado,
para que sejam um,
como nós o somos;
Jo 17:23 eu neles,
e tu em mim,
a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade,
para que o mundo conheça
que tu me enviaste
e os amaste,
como também amaste a mim.
Jo 17:24 Pai,
a minha vontade é que onde eu estou,
estejam também comigo os que me deste,
para que vejam a minha glória que me conferiste,
porque me amaste antes da fundação do mundo.
Jo 17:25 Pai justo,
o mundo não te conheceu;
eu, porém, te conheci,
e também estes compreenderam que tu me enviaste.
Jo 17:26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome
e ainda o farei conhecer,
a fim de que o amor com que me amaste
esteja neles,
e eu neles esteja.
A vontade do Senhor manifestada ao Pai na oração sacerdotal dizia que a sua vontade era que onde ele estivesse, estivessem também com ele os que o Pai lhe deu e isto para poderem ver a glória ao Senhor conferida porque o amor do Pai pelo filho é anterior à própria fundação do mundo.
Agora, vamos guardar nossos lábios de serem instrumentos da fofoca. Que Deus nos ajude! ...
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