O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho: "Eu estou pronto" (Rm 1.14); "eu sou devedor" (Rm 1.15) e "eu não me envergonho" (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: "sou devedor"; a dedicação ao evangelho: "estou pronto"; e a inspiração do evangelho: "não me envergonho". Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.
Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser "o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito". Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: "ai de mim, se não pregar o evangelho" (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.
Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.
Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.
Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16).
Hoje há três grupos bem distintos:
Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho.
Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho.
Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho.
Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!
Treze anos havia se passado desde quando Abrão e
Sarai tentaram ajudar a Deus no cumprimento de suas promessas por impaciência e
desvario com a geração de Ismael cujo nome fora sugerido pelo próprio Senhor.
Ele agora estava com 99 e Sarai com 89 anos, dez
anos de diferença entre eles. Estavam velhos e o ventre de Sarai também estava
já murcho. Ela com certeza já tinha encerrado o ciclo natural das mulheres e
não poderia naturalmente gerar filhos, a não ser que este viesse mesmo de Deus,
de forma não natural.
Muitas vezes estamos nós do mesmo jeito deles e as
promessas de Deus em nossas vidas não aconteceram. Teria Deus que não falha,
falhado ou se esquecido ou, pior, cremos iludidamente em promessas vazias e
fomos enganados? As coisas de Deus são loucura para nós porque não seguem
padrões humanos.
Queremos que as coisas aconteçam dessa e desta outra
maneira e até impomos a Deus limites, mas as coisas de Deus não são assim. Eu
mesmo, repito, já não me tenho “amaldiçoado” dizendo que já não quero mais
porque já passou o meu tempo e Deus se esqueceu de mim? Você já ficou,
tolamente, com raivinha de Deus? Isso se chama imaturidade, criancice, meninice
que realmente provam que o tempo ainda não é chegado.
Quando tudo parece perdido e já se esgotaram todas
as forças e a espera agora deles é pela última viagem, eis que aparece o Senhor
a Abrão. Sim, aparece... Aparece e lhe diz que ele é o Todo-Poderoso. Incrível
que a primeira coisa que ele diz a ele, Abrão, é exatamente isso que ele é o
Todo-Poderoso.
Em seguida o adverte veementemente com uma forte
censura obviamente se reportando àquela ajudazinha que tentaram dar a Deus,
desrespeitando-o de forma grosseira. ANDA NA MINHA PRESENÇA E SÊ PERFEITO!
Depois ele começa a estabelecer a sua aliança com ele.
A palavra dirigida exclusivamente a Abrão naquela
época, eu aplico ela agora a nós todos os crentes filhos da fé, filhos de
Abrão, para também andarmos na sua presença e sermos perfeitos. Quem é seguidor
de Deus ou despenseiro dele deve ter essa mentalidade de andar em sua presença
e, portanto ser perfeito.
É óbvio que consequentemente Abrão caísse com seu
rosto em terra, em pó. Deus aproveita a situação e lhe fala de sua aliança e
das suas promessas. Uma das primeiras coisas que Deus faz é já mudar o nome
dele e de sua esposa e agora não mais Abrão e Sarai, mas Abraão e Sara porque
serão pai e mãe de muitas gerações.
A mudança de nome é algo impressionante e sinal para
todos nós de que quando Deus entra na nossa vida a nossa vida que levávamos
muda totalmente e somos transformados agora para nos conformarmos mais ainda à
sua imagem e à sua semelhança. Como está escrito em Coríntios: E todos nós, com o rosto desvendado,
contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de
glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. – II
Co 3:18.
Depois de um encontro com Deus tudo muda, inclusive
nosso nome que é nossa marca na nossa sociedade e em nosso mundo pelo qual
somos também conhecidos. Deus estava dando a ele uma nova marca, um novo nome,
um novo sentido na sua vida. O mesmo se dá quando recebemos a Cristo em nossas
vidas.
Abraão, agora de novo nome, não resiste e se ri... Realmente
era incrível aquela história toda, principalmente porque ele já estava com seus
quase 100 anos e sua esposa com 90. Eu também teria rido e talvez até
gargalhado com tudo aquilo. Deus não o puniu porque se riu, mas sua reação será
contrária quando Sara rir. Veremos isso no próximo capítulo.
Abraão ainda não tinha entendido que a promessa iria
se cumprir na vida dele e de Sara e menciona Ismael, mas Deus deixa tudo bem
claro a ele dizendo que será o seu descendente, Isaque, que será seu herdeiro.
O nome Isaque foi sugestão do próprio Deus. Isaque significa risos... Vejo
muito senso de humor em Deus.
Institui a circuncisão como selo e sinal da aliança
ali sendo feita. Sobre este assunto dos sacramentos de Deus do Antigo e do novo
Testamento, há um artigo muito bom no site do monergismo[1].
Cito um pequeno trecho dele abaixo:
A circuncisão
(sacramento de admissão na igreja visível) transformou-se no batismo cristão,
visto que não mais havia necessidade de derramamento de sangue, pois o Cordeiro
Pascal estava preste a ser imolado. Em Colossenses 2:11-12, o batismo cristão é
chamado explicitamente de ‘‘circuncisão de Cristo’’ (o mesmo que circuncisão
cristã):
Nele também
fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo
da carne que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com
ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados, mediante a fé no poder
de Deus que o ressuscitou dentre os mortos.
O argumento do
Apóstolo Paulo é evidente: nós cristãos também fomos circuncidados, não com o
corte do prepúcio, mas com o batismo cristão que tem a mesma função da
circuncisão judaica, podendo portanto até mesmo ser chamado de circuncisão
cristã.
Gn
17:1 Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos,
apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe:
Eu sou o Deus Todo-Poderoso,
anda em minha presença
e sê perfeito.
Gn 17:2 E porei a minha aliança
entre mim e ti,
e te multiplicarei grandissimamente.
Gn
17:3 Então caiu Abrão sobre o seu rosto,
e falou Deus com ele, dizendo:
Gn 17:4 Quanto a mim, eis a minha
aliança contigo:
serás o pai de muitas nações;
Gn 17:5 E não se chamará mais o teu nome
Abrão,
mas Abraão será o teu nome;
porque por pai de muitas nações te tenho
posto;
Gn 17:6 E te farei frutificar
grandissimamente,
e de ti farei nações,
e reis sairão de ti;
Gn 17:7 E estabelecerei a minha aliança
entre mim e ti
e a tua descendência depois de ti em suas gerações,
por aliança perpétua,
para te ser a ti por Deus,
e à tua descendência
depois de ti.
Gn 17:8 E te darei
a ti e à tua descendência depois de ti,
a terra de tuas peregrinações,
toda a terra de Canaã em perpétua
possessão
e ser-lhes-ei o seu Deus.
Gn 17:9 Disse mais Deus a Abraão:
Tu, porém,
guardarás a minha aliança,
tu, e a tua descendência depois de ti,
nas suas gerações.
Gn 17:10 Esta é a minha aliança,
que guardareis entre mim e vós,
e a tua descendência depois de ti:
Que todo o homem entre vós será
circuncidado.
Gn 17:11 E circuncidareis a carne do
vosso prepúcio;
e isto será por sinal da aliança entre
mim e vós.
Gn 17:12 O filho de oito dias, pois,
será circuncidado,
todo o homem nas vossas gerações;
o nascido na casa,
e o comprado por dinheiro a qualquer
estrangeiro,
que não for da tua descendência.
Gn 17:13 Com efeito será circuncidado
o nascido em tua casa,
e o comprado por teu dinheiro;
e estará a minha aliança na vossa carne
por aliança perpétua.
Gn 17:14 E o homem incircunciso,
cuja carne do prepúcio não estiver
circuncidada,
aquela alma será extirpada do seu povo;
quebrou a minha aliança.
Gn 17:15 Disse Deus mais a Abraão:
A Sarai tua mulher não chamarás mais
pelo nome de Sarai,
mas Sara será o seu nome.
Gn 17:16 Porque eu a hei de abençoar,
e te darei dela um filho;
e a abençoarei,
e será mãe das nações;
reis de povos sairão dela.
Gn 17:17 Então caiu Abraão sobre o seu rosto,
e riu-se, e disse no seu coração:
A um homem de cem anos há de nascer um
filho?
E dará à luz Sara da idade de noventa
anos?
Gn 17:18 E disse Abraão a Deus:
Quem dera que viva Ismael diante de teu
rosto!
Gn 17:19 E disse Deus:
Na verdade, Sara, tua mulher,
te dará um filho,
e chamarás o seu nome Isaque,
e com ele estabelecerei a minha aliança,
por aliança perpétua
para a sua descendência depois dele.
Gn 17:20 E quanto a Ismael,
também te tenho ouvido;
eis aqui o tenho abençoado,
e fá-lo-ei frutificar,
e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente;
doze príncipes gerará,
e dele farei uma grande nação.
Gn 17:21 A minha aliança, porém,
estabelecerei com Isaque,
o qual Sara dará à luz
neste tempo determinado,
no ano seguinte.
Gn
17:22 Ao acabar de falar com Abraão,
subiu Deus de diante dele.
Gn
17:23 Então tomou Abraão a seu filho Ismael,
e a todos os nascidos na sua casa,
e a todos os comprados por seu dinheiro,
todo o homem entre os da casa de Abraão;
e circuncidou a carne do seu prepúcio,
naquele mesmo dia,
como Deus falara com ele.
Gn
17:24 E era Abraão
da idade de noventa e nove anos,
quando lhe foi circuncidada a carne do
seu prepúcio.
Gn 17:25 E Ismael, seu filho,
era da idade de treze anos,
quando lhe foi circuncidada a carne do seu prepúcio.
Gn
17:26 Naquele mesmo dia
foram circuncidados Abraão e Ismael seu filho.
Gn 17:27 E todos os homens da sua casa,
os nascidos em casa,
e os comprados por dinheiro ao estrangeiro,
foram circuncidados com ele.
Também Deus faz promessas de abençoar a Ismael, mas
deixa claro que a aliança dele com ele será estabelecida em Isaque que ainda
viria nascer no ano seguinte. Ainda Abraão e Sara teriam de esperar mais um
ano. Eu, particularmente, creio que se eles não tivessem feito aquela besteira
envolvendo Hagar, já de há muito teriam tido o seu descendente legítimo.
Quando Deus termina de lhe ministrar, ele sobe
diante de Abraão. Em seguida, Abraão cumpre a sua parte circuncidando todos de
sua casa. Abraão exemplo de homem de fé e obediência.
A bênção de Abrão estava perto, mas faltava ainda
uns 13 ou 14 anos. O que fazer? Muitas vezes temos a palavra de Deus, suas
promessas, mas o tempo vai passando e aquilo que nos parecia tão real começa a
ficar difícil e, muitas das vezes, até mesmo impossível de se realizar. Então
entramos em pânico e desesperados começamos a inventar contextos e situações
para que se cumpra a palavra profética.
Deus já tinha aparecido para ele; Deus já tinha
feito sua aliança com ele; e, ele mesmo já tinha tido experiências fantásticas
com o Senhor e com a sua palavra. A sua própria vida era uma vida de fé e
obediência ao Senhor. Ele continuava firme em suas convicções e buscas e
esperava pelo Senhor todos os dias sabendo que aquele dia sonhado, imaginado e
esperado chegaria.
No entanto, o dia não vinha... A paciência deles, de
Abrão e Sarai, tinha chegado a um limite e quiseram dar uma ajuda a Deus no
cumprimento de suas palavras com relação ao seu herdeiro e assim Sarai teve uma
ideia e Abrão aprovou. A mulher é de fato uma bênção em nossas vidas, mas há
coisas que não devemos considerar de suas sugestões, embora pareçam certas.
No Jardim do Éden também tivemos um momento de
loucura de Adão e Eva e assim o pecado entrou no mundo. Eva se deixou enganar
que enganou o marido que foram enganados. Sarai já ficando velha, cansada, crê
que seu tempo já tinha passado e entra no desespero com uma solução que ela
mesma depois amargou. Adão e Abrão, homens de Deus, mas que falharam em
determinado momento por não terem paciência e darem crédito a sugestões
impróprias.
Abrão possui, por orientação de Sarai sua esposa, a
Hagar e dessa união nasce Ismael, o pai dos árabes que irá ser um calo na vida
de Israel até aos dias de hoje. Quem foi mais insensato, Sarai por sugerir, em
desespero de alma ou Abrão por acatar uma sugestão néscia e desvairada? Tanto
Abrão quanto Adão, para mim falharam em suas funções de maridos e se deixaram
levar por suas mulheres de forma insensata.
Se eles falharam, eu não falharei de modo algum em
minhas missões? Quem sou eu para dizer isso... Não sou melhor de que meus pais,
disse Elias e isso se aplica a todos nós. Por isso que as Escrituras, pela boca
do próprio Senhor nos adverte, de que é necessário vigiar e Orar... Primeiro,
vigiar! A besteira foi feita, mas Deus irá agir a favor de sua palavra, mas não
sem as consequências devidas a cada ato tresloucado que cometemos. Cuidado!
Aqui temos a interferência nas ações humanas devidas
a anjos e este aconselha Hagar para que volte e se humilhe diante de sua
senhora, Sarai que Deus iria preservar o menino. A Bíblia o chama de o Anjo do
Senhor. O fato é que essa ação foi mediada por anjo e não por humanos. Podem os
anjos interferirem em nossas ações e provocarem mudanças nossas decisões? Sim.
A Bíblia está repleta disso.
Até o nome deste filho de Abrão foi sugerido, e
depois acatado pelos humanos, por um anjo. O anjo do Senhor então profetiza na
vida do menino que iria nascer dizendo que este seria grande e feroz diante de
seus irmãos. Tudo parece indicar que esta tenha sido uma teofania da
manifestação de Deus, da segunda pessoa da Trindade, o Filho de Deus, Jesus
Cristo.
Tinha Abrão 86 anos quando tudo isso aconteceu. Seu
filho com Sarai ainda levaria uns 13 anos para nascer.
Gn
16:1 Ora
Sarai, mulher de Abrão,
não lhe dava filhos,
e ele tinha uma serva egípcia,
cujo nome era Agar.
Gn
16:2 E disse Sarai a Abrão:
Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz;
toma, pois, a minha serva;
porventura terei filhos dela.
E ouviu Abrão a voz de Sarai.
Gn
16:3 Assim tomou Sarai,
mulher de Abrão,
a Agar egípcia,
sua serva,
e deu-a por mulher a Abrão seu marido,
ao fim de dez anos que Abrão habitara na
terra de Canaã.
Gn 16:4 E ele possuiu a Agar,
e ela concebeu;
e vendo ela que concebera,
foi sua senhora desprezada aos seus
olhos.
Gn
16:5 Então disse Sarai a Abrão:
Meu agravo seja sobre ti;
minha serva pus eu em teu regaço;
vendo ela agora que concebeu,
sou menosprezada aos seus olhos;
o SENHOR julgue entre mim e ti.
Gn
16:6 E disse Abrão a Sarai:
Eis que tua serva está na tua mão;
faze-lhe o que bom é aos teus olhos.
E afligiu-a Sarai,
e ela fugiu de sua face.
Gn
16:7 E o anjo do SENHOR
a achou junto a uma fonte de água no deserto,
junto à fonte no caminho de Sur.
Gn 16:8 E disse:
Agar, serva de Sarai,
donde vens,
e para onde vais?
E ela disse:
Venho fugida da face de Sarai minha
senhora.
Gn 16:9 Então lhe disse o anjo do SENHOR:
Torna-te para tua senhora,
e humilha-te debaixo de suas mãos.
Gn 16:10 Disse-lhe mais o anjo do SENHOR:
Multiplicarei sobremaneira a tua
descendência,
que não será contada,
por numerosa que será.
Gn 16:11 Disse-lhe também o anjo do SENHOR:
Eis que concebeste,
e darás à luz um filho,
e chamarás o seu nome Ismael;
porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
Gn 16:12 E ele será homem feroz,
e a sua mão será contra todos,
e a mão de todos contra ele;
e habitará diante da face de todos os
seus irmãos.
Gn 16:13 E ela chamou o nome do SENHOR,
que com ela falava:
Tu és Deus que me vê;
porque disse:
Não olhei eu também para aquele que me
vê?
Gn 16:14 Por isso se chama aquele poço
de Beer-Laai-Rói;
eis que está entre Cades e Berede.
Gn
16:15 E Agar deu à luz um filho a Abrão;
e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera,
Ismael.
Gn
16:16 E era Abrão da idade de oitenta e seis anos,
quando Agar deu à luz Ismael.
Eu mesmo tenho muitas promessas de Deus em minha
vida. Que eu tenha a paciência necessária para esperar o tempo de Deus e não
querer ajudá-lo ou dar-lhe uma forcinha para que sua palavra se cumpra.
Deus faz aliança com Abrão, que logo, logo, será
Abraão, pai de muitos, pai da fé. Mas somente aconteceram depois das coisas
narradas em Gn 14 em que heroicamente Abrão foi salvar seu sobrinho e pela fé
enfrentou exércitos inimigos e prevaleceu e depois recebeu a bênção de
Melquisedeque que Abrão teve este encontro com Deus.
Na verdade, Abrão não teve encontro algum com Deus,
mas Deus o achou ali e com ele teve este relacionamento fantástico que passaremos
a meditar nas próximas linhas. A forma com que Deus se manifestou a Abrão nesta
ocasião foi por meio de visão.
Eu mesmo já passei por muitas experiências
fantásticas com Deus, mas jamais tive visões de Deus. Em sua visão acontece um
diálogo e uma conversa em que Deus, primeiramente, afirma ser dele seu escudo e
seu grandíssimo galardão.
Duas coisas importantíssimas diante de Deus é primeiro
tê-lo por escudo e a segunda tê-lo por seu próprio galardão. Ele não disse que
seria algo que ele fizesse ou fosse dar a ele, mas que ele mesmo lhe seria o
seu galardão. Não é a coisa, nem o objeto o importante, mas o possuidor das
coisas, o abençoador, como está escrito em Salmos 23:1 – “O Senhor é o meu pastor, ELE não me faltará”, pena que as traduções
em vigor falam de que bem algum nos faltará e não de que Ele não nos faltará.
Tudo o que está escrito e aplicado a Abrão, podemos,
pela mesma fé, aplicá-la a nós também aqui no século XXI, guardadas as devidas
proporções e ocasiões específicas e eventos específicos, óbvio. Mas no que
tange ao escudo e a ele ser nossa bênção, disso, sim, podemos, como dizem,
“tomar posse”, sem medo, sem temor, com ousadia e intrepidez, por causa de
Jesus Cristo, a razão de tudo isso e de todas as coisas.
Deus é meu escudo! Deus é a minha porção! Que
gostoso poder encher a boca dessas santas palavras e pela fé de Abrão, vive-las
em sua plenitude. A Deus toda a glória!
Em seguida, Abrão começa a discutir com Deus e a sua
queixa, se é que assim podemos falar, é sobre o seu descendente que ele já mostrava
preocupação, pois ainda não tinha e as promessas de Deus para ele, sempre
apontavam multidões e multidões maiores que as próprias areias da terra!
Incrível é que Abrão reconhecia piamente que não
tinha filhos ainda porque Deus ainda não lhe tinha dado. Sua noção e
consciência da soberania divina é muito forte em Abrão, como foi em Moisés, em
Davi, em Jesus Cristo, em Paulo e assim vai por ai. Ele não entendia os
caminhos e planos de Deus, pois lhes pareciam esquisitos. Como iria se cumprir
a sua palavra sendo que ele nem filhos tinha porque o Senhor não lhe tinha
dado?
Sua lógica apontava para a solução de prover para si
um herdeiro, não natural, não nascido de suas entranhas, mas que habitasse em
sua casa, seu servo, mas Deus, claramente, diz para ele que não. Acho que a
paciência também nos falta antes da chegada da nossa bênção.
O jogo parece caminhar para seu final e tudo apontava
para uma grande derrota, mas quando se menos espera sai um ou mais gols no
finalzinho do jogo, às vezes, nos últimos instantes, no último lance dele e
tudo muda e a vitória antes longe, agora é comemorada com grande alegria e
gozo.
Deus acalma seu coração e aceita aquele diálogo
“petitório” e fala a ele a sua palavra. Ela soa assim como se fosse desse
jeito: - calma, Abrão, eu sou Deus, eu posso tudo e eu estou no controle. As
coisas estão seguindo o seu curso que eu dei e quis que assim fosse. A minha
palavra se cumprirá na sua vida.
Depois da explicação paciente de Deus e da
demonstração das estrelas para ele as contar se fosse possível, diz, as
Escrituras que Abrão creu em Deus e isso lhe foi imputado por justiça.
Tornou-se ali o pai da fé! Por que creu naquele que lhe fazia promessas sem ao
menos ainda ter qualquer descendente.
Em seguida, depois de perguntar para Deus com quem
dialogava, como iria herdar e saber que herdou aquela terra foi que Deus com
ele fez uma aliança, um pacto em que ele foi o iniciador do pacto. É a chamada
e conhecida aliança Abraâmica.
Diz o autor de o Cristo dos Pactos, O. Palmer
Robertson, que aliança é um pacto de sangue soberanamente administrado. Já
Gerard Van Groningen, diz que aliança é um vínculo de amor e vida. Recomendo a
leitura do seguinte texto: http://www.monergismo.com/textos/teologia_pacto/alianca_plenitude.htm. Vale a pena
aprofundar-se um pouco mais na questão de alianças.
Essa questão das alianças mostra claramente Deus se
relacionando com a sua criação de uma forma muito especial. Não que Deus seja
ou fosse carente de afetos e precisava desesperadamente da adoração dos homens
que criara. Se Deus tem alguma carência, ele precisaria de um Deus para
supri-lo, sendo isto um absurdo. Deus é completo, perfeito e se basta a si
mesmo. Ele não tem falta de nada nem de coisa alguma.
A forma especial de Deus se relacionar para mim
demonstra mais seu amor que é sem igual, pois Deus é amor e vida tudo criou com
propósito e inteligência e finalidade. Ao criar o homem, ele com ele fez uma
aliança de amor e de vida.
Se alguém quebrasse a aliança quando esta era feita,
era também seu corpo partido ao meio, como deveria ser feito com aqueles
animais que Deu orientou Abrão para colocar uma parte ao lado da outra. Sangue
deveria ser tomado, mas Deus sabendo da fragilidade da outra parte, ele mesmo
passa sozinho pelo meio dos animais.
Não significa agora que então ele estaria
desobrigado de cumpri-la, não de modo algum. Ele está sim obrigado a cumprir e
Deus requererá dele o cumprimento de sua parte, mas Deus mesmo o fará triunfar.
Deus não anula a nossa responsabilidade nem coage a criatura em sua soberana
maneira de administrar.
Gn 15:1 Depois destas coisas
veio a palavra
do SENHOR a Abrão em visão, dizendo:
Não
temas, Abrão,
eu
sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
Gn 15:2 Então
disse Abrão:
Senhor
DEUS,
que
me hás de dar,
pois
ando sem filhos,
e
o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?
Gn 15:3 Disse
mais Abrão:
Eis
que não me tens dado filhos,
e eis que um
nascido na minha casa será o meu herdeiro.
Gn 15:4 E eis
que veio a palavra do SENHOR a ele dizendo:
Este
não será o teu herdeiro;
mas
aquele que de tuas entranhas sair,
este
será o teu herdeiro.
Gn 15:5 Então o
levou fora, e disse:
Olha
agora para os céus,
e
conta as estrelas, se as podes contar.
E disse-lhe:
Assim
será a tua descendência.
Gn 15:6 E creu
ele no SENHOR,
e
imputou-lhe isto por justiça.
Gn 15:7
Disse-lhe mais:
Eu
sou o SENHOR,
que
te tirei de Ur dos caldeus,
para
dar-te a ti esta terra,
para
herdá-la.
Gn 15:8 E disse
ele:
Senhor
DEUS,
como
saberei que hei de herdá-la?
Gn 15:9 E
disse-lhe:
Toma-me
uma bezerra de três anos,
e
uma cabra de três anos,
e
um carneiro de três anos,
uma
rola e um pombinho.
Gn 15:10 E
trouxe-lhe todos estes,
e
partiu-os pelo meio,
e
pôs cada parte deles em frente da outra;
mas
as aves não partiu.
Gn 15:11 E as
aves desciam sobre os cadáveres;
Abrão,
porém, as enxotava.
Gn 15:12 E
pondo-se o sol,
um
profundo sono caiu sobre Abrão;
e
eis que grande espanto e grande escuridão caiu sobre ele.
Gn 15:13 Então
disse a Abrão:
Sabes,
de certo,
que
peregrina será a tua descendência
em
terra alheia,
e será reduzida
à escravidão,
e será afligida
por quatrocentos anos,
Gn
15:14 Mas também eu
julgarei
a nação,
à
qual ela tem de servir,
e depois sairá
com grande riqueza.
Gn 15:15 E tu
irás a teus pais em paz;
em
boa velhice serás sepultado.
Gn 15:16 E a
quarta geração tornará para cá;
porque
a medida da injustiça dos amorreus
não
está ainda cheia.
Gn 15:17 E
sucedeu que,
posto
o sol,
houve
escuridão,
e
eis um forno de fumaça,
e
uma tocha de fogo,
que
passou por aquelas metades.
Gn 15:18 Naquele
mesmo dia
fez
o SENHOR uma aliança com Abrão, dizendo:
A
tua descendência tenho dado esta terra,
desde
o rio do Egito até ao grande rio Eufrates;
Gn 15:19 E o
queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu,
Gn 15:20 E o
heteu, e o perizeu, e os refains,
Gn 15:21 E o
amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu.
A aliança foi feita. A aliança foi renovada. As
alianças que as precederam, a da criação e a da redenção e ainda a com Noé não
são jogadas fora e invalidadas, pelo contrário, seguem seu curso até o fim,
enquanto houver homem e mulher na face da terra e enquanto Deus for Deus e tudo
for renovado.
Neste capítulo, depois da guerra dos quatro contra
cinco, que acabou atingindo a Ló, sua família e seus bens, houve um encontro
sinistro, envolvido em mistérios e que o autor de Hebreus procurou explicar. Isso
envolve a figura singular de Melquisedeque, rei de Salém.
Este pareceu-me mais com um viajante do tempo, como
nas obras de ficção científica aqui do século XXI por causa do que fazia, por
causa da sua pessoa e por causa de sua descrição singular, não somente em
Hebreus, mas nos Salmos também.
O episódio da guerra nada tem de especial. Guerras
haviam e os motivos eram os mais vulgares possíveis, mas este é o primeiro
registro delas na Bíblia. O homem desde cedo aprendeu a guerrear e a tomar o
que é seu pela força, pela ignorância e pela violência, devido à depravação
total.
Quedorlaomer e os reis que com ele estavam venceram
e ainda levaram despojos, entre eles, Ló e tudo que lhe pertencia. A notícia
chega a Abraão que se dispôs imediatamente a fazer justiça. Invocando o nome de
seu Deus e amigo, sai para a batalha com apenas 318 homens de sua própria casa
juntos com alguns povos vizinhos para uma batalha de resgate, em nome do
Senhor.
Temos muito de aprender com Abraão. Este homem de fé
sai da sua zona de conforto para socorrer seu amigo e parente correndo riscos
de toda espécie. Sai pela fé, como sempre fazia e vai à luta. Cinco reis
acabaram de ser derrotados e lá vai Abraão confiante. Essa confiança e ousadia
nos falta hoje em dia para enfrentarmos os desafios da igreja moderna diante de
um mundo cada vez pior e sequestrador de nossos irmãos e parentes.
Pela sua estupenda vitória contra Quedorlaomer e os
reis que com ele estavam, povos que estavam ali acostumados a guerrear e a
saquear naquelas terras, o rei de Sodoma saí-lhe ao encontro para negociar, mas
Abraão nada aceita de sua oferta, nem com ele estende laços de amizades. Apenas
pega o que lhe é devido na empreitada e segue seu curso.
Diferentemente do rei de Sodoma, surge
Melquisedeque, rei de Salém, com pão e vinho – curiosamente os elementos da
Santa Ceia, da Nova Aliança, com Jesus Cristo -, sendo sacerdote do Deus
Altíssimo, abençoa a Abraão e Abraão, reconhecendo ele como representante de
Deus, como sacerdote, dá a ele o dízimo de tudo. Impressionante!
Esta figura misteriosa é mencionada somente duas
vezes no Antigo Testamento – Gn 14:18 e Sl 110:4. A associação da frase
“sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” com as palavras “Meu
Filho” mostra que Melquisedeque foi tanto rei como sacerdote. Do seu modo único
e incomparável, Jesus é tanto rei como sacerdote, além de profeta.
Gn 14:1 E aconteceu nos dias
de Anrafel, rei
de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão,
e Tidal, rei de
Goim,
Gn
14:2 Que estes fizeram guerra
a
Bera, rei de Sodoma, a Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá,
e
a Semeber, rei de Zeboim, e ao rei de Belá (esta é Zoar).
Gn 14:3 Todos
estes se ajuntaram no vale de Sidim
(que
é o Mar Salgado).
Gn 14:4 Doze
anos haviam servido a Quedorlaomer,
mas
ao décimo terceiro ano rebelaram-se.
Gn 14:5 E ao
décimo quarto ano veio Quedorlaomer,
e
os reis que estavam com ele, e feriram
aos
refains em Asterote-Carnaim,
e
aos zuzins em Hã,
e
aos emins em Savé-Quiriataim,
Gn
14:6 E aos horeus no seu monte Seir,
até
El-Parã que está junto ao deserto.
Gn
14:7 Depois tornaram e vieram
a
En-Mispate (que é Cades),
e
feriram toda a terra dos amalequitas,
e
também aos amorreus,
que habitavam em
Hazazom-Tamar.
Gn 14:8 Então saiu
o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o
rei de Admá, e o rei de Zeboim,
e o rei de Belá (esta é Zoar),
e ordenaram
batalha contra eles no vale de Sidim,
Gn 14:9 Contra
Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei
de Goim, e Anrafel, rei de Sinar,
e Arioque, rei
de Elasar;
quatro
reis contra cinco.
Gn 14:10 E o
vale de Sidim
estava
cheio de poços de betume;
e
fugiram os reis de Sodoma e de Gomorra,
e
caíram ali;
e os restantes
fugiram para um monte.
Gn 14:11 E
tomaram todos os bens
de
Sodoma, e de Gomorra,
e
todo o seu mantimento e foram-se.
Gn 14:12 Também
tomaram a Ló,
que
habitava em Sodoma,
filho
do irmão de Abrão,
e
os seus bens,
e
foram-se.
Gn 14:13 Então
veio um,
que
escapara,
e
o contou a Abrão,
o
hebreu;
ele
habitava junto dos carvalhais de Manre,
o
amorreu, irmão de Escol,
e
irmão de Aner;
eles
eram confederados de Abrão.
Gn 14:14
Ouvindo, pois, Abrão
que
o seu irmão estava preso,
armou
os seus criados,
nascidos
em sua casa,
trezentos
e dezoito,
e
os perseguiu até Dã.
Gn 14:15 E
dividiu-se contra eles de noite,
ele
e os seus criados,
e
os feriu,
e
os perseguiu até Hobá,
que
fica à esquerda de Damasco.
Gn 14:16 E
tornou a trazer
todos
os seus bens,
e tornou a
trazer também
a
Ló, seu irmão,
e
os seus bens,
e
também as mulheres,
e
o povo.
Gn 14:17 E o rei
de Sodoma saiu-lhe ao encontro
(depois que voltou de ferir a
Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele)
até
ao Vale de Savé,
que
é o vale do rei.
Gn 14:18 E Melquisedeque,
rei de Salém,
trouxe
pão e vinho;
e
era este sacerdote do Deus Altíssimo.
Gn 14:19 E
abençoou-o, e disse:
Bendito
seja
Abrão
pelo Deus Altíssimo,
o
Possuidor dos céus e da terra;
Gn
14:20 E bendito seja
o
Deus Altíssimo,
que entregou os
teus inimigos nas tuas mãos.
E Abrão deu-lhe
o dízimo de tudo.
Gn 14:21 E o rei de Sodoma disse a
Abrão:
Dá-me a mim as
pessoas,
e
os bens toma para ti.
Gn 14:22 Abrão, porém, disse ao rei de
Sodoma:
Levantei minha
mão ao SENHOR,
o
Deus Altíssimo,
o
Possuidor dos céus e da terra,
Gn 14:23 Jurando
que desde um fio até à correia de um sapato,
não
tomarei coisa alguma de tudo o que é teu;
para
que não digas:
Eu
enriqueci a Abrão;
Gn 14:24 Salvo
tão-somente
o
que os jovens comeram,
e
a parte que toca aos homens que comigo foram,
Aner,
Escol e Manre;
estes
que tomem a sua parte.
Abraão não aceita o que tinha por direito para não
ser dito que o rei de Sodoma enriquecera a Abraão. Ao se referir sobre Deus, como
Melquisedeque, ele diz, O POSSUIDOR DOS CÉUS E DA TERRA. Sim, ele é o dono, o
governante, o rei soberano, o Senhor e a ele tudo pertence de fato. A nós, por uns tempos, são entregues as
coisas para mordomia pelo que daremos contas de tudo em tempos oportunos.
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