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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Gênesis 13: 1-18 - ABRAÃO EDIFICA ALTARES AO SENHOR.

Que bonito e saudável o relacionamento do Senhor com Abraão, o pai da fé, o amigo de Deus. O que chama a atenção no texto, entre tantas coisas e informações úteis para aprendizagem é o fato de Abraão viver construindo altares por onde vai ao Senhor.
Não é qualquer pessoa que constrói altares, mas aquele que sente o chamado de Deus e depende dele totalmente. Abraão era este homem que estava em terra estranha, mas que a mão de Deus estava com ele e ele sabia disso, principalmente porque era muito abençoado em tudo o que fazia.
Havia prosperidade em suas mãos e negócios, por isso que ele não colocava os seus olhos nas coisas, mas no Senhor provedor. Eu fiquei pasmo de ver o comportamento de Abrão diante da terra que seria agora partilhada entre ele e seu sobrinho Ló.
Os dois haviam crescido tanto que já não podiam compartilhar da mesma terra juntos e tiveram que se separar. Estava havendo constantes brigas entre os seus servos e eles não queriam brigar entre si, por isso que tomaram a iniciativa de se apartarem um do outro.
A iniciativa é de Abrão que chama seu sobrinho e diz para ele escolher a terra que ele quer ir. O sobrinho ao invés de retornar a gentileza de seu tio, não, aceita a oferta e escolhe o que seus olhos o fizeram escolher. Abrão, não. Fez tudo pela fé, numa certeza sobrenatural de que Deus era com ele. Achei isso fantástico. Eu quero a mesma fé de Abraão!
Não é à toa que Abraão é chamado de “pai da fé”. Ele sabia que não estava só. Ele sabia que fazia parte de um plano maior que pertencia a Deus. Ele sabia que Deus iria realizar seu plano. Ele confiava plenamente em Deus a ponto de obedecer-lhe cegamente, se necessário. Ele sabia que era amigo de Deus, ou antes, que Deus o havia escolhido.
A partir do verso 14, novamente está Deus a falar com Abraão e a lhe mostrar a sua terra e a sua descendência que será tão numerosa que se fosse possível contar os grãos de areia da terra, seria possível contar os seus descendentes. Forte!
Gn 13:1 Subiu, pois, Abrão
do Egito para o lado do sul,
ele e sua mulher,
e tudo o que tinha,
e com ele Ló.
Gn 13:2 E era Abrão muito rico
em gado, em prata e em ouro.
Gn 13:3 E fez as suas jornadas
do sul até Betel,
até ao lugar onde a princípio estivera a sua tenda,
entre Betel e Ai;
Gn 13:4 Até ao lugar do altar
que outrora ali tinha feito;
e Abrão
invocou ali o nome do SENHOR.
Gn 13:5 E também Ló,
que ia com Abrão,
tinha rebanhos, gado e tendas.
Gn 13:6 E não tinha capacidade
a terra para poderem habitar juntos;
porque os seus bens eram muitos;
de maneira que não podiam habitar juntos.
Gn 13:7 E houve contenda
entre os pastores do gado de Abrão
e os pastores do gado de Ló;
e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra.
Gn 13:8 E disse Abrão a Ló:
Ora, não haja contenda entre mim e ti,
e entre os meus pastores e os teus pastores,
porque somos irmãos.
Gn 13:9 Não está toda a terra diante de ti?
Eia, pois,
aparta-te de mim;
e se escolheres a esquerda,
irei para a direita;
e se a direita escolheres,
eu irei para a esquerda.
Gn 13:10 E levantou Ló os seus olhos,
e viu toda a campina do Jordão,
que era toda bem regada,
antes do SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra,
e era como o jardim do SENHOR,
como a terra do Egito,
quando se entra em Zoar.
Gn 13:11 Então Ló
escolheu para si toda a campina do Jordão,
e partiu Ló para o oriente,
e apartaram-se um do outro.
Gn 13:12 Habitou Abrão
na terra de Canaã
e Ló habitou nas cidades da campina,
e armou as suas tendas até Sodoma.
Gn 13:13 Ora,
eram maus os homens de Sodoma,
e grandes pecadores contra o SENHOR.
Gn 13:14 E disse o SENHOR a Abrão,
depois que Ló se apartou dele:
Levanta agora os teus olhos,
e olha desde o lugar onde estás,
para o lado do norte,
e do sul, e do oriente, e do ocidente;
Gn 13:15 Porque toda esta terra que vês,
te hei de dar a ti,
e à tua descendência, para sempre.
Gn 13:16 E farei a tua descendência
como o pó da terra;
de maneira que se alguém puder contar o pó da terra,
também a tua descendência será contada.
Gn 13:17 Levanta-te,
percorre essa terra,
no seu comprimento e na sua largura;
porque a ti a darei.
Gn 13:18 E Abrão
mudou as suas tendas,
e foi,
e habitou nos carvalhais de Manre,
que estão junto a Hebrom;
e edificou ali um altar ao SENHOR.

O último verso deste capítulo 13 de Gênesis que estamos segmentando e comentando aponta para mais um altar erigido por Abraão ao se Deus forte que era com ele. E o nosso altar, já está erigido? Eu fiz um que é o Jamais Desista e a Semeadores, onde todos os dias ali compareço, em horário certo, para ler a palavra de Deus, meditar, orar, buscar ao Senhor e depois entregar um recado por escrito ao povo de Deus que Deus escolher para ler, ser abençoado e abençoar.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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sábado, 17 de agosto de 2013

Gênesis 11: 1-32 - A CONFUSÃO DAS LÍNGUAS EM GN E A UNIÃO DELAS EM AT.

Como tinha dito no capítulo anterior, depois do dilúvio, a nossa história continuou e novas aventuras foram se desenvolvendo. De início, enquanto era uma só língua entre os povos, um só era o propósito de todos. Eles pretendiam construir uma torre que se elevasse até os céus.
Haveria algum mal nisso, em construir, em edificar, em se ajuntar para se ter um só propósito, creio que não. O problema não era esse, mas o desobedecer a Deus que dizia que era para o povo se espalhar por toda a face da terra e a construção da torre e a união do povo era para irem de encontro a esse mandamento de Deus.
Reparem no verso bíblico de número 4: “edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Deus, diz a palavra, desceu para ver o que faziam e ao constatar as intenções malignas, lhes confundiu os idiomas de forma que já não entendiam um ao outro e o propósito único não pode ser concluído e tiveram que se espalharem por toda a face da terra.
Enquanto aqui, em Babel que significa confusão, temos confusão, em paralelo, em Atos dos Apóstolos, muitos anos depois – aproximadamente uns 2400 anos - algo parecido, mas ao contrário, não era confusão, mas união.
Quando houve a descida do Espírito Santo sobre os 120 do Cenáculo, eles estavam ali reunidos em diversas línguas e os discípulos visitados pelo Espírito falavam em linguagem de união porque cada um entendia o que era dito em sua própria língua. E cada um falava das grandezas de Deus.
Atos 2:7 E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
Atos 2:8 Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Atos 2:9 Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Asia,
Atos 2:10 E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
Atos 2:11 Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
Atos 2:12 E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?
Nesses dois eventos houve a descida de Deus, sendo que no primeiro para os espalharem por causa dos propósitos malignos de seus corações e no segundo para que se cumprisse a palavra de Cristo Jesus que não muito depois daqueles dias, depois que ele ascendeu aos céus, desceria o Espírito Santo para lhes darem poder de testemunharem de Cristo a todos os povos a começar dali.
Voltando à época de Genesis que estamos comentando, depois da confusão das línguas, o povo se espalha pelo mundo formando hoje quem somos: filhos de Noé, de Cão, Sem e Jafé. É interessante – faço questão de frisar novamente - que quando chegamos em Jesus Cristo, filho de Maria, filho da mulher, filho natural de Deus e filho adotivo do homem, José, seu pai, a reprodução cessa. A semente chegou ao lugar que deveria e não mais haveria reprodução.
Jesus não teve esposa. Jesus não teve relacionamento com uma mulher, nem deixou descendência. Ele foi o último Adão, aprovado por Deus e por sua vida ganhou a vida de todos nós, em salvação.
Ao dar a sua vida, espontaneamente, em sacrifício eficaz pelas almas dos eleitos, ele traz para a família de Deus uma geração imensa de filhos de Deus adotivos, os quais passam a ser seus irmãos. Veja o que diz João e em seguida, Paulo, em Efésios:
João 1:12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
João 1:13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
Efésios 1:4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
Efésios 1:5 E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
Efésios 1:6 Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Nós, os eleitos de Deus, salvos pela sua graça e amor, somos agora da família de Deus, por causa dessa semente da mulher!
Em seguida, o autor volta a falar das gerações e descendências de Sem, que era o portador da semente messiânica. Reparem que fato interessante, o pai de Abrãao foi contemporâneo de Noé!
E não foi por pouquinho tempo não, mas por mais ou menos 118 anos! Será que Tera não ouviu as histórias de Noé diretamente de sua boca? Abraão vai nascer apenas dois anos depois da morte de Noé.
Gn 11:1 E era toda a terra
de uma mesma língua
e de uma mesma fala.
Gn 11:2 E aconteceu que,
partindo eles do oriente,
acharam um vale na terra de Sinar;
e habitaram ali.
Gn 11:3 E disseram uns aos outros:
Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem.
E foi-lhes o tijolo por pedra,
e o betume por cal.
Gn 11:4 E disseram:
Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre
cujo cume toque nos céus,
e façamo-nos um nome,
para que não sejamos espalhados
sobre a face de toda a terra.
Gn 11:5 Então desceu o SENHOR
para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
Gn 11:6 E o SENHOR disse:
Eis que o povo é um,
e todos têm uma mesma língua;
e isto é o que começam a fazer;
e agora, não haverá restrição
para tudo o que eles intentarem fazer.
Gn 11:7 Eia,
desçamos
e confundamos ali a sua língua,
para que não entenda um a língua do outro.
Gn 11:8 Assim o SENHOR
os espalhou dali sobre a face de toda a terra;
e cessaram de edificar a cidade.
Gn 11:9 Por isso se chamou o seu nome Babel,
porquanto ali confundiu o SENHOR
a língua de toda a terra,
e dali os espalhou o SENHOR
sobre a face de toda a terra.
Gn 11:10 Estas são as gerações de Sem:
Sem era da idade de cem anos
e gerou a Arfaxade,
dois anos depois do dilúvio.
Gn 11:11 E viveu Sem,
depois que gerou a Arfaxade,
quinhentos anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:12 E viveu Arfaxade trinta e cinco anos,
e gerou a Selá.
Gn 11:13 E viveu Arfaxade depois que gerou a Selá,
quatrocentos e três anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:14 E viveu Selá trinta anos,
e gerou a Éber;
Gn 11:15 E viveu Selá, depois que gerou a Éber,
quatrocentos e três anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:16 E viveu Éber trinta e quatro anos,
e gerou a Pelegue.
Gn 11:17 E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue,
quatrocentos e trinta anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:18 E viveu Pelegue trinta anos,
e gerou a Reú.
Gn 11:19 E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú,
duzentos e nove anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:20 E viveu Reú trinta e dois anos,
e gerou a Serugue.
Gn 11:21 E viveu Reú, depois que gerou a Serugue,
duzentos e sete anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:22 E viveu Serugue trinta anos,
e gerou a Naor.
Gn 11:23 E viveu Serugue, depois que gerou a Naor,
duzentos anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:24 E viveu Naor vinte e nove anos,
e gerou a Terá.
Gn 11:25 E viveu Naor, depois que gerou a Terá,
cento e dezenove anos,
e gerou filhos e filhas.
Gn 11:26 E viveu Terá setenta anos,
e gerou a Abrão, a Naor, e a Harã.
Gn 11:27 E estas são as gerações de Terá:
Terá gerou a Abrão, a Naor, e a Harã;
e Harã gerou a Ló.
Gn 11:28 E morreu Harã estando seu pai Terá ainda vivo,
na terra do seu nascimento, em Ur dos caldeus.
Gn 11:29 E tomaram Abrão e Naor mulheres para si:
o nome da mulher de Abrão era Sarai,
e o nome da mulher de Naor era Milca,
filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá.
Gn 11:30 E Sarai foi estéril,
não tinha filhos.
Gn 11:31 E tomou Terá a Abrão seu filho,
e a Ló, filho de Harã,
filho de seu filho,
e a Sarai sua nora,
mulher de seu filho Abrão,
e saiu com eles de Ur dos caldeus,
para ir à terra de Canaã;
e vieram até Harã,
e habitaram ali.
Gn 11:32 E foram os dias de Terá
duzentos e cinco anos,
e morreu Terá em Harã.

A história continua... agora iremos trabalhar nos próximos capítulos com o pai da fé!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Gênesis 10: 1-32 HOJE SOMOS FILHOS DE NOÉ, DE SEM, DE CAM E JAFÉ.

Como eu havia dito, no dilúvio também foram enterradas todas aquelas culturas. Somente Noé, sua esposa e seus três filhos com suas esposas sobreviveram e começaram uma nova geração.
De Noé, Sem Cam (ou Cão) e Jafé todos nós descendemos. Somos hoje filhos de Noé, filhos de Sem, filhos de Cam e filhos de Jafé. Isso é o que também no diz muito bem uma bela canção, canção linda, de Atilano Murada que fala inclusive dos povos que dela se originaram.
O nome da canção é GENEALOGIA. O nome da canção é GENEALOGIA. Veja seu canal de vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCYYTKMegS8yzM39DHz9uEIw:
Jafé gerou a Gômer, depois Magogue,
Depois Madai, depois Javã, depois Tubal
Depois Meseque, depois a Tiras.
Javã gerou Elisá, depois a Társis,
Depois Quitim, depois Dodanim.
Gômer gerou Rifá, depois de Asquenaz,
Depois Togarma.
E todos habitaram a Ásia Menor
E as ilhas do Mediterrâneo.
Formaram o povo grego, o povo celta,
O povo persa, o povo medo, o povo cita.

Cão gerou a Cuxe, depois Mizraim,
Depois a Pute, depois Canaã, que gerou Sidom,
Depois a Hete e o povo cananeu
Cuxe gerou Havilá, Raamá, Sebá,
Sabtecá, depois Sabtá,
Depois gerou Ninrode, caçador valente
Diante do Senhor:
Fundou a Babilônia e Nínive;
Foi grande herói e guerreiro.
Mizraim teve sete filhos. Do sexto filho,
Casluim, foi que nasceram os filisteus.

Sem gerou Elão e Assur,
Lude, Arfaxade e Arã;
De onde vieram os Assírios
Elamitas e Arameus.

E eles moraram na Ásia
Desde o Oceano Índico
Até as praias do Mar,
Do Mar Mediterrâneo.

Arfazade gerou Salá, que gerou a Héber,
Que gerou Peleque, que gerou Réu, que gerou Seruque,
Que gerou Naor, que gerou Terá.
Terá gerou Abrão que teve dois irmãos:
Naor e Harã que gerou a Ló.
Abrão desposou Sarai e Naor a Milca, sua sobrinha.
Terá, Abrão, Sarai e Ló partiram de Ur
E foram morar em Harã.
São estas as gerações que descenderam
De Noé, em suas línguas e nações.

Todas as nações da terra são
Filhas de Noé;
Sem, Cão e Jafé.
Atilano Muradas tem outras letras muito boas que vale a pena conhecer e refletir: 1. A construção do Tabernáculo; 2. Abre-alas; 3. Brasileiros; 4. Candeia; 5. Casar; 6. Como Te agradar; 7. Fingir; 8. Genealogia; 9. Hagar e Ismael; 10. Levítico; 11. Minha geração; 12. Noé; 13. O Grande Deus; 14. Oração pelo povo; 15. Orar; 16. Pagodeiro; 17. Sambão; 18. Sementinha; 19. Solução; 20. Tangrei Com Arte. Ref.: http://atilanomuradas.com/wordpress/?page_id=318.  No FaceBook sua página é http://www.facebook.com/atilanomuradaspage.
Depois do dilúvio, a nossa história continua e novas aventuras vão se desenrolando. Agora veio a pretensão do homem de construir uma torre que se elevasse até os céus – veremos mais detalhes no próximo capítulo. Veremos, então, que Deus descerá dos céus e confundirá as línguas de todos os povos de forma que um não entenda mais a língua do outro.
O povo se espalha pelo mundo formando hoje quem somos: filhos de Noé, de Cão, Sem e Jafé.
É interessante que quando chegamos em Jesus Cristo, filho de Maria, filho da mulher, filho natural de Deus e filho adotivo do homem, José, seu pai, a reprodução cessa.
Jesus não teve esposa. Jesus não teve relacionamento com uma mulher, nem deixou descendência. Ele foi o último.
É possível, desde Adão, constituirmos a sua descendência. Vamos para o livro de Lucas (de Paulo!) e façamos isso:
77 - Jesus; 76 - José; 75 -  Eli; 74 -  Matate; 73 -  Levi; 72 -  Melqui; 71 -  Janai; 70 -  José; 69 -  Matatias; 68 -  Amós; 67 -  Naum; 66 -  Esli; 65 -  Nagai; 64 -  Maate; 63 -  Matatias; 62 -  Semei; 61 -  José; 60 -  Jodá; 59 -  Joanã; 58 -  Resa; 57 -  Zorobabel; 56 -  Salatiel; 55 - Neri; 54 -  Melqui; 53 -  Adi; 52 -  Cosã; 51 -  Elmadã; 50 - Er; 49 -  Josué; 48 -  Eliézer; 47 -  Jorim; 46 -  Matate; 45 - Levi; 44 -  Simeão; 43 -  Judá; 42 -  José; 41 -  Jonã; 40 -  Eliaquim; 39 -  Meleá; 38 -  Mená; 37 -  Matatá; 36 -  Natã; 35 -  Davi; 34 -  Jessé; 33 -  Obede; 32 -  Boaz; 31 -  Salá; 30 -  Naassom; 29 -  Aminadabe; 28 -  Admim; 27 -  Arni; 26 -  Esrom; 25 -  Perez; 24 -  Judá; 23 -  Jacó; 22 -  Isaque; 21 -  Abraão; 20 -  Tera; 19 -  Naor; 18 -  Serugue; 17 -  Ragaú; 16 -  Faleque; 15 -  Éber; 14 -  Salá; 13 -  Cainã; 12 -  Arfaxade; 11 -  Sem; 10 -  Noé; 9 -  Lameque; 8 -  Metusalém; 7 -  Enoque; 6 -  Jarede; 5 -  Maalalel; 4 -  Cainã; 3 -  Enos; 2 -  Sete; 1 -  Adão, filho de Deus.
Referência bíblica em Lucas 3:23-38
Lucas 3:23 E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli,
Lucas 3:24 E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,
Lucas 3:25 E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí,
Lucas 3:26 E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá,
Lucas 3:27 E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri,
Lucas 3:28 E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er,
Lucas 3:29 E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi,
Lucas 3:30 E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim,
Lucas 3:31 E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi,
Lucas 3:32 E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,
Lucas 3:33 E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom de Parez, e Perez de Judá,
Lucas 3:34 E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor,
Lucas 3:35 E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá,
Lucas 3:36 E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque,
Lucas 3:37 E Lameque de Metusalém, e Metusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,
Lucas 3:38 E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.


QUADRO III -  TABELA DOS 77 DESCENDENTES DE ADÃO ATÉ CRISTO
A LINHAGEM DA SEMENTE DE ADÃO ATÉ JESUS POR LUCAS
1
ADÃO

26
ESROM

51
ELMADÃ
2
SETE
27
ARNI

52
COSÃ
3
ENOS
28
ADMIM

53
ADI
4
CAINÃ
29
AMINADABE

54
MELQUI
5
MAALALEL
30
NAASSOM

55
NERI
6
JAREDE
31
SALÁ

56
SALATIEL
7
ENOQUE
32
BOAZ

57
ZOROBABEL
8
METUSALEM
33
OBEDE

58
RESA
9
LAMEQUE
34
JESSÉ

59
JOANÃ
10
NOÉ
35
DAVI

60
JODÁ
11
SEM
36
NATÃ

61
JOSÉ
12
ARFAXADE
37
MATATÁ

62
SEMEI
13
CAINÃ
38
MENÁ

63
MATATIAS
14
SALÁ
39
MELEÁ

64
MAATE
15
ÉBER
40
ELIAQUIM

65
NAGAI
16
FALEQUE
41
JONÃ

66
ESLI
17
RAGAÚ
42
JOSÉ

67
NAUM
18
SERUGUE
43
JUDÁ

68
AMÓS
19
NAOR
44
SIMEÃO

69
MATATIAS
20
TERA
45
LEVI

70
JOSÉ
21
ABRAÃO
46
MATATE

71
JANAI
22
ISAQUE
47
JORIM

72
MELQUI
23
JACÓ
48
ELIÉZER

73
LEVI
24
JUDÁ
49
JOSUÉ

74
MATATE
25
PÉRES
50
ER

75
ELI
Referência: Lucas 3:23-38

76
JOSÉ

77
JESUS CRISTO
Considerando Adão, o primeiro, avançando na contagem dos descendentes, chegaremos em Jesus Cristo, o 77º (7x11) descendente, aquele que ferirá mortalmente a serpente na cabeça, mas que a serpente iria lhe ferir o calcanhar. Outra curiosidade é Abraão, o 21º (3x7) e Davi, o 35º (5x7).
A história do homem começou com Adão e terminou com Jesus, o chamado último Adão, mas que na verdade, novamente, é o primeiro, pois Jesus é o primeiro de milhares de milhares e de milhões de milhões, pois que com seu sangue comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.
E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”. Apocalipse 5:9
Apesar de Jesus não ter descendentes segundo a carne, no entanto, nós continuamos a nos multiplicarmos e continuamos a gerar filhos e filhas, descendentes de Noé, de Sem, Cão e Jafé.
Como em Jesus houve uma parada, eu creio, particularmente, que essa nossa geração oriunda de Noé também haverá de cessar com o último homem (quem será?).
Jesus Cristo teve de passar pela morte, para por sua morte gerar a nossa vida e nos fazer reviver. É um mistério muito grande a pessoa e a obra de Jesus.
Infelizmente, estamos com nossos olhos entorpecidos e não compreendemos o mistério que está diante de nossos olhos e ficamos, como diz John Piper correndo atrás de miséria e migalhas quando Deus nos oferece verdadeiros banquetes.
Ele é anunciado diante da serpente, de Adão, de Eva, dos anjos e por meio dos descendentes vai se perpetuando até Cristo quando atinge a plenitude e já não mais pode morrer.
Abraão podia morrer e morreu, Davi poderia morrer e morreu, todos eles poderiam morrer e morreram, mas todos geraram descendentes e Deus preservou a linhagem messiânica.
É mesmo como uma longa linha até chegar a Cristo. Agora o seu reino é eterno e durará para sempre. 
Gn 10:1 Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé:
Sem, Cão e Jafé;
e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio.
Gn 10:2 Os filhos de Jafé são:
Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
Gn 10:3 E os filhos de Gomer são:
Asquenaz, Rifate e Togarma.
Gn 10:4 E os filhos de Javã são:
Elisá, Társis, Quitim e Dodanim.
Gn 10:5 Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios nas suas terras,
cada qual segundo a sua língua,
segundo as suas famílias,
entre as suas nações.
Gn 10:6 E os filhos de Cão são:
Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.
Gn 10:7 E os filhos de Cuxe são:
Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá;
e os filhos de Raamá:
Sebá e Dedã.
Gn 10:8 E Cuxe gerou a Ninrode;
este começou a ser poderoso na terra.
Gn 10:9 E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR;
por isso se diz:
Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR.
Gn 10:10 E o princípio do seu reino foi
Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.
Gn 10:11 Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou
a Nínive, Reobote-Ir, Calá,
Gn 10:12 E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a grande cidade).
Gn 10:13 E Mizraim gerou
a Ludim, a Anamim, a Leabim, a Naftuim, Gn 10:14 A Patrusim
e a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.
Gn 10:15 E Canaã gerou a Sidom,
seu primogênito,
e a Hete; Gn 10:16 E ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu,
Gn 10:17 E ao heveu, ao arqueu, ao sineu,
Gn 10:18 E ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu,
e depois se espalharam as famílias dos cananeus.
Gn 10:19 E foi o termo dos cananeus desde Sidom,
indo para Gerar, até Gaza;
indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.
Gn 10:20 Estes são os filhos de Cão
segundo as suas famílias, segundo as suas línguas,
em suas terras, em suas nações.
Gn 10:21 E a Sem nasceram filhos,
e ele é o pai de todos os filhos de Eber,
o irmão mais velho de Jafé.
Gn 10:22 Os filhos de Sem são:
Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
Gn 10:23 E os filhos de Arã são:
Uz, Hul, Geter e Más.
Gn 10:24 E Arfaxade gerou a Selá;
e Selá gerou a Éber.
Gn 10:25 E a Éber nasceram dois filhos:
o nome de um foi Pelegue,
porquanto em seus dias se repartiu a terra,
e o nome do seu irmão foi Joctã.
Gn 10:26 E Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazarmavé, a Jerá,
Gn 10:27 A Hadorão, a Usal, a Dicla,
Gn 10:28 A Obal, a Abimael, a Sebá,
Gn 10:29 A Ofir, a Havilá e a Jobabe;
todos estes foram filhos de Joctã.
Gn 10:30 E foi a sua habitação desde Messa,
indo para Sefar, montanha do oriente.
Gn 10:31 Estes são os filhos de Sem
segundo as suas famílias,
segundo as suas línguas,
nas suas terras,
segundo as suas nações.
Gn 10:32 Estas são as famílias dos filhos de Noé
segundo as suas gerações,
nas suas nações;
e destes foram divididas
as nações na terra
depois do dilúvio.
Fora as gerações que comentei de Sem que geraram o Messias, há gerações interessantes dos inimigos de Deus que logo, em breve, irão enfrentar, quando forem sair do Egito, as terras de Canaã habitadas pelos os heteus, e os girgazeus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus e depois, enfrentarão a geração dos Filisteus e ainda, enfrentarão outras terras e povos que tiveram a sua origem aqui, depois do dilúvio.
Terão de enfrentar esses povos e de forma tão terrível por causa da desobediência do povo de Deus, pois se, desde o início, tivessem optado, não pela rejeição do conhecimento de Deus, a nossa própria história moderna seria bem outra. Paciência! Ainda sobre a genealogia veja esse post em que exibimos um vídeo de Adauto Lourenço: http://www.jamaisdesista.com.br/2015/02/genealogia-biblica-adauto-lourenco.html
Esse conhecimento prévio é bom para nos orientar e para entendermos o quanto Deus tem sido misericordiosos em tolerar e conceder a bênção da vida mesmo aos que o aborrecem e o rejeitam continuamente. 
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete 
http://www.jamaisdesista.com.br

P.S.: Complemento de postagem. Objetivo: esclarecer algumas questões e acrescentar dados dos sumérios e dos amorreus.
Enoque morreu bem antes do dilúvio e bem assim todos os descendentes de Adão, exceto Noé, seus filhos e suas esposas. Noé foi pai de Sem.
Quanto aos sumérios, irei me valer dos escritos de Dom Terra – “O DEUS DOS SEMITAS”, ed. Loyola, 2015, p. 17. HISTÓRIA DA MESOPOTÂMIA . 1. OS SUMÉRIOS .
Os primeiros habitantes da Mesopotâmia conhecidos até hoje pela história foram os sumérios, cujas origens são ainda objeto de muita controvérsia. E. Dhorme, citando F. Thureau-Dangin, afirma: "Tudo faz crer que a civilização suméria não foi importada, mas se formou" no sul da Mesopotâmia'. J. L. Mackenzie, por sua vez, escreve: Os sumérios não eram um povo semítico. Não eram habitantes nativos do país. Provavelmente, entraram na Mesopotâmia via golfo Pérsico no quarto milênio. O nome geográfico "suméria" na antiguidade designava a Mesopotâmia inferior, da foz do Diyala até o golfo Pérsico. A linha costeira da foz do Tigre e do Eufrates avançou ao menos 110-120 km no período histórico, por causa dos depósitos de sedimentação. Eridu, a mais meridional das cidades sumérias, estava situada na costa.
As escavações arqueológicas descobriram numerosas cidades sumérias, tais como Ur, Eridu, Nippur, Lagash, Uruk, Kish, etc. As explorações desenterraram dezenas de milhares de inscrições cuneiformes em tabuletas de argila e revelaram restos importantes de cidades e templos sumérios.
A maior invenção suméria e o mais precioso legado que os sumérios deixaram para a humanidade foi a escrita cuneiforme, usada primeiramente para documentos e contas, e depois para escritos históricos, literários, jurídicos e religiosos.
Desde o início de sua história, os sumérios apresentavam uma vida social organizada em centros urbanos bastante florescentes. As atividades rural e pastoril gravitavam em redor de antigas cidades, onde se erguiam templos aos deuses, palácios reais, bibliotecas e escolas de escribas.
Várias dessas cidades lograram, episodicamente, uma supremacia por períodos mais ou menos longos. Por isso, o deus da cidade vitoriosa também adquiria uma hegemonia sobre as divindades das cidades dominadas. No entanto, o deus vencido não era eliminado, mas continuava senhor dos destinos de sua cidade santa, razão pela qual aumentava o panteão.
O rei vitorioso respeitava os cultos locais dos povos conquistados, como se pode ver no prólogo do Código de Hamurabi, onde se registra a liberalidade do rei em favor dos deuses, das deusas, dos templos, e das cidades de Sumer e de Acad. Por isso, as religiões viviam num espírito de mútua tolerância, mantendo entre si relações muito estreitas. Uma sistematização teológica estabelecia uma rede intrincada de parentesco entre os deuses protetores das grandes cidades su-mérias. Assim, Ningirsu, deus da cidade Lagash, era filho de Enlil, deus de Nippur; o deus-lua, Narina, da cidade de Ur, era pai do deus-sol, Utu, da cidade de Larsa; Marduc, deus da Babilônia, era filho de Enki, ou Éa, deus da cidade Eridu, etc.
Quanto aos arameus, igualmente, cito Dom Terra, na mesma obra. Ele fala disso no cap IV de seu livro já citado.
POVOS SEMITAS. ARAMEUS.
As origens dos arameus são ainda bastante obscuras. Conforme N. Schneider (Bb 30, 1949, 109-111), por volta do ano 2.000 a.C. ou um pouco mais cedo, aparecem primeiro ao longo do médio-Eufrates, depois também para o sul, elementos étnicos cujos nomes são semíticos. Devem ter sido os primeiros antepassados dos grupos que mais tarde aparecem na Palestina e na Síria sob o nome de arameus. Os arameus são mencionados pela primeira vez nos documentos do rei assírio, Teglat-Falasar I (1112-1074).
Parece que os arameus devem ser identificados com os ahlamu, que são mencionados em documentos bastante anteriores, ou então os arameus seriam uma parte dos ahlamu. É provável que ahlamu seja um denominativo significando "nômade". Os ahlamu surgem pela primeira vez como tribo nômade do deserto sírio que inicialmente ataca as populações da região e depois se estabelecem no território.
Pode ser que nas inscrições de Naram Sin já se encontrem vestígios da pré-história dos arameus. Mas, com certeza, somente a partir do século XIII são encontrados documentos inequívocos: para Nippur, no século XII, e por volta de 1700, em Mari; em Ugarit, por volta de 1350. Há inscrições assírias do século XII que falam em tribos de aramu, vindas do deserto sírio-arábico, que penetraram nas terras cultivadas da Assíria. Nas inscrições assírias de Teglat-Falasar I, do século XII, é mencionado o nome dos arameus, junto com outras tribossemíticas-ocidentais, como um grupo étnico relativamente recente, estabelecido no oeste da Assíria, entre as margens ocidentais do Eufrates e Palmira (Tadmor), no deserto da Síria.
Com o enfraquecimento da Assíria nos séculos XII-XI, os arameus se estabeleceram no norte da Síria e no sul da Babilônia, onde se mesclaram com os caldeus. Os arameus nunca formaram grandes estados. Criaram na Síria grupos de cidades-estados comercialmente fortes, que prosperaram até a conquista assíria, nos séculos IX-V111, quando foram absorvidos pelo grande império assírio.
Entre as tribos aramaicas que invadiram as terras cultivadas da Síria e da Palestina, as que se situaram no norte conservaram a língua aramaica; outras, como Israel, Moab, e provavelmente também Edom e Amon, adotaram a língua falada em Canaan.
No Antigo Testamento as relações de Israel com os arameus remontam às origens. Conforme Amós 9,7, os arameus eram provenientes de Cir, o que talvez possa ser identificado com o nordeste da Arábia, habitat dos caldeus. Nas tradições das origens de Israel, os arameus se encontram entre os seus antepassados. Na tábula dos Povos, Aram aparece como filho de Sem (Gn 24,10). Em egípcio, Naharina (nas tabuinhas acádicas de Amarna: Nahrina) indica o nome do território no norte da Síria e do alto Eufrates, em torno de Carquemis e Harã, áreas que se tornariam territórios arameus a partir do século XII a.C. Ao nome Nahrina, os hebreus acrescentaram o prefixo Aram, como também fizeram com os nomes de outros estados arameus. Balaão foi chamado de AramNaaraim (Nm 23,7; Dt 23,5). Em outras tradições, essa região é chamada de Padã-Aram. Em algumas passagens, Jacó é chamado de "arameu errante" (Dt 26,5); e também Labão é considerado arameu (Gn 25,20; 28,5; 31,20.24).
No tempo dos patriarcas, já se constatava a presença de arameus na região na qual haveriam de se estabelecer mais tarde. Durante a monarquia, apesar das constantes guerras, Israel manteve relações comerciais e culturais com os estados arameus da Síria.
No Antigo Testamento são mencionados os seguintes estados arameus na Síria:
1.     Soba, estado arameu localizado ao norte do vale da Beqaac, entre o Líbano e o Antilíbano. É conhecido o seu rei Hadadezer, que foi derrotado por Davi (2Sm 8,3-5.7). Um antigo oficial de Hadadezer, chamado Razon, logrou proclamar-se rei de Damasco, durante o reinado de Salomão (1Rs 11,23).
Documentos assírios indicam que o reino arameu de Soba era extenso, atin-gindo o Norte até o Eufrates, e representava também uma ameaça para a Assíria, que no século X estava enfraquecida.
2.     Bet-Rehob (2Sm 10,6), uma cidade aramaica próxima do limite norte de Canaã (Nm 13,21) que se aliou a Amon na guerra contra Davi.
Nas listas do Faraó Tutmose III e Shishak (ANET, 253), e num texto geográfico egípcio do século XIII, se faz menção a uma cidade chamada Rehob, em Canaã. Parece que deve ser identificada com a Bet-Rohob bíblica.
3.     Maaca, reino arameu situado ao sul do monte Hermom e ao norte do lago Hule. Maaca aliou-se com os amonitas (2Sm 10,6-8) e com outras tribos arameias, na luta contra Davi. Desde cedo, foi incorporado a Israel (2Sm 10,14-22). Mais tarde, foi anexado à Assíria por Teglat-Falasar III (2Rs 15,29).
4.     Gessur, reino aramaico a leste do Jordão e ao norte de Basã, nas partes setentrionais do Golan. A esposa de Davi, Maaca, era filha de Tolmai, rei de Ges-sur. Absalão fugiu para Gessur depois do assassínio de Amon, seu irmão, e ficou lá três anos (2Sm 3,3; 13.37).
5.     Damasco: apesar de Damasco ser uma cidade muito antiga, sua história primitiva é desconhecida. A primeira referência histórica parece ser um texto de execração egípcia, do século XIX a.C., no qual Damasco é mencionada com o nome de Apum. Alguns textos de Mari, dessa época, também fazem referência a ela. As tabuinhas de Amarna mencionam duas vezes essa cidade.
A história do reino arameu de Damasco só nos é conhecida através dos documentos assírios e bíblicos. Salmanasar III fala de quatro campanhas vitoriosas contra Damasco, duas contra Ben-Adad e duas contra Hazael. A primeira dessas batalhas foi a de Carcar (853), na qual Ben-Adad de Damasco e Acab de Israel se aliaram aos estados arameus da Síria. Adad-Nirari III (809-783) fala de uma vitória de Damasco sobre Mari. Teglat-Falasar fala de uma vitória sobre o "país de Aram". Um texto assírio do início do reinado de Sargon (721-705) alude a uma revolta ocorrida em Damasco. Depois disto, somente no reinado de Assurbanipal volta-se a falar de Damasco como uma base assíria governada diretamente por um administrador assírio. Com a queda do império assírio, Damasco papassou para o domínio da Pérsia. Em 333, caiu em poder de Alexandre, tornando reino selêucida; e em 85 a.C. ficou submetida ao reino nabateu.
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