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quarta-feira, 27 de março de 2013

Salmo 69: 1-36 - O LAMENTO DO MESSIAS

Salmo de Davi em que ele primeiro está a enfrentar um inimigo cruel e injusto que arma armadilhas para o justo cair e que não tem temor a Deus, antes somente quer arruinar o justo e trazer a ele injustiças. Davi chega a dizer o quão poderosos são os que o querem destruir e o que os impediria se não somente a graça bendita de Deus?
Os homens violentos são assim mesmo e não tem temor de Deus em seus olhos. Acham que podem tudo e ferem o justo. A perseguição que Davi sofria era grande e ela foi aplicada pelo Espírito Santo ao Messias, àquele que haveria de vir, conforme fosse a semente messiânica que sairia ali de Davi até chegar em José, pai adotivo de Jesus.
Davi não se justifica diante de Deus, mas confessa a sua culpa e admite o quão é tolo, estulto e culpado, mas clama a Deus que o livre apesar dele. Por amor àqueles que Deus lhe tem confiado, ele intercede e pede a graça abundante de Deus. Em seguida à sua confissão, ele começa a declarar suas palavras em oração, crendo que Deus o ouve e que o livrará pela sua graça.
Sem dúvida um salmo bom de se meditar e orar, principalmente por quem está enfrentando problemas com pessoas inescrupulosas que estão querendo tirar proveito da nossa boa fé em Deus.
Abaixo, o comentário de Calvino deste salmo messiânico, mas somente a sua introdução. Ele faz uma associação entre este salmo o e o salmo 22.
Existe uma estreita semelhança entre este salmo e o vigésimo segundo. Nos versículos iniciais, Davi se queixa da crueldade bárbara de seus inimigos e dos erros penosos que lhe causaram. Mas a sua mente, afirma ele, não foi reduzida a tal estado de angústia para impedir que ele confia pacientemente na proteção de Deus, ou para desencorajá-lo de continuar no curso incondicional de uma vida santa e reta . Ele prefere testemunhar que sua piedade e a coragem e atividade que ele manifestou na manutenção dos interesses da glória divina foram a causa da hostilidade que ele assumiu pela generalidade dos homens. Depois de voltar a reclamar de não ser menos vergonhosamente do que cruelmente oprimido por seus inimigos, ele invoca Deus para visitá-los com merecido castigo. Ao fim, exultante como se ele tivesse obtido seus desejos mais elevados, ele se compromete a conceder a Deus um sacrifício solene de louvor.
Ao músico-chefe de Shoshannim de David.
Já falamos em outro lugar da palavra Shoshannim. Seu significado apropriado é incerto e obscuro; mas a conjetura mais provável é que foi o início de alguma música. Se, no entanto, qualquer um preferiria considerá-lo como o nome de algum instrumento musical, não tenho objeções. Mas a opinião de alguns que este salmo foi composto na estação da primavera, quando os lírios começam a florescer, é totalmente infundado e frívolo. Antes de prosseguir, teremos que observar que Davi escreveu esta oda inspirada não tanto em seu próprio nome, como em nome de toda a Igreja, de cuja cabeça ele era um tipo eminente, como será mais caro trazido na sequência. Isto é altamente digno de nosso aviso, de que, a partir desta consideração, podemos levar a contemplar com maior atenção a representação que é dada aqui da condição comum de todo o povo de Deus. Além disso, é altamente provável que Davi não compreendeu aqui apenas um tipo de perseguição, mas todos os males que ele sofreu ao longo de muitos anos.
Sl 69:1 Salva-me,
ó Deus,
porque as águas me sobem até à alma.
Sl 69:2 Estou atolado em profundo lamaçal,
que não dá pé;
estou nas profundezas das águas,
e a corrente me submerge.
Sl 69:3 Estou cansado de clamar,
secou-se-me a garganta;
os meus olhos desfalecem de tanto esperar por meu Deus.
Sl 69:4 São mais que os cabelos de minha cabeça
os que, sem razão, me odeiam;
são poderosos os meus destruidores,
os que com falsos motivos são meus inimigos;
por isso, tenho de restituir o que não furtei.
Sl 69:5 Tu, ó Deus,
bem conheces a minha estultice,
e as minhas culpas não te são ocultas.
Sl 69:6 Não sejam envergonhados por minha causa
os que esperam em ti, ó SENHOR, Deus dos Exércitos;
nem por minha causa
sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel.
Sl 69:7 Pois tenho suportado afrontas por amor de ti,
e o rosto se me encobre de vexame.
Sl 69:8 Tornei-me estranho
a meus irmãos
e desconhecido
aos filhos de minha mãe.
Sl 69:9 Pois o zelo da tua casa me consumiu,
e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim.
Sl 69:10 Chorei,
em jejum está a minha alma,
e isso mesmo se me tornou em afrontas.
Sl 69:11 Pus um pano de saco por veste
e me tornei objeto de escárnio para eles.
Sl 69:12 Tagarelam sobre mim
os que à porta se assentam,
e sou motivo para cantigas de beberrões.
Sl 69:13 Quanto a mim,
porém, SENHOR,
faço a ti,
em tempo favorável,
a minha oração.
Responde-me, ó Deus,
pela riqueza da tua graça;
pela tua fidelidade em socorrer,
Sl 69:14 livra-me do tremedal,
para que não me afunde;
seja eu salvo dos que me odeiam
e das profundezas das águas.
Sl 69:15 Não me arraste a corrente das águas,
nem me trague a voragem,
nem se feche sobre mim a boca do poço.
Sl 69:16 Responde-me, SENHOR,
pois compassiva é a tua graça;
volta-te para mim
segundo a riqueza das tuas misericórdias.
Sl 69:17 Não escondas o rosto ao teu servo,
pois estou atribulado;
responde-me
depressa.
Sl 69:18 Aproxima-te de minha alma
e redime-a;
resgata-me
por causa dos meus inimigos.
Sl 69:19 Tu conheces
a minha afronta,
a minha vergonha
e o meu vexame;
todos os meus adversários estão à tua vista.
Sl 69:20 O opróbrio
partiu-me o coração,
e desfaleci;
esperei por piedade,
mas debalde;
por consoladores,
e não os achei.
Sl 69:21 Por alimento
me deram fel
e na minha sede me
deram a beber vinagre.
Sl 69:22 Sua mesa
torne-se-lhes diante deles em laço,
e a prosperidade,
em armadilha.
Sl 69:23 Obscureçam-se-lhes os olhos,
para que não vejam;
e faze que sempre lhes vacile o dorso.
Sl 69:24 Derrama sobre eles a tua indignação,
e que o ardor da tua ira os alcance.
Sl 69:25 Fique deserta a sua morada,
e não haja quem habite as suas tendas.
Sl 69:26 Pois perseguem a quem tu feriste
e acrescentam dores àquele a quem golpeaste.
Sl 69:27 Soma-lhes iniquidade à iniquidade,
e não gozem da tua absolvição.
Sl 69:28 Sejam riscados do Livro dos Vivos
e não tenham registro com os justos.
Sl 69:29 Quanto a mim,
porém,
amargurado e aflito,
ponha-me o teu socorro,
ó Deus,
em alto refúgio.
Sl 69:30 Louvarei com cânticos o nome de Deus,
exaltá-lo-ei com ações de graças.
Sl 69:31 Será isso muito mais agradável ao SENHOR
do que um boi ou um novilho com chifres e unhas.
Sl 69:32 Vejam isso os aflitos
e se alegrem;
quanto a vós outros
que buscais a Deus,
que o vosso coração reviva.
Sl 69:33 Porque o SENHOR
responde aos necessitados
e não despreza os seus prisioneiros.
Sl 69:34 Louvem-no
os céus e a terra,
os mares
e tudo quanto neles se move.
Sl 69:35 Porque Deus salvará Sião
e edificará as cidades de Judá,
e ali habitarão
e hão de possuí-la.
Sl 69:36 Também a descendência dos seus servos
a herdará,
e os que lhe amam o nome
nela habitarão.
Aqui já no final do salmo, aquela palavra de esperança aos que buscam o Senhor para que os seus corações revivam uma vez que o Senhor responde aos necessitados e não despreza os seus prisioneiros. Assim, neste meu momento particular de luta, eu tenho certeza de que Deus me ouve e me responde.

Eu não irei clamar para Deus falar comigo, não! Eu irei clamar para Deus abrir meus ouvidos para ouvir a sua voz que já está falando e me instruindo em tudo. Dá-nos ouvidos, Senhor, para ouvirmos a sua voz em meio aos vozes das tempestades que nos querem sufocar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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terça-feira, 26 de março de 2013

Salmo 68: 1-35 - A VITÓRIA DE DEUS SOBRE OS SEUS INIMIGOS

Quem sou eu para comentar um salmo tão fantástico e impressionante como este. Davi fez este salmo em alegria e por causa da vitória que Deus lhe deu sobre os seus inimigos. Agora ele é rei e reconhece a Deus conduzindo o seu povo, por seu intermédio, como outrora Deus sempre fez e sempre fará.
Deus separou um povo escolhido para ele mesmo e este povo é a sua igreja que hoje não mais ocupa uma nação específica, mas em todas as nações encontraremos aqueles que são cristãos e que se reúnem para a sua glória e louvor. Por meio da igreja, hoje Deus fala ao mundo. A igreja, no entanto, não são os seus templos ostentosos, mas seu povo temente a Deus que ainda insiste em andar com Deus.
No verso 11 deste salmo, estamos nós, anunciados por Davi, anunciados pelo Espírito Santo, a proclamarmos a todas as nações em todos os reinos a palavra das boas novas, a mensagem de salvação que Cristo deu a sua igreja. Nós temos uma missão maravilhosa a cumprirmos, como podemos perder tempo com aquilo que não é pão nem satisfaz?
No comentário de Calvino, na sua introdução, ele diz que o salmo foi feito para celebrar as vitórias as quais, através de Deus, Davi tem ganhado sobre os seus inimigos. Agora que ele foi feito rei, deduz-se, em paralelo, que a Igreja foi levada a uma condição estabelecida, e que Deus, que parecia ter partido, agora finalmente ergue o seu trono, como se fosse reinar, e de fato reina, no meio de tudo isso. Foi Deus quem projetou a igreja para representar a glória de Deus depois de ser manifestada em Cristo.
Neste salmo foi o propósito de Davi celebrar as vitórias que, através da benção de Deus, ele ganhou sobre seus inimigos; mas, nos versículos iniciais, elogia o poder e a bondade de Deus em geral, como se vê no governo do mundo em geral. Deste modo, ele passa para a consideração do que Deus havia feito ao redimir seu povo escolhido e das provas contínuas de cuidados paternais que ele havia manifestado à posteridade de Abraão. Ele então prossegue para o assunto que ele teve mais particularmente em vista, perseguindo-o extensivamente e em termos da descrição mais exaltada; elogiando o sinal de exibição do poder divino que ele, e toda a nação com ele, tinham experimentado. Agora que ele tinha sido feito rei, ele infere que a Igreja foi levada a uma condição regular, e que Deus, que parecia ter partido, agora erguesse o trono, por assim dizer, no meio dela, e reinou. Nesse caso, evidentemente, parece que ele planejou, tipicamente, representar a glória de Deus depois da manifestação de Cristo.
Para o principal músico. Um salmo ou canção de Davi.
Sl 68:1 Levanta-se Deus;
dispersam-se os seus inimigos;
de sua presença fogem os que o aborrecem.
Sl  68:2 Como se dissipa a fumaça,
assim tu os dispersas;
como se derrete a cera ante o fogo,
assim à presença de Deus perecem os iníquos.
Sl  68:3 Os justos, porém,
se regozijam, exultam na presença de Deus
e folgam de alegria.
Sl  68:4 Cantai a Deus,
salmodiai o seu nome;
exaltai o que cavalga sobre as nuvens.
SENHOR é o seu nome,
exultai diante dele.
Sl  68:5 Pai dos órfãos
e juiz das viúvas
é Deus em sua santa morada.
Sl  68:6 Deus faz que o solitário
more em família;
tira os cativos para a prosperidade;
só os rebeldes habitam em terra estéril.
Sl  68:7 Ao saíres,
ó Deus,
à frente do teu povo,
ao avançares
pelo deserto,
Sl  68:8 tremeu a terra;
também os céus gotejaram à presença de Deus;
o próprio Sinai se abalou na presença de Deus,
do Deus de Israel.
Sl  68:9 Copiosa chuva derramaste,
ó Deus,
para a tua herança;
quando já ela estava exausta,
tu a restabeleceste.
Sl  68:10 Aí habitou a tua grei;
em tua bondade,
ó Deus,
fizeste provisão para os necessitados.
Sl  68:11 O Senhor deu a palavra,
grande é a falange das mensageiras das boas-novas.
Sl  68:12 Reis de exércitos fogem e fogem;
a dona de casa reparte os despojos.
Sl  68:13 Por que repousais entre as cercas dos apriscos?
As asas da pomba são cobertas de prata,
cujas penas maiores têm o brilho flavo do ouro.
Sl  68:14 Quando o Todo-Poderoso ali dispersa os reis,
cai neve sobre o monte Zalmom.
Sl  68:15 O monte de Deus é Basã,
serra de elevações é o monte de Basã.
Sl  68:16 Por que olhais com inveja,
ó montes elevados,
o monte que Deus escolheu para sua habitação?
O SENHOR habitará nele para sempre.
Sl  68:17 Os carros de Deus são vinte mil,
sim, milhares de milhares.
No meio deles, está o Senhor;
o Sinai tornou-se em santuário.
Sl  68:18 Subiste às alturas,
levaste cativo o cativeiro;
recebeste homens por dádivas,
até mesmo rebeldes,
para que o SENHOR Deus habite no meio deles.
Sl  68:19 Bendito seja o Senhor
que, dia a dia,
leva o nosso fardo!
Deus é a nossa salvação.
Sl  68:20 O nosso Deus
é o Deus libertador;
com Deus,
o SENHOR,
está o escaparmos da morte.
Sl  68:21 Sim,
Deus parte a cabeça dos seus inimigos
e o cabeludo crânio do que anda nos seus próprios delitos.
Sl  68:22 Disse o Senhor:
De Basã os farei voltar,
fá-los-ei tornar das profundezas do mar,
Sl  68:23 para que banhes o pé em sangue,
e a língua dos teus cães tenha o seu quinhão dos inimigos.
Sl  68:24 Viu-se,
ó Deus,
o teu cortejo,
o cortejo do meu Deus,
do meu Rei,
no santuário.
Sl  68:25 Os cantores iam adiante,
atrás, os tocadores de instrumentos de cordas,
em meio às donzelas com adufes.
Sl  68:26 Bendizei a Deus nas congregações,
bendizei ao SENHOR,
vós que sois da estirpe de Israel.
Sl  68:27 Ali, está o mais novo,
Benjamim,
que os precede, os príncipes de Judá,
com o seu séquito,
os príncipes de Zebulom
e os príncipes de Naftali.
Sl  68:28 Reúne,
ó Deus,
a tua força,
força divina que usaste a nosso favor,
Sl  68:29 oriunda do teu templo em Jerusalém.
Os reis te oferecerão presentes.
Sl  68:30 Reprime a fera dos canaviais,
a multidão dos fortes como touros e dos povos com novilhos;
calcai aos pés os que cobiçam barras de prata.
Dispersa os povos que se comprazem na guerra.
Sl  68:31 Príncipes vêm do Egito;
a Etiópia corre a estender mãos cheias para Deus.
Sl  68:32 Reinos da terra,
cantai a Deus,
salmodiai ao Senhor,
Sl  68:33 àquele que encima os céus,
os céus da antiguidade;
eis que ele faz ouvir a sua voz, voz poderosa.
Sl  68:34 Tributai glória a Deus;
a sua majestade está sobre Israel,
e a sua fortaleza,
nos espaços siderais.
Sl  68:35 Ó Deus,
tu és tremendo nos teus santuários;
o Deus de Israel,
ele dá força
e poder ao povo.
Bendito seja Deus!

Quisera eu ter mais tempo que o que agora possuo para mergulhar com mais profundidade nessas águas deliciosas deste belo salmo de Davi que fala do reino, do rei, da igreja, de Cristo e dos que anunciam as boas novas: eu e você!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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segunda-feira, 25 de março de 2013

Sl 67.1-7 - AS NAÇÕES RENDEM GRAÇAS

Diz o salmista, logo no início de seu salmo em forma de súplica, para Deus ser gracioso conosco para sempre fazendo assim resplandecer o seu rosto sobre nós para conhecermos na terra o seu caminho e em todas as nações, a salvação de Deus.
O salmista pede a Deus algo que ele já é? Por quê? Certamente, que não é para lembrar a Deus de ser gracioso, mas para lembrar a si mesmo que deve gratidão ao Deus da graça em todo tempo. Um pecado gravíssimo que cometemos todos os dias é não termos nossos corações gratos a Deus em todo tempo.
Lamentamos e reclamamos de tudo e pior, colocamos a culpa pelas nossas desventuras em Deus como se Deus tivesse culpa pelos nossos problemas que enfrentamos. Do que se queixa o homem, diz a Escritura em Lamentações de Jeremias:
Há tanto o que agradecer que devíamos nos envergonhar de não termos corações agradecidos diante de Deus que tudo nos fornece.
Em seguida, conclama a todos os povos para louvarem a Deus, para se alegrarem nele e se exultarem por que Deus julga com justiça na terra e ela não está abandonada ou entregue a deus estranho.
Diz o comentário de Calvino, em sua introdução, tratar-se este salmo de uma oração clamando a bênção sobre a igreja, que além de ser preservada em segurança na Judéia, pode ser ampliada para uma nova extensão sem precedentes. O salmo fala do reino de Deus que deve ser erguido mundo na vinda de Cristo.
O seguinte salmo contém uma oração por uma benção na Igreja, que, além de ser preservada em um estado de segurança na Judéia, pode ser ampliada para uma nova e sem precedentes. Ele toca logo o reino de Deus, que deveria ser erguido no mundo na vinda de Cristo.
Para o músico chefe em Neginoth. Um salmo ou uma música. Salmo 67 Ao Músico Chefe em Neginoth. Um Salmo [ou] Canção.
Sl 67:1 Seja Deus
gracioso para conosco,
e nos abençoe,
e faça resplandecer sobre nós o rosto; 
Sl 67:2 para que se conheça na terra o teu caminho
e, em todas as nações, a tua salvação. 
Sl 67:3 Louvem-te os povos,
ó Deus;
louvem-te
os povos todos. 
Sl 67:4 Alegrem-se e exultem as gentes,
pois julgas os povos com equidade
e guias na terra as nações. 
Sl 67:5 Louvem-te os povos,
ó Deus;
louvem-te os povos todos. 
Sl 67:6 A terra deu o seu fruto,
e Deus,
o nosso Deus,
nos abençoa. 
Sl 67:7 Abençoe-nos Deus,
e todos os confins da terra
o temerão.

Que maravilha que todos os confins da terra estejam temendo a Deus pelas bênçãos derramadas. Quando será que viveremos dessa forma com a terra produzindo o seu fruto e Deus nos abençoando ainda mais do que já nos abençoa uma vez que serão exterminados os ímpios da face da terra? Maranata!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 24 de março de 2013

Salmo 66: 1-20 OFERTAS DE GRATIDÃO


Não sei quem é o autor deste salmo, nem Calvino comenta sobre isso, conforme sua introdução, abaixo. O autor começa convocando toda a terra a aclamar a Deus. Ora, para mim, quem faz isso é o Espírito Santo. O convite então é dele, do Espírito de Deus, que a todos convida a aclamar a Deus e a salmodiá-lo dando glórias ao seu louvor.
O que diremos a Deus? O salmista propõe louvar a Deus pelos seus tremendos feitos e pela grandeza do seu poder uma vez que até os inimigos se mostram submissos. Aqui, vejo o salmista exaltando a Deus como soberano e providente que participa de nossa história e faz justiça diante dos homens. Há aqueles que vivem impiamente e que se vão aparentemente numa boa, mas Deus prometeu o fim deles.
Neste belo salmo, o salmista louva a Deus, ora a ele, exalta e conclama todos a também contemplarem a Deus. Também se lembra dos grandes feitos de Deus e assim faz para nós, adoradores de Deus, um modelo para seguirmos. Obrigado Senhor pelas Escrituras que meditando nela nos tornamos sábios e aperfeiçoados no seu temor.
Daqui há pouco Jesus estará voltando. Saudades de nosso povo que Deus nos deu para crescermos juntos e enfrentarmos os “midianitas”. Deus irá aceitar de nossas mãos nossos sacrifícios e votos e nos mostrar e revelar a sua vontade.
Juízes 6:13 Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas.
Juízes 13:23 Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto, nem nos teria revelado tais coisas.
No comentário de Calvino, em sua introdução, encontramos: o salmista, talvez, celebrando em nome da igreja uma libertação particular onde inclui as muitas misericórdias que Deus sempre tem conferido ao seu povo escolhido. Ele entende que suas provações e sofrimentos serviram para prova-lo como a prata é provada no fogo para tirar-lhe as impurezas. No final, ele parece falar de si próprio, individualmente, e aduzi-lo como prova de sua integridade, por isso Deus o tinha ouvido, uma vez que Deus não se faz aceitável ao ímpio.
Por ter havido uma libertação em particular, pode aqui o salmista estar comemorando em nome da Igreja. Ele inclui as múltiplas e diversas misericórdias que Deus sempre conferiu ao seu povo escolhido. Enquanto ele toma nota da interposição divina em seu favor, em uma crise de grande misericórdia e angústia, ele o sugere como matéria de conforto sob julgamento, que sua sujeição à tirania de seus inimigos foi projetada para prová-los como prata no forno. No final, ele parece falar de si mesmo individualmente, e aduz como prova de sua integridade, que Deus o ouviu, uma vez que Deus não aceita aos ímpios.
Ao músico-chefe, a Canção de um Salmo.
Sl 66:1 Aclamai a Deus,
Toda a terra. 
Sl 66:2 Salmodiai a glória do seu nome,
dai glória ao seu louvor. 
Sl 66:3 Dizei a Deus:
Que tremendos são os teus feitos!
Pela grandeza do teu poder,
a ti se mostram submissos os teus inimigos. 
Sl 66:4 Prostra-se toda a terra perante ti,
canta salmos a ti;
salmodia o teu nome. 
Sl 66:5 Vinde e vede as obras de Deus:
tremendos feitos para com os filhos dos homens! 
Sl 66:6 Converteu o mar em terra seca;
atravessaram o rio a pé;
ali, nos alegramos nele. 
Sl 66:7 Ele, em seu poder,
governa eternamente;
os seus olhos
vigiam as nações;
não se exaltem os rebeldes. 
Sl 66:8 Bendizei,
ó povos, o nosso Deus;
fazei ouvir
a voz do seu louvor; 
Sl 66:9 o que preserva com vida a nossa alma
e não permite que nos resvalem os pés. 
Sl 66:10 Pois tu, ó Deus,
nos provaste;
acrisolaste-nos
como se acrisola a prata. 
Sl 66:11 Tu
nos deixaste cair na armadilha;
oprimiste as nossas costas; 
Sl 66:12 fizeste que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça;
passamos pelo fogo e pela água;
porém, afinal,
nos trouxeste para um lugar espaçoso. 
Sl 66:13 Entrarei na tua casa
com holocaustos;
pagar-te-ei
os meus votos, 
Sl 66:14 que proferiram os meus lábios,
e que, no dia da angústia,
prometeu a minha boca. 
Sl 66:15 Oferecer-te-ei
holocaustos de vítimas cevadas,
com aroma de carneiros;
imolarei novilhos com cabritos. 
Sl 66:16 Vinde,
ouvi,
todos vós que temeis a Deus,
e vos contarei
o que tem ele feito por minha alma. 
Sl 66:17 A ele clamei com a boca,
com a língua o exaltei. 
Sl 66:18 Se eu no coração contemplara a vaidade,
o Senhor não me teria ouvido. 
Sl 66:19 Entretanto,
Deus me tem ouvido
e me tem atendido a voz da oração. 
Sl 66:20 Bendito seja Deus,
que não me rejeita a oração,
nem aparta de mim a sua graça.
Outra palavra de poder e de graça. Um convite maravilhoso encerrando este salmo direcionado a todos os que temem a Deus por que ele tem feito muitos benefícios. Aquele que convida tem prazer em contar aos outros os grandes benefícios de Deus.
Deus não rejeita a minha oração nem aparta de mim a sua graça; assim, Deus tem ouvido a minha voz e atendido a minha oração. No entanto, se tivesse o salmista contemplado a vaidade, o que seria dele? E se nós contemplarmos também a vaidade, seremos ouvidos? Eis ai o segredo para então sermos atendidos: longe de nós toda vaidade!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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