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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Deuteronômio 17: 1-20 – O CASTIGO DA IDOLATRIA. JULGAMENTOS. A MONARQUIA.

Continuando com o detalhamento das condições da aliança – são 15 capítulos que vai do 12:1 até o capítulo 26:15. Estamos vendo, em cada capítulo, algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração preparando eles para a ocupação da Terra Prometida.
No presente capítulo, 17, veremos o castigo da idolatria – vs. 1 ao 7; o julgamento de casos difíceis – vs. 8 ao 13; e a eleição e os deveres de um rei, caso o povo optasse por um – vs. 14 ao 20.
O sistema sacrifical do Antigo Testamento, no qual se exigia um sacrifício perfeito, sem defeito, simbolizava a vinda do Salvador perfeito, sem mancha ou defeito e seu sacrifício eficaz.
A aliança foi feita entre Deus e o povo e ela não poderia ser transgredida sem consequências para a parte de Israel, pois Deus jamais a transgrediria. Se houvesse alguém com coração assim maligno e desviado do Senhor deveria ser punido e para isso deveria haver duas ou três testemunhas.
O apóstolo Paulo e o escritor de Hebreus – Paulo? – também fazem uso dessa passagem de Dt 17:6, conforme se vê abaixo.
II Coríntios 13:1 Esta é a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida.
I Timóteo 5:19 Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas.
Hebreus 10:28 Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés.
Quanto aos casos difíceis, existiam tribunais diferentes para tratar dos casos mais difíceis – Ex 18:21-26. Naturalmente existiam sacerdotes e outros juízes para julgar, mas não há informações sobre os parâmetros para o envio de um caso a esse ou àquele tribunal.
O fato é que eles deveriam julgar debaixo do temor de Deus, em amor à verdade, exercendo o juízo e executando a justiça. Todos estariam obrigados a aceitarem esses julgamentos e os que rejeitavam, estariam sujeitos à morte – vs. 12.
A seguir, começam orientações específicas relacionadas à instituição de um reinado em Israel. Era como se já isso fosse assunto em Israel e veremos que ganhará corpo e assim, como outras nações, Israel também teria o seu próprio rei – Gn 49:10.
Moisés orienta aquela geração e os instrui dizendo detalhes de como seria isso.
O antigo Israel era uma monarquia constitucional e Deus era o autor da constituição. A lei de Deus, inclusive este livro com os discursos de Moisés, o Deuteronômio, deveria ser colocada pelos sacerdotes ao lado da arca da Aliança – 31:26 – e usada por eles para a instrução pública – 31:11. O rei deveria fazer uma cópia da mesma, lê-la e segui-la.
A recomendação para o novo rei era:
·       Não multiplicar para si cavalos.
·       Nem fazer voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos.
·       Nem multiplicar para si mulheres.
·       Nem prata nem ouro deveria multiplicar muito para si.
Assim, vemos que a tentação do rei estava no sexo, nas riquezas, na fama, no orgulho, no status e na posição social que poderia tomar o lugar de Deus fazendo com que se esquecesse das leis de Deus e se tornasse orgulhoso e vaidoso a ponto de desprezar o povo de Deus.
Dt 17:1 Não sacrificarás ao SENHOR teu Deus, boi ou gado miúdo
               em que haja defeito ou alguma coisa má; pois abominação é
                              ao SENHOR teu Deus.
Dt 17:2 Quando no meio de ti, em alguma das tuas portas que te dá o SENHOR
               teu Deus, se achar algum homem ou mulher que fizer mal aos olhos
                              do SENHOR teu Deus, transgredindo a sua aliança,
               Dt 17:3 Que se for, e servir a outros deuses, e se encurvar a eles
                              ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu,
                                            o que eu não ordenei,
               Dt 17:4 E te for denunciado, e o ouvires; então bem o inquirirás;
                              e eis que, sendo verdade, e certo que se fez
                                            tal abominação em Israel, Dt 17:5 Então tirarás
                              o homem ou a mulher que fez este malefício, às tuas portas,
                              e apedrejarás o tal homem ou mulher, até que morra.
               Dt 17:6 Por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas,
                              será morto o que houver de morrer;
                                            por boca de uma só testemunha não morrerá.
               Dt 17:7 As mãos das testemunhas serão primeiro contra ele,
                              para matá-lo; e depois as mãos de todo o povo;
                                            assim tirarás o mal do meio de ti.
Dt 17:8 Quando alguma coisa te for difícil demais em juízo,
               entre sangue e sangue, entre demanda e demanda,
               entre ferida e ferida, em questões de litígios nas tuas portas,
                              então te levantarás, e subirás ao lugar que escolher
                                            o SENHOR teu Deus;
               Dt 17:9 E virás aos sacerdotes levitas, e ao juiz que houver
                              naqueles dias, e inquirirás, e te anunciarão
                                            a sentença do juízo.
               Dt 17:10 E farás conforme ao mandado da palavra que te anunciarem
                              no lugar que escolher o SENHOR; e terás cuidado de fazer
                                            conforme a tudo o que te ensinarem.
               Dt 17:11 Conforme ao mandado da lei que te ensinarem,
                              e conforme ao juízo que te disserem, farás;
                                            da palavra que te anunciarem te não desviarás,
                                                           nem para a direita nem para a esquerda.
               Dt 17:12 O homem, pois, que se houver soberbamente,
                              não dando ouvidos ao sacerdote,
                                            que está ali para servir ao SENHOR
                              teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerá;
                                            e tirarás o mal de Israel;
               Dt 17:13 Para que todo o povo o ouça, e tema,
                              e nunca mais se ensoberbeça.
Dt 17:14 Quando entrares na terra que te dá o SENHOR teu Deus,
               e a possuíres, e nela habitares, e disseres:
                              Porei sobre mim um rei, assim como têm todas as nações
                                            que estão em redor de mim;
               Dt 17:15 Porás certamente sobre ti como rei aquele que escolher
                              o SENHOR teu Deus; dentre teus irmãos porás rei sobre ti;
                                            não poderás pôr homem estranho sobre ti,
                                                           que não seja de teus irmãos.
               Dt 17:16 Porém ele não multiplicará para si cavalos,
                              nem fará voltar o povo ao Egito para multiplicar cavalos;
                                            pois o SENHOR vos tem dito:
                                                           Nunca mais voltareis por este caminho.
               Dt 17:17 Tampouco para si multiplicará mulheres,
                              para que o seu coração não se desvie;
               nem prata nem ouro multiplicará muito para si.
Dt 17:18 Será também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino,
               então escreverá para si num livro, um traslado desta lei,
                              do original que está diante dos sacerdotes levitas.
               Dt 17:19 E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida,
                              para que aprenda a temer ao SENHOR seu Deus,
                              para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos,
                              para cumpri-los;
                              Dt 17:20 Para que o seu coração não se levante sobre
                                            os seus irmãos,
                              e não se aparte do mandamento,
                                            nem para a direita nem para a esquerda;
                              para que prolongue os seus dias no seu reino,
                                            ele e seus filhos no meio de Israel.
Ainda a advertência ao novo rei era para ele ler e meditar e estudar a lei todos os dias! Isso nos lembra de Josué quando Deus disse para ele ler e meditar na lei também todos os dias para que tudo fosse bem com ele e não se desviasse do Senhor.[1]
Por que deveriam ler e meditar todos os dias na lei?
§  Para que aprendessem a temer ao SENHOR seu Deus.
§  Para que guardassem todas as palavras da lei, e dos estatutos.
§  Para que pudessem cumprir.
·        Para que o coração deles não se levantassem sobre os seus irmãos.
·        Para que eles não se apartassem do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda.
§  E, finalmente, para que se prolongassem os seus dias no seu reino.



[1] Isso juntamente com o comentário imediatamente anterior daria um belo, bom e prático sermão – quem sabe um dia desses..
link da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0r_LK2O-S6WYQweol8Y9jCqIoNjTjl8z7bBcbjjyRRj1uIA7vwM1m91oN3KQCYEA-KBcBTWDM1OPifW9pbJ1tHcmVzp8dJBcAt9N_q1yjpmyeQoosdZPcslrXIefSkB4-8HBR95RGmSet/s1600/trasfondo-biblia.jpg 

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Deuteronômio 16: 1-22 – AS TRÊS FESTAS DOS JUDEUS.


Estamos vendo o detalhamento das condições da aliança – são 15 capítulos que vai do 12:1 até o capítulo 26:15. Estamos vendo, em cada capítulo, algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração preparando eles para a ocupação da Terra Prometida.
No presente capítulo, 16, o assunto é as três festas dos judeus, já vista em outras partes. Elas são chamadas festas da peregrinação, assim chamadas porque todos os homens deviam celebrá-las no santuário.
Na verdade são cinco as festas celebradas, as quais estão relacionadas em Lv 23 e em Nm 28 e 29, mas aqui somente será falada dessas três.
1.    A Festa dos Pães Asmos e Páscoa, do vs. 1 ao 8 - Ex 23:14,15; 34:18; Lv 23:4-8.
2.    O Pentecoste, do vs. 9 ao 12 – Ex 23:16; 34:22; Lv 23:15-21.
3.    Os Tabernáculos, do vs. 13 ao 18 – Lv 23:33-43.
E, por fim, neste capítulo,  ainda veremos os deveres dos juízes, conforme também Ex 23:6-9.
Quando à festa dos Pães Asmos e da Páscoa que foram instituídas, foi determinado que elas deveriam ser comemoradas no “primeiro mês”, conforme Lv e Nm. Posteriormente, em Ex 23; 34, esse mês veio a ser chamado de abibe, um nome de origem cananéia. Nisã era um nome babilônico, mas os nomes babilônicos somente virão a aparecer no AT durante o exílio.
É interessante observar essas festas e associá-las com Cristo e com sua vida terrestre e com todos os eventos relacionados a ele, por que as festas, em suma, falarão dele ou de eventos relacionados a vida dele, de alguma forma.
Tudo tem a sua razão de ser justamente por causa da semente que Deus está preservando e guardando. Ali Moisés está recebendo a lei e os preceitos e conduzindo um povo, uma nação, separada e santa para o Senhor, não por causa, exclusivamente, do povo em si, mas por que no meio daquele povo havia a semente messiânica.
(...) Há uma forte relação entre as festas e todo cerimonial no Tabernáculo, inclusive o próprio tabernáculo, com o Messias, o Cristo que haveria de vir.”[1]
A Páscoa simbolizava substituição. Paulo em I Co 5:7 diz que Cristo é o nosso Cordeiro pascoal que foi imolado. Jesus, o Cordeiro que foi imolado, na última verdadeira festa de Páscoa, segundo padrões da antiga aliança, disse que o pão era sua própria carne e o vinho seu próprio sangue – Lc 22:19-20.
Por causa dos calendários da época, Jesus pode fazer as duas coisas tanto celebrar a última páscoa, como ser o Cordeiro da páscoa. Vejamos mais detalhes:
A páscoa:
1.      Era a primeira festa do povo israelense. Ela foi comemorada pela primeira vez na véspera da saída do povo judeu da terra do Egito. A última, com o próprio cordeiro pascoal, foi realizada com Jesus Cristo naquele 14 de Nisã, na quinta, junto com seus discípulos e também naquele 14 de Nisã, quando ele mesmo foi o cordeiro pascoal – aqui os seus discípulos o abandonaram.
2.      Era uma festa anual, todos os anos era comemorada por ordem de Deus.
3.      Era realizada no primeiro mês -“Abibe”, nome do mês cananeu ou “Nisã”, nome do mês babilônico - no 14º dia, no crepúsculo da tarde.
3.1.  Há dois sistemas de contagem dos dias na época de Jesus. Os galileus, os fariseus e os do norte contavam os dias do nascer do sol ao outro. Já os de Jerusalém, os saduceus e os do distritos circunvizinhos, a contagem do dia era do por do sol ao outro. Os discípulos de Jesus eram galileus, exceto Judas.
3.2.   Jesus e os seus discípulos comeram a páscoa na quinta-feira, dia 14 de Nisã, para os galileus e também morreu na páscoa, 14 de Nisã, para os de Jerusalém. Era importante que ele comesse aquela última páscoa com seus discípulos, pois a razão de ser daquelas, aproximadamente 1463 (valor estimado do número de páscoas desde a primeira páscoa com Moisés até aquela derradeira com Cristo) passadas páscoas era a pessoa dele, o verdadeiro cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Se tomarmos por referência o livro de Mateus, no capítulo 1, onde fala das genealogias, veremos que “De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a deportação para a babilônia, catorze gerações; e desde a deportação para a babilônia até Cristo, catorze gerações”.
Os pais de Moisés e Arão foram Anrão e Joquebede, levitas: “E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão e Moisés: e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos.” (Ex 6:20). Moisés (viveu 120 anos) e Arão, filhos de Anrão (viveu 137 anos), filho de Coate, filho de Levi (137 anos).
De Abraão até Arão (este Arão não era o irmão de Moisés, mas descendente de Judá), são sete gerações e de Aminadabe até Davi, são também sete gerações. Moisés nasceu entre Aminadabe, filho de Arão (este de Judá) e Naasson, filho de Aminadabe. Quando a primeira páscoa foi instituída, creio, tanto Arão (o sétimo de Abraão até ele), quanto Aminadabe (o oitavo), quanto Naasson (o nono) estavam vivos, eram contemporâneos e parentes de Arão (de Levi) e seu irmão Moisés. Quanto a Esron, pai de Arão (de Judá), creio, não estava vivo por ocasião da primeira páscoa.
A páscoa foi comemorada (se eu estiver errado, por favor me corrijam), então por Arão (7º), Aminadabe (8º) e Naasson (9º). Salmon (10º), filho de Naasson não deveria estar vivo ainda. São, então, 7 + 14 + 14 = 35 gerações (5 x 7), das 42 (6 x 7) citadas por Mateus, que participaram da páscoa. Em meus cálculos – confesso que são muito superficiais – temos que aquela páscoa que Jesus realizou foi a de número 1463 (7 x 11 x 19)! Em dias, considerando os anos de 360 dias cada, teremos, 526.680 (2^3 x 3^2 x 5 x 7 x 11 x 19 = 360 x 1463) dias. Desculpem-me pelos cálculos: sempre gostei de números.
Era também importante para o cumprimento das Escrituras que ele morresse naquele 14 de Abibe ou de Nisã, no momento em que seria ou ocorreria a matança dos cordeiros – Jesus Cristo morreu, entregou o seu espírito, no exato instante em que o cordeiro era sacrificado. Coincidência ou propósito divino?
4.      Era comemorada por família. Um cordeiro por família. O sangue do cordeiro protegia a casa, a família, para que ninguém dela, nenhum dos integrantes da família, morresse. O zelo de Deus e a valorização da família vem desde quando o homem veio à existência.
5.      Era celebrada na véspera da libertação do povo de Israel do Egito. Engraçado que esta tão grande libertação era comemorada na véspera. A vitória antes da guerra! Imaginem uma festa comemorando a vitória de jogo de final de copa do mundo entre Brasil e Argentina. Antes do jogo a comemoração da vitória. Essa era a festa da páscoa: comemorada antes da luta! Isso significa que é de Deus que vem a nossa vitória! Ele tem controle sobre tudo e sobre todos. Com ele, sim, com ele, comemoramos a vitória antes da guerra!
6.      Era sacrificado um cordeiro, sem mácula, sem mancha, sem defeito, macho, de um ano.
6.1.  Era escolhido 4 dias antes, ou seja, no dia 10 de Nisã para ser sacrificado somente no dia 14 de Nisã. (Ex 12:3-6).
6.2.  Era separado do Rebanho até a páscoa. Jesus também foi escolhido e ungido – separado – por Maria quando o ungiu e o separou para ser sacrificado – Mc 14:3-9 e Jo 12:1-7 (como já salientei acima, provavelmente ele foi separado na terça-feira, 11 de Nisã para os de Jerusalém). Marcos fala que dali a dois dias seria a páscoa e João diz que Jesus chegou a Betânia 6 dias antes da páscoa. Não dá para saber precisamente, mas minha hipótese é que Jesus foi ungido por Maria, em Betânia, no dia 11 de Nisã, conforme contagem dos de Jerusalém.
Por causa daquela dupla maneira de se contar o dia em Israel, Jesus tanto foi o cordeiro separado como também separou um cordeiro para comemorar a última páscoa, ou seja, aquela que ele comeu com seus discípulos, a última páscoa.
6.3.  O cordeiro deveria ser morto em 2h antes do crepúsculo do dia 14 (Ex 12:6).
6.4.  Era levado por dois homens ao templo para o sacrifício.
6.5.  Assim que morto, tinha de ser levado imediatamente para casa para ser assado.
6.6.  Eram sacrificados cerca de 250.000 cordeiros, sendo necessário centenas de sacerdotes, mais ou menos, uns 600 deles.
6.7.  Metade morria na quinta-feira e a outra metade na sexta-feira – isso caindo 14 de Nisã, para os de Jerusalém, na sexta-feira.
6.8.  Era enorme a quantidade de sangue que descia para o Vale de Cedron e o riacho ficava vermelho de tanto sangue. Lembre-se que em Hb 10:14 está escrito que o sangue de touros e de bodes não tem poder para remover pecados, dizem as Escrituras que isso era “... impossível...”.
6.9.  O cordeiro era tipo de Cristo e João Batista apontou para o Cristo, o cordeiro que tira os pecados do mundo- Jo 1:29.
7.      A páscoa precedia a festa dos pães asmos, ou pães sem fermento –Lv 23:6.
7.1.  A festa dos pães asmos ou pães sem fermento durava uma semana. Ia de 15 de Nisã até 21 de Nisã.
7.2.  Eram preparados pães sem fermento, pois era comemorada às pressas.
7.3.  Nela havia oportunidades de reuniões de adoração.
7.4.  As reuniões eram para LEMBRAR como Deus havia tirado os israelitas do Egito: às pressas!
7.5.  O oitavo dia da festa, era chamado de o grande dia da festa.
7.6.  Muitos confundiam esses dois eventos, a festa da páscoa e a festa dos pães asmos. Tecnicamente, a festa da páscoa era somente em um dia, o dia 14 de Nisã e a festa dos pães asmos, do dia 15 de Nisã até o dia 21 de Nisã. Na prática, havia confusão, ou seja chamavam páscoa do período que ia de 14 a 21. Também chamavam esse período de festa dos pães asmos.
Veja que é comum as pessoas falarem do domingo de páscoa, mesmo os nossos pastores, mas eles falam assim por causa dessa confusão natural inclusive na Bíblia. Volto a repetir, a páscoa é somente no dia 14 de Nisã.
8.      No dia 16 de Nisã, no terceiro dia, ocorria a festa das primícias (primeiras colheitas). Era a oportunidade da oferta dos primeiros frutos das colheitas. Com o propósito de reconhecer que os frutos da terra vinham de Deus. Jesus Cristo foi o molho escolhido e apresentado a Deus, significando que aquela colheita de onde ele foi extraído, pertencia a Deus.
Nós separamos em nossa mente a ressurreição de Cristo e a distinguimos da nossa, mas é tudo uma só ressurreição. A colheita toda pertence a Deus. E Cristo foi as primícias apresentada e aceita por Deus. A conclusão disso é que se o primeiro fruto é santo, toda a colheita o é; se os primeiros frutos pertencem a Deus, todos os frutos pertencem; se Cristo, as primícias, ressuscitou, todos nós ressuscitaremos.
9.      Era necessário muitos preparativos. Além dos mencionados acima – ver itens acima de 6.1. a 6.9 – também era escolhido o local,  a mobília, os ingredientes, os principais elementos,  a hora certa, ... verificar: Mc 14:15; Mt 26:17-19; Lc 22:8-10; Jo 16:30.
10.   Os principais elementos da páscoa eram:
10.1.              Pão sem fermento.
10.2.              Vinho.
10.3.              Prato de ervas amargas.
Alguns detalhes da festa de pentecoste:
Depois disso, no dia 6 de Sivã, 50 dias após a festa das primícias, se comemorava a festa das semanas, ou do pentecoste, que celebrava a colheita de trigo. O propósito era mostrar alegria e gratidão a Deus pela colheita. Aqui os pães não precisavam ser comidos com pressa e portanto poderiam ser com fermento. O fermento aqui simboliza o crescimento.
Com a descida do Espírito Santo no Pentecoste, foi inaugurada a época da igreja, época de crescimento da massa, do povo de Deus. A colheita será muito abundante na volta de Jesus!
Algumas considerações gerais:
Como podemos perceber, todas as festas dos judeus, instituídas por Deus, tinham propósitos e um deles era revelar o seu Filho Unigênito.
Jesus e seus discípulos prepararam a páscoa, nos mínimos detalhes. Deve ter dado um trabalho enorme! Será que se utilizaram das mulheres para ajudá-los? Não sei.
Jesus devia estar ansioso, pois era a última refeição da páscoa com seus discípulos, que passaria a ter a responsabilidade de dar continuidade ao ministério de Jesus. Sendo instituída, como vimos, há uns 1463 anos antes, esta páscoa era muito especial, era a derradeira páscoa e todos os cuidados deviam ser tomados.
A hora dele, de Jesus, havia chegado! Era o momento para o qual ele tinha vindo. Agora os acontecimentos nesta noite de 14 de Nisã, introduziriam a culminação de tudo o que todas as páscoas anteriores prefiguravam. Aleluias!
O resultado da páscoa: o cordeiro foi morto em sacrifício; Jesus Cristo foi morto em sacrifício.
•         O resultado da páscoa? A morte de Jesus! 
•         A consequência da páscoa: a nossa salvação!
Três dias depois, um molho das primícias era apresentado a Deus pelo sacerdote em reconhecimento de que toda a colheita pertencia a Deus, era uma oferta de alegria.”[2]
Já a Festa dos Tabernáculos era também conhecida como Festa de Sucote – Cabanas – porque os israelitas deveriam se reunir no santuário e viver em abrigos temporários durante uma semana. Ela começava no décimo quinto dia do sétimo mês lunar, no outono. Ocorria no final do tempo das colheitas, depois que os cereais haviam sido debulhados e as uvas haviam sido colhidas.
Naturalmente, todos os dízimos das colheitas deveriam ser levadas para a festa. Deus determinou que essa comemoração lembrasse a experiência dos israelitas com os peregrinos, depois de terem saído do Egito – Lv 23:43 -, e que durante a festa se fizesse a leitura da lei – 31:10-13. (BEG).
Dt 16:1 Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus;
               porque no mês de Abibe o SENHOR teu Deus te tirou do Egito,
                              de noite. Dt 16:2
               Então sacrificarás a páscoa ao SENHOR teu Deus, das ovelhas e das
                              vacas, no lugar que o SENHOR escolher para ali fazer
                                            habitar o seu nome.
               Dt 16:3 Nela não comerás levedado; sete dias nela comerás
                              pães ázimos, pão de aflição (porquanto apressadamente
                                            saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia
                                                           da tua saída da terra do Egito,
                                                                          todos os dias da tua vida.
               Dt 16:4 Levedado não aparecerá contigo por sete dias
                              em todos os teus termos; também da carne
                                            que matares à tarde, no primeiro dia,
                                                           nada ficará até à manhã.
               Dt 16:5 Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma das tuas portas
                              que te dá o SENHOR teu Deus; Dt 16:6 Senão no lugar que
                                            escolher o SENHOR teu Deus, para fazer habitar o
                                                           seu nome, ali sacrificarás a páscoa à tarde,
                              ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito.   
Dt 16:7 Então a cozerás, e comerás no lugar que escolher
                              o SENHOR teu Deus; depois voltarás pela manhã,
                                            e irás às tuas tendas.
               Dt 16:8 Seis dias comerás pães ázimos e no sétimo dia é solenidade
                              ao SENHOR teu Deus; nenhum trabalho farás.
               Dt 16:9 Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara
                              iniciarás a contar as sete semanas.
               Dt 16:10 Depois celebrarás a festa das semanas
                              ao SENHOR teu Deus; o que deres será oferta voluntária da
                                            tua mão, segundo o SENHOR teu Deus
                                                           te houver abençoado.
               Dt 16:11 E te alegrarás perante o SENHOR teu Deus, tu, e teu filho,
                              e tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está
                                            dentro das tuas portas, e o estrangeiro, e o órfão,
                              e a viúva, que estão no meio de ti, no lugar que o SENHOR
                                            teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome.
               Dt 16:12 E lembrar-te-ás de que foste servo no Egito;
                              e guardarás estes estatutos, e os cumprirás.
               Dt 16:13 A festa dos tabernáculos celebrarás sete dias,
                              quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar.
               Dt 16:14 E, na tua festa, alegrar-te-ás, tu, e teu filho, e tua filha,
                              e o teu servo, e a tua serva, e o levita, e o estrangeiro,
                              e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas.
               Dt 16:15 Sete dias celebrarás a festa ao SENHOR teu Deus, no lugar
                              que o SENHOR escolher; porque o SENHOR teu Deus te há
                                            de abençoar em toda a tua colheita,
                              e em todo o trabalho das tuas mãos;
                                            por isso certamente te alegrarás.
               Dt 16:16 Três vezes no ano todo o homem entre ti aparecerá
                              perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher,
                                            na festa dos pães ázimos,
                                            e na festa das semanas,
                                            e na festa dos tabernáculos;
                              porém não aparecerá vazio perante o SENHOR;
               Dt 16:17 Cada um, conforme ao dom da sua mão, conforme a bênção
                              do SENHOR teu Deus, que lhe tiver dado.
Dt 16:18 Juízes e oficiais porás em todas as tuas cidades
               que o SENHOR teu Deus te der entre as tuas tribos,
                              para que julguem o povo com juízo de justiça.
               Dt 16:19 Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas,
                              nem receberás peitas; porquanto a peita cega
                              os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos.
               Dt 16:20 A justiça, somente a justiça seguirás; para que vivas,
                              e possuas em herança a terra que te dará
                                            o SENHOR teu Deus.
               Dt 16:21 Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR
                              teu Deus, que fizeres para ti.
               Dt 16:22 Nem levantarás imagem,
                              a qual o SENHOR teu Deus odeia.
Ainda neste capítulo, Moisés fala dos juízes e de que eles deveriam ser instituídos em todas as cidades entre o povo para poderem julgar o povo com juízo e justiça. Exorta e adverte o povo com relação ao juiz para não serem tentados pelo suborno que cega o juízo e torce toda justiça.
A finalização do presente capítulo adverte contra o perigo da idolatria e vemos uma coisa que Deus odeia: as imagens! Não creio que qualquer imagem distintamente, mas imagens cuja finalidade era tornar-se um ídolo ou uma divindade.


[1] SAINDO DO CATIVEIRO - Reflexões bíblicas no livro de Êxodo.
[2] Da pregação do autor: A Páscoa e a Ressurreição de Cristo – I Co 15_12-34 e Jo 20_1-18, disponível para download no seu SCRIBD: http://pt.scribd.com/doc/53859694/Pregacao-A-Pascoa-e-a-Ressurreicao-de-Cristo-%E2%80%93-I-Co-15-12-34-e-Jo-20-1-18
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
...



Pequeno Desabafo!


A DEUS TODA A GLÓRIA!


Cover_front_mediumEu não pretendo me tornar num escritor famoso, nem num bem sucedido homem de negócios do ramo literário, nem num prestador de serviços de excelência e próspero, mas se eu vier a ser qualquer um deles, ou todos, a Deus toda a glória e louvor e honras.

Meu objetivo e propósito e foco é bem outro! 

Sou instrumento de Deus, disponível para o serviço de Deus, na pregação do evangelho integral de Deus, ao povo de Deus, no tempo de Deus e para a glória de Deus.

Escrevi esse pequeno desabafo para me lembrar de meu livro: MINHAS RESOLUÇÕES - Como penso viver para a glória de Deus.

Se creio no que escrevi nesse livro; se falei de coração, então eu irei ler esse meu livro - EU MESMO - todos os dias de minha vida até quando o Senhor permitir.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

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