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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Deuteronômio 15: 1-23 – O CUIDADO COM OS POBRES – O ANO DA REMISSÃO

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Ainda no detalhamento das condições da aliança por mais 11 capítulos, até o capítulo 26, estaremos vendo em cada capítulo algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração.
No presente capítulo, 15, veremos os detalhamentos do ano da remissão – Êx 23:10-11 e Lv 25:1-7; leis a favor dos pobres – Lv 25:35-38; leis acerca dos servos – Êx 21:1-11; e, finalmente, leis acerca dos primogênitos do gado – 19-23.
Por conta dessa remissão, a terra não deveria ser cultivada durante o sétimo ano. Neste capítulo até o vs. 11, acrescenta Moisés que nesse ano também as dívidas seriam perdoadas.
Este sétimo ano é chamado pelos israelitas como Shemita – Strong: 8059, hebraico:         šə-miṭ-ṭāh.  שְׁמִטָּֽה׃ -, em vez de sabático, cuja raiz da palavra tanto serve para o ano sabático como para o perdão da dívida no sétimo ano.
Não há registros da observação, de fato, dessa prática em lugar algum da Bíblia. Temos sido rebeldes ao Senhor e às suas leis e mandamentos e confiamos mais em nossas técnicas, conhecimentos e experiências, ou na ciência, do que em Deus. Por isso, jamais saberemos, nem tomaremos conhecimento da verdade devido nossa teimosia. Lamentável!
Com relação aos pobres, o próprio Senhor falou em Mateus 26:11 do fato dos pobres sempre estarem conosco. Obviamente falou em referência ao vs. 11 que diz claramente que nunca deixará de haver pobres na terra.
Moisés em relação aos pobres e necessitados, ordenou-nos para livremente abrirmos nossas mãos, ou seja, acudirmos eles em suas necessidades.
Em Provérbios, o homem mais sábio do mundo, abaixo do próprio Senhor, também homem, disse pelo Espírito Santo, com relação aos pobres:
Provérbios 14:21 O que despreza ao seu vizinho peca, mas o que se compadece dos pobres é feliz.
Provérbios 29:7 Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber.
Provérbios 29:14 O rei que julga os pobres com equidade firmará o seu trono para sempre.
Provérbios 31:9 Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.
Paulo também nos advertiu sobre isso em suas epístolas. Podemos observar suas instruções claras que devemos ter cuidado com nossos pobres que habitam conosco neste mundo, nestes tempos:
Romanos 15:26 Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.
I Coríntios 13:3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
II Coríntios 6:10 entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.
II Coríntios 9:9 como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
Gálatas 2:10 recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer.
Além de nossos dízimos e ofertas, eu e minha esposa fizemos um voto de ajudarmos os pobres com cestas básicas extraídas de nossas rendas até o fim de nossas vidas, enquanto o Senhor nos abençoar. A experiência que temos disso é fantástica e recomendamos todos os irmãos a agirem assim.
Não por causa do fato da recompensa, nem pelo fato disso se tornar moeda de crédito diante da divindade, nem porque isso pode nos tornar mais santos ou justificados, não, nada disso. Contribuímos por causa da graça de Deus que em nossas vidas tem sido abundante e temos obedecido ao Senhor e à sua palavra.
Ainda há outras ofertas que fazemos. Temos tido a experiência da palavra se cumprindo em nossas vidas que nada nos tem faltado. Está escrito: ao que tem se lhe dará para que tenha mais ainda, mas o que não tem, até o que tem, ser-lhe-á tirado – Mt 25:29.
Quanto aos servos, Moisés lembrava o povo que eles foram também servos no Egito e que deveriam usar de misericórdia para com eles e no sétimo ano deveriam ser liberados. Fica agora a dúvida se seriam libertos por um ano ou se realmente se tornariam livres para sempre.
Dt 15:1 Ao fim dos sete anos farás remissão.
Dt 15:2 Este, pois, é o modo da remissão:
                todo o credor remitirá o que emprestou ao seu próximo;
                não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão,
                               pois a remissão do SENHOR é apregoada.
                Dt 15:3 Do estrangeiro o exigirás; mas o que tiveres em poder de teu
                               irmão a tua mão o remitirá.
                Dt 15:4 Exceto quando não houver entre ti pobre algum;
                               pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra
                               que o SENHOR teu Deus te dará por herança, para possuí-la. Dt 15:5 Se somente ouvires diligentemente a voz do SENHOR teu Deus
                para cuidares em cumprir todos estes mandamentos
                               que hoje te ordeno; Dt 15:6 Porque o SENHOR teu Deus
                                               te abençoará, como te tem falado;
                assim, emprestarás a muitas nações, mas não tomarás empréstimos;
                e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti.   Dt 15:7 Quando entre ti houver algum pobre, de teus irmãos,
                               em alguma das tuas portas, na terra que o SENHOR teu Deus
                                               te dá, não endurecerás o teu coração,
                                               nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre; Dt 15:8 Antes lhe abrirás de todo a tua mão,
                               e livremente lhe emprestarás o que lhe falta,
                                               quanto baste para a sua necessidade.
Dt 15:9 Guarda-te, que não haja palavra perversa no teu coração, dizendo:
                Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão;
                e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre,
                               e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao SENHOR,
                                               e que haja em ti pecado.
                Dt 15:10 Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno,
                               quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará
                                               o SENHOR teu Deus em toda a tua obra,
                                                               e em tudo o que puseres a tua mão.
                Dt 15:11 Pois nunca deixará de haver pobre na terra;
                               pelo que te ordeno, dizendo:
                Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão,
                               para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra.
                Dt 15:12 Quando teu irmão hebreu ou irmã hebréia se vender a ti,
                               seis anos te servirá, mas no sétimo ano o deixarás ir livre.
                Dt 15:13 E, quando o deixares ir livre, não o despedirás vazio.
                Dt 15:14 Liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira,
                               e do teu lagar; daquilo com que o SENHOR teu Deus te tiver
                                               abençoado lhe darás.
                Dt 15:15 E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito,
                               e de que o SENHOR teu Deus te resgatou;
                                               portanto hoje te ordeno isso.
Dt 15:16 Porém se ele te disser:
                Não sairei de ti; porquanto te amo a ti, e a tua casa,
                               por estar bem contigo; Dt 15:17 Então tomarás uma sovela,
                               e lhe furarás a orelha à porta, e teu servo será para sempre;
                                               e também assim farás à tua serva.
                Dt 15:18 Não seja duro aos teus olhos, quando despedi-lo
                               liberto de ti; pois seis anos te serviu em equivalência
                                               ao dobro do salário do diarista;
                assim o SENHOR teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres.
Dt 15:19 Todo o primogênito que nascer das tuas vacas e das tuas ovelhas,
                o macho santificarás ao SENHOR teu Deus;
                               com o primogênito do teu boi não trabalharás,
                                               nem tosquiarás o primogênito das tuas ovelhas.
                Dt 15:20 Perante o SENHOR teu Deus os comerás de ano em ano,
                               no lugar que o SENHOR escolher, tu e a tua casa.
                Dt 15:21 Porém, havendo nele algum defeito, se for coxo, ou cego,
                               ou tiver qualquer defeito, não o sacrificarás
                                               ao SENHOR teu Deus.
                Dt 15:22 Nas tuas portas o comerás; o imundo e o limpo
                               o comerão também, como da corça ou do veado.
                Dt 15:23 Somente o seu sangue não comerás;
                               sobre a terra o derramarás como água.
O primogênito do gado não deveria ser usado para o trabalho e o primogênito das ovelhas não deveriam ser tosquiado, pois a lei determinava que fossem entregues ao Senhor quando ainda filhotes.

Todo primogênito pertencia ao Senhor e os levitas foram escolhidos no lugar dos primogênitos para serem dedicados ao Senhor completamente.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

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Deuteronômio 14: 1-29 – TUDO PERTENCE A DEUS.

Estaremos vendo o detalhamento das condições da aliança até o capítulo 26 e em cada capítulo será abordado algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração.
No presente capítulo, 14, veremos a proibição da mutilação do corpo – vs. 1-2 (Lv 19:27,28); leis sobre os animais limpos e os imundos – vs. 3-21 (Lv 11:1-47); instruções acerca dos dízimos – vs. 22-29.
Essa mutilação do corpo devia se dar por ocasião dos cultos pagãos e de adoração aos mortos por oferecer à divindade sacrifícios e penitências, mas Deus estava requerendo deles separação dessas coisas.
Eles pertenciam a Deus – vs. 2 – e portanto estavam sujeitos às leis de Deus e não às práticas pagãs. Deus os havia escolhido para serem seu povo e sua herança para sempre.
Aqui Moisés seguindo o que Deus lhe falou – sempre é assim em todo pentateuco – instrui os israelitas a diferenciar os animais puros dos impuros, ou limpos e imundos, sendo que o cadáver de todos eles era considerado imundo.
O princípio da divisão dos animais não era baseado em critérios científicos ou de saúde, mas por questões teológica e princípios morais, principalmente ligados ao sangue.
Para os israelitas, Deus deixou claro que não se comesse do sangue porque o sangue é vida.
Gênesis 9:4 Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
Levítico 17:11 Porque a vida da carne está no sangue. Eu vô-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida.
Levítico 17:14 Portanto, a vida de toda carne é o seu sangue; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda carne é o seu sangue; qualquer que o comer será eliminado.
Deuteronômio 12:23 Somente empenha-te em não comeres o sangue, pois o sangue é a vida; pelo que não comerás a vida com a carne.
Deuteronômio 19:6 para que o vingador do sangue não persiga o homicida, quando se lhe enfurecer o coração, e o alcance, por ser comprido o caminho, e lhe tire a vida, porque não é culpado de morte, pois não o aborrecia dantes.
E os animais considerados imundos eram justamente aqueles que comiam sangue ou que estavam e se alimentavam de cadáveres. Todos eles eram considerados imundos e impróprios também para os sacrifícios.
Afora isso, parece também que a classificação seguia um outro padrão como uma certa violação da ordem natural de sua locomoção, exemplo criaturas aladas que andam ao invés de voar.
O certo é que tudo isso está fortemente ligado à queda do homem.
Eles também ficavam impuros até a tarde porque os sacrifícios oferecidos ao pôr do sol restauravam a pureza de qualquer um que tivesse sido contaminado durante o dia.[1]
Dt 14:1 Filhos sois do SENHOR vosso Deus;
                não vos dareis golpes, nem fareis calva entre vossos olhos
                               por causa de algum morto.
                Dt 14:2 Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus;
                               e o SENHOR te escolheu, de todos os povos que há sobre
                                               a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo.
                Dt 14:3 Nenhuma coisa abominável comereis.
                Dt 14:4 Estes são os animais que comereis:
                               o boi, a ovelha, e a cabra. Dt 14:5 O veado e a corça,
                                e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e a camurça,
                                               e o gamo.
                               Dt 14:6 Todo o animal que tem unhas fendidas,
                                               divididas em duas, que rumina, entre os animais,
                                                               aquilo comereis.
                               Dt 14:7 Porém estes não comereis, dos que somente
                                               ruminam, ou que têm a unha fendida:
                               o camelo, e a lebre, e o coelho, porque ruminam mas não têm
                                               a unha fendida; imundos vos serão.
                               Dt 14:8 Nem o porco, porque tem unha fendida,
                                               mas não rumina; imundo vos será; não comereis da
                                               carne destes, e não tocareis nos seus cadáveres.
                Dt 14:9 Isto comereis de tudo o que há nas águas;
                               tudo o que tem barbatanas e escamas comereis.
                               Dt 14:10 Mas tudo o que não tiver barbatanas nem escamas
                                               não o comereis; imundo vos será.
                Dt 14:11 Toda a ave limpa comereis. Dt 14:12 Porém estas são as que
                               não comereis: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
                               Dt 14:13 E o abutre, e o falcão, e o milhafre,
                                               segundo a sua espécie.
                               Dt 14:14 E todo o corvo, segundo a sua espécie.
                               Dt 14:15 E o avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião,
                                               segundo a sua espécie.
                               Dt 14:16 E o bufo, e a coruja, e a gralha, Dt 14:17 E o cisne,
                                               e o pelicano, e o corvo marinho,
                               Dt 14:18 E a cegonha, e a garça, segundo a sua espécie,
                                               e a poupa, e o morcego.
                Dt 14:19 Também todo o inseto que voa, vos será imundo;
                               não se comerá.
                Dt 14:20 Toda a ave limpa comereis. Dt 14:21 Não comereis nenhum
                               animal morto; ao estrangeiro, que está dentro das tuas
                                               portas, o darás a comer, ou o venderás ao estranho,
                                               porquanto és povo santo ao SENHOR teu Deus.
                Não cozerás o cabrito com leite da sua mãe.
Dt 14:22 Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente,
                que cada ano se recolher do campo.
                Dt 14:23 E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher
                               para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos
                                               do teu grão, do teu mosto e do teu azeite,
                                               e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas;
                para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.
                Dt 14:24 E quando o caminho te for tão comprido
                               que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar
                               que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome,                                                   quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado;
                Dt 14:25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão,
                               e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus;
                Dt 14:26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma,
                               por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte,
                                               e por tudo o que te pedir a tua alma;
                               come-o ali perante o SENHOR teu Deus,
                                               e alegra-te, tu e a tua casa;
                Dt 14:27 Porém não desampararás o levita que está dentro
                               das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.
                Dt 14:28 Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos
                               da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás
                                               dentro das tuas portas;
                Dt 14:29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança
                               tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva,
                               que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão;
                               para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra
                                               que as tuas mãos fizerem.
A lei do dízimo foi expressa já no tempo de Abraão, bem anterior à entrega da lei, no Sinai – Gn 14:20; 28:22. Também Lv 27:30-33 especifica que os dízimos dos animais não deveriam ser seletivos, mas sim “de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor”.
Conforme se vê em 12:17, os dízimos e as primícias deveriam ser levadas ao santuário. A ordem para comer dos dízimos e das primícias não significava que o adorador comia tudo – se comesse seria mesmo uma contradição com o propósito dos dízimos -, mas sim, que deveria comer parte dessas ofertas em comunhão alegre com os sacerdotes, os levitas e os pobres.
Sobre a questão dos dízimos, há quem defenda que eles cessaram, como cessou a lei e que portanto se tratam de leis antigas que não interessam, nem devem ser consideradas porque vivemos nos tempos da graça.
Eu não vejo assim, nem a teologia reformada da qual procuro me adequar cada vez mais também não é assim. Veja os seguintes artigos interessantes sobre o assunto:
Meu ponto de vista, como diz sabiamente Pr. Solano Portela, não está firmado em cima dos argumentos tradicionais, que são firmados na Lei Cerimonial-Religiosa do Antigo Testamento, de aplicabilidade temporária; mas no fato de que o dízimo antecede a dádiva da lei cerimonial e judicial de Israel; bem como que a proporcionalidade, sistematização e planejamento são princípios ensinados por Paulo - e não são antagônicos à voluntariedade, consciência e alegria no dar.
Confira os argumentos de quem entende e pode agregar valor quanto ao assunto para assim aprendermos mais e mais:




[1] Do livro do autor: AS LEIS DA VIDA - Reflexões bíblicas no sistema sacrificial em Levítico.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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domingo, 19 de janeiro de 2014

Deus está no controle de tudo!


  • Há coisas que eu quero que aconteçam e que espero que aconteçam, mas nunca acontecerão...
  • Há outras coisas que que quero que aconteçam, mas que eu tenho de fazê-las acontecer, por exemplo concluir cursos, estudar, dedicar-me no que faço e no que acredito, etc...
  • Há ainda outras coisas que acontecem, simplesmente acontecem e mudam tudo... por exemplo a morte de meu irmão aos 40 anos em 23/09/2012.

Thinking about life...

http://www.jamaisdesita.com.br - Jehovah [is] my shepherd, I do not lack, - Sl 23:1

Deuteronômio 13: 1-18 - ADVERTÊNCIA CONTRA OS FALSOS PROFETAS E OS IDÓLATRAS

Estamos no detalhamento das condições da aliança que irá até o capítulo 26. No presente capítulo, 13, veremos uma séria advertência contra os falsos profetas e os idólatras.
A primeira advertência dos vs. 1-5 dizia respeito aos falsos profetas. As outras, trataram de um parente próximo que procurasse levar seus familiares à apostasia – vs. 6-11, da apostasia de uma cidade inteira – vs. 12-18 e da participação em ritos pagãos de morte, o que será no próximo capítulo, o 14 dos vs. 1 ao 2.
A advertência contra os falsos profetas se inicia de forma muito forte e poderosa. Imaginem aparecer alguém que anuncie que fará tal e tal coisa e tal e tal coisa se suceder, de forma maravilhosa, como ele falou?
Com certeza, já de cara iria atrair muita gente. E depois se anunciasse a crença, por exemplo, em Zastei, um deus vindo das estrelas que viesse com novas filosofias e ensinamentos de adoração a esses outros deuses?
Muita gente iria segui-lo sem pestanejar por causa dos sinais e maravilhas que anunciou e se cumpriram, mas Deus adverte já logo ao povo que não cresse em tal profeta que estava sendo enviado por Deus mesmo, para prová-los se seriam ou não fiéis ao Senhor.
Não são os dons, os sinais, os milagres, as maravilhas e nossas experiências que nos devem orientar em questões espirituais, mas a Palavra do Senhor: a Bíblia! Veja também a advertência do próprio Senhor Jesus Cristo:
Marcos 13:22 pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos.
Marcos 16:17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas;
Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam.
Repare que são os sinais que acompanharão os que creem e não os que creem que acompanharão os sinais.
O primeiro caso acima falou dos falsos profetas, rebeldes às palavras do Senhor com ensinamentos falsos e não bíblicos, mas que funcionam de alguma forma por permissão de Deus.
Do vs. 6 ao 11, o segundo caso falará da sedução por parte dos que nos são próximos a nós, mesmo em parentesco, para se desviar do Senhor. Mas por que alguém tão próximo e mesmo nosso parente e irmão nos incitaria a nos desviarmos do Senhor?
Pois é, estão conosco, mas são de fato joio e não trigo. Deus nos adverte de que isso mesmo possa acontecer e se acontecer é para estarmos bem atentos à palavra de Deus e não seguir essas “dicas”.
Se nos depararmos com tal situação, a nossa orientação é para corrigirmos, em amor, ao nosso irmão na esperança de reconquistá-lo e não desprezá-lo. Se ele insistir e se endurecer, somente nos resta orar por ele.
Já no caso do terceiro exemplo de apostasia, Moisés considerou o caso de uma cidade inteira. Se fosse constatado o fato e o direcionamento para outros deuses, a cidade toda deveria ser destruída, inclusive os seus despojos.
Não poderia o despojo estar a disposição dos juízes e investigadores do caso para não serem tentados a condenarem a cidade inteira somente para ficar com seus tesouros.
Dt 13:1 Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti,
                e te der um sinal ou prodígio,
                               Dt 13:2 E suceder o tal sinal ou prodígio,
                                               de que te houver falado, dizendo:
                Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; Dt 13:3              Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos;
                               porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova,
                                               para saber se amais o SENHOR vosso Deus
                                               com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma.                Dt 13:4 Após o SENHOR vosso Deus andareis, e a ele temereis,
                               e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis,
                                               e a ele servireis, e a ele vos achegareis.
                Dt 13:5 E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá,
                               pois falou rebeldia contra o SENHOR vosso Deus,
                                               que vos tirou da terra do Egito, e vos resgatou da
                                               casa da servidão, para te apartar do caminho
                                                               que te ordenou o SENHOR teu Deus,
                               para andares nele: assim tirarás o mal do meio de ti.
                Dt 13:6 Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho,
                               ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo,
                                               que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo:
                               Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conheceste,
                                               nem tu nem teus pais; Dt 13:7 Dentre os deuses dos
                                                               povos que estão em redor de vós,
                                               perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra
                                                               até à outra extremidade;
                               Dt 13:8 Não consentirás com ele, nem o ouvirás;
                                               nem o teu olho o poupará, nem terás piedade dele,
                                                               nem o esconderás;
                               Dt 13:9 Mas certamente o matarás; a tua mão será
                                               a primeira contra ele, para o matar; e depois a mão
                                                               de todo o povo.
                               Dt 13:10 E o apedrejarás, até que morra,
                                               pois te procurou apartar do SENHOR teu Deus,
                                               que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão;
                               Dt 13:11 Para que todo o Israel o ouça e o tema, e não torne
                                               a fazer semelhante maldade no meio de ti.
Dt 13:12 Quando ouvires dizer, de alguma das tuas cidades que o SENHOR
                teu Deus te dá para ali habitar:
                Dt 13:13 Uns homens, filhos de Belial, que saíram do meio de ti,
                               incitaram os moradores da sua cidade, dizendo:
                Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conhecestes;
                Dt 13:14 Então inquirirás e investigarás, e com diligência
                               perguntarás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal
                                               abominação no meio de ti;
                Dt 13:15 Certamente ferirás, ao fio da espada, os moradores
                               daquela cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver,
                                               até os animais.
                Dt 13:16 E ajuntarás todo o seu despojo no meio da sua praça;
                               e a cidade e todo o seu despojo queimarás totalmente
                                               para o SENHOR teu Deus, e será montão perpétuo,
                                                               nunca mais se edificará.
                Dt 13:17 Também não se pegará à tua mão nada do anátema,
                               para que o SENHOR se aparte do ardor da sua ira,
                               e te faça misericórdia, e tenha piedade de ti, e te multiplique,
                                               como jurou a teus pais;
Dt 13:18 Quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus,
                para guardares todos os seus mandamentos que hoje te ordeno;
                               para fazeres o que for reto aos olhos do SENHOR teu Deus.
Vimos neste capítulo três casos de apostasia e incitamento à busca de outros deuses e as consequências e orientações do que fazer em cada caso.
Os três casos:
1.     Falsos profetas com poderes extraordinários.
2.     Falsos irmãos e mesmo parentes incitando à busca de outros deuses.
3.     A apostasia de uma cidade inteira, uma comunidade rebelde e totalmente falsa.

Para os três casos a sentença era praticamente a mesma: a morte de todos!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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