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domingo, 13 de dezembro de 2009

365 dias de propósito! Dia 145/365

Minha LBH: Estou no capítulo 9 do livro de Ester. No livro O ESCÂNDALO DO COMPORTAMENTO EVANGÉLICO - Por que os evangélicos estão vivendo exatamente como o resto do mundo?, de Ronald J. Sider (Título original: The Scandal of the Evangelical Conscience), estou na página 44/134. Quanto às Institutas de João Calvino, parte III, que estou ouvindo em meu N95, no UNO, já estou em 12h29m35s /25h56m37s.

 

"Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR teu Deus." (Dt 5:12). Vejamos o que diz esse versículo. Primeiro vem a obrigação, o dever, o compromisso. Devemos, então, em primeiro lugar honrar, honrar nosso pai e mãe. Mas como faremos isso? De que forma honrá-lo? Acho desnecessário entra no como, pois entendo perfeitamente que cada um de nós sabe o que deve fazer. Se você não sabe como honrar teu pai e a tua mãe... misericórdias!

 

Porque devemos honrá-los? Ora, em primeiríssimo lugar, por que foi ordem expressa do Senhor, seu mandamento, escrito com os seus próprios dedos nas tábuas da lei. Ao nos dar essa ordem, Deus, nosso pai, sabia que nós os filhos em nosso afã de querer construir a nossa vida poderíamos despresá-los. Há muitos que pensam que estão fazendo a obra de Deus despresando os seus pais ou ignorando-os como se nem existissem. Desprezar as coisas do pai e uma forma de não honrá-los. Em segundo lugar, por causa das bênçãos que o Senhor promete aos que lhe obedecerem. Quais são essas bênçãos:

 

  1. para que se prolonguem os teus dias, e
  2. para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR teu Deus.

 

Você deseja vida longa e próspera? Eis ai o segredo! Honre a teu pai e a tua mãe! Há muitos que correm, se esforçam, fazem planos, constroem, trabalham, trabalham, mas ao se esquecerem dos seus pais que Deus ordenou não esquecer, tropeçam e além de não terem vida longa, as coisas não lhe vão bem.

 

Deus é de fato muito sábio. Ele esconde jóias valiosas, tão grandes e poderosas, maravilhosas numa simples bênção dos pais e pensamos que temos é de estudar, trabalhar, fazer, construir, planejar, ... cada um dos patriarcas Abrãao, Isaque e Jacó deram suas bênçãos aos seus filhos que as transmitiram aos seus filhos.

 

Nós poderíamos ir um pouco além e verificar que Deus faz questão de nos abençoar em todas as coisas quando também respeitamos nossos avós, nossos parentes, autoridades. Os tempos modernos nos apontam outros caminhos e o respeito parece em baixa, tanto que o trato dos jovens com, inclusive, seus próprios pais é "velho ou véio". Isso reflete um pensamento moderno que quer dizer: 'sinto muito, mas o senhor já está passando, está velho, antiquado, careta, não serve mais, não nos pode abençoar'.

 

Você que crê na palavra de Deus, a rejeita como antiquada? O filho sábio alegra SEMPRE o coração de seus pais, pois sabe que em suas  bênçãos estão tesouros de Deus! Minha mãe já tem 70 anos, tem muitos problemas de saúde, o que demanda de nós, seus filhos, atenção, cuidado especial, tempo de qualidade para dar a ela atenção, é viúva e não tem mais o vigor que muitas de nossas atividades exigem, mas se eu for filho sábio, inteligente e temente a Deus, eu devo honrá-la, respeitá-la, tratá-la com amor, respeito e sacrifício (sim, sacrifício de meu tempo, mesmo de meu tempo precioso e escasso dedicado à obra de Deus ou dedicado a ganhar dinheiro, trabalho).

 

"Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR teu Deus." (Dt 5:12).

 

A Deus toda a glória!

sábado, 12 de dezembro de 2009

365 dias de propósito! Dia 144/365

Minha LBH: Estou no capítulo 6 do livro de Ester. No livro O ESCÂNDALO DO COMPORTAMENTO EVANGÉLICO - Por que os evangélicos estão vivendo exatamente como o resto do mundo?, de Ronald J. Sider (Título original: The Scandal of the Evangelical Conscience), estou na página 037/134. Quanto às Institutas de João Calvino, parte III, que estou ouvindo em meu N95, no UNO, já estou em 12h17m51s/25h56m37s.

 

Essa história do judeu Mordecai, de sua filha por criação Ester e de Hamã é um exemplo de que devemos sempre confiar em Deus a despeito do quão mal e contrária seja a circunstância a que estaremos sujeitos por causa de nossa fé. A perseguição desencadeada por Hamã foi cruel, inteligente, objetiva e tinha tudo para ser fatal. O alvo não foi somente Hamã, mas toda a sua raça. Se Hamã tivesse perdido a sua fé e esperança no socorro bem presente nas tribulações como escaparia?

 

O que fez Ester, filha de Mordecai, é o que devemos fazer sempre que ocorrem perseguições à nossa pessoa, à nossa raça inteira. Antes porém de entrar no que fez Ester, vejamos um pouco da história de seu pai de criação, Mordecai. Quem era o judeu Mordecai? A Bíblia diz que ele era benjamita, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis e que fora transportado de Jerusalém com os exilados, que foram transportados com Jeconias, rei de Judá, a quem Nabudonossor, rei da Babilônia, havia transportado. Quis, seu bisavô, foi contemporâneo de Daniel e ambos chegaram junto à Babilônia.

 

Mordecai, judeu, teve a chance de voltar à Jerusalém com Sesbazar em 538 a.C., mas não foi. Essa história se desenrolou no período entre a primeira volta do Cativeiro e a ida de Esdras e Neemias para Jerusalém (período subtendido entre os capítulos 6 e 7 de Esdras). O seu nome, Mordecai, era um nome civil babilônico, derivado do nome da divindade Marduque.

 

Mordecai criara a Hadassa, nome hebraico derivado de hadhas, "mirta" que é a Ester. Ester é também um nome persa, derivado da palavra stam, "estrela". Na época os judeus que moravam em países distantes, sempre usavam um nome hebraico, religioso e nacional, e um nome na língua do povo das suas peregrinações. Ester, diz as Escrituras, era filha de seu tio, não tinha pai, nem mãe e era muito bela, de boa aparência e formosa. Tendo ficado órfã, Mordecai a criou e a educou. Percebe-se na narrativa o quanto e o como Ester obedecia a Mordecai. Isso lhe trouxe grandes benécias.

 

Nada mais se fala diretamente de Mordecai, principalmente do que era, mas, creio, era um homem temente a Deus, sábio, fiel em toda a sua casa, zeloso das coisas de Deus, um excelente pai e educador e fiel trabalhador. No seu trabalho, onde certamente primou pela excelência (a exemplo de José e de Daniel) e, teve a oportunidade de dar ao rei, seu senhor, um grande livramento por denunciar uma conspiração que iria tirar a vida do rei Assuero.

 

Voltando ao que fez Ester que é o que devemos fazer sempre que ocorrem perseguições à nossa pessoa, à nossa raça inteira verificaremos que sua primeira atitude foi orar e se humilhar diante de Deus. Ao tomar conhecimento da gravidade do mal que estaria por vir e tendo sido advertida por seu pai de que mesmo a ela, esposa do rei, não haveria escape algum, a sua estratégia foi a oração e o jejum e assim se propôs a orar e a jejuar por 3 dias e desafiou e conclamou seu pai e todos os judeus a fazerem o mesmo.

 

Parafraseando um desenho animado da Pink Dink Doo, se eu tenho um problema (aqui era sim um grande e terrível problema) que eu não sei o que fazer, eu oro, oro, oro até eu resolver... ore Ester.... ore... A oração foi a principal estratégia inicial que deram a Ester e a Mordecai o grande livramento. Reparem que não foi reunião, planos de ação, greves, mas oração e jejum! Quanto maior e mais problemático o problema, maior deve ser o nosso tempo dedicado à oração. Se Deus é nosso Deus, devemos realmente buscá-lo em oração. Um bom final de semana a todos. Soli Deo Gloria!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

365 dias de propósito! Dia 143/365

Minha LBH: Comecei o livro de Ester. Terminei o livro NÃO ERA PARA SER ASSIM – Um resumo da dinâmica e natureza do pecado, de Cornelius Platinga Jr, ed. Cultura Cristã. Gostei muito do livro e achei-o profundo. A proposta do autor de dizer que o pecado veio pertubar o shalom foi muito interessante. Terminei o livro com uma sensação desagradável de o quanto eu sou miserável, cego, pobre e nú. Exaltei, ao final, a graça de Deus que é maior do que a teimosia do pecado. Sobre a responsabilidade humana, na qual creio que o homem é 100% responsável, senti que há muito o que fazer, mas Deus nos fortalecerá para a sua glória. Amém!

 

Iniciei o livro O ESCÂNDALO DO COMPORTAMENTO EVANGÉLICO - Por que os evangélicos estão vivendo exatamente como o resto do mundo?, de Ronald J. Sider e estou na pagina 017/134. Quanto às Institutas de João Calvino, parte III, que estou ouvindo em meu N95, no UNO, já estou em 11h24m04/25h56m37s.

 

Ontem, mais uma vez, tivemos a oportunidade de ouvirmos a palavra de Deus sendo ministrada por um jovem, um jovem de Deus (meu amado filho Gabriel – ele pregou no Grupo Familiar Arca da Aliança – http://grupofamiliararcadaalianca.blogspot.com). Iniciou a sua prédica contando um breve testemunho a respeito do momento em que estava preparando a Palavra de Deus para ser ministrada e precisava de concentração, mas a nossa secretária do lar, pedia-lhe ajuda, pois precisava lavar o quintal e não podia fazê-lo sozinha. Ele parou o que fazia e foi-lhe atender, inicialmente chateado.

 

Num momento de desabafo ali com Deus lavando o quintal disse ao Senhor: eu não estou preparado para levar palavra alguma, não sou digno, estou arrependido... foi nesse momento que o Senhor lhe falou em resposta dizendo-lhe: filho se você já estivesse se sentindo preparado, não me serviria, pois como iria usá-lo uma vez que já estivesse escudado em si mesmo? A partir daí, ficou calmo. Lavou o quintal com amor e confiou em Deus que iria usá-lo logo mais.

 

Em sua introdução, apresentou o profeta Jeremias como aquele profeta que falava bonito, em forma de prosa, de poesia, com eloquência e que despertava nos ouvintes um forte desejo de ouvi-lo, pois as falas de Jeremias lhe pareciam aos ouvidos como lindas canções de ninar. Ouviam e dormiam, mas não obedeciam. Esse era o problema. Israel era um povo obistinado, muito teimoso, que apesar de convencido das maldições que viriam pela desobediência, insistiam em desobedecer.

 

Eles criam na palavra de Deus, nas advertências de Jeremias, mas não obedeciam. E quando Deus dizia que se seguissem tal e tal caminho iriam sofrer dano, eles apanhavam a Jeremias, como se fosse um amuleto, mas iam, desobedeciam e sofriam o dano. Jeremias também sofria por causa disso. Essa teimosia do povo de Deus lhes custou a sua liberdade e foram levados cativos pelos babilônios.

 

Deus permitiu a dor por causa da desobediência. No versículo 2, de Lamentações 3, está expresso o quão terrível foi essa dor. Exortou-nos a obedecer a fim de não sermos disciplinados tão severamente e o quão é amargo deixar o Senhor fonte de bênçãos por causa da desobediência.

 

O povo foi então teve de sofrer o amargor e se arrepender. O arrependimento daquele povo que se percebe de sua análise devido os registros deixados teve três principais características que também devemos ter sempre em mente:

 

O Silêncio. Não adiantava falar nada, nem justificar. O povo estava todo errado e tinham de ficar calados, em quietude, pois do que se queixam os homens senão de seus próprios pecados? Às vezes é necessário estarmos e permanecermos no silêncio e na quietude para buscarmos a Deus. Há momentos em que diante de Deus nenhuma palavra nos vem à boca e devemos ficar ali mesmo, em posição, mas firmes sabendo que Deus nos ouve além das palavras.

 

O Jugo. O jugo é um peso. A cruz é um jugo, é renúncia. Nesse sentido, o jugo é a responsabilidade. Devemos levar a nossa cruz, mas o jugo de Cristo é leve e não é pesado, mas não devemos deixar de ter a nossa responsabilidade. Aquele povo em terra estrangeira teve de suportar um  jugo árduo. O nosso com Cristo produz salvação, pois ao testemunharmos outros serão atraídos a Cristo.

 

A Atitude de Arrependimento. A decisão de se arrepender é o primeiro passo, um primeiro e muito importante passo no arrependimento. Aquele povo tomou essa atitude. Tiveram uma longa jornada até a liberdade, mas sem esse passo jamais teriam alcançado. Em nossa vida, devemos ter essa atitude sempre em nossos corações.

 

Além disso, em cada momento, reforçou a sua prédica com testemunos impactantes e marcantes de uma vida que está neste mundo, mas que não é deste mundo. Gabriel é um vaso, um vaso vazio, um vaso que Deus está levantando e usando para a sua glória. Todos os jovens da Arca da aliança estão de parabéns! São exemplos de fé, de busca de Deus e de perseverança para outros jovens e para os senhores e senhoras e mesmo os anciãos.

 

A Deus toda a glória!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

365 dias de propósito! Dia 142/365

Minha LBH: Terminei o livro de Neemias. No livro NÃO ERA PARA SER ASSIM – Um resumo da dinâmica e natureza do pecado, de Cornelius Platinga Jr, ed. Cultura Cristã, avancei para a página 195/204 (estou terminando). Quanto às Institutas de João Calvino, parte III, que estou ouvindo em meu N95, no UNO, já estou em 10h13m40s/25h56m37s.

 

Ontem no culto das causas impossíveis, na Primeira Igreja Presbiteriana de Taguatinga, o Rev. Sabino Cordeiro Dourado nos trouxe uma palavra rápida mas muito eficaz sobre o perdão. Ele nos contou o testemunho de uma senhora, Amara, que encontrou na praia, que vendia panos de prato e que andava mancando. Amara trazia em seu coração uma dor muito forte, uma amargura com a vida por causa de seu marido, sr. José (os nomes foram mudados para evitar constrangimentos), que com ela cometeu atos de tamanha brutalidade que até foi capaz de amarrar o filho morto ao seu corpo por 4 dias e ainda por cima cometer violência sexual.

 

Sua vida ganhou uma tamanha marca ruim e problemática que já muitas vezes foi parar num hospício. Ela sustenta mais dois filhos e vive somente das rendas das vendas dos panos de prato. Olhando olhos-nos-olhos deu-lhe atenção, ouviu a sua história, pagou-lhe um caldo de peixe e por 1h30 conversaram, riram, choraram. Sem se identificar como pastor ou religioso, espiritual, conduziu-a, diligentemente, ao perdão, procurando convencê-la de que deveria, apesar dos pesares, perdoar ao sr. José.

 

Ele então disse a sra. Amara que o ódio, devido a falta do perdão, é um veneno que a gente toma para o outro morrer, só que quem morre, ou vai, aos poucos morrendo, é a gente mesmo. Tudo o que aquele homem fez e sabemos é errado, vai continuar a produzir seus males tirando de ti a doçura da vida por causa do amargor das lembranças e do ódio que se sente. Para conquistar a liberdade e sairmos desse laço vicioso é preciso juntar todas as forças e exercer o perdão.

 

Em seguida, orou com ela, por ela, pelo sr. José e lhe ensinou a perdoar. Disse-lhe que todas as vezes que viesse à sua mente lembranças do sr. José e dos atos malígnos que ele praticou, ela deveria liberar uma palavra, uma frase simples: “José, eu te perdôo em Nome de Jesus”. Se 100 vezes no dia viesse essa lembrança, 100 vezes deveria dizer “José, eu te perdôo em Nome de Jesus”. Se mil vezes viesse tais lembranças, 100 vezes deveria liberar a frase: “José, eu te perdôo em Nome de Jesus”.

 

Explicou-lhe que cada vez que ela liberasse a frase “José, eu te perdôo em Nome de Jesus” aquela palavra subiria e um anjo do Senhor a pegaria. Disse que no reino espiritual aquela liberação iria operar o milagre na sua mente e no seu coração libertando-a do veneno deixado pelo sr. José. Não vale a pena ficar tomando um veneno para o outro morrer. Assim é aquele que não perdoa o outro.

 

Jesus já nos ensinou o valor do perdão e quantas vezes devemos perdoar o nosso irmão ao dia. Bem aventurados seremos se colocarmos em prática.  A Deus toda a glória.