Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 20/22.
Reparem no verso primeiro que anjo poderoso não deve ser este que tinha
na mão a chave do abismo e uma grande corrente que segurou o diabo e o prendeu
por 1000 anos, lançando-o no abismo!
Diz a palavra de Deus que neste tempo, durante os 1000 anos, as nações
não seriam enganadas! Ora, quem engana as nações hoje? Quem é o sedutor delas?
Veja o verso 10.
O verso 5 fala de uma primeira ressurreição e de bem-aventurados e
santos os que tem parte nela e que ainda reinarão com Cristo como sacerdotes de
Deus e de Cristo neste tempo. Quanto aos demais, não ressuscitarão até que se
complete os 1000 anos.
Como dissemos ontem, o capítulo 19 termina com o lançamento da besta e
do falso profeta, vivos, dentro do lago de fogo que arde com enxofre! Agora, no
verso 10, o diabo é que é lançado, depois, no verso 14, são também lançados a
morte e o inferno e, finalmente, aqueles que não foram achados inscritos no
Livro da Vida. Esta, diz a palavra, é a segunda morte!
Vejamos como ficou a ordem de lançamento para dentro do lago de fogo e
enxofre o qual é a segunda morte: 1º, a besta e o falso profeta; 2º, o diabo;
3º, a morte e o inferno; 4º os que não foram achados inscritos no Livro da
Vida.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20) – já
vimos.
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10) – já vimos.
(6)A
batalha final (19.11-21) – já vimos.
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém – começaremos a ver agora. (8)A
nova Jerusalém (21.9 – 22.5).
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
(7) O sétimo ciclo: o reino dos santos e o último julgamento
(20.1-21.8).
Dos vs. 20.1-21.8, veremos o sétimo ciclo:
o reino dos santos e o último julgamento.
Um anjo que desce do céu prende Satanás por
mil anos. Os mártires fiéis (20.4) voltam à vida e reinam com Cristo. Após mil
anos Satanás é solto, reúne as nações para a batalha e é finalmente vencido
(20.10).
O período de mil anos, comumente chamado
"milênio" recebe várias interpretações (a BEG recomenda seu excelente
artigo teológico "O milênio", aqui, neste capítulo de Ap 20).
O último julgamento segue-se ao milênio
(veja 20.11-15), assim como a restauração final (21.1-22.5; 21.1-8; 21.9-22.5;
22.1-5).
João viu descer do céu um anjo que trazia
na mão a chave do abismo e uma grande corrente o qual prendeu o dragão, a
antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o acorrentou por mil anos.
O poder de Satanás para influenciar as
nações é suprimido.
·Os
pré-milenistas e alguns pós-milenistas associam esse acontecimento com a vinda
de uma extraordinária era de paz e prosperidade, em contraste com a era atual
(1 Ts 2.18; 1 Pe 5.8).
·Os
amilenistas e outros pós-milenistas pensam que a prisão de Satanás já ocorreu
por meio da inauguração do reino de Deus realizada por Cristo na terra (12.9;
Mt 12.22-29; Mc 3.22-27; Jo 12.31; Cl 2.15; novamente a BEG recomenda seu
excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
·O
atual avanço do evangelho entre as nações, iniciado em Atos, é resultado da
restrição do poder de Satanás para enganar. É possível que essa restrição do
poder de Satanás esteja intimamente associada com o atual desaparecimento
temporário de domínio da besta (17.8).
Depois de o acorrentar por mil anos
(10x10x10) anos:
·Lançou-o
no abismo.
·Fechou-o.
·Pôs
um selo sobre ele.
O
objetivo foi para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os
mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.
João continua com as suas visões e dessa
vez ele vê tronos e almas.
·Viu
tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para
julgar.
·Viu
as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da
palavra de Deus.
Veja
6.9-10. Os mártires são destacados como o grupo mais notável de testemunhas
fiéis, mas outros santos não são excluídos dos privilégios mencionados.
Eles
não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca
na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil
anos.
Quanto ao restante dos mortos, eles não
voltaram a viver até se completarem os mil anos.
Esta é a primeira ressurreição.
·Felizes
e santos os que participam da primeira ressurreição!
·A
segunda morte não tem poder sobre eles.
·Eles
serão sacerdotes de Deus e de Cristo.
·Eles
reinarão com ele durante mil anos.
Se isso se refere a uma ressurreição
corporal, então ela coincide com a segunda vinda (1Co 15.51-57; lTs 4.13-18), e
os pré-milenistas estariam possivelmente corretos (vs. 11-15).
Por outro lado, a linguagem relacionada à
segunda morte nos vs. 6,14; 21.8 sugere um contraste entre a primeira e a
segunda morte.
·A
primeira morte é uma morte corporal, mas é apenas preliminar, e não final.
·A
segunda morte é final e tem um caráter espiritual.
Do mesmo modo, a primeira e a segunda
ressurreição podem ser preliminar e final, respectivamente.
·A
primeira ressurreição é espiritual.
A
primeira ressurreição deve, portanto, ser compreendida como coincidindo ou com
o novo nascimento (Jo 5.24-25) ou como a estar com Cristo na ocasião da morte
corpórea (6.9-10; 2Co 5.8; Fp 1.23).
·A
segunda é a ressurreição do corpo.
Em vista da importância dada no Apocalipse
à defesa dos mártires (vs. 4), a segunda alternativa parece preferível.
Felizes e santos – vs. 6 – são os que
participam da primeira ressurreição! Para esses:
·A
segunda morte não tem poder sobre eles.
·Eles
serão sacerdotes de Deus e de Cristo.
·Eles
reinarão com ele durante mil anos.
Quando terminarem os mil anos:
·Satanás
será solto da sua prisão.
·Sairá
para enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a
fim de reuni-las para a batalha.
Gogue
e Magogue são nomes tirados de Ez 38-39. Eles representam os inimigos finais de
Deus.
·Seu
número será como a areia do mar.
·As
nações marcharão por toda a superfície da terra e cercarão o acampamento dos
santos, a cidade amada.
No entanto, um fogo descerá do céu para os
devorar – vs. 9. Em consequência disso – vs. 10:
·O
diabo, que as enganava, será lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde
já haviam sido lançados a besta e o falso profeta.
·Eles
serão atormentados dia e noite, para todo o sempre.
Dos vs. 11 ao 15, Deus aparece para o
julgamento final. A autoridade de Deus como juiz já havia sido afirmada
anteriormente em 4.1-5.14.
Agora ele executa o julgamento que condiz
como seu caráter e poder sobre o universo criado.
A visão compartilha alguns aspectos com SI 7.6-8;
47.8-9; Dn 7.9-10 e outras cenas de julgamento do Antigo Testamento (veja
também Mt 25.31-46).
As injustiças e os sofrimentos na História
nunca escapam dos olhos de Deus. Os que perseguem e praticam injustiça nunca
ganharão.
Deus julgará cada ação, todos os erros
serão endireitados e todas as tentativas de destronar a Deus e entronar a si
mesmo serão revertidas para frustrar totalmente os inimigos de Deus.
A perspectiva do julgamento final deve ser
um terror para os inimigos de Deus, mas também numa base de segurança para os
santos.
Esse julgamento se segue aos mil anos dos
vs. 2,7. Os pré-milenistas creem que a segunda vinda precede os mil anos e,
assim, deve incluir um julgamento próprio, distinto e separado.
Argumentam que na segunda vinda os cristãos
recebem seus galardões, enquanto esse último julgamento será para os ímpios e
para aqueles ainda vivendo em corpos não transformados durante o milénio.
Do outro lado, os amilenistas e
pós-milenistas geralmente compreendem essa passagem como uma das muitas
referências a um julgamento final e universal na segunda vinda (21.1-8).
Depois dessas coisas – vs. 11 -, João viu:
·Um
grande trono branco e aquele que nele estava assentado.
A
terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles.
·Os
mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono.
·Que
livros foram abertos.
·Outro
livro que foi aberto, o livro da vida.
Os
mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava
registrado nos livros.
Para serem julgados de acordo com o que
tinham feito:
·O
mar entregou os mortos que nele havia.
·A
morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia.
Então a morte e o Hades foram lançados no
lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte.
Se o nome de alguém não foi encontrado no
livro da vida, este foi lançado no lago de fogo.
Ap 20:1 Então, vi
descer do céu um
anjo;
tinha
na mão a chave do abismo
e uma
grande corrente.
Ap
20:2 Ele segurou o dragão,
a
antiga serpente,
que
é o diabo,
Satanás,
e o
prendeu por mil anos;
Ap
20:3 lançou-o no abismo,
fechou-o
e pôs
selo sobre ele,
para
que não mais enganasse as nações
até
se completarem os mil anos.
Depois
disto, é necessário
que ele seja solto pouco tempo.
Ap 20:4 Vi também
tronos,
e nestes sentaram-se
aqueles
aos
quais foi dada autoridade de julgar.
Vi ainda
as almas dos
decapitados
por
causa do testemunho de Jesus,
bem
como por causa da palavra de Deus,
tantos quantos não
adoraram a besta,
nem tampouco a sua
imagem,
e não receberam a
marca
na
fronte
e na
mão;
e viveram
e reinaram com
Cristo
durante
mil anos.
Ap 20:5 Os restantes dos mortos
não reviveram
até
que se completassem os mil anos.
Esta é a primeira ressurreição.
Ap 20:6 Bem-aventurado e santo
é aquele que tem
parte na primeira ressurreição;
sobre
esses a segunda morte
não
tem autoridade;
pelo
contrário,
serão
sacerdotes
de
Deus
e
de Cristo
e
reinarão com ele
os
mil anos.
Ap 20:7 Quando, porém, se completarem os mil anos,
Satanás será solto
da sua prisão
Ap
20:8 e sairá a seduzir as nações
que
há nos quatro cantos da terra,
Gogue
e Magogue,
a
fim de reuni-las para a peleja.
O
número dessas é como a areia do mar.
Ap
20:9 Marcharam, então, pela superfície da terra
e
sitiaram o acampamento dos santos
e
a cidade querida;
desceu,
porém, fogo do céu
e
os consumiu.
Ap 20:10 O diabo,
o sedutor deles,
foi
lançado para dentro do lago de fogo e enxofre,
onde
já se encontram
não
só a besta
como
também o falso profeta;
e
serão atormentados de dia e de noite,
pelos
séculos dos séculos.
Ap 20:11 Vi
um grande trono
branco
e aquele que nele se
assenta,
de
cuja presença fugiram a terra e o céu,
e não se achou lugar
para eles.
Ap 20:12 Vi também
os mortos,
os
grandes e os pequenos,
postos
em pé diante do trono.
Então, se abriram livros.
Ainda outro livro,
o
Livro da Vida,
foi
aberto.
E os mortos foram julgados,
segundo as suas
obras,
conforme o que se
achava escrito nos livros.
Ap 20:13 Deu o mar
os mortos que nele
estavam.
A morte e o além entregaram
os mortos que neles
havia.
E foram julgados,
um por um,
segundo
as suas obras.
Ap 20:14 Então, a morte e o inferno
foram lançados para
dentro do lago de fogo.
Esta é a segunda morte,
o lago de fogo.
Ap 20:15 E, se alguém não foi achado
inscrito no Livro da
Vida,
esse
foi lançado
para
dentro do lago de fogo.
São livros que são abertos juntamente com o Livro da Vida e todos serão
julgados conforme os livros, segundo as suas obras.
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 19/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 18/19, explicado
pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/KvAs9LT4bhk.
Breve
síntese do capítulo 19.
Primeiramente uma voz em comemoração ao julgamento da grande meretriz do
capítulo 18. Depois o anuncio das bodas do Cordeiro e o anúncio da bem
aventurança aos que são chamados às bodas.
João se encanta e se admira com o anjo que lhe fala e segue para
adorá-lo, mas é detido pelo anjo que disse a ele para não fazer tal coisa,
antes adorar a Deus. Agora imaginem um apóstolo da envergadura de João que
andou com o Senhor em todo o tempo quase adorando um anjo...
Ele não aceitou adoração alguma! Ele se posicionou como conservo tanto
dele como de todos os irmãos que mantêm o testemunho de Jesus. Sua exortação
foi: adora a Deus porque o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.
Depois, ele vê o céu aberto e narra o que viu: o Rei dos reis e o Senhor
dos Senhores!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20) – já
vimos.
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10) - concluiremos
agora.
(6)A
batalha final (19.11-21) - concluiremos
agora.
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
5. O quinto ciclo: o julgamento da Babilônia e a defesa da igreja
(17.1-19.10).
Como falamos, estamos vendo dos vs. 17.1 ao
19.10, o quinto ciclo: julgamento da Babilônia e defesa da igreja.
Dos vs. De 1 ao 10, estaremos vendo que o triunfo
da noiva pura é contrastado com a destruição da igreja falsa e corrupta
(Babilônia). Observe os aleluias que se repetem (vs. 1,3-4,6).
Agora João ouve no céu uma voz como
parecendo de uma grande multidão que exclamava:
·"Aleluia!
·A
salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos
são os seus juízos.
Ele
condenou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição.
Ele
cobrou dela o sangue dos seus servos".
E mais uma vez a multidão exclamou:
·"Aleluia!
A fumaça que dela vem, sobe para todo o sempre".
Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres
viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, e
exclamaram:
·"Amém,
Aleluia! "
Essa celebração final da vitória de Deus
apropriadamente acontece diante de sua presença na companhia das hostes
celestiais (Hb 12.22-24).
Agora sai do trono uma voz que conclamava:
·"Louvem
o nosso Deus, todos vocês, seus servos, vocês que o temem, tanto pequenos como
grandes! "
Outra vez João ouviu algo que lhe parecia
uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e trovões e bradava:
·"Aleluia!
Pois
reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso.
·Regozijemo-nos!
Vamos nos alegrar e dar-lhe glória!
Pois
chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou.
O
simbolismo do casamento expressa intimidade, amor e alegria entre Cristo e seu
povo, consumando, assim, os compromissos expressos anteriormente nas Escrituras
(Is 54.5-8; Os 2.19-20; Ef 5.26-27).
·Foi-lhe
dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro".
O
linho fino representava os atos justos dos santos.
O anjo disse para João escrever e ele
escreve que:
·Felizes
os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!"
Observe
os contrastes entre essa festa abençoada e a terrível festa dos vs. 17-18.
E acrescentou:
·"Estas
são as palavras verdadeiras de Deus".
João não parece resistir diante do esplendor
de um simples anjo e se inclina para adorá-lo, mas o anjo o impede disso. Ele se
declarou como servo, como João era um servo do Senhor também. O anjo explicou
que era servo como João e como todos aqueles que se mantém fiéis ao testemunho
de Jesus. A orientação do anjo foi para João adorar a Deus e que o testemunho
de Jesus – vs. 10 - é o espírito da profecia.
O anjo é conservo dos profetas (22.9). João
tinha o Espírito de profecia (22 6); ele recebeu o testemunho que Jesus lhe deu
e o apresentou à igreja (1.2). O ministério de João se compara ao dos anjos.
6. O sexto ciclo: A batalha final (19.11-21).
Dos vs. 11 ao 21, veremos o sexto ciclo: a
batalha final.
Cristo aparece como guerreiro divino para
lutar a batalha final contra os inimigos de Deus, que são comandados pela besta
e pelo falso profeta.
Os atributos santos de Cristo contrastam
fortemente com os atributos falsos e ímpios da besta (13.1-10).
Essa batalha final é a culminância de todas
as guerras que Deus lutou em favor de seu povo (Êx 15.2-3; Dt 20; Is 59.16-19;
Ez 38-39; Hc 3.8-15; Zc 12.1-9; 14.3-5) e consuma o triunfo obtido por Cristo
na cruz (5.9-10; 12.10-11; Jo 12.31; Cl 2.15).
Alguns têm interpretado o simbolismo como
sendo uma referência a propagação do governo de Cristo pela submissão ao evangelho.
Mas os paralelos com 16.14,16; 17.14; 20.7-10 mostram que está especialmente em
vista a batalha final (16.14,17-21).
Nos ciclos posteriores, o conjunto de
imagens se concentra progressivamente na segunda vinda e nos seus precursores
imediatos.
Nesse ciclo, todos os acontecimentos na
realidade fazem parte da segunda vinda. Mas, como é típico do Apocalipse, eles
apresentam, em sua completa e total manifestação, os princípios de guerra que
têm estado em operação durante toda a história da igreja (Ef 6.10-20, 1Jo
5.4-5).
No final, Jesus Cristo é revelado de modo
absoluto como aquele que sempre foi e sempre será (22.13; Hb 13.8).
João novamente vê e dessa vez vê o céu
aberto. Em contraste com 4 1, a presença celestial de Deus é agora revelada não
apenas a João, o vidente, mas a toda a humanidade.
Quando João viu o céu aberto, diante dele
ele viu um cavalo branco e um cavaleiro chamado Fiel e Verdadeiro que julga e
guerreia com justiça. O aparecimento do guerreiro divino em sua majestade deve
significar o fim da batalha e a destruição de todos os seus inimigos.
Reparem em suas características peculiares:
·Ele
está no céu, num cavalo branco e se chama Fiel e Verdadeiro.
·Ele
julga e guerreia com justiça.
·Seus
olhos são como chamas de fogo.
·Em
sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais.
·Ele
está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.
·Os
exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados
em cavalos brancos.
·De
sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações.
·"Ele
as governará com cetro de ferro".
·Ele
pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso.
·Em
seu manto e em sua coxa está escrito este nome:
REI
DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
João vê outro anjo, um que estava de pé no
sol e que clamava em alta voz para todas as aves que voam nos céus:
·"Venham.
·Reúnam-se
para o grande banquete de Deus (veja Ez 39.4,17-20), para comerem:
carne
de reis, generais e poderosos,
carne
de cavalos e seus cavaleiros,
carne
de todos: livres e escravos, pequenos e grandes".
João ainda vê a besta,
os reis da terra e os seus exércitos reunidos para guerrearem contra o Senhor
que está montado no cavalo branco e contra todas as hostes celestiais.
No entanto, a besta foi
presa e com ela o falso profeta que realizara sinais miraculosos em nome da
besta que ele tinha usado para enganar aqueles que tinham recebido a marca da
besta e adoravam a imagem dela.
João viu, então, que
tanto a besta como o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo que
arde com enxofre. O inferno é a habitação final dos ímpios (20.10,14-15; 21.8;
Is 66.24). O fogo é muitas vezes associado ao julgamento consumidor (Is
66.15-16; JI 23). Finalizando o capítulo, a BEG recomenda seu excelente artigo
teológico "O inferno", em Ap 19 (veja o texto a seguir).
Ap 19:1 Depois destas coisas, ouvi
no céu
uma como grande voz de
numerosa multidão, dizendo:
Aleluia!
A salvação,
e a glória,
e o poder são do nosso
Deus,
Ap 19:2 porquanto verdadeiros e justos
são os seus juízos,
pois julgou a grande
meretriz que corrompia a terra
com a sua prostituição
e das mãos dela vingou
o sangue dos seus servos.
Ap 19:3 Segunda vez disseram:
Aleluia!
E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
Ap 19:4 Os vinte e quatro anciãos
e os quatro seres viventes
prostraram-se e adoraram a Deus,
que se acha sentado no
trono, dizendo:
Amém!
Aleluia!
Ap 19:5 Saiu uma voz do trono, exclamando:
Dai louvores ao nosso Deus,
todos os seus servos,
os que o temeis, os
pequenos e os grandes.
Ap 19:6 Então, ouvi uma como voz
de numerosa multidão,
como de muitas águas
e como de fortes trovões, dizendo:
Aleluia!
Pois reina o Senhor, nosso
Deus, o Todo-Poderoso.
Ap 19:7 Alegremo-nos,
exultemos
e demos-lhe a glória,
porque são chegadas as
bodas do Cordeiro,
cuja esposa a si mesma já
se ataviou,
Ap 19:8 pois lhe foi dado
vestir-se
de linho finíssimo,
resplandecente
e puro.
Porque o linho finíssimo
são os atos de justiça dos
santos.
Ap 19:9 Então, me falou o anjo:
Escreve:
Bem-aventurados aqueles que
são chamados
à ceia das bodas do
Cordeiro.
E acrescentou:
São estas as verdadeiras
palavras de Deus.
Ap 19:10 Prostrei-me ante os seus pés
para adorá-lo.
Ele, porém, me disse:
Vê, não faças isso;
sou conservo teu
e dos teus irmãos
que mantêm o testemunho de
Jesus;
adora a Deus.
Pois o testemunho de Jesus
é o espírito da profecia.
Ap 19:11 Vi
o céu aberto,
e eis um cavalo branco.
O seu cavaleiro se chama
Fiel
e Verdadeiro
e julga
e peleja com justiça.
Ap 19:12 Os seus olhos
são chama de fogo;
na sua cabeça,
há muitos diademas;
tem um nome escrito
que ninguém conhece,
senão ele mesmo.
Ap 19:13 Está vestido
com um manto tinto de
sangue,
e o seu nome se chama
o Verbo de Deus;
Ap 19:14 e seguiam-no
os exércitos que há no céu,
montando cavalos brancos,
com vestiduras de linho
finíssimo, branco e puro.
Ap 19:15 Sai da sua boca
uma espada afiada,
para com ela ferir as
nações;
e ele mesmo as regerá
com cetro de ferro
e, pessoalmente,
pisa o lagar do vinho do
furor da ira
do Deus Todo-Poderoso.
Ap 19:16 Tem no seu manto
e na sua coxa um nome
inscrito:
REI DOS REIS
E SENHOR DOS SENHORES.
Ap 19:17 Então, vi
um anjo posto em pé no sol,
e clamou com grande voz,
falando a todas as aves que
voam pelo meio do céu:
Vinde,
reuni-vos para a grande
ceia de Deus,
Ap 19:18 para que comais
carnes de reis,
carnes de comandantes,
carnes de poderosos,
carnes de cavalos e seus
cavaleiros,
carnes de todos,
quer livres,
quer escravos,
tanto pequenos como
grandes.
Ap 19:19 E vi
a besta
e os reis da terra,
com os seus exércitos,
congregados para pelejarem
contra aquele
que estava montado no
cavalo
e contra
o seu exército.
Ap 19:20 Mas a besta
foi aprisionada,
e com ela
o falso profeta
que, com os sinais feitos
diante dela,
seduziu aqueles que
receberam
a marca da besta
e eram os adoradores da sua
imagem.
Os dois foram lançados vivos
dentro do lago de fogo
que arde com enxofre.
Ap 19:21 Os restantes
foram mortos com a espada
que saía da boca
daquele que estava montado
no cavalo.
E todas as aves
se fartaram das suas carnes.
O capítulo 19 termina com o lançamento da besta e do falso profeta,
vivos, dentro do lago de fogo que arde com enxofre! Em Mt 25:42, Jesus vai
anunciar aos que estiverem à sua esquerda que se apartem dele e os chama de
malditos, para este mesmo lugar terrível!
Mateus 25:41Então, o Rei dirá também aos que estiverem à
sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para
o diaboeseusanjos.
O Novo Testamento considera o inferno (geena, o lugar de incineração;
veja Mt 5.22; 18.9) a habitação derradeira daqueles que foram entregues ao
castigo eterno no julgamento final (Mt 25.41-46; Ap 20.11-15). É descrito como
um lugar de fogo e escuridão (Jd 7,13), de "choro e ranger de dentes"
(Mt 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30), de destruição (1Ts 5.3; 2Ts 1.7-9;
2Pe 3.7) e de tormento (Lc 16.23; Ap 20.10). O que o Novo Testamento ensina
acerca do inferno tem o propósito de nos chocar e encher de horror, convencendo-nos
de que assim como a vida eterna com Deus será melhor do que podemos imaginar, o
castigo eterno também será pior do que a nossa mente pode conceber.
As Escrituras ensinam vários fatos específicos sobre o inferno. Em
primeiro lugar, o inferno é um castigo consciente interminável (Jd 13; Ap
20.10). Quaisquer ideias de libertação do inferno (ou do purgatório) ou de
aniquilação dos ímpios em algum estágio desse castigo não têm nenhum fundamento
bíblico.
Em segundo lugar, o inferno não é a experiência da ausência de Deus,
mas sim a experiência de sua presença em desprazer e ira. O sofrimento do
inferno consistirá da experiência da ira de Deus como um "fogo
consumidor" (Hb 1 2.29), de sua condenação justa e da privação de tudo o
que é valioso, agradável e proveitoso (Rm 2.8-9,1 2).
Em terceiro lugar, todas as pessoas que vão para o inferno são sentenciadas
a esse destino por sua própria escolha. Os incrédulos são julgados porque se
recusaram a reconhecer Deus como o seu Senhor, rejeitaram a sua justiça em
favor do pecado e (caso tenham ouvido o evangelho) rejeitaram Jesus em vez de
aceitá-lo como Salvador (Jo 3.18-21; Rm 1.1 8,24,2 6,28,32; 2.8; 2Ts 2.9-12).
Desse modo, o inferno afirma o verdadeiro significado da escolha humana. Todas
as pessoas recebem aquilo que, de fato, escolheram: adorar a Deus e estar com
ele para sempre ou adorar a si mesmas e permanecer eternamente sob a condenação
da ira divina.
As Escrituras ensinam sobre o inferno com o propósito de chamar todas
as pessoas a aceitarem com gratidão a graça de Cristo que as salva do castigo
eterno (Mt 5.29-30; 1 3.4 9-5 O). Em sua misericórdia, Deus nos adverte da
realidade do inferno para que possamos nos voltar para Cristo e encontrar nele
a salvação.
[1]Extraído da
BEG, referente ao capítulo 19, de Apocalipse.
...
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