terça-feira, 30 de dezembro de 2014
terça-feira, dezembro 30, 2014
Jamais Desista
Isaías 33:1-24 - O FUTURO PERTENCE A DEUS.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1
– 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
Estamos vendo
nesses capítulos os oráculos acerca dessa invasão promovida por Senaqueribe que
oportunizou ao profeta muita coisa a dizer especialmente importantes para Judá
e o rei Ezequias.
Repetimos o que
já dissemos que essa compilação de oráculos apresentou três temas principais,
ao qual dividimos para melhor compreensão e apresentação do texto de nossas
reflexões: 1. Uma comparação entre Samaria e Jerusalém (28:1 – 29:24) com três
ais 28.1; 29.1; 29.15 – já vista; 2.
O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1 – já vista; 31.1; e 3. O futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 – 35:10),
com um ai 33.1 – veremos agora.
3. O futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 –
35:10), com um ai 33.1.
Até o cap. 35.10,
estaremos vendo o futuro da Assíria e de Jerusalém. Isaías encaminha-se para o final de sua
mensagem sobre a crise assíria no tempo de Ezequias ansiando pelo resultado final
dessa luta.
Nos versos de 1 a
12, veremos o julgamento da Assíria – o qual fora anunciado que ocorreria, mas que
seria necessário o povo de Deus ainda orar para vê-lo cumprido - e a salvação
de Sião.
Esse é o
último e a sexta seção dos ais dos caps.
28 a 33 do qual já falamos. Isaías, no vs 1 ao falar do destruidor que procede
perfidamente, ou do despojador que não foi despojado e que também procede
perfidamente, está se referindo à Assíria (10:5,12-19,24-25; 14:24-27; 30:31-33;
31:8-9; II Re 18:13-37), mas declarações semelhantes também poderiam ser feitas
em relação a todos e quaisquer poderes que se opuserem a Deus em qualquer
momento da história.
Isaías nos verso
de 2 ao 4 está conduzindo o povo de Deus em oração para que o julgamento de
Deus caísse sobre a Assíria. Essa foi uma oração pedindo misericórdia durante a
hora de julgamento, assim como rogando submissão e esperança na plenitude da
salvação.
Quando Deus nos
move às orações, precisamos entender que ele já está querendo realizar algo naquele
assunto e o fato de permitir nossas orações é um privilégio que nos concede de
com ele fazermos parte da gerência deste mundo o qual ele irá agir. A vontade
de orar e a insistência nisso em orações e jejuns não procede da carne, mas do
Espírito. Sendo assim, é fácil entender que não mudamos a mente de Deus nas
orações, nem as circunstâncias independentemente da vontade de Deus, mas somos convidados
por Deus por que ele, Deus, irá agir de acordo com a sua vontade a qual também
é a nossa vontade.
Dos versos de 5
ao 13, Deus responderia às orações de Israel; ele destruiria a Assíria e exaltaria
o seu povo.
Ele é o SENHOR que
está exaltado, que encheu a Sião de juízo e de justiça, que promoverá estabilidade
nos teus tempos, abundância de salvação, de sabedoria, de conhecimento e do temor
do SENHOR.
No entanto, dos
versos de 7 ao 12, vemos que somente quando todas as falsas esperanças de Judá
se desvaneceram (vs. 7-9) é que o Senhor
respondeu (vs. 10 – havia chegado o tempo da intervenção divina e do glorioso
estabelecimento do reino de Deus), destruindo a Assíria, demonstrando sua
soberania e trazendo julgamento sobre os seus inimigos (vs. 11-12) e plena
salvação ao seu povo que espera por ele (vs. 13-24)..
Os heróis ou
embaixadores falados nos versos de 7 ao 9 são uma possível referência
sarcástica aos três oficiais que negociavam com a Assíria (veja 36:3,22). Essas
manobras humanas haviam falhado e o comércio internacional, a diplomacia e as
expedições militares haviam chegado ao fim. De maneira traiçoeira, os assírios haviam
aceitado os presentes, mas mantiveram o cerco e as áreas verdejantes
tornaram-se desoladas.
O fogo, o cal e
os espinhos cortados – vs 11 e 12 - falam respectivamente da plena e rápida
destruição da Assíria (27:4; Am 2:1).
Dos versos de 13
ao 24, veremos como será o povo e o rei futuros de Sião. Isaías está respondendo
aos temores e aos questionamentos que o povo de Deus tinha em relação ao futuro
de Jerusalém: que tipos de pessoas habitariam a cidade? Que tipo de rei ela
teria?
O povo
confessaria que os julgamentos de Deus na História são sábios e poderosos e,
então, se submeteriam à sua soberania (cf. I Co 15:25). O mundo inteiro, os de
perto e os de longe, tanto os judeus quanto os gentios (57:19), estão sendo
convidados a conhecer o poder de Deus.
No futuro, Sião
seria habitada por aqueles que vivem corretamente. Essa esperança será
definitivamente cumprida na volta de Cristo (cf. Ap 21:1-8).
Os habitantes de
Judá – vs 14 - foram desafiados a se
arrepender e viver em harmonia com a santa presença de Deus (Sl 15:1; 24.3),
pois quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará
com as labaredas eternas?
A resposta é dada
no verso seguinte dizendo que seriam aqueles com conduta apropriada para os
piedosos (cf. Sl 1:1-2; 15:2-5; 24:4; GI 5:22-25; Ef 5:1; Tg 3:13-18): andar em
justiça, falar com retidão, rejeitar o
ganho da opressão, sacudir das suas mãos todo o presente; tapar os seus ouvidos
para não ouvir falar de derramamento de sangue e fechar os seus olhos para não
ver o mal.
Este habitará nas
alturas com Deus (vs. 15). A fortalezas das rochas será o seu alto refúgio e o
seu pão e a sua água lhe serão abundantes, ou seja, desfrutariam da proteção (4:6;
cf. Sl 18:1-3) e provisão divinas (49:10; 55:1-2,10; 62:9; 65:13; cf: 30:20).
As promessas aos
vencedores continua e agora, dos vs 17 ao 24, uma visão da presença do Rei
glorioso no meio do seu povo.
A vinda do reino
de Deus e do seu Messias num esplendor maior do que qualquer outra manifestação
anterior (cf. Sl 45:3-4) estaria por ocorrer.
Não se veria mais
a ocorrência da opressão e da adversidade – vs 18 e 19 - que são
características dos reinos humanos (cf. I Co 1:20).
Olharíamos para
Sião, a cidade das solenidades do povo de Deus, para Jerusalém, a cidade eterna
do grande Rei numa ilustração da estabilidade e da prosperidade de Sião (54:2;
cf. Ap 21:1-2).
E no verso 21, o
glorioso Senhor sendo para nós um lugar de rios e correntes largas, isto é, Deus
satisfazendo todas as necessidades dos cidadãos do seu reino (41:18; 48:18) de
forma que os reinos deste mundo não mais intimidariam nem atormentariam o povo
de Deus.
e
que procedes perfidamente contra os que
não
procederam perfidamente contra ti!
Acabando
tu de despojar, serás despojado;
e,
acabando tu de tratar perfidamente,
perfidamente
te tratarão.
Is
33:2 SENHOR, tem misericórdia de nós, por ti temos esperado;
sê
tu o nosso braço cada manhã, como também a nossa
salvação
no tempo da tribulação.
Is
33:3 Ao ruído do tumulto fugirão os povos;
à
tua exaltação as nações serão dispersas.
Is
33:4 Então ajuntar-se-á o vosso despojo como se ajunta a lagarta;
como
os gafanhotos saltam, assim ele saltará sobre eles.
Is
33:5 O SENHOR está exaltado, pois habita nas alturas;
encheu
a Sião de juízo e justiça.
Is
33:6 E haverá estabilidade nos teus tempos,
abundância
de salvação, sabedoria e conhecimento;
e
o temor do SENHOR será o seu tesouro.
Is
33:7 Eis que os seus embaixadores estão clamando de fora;
e
os mensageiros de paz estão chorando amargamente.
Is
33:8 As estradas estão desoladas, cessou o que passava
pela
vereda, ele rompeu a aliança, desprezou as cidades,
e
já não faz caso dos homens.
Is
33:9 A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha;
Sarom
se tornou como um deserto;
e
Basã e Carmelo foram sacudidos.
Is
33:10 Agora, pois, me levantarei, diz o SENHOR;
agora
me erguerei. Agora serei exaltado.
Is
33:11 Concebestes palha, dareis à luz restolho;
e
o vosso espírito vos devorará como o fogo.
Is
33:12 E os povos serão como as queimas de cal;
como
espinhos cortados arderão no fogo.
Is
33:13 Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito;
e
vós que estais vizinhos, conhecei o meu poder.
Is
33:14 Os pecadores de Sião se assombraram,
o
tremor surpreendeu os hipócritas.
Quem
dentre nós habitará com o fogo consumidor?
Quem
dentre nós habitará com
as
labaredas eternas?
Is
33:15 O que anda em justiça, e o que fala com retidão;
o
que rejeita o ganho da opressão,
o
que sacode das suas mãos todo o presente;
o
que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento
de
sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal.
Is
33:16 Este habitará nas alturas;
as
fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio,
o
seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.
Is
33:17 Os teus olhos verão o rei na sua formosura,
e
verão a terra que está longe.
Is
33:18 O teu coração considerará o assombro dizendo:
Onde
está o escrivão? Onde está o que pesou o tributo?
Onde
está o que conta as torres?
Is
33:19 Não verás mais aquele povo atrevido,
povo
de fala obscura, que não se pode compreender
e
de língua tão estranha que não se pode entender.
Is
33:20 Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades;
os
teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta,
tenda
que não será removida, cujas estacas
nunca
serão arrancadas e das suas cordas
nenhuma
se quebrará.
Is
33:21 Mas ali o glorioso SENHOR será para nós um lugar de rios
e
correntes largas; barco nenhum de remo passará por ele,
nem
navio grande navegará por ele.
Is
33:22 Porque o SENHOR é o nosso Juiz;
o
SENHOR é o nosso legislador;
o
SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará.
Is
33:23 As tuas cordas se afrouxaram; não puderam ter firme
o
seu mastro, e nem desfraldar a vela;
então
a presa de abundantes despojos se repartirá;
e
até os coxos dividirão a presa.
Is
33:24 E morador nenhum dirá:
Enfermo
estou; porque o povo que habitar nela
será
absolvido da iniquidade.
Assim se
sucederia, vs 22, porque o SENHOR é o nosso Juiz; o SENHOR é o nosso
legislador; o SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará. Juiz, legislador, rei e
salvador – o que faz as leis, o que julga as leis, o que executa as leis e o
que salva o povo de Deus! A verdadeira salvação é a que vem do Senhor. Seu povo
é comparado aqui - vs 23 - a um navio à
deriva, mas aos cuidados do Senhor com quem estaria também a cura, a força
(65.20), o perdoar e o absolver de toda iniquidade.
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
segunda-feira, dezembro 29, 2014
Jamais Desista
Isaías 32:1-20 - ISAÍAS INSISTE EM QUE DEVEMOS CONFIAR EM DEUS SEMPRE.
Estamos no capítulo 32/66, na terceira
parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde
ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a
20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá. Veja nosso mapinha de nossas
reflexões:
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
2. O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1;
31.1.
Como também
havíamos dito, Ezequias não se lembrou do Senhor, mas buscou nos egípcios ajuda
contra as forças assírias. Tal como Acaz, antes dele (cap. 7), ele confiou mais
nas outras nações do que no Senhor. Isaías condenou essas ações de Ezequias.
Essa parte “2” também
foi dividida em nove seções nas quais está se tratando desses dois temas
interessantes, em forma de contraste: a confiança no Egito e a confiança no
Senhor.
Nossa tendência
natural é confiar mais no que é visível e palpável do que no Deus invisível;
mais nas finanças e no poder econômico do que nas provisões do Senhor; mais nos
médicos, drogas e remédios, do que no poder de cura do Senhor.
Vejamos como estamos em nossas nove partes:
Vejamos como estamos em nossas nove partes:
(1) Isaías
adverte quanto a confiar no Egito (30:1-7) – já vista; (2) Isaías acusa Judá de não confiar em Deus (30.8-14) – já vista; (3) Isaías chama ao
arrependimento (30.15-18) – já vista;
(4) Isaías proclama que apenas o Senhor poderia trazer bênção e alegria 30:19-26)
– já vista; (5) Isaías enfatiza que a
Assíria seria destruída (30:27-33) – já
vista; (6) Isaías pronuncia um ai contra aqueles que confiaram no Egito
(31.1-3) – já vista; (7) Isaías demonstra
que a intervenção de Deus é a única esperança de Judá (31:4-9) – já vista; (8) Isaías declara que tudo ficaria
bem quando Deus colocasse governantes justos para substituir aqueles que haviam
fracassado na liderança nos dias de Ezequias (32:1-8) – veremos agora; e (9) Isaías chama o povo a que abandone a falsa
confiança e espere no Espirito de Deus (32.9-20) - veremos e concluiremos neste capítulo.
(8) Isaías declara que tudo ficaria bem
quando Deus colocasse governantes justos para substituir aqueles que haviam
fracassado na liderança nos dias de Ezequias (32:1-8).
Até o vs 8,
veremos que Isaías encerra essa seção sobre o problema do Egito lembrando aos
habitantes de Judá sobre as bênçãos futuras que viriam quando os líderes de
Jerusalém não fossem mais insensatos desprezando o Senhor e confiando na força
das aparências.
O grande Filho de
Davi reinaria (9:1-7; 11:1-9; 28:16; Jo 10:11,16) com justiça e líderes
piedosos serviriam sob o seu comando (1:25-26; I Pe 5:2).
A descrição do
verso 2 se aplica ainda ao Filho de Davi: ele é:
·
Ele é um esconderijo contra o vento.
·
Ele é um refúgio contra a tempestade.
·
Ele é como ribeiros de águas em lugares secos.
· Ele é como uma sombra de uma grande rocha em terra sedenta.
Pela dependência
dos habitantes de Judá em Deus contra o vento, a tempestade, os lugares secos e
a terra sedenta, em contraste com a sua
confiança na ajuda do Egito que oferecia apenas as aparências das coisas,
chegaria a época em que Judá confiaria totalmente no Senhor.
Esse seria um
tempo de bênçãos sem precedentes (28:7; 29:9-10; 30:1-2,12; 31:1-2) que geraria
conhecimento no coração dos imprudentes, desembaraço da fala destinada aos gagos, em grande contraste
com os 6:9-10; 28:7-8; 29:9-10, 14; 30:1-2; 31:1 e, ainda, correta
classificação, sem engano, do vil e do avarento que serão desmascarados,
O líder de Judá é
visto aqui nos versos de 5 a 7, pela narrativa, como uma pessoa sem visão,
intolerante e mesquinha que desencaminhou o povo, levando-o a depender do
Egito, em vez de confiar no Senhor (cf. Sl 14:1; Pv 17:7; Jr 17:11; Lc 12:20).
(9) Isaías chama o povo a que abandone a
falsa confiança e espere no Espirito de Deus (32.9-20)Egito (31.1-3).
Em contraste com
o louco ou com o avarento que maquina invenções para destruir os mansos, o
nobre ou o liberal perseverará e prosperará, pois ele tem futuro e recompensa
por causa de Deus e de seus projetos nobres (Sl 1:5-6).
Dos versos de 9
ao 20, a seção se encerra com a pregação de Isaías ao povo de Deus para que
coloque a sua confiança no Espírito de Deus em vez de nas estratégias seguidas
pelos seus líderes.
O povo tinha
confiança no sucesso dos seus planos (vs. 5-7; cf. 3:16-24; Am 6:1; Zc 1:15) e
andavam por aí "despreocupadamente" que é a mesma palavra traduzida
como "segurança" no vs. 17 e "seguras" no vs. 18. Essa
falsa segurança baseada na confiança no Egito é contrastada com a verdadeira
segurança baseada na confiança em Deus.
Unia mudança
repentina da segurança para o desespero estava prevista para as mulheres que
estavam sossegadas. Uma colheita pobre que é uma ilustração do julgamento de Deus,
estava por ocorrer.
Elas foram
convidadas a tremerem e a se debaterem numa expressão de comportamento que
corresponde ao fato e à severidade da desventura (vs. 13-14). É como você estar
numa estação de trem aguardando o seu importante embarque internacional e
descobrir que o seu trem, tão esperado, acaba de passar e você não percebeu.
Aquela confiança
e segurança na passagem de nada valeram por que o trem já se foi e agora vem o
pânico e a desventura.
Tudo se tornaria
estéril porque o povo colocou a sua confiança em outras coisas que não no
Senhor (cf. 5:5-6; 16:8-10; 24:4-9; 34:13-15). As forças humanas e o s seus
recursos podem de uma hora para outra perderem todo o seu valor e significado. Basta
que o governos sai de uma mão diligente para outra irresponsável ou violenta.
O fato de
estarmos vivos hoje e termos o que comer, vestir e onde ficar são pura demonstração
de graça do Senhor Soberano. O povo deveria confiar em Deus porque somente ele
tinha o poder para restaurar a sorte de Israel. Deus está e sempre esteve no
controle de tudo e de todas as coisas e jamais desrespeitou a vontade humana
em suas escolhas imbecis.
Quando as ameaças
dos inimigos não fossem mais preocupantes, O Espírito Santo levaria Israel de
volta à ordem de Deus. Ele é o Espírito de restauração (vs 15; 11:2; 28:6; 42:1;
61:1; Ir 31:33; Ez 36:27; II 2:28-29), que vem lá do alto, de onde procede e
vem. Em contraste com os poderes terrenos que são instáveis, inseguros e sem
garantias nenhuma de força e poder.
Onde habitaria o
juízo e a justiça? No deserto e no campo fértil! Quando a justiça reina,
sobrevêm a paz e com ela temos repouso e segurança, por isso que está nos
campos férteis onde devem morar igualmente o povo da paz, o povo de Deus fiel à
sua palavra e ao seu reino – vs 16 ao 18 – que receberam o Espírito lá do alto –
vs 15.
e
dominarão os príncipes segundo o juízo.
Is
32:2 E será aquele homem como um esconderijo contra o vento,
e
um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas
em
lugares secos, e como a sombra de uma grande
rocha
em terra sedenta.
Is
32:3 E os olhos dos que veem não olharão para trás;
e
os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.
Is
32:4 E o coração dos imprudentes entenderá o conhecimento;
e
a língua dos gagos estará pronta para falar distintamente.
Is
32:5 Ao vil nunca mais se chamará liberal;
e
do avarento nunca mais se dirá que é generoso.
Is
32:6 Porque o vil fala obscenidade,
e
o seu coração pratica a iniquidade, para usar hipocrisia,
e
para proferir mentiras contra o SENHOR,
para
deixar vazia a alma do faminto,
e
fazer com que o sedento venha a ter
falta
de bebida.
Is
32:7 Também todas as armas do avarento são más;
ele
maquina invenções malignas, para destruir os mansos
com
palavras falsas, mesmo quando o pobre chega
a
falar retamente.
Is
32:8 Mas o liberal projeta coisas liberais,
e
pela liberalidade está em pé.
Is
32:9 Levantai-vos, mulheres, que estais sossegadas,
e
ouvi a minha voz; e vós, filhas, que estais tão seguras,
inclinai
os ouvidos às minhas palavras.
Is
32:10 Porque num ano e dias vireis a ser turbadas,
ó
mulheres que estais tão seguras;
porque
a vindima se acabará, e a colheita não virá.
Is
32:11 Tremei, mulheres que estais sossegadas, e turbai-vos vós,
que
estais tão seguras; despi-vos, e ponde-vos nuas,
e
cingi com saco os vossos lombos.
Is
32:12 Baterão nos peitos, pelos campos desejáveis,
e
pelas vinhas frutíferas.
Is
32:13 Sobre a terra do meu povo virão espinheiros
e
sarças, como também sobre todas as casas onde há alegria,
na
cidade jubilosa.
Is
32:14 Porque os palácios serão abandonados,
a
multidão da cidade cessará; e as fortificações e as torres
servirão
de cavernas para sempre, para alegria
dos
jumentos monteses,
e
para pasto dos rebanhos;
Is
32:15 Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto;
então
o deserto se tornará em campo fértil,
e
o campo fértil será reputado por um bosque.
Is
32:16 E o juízo habitará no deserto,
e
a justiça morará no campo fértil.
Is
32:17 E o efeito da justiça será paz,
e
a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.
Is
32:18 E o meu povo habitará em morada de paz,
e
em moradas bem seguras,
e
em lugares quietos de descanso.
Is
32:19 Mas, descendo ao bosque, cairá saraiva
e
a cidade será inteiramente abatida.
Is
32:20 Bem-aventurados vós os que semeais junto a todas as águas;
e
deixais livres os pés do boi e do jumento.
Embora o dia do
Senhor fosse terrível em muitos aspectos, fazendo cair a saraiva ao descer ao
bosque e fazendo a cidade inteiramente abatida – vs 19 -, os filhos de Deus
receberiam a proteção (31:5) e as bênçãos divinas (30:23-26).
Os que semearem
junto a todas as águas das nações deixando livres os pés dos bois e dos
jumentos – sem violência e com respeito - estariam como o Espirito de Deus, da
restauração, tornando as coisas mortas em vivas e renovadas para a glória de Deus.
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domingo, 28 de dezembro de 2014
domingo, dezembro 28, 2014
Jamais Desista
Isaías 31:1-9 - ISAÍAS NOS ENSINA A DEPENDERMOS DO SENHOR E NÃO DO EGITO.
Estamos no capítulo 31/66, na terceira
parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde
ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a
20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá. Veja nosso mapinha de nossas
reflexões:
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1
– 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
2. O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1;
31.1.
Como também
havíamos dito, Ezequias não se lembrou do Senhor, mas buscou nos egípcios ajuda
contra as forças assírias. Tal como Acaz, antes dele (cap. 7), ele confiou mais
nas outras nações do que no Senhor. Isaías condenou essas ações de Ezequias.
Essa parte “2” também
foi dividida em nove seções nas quais está se tratando desses dois temas
interessantes, em forma de contraste: a confiança no Egito e a confiança no
Senhor.
Nossa tendência
natural é confiar mais no que é visível e palpável do que no Deus invisível;
mais nas finanças e no poder econômico do que nas provisões do Senhor; mais nos
médicos, drogas e remédios, do que no poder de cura do Senhor. Vejamos como
estamos em nossas nove partes:
(1) Isaías
adverte quanto a confiar no Egito (30:1-7) – já vista; (2) Isaías acusa Judá de não confiar em Deus (30.8-14) – já vista; (3) Isaías chama ao
arrependimento (30.15-18) – já vista;
(4) Isaías proclama que apenas o Senhor poderia trazer bênção e alegria 30:19-26)
– já vista; (5) Isaías enfatiza que a
Assíria seria destruída (30:27-33) – já
vista; (6) Isaías pronuncia um ai contra aqueles que confiaram no Egito
(31.1-3) – veremos agora; (7) Isaías demonstra
que a intervenção de Deus é a única esperança de Judá (31:4-9) – veremos agora; (8) Isaías declara que
tudo ficaria bem quando Deus colocasse governantes justos para substituir aqueles
que haviam fracassado na liderança nos dias de Ezequias (32:1-8); e (9) Isaías
chama o povo a que abandone a falsa confiança e espere no Espirito de Deus
(32.9-20).
(6)
Isaías pronuncia um ai contra aqueles que confiaram no Egito (31.1-3).
O grande pecado
de Ezequias, nesse momento, foi deixar de lado a confiança em Deus e confiar
no Egito. Como já dissemos, quem era o Egito para dar a Israel suporte nas
desventuras que poderia estar por passar? Confiar no Egito era confiar em algo
que não daria qualquer suporte, como um prego fixando algo pesado num montão de
areia.
Mesmo que o
suporte e a força estivessem com o Egito e pareceria superior em muito contra
qualquer inimigo, ainda assim, essa força contra a força do Senhor era loucura.
Não podemos
trocar as aparências das coisas mesmo que elas tenham significado contra Deus e
sua proteção. O que nos garante a vitória não é um grande e poderoso exército,
mas o Senhor das batalhas.
Temos no primeiro
versículo, dentro dessa parte, o primeiro ai do capítulo e o quarto dos nove
que Isaías pronunciaria relacionados a Ezequias (28.1-35.10).
Repetindo o que
já dissemos um “ai” representa uma terrível ameaça. Judá confiava nos cavalos e
nas carruagens egípcias (30.2), mas era no Senhor que estaria a nossa força e
não na aparência das coisas. A dependência nas estruturas humanas não é tudo na
nossa vida e podemos estar redondamente enganados nessa confiança. Melhor é
confiar no Senhor que as bênçãos de Deus cairiam sobre seus filhos (Jl 3:18; Am
9:13). Buscar ao Senhor implicava também consultar e obedecer aos seus profetas
(29:9-10; 30:1; I Re 22:18).
O sarcasmo
profético, ridicularizando os conselheiros reais por presumirem saber mais do
que Deus, mas Deus é soberano em seus julgamentos (45:7).
Eles, os egípcios
eram homens, eram mortais, ao contrário do Senhor poderoso em batalha e força ( 2:22; Sl 56:4,11;
Os 11:9). A salvação e o julgamento de Deus são únicos e não comparáveis a
qualquer poder ou força humana. Isaías reafirma a certeza de que somente Deus
poderia trazer salvação a Sião e julgamento à Assíria, 31:4-5.
Não entendemos
muito bem as coisas desta vida e porque nos acontecem coisas que nos parecem
desagradáveis e descabidas, mas jamais devemos abandonar nossa confiança em
Deus que tudo vê e se ele nos quiser nos matar, sejamos como Jó: ainda que ele
me mate, confiarei nele!
(7) Isaías demonstra que a intervenção de
Deus é a única esperança de Judá (31:4-9).
No verso 4, os
reis assírios comparavam-se a leões, mas aqui é Deus quem é comparado a um leão
na sua determinação de abençoar o seu povo e destruir os assírios, pois ele
descerá para pelejar sobre o monte Sião e sobre o seu outeiro.
O Senhor cuidaria
do seu povo como uma ave cuida dos seus filhotes (Êx 12:13,23; 19:4; Dt 32:11).
O apelo de Isaías
a Ezequias era para que a Deus se convertesse ele e os filhos de Israel e não
fosse como os rebeldes que tinham se rebelado. Por fim, Ezequias arrependeu-se
e Jerusalém foi libertada (37:1-7; Jr 26:17-19).
A história dos
povos é controlada por Deus em sua soberania e executada na liberdade dos
homens. Agora como se casam um com o outro, não sabemos mesmo, nem tentarei
explicar. Eu, pela fé, compreendo que Deus é soberano e que nada acontece sem
que ele queira ou permita e ao mesmo tempo nós, seres humanos, somos livres
para escolhermos, de forma que Deus nunca será culpado e nós sempre seremos
responsáveis.
Estou defendendo
o livre-arbítrio? Jamais! Não creio no absurdo do livre-arbítrio entendendo ele
como a capacidade de ações contrárias à nossa natureza. Somente Adão e Eva
tiveram o livre-arbítrio e quando o exerceram escolheram o mal e este passou
para todos os filhos de Adão.
Em sua infinita
misericórdia, Deus proveu ao homem uma salvação por meio de seu filho Jesus
Cristo que morreu a nossa morte e agora da morte, voltaremos à vida e diante de
nós agora teremos a incapacidade de pecar, como agora temos a incapacidade de
não pecar.
Também os anjos,
parece-me, tinham o livre-arbítrio e quando o exerceram, escolheram Deus ou
Satanás. Diz-nos as Escrituras que Satanás arrastou consigo um terço dos anjos
e estes agora são malignos. Os outros são benignos.
a
buscar socorro,
e
se estribam em cavalos; e têm confiança em carros,
porque são muitos; e nos
cavaleiros,
porque
são poderosíssimos;
e
não atentam para
o
Santo de Israel, e não buscam ao SENHOR.
Is
31:2 Todavia também ele é sábio, e fará vir o mal,
e
não retirará as suas palavras;
e
levantar-se-á contra a casa dos malfeitores,
e
contra a ajuda dos que praticam a iniquidade.
Is
31:3 Porque os egípcios são homens, e não Deus;
e
os seus cavalos, carne, e não espírito;
e
quando o SENHOR estender a sua mão, tanto tropeçará
o
auxiliador, como cairá o ajudado,
e
todos juntamente serão consumidos.
Is
31:4 Porque assim me disse o SENHOR:
Como
o leão e o leãozinho rugem sobre a sua presa,
ainda
que se convoque contra ele uma multidão de pastores,
não
se espantam das suas vozes,
nem
se abatem pela sua multidão,
assim
o SENHOR dos Exércitos descerá, para pelejar
sobre
o monte Sião, e sobre o seu outeiro.
Is
31:5 Como as aves voam, assim o SENHOR dos Exércitos
amparará
a Jerusalém; ele a amparará, a livrará
e,
passando, a salvará.
Is
31:6 Convertei-vos, pois, àquele contra quem os filhos de Israel
se
rebelaram tão profundamente.
Is
31:7 Porque naquele dia cada um lançará fora os seus ídolos
de
prata, e os seus ídolos de ouro, que vos fabricaram
as
vossas mãos para pecardes,
Is
31:8 E a Assíria cairá pela espada, não de poderoso homem;
e
a espada, não de homem desprezível, a consumirá;
e
fugirá perante a espada e os seus jovens
serão
tributários.
Is
31:9 E de medo passará a sua rocha,
e
os seus príncipes terão pavor da bandeira,
diz
o SENHOR, cujo fogo está em Sião
e
a sua fornalha em Jerusalém.
O fim estava
determinado sobre a Assíria pelas mãos de Deus que tanto estabeleceu os tempos
como as estações e o modo disso. As estratégias humanas de nada valeriam com
relação a isso (37:36), pois quem controla o kronos e o kairós é um só: nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo.
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