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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Efésios 6 1-24 - PREPARE-SE PARA A GUERRA; USE SUA ARMADURA.


Como já dissemos, Paulo escreveu aos efésios com o objetivo de ensinar aos cristãos o quanto é maravilhoso ser a igreja de Cristo e quais são as implicações práticas disso. Estamos no capítulo 6/6.
Breve síntese do capítulo 6.
Obediência aos pais não caiu de modo, principalmente no Senhor, como fala Paulo que comenta que isso é justo. Honrar pai e mãe é muito além do que dar presentes ou mandar mensagens de vez enquanto. Trata-se de caráter a ser desenvolvido e cultivado, principalmente por causa de Deus.
Se faz tempo que você não liga para sua mãe, faça isso agora e lhe diga o quanto a ama e o quanto ela é importante na sua vida. Acostume-se, de vez enquanto, enviar simples mensagens para sua mãe e pai, dizendo aquela simples e poderosa frase: “mãe, eu te amo”, “pai, eu te amo”.
Eu realmente aconselho você a ir muito mais além do que isso. Veja que a palavra de Deus diz que devemos honrá-los para que tudo nos vá bem e para que sejamos duradouros nesta terra. Sugiro você ler e estudar este sermão http://pt.scribd.com/doc/28735139/Pregacao-Honra-a-Teu-Pai-e-a-Tua-Mae-21-03. Paulo continua a sua série de exortações:
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. ANDANDO NAS BÊNÇÃOS DA IGREJA (4.1-6.20) - continuação.
Nós falamos que compreender como a igreja é abençoada levará a viver de maneira que corresponda a essas bênçãos. A igreja deve viver em harmonia, a despeito de suas diversidades. Os dons variados da igreja dados por Deus são bênçãos para serem usados na edificação da unidade e do amor.
Para melhor compreensão, dividimos esta parte em três seções, conforme a BEG: A. Unidade na diversidade (4.1-16) – já vimos; B. Vivendo de novas maneiras (4.17-6.9) – estamos vendo; e, C. Mantendo-se firme contra o diabo (6.10-20) – veremos agora.
B. Vivendo de novas maneiras (4.17-6.9) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.17 ao 6.9, estamos vendo esse “vivendo de novas maneiras”. A nova natureza, a nova identidade e a nova vida que os crentes possuem em Cristo exigem a suspensão do pecado e o início de novos comportamentos que fluem da santidade e da pureza de Cristo e as refletem.
Deus honra as crianças dando-lhes responsabilidade parcial para unificar a raça humana, especificamente ao promover a união entre as gerações.
Para Paulo, parte do que caracterizava a cultura gentia para estar sob o julgamento de Deus era o fato de que ela era marcada pela desobediência dos filhos a seus pais (Rm 1.30); os últimos dias também são marcados pela desobediência aos pais (2Tm 3.1).
Paulo pede aos filhos que obedeçam aos seus pais no Senhor. Provavelmente, isso especifica que o que é considerado pelas pessoas inteligentes em todas as culturas como "justo" - obediência aos pais - assume um sentido claramente cristão.
Porque esse é o primeiro mandamento com promessa. Provavelmente não o primeiro em ordem cronológica, mas em ordem de importância.
Em Mc 12.28 a mesma expressão grega para "primeiro mandamento" aparece com o claro significado de "o principal de todos os mandamentos".
Mc 12.28 também contém uma palavra grega que significa "de todos", traduzindo o significado literal de "o principal de todos os mandamentos".
Em Efésios, no entanto, "primeiro mandamento" não é modificado por "de todos", de modo que parece identificar um mandamento muito importante, mas não necessariamente o mandamento mais importante.
Essa frase difícil também pode ser parafraseada como "um mandamento muito importante, o qual é acompanhado por uma promessa". Embora a lei de Deus tenha perdido o seu poder para condenar (CI 2.13-14) e a observância de alguns de seus aspectos não seja apropriada à luz do seu cumprimento em Cristo (2.15; Cl 2.16-17), nos "preceitos mais importantes da lei" (Mt 23.23), o nome de Deus ainda resplandece, assim como nos princípios éticos inegociáveis que são ditados pela consciência e aceitos sem questionamento em todas as culturas e tempos.
Um desses princípios é de que a chave para uma sociedade saudável são filhos que honrem seus pais.
De maneira recíproca, aos pais (e especificamente, ao pai), Paulo deu ênfase à responsabilidade do papel de autoridade. O grego sugere a ideia de ajudar a florescer (5.29).
Os pais são incumbidos de cuidar da mente, das emoções e do corpo dos jovens portadores da imagem de Deus. Desse modo, as crianças não nascem para o benefício ou prazer de seus pais, mas os pais existem para os filhos - para ajudá-los a tomar posse de sua própria personalidade perante Deus.
Contudo, os pais não podem, nem devem extrapolar provocando os seus filhos, antes os ajudando a formarem uma vontade firme por meio da disciplina e desenvolvendo suas mentes admoestando-os por meio do ensino.
Dos vs. 5 ao 8, ele está a falar com os escravos. Essa é a expressão de uma cristologia cuidadosamente considerada.
Em primeiro lugar, os escravos se identificam com Cristo quando adotam unia postura de submissão obediente (Fp 2.1-11).
Todos os crentes são chamados para compartilharem a humilhação e o sofrimento de Cristo nesta era, de modo a serem exaltados e glorificados com ele na próxima (Rm 8.17).
Paulo não estava interessado em fazer com que a participação das pessoas nesse sofrimento fosse pior do que precisaria ser (1Co 7.21); entretanto, também não estava interessado em fingir que havia um caminho fácil.
Em segundo lugar, como os escravos serviam ao Cristo exaltado em vez de servirem apenas a seus mestres terrenos, eles chegaram a uma auto compreensão radicalmente nova, centrada em Cristo.
O obstáculo para obter unidade e fraternidade que incluísse os escravos era que a própria personalidade de um homem ou mulher era uma mercadoria que pertencia a outra pessoa (na antiguidade, os escravos eram chamados de "ferramentas com almas").
Paulo insistiu que o fato de sermos possuídos por Cristo prevalece sobre todas as outras definições da nossa personalidade: "o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor" (1 Co 7.22).
Ao prestar serviço incansável ao seu verdadeiro proprietário celestial, os escravos tinham uma oportunidade extraordinária para demonstrar que o que importava não era o seu valor no mercado, mas o seu valor para Aquele que entregou a própria vida para resgatá-los.
Nesse ensino Paulo não está justificando o antigo sistema de escravidão. Mais apropriadamente, ele simplesmente instrui os cristãos efésios a como agirem dentro dos limites de sua sociedade.
De igual modo ela fala aos senhores no vs. 9. Se os senhores esperavam ser obedecidos como se fossem o próprio Cristo, então os escravos poderiam esperar mais de seus senhores cristãos - serem tratados da mesma maneira que Cristo trata os seus.
Senhores terrenos e escravos são todos escravos de seu senhor celestial (cf. "o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo"; 1 Co 7.22), de modo que os senhores terrenos devem não apenas administrar a relação senhor-escravo com grande paciência e misericórdia, mas também considerar e tratar os seus escravos como iguais.
A sociedade terrena pode perdoar senhores que tratam os seus escravos com crueldade, mas Deus não perdoará. Perante Deus, senhor e escravo são iguais; Deus responsabilizará os senhores por tratarem os escravos da mesma maneira que tratariam seus outros companheiros cristãos.
Dos vs. 10 ao 20, são diversas exortações visando manterem os crentes firmes contra o diabo.
Ao confiar na força do Espírito Santo e fazer uso dos meios da graça (p. ex., Escritura e oração), os cristãos podem resistir à guerra espiritual e à tentação demoníaca, vivendo uma vida piedosa e fortalecendo uns aos outros para fazer o mesmo.
Dos vs. 10 ao 17, ele vai falar da armadura do crente a qual devemos portar enquanto estivermos aqui nesse mundo. A busca cristã por unidade e pureza é complicada, pois os crentes vivem sob condições hostis.
A cruz e a ressurreição de Cristo são a destruição do diabo (Cl 2.15), e na segunda vinda de Cristo a derrota do diabo será total e tornada visível (Rm 16.20).
Mas a paz da cruz será experimentada nesse intervalo apenas no meio de intenso conflito espiritual. Embora as forças espirituais da escuridão já tenham sido vencidas, elas ainda não são inofensivas.  
Paulo está concluindo seu raciocínio e no vs. 10 ele diz para nós finalmente nos fortalecermos no Senhor e na força de seu poder.
Esses são os mesmos termos que Paulo usou em 1.19 para descrever o poder que ressuscitou Jesus dos mortos e que agora está em ação no interior dos crentes (cf. 3.16,18).
Os crentes não são encorajados a enfrentar as forças malignas do mal com suas próprias forças, mas sim a fazê-lo na força que ressuscitou Jesus e os ressuscitou com ele (2.4-6; 3.16-19).
Ele nos diz para revestirmo-nos de toda a armadura de Deus. As novas roupas agora se tornam o equipamento de batalha do guerreiro (4.24; Cl 3.10,12). É usando toda essa armadura que poderemos ficar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Repetido quatro vezes nos vs. 11,13-14. A imagem de "andar" dos caps. 4-5 (com 2.10 como pano de fundo) dá lugar à imagem de um soldado firme no meio de uma batalha enfurecida.
Está mais do que claro que a nossa luta – vs. 12 – não é contra a carne, nem contra o sangue, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores (5.8-14) deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.
Esses termos todos se referem a poderosos seres espirituais - talvez em termos de vários níveis - que compõem a "potestade do ar" (2.2) que o diabo governa.
No vs. 13, Paulo vai falar dessa armadura. Paulo combinou a imagem do equipamento de batalha do soldado de infantaria romano com diversas imagens do Antigo Testamento de Deus ou seu Messias como guerreiro.
De modo notável, o que é dito sobre Deus ou seu Messias no Antigo Testamento (cf. Is 59.16-17) é aplicado aos crentes em Efésios.
O efeito cumulativo dos vs. 13-17 é a imagem de um povo tão envolvido na vitória já obtida para eles na conquista de Jesus sobre as forças das trevas que eles são insensíveis em face às ameaças contra a visão de Deus em estabelecer uma comunidade que reflita a sua natureza amorosa e sagrada.
A verdade era o cinturão de couro do guerreiro romano que defendia e protegia a parte inferior do abdómen, fechava a sua túnica e segurava a sua espada.
Parece que Paulo tinha em mente a confiança que vem da certeza da veracidade objetiva da Palavra de Deus.
A couraça da justiça também servia de proteção. Estando vestido com uma justiça imputada ou estrangeira (Fp 3.9-10), o crente consegue manter-se firme sob as acusações daquele cuja denominação em grego (diábolos ou "diabo") significa "difamador" (Rm 8.31-34).
Simultaneamente, enquanto os crentes assumem a natureza justa de Cristo (4.25; 5.9), sua crescente conformidade com a imagem dele lhes dá confiança para resistir às tentações.
 6.15 Calçai os pés. Apesar de uma clara alusão a Is 52.7 – calçais os pés -, Paulo não tinha em mente o mensageiro descalço que leva o evangelho a outros. A imagem aqui é aquela das fortes sandálias do soldado romano, as quais lhe davam estabilidade e proteção na batalha.
Ironicamente, a paz que vem do evangelho prepara para a guerra contra o mal (2.14-15,17).
Com relação ao escudo da fé, sabe-se que um soldado romano de infantaria carregava um escudo comprido e retangular que cobria o seu corpo da cabeça aos pés.
Ele era feito de madeira, coberto com pele e ferro na parte superior e na parte inferior. Quando mergulhado em água antes da batalha, ele podia apagar flechas que haviam sido mergulhadas em piche, acesas e então atiradas.
O Maligno e seu exército continuamente atacam os crentes com acusações e tentações, mas pela fé os crentes podem manter-se firmes à promessa de absolvição em Cristo, assim como receber a capacitação para resistir à tentação.
O capacete da salvação servia para proteger a cabeça do soldado. Para Paulo, a salvação era tanto uma experiência presente (veja 2.8) quanto uma esperança futura 1Ts 5.8. A base final para a confiança dos crentes é a fidelidade de Deus para completar neles o que ele começou (Fp 1.6).
Já a espada do Espírito, arma ofensiva e também defensiva, representava a palavra de Deus. A única arma de ataque no arsenal dos crentes. Esta era a espada curta do soldado romano. Foi projetaria para lutas corpo-a-corpo. Veja o uso que Jesus faz da Escritura em Mt 4.1-11; Lc 4.1-13.
Dos vs. 18 a 20, um lembrete e uma exortação muito importante sobre a oração. Devemos orar em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente - que ele expôs com relação à armadura e à nossa luta - devemos estar sempre atentos e perseverarmos na oração por todos os santos. Ele também pediu orações para que o evangelho fosse não somente divulgado, mas conhecido daqueles que ele conseguisse alcançar.
O tema do guerreiro emitido num chamado igualmente marcial para a oração em favor de todos os crentes e do ministério do Paulo. Paulo dava de fato muita importância à oração - veja 1.15-23.
Paulo queria oração para permanecer nele e falar com ousadia como cumpria a ele fazer;
V. SAUDAÇÕES FINAIS (6.21-24).
A carta de Paulo termina com uma apresentação do seu companheiro e uma bênção de paz para aqueles que amam a Cristo com amor infinito.
De sua maneira característica – vs. 21 ao 24 -, Paulo encerrou essa carta com uma oração e uma bênção e para os seus leitores.
A falta de cumprimentos pessoais de Paulo pode indicar a natureza circular dessa carta.
Repare nos termos, característicos de Paulo em suas epístolas, da paz e da graça que ele deseja e cumprimenta os irmãos em despedida.
Ef 6:1 Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor,
pois isto é justo.
Ef 6:2 Honra a teu pai e a tua mãe
(que é o primeiro mandamento com promessa),
Ef 6:3 para que te vá bem,
e sejas de longa vida sobre a terra.
Ef 6:4 E vós, pais,
não provoqueis vossos filhos à ira,
mas criai-os na disciplina
e na admoestação do Senhor.
Ef 6:5 Quanto a vós outros, servos,
obedecei a vosso senhor segundo a carne
com temor e tremor,
na sinceridade do vosso coração,
como a Cristo,
Ef 6:6 não servindo à vista, como para agradar a homens,
mas como servos de Cristo,
fazendo, de coração, a vontade de Deus;
Ef 6:7 servindo de boa vontade,
como ao Senhor
e não como a homens,
Ef 6:8 certos de que cada um,
se fizer alguma coisa boa,
receberá isso outra vez do Senhor,
quer seja servo,
quer livre.
Ef 6:9 E vós, senhores,
de igual modo procedei para com eles,
deixando as ameaças,
sabendo que o Senhor, tanto deles como vosso,
está nos céus
e que para com ele
não há acepção de pessoas.
Ef 6:10 Quanto ao mais,
sede fortalecidos no Senhor
e na força do seu poder.
Ef 6:11 Revesti-vos
de toda a armadura de Deus,
para poderdes ficar firmes
contra as ciladas do diabo;
Ef 6:12 porque a nossa luta não é
contra o sangue e a carne,
e sim contra
os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal,
nas regiões celestes.
Ef 6:13 Portanto,
tomai toda a armadura de Deus,
para que possais resistir no dia mau
e, depois de terdes vencido tudo,
permanecer inabaláveis.
Ef 6:14 Estai, pois, firmes,
cingindo-vos com a verdade
e vestindo-vos da couraça da justiça.
Ef 6:15 Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;
Ef 6:16 embraçando sempre o escudo da fé,
com o qual podereis apagar todos
os dardos inflamados do Maligno.
Ef 6:17 Tomai também o capacete da salvação
e a espada do Espírito,
que é a palavra de Deus;
Ef 6:18 com toda oração e súplica,
orando em todo tempo no Espírito
e para isto vigiando com toda perseverança e súplica
por todos os santos
Ef 6:19 e também por mim;
para que me seja dada,
no abrir da minha boca,
a palavra, para,
com intrepidez,
fazer conhecido
o mistério do evangelho,
Ef 6:20 pelo qual sou embaixador em cadeias,
para que, em Cristo,
eu seja ousado para falar,
como me cumpre fazê-lo.
Ef 6:21 E, para que saibais também
a meu respeito
e o que faço, de tudo
vos informará Tíquico,
o irmão amado
e fiel ministro do Senhor.
Ef 6:22 Foi para isso que eu vo-lo enviei,
para que saibais a nosso respeito,
e ele console o vosso coração.
Ef 6:23 Paz seja com os irmãos
e amor com fé,
da parte de Deus Pai
e do Senhor Jesus Cristo.
Ef 6:24 A graça seja com todos
os que amam sinceramente
a nosso Senhor Jesus Cristo.
Depois de uma série de exortações aos pais e filhos, servos e senhores, ele fala da armadura de Deus! Se estamos em guerra e não temos a armadura, seremos facilmente alvejados...
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
 http://www.jamaisdesista.com.br
...
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domingo, 24 de janeiro de 2016

Efésios 5 22-33 - CRISTO E A IGREJA E O MARIDO E A MULHER.

Como já dissemos, Paulo escreveu aos efésios com o objetivo de ensinar aos cristãos o quanto é maravilhoso ser a igreja de Cristo e quais são as implicações práticas disso. Estamos no capítulo 5/6.
Breve síntese do capítulo 5.
Pastores de Cristo podeis citar Efésios 5:1 para suas ovelhas? Pois quem não puder citar Efésios 5:1 com convicção em seu coração não serve como pastor, antes engana a si mesmo e ao rebanho de Deus confiado a ele para pastorear.
Grande compromisso com Cristo e com o evangelho Paulo demonstra nesta epístola e em todas elas que tem escrito e deixado para nossa reflexão.
Um pouco mais à frente ele irá falar do relacionamento entre marido e mulher no casamento fazendo uma analogia entre Cristo e a igreja.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. ANDANDO NAS BÊNÇÃOS DA IGREJA (4.1-6.20) - continuação.
Nós falamos que compreender como a igreja é abençoada levará a viver de maneira que corresponda a essas bênçãos. A igreja deve viver em harmonia, a despeito de suas diversidades. Os dons variados da igreja dados por Deus são bênçãos para serem usados na edificação da unidade e do amor.
Para melhor compreensão, dividimos esta parte em três seções, conforme a BEG: A. Unidade na diversidade (4.1-16) – já vimos; B. Vivendo de novas maneiras (4.17-6.9) – estamos vendo; e, C. Mantendo-se firme contra o diabo (6.10-20).
B. Vivendo de novas maneiras (4.17-6.9) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.17 ao 6.9, estamos vendo esse “vivendo de novas maneiras”. A nova natureza, a nova identidade e a nova vida que os crentes possuem em Cristo exigem a suspensão do pecado e o início de novos comportamentos que fluem da santidade e da pureza de Cristo e as refletem.
Paulo começa o capítulo cinco dizendo para que fôssemos seus imitadores, como filhos amados – vs. 1 – pertencentes à família de Deus. A certeza e a convicção de Paulo eram tão tremendas que ele mesmo se usava como exemplo aos demais crentes.
Os seus conselhos e exortações incluem:
·    Serem os irmãos imitadores de Deus, como filhos amados,
·    Viver em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.
A banalização das relações sexuais de um lado e o seu endeusamento do outro, estão igualmente em desacordo com a nossa identidade como "povo sagrado de Deus".
Como aqueles escolhidos entre a raça humana (1.4-6) para portar a sua imagem restaurada (4.24), nós somos capazes de aceitar com ação de graças todas as suas boas dádivas - incluindo o sexo - e restaurá-las ao seu devido lugar (Gn 1.27-28; 2.20-25; Pv 5.18-19; 1Ts 4.3-8; Tt 1.15; Hb 13.4).
Paulo afirma que nenhum imoral, nem impuro ganancioso que é idólatra tem herança no reino de Deus e de Cristo. Uma vez que "Cristo" e "Deus" compartilham o mesmo artigo definido no grego (literalmente "o Cristo e Deus"), é fato que Paulo estivesse se referindo a Cristo como Deus (Tt 2.13).
Dos vs. 6 ao 21, antes de discutir os relacionamentos nos quais a união dos crentes deve ser demonstrada (5.22-6.9), Paulo descreveu diversas maneiras pelas quais os crentes definem a si mesmos em oposição aos seus contemporâneos não cristãos.
Embora o dia do juízo final possa ser rejeitado com "palavras vãs" (veja também 2Pe 3.3-4), o julgamento de Deus fará uma separação final entre aqueles que são desobedientes (literalmente "filhos da desobediência", 2.2,3; cf. 5.5) e os filhos amados de Deus (1.4-5; 5.1; vs. 8).
A exortação de Paulo era de que não participássemos com eles dessas coisas. Essas palavras traduzem a mesma expressão grega usada em 3.6 para se referir aos gentios como "coparticipantes" com os judeus na promessa em Cristo Jesus. Os cristãos deveriam considerar o terrível destino dos seus contemporâneos não crentes e recusarem-se a se juntar à insensatez deles.
Paulo queria que os crentes fizessem mais do que se recusarem a ter participação nas coisas que fazem com que a ira de Deus se torne inevitável.
Eles são "filhos da luz" (observe as referências cruzadas; Cl 1.13). A consequência da união dos crentes com Cristo é que ele, que é "a luz do mundo" ao 8.12; 9.5), fez deles também "a luz do mundo" (Mt 5.14). Por definição, luz irradia luz; portanto, Paulo prevê que os crentes exercerão impacto sobre o mundo em que vivem.
Todas as coisas expostas pela luz e reprovadas pela luz, se tornam manifestas. Certos aspectos da prática não cristã são tão vergonhosos que, ao serem trazidos à luz (seja pelo exemplo contrário de um crente ou por denúncia), irão envergonhar alguns não cristãos e levá-los ao arrependimento.
Paulo previu uma eficácia evangelística da presença de um cristão neste mundo sombrio. Desse modo, o apóstolo citou o que parece ser um antigo hino cristão sugestivo de diversas passagens do Antigo Testamento (Is 26.19; 51.17; 52.1; 60.1) e rogou aos (espiritualmente) mortos para que se levantassem e recebessem a luz de Cristo (cf. 2.1-10).
Além do cuidado necessário, deveriam também aproveitar cada oportunidade e viverem com sabedoria procurando saber qual a vontade do Senhor para a vida deles.
Paulo faz uma recomendação especial no vs. 18 para que os irmãos não se deixassem embriagar com vinho. Talvez isso seja mais do que uma proibição genérica à embriaguez.
É provável que Paulo estivesse se referindo às formas de adoração selvagens e orgiásticas com as quais ele contrastou a adoração cristã.
Por exemplo, o culto a Dioniso (Baco), deus do vinho, era muito difundido. A adoração a esse deus envolvia estados de embriaguez durante os quais era crido que o deus entrava no corpo dos adoradores, inspirando profecias e danças e músicas frenéticas.
Quer esse culto especificamente, ou outro como esse, estivesse em vista, o apóstolo caracterizou essa adoração como "dissolução".
Nesse caso o vinho os levaria à libertinagem, no entanto, ao invés de se encherem dele, deveriam todos encherem-se do Espírito.
Enquanto o selo do Espírito (1.13-14; 4.30) é uma iniciação definitiva na vida cristã, o preenchimento do Espírito não só é repetível, mas deve ser buscado continuamente.
Na passagem paralela de Cl 3.15-16, foi dito aos cristãos para que deixassem que a "paz de Cristo" governasse os seus corações e que permitissem que a "palavra de Cristo" residisse ricamente neles. Na experiência cristã existe harmonia entre Cristo, a sua Palavra e o espírito (Jo 14.16,26; 16.12-15; 17.17).
Dos vs. 19 ao 21, numa série de cinco particípios gregos:
·         Falando.
·         Entoando.
·         Louvando.
·         Dando sempre graças.
·         Sujeitando-se.
Paulo caracterizou o comportamento das pessoas sob a influência direta do Espírito e que têm a palavra de Cristo residindo ricamente em si.
Era isso para ser feito entre eles todos ao Senhor. Num sentido, a adoração tem um público de apenas um, pois é dirigida ao próprio Deus.
Inúmeros salmos do Antigo Testamento se dirigem diretamente a Deus (p. ex., SI 65.1,5). Ao mesmo tempo, a adoração tem um público humano, pois a edificação também acontece (1Co 14).
Os crentes lembram uns aos outros da grandeza de Deus e do seu trabalho redentor; eles encorajam uns aos outros "para nos estimularmos ao amor e às boas obras" (Hb 10.24). Diversos salmos do Antigo Testamento têm essa orientação horizontal (p. ex., SI 29.1-2; 33.1-3; 95.1).
Esse versículo – vs. 21 - de transição é o último na série de expressões que explicam o que significa estar preenchido pelo Espírito.
Dirigido a todos os cristãos, independentemente de posição social, esse versículo recorda a ênfase do Novo Testamento no fato de que os crentes devem moldar seus estilos de relacionamentos na humildade e bondade de Cristo (Mc 10.45; Lc 22.24-27; Jo 13.1-17,34-35; Ef 4.32-5.2; Fp 2.1-11).
Uma vez que o Espírito Santo é o Espírito de Cristo, o Espírito resiste ao orgulho, à autossuficiência e à auto exaltação. No grego, como no vs. 22 falta um verbo, o vs. 21 também é o ponto de partida para instrução sobre que tipo de submissão e autoridade deve existir em relacionamentos específicos.
Dos vs. 5.22 ao 6.9, veremos Paulo falando sobre o casamento e diversos relacionamentos importantes entre os homens onde a essência de tudo é o amor, a paciência e o perdão - (vejam também 1 Co 7.17-24,29-31; veja ainda Cl 3.18-4.1; 1 Tm 2.8-15; 5.1-3; 6.1-2,17-19; Tt 2.1-10; 3.1; 1Pe 2.13-3.7; 5.1-7).
Pelo menos desde Aristóteles, no século 4 a.C., a ética grega tratava os relacionamentos dentro do lar nos termos deste padrão: marido e esposa, pais e filhos, mestres e escravos.
Então, o interesse era ajudar o cabeça do lar a aprender como "dominar" a sua esposa, os seus filhos e os seus escravos. De modo dramático, Paulo (como Pedro) partiu da submissão mútua (v.21), e não só da esposa ao marido, transformando a discussão sobre como o "domínio" do marido, do pai e dos mestres pode espelhar o amor de Cristo, que eles mesmos sentiram, no cuidado daqueles que eles têm a responsabilidade de cuidar.
E, ao mesmo tempo, como a esposa, os filhos e os escravos definem seus papéis em termos de serviço a Cristo, eles deixam de ser objetos passivos num mundo que os desvaloriza, tornando-se, em vez disso, participantes ativos com Deus no plano para trazer unidade a uma raça dividida pela diversidade de gênero, idade e situação econômica.
Dos vs. 5.22 ao 5.33, Paulo vai falar mais especificamente do relacionamento marido e mulher, mas de uma forma muito profunda e motivadora.
Ao longo de Efésios, Paulo enfatizou a importância da liderança sobre todas as coisas tanto na antiga quanto na nova criação.
Como líder da igreja, Jesus personifica e capacita uma nova comunidade de amor: a igreja, o seu próprio corpo.
Aqui Paulo aplicou a liderança de Cristo ao casamento. Cristo reverte a inimizade que geralmente surge entre os cônjuges como resultado da queda em pecado (Gn 3.16), restaurando a ordem criativa original na qual marido e esposa se complementam.
A compreensão de Paulo do casamento estava fortemente fundamentada na criação (1Co 11.8-9; 1Tm 2.13), e ele levava em consideração os efeitos prolongados da queda em pecado, mesmo entre os cristãos (1Tm 2.14).
Sua ideia principal em Efésios era detalhar a maneira pela qual a redenção em Cristo restaura a interdependência profunda que homens e mulheres foram criados para desfrutar no casamento.
Ele conclamou os cônjuges a amarem-se mutuamente, mas enfatizou o chamado do homem para o amor sacrifical em relação ao amor da esposa.
Ele chamou ambos à submissão respeitosa (Ef 5.21), mas enfatizou o chamado da esposa para a submissão de maneira mais forte que o do marido.
Essas ênfases diferentes foram interpretadas de duas maneiras principais:
(1)    Elas refletem diferentes problemas entre os leitores de Paulo (ou seja, os maridos não estavam amando, as esposas não estavam sendo submissas).
(2)    Elas refletem respectivos níveis superiores de responsabilidade (ou seja, maridos têm maior responsabilidade de amar do que suas esposas, e esposas têm maior responsabilidade quanto a serem submissas).
Essas duas linhas de interpretação não precisam ser mutuamente excludentes.
A questão da submissão é forte, mas tem sido mal interpretada. Uma esposa cristã é chamada a viver em grato reconhecimento do cuidado e liderança do seu marido.
Assim como todos os crentes respeitam o Senhor e se submetem a ele. Paulo queria que a esposa respeitasse o seu marido e fosse submissa a ele.
Diferentemente do respeito que temos por Cristo, o respeito que a esposa tem pelo marido tem de ser necessariamente condicional.
Quando líderes humanos violam a lei divina, nós devemos nos manter leais em primeiro lugar a Deus (Lc 18.29-30; At 5.29).
O marido é o cabeça da mulher, mas Cristo o cabeça da igreja. Em outras passagens nessa carta a respeito da autoridade de Cristo, Paulo falou sobre o modo como Cristo governa sobre todas as coisas tendo em vista a igreja (1.22) e serve como fonte de saúde para o corpo e desenvolvimento no sentido de chegar à maturidade (4.14-16).
Esse tipo de autoridade benevolente é o exemplo que os maridos devem seguir. Cristo investiu a sua própria identidade na igreja (vs. 28-30).
É menos em seu papel como Senhor e mais em seu papel como salvador que Cristo serve como exemplo para os maridos (vs. 25-27).
Ao respeitar o seu marido, a mulher cristã reflete a postura responsiva da igreja em relação a Cristo, o seu noivo.
O respeito deve existir mesmo quando os líderes não o merecem (cf. At 23.2-5), e os líderes humanos devem ser respeitados até mesmo nas situações em que esse respeito não é acompanhado pela obediência (cf. At 5.29).
A palavra de Paulo para "submissas" nessa passagem – vs. 24 - não implica obediência cega, mas antes subordinação de posição, de modo que respeito, deferência e honra devem existir mesmo quando não existe a obediência (vs. 21,24; "submissas" não aparece no grego do vs. 22).
Paulo disse que essa submissão deveria ser em tudo. Paulo quis dizer "em todas as áreas da vida", não "em todo detalhe sem exceção". O marido deve demonstrar lealdade no mesmo grau.
A conclusão de Paulo não foi que a autoridade do marido lhe concede autoridade para governar e controlar, mas que ela obriga o marido a amar.
No espírito da submissão mútua apresentado no verso 21, esse será o modo do marido submeter-se à esposa.
Em nenhum outro lugar do Novo Testamento o amor abnegado de Cristo é aplicado mais diretamente a um relacionamento específico como um modelo a ser seguido.
Nesses versículos – vs. 26 e 27 - Paulo resumiu todo o processo com o qual Cristo se comprometeu em sua relação com a igreja: Cristo a lavou da corrupção do pecado e agora a está preparando para um glorioso destino com ele. De igual modo, os maridos são chamados para cuidar de suas respectivas esposas.
Paulo chamou o marido para amar a sua esposa como o seu próprio corpo porque ele entendia que "uma só carne" de Gn 2.24 prefigurava Cristo tornando-se unido "à sua mulher" (v. 31), a igreja.
O marido deve imitar Cristo, que uniu intimamente a igreja consigo mesmo, ligando a sua identidade real à dela por meio da aliança, conferindo a ela dignidade em seu lugar ao lado dele, "nos lugares celestiais" (2.6).
Paulo fala de um mistério muito profundo, mas ele fala que isso era entre Cristo e a igreja, ou seja, de igual modo também é profundo o mistério dessa união entre o homem e sua mulher.
A submissão que a mulher deve ter com relação ao seu marido é basicamente uma atitude de respeito. Isso difere da submissão dos escravos em relação a seus donos e dos filhos em relação a seus pais, que consiste basicamente de obediência (6.15).
Ef 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus,
como filhos amados;
Ef 5:2 e andai em amor,
como também Cristo nos amou
e se entregou a si mesmo por nós,
como oferta e sacrifício a Deus,
em aroma suave.
Ef 5:3 Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça
nem sequer se nomeiem entre vós,
como convém a santos;
Ef 5:4 nem conversação torpe,
nem palavras vãs ou chocarrices,
coisas essas inconvenientes;
antes, pelo contrário,
ações de graças.
Ef 5:5 Sabei, pois, isto:
nenhum incontinente,
ou impuro,
ou avarento,
que é idólatra,
tem herança
no reino de Cristo
e de Deus.
Ef 5:6 Ninguém vos engane
com palavras vãs;
porque, por essas coisas,
vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Ef 5:7 Portanto, não sejais participantes com eles.
Ef 5:8 Pois, outrora, éreis trevas,
porém, agora, sois luz no Senhor;
andai como filhos da luz
Ef 5:9 (porque o fruto da luz consiste
em toda bondade,
e justiça,
e verdade),
Ef 5:10 provando sempre o que é agradável ao Senhor.
Ef 5:11 E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas;
antes, porém, reprovai-as.
Ef 5:12 Porque o que eles fazem em oculto,
o só referir é vergonha.
Ef 5:13 Mas todas as coisas, quando reprovadas pela luz,
se tornam manifestas;
porque tudo que se manifesta é luz.
Ef 5:14 Pelo que diz: Desperta,
ó tu que dormes,
levanta-te de entre os mortos,
e Cristo te iluminará.
Ef 5:15 Portanto, vede prudentemente como andais,
não como néscios,
e sim como sábios,
Ef 5:16 remindo o tempo, porque os dias são maus.
Ef 5:17 Por esta razão, não vos torneis insensatos,
mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.
Ef 5:18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução,
mas enchei-vos do Espírito,
Ef 5:19 falando entre vós com salmos,
entoando e louvando de coração ao Senhor
com hinos e cânticos espirituais,
Ef 5:20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai,
em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Ef 5:21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.
Ef 5:22 As mulheres
sejam submissas
ao seu próprio marido,
como ao Senhor;
Ef 5:23 porque o marido
é o cabeça da mulher,
como também Cristo
é o cabeça da igreja,
sendo este mesmo o salvador do corpo.
Ef 5:24 Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo,
assim também as mulheres
sejam em tudo submissas ao seu marido.
Ef 5:25 Maridos,
amai vossa mulher,
como também Cristo amou a igreja
e a si mesmo se entregou por ela,
Ef 5:26 para que a santificasse,
 tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra,
Ef 5:27 para a apresentar a si mesmo igreja
gloriosa,
sem mácula,
nem ruga,
nem coisa semelhante,
porém santa e sem defeito.
Ef 5:28 Assim também os maridos devem
amar a sua mulher como ao próprio corpo.
Quem ama a esposa
a si mesmo se ama.
 Ef 5:29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne;
antes, a alimenta e dela cuida,
como também Cristo o faz com a igreja;
Ef 5:30 porque somos membros do seu corpo.
Ef 5:31 Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe
e se unirá à sua mulher,
e se tornarão os dois uma só carne.
Ef 5:32 Grande é este mistério,
mas eu me refiro
a Cristo e à igreja.
Ef 5:33 Não obstante, vós,
cada um de per si
também ame a própria esposa
como a si mesmo,
e a esposa
respeite ao marido.
Grande é este mistério entre o Cristo e a sua igreja. É realmente de tirar o fôlego. E como é que Deus vê nossos casamentos e relacionamentos? Pensemos nisso!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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sábado, 23 de janeiro de 2016

JAMAIS DESISTA!

Vale a pena ler
Texto do PR. Rick Warren:
Não desista.
Concentre-se em edificar grandes homens e Deus se encarrega de edificar uma grande igreja.
Não desista.
O mundo precisa de pastores que sejam modelo de generosidade, não de prosperidade.
Não desista.
O corpo de Cristo está deformado, sem mãos nem pés, mas com orelhas grandes uma boca enooooooooooooooooooooorme.
Não desista.
Chega de sermos conhecidos como um povo que é contra alguma coisa. Temos de ser a favor de alguma coisa.
Não desista.
Devolvi o meu salário de pastor dos últimos 25 anos. Na semana seguinte fui entrevistado pela maior revista americana e pude dizer na cara da entrevistadora que servia de graça há 25 anos. Valeu cada centavo ver a cara dela.
Não desista.
Maturidade espiritual é saúde. Saúde pode ser medida. Se o médico consegue fazer exames e medir minha saúde, meu pastor tem que conseguir medir minha saúde espiritual.
Não desista.
Deus tem sim filhos favoritos. Creia nisso. MAS SAIBA: quem decide ser favorito Dele é você. Deus procura filhos disponíveis, e isso é decisão. (2 Crônicas 16:9a)
Não desista.
Crescimento espiritual não é mito, não é acidente, não é automático. É uma decisão, é sazonal, é progressivo, leva tempo, dói, custa caro, não pode ser terceirizado, é individual, não tem nada a ver com quanto tempo faz que está tentando, tem tudo a ver com o QUANTO e como está tentando, e se não der fruto não é crescimento.
Não desista.
Deus faz um cogumelo em 6 horas e uma figueira em 60 anos. Decida se quer que sua igreja seja um cogumelo ou uma figueira.
Não desista.
Ser grande e ter posição de destaque é uma coisa e ser importante é outra. Por exemplo, meu nariz é enorme e proeminente mas eu posso viver sem ele. Já meus rins são pequenos e estão bem escondidos, mas são muito relevantes. Sem eles eu morro.
Não desista.
Ter poder e influência não é pecado e não é egoísmo. MAS isso não tem nada a ver comigo. Deus nos dá influência e poder para que possamos falar por aqueles que não tem poder nem influência algum.
Não desista.
Comecei minha igreja com um membro (minha esposa). No primeiro sermão ela reclamou que foi muito longo. Hoje temos cadastrados mais de 29.000 membros em 3600 células que reúnem perto de 100.000 pessoas em 68 municípios ao redor. Na celebração de aniversário da igreja passaram 44.500 pessoas. NÃO DIGA que não sei o que você está passando, minha igreja já foi do tamanho da sua.
Não desista.
Gosto da ideia de um visitante me ver pelos corredores da igreja e perguntar "quem é esse cara?" e algum membro responder "é o Pr. Rick, ele está aqui há 30 anos".
Não desista.
Conheço velhos imaturos e jovens maduros. São coisas separadas. Creio fielmente que pastoreio a igreja mais madura dos EUA, mas isso não tem nada a ver comigo. Tem a ver com o propósito de Deus para aquelas vidas. Damos frutos e isso demonstra nossa maturidade.
Não desista.
Quando escrevi Uma Vida com Propósitos, tirei uma licença de 7 meses da igreja. Preguei duas vezes nesse tempo todo. Nesse ínterim, batizaram 800 pessoas. Sabe porque? Porque nunca edifiquei uma igreja ao redor de mim (personalidade) mas ao redor de propósitos. Eu não faço falta, os propósitos sim.
Não desista.
Ando no mesmo carro fazem 9 anos. Ganhei milhões com o sucesso do livro. Muitos milhões. O que mudou? Posso dar mais. Tenho o mesmo salário, moro na mesma casa, paguei minha passagem para estar aqui com vocês, pago meu hotel e minha comida. Tenho dois ternos. Gostou desse?
Não desista.
Dia 16 de agosto vou mediar o primeiro debate entre os dois candidatos a presidente dos EUA. É provavelmente o posto mais poderoso do mundo atual. Sabe porque me chamaram? Nem eu, mas se Deus quis eu PRECISO fazer algo a este respeito. Aquele país precisa do Senhor e eu preciso fazer algo sobre isso.
Não desista.
Dei uma coletiva de imprensa agora há pouco, vindo para cá. Um repórter brasileiro perguntou se eu considerava me candidatar a algum cargo político na Califórnia. Eu respondi que EU JAMAIS DEIXAREI DE SER PASTOR PARA ASSUMIR UM CARGO MENOS IMPORTANTE OU DE MENOS RELEVÂNCIA (INFLUÊNCIA). Isso seria decadência.
Não desista.
No final do primeiro ano de ministério desmaiei pregando num culto de natal. Tive depressão. Fiquei esgotado. Estava decepcionado. Mas não desisti. Nunca. Toda segunda-feira penso em desistir, mas isso já tem 28 anos.
Nunca desista.
Não tenho todas as respostas. Estou tremendamente ocupado com as que já tenho.
Não desista.
Amo pastores. Quero ser amigo deles, equipá-los, treiná-los. Confio em pastores. Sou neto de missionário, filho de pastor, genro de pastor. Como eu poderia ser outra coisa? Por isso mesmo criei uma igreja pra quem não gosta de igreja e não simpatiza com pastores.
Não desista.
Moro perto da praia. Quando a maré baixa, a areia fica horrível, suja, cheia de problemas. Seu ministério está assim? Ok. Lembre-se que a maré volta.
Não desista.
Fui aumentando meu dizimo 1% por ano. Hoje, com o dinheiro que ganhei com o livro, dou 90% e vivo com 10%. Mas não estou feliz, quero dar 99% e viver com 1%. O mundo precisa de exemplos de generosidade.
Não desista.
Estou perdendo para Deus há 33 anos. Eu dou, Ele me dá mais. Eu dou mais, Ele me dá mais ainda. Nunca consigo dar mais que Ele. Faço questão de ser, na minha igreja, quem mais dá - seja dinheiro, tempo, oração, não me importa. Quero ser um exemplo de generosidade em tudo.
Não desista.
Os holofotes deixam a gente meio cego. Preciso sair de cena de vez em quando, se não serei um cego.
Não desista.
Jesus convidava seus seguidores com "Venha e veja". Com o tempo isso se tornava "Venha e morra". O nome disso é discipulado.
Não desista.
Jesus amou a todos, treinou e enviou 70, discipulou 12 e mentoreou somente 3. Quanto mais apertado o círculo mais profundo o relacionamento e a responsabilidade.
Não desista.
Não desista.
Não desista.

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