Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito
com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o
reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino
que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje
na parte IV, no capítulo 12.
IV. A NATUREZA DO REINO (11.1-13.58) - continuação.
Como já dissemos, Jesus fez uso de inúmeras
parábolas para explicar que o reino já havia chegado e que todos deveriam se
arrepender e permanecer fiel a ele para que pudessem entrar nesse reino.
Os caps. 11 a 13 revelam a natureza do
reino. Onde ele está? O que é ele? Como ele vem? Esse registro de Mateus foi
dividido em duas partes: A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11.1 - 12.50)
– concluiremos agora e B. Sermão:
parábolas do reino (13.1-58)
A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11. 1-12.50) - continuação.
Estamos, como já falamos, vendo essa narrativa:
Quem foi João? Quem é Jesus? Mateus explica a natureza do reino ao focalizar as
identidades e os papéis de João Batista e de Jesus.
Jesus prossegue em sua jornada e missão e o
dia era de sábado e olheiros – os fariseus – estavam atentos procurando ver
algo da parte do Senhor e viram. Ele colhia espigas no dia de sábado juntamente
com seus discípulos. Havia uma razão especial para aquilo, seus discípulos
estavam com fome.
Os fariseus acusaram aqueles discípulos de
estarem fazendo algo não lícito. Em nenhum lugar do Antigo Testamento há a
proibição de colher grãos no sábado para servir de alimento - os discípulos não
eram fazendeiros fazendo alguma colheita ilícita.
As objeções dos fariseus estavam baseadas
na tradição oral que falharam em entender o propósito verdadeiro da lei.
Conforme a BEG, o sábado representa três
aspectos da relação de uma pessoa com Deus:
(1)Ex
20.11 o relaciona à criação como um símbolo da soberania de Deus diante de todo
o universo criado.
(2)Dt
5.15 estabeleceu a observância do sábado como lembrança da redenção de Deus de
seu povo.
(3)Hb
4.9 mostra que para as pessoas na terra, o sábado representa a esperança de um
descanso eterno na consumação do reino.
Jesus, como Senhor do sábado (v. 8), cumpre
todos os aspectos do seu significado.
Jesus responde a eles, por pura graça e
misericórdia, sobre o que tinha feito Davi quando teve fome. Tanto o exemplo de
Davi como o exemplo do trabalho dos sacerdotes no sábado (vs. 5) demonstraram o
entendimento incorreto dos fariseus.
Davi, de algum modo, "violou" a
lei escrita, e os sacerdotes toda semana "violavam” a proibição de
trabalhar no sábado, mas não havia culpa. A lei deve ser sempre interpretada em
termos da intenção daquele que a deu, e o propósito do sábado é o de
desenvolver o relacionamento da humanidade com Deus, e não ordenar observâncias
arbitrárias.
Jesus então afirma a eles que ele era maior
do que o templo – vs. 6. Literalmente, "aquilo que é maior que o
templo"; isso dever ser corretamente entendido como se referindo ao
próprio Cristo.
Como as verdadeiras necessidades do povo
são mais importantes para Deus do que símbolos cerimoniais, então Aquele em
quem Deus habita em toda a plenitude é maior do que o lugar simbólico de
habitação.
Jesus é o verdadeiro templo para o qual o
símbolo aponta (Jo 1.14; 2.21). Os discípulos, que estavam na presença de
Jesus, tinham um trabalho mais importante do que os sacerdotes que serviam no
templo físico.
O que Jesus queria e o que Deus desejava
era misericórdia e não sacrifícios. O apego à cerimônia e à ignorância da essência
não era uma novidade dos dias de Jesus; no século 8 a.C. Oseias já estava
familiarizado com o problema (Os 6.6).
Jesus então solta a bomba para eles dizendo
que o Filho do homem é Senhor do sábado. Ao Filho do Homem foi dado o domínio
sobre a criação e a redenção (20.28). Assim, também ele tem domínio sobre o
sábado, o sinal da soberania de Deus na criação e redenção.
Também implícita é a sua autoridade sobre a
interpretação das Escrituras. As declarações que Jesus fez aqui são estupendas,
e elas sem dúvida chocaram o fariseus, o que aumentou a resolução deles de
matá-lo (vs. 14).
Jesus sai dali e vai para a sinagoga deles –
vs. 9. Esse é um outro exemplo do senhorio de Cristo sobre o sábado. Novamente,
não há uma proibição real no Antigo Testamento quanto a curar no sábado, e é
sempre legitimo fazer o bem.
O problema não era que os fariseus
observavam o sábado, mas que eles o observavam de maneira incorreta,
transformando num fardo o que deveria ser um regozijo.
Jesus, Filho do Homem, Senhor do sábado. Como
já dissemos, transformaram o sábado do Senhor, dia de descanso também para os
homens, em um dia ritualístico e cheio de regras humanas que não refletem a
espiritualidade de ninguém, antes somente servem para outras coisas.
Novamente, para provocá-los, entra Jesus na
sinagoga em dia de sábado e lá havia um homem com a mão ressequida. Eles até
sabiam que Jesus tinha poder para curá-lo, por isso que estavam ansiosos. Foram
eles que já lhe lançaram em rosto a pergunta sobre se era lícito ou não curar
no sábado.
Por que não temeram a Deus e não lhe deram
glória, antes ficaram presos a si mesmos e com seus corações endurecidos? Havia
expectativa de cura divina e milagrosa ali diante de seus olhos e, de fato
houve.
Estranhíssimo, que sinal ainda queriam ver
da parte de Jesus quando a própria vida de Jesus e suas obras eras um sinal
constante?
É muito forte isso. Eles acabaram de presenciar
um grande milagre e ao invés de glorificarem a Deus e se humilharem diante
dele, resolveram, juntos, conspirar a morte dele, do Senhor. Olha o que chamo
de efeito duplo da pregação. A mesma palavra que gera vida em corações sedentos
é a mesma que endurece o coração seco.
Dos versos de 15 ao 21, vemos Jesus
continuando com sua missão de pregação, ensino e cura. Ele curou todos os
doentes que havia ali entre eles e os advertia que nada dissessem sobre quem
ele era. Isso para se cumprir o que dizia o profeta Isaías:
·Ele
era a escolha do Pai – o seu servo e o seu amado.
·Nele
havia o Espírito de Deus.
·Ele
anunciará justiça às nações.
·Ele
não discutia nem gritava e, portanto, ninguém ouvia a sua voz nas ruas.
·Ele
não quebrava o caniço rachado, nem apagava o pavio fumegante, até que levasse à
vitória a justiça.
·Em
nome dele as nações poriam sua esperança.
(Mateus
12:18-21; Is 42:1-4).
Conforme a BEG, Is 42.1-4, que relata a
verdadeira natureza e o propósito do Messias (o servo sofredor), nos é dado
como uma explicação do motivo pelo qual Jesus recomendou às pessoas que não
dissessem às outras quem ele era.
Ele tinha vindo para proclamar e
estabelecer a justiça, não com o objetivo de promover um show ostensivo de
poder e certamente não para implementar uma política popular ou um movimento
militar.
Uma vez que a obra do Messias era tão má
interpretada entre o povo, Jesus teve de refrear o entusiasmo mal orientado que
inevitavelmente surgiu.
Em seguida, levaram até ele um
endemoninhado que era cego e mudo e Jesus o curou de modo que passou a ver e a
ouvir. Aquilo causou um grande alvoroço e muitos comentários, no entanto, os
fariseus, explicaram que ele fizera aquilo pelo poder de Belzebu, o príncipe
dos demônios.
Pacientemente, com amor e misericórdia,
Jesus se deu ao luxo, pela sua graça, de explicar-lhes que não era pelo
príncipe dos demônios que fazia aquilo, mas pelo Espírito de Deus e se assim
era, certamente tinha chegado a eles o reino de Deus.
A expulsão de demônios feita por Jesus
mostrou que ele tinha "amarrado o homem valente". Por meio de sua
vitória sobre Satanás no deserto, Jesus mostrou que Satanás era incapaz de
impedir que ele estabelecesse o reino.
A prisão de Satanás era um símbolo do
período messiânico na literatura apocalíptica judaica (Assunção de Moisés
10.1), corno vemos também em Ap 20.2. Jesus, pelo Espírito Santo, prendeu
Satanás e estava continuamente levando pessoas, mesmo os gentios, do domínio
das trevas para o seu reino.
Com a chegada do reino de Deus, anunciada
por Jesus e confirmada pelo poder do Espírito Santo em sua vida, não seria mais
possível ficar neutro em relação a ele, Jesus. Quem não é por Jesus, é contra
ele. É impossível permanecer neutro com relação a Jesus. Infelizmente, não é
como a maioria diz que todas as religiões nos levam a Deus. Quem nega o Filho,
nega o Pai – I Jo 2:22-23.
Ato contínuo, o Senhor adverte do perigo
relacionado ao pecado pelo qual não há perdão: a blasfêmia contra o Espirito. (A
BEG recomenda nesse momento a leitura de seu excelente artigo teológico
"Blasfêmia contra o Espírito Santo", em Mc 3). Mesmo você que julga
que estar de pé – se estás é por pura graça do Senhor – teme e treme! Cuidado
com seus julgamentos e juízos!
Então Jesus abre o verbo e fala verdades profundas.
Os chama de raça de víboras, ou seja, filhos da serpente, do diabo. Os fariseus
se referiram ao trabalho do Espírito como o trabalho de Satanás. Porque esses
líderes religiosos falavam dele de modo desfavorável, como Satanás, a serpente
(cf. Ap 12.9; 20.2), eles foram considerados por Jesus como sendo filhos de
Satanás (cf. Jo 8.44).
Às vezes, quando comparadas às obras, as
palavras são menos importantes, mas aqui Jesus indica que as palavras, mesmo
aquelas ditas de maneira descuidada, são eternamente importantes. Na Bíblia,
pecados verbais como a mentira, a fofoca e o insulto são tão gravemente condenados
como o adultério e o assassinato (p. ex., 5.22,37; 2Co 12.20; 1Tm 1.10; Tg 3.6;
Ap 21.8). O "pecado imperdoável" é verbal, pelo menos em sua
expressão.
Diante de tudo o que se passava, dos
milagres, dos feitos, das palavras, da sabedoria, da graça e da misericórdia
ali demonstrada, era de se esperar verdadeiro arrependimento, mas não, os
fariseus queriam ver um sinal para poderem crer. Esse pedido de um sinal era
inacreditável em face das demonstrações que Jesus tinha aabado de fazer. Jesus
não realizava milagres a pedido, por provocação.
Jonas esteve praticamente morto, mas foi
restaurado à vida, prefigurando a ressurreição do Filho do Homem. A ressurreição
de Jesus foi o maior sinal de todos de que o reino havia vindo. (também aqui a
BEG recomenda a leitura de seu excelente artigo teológico "A ressurreição
de Jesus", em Lc 24).
Por causa daquela provocação, Jesus afirma
que nenhum sinal seria dado aquela geração perversa, exceto o sinal do profeta
Jonas que esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe. Essa era
uma expressão figurativa que significa "três dias".
Os dias antigamente eram contados incluindo
o primeiro dia e o último dia inteiro, mesmo que somente uma parte desses dias
tivesse sido realmente envolvida no acontecimento. Assim não há conflito nenhum
com relação a Lc 24.46; 1Co 15.4, que indicam que Cristo ressuscitou no
"terceiro dia".
Também afirmou que, no juízo, se levantarão
os homens de Nínive contra aquela geração e a condenarão, pois que se
arrependeram com a pregação de Jonas e esses não se arrependiam com a pregação
de quem era maior do que Jonas, o próprio Senhor.
Assim também falou da rainha do Sul que
também se levantaria contra aquela geração, condenando-a, pois que ela tinha
vindo dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão e eis que estava
ali, diante deles, alguém maior do que Salomão, o próprio Senhor que dera a
sabedoria a Salomão.
Jesus prossegue com seus argumentos e agora
fala dos homens que tiveram uma limpeza em sua casa com a expulsão de um
espírito imundo. No entanto, aquele espirito saindo irá procurar um lugar para
ele e não encontrando, tentará voltar para onde saiu, mas só que agora, com
ele, levará outros sete piores ainda. O estado final desse homem, portanto será
ainda pior, obviamente sete vezes pior!
Uma casa desocupada é um convite para
ladrões. Em outras palavras, a não ser que o Espírito Santo more no seu
coração, espíritos imundos poderão morar nele.
Novamente, como no vs. 30, uma pessoa não
pode permanecer neutra com relação a Jesus e sua soberania. Quer esteja Jesus
referindo-se à nação dos judeus ou às pessoas em geral, seus ensinos se aplicam
a ambos.
A não ser que uma pessoa se comprometa com
o Rei cujo poder ela experimentou, o resultado final dessa pessoa será pior do
que se o reino não tivesse nunca vindo (Hb 6.4-6 é um comentário relevante). Atenção
você que está buscando a Deus! Cuidado!
Jesus ainda estava falado, ensinando,
pregando, quando chega a notícia de que sua mãe e irmãos estavam do lado de fora
querendo falar com ele. Ele mesmo, Jesus, questiona quem era sua mão e irmãos e
ele explica que eram aqueles que ouviam e obedeciam a sua palavra. A verdadeira
família de Jesus é determinada pela obediência a Deus mais do que pelo
nascimento.
Com certeza, embora não esteja escrito,
Jesus os atendeu, mas deixou claro a todos quem ele era e qual deveria ser o
grau de importância verdadeira das coisas.
Mt 12:1 Por aquele tempo,
em dia de
sábado,
passou
Jesus pelas searas.
Ora, estando
os seus discípulos com fome,
entraram
a colher espigas e a comer.
Mt 12:2 Os
fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe:
Eis
que os teus discípulos fazem o que não é lícito
fazer
em dia de sábado.
Mt 12:3 Mas
Jesus lhes disse:
Não
lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros
tiveram
fome?
Mt
12:4 Como entrou na Casa de Deus,
e
comeram os pães da proposição,
os
quais não lhes era lícito comer,
nem
a ele nem aos que com ele estavam,
mas
exclusivamente aos sacerdotes?
Mt
12:5 Ou não lestes na Lei que,
aos
sábados,
os
sacerdotes no templo violam o sábado
e
ficam sem culpa?
Pois
eu vos digo:
Mt
12:6 aqui está quem é maior que o templo.
Mt 12:7 Mas,
se vós soubésseis o que significa:
Misericórdia
quero e não holocaustos,
não
teríeis condenado inocentes.
Mt
12:8 Porque o Filho do Homem
é
senhor do sábado.
Mt 12:9 Tendo Jesus partido dali,
entrou na
sinagoga deles.
Mt
12:10 Achava-se ali um homem
que
tinha uma das mãos ressequida;
e
eles, então, com o intuito de acusá-lo, perguntaram a Jesus:
É
lícito curar no sábado?
Mt 12:11 Ao
que lhes respondeu:
Qual dentre
vós será o homem que, tendo uma ovelha,
e,
num sábado, esta cair numa cova,
não
fará todo o esforço,
tirando-a
dali?
Mt
12:12 Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha?
Logo,
é lícito, nos sábados, fazer o bem.
Mt 12:13
Então, disse ao homem:
Estende
a mão.
Estendeu-a,
e
ela ficou sã como a outra.
Mt
12:14 Retirando-se, porém, os fariseus,
conspiravam
contra ele,
sobre
como lhe tirariam a vida.
Mt
12:15 Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali.
Muitos
o seguiram,
e
a todos ele curou,
Mt
12:16 advertindo-lhes, porém,
que
o não expusessem à publicidade,
Mt 12:17 para
se cumprir o que foi dito
por
intermédio do profeta Isaías:
Mt
12:18 Eis aqui o meu servo,
que
escolhi, o meu amado,
em
quem a minha alma se compraz.
Farei
repousar sobre ele o meu Espírito,
e
ele anunciará juízo aos gentios.
Mt 12:19 Não
contenderá,
nem gritará,
nem alguém
ouvirá nas praças a sua voz.
Mt 12:20 Não
esmagará a cana quebrada,
nem apagará a
torcida que fumega,
até
que faça vencedor o juízo.
Mt 12:21 E,
no seu nome,
esperarão
os gentios.
Mt 12:22
Então, lhe trouxeram um endemoninhado,
cego
e mudo;
e
ele o curou,
passando
o mudo a falar e a ver.
Mt 12:23 E
toda a multidão se admirava e dizia:
É
este, porventura, o Filho de Davi?
Mt 12:24 Mas
os fariseus, ouvindo isto, murmuravam:
Este
não expele demônios
senão
pelo poder de Belzebu,
maioral
dos demônios.
Mt 12:25
Jesus, porém,
conhecendo-lhes
os pensamentos, disse:
Todo
reino dividido contra si mesmo
ficará
deserto,
e
toda cidade ou casa dividida contra si mesma
não
subsistirá.
Mt 12:26 Se
Satanás expele a Satanás,
dividido
está contra si mesmo;
como,
pois, subsistirá o seu reino?
Mt
12:27 E, se eu expulso demônios por Belzebu,
por
quem os expulsam vossos filhos?
Por
isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
Mt
12:28 Se, porém, eu expulso demônios
pelo
Espírito de Deus,
certamente
é chegado o reino de Deus sobre vós.
Mt
12:29 Ou como pode alguém entrar na casa do valente
e roubar-lhe
os bens sem primeiro amarrá-lo?
E,
então, lhe saqueará a casa.
Mt
12:30 Quem não é por mim
é
contra mim;
e
quem comigo
não
ajunta espalha.
Mt
12:31 Por isso, vos declaro:
todo
pecado e blasfêmia
serão
perdoados aos homens;
mas
a blasfêmia contra o Espírito
não
será perdoada.
Mt 12:32 Se
alguém proferir alguma palavra
contra
o Filho do Homem,
ser-lhe-á
isso perdoado;
mas, se alguém
falar contra o Espírito Santo,
não
lhe será isso perdoado,
nem
neste mundo
nem
no porvir.
Mt
12:33 Ou fazei a árvore boa
e
o seu fruto bom
ou a árvore
má
e
o seu fruto mau;
porque pelo
fruto se conhece a árvore.
Mt
12:34 Raça de víboras,
como
podeis falar coisas boas,
sendo
maus?
Porque
a boca fala do que está cheio o coração.
Mt
12:35 O homem bom tira do tesouro bom
coisas
boas;
mas o homem
mau do mau tesouro tira
coisas
más.
Mt
12:36 Digo-vos que de toda palavra frívola
que
proferirem os homens,
dela
darão conta no Dia do Juízo;
Mt
12:37 porque, pelas tuas palavras,
serás
justificado
e,
pelas tuas palavras,
serás
condenado.
Mt
12:38 Então, alguns escribas e fariseus replicaram:
Mestre,
queremos ver de tua parte algum sinal.
Mt 12:39 Ele,
porém, respondeu:
Uma
geração má e adúltera pede um sinal;
mas
nenhum sinal lhe será dado,
senão
o do profeta Jonas.
Mt
12:40 Porque assim como esteve Jonas
três
dias e três noites no ventre do grande peixe,
assim
o Filho do Homem estará
três
dias e três noites no coração da terra.
Mt
12:41 Ninivitas se levantarão, no Juízo,
com
esta geração e a condenarão;
porque
se arrependeram
com
a pregação de Jonas.
E
eis aqui está quem é maior do que Jonas.
Mt 12:42 A
rainha do Sul se levantará, no Juízo,
com
esta geração e a condenará;
porque veio
dos confins da terra
para ouvir a
sabedoria de Salomão.
E
eis aqui está quem é maior
do
que Salomão.
Mt
12:43 Quando o espírito imundo sai do homem,
anda por
lugares áridos procurando repouso,
porém
não encontra.
Mt
12:44 Por isso, diz:
Voltarei para
minha casa donde saí.
E, tendo
voltado,
a
encontra vazia,
varrida
e
ornamentada.
Mt 12:45
Então,
vai
e
leva consigo outros sete espíritos,
piores
do que ele,
e, entrando,
habitam
ali;
e o último
estado daquele homem
torna-se pior
do que o primeiro.
Assim também
acontecerá a esta geração perversa.
Mt 12:46 Falava ainda Jesus ao povo,
e eis que sua
mãe e seus irmãos estavam do lado de fora,
procurando
falar-lhe.
Mt 12:47 E alguém lhe disse:
Tua mãe e
teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.
Mt 12:48 Porém ele respondeu ao que lhe
trouxera o aviso:
Quem é minha
mãe
e quem são
meus irmãos?
Mt 12:49 E, estendendo a mão para os
discípulos, disse:
Eis minha mãe
e meus irmãos.
Mt
12:50 Porque qualquer que fizer
a
vontade de meu Pai celeste,
esse
é meu irmão, irmã e mãe.
Recapitulando, Jesus os chamou de geração
perversa. Pior, não sabendo explicar as coisas fantásticas e maravilhosas que
Jesus realizava, logo disseram que ele fazia tais coisas pelo poder de Belzebu.
Como poderiam ser curados quando o remédio que os curaria era jogado e pisado
fora?
Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito
com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o
reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino
que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje
na parte IV, no capítulo 11.
IV. A NATUREZA DO REINO (11.1-13.58).
Jesus revelou a natureza do reino a João
Batista e aos judeus. Suas ações e palavras desafiavam as expectativas
populares sobre o Messias e o seu reino. Ele fez uso de inúmeras parábolas para
explicar que o reino já havia chegado e que todos deveriam se arrepender e
permanecer fiel a ele para que pudessem entrar nesse reino.
Os caps. 11 a 13 revelam a natureza do
reino. Onde ele está? O que é ele? Como ele vem? O registro de Mateus é
dividido em duas partes: narrativas (11.1-12.50) e sermão (13.1-52). Elas
formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. Narrativa: quem era João?
Quem é Jesus? (11.1 - 12.50) –
começaremos a ver agora e B. Sermão: parábolas do reino (13.1-58)
A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11. 1-12.50).
Até o próximo capítulo estaremos vendo a narrativa:
Quem foi João? Quem é Jesus? Mateus explica a natureza do reino ao focalizar as
identidades e os papéis de João Batista e de Jesus.
Já tinha acabado Jesus de dar aquelas
instruções aos discípulos que constam do capítulo anterior, como por exemplo,
pregar, curar, ressuscitar mortos, purificar leprosos, expelir demônios e lá
estava ele trabalhando com o ensino e a pregação.
Uma vez que geralmente Mateus evita o uso
anacrónico ou prematuro do titulo "Cristo" como um nome para Jesus,
isso provavelmente significa "Quando João ouviu, no cárcere, falar dos
feitos messiânicos..." João havia predito que a vinda do Messias traria
julgamento, extermínio do mal e separação do joio e do trigo (3.10-12).
Porém, conquanto Jesus tenha trazido
bênçãos do reino, ele também permitiu que o seu precursor fosse preso pelo
ímpio Herodes. João perguntava a si mesmo onde estava a libertação dos cativos
que o Messias traria (Is 61.1-2).
João envia seus discípulos para perguntar
ao Senhor o que ele já sabia sobre o Cristo, mas que parecia estranho. Jesus
responde mostrando os sinais que ele estava fazendo que homem algum poderia
fazer. Jesus então dá testemunho de João Batista como aquele que é o maior
dentre todos os nascidos de mulher.
Jesus fez com que os discípulos de João
testemunhassem os seus milagres - milagres que diretamente cumpriram Is 35.5-6.
João não deveria ficar ofendido pelo fato de Jesus não ter vindo primeiramente
para trazer julgamento, mas para sofrer julgamento.
João Batista foi maior do que qualquer
outro profeta porque ele foi o precursor mais imediato daquele para o qual
todos os profetas estavam apontando: portanto, ele apontou para Cristo de
maneira mais clara do que os outros. Mas ele também foi alvo da profecia, o
cumprimento da profecia de Elias em MI 4.5-6 (veja o vs.14) e aquele que
anunciaria o servo do Senhor (Is 40.3; Mt 3.3).
Depois da cruz, da ressurreição e do
Pentecostes, “aquele que é menor no reino" é maior do que João porque pode
apontar para Jesus muito mais claramente do que João pôde.
Claro, João está agora no reino junto com
todos os crentes do Antigo Testamento, mas quando eles viviam na terra podiam
apenas esperar ansiosamente por isso (cf. Hb 11.39.40).
Essa grandeza também pode indicar o recebimento
de uma grande medida de bênçãos no reino de Deus à medida que ela se desenvolve
ao longo da História. Os crentes que vivem depois da morte, ressurreição e
ascensão de Cristo se alegram com a presença do reino de Deus numa medida maior
quando comparada com a que João viveu.
Que alegria nossa hoje podemos contar e
apontar para Cristo como João Batista fez diretamente. Também como ele, não
estaremos livres, por enquanto, das Herodias e dos Herodes, mas nosso
testemunho deve ser firme e fiel, sempre!
Conforme a BEG, o verbo grego traduzido
"tomado por esforço" do vs. 12, também pode significar "sofrendo
violência", mas em outra literatura grega quase sempre toma o primeiro
sentido.
Além disso, o dito paralelo em Lc 16.16
traz "vem sendo anunciado o evangelho do reino", que corresponde a “tomado
pelo esforço".
Por outro lado, em outra literatura grega o
substantivo traduzido "os que se esforçam" sempre significa “pessoas
violentas" e tem uma conotação negativa, como o verbo
"apoderar-se" geralmente tem.
O melhor entendimento desse versículo é que
o reino está sendo pressionado para frente com vigor mesmo que homens violentos
(p. ex., Herodes, que aprisionou João) estejam tentando dominá-lo pela força.
Não é o forte ou o vigoroso que entra no reino, mas o fraco e necessitado que
sabe da sua própria fraqueza e, assim, depende de Deus (11.28.30). '
Jesus confirma que todos os Profetas e a
Lei profetizaram até João e ele declara que esse João era aquele anunciado por Malaquias
(Ml 4.5) como o Elias que haveria de vir, ou seja, João não é Elias, mas cumpre
a mesma função de mensageiro.
A relação desse versículo de Ml 4.5 com
'meu mensageiro' em Ml 3.1 é clara.
·Ambos
os versículos iniciam com a expressão 'eis".
·Ambos
usam a mesma forma do verbo enviar.
·Em
ambos os casos a missão é trazer arrependimento.
·À
luz do dia vindouro do Senhor “preparará o caminho” em 3.1 é semelhante a “converterá”
em 4.6.
A pressuposição é que este “novo Elias"
seja o mesmo personagem de “meu mensageiro” (3.1). Aqui, no Novo Testamento vemos
essa identificação de Elias com João Batista (Mt 17.10-13; Mc 9.11-13; Lc
1.13,17).
Ele seria aquele que converteria o coração
dos pais aos filhos. O arrependimento e a volta para Deus traz a restauração
dos relacionamentos familiares (Lc 1.17).
Jesus estava indignado com aquela geração
que parecia como uma criança mimosa que queriam chamar a atenção. O fato era
que João Batista jejuava e não bebia vinho e eles diziam que ele tinha demônio;
depois veio Jesus, o Filho do Homem que comia e bebia e eles o chamaram de
comilão e beberrão, amigo de publicanos e “pecadores”.
Então ele conclui dizendo que a sabedoria
será comprovada pelas obras que a acompanham. Isto é, assim como as pessoas são
conhecidas pelos seus frutos (7.16,20), assim também uma vida sábia será
confirmada pelo que resulta dela.
Depois, Jesus increpa as cidades em que ele
operara milagres onde os habitantes não creram nele. A expectativa de Jesus, se
é que podemos falar assim, era que cressem depois que vissem os milagres, mas eles
não tinham crido.
O filtro de Deus em relação aos homens continua sendo a fé.
Quando somos filtrados, do lado direito do
Senhor, ficam os que creem e do lado esquerdo os incrédulos, os que não creem.
Deus opera e coopera com os que creem; mas Deus abomina e exclui todos os que
não creem.
Se meu coração está endurecido e eu estou
com raiva de Deus, eu estou do lado dos que não creem. Para esses não há
salvação! Aprenda a reconhecer este estado em sua alma para que jamais se
deixes levar pelo engano de Satanás e sejas afastado dos retos caminhos do
Senhor.
Não há misericórdias para os incrédulos!
Contra quem Deus se indignou no deserto e falou que não entrariam no seu
descanso? Contra os incrédulos!
O que podemos entender do vs. 25 é que Deus
é soberano ao escolher aqueles a quem ele revelará a sua verdade. Toda
sabedoria e aprendizado humano são irrelevantes para a questão de conhecer a
Deus (1Co 1.26-31).
Eu entendo que Deus escondeu isso por causa
da opção, da escolha deles, pelo endurecimento de seus corações que fizeram com
que se apoiassem na sua pretensa sabedoria e conhecimento (se diziam sábios e
cultos) próprios.
Aqui – vs. 27, conforme está na BEG - Jesus
faz revelações extraordinárias:
(1)A
soberana disposição de Deus sobre todas as coisas foi entregue a Jesus.
Como
em Dn 7, o filho do Homem recebeu todo o poder e domínio.
(2)Jesus
possui um conhecimento exclusivo do Pai, e somente o Pai o conhece
verdadeiramente.
Seu
conhecimento é, assim, equiparado ao do Pai, e sua condição de Filho é algo
único.
(3)A
soberania de Jesus se estende até quanto a decidir quem conhecerá o Pai. Isso é
paralelo ao vs. 25, mas aqui é Jesus quem revela o Pai.
Essas
reivindicações são tão amplas que muitos estudiosos modernistas argumentam que
elas não são autênticas, são posteriores e helenistas, mas pesquisas da
linguagem e formas continuam a demonstrar o seu caráter semítico e primitivo.
A
única razão real para negar que Jesus disse essas palavras é a pressuposição de
que ele não poderia, possivelmente, ter dito essas coisas, um argumento
circular.
Dos versos de 28 a 30, vemos, claramente, a
soberania de Deus baseada num governo justo, verdadeiro e bom. Porque o filho é
soberano em revelar Deus, ele tem autoridade para convidar pessoas para irem a
ele. Como ele é manso e humilde, convida primeiro os oprimidos e
sobrecarregados e, em segundo lugar, os fortes e livres de cuidados, ou seja,
Deus é justo e verdadeiro e suas escolhas são perfeitas.
O judaísmo suporta o jugo da lei, que se
tornou um fardo pesado (At 15.10). Jesus não oferece independência, mas um jugo
diferente. É "fácil" e "leve" (vs. 30), não porque requer
menos responsabilidade, mas porque é administrado por um Pastor que deseja um
relacionamento pessoal, mais do que a dureza impessoal da lei separada de quem
dá a lei. Jesus, o Senhor do sábado, oferece descanso (12.8).
Mt 11:1 Ora, tendo acabado Jesus
de dar estas
instruções a seus doze discípulos, partiu dali
a
ensinar
e
a pregar nas cidades deles.
Mt 11:2 Quando João ouviu,
no cárcere,
falar
das obras de Cristo,
mandou
por seus discípulos perguntar-lhe:
Mt
11:3 És tu aquele que estava para vir
ou
havemos de esperar outro?
Mt 11:4 E Jesus, respondendo,
disse-lhes:
Ide e
anunciai a João o que estais ouvindo e vendo:
Mt
11:5 os cegos vêem,
os
coxos andam,
os
leprosos são purificados,
os
surdos ouvem,
os
mortos são ressuscitados,
e
aos pobres está sendo pregado o evangelho.
Mt
11:6 E bem-aventurado é aquele
que
não achar em mim motivo de tropeço.
Mt 11:7 Então, em partindo eles, passou
Jesus a dizer ao povo
a respeito de
João:
Que
saístes a ver no deserto?
Um
caniço agitado pelo vento?
Mt 11:8 Sim,
que saístes a ver?
Um
homem vestido de roupas finas?
Ora,
os que vestem roupas finas
assistem
nos palácios reais.
Mt 11:9 Mas
para que saístes?
Para
ver um profeta?
Sim,
eu vos digo,
e
muito mais que profeta.
Mt 11:10 Este
é de quem está escrito:
Eis
aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro,
o
qual preparará o teu caminho diante de ti.
Mt 11:11 Em
verdade vos digo:
entre
os nascidos de mulher,
ninguém
apareceu maior
do
que João Batista;
mas
o menor no reino dos céus
é
maior do que ele.
Mt
11:12 Desde os dias de João Batista até agora,
o
reino dos céus é tomado por esforço,
e
os que se esforçam se apoderam dele.
Mt
11:13 Porque todos os Profetas
e
a Lei profetizaram até João.
Mt
11:14 E, se o quereis reconhecer,
ele
mesmo é Elias,
que
estava para vir.
Mt
11:15 Quem tem ouvidos [para ouvir],
ouça.
Mt 11:16 Mas
a quem hei de comparar esta geração?
É
semelhante a meninos que, sentados nas praças,
gritam
aos companheiros:
Mt
11:17 Nós vos tocamos flauta,
e
não dançastes;
entoamos
lamentações,
e
não pranteastes.
Mt
11:18 Pois veio João,
que
não comia nem bebia, e dizem:
Tem
demônio!
Mt
11:19 Veio o Filho do Homem,
que
come e bebe, e dizem:
Eis
aí um glutão
e
bebedor de vinho,
amigo
de publicanos
e
pecadores!
Mas
a sabedoria é justificada por suas obras.
Mt 11:20 Passou, então, Jesus a increpar
as cidades
nas quais ele
operara numerosos milagres,
pelo
fato de não se terem arrependido:
Mt 11:21 Ai
de ti, Corazim!
Ai de ti,
Betsaida!
Porque,
se em Tiro e em Sidom
se
tivessem operado os milagres
que
em vós se fizeram,
há
muito que elas se teriam arrependido
com
pano de saco e cinza.
Mt 11:22 E,
contudo, vos digo:
no
Dia do Juízo,
haverá
menos rigor para Tiro e Sidom
do
que para vós outras.
Mt 11:23 Tu,
Cafarnaum,
elevar-te-ás,
porventura, até ao céu?
Descerás
até ao inferno;
porque,
se em Sodoma se tivessem operado os milagres
que
em ti se fizeram,
teria
ela permanecido até ao dia de hoje.
Mt 11:24
Digo-vos, porém, que menos rigor haverá,
no
Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma
do
que para contigo.
Mt 11:25 Por aquele tempo, exclamou
Jesus:
Graças te
dou, ó Pai,
Senhor
do céu e da terra,
porque
ocultaste estas coisas
aos
sábios e instruídos
e
as revelaste aos pequeninos.
Mt 11:26 Sim,
ó Pai,
porque
assim foi do teu agrado.
Mt 11:27 Tudo
me foi entregue por meu Pai.
Ninguém
conhece o Filho,
senão
o Pai;
e ninguém
conhece o Pai,
senão
o Filho
e
aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mt 11:28 Vinde a mim,
todos os que
estais cansados e sobrecarregados,
e
eu vos aliviarei.
Mt 11:29
Tomai sobre vós o meu jugo
e aprendei de
mim,
porque
sou manso
e
humilde de coração;
e
achareis descanso para a vossa alma.
Mt 11:30
Porque o meu jugo é suave,
e o meu fardo
é leve.
O jugo do Senhor é leve. O jugo do mundo é
pesado. Com Jesus alcançamos o descanso para nossas almas e sem ele, nada
conseguimos.
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Projeto
Divulga Escritor
Projeto Divulga Escritor é um projeto voltado exclusivamente
para a divulgação literária.
Com sua ajuda, o escritor pode expandir gradativamente o seu
trabalho literário para um maior número de leitores.
Uma das principais ferramentas de divulgação do projeto é a
Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia, da qual o escritor Daniel
Deusdete é capa da Revista edição N.15. Para leitura o leitor deve acessar o
site www.divulgaescritor.com, clicar na imagem da revista que fica na lateral
do site, ou ir ao tópico Revista, onde encontrará todas as edições publicadas.
O projeto disponibiliza gratuitamente o acesso à leitura da Revista para todos
que tem utilizam a internet.
A Revista é um instrumento educacional, que pode ser utilizada por professores para desenvolvimento de trabalhos literários
em sala de aula, incentivando a leitura, e propiciando a formação de novos
escritores. Nela, o aluno vai conhecer através das matérias/entrevistas um
pouco da trajetória literária de cada autor apresentado.
Vamos todos fazer uso desta tão rica ferramenta literária e
educacional.
Sejam todos bem-vindos. Para participar é só escrever um
email para: revista@divulgaescritor.com - Boa leitura a todos.
Nosso slogam:
É
Cristo brilhando mais e mais até ser dia perfeito. “Mas
a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até
ser dia perfeito.” (Provérbios 4, 18)
Nosso objetivo:
Sermos
instrumentos de Deus para salvação, transformação, libertação, orientação e
bênçãos.
Como sintonizar:
Você pode sintonizar em seu rádio, se tiver alcance e pela internet, pelo APP, disponível no Google Play ou na Apple Store.
Fico feliz com os resultados, pelo menos
algo ganhei com isso:
1.Meus
joelhos tocaram o chão por esses 40 dias e aprendi que eles deverão continuar
conectados com a terra, fazendo a ligação com os céus por mais um tempinho. É isso
ai, continuarei a minha programação de oração, mas agora até o Senhor me levar,
quer seja para glória, quer seja por outro motivo dele. Quanto aos motivos? Sim,
continuarei a orar pela unidade, por estarmos juntos, mas agora envolvendo todo
o corpo de Cristo, a sua igreja. Também orarei por outros motivos que Deus
colocar em meu coração.
2.Também
aprendi a orar nas madrugadas. Todos os dias, levantei precisamente às 3h03
minutos e coloquei meus joelhos no chão novamente. Eu levantava e dizia ao meu
Senhor, depois de louvá-lo: Senhor, eis-me aqui! Eu me despertei para te
adorar, para te buscar, para declarar que eu preciso mais de ti, que precisamos
de mais união, de estarmos juntos.
Também
resolvo que doravante, continuarei a despertar todas as madrugadas até a volta
dele, em glória!
Meu saldo, então, foi muito positivo. Aprendi
muita coisa sobra a unidade, sobre o andar juntos, sobre relacionamentos e
sobre o nosso Deus.
Aprendi também a amar mais a cada um de
vocês e a respeitar cada uma de nossas idiossincrasias.
Estou aprendendo também a esperar o tempo
certo de Deus.
E vocês? Poderiam comentar algo? Obrigado
meus queridos companheiros de jornada que comigo habitam este mundão de Deus
confiadamente. (Pv 3.29).
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Colabore: faça sua oferta voluntária! Entre em contato conosco para isso: +55-61-995589682
Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
Não esqueça de citar a fonte quando for fazer citações, referências em seus posts, pregações e livros. Acompanhe-nos no YouTube e em nossas redes e mídias sociais. Ajude-nos com suas orações!
As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...