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domingo, 16 de agosto de 2015

Mateus 12 1-50 - É IMPOSSÍVEL PERMANECER NEUTRO EM RELAÇÃO A JESUS.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje na parte IV, no capítulo 12.
IV. A NATUREZA DO REINO (11.1-13.58) - continuação.
Como já dissemos, Jesus fez uso de inúmeras parábolas para explicar que o reino já havia chegado e que todos deveriam se arrepender e permanecer fiel a ele para que pudessem entrar nesse reino.
Os caps. 11 a 13 revelam a natureza do reino. Onde ele está? O que é ele? Como ele vem? Esse registro de Mateus foi dividido em duas partes: A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11.1 - 12.50) – concluiremos agora e B. Sermão: parábolas do reino (13.1-58)
A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11. 1-12.50) - continuação.
Estamos, como já falamos, vendo essa narrativa: Quem foi João? Quem é Jesus? Mateus explica a natureza do reino ao focalizar as identidades e os papéis de João Batista e de Jesus.
Jesus prossegue em sua jornada e missão e o dia era de sábado e olheiros – os fariseus – estavam atentos procurando ver algo da parte do Senhor e viram. Ele colhia espigas no dia de sábado juntamente com seus discípulos. Havia uma razão especial para aquilo, seus discípulos estavam com fome.
Os fariseus acusaram aqueles discípulos de estarem fazendo algo não lícito. Em nenhum lugar do Antigo Testamento há a proibição de colher grãos no sábado para servir de alimento - os discípulos não eram fazendeiros fazendo alguma colheita ilícita.
As objeções dos fariseus estavam baseadas na tradição oral que falharam em entender o propósito verdadeiro da lei.
Conforme a BEG, o sábado representa três aspectos da relação de uma pessoa com Deus:
(1)    Ex 20.11 o relaciona à criação como um símbolo da soberania de Deus diante de todo o universo criado.
(2)    Dt 5.15 estabeleceu a observância do sábado como lembrança da redenção de Deus de seu povo.
(3)    Hb 4.9 mostra que para as pessoas na terra, o sábado representa a esperança de um descanso eterno na consumação do reino.
Jesus, como Senhor do sábado (v. 8), cumpre todos os aspectos do seu significado.
Jesus responde a eles, por pura graça e misericórdia, sobre o que tinha feito Davi quando teve fome. Tanto o exemplo de Davi como o exemplo do trabalho dos sacerdotes no sábado (vs. 5) demonstraram o entendimento incorreto dos fariseus.
Davi, de algum modo, "violou" a lei escrita, e os sacerdotes toda semana "violavam” a proibição de trabalhar no sábado, mas não havia culpa. A lei deve ser sempre interpretada em termos da intenção daquele que a deu, e o propósito do sábado é o de desenvolver o relacionamento da humanidade com Deus, e não ordenar observâncias arbitrárias.
Jesus então afirma a eles que ele era maior do que o templo – vs. 6. Literalmente, "aquilo que é maior que o templo"; isso dever ser corretamente entendido como se referindo ao próprio Cristo.
Como as verdadeiras necessidades do povo são mais importantes para Deus do que símbolos cerimoniais, então Aquele em quem Deus habita em toda a plenitude é maior do que o lugar simbólico de habitação.
Jesus é o verdadeiro templo para o qual o símbolo aponta (Jo 1.14; 2.21). Os discípulos, que estavam na presença de Jesus, tinham um trabalho mais importante do que os sacerdotes que serviam no templo físico.
O que Jesus queria e o que Deus desejava era misericórdia e não sacrifícios. O apego à cerimônia e à ignorância da essência não era uma novidade dos dias de Jesus; no século 8 a.C. Oseias já estava familiarizado com o problema (Os 6.6).
Jesus então solta a bomba para eles dizendo que o Filho do homem é Senhor do sábado. Ao Filho do Homem foi dado o domínio sobre a criação e a redenção (20.28). Assim, também ele tem domínio sobre o sábado, o sinal da soberania de Deus na criação e redenção.
Também implícita é a sua autoridade sobre a interpretação das Escrituras. As declarações que Jesus fez aqui são estupendas, e elas sem dúvida chocaram o fariseus, o que aumentou a resolução deles de matá-lo (vs. 14).
Jesus sai dali e vai para a sinagoga deles – vs. 9. Esse é um outro exemplo do senhorio de Cristo sobre o sábado. Novamente, não há uma proibição real no Antigo Testamento quanto a curar no sábado, e é sempre legitimo fazer o bem.
O problema não era que os fariseus observavam o sábado, mas que eles o observavam de maneira incorreta, transformando num fardo o que deveria ser um regozijo.
Jesus, Filho do Homem, Senhor do sábado. Como já dissemos, transformaram o sábado do Senhor, dia de descanso também para os homens, em um dia ritualístico e cheio de regras humanas que não refletem a espiritualidade de ninguém, antes somente servem para outras coisas.
Novamente, para provocá-los, entra Jesus na sinagoga em dia de sábado e lá havia um homem com a mão ressequida. Eles até sabiam que Jesus tinha poder para curá-lo, por isso que estavam ansiosos. Foram eles que já lhe lançaram em rosto a pergunta sobre se era lícito ou não curar no sábado.
Por que não temeram a Deus e não lhe deram glória, antes ficaram presos a si mesmos e com seus corações endurecidos? Havia expectativa de cura divina e milagrosa ali diante de seus olhos e, de fato houve.
Estranhíssimo, que sinal ainda queriam ver da parte de Jesus quando a própria vida de Jesus e suas obras eras um sinal constante?
É muito forte isso. Eles acabaram de presenciar um grande milagre e ao invés de glorificarem a Deus e se humilharem diante dele, resolveram, juntos, conspirar a morte dele, do Senhor. Olha o que chamo de efeito duplo da pregação. A mesma palavra que gera vida em corações sedentos é a mesma que endurece o coração seco.
Dos versos de 15 ao 21, vemos Jesus continuando com sua missão de pregação, ensino e cura. Ele curou todos os doentes que havia ali entre eles e os advertia que nada dissessem sobre quem ele era. Isso para se cumprir o que dizia o profeta Isaías:
·         Ele era a escolha do Pai – o seu servo e o seu amado.
·         Nele havia o Espírito de Deus.
·         Ele anunciará justiça às nações.
·         Ele não discutia nem gritava e, portanto, ninguém ouvia a sua voz nas ruas.
·         Ele não quebrava o caniço rachado, nem apagava o pavio fumegante, até que levasse à vitória a justiça.
·         Em nome dele as nações poriam sua esperança.
(Mateus 12:18-21; Is 42:1-4).
Conforme a BEG, Is 42.1-4, que relata a verdadeira natureza e o propósito do Messias (o servo sofredor), nos é dado como uma explicação do motivo pelo qual Jesus recomendou às pessoas que não dissessem às outras quem ele era.
Ele tinha vindo para proclamar e estabelecer a justiça, não com o objetivo de promover um show ostensivo de poder e certamente não para implementar uma política popular ou um movimento militar.
Uma vez que a obra do Messias era tão má interpretada entre o povo, Jesus teve de refrear o entusiasmo mal orientado que inevitavelmente surgiu.
Em seguida, levaram até ele um endemoninhado que era cego e mudo e Jesus o curou de modo que passou a ver e a ouvir. Aquilo causou um grande alvoroço e muitos comentários, no entanto, os fariseus, explicaram que ele fizera aquilo pelo poder de Belzebu, o príncipe dos demônios.
Pacientemente, com amor e misericórdia, Jesus se deu ao luxo, pela sua graça, de explicar-lhes que não era pelo príncipe dos demônios que fazia aquilo, mas pelo Espírito de Deus e se assim era, certamente tinha chegado a eles o reino de Deus.
A expulsão de demônios feita por Jesus mostrou que ele tinha "amarrado o homem valente". Por meio de sua vitória sobre Satanás no deserto, Jesus mostrou que Satanás era incapaz de impedir que ele estabelecesse o reino.
A prisão de Satanás era um símbolo do período messiânico na literatura apocalíptica judaica (Assunção de Moisés 10.1), corno vemos também em Ap 20.2. Jesus, pelo Espírito Santo, prendeu Satanás e estava continuamente levando pessoas, mesmo os gentios, do domínio das trevas para o seu reino.
Com a chegada do reino de Deus, anunciada por Jesus e confirmada pelo poder do Espírito Santo em sua vida, não seria mais possível ficar neutro em relação a ele, Jesus. Quem não é por Jesus, é contra ele. É impossível permanecer neutro com relação a Jesus. Infelizmente, não é como a maioria diz que todas as religiões nos levam a Deus. Quem nega o Filho, nega o Pai – I Jo 2:22-23.
Ato contínuo, o Senhor adverte do perigo relacionado ao pecado pelo qual não há perdão: a blasfêmia contra o Espirito. (A BEG recomenda nesse momento a leitura de seu excelente artigo teológico "Blasfêmia contra o Espírito Santo", em Mc 3). Mesmo você que julga que estar de pé – se estás é por pura graça do Senhor – teme e treme! Cuidado com seus julgamentos e juízos!
Então Jesus abre o verbo e fala verdades profundas. Os chama de raça de víboras, ou seja, filhos da serpente, do diabo. Os fariseus se referiram ao trabalho do Espírito como o trabalho de Satanás. Porque esses líderes religiosos falavam dele de modo desfavorável, como Satanás, a serpente (cf. Ap 12.9; 20.2), eles foram considerados por Jesus como sendo filhos de Satanás (cf. Jo 8.44).
Às vezes, quando comparadas às obras, as palavras são menos importantes, mas aqui Jesus indica que as palavras, mesmo aquelas ditas de maneira descuidada, são eternamente importantes. Na Bíblia, pecados verbais como a mentira, a fofoca e o insulto são tão gravemente condenados como o adultério e o assassinato (p. ex., 5.22,37; 2Co 12.20; 1Tm 1.10; Tg 3.6; Ap 21.8). O "pecado imperdoável" é verbal, pelo menos em sua expressão.
Diante de tudo o que se passava, dos milagres, dos feitos, das palavras, da sabedoria, da graça e da misericórdia ali demonstrada, era de se esperar verdadeiro arrependimento, mas não, os fariseus queriam ver um sinal para poderem crer. Esse pedido de um sinal era inacreditável em face das demonstrações que Jesus tinha aabado de fazer. Jesus não realizava milagres a pedido, por provocação.
Jonas esteve praticamente morto, mas foi restaurado à vida, prefigurando a ressurreição do Filho do Homem. A ressurreição de Jesus foi o maior sinal de todos de que o reino havia vindo. (também aqui a BEG recomenda a leitura de seu excelente artigo teológico "A ressurreição de Jesus", em Lc 24).
Por causa daquela provocação, Jesus afirma que nenhum sinal seria dado aquela geração perversa, exceto o sinal do profeta Jonas que esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe. Essa era uma expressão figurativa que significa "três dias".
Os dias antigamente eram contados incluindo o primeiro dia e o último dia inteiro, mesmo que somente uma parte desses dias tivesse sido realmente envolvida no acontecimento. Assim não há conflito nenhum com relação a Lc 24.46; 1Co 15.4, que indicam que Cristo ressuscitou no "terceiro dia".
Também afirmou que, no juízo, se levantarão os homens de Nínive contra aquela geração e a condenarão, pois que se arrependeram com a pregação de Jonas e esses não se arrependiam com a pregação de quem era maior do que Jonas, o próprio Senhor.
Assim também falou da rainha do Sul que também se levantaria contra aquela geração, condenando-a, pois que ela tinha vindo dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão e eis que estava ali, diante deles, alguém maior do que Salomão, o próprio Senhor que dera a sabedoria a Salomão.
Jesus prossegue com seus argumentos e agora fala dos homens que tiveram uma limpeza em sua casa com a expulsão de um espírito imundo. No entanto, aquele espirito saindo irá procurar um lugar para ele e não encontrando, tentará voltar para onde saiu, mas só que agora, com ele, levará outros sete piores ainda. O estado final desse homem, portanto será ainda pior, obviamente sete vezes pior!
Uma casa desocupada é um convite para ladrões. Em outras palavras, a não ser que o Espírito Santo more no seu coração, espíritos imundos poderão morar nele.
Novamente, como no vs. 30, uma pessoa não pode permanecer neutra com relação a Jesus e sua soberania. Quer esteja Jesus referindo-se à nação dos judeus ou às pessoas em geral, seus ensinos se aplicam a ambos.
A não ser que uma pessoa se comprometa com o Rei cujo poder ela experimentou, o resultado final dessa pessoa será pior do que se o reino não tivesse nunca vindo (Hb 6.4-6 é um comentário relevante). Atenção você que está buscando a Deus! Cuidado!
Jesus ainda estava falado, ensinando, pregando, quando chega a notícia de que sua mãe e irmãos estavam do lado de fora querendo falar com ele. Ele mesmo, Jesus, questiona quem era sua mão e irmãos e ele explica que eram aqueles que ouviam e obedeciam a sua palavra. A verdadeira família de Jesus é determinada pela obediência a Deus mais do que pelo nascimento.
Com certeza, embora não esteja escrito, Jesus os atendeu, mas deixou claro a todos quem ele era e qual deveria ser o grau de importância verdadeira das coisas.
Mt 12:1 Por aquele tempo,
em dia de sábado,
passou Jesus pelas searas.
Ora, estando os seus discípulos com fome,
entraram a colher espigas e a comer.
Mt 12:2 Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe:
Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito
fazer em dia de sábado.
Mt 12:3 Mas Jesus lhes disse:
Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros
tiveram fome?
Mt 12:4 Como entrou na Casa de Deus,
e comeram os pães da proposição,
os quais não lhes era lícito comer,
nem a ele nem aos que com ele estavam,
mas exclusivamente aos sacerdotes?
Mt 12:5 Ou não lestes na Lei que,
aos sábados,
os sacerdotes no templo violam o sábado
e ficam sem culpa?
Pois eu vos digo:
Mt 12:6 aqui está quem é maior que o templo.
Mt 12:7 Mas, se vós soubésseis o que significa:
Misericórdia quero e não holocaustos,
não teríeis condenado inocentes.
Mt 12:8 Porque o Filho do Homem
é senhor do sábado.
Mt 12:9 Tendo Jesus partido dali,
entrou na sinagoga deles.
Mt 12:10 Achava-se ali um homem
que tinha uma das mãos ressequida;
e eles, então, com o intuito de acusá-lo, perguntaram a Jesus:
É lícito curar no sábado?
Mt 12:11 Ao que lhes respondeu:
Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha,
e, num sábado, esta cair numa cova,
não fará todo o esforço,
tirando-a dali?
Mt 12:12 Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha?
Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem.
Mt 12:13 Então, disse ao homem:
Estende a mão.
Estendeu-a,
e ela ficou sã como a outra.
Mt 12:14 Retirando-se, porém, os fariseus,
conspiravam contra ele,
sobre como lhe tirariam a vida.
Mt 12:15 Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali.
Muitos o seguiram,
e a todos ele curou,
Mt 12:16 advertindo-lhes, porém,
que o não expusessem à publicidade,
Mt 12:17 para se cumprir o que foi dito
por intermédio do profeta Isaías:
Mt 12:18 Eis aqui o meu servo,
que escolhi, o meu amado,
em quem a minha alma se compraz.
Farei repousar sobre ele o meu Espírito,
e ele anunciará juízo aos gentios.
Mt 12:19 Não contenderá,
nem gritará,
nem alguém ouvirá nas praças a sua voz.
Mt 12:20 Não esmagará a cana quebrada,
nem apagará a torcida que fumega,
até que faça vencedor o juízo.
Mt 12:21 E, no seu nome,
esperarão os gentios.
Mt 12:22 Então, lhe trouxeram um endemoninhado,
cego e mudo;
e ele o curou,
passando o mudo a falar e a ver.
Mt 12:23 E toda a multidão se admirava e dizia:
É este, porventura, o Filho de Davi?
Mt 12:24 Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam:
Este não expele demônios
senão pelo poder de Belzebu,
maioral dos demônios.
Mt 12:25 Jesus, porém,
conhecendo-lhes os pensamentos, disse:
Todo reino dividido contra si mesmo
ficará deserto,
e toda cidade ou casa dividida contra si mesma
não subsistirá.
Mt 12:26 Se Satanás expele a Satanás,
dividido está contra si mesmo;
como, pois, subsistirá o seu reino?
Mt 12:27 E, se eu expulso demônios por Belzebu,
por quem os expulsam vossos filhos?
Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes.
Mt 12:28 Se, porém, eu expulso demônios
pelo Espírito de Deus,
certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.
Mt 12:29 Ou como pode alguém entrar na casa do valente
e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo?
E, então, lhe saqueará a casa.
Mt 12:30 Quem não é por mim
é contra mim;
e quem comigo
não ajunta espalha.
Mt 12:31 Por isso, vos declaro:
todo pecado e blasfêmia
serão perdoados aos homens;
mas a blasfêmia contra o Espírito
não será perdoada.
Mt 12:32 Se alguém proferir alguma palavra
contra o Filho do Homem,
ser-lhe-á isso perdoado;
mas, se alguém falar contra o Espírito Santo,
não lhe será isso perdoado,
nem neste mundo
nem no porvir.
Mt 12:33 Ou fazei a árvore boa
e o seu fruto bom
ou a árvore má
e o seu fruto mau;
porque pelo fruto se conhece a árvore.
Mt 12:34 Raça de víboras,
como podeis falar coisas boas,
sendo maus?
Porque a boca fala do que está cheio o coração.
Mt 12:35 O homem bom tira do tesouro bom
coisas boas;
mas o homem mau do mau tesouro tira
coisas más.
Mt 12:36 Digo-vos que de toda palavra frívola
que proferirem os homens,
dela darão conta no Dia do Juízo;
Mt 12:37 porque, pelas tuas palavras,
serás justificado
e, pelas tuas palavras,
serás condenado.
Mt 12:38 Então, alguns escribas e fariseus replicaram:
Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal.
Mt 12:39 Ele, porém, respondeu:
Uma geração má e adúltera pede um sinal;
mas nenhum sinal lhe será dado,
senão o do profeta Jonas.
Mt 12:40 Porque assim como esteve Jonas
três dias e três noites no ventre do grande peixe,
assim o Filho do Homem estará
três dias e três noites no coração da terra.
Mt 12:41 Ninivitas se levantarão, no Juízo,
com esta geração e a condenarão;
porque se arrependeram
com a pregação de Jonas.
E eis aqui está quem é maior do que Jonas.
Mt 12:42 A rainha do Sul se levantará, no Juízo,
com esta geração e a condenará;
porque veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão.
E eis aqui está quem é maior
do que Salomão.
Mt 12:43 Quando o espírito imundo sai do homem,
anda por lugares áridos procurando repouso,
porém não encontra.
Mt 12:44 Por isso, diz:
Voltarei para minha casa donde saí.
E, tendo voltado,
a encontra vazia,
varrida
e ornamentada.
Mt 12:45 Então,
vai
e leva consigo outros sete espíritos,
piores do que ele,
e, entrando,
habitam ali;
e o último estado daquele homem
torna-se pior do que o primeiro.
Assim também acontecerá a esta geração perversa.
Mt 12:46 Falava ainda Jesus ao povo,
e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora,
procurando falar-lhe.
Mt 12:47 E alguém lhe disse:
Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.
Mt 12:48 Porém ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso:
Quem é minha mãe
e quem são meus irmãos?
Mt 12:49 E, estendendo a mão para os discípulos, disse:
Eis minha mãe e meus irmãos.
Mt 12:50 Porque qualquer que fizer
a vontade de meu Pai celeste,
esse é meu irmão, irmã e mãe.
Recapitulando, Jesus os chamou de geração perversa. Pior, não sabendo explicar as coisas fantásticas e maravilhosas que Jesus realizava, logo disseram que ele fazia tais coisas pelo poder de Belzebu. Como poderiam ser curados quando o remédio que os curaria era jogado e pisado fora?
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
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sábado, 15 de agosto de 2015

Mateus 11.1-30 - JESUS CONVIDA: VINDE A MIM OS CANSADOS E OPRIMIDOS.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje na parte IV, no capítulo 11.
IV. A NATUREZA DO REINO (11.1-13.58).
Jesus revelou a natureza do reino a João Batista e aos judeus. Suas ações e palavras desafiavam as expectativas populares sobre o Messias e o seu reino. Ele fez uso de inúmeras parábolas para explicar que o reino já havia chegado e que todos deveriam se arrepender e permanecer fiel a ele para que pudessem entrar nesse reino.
Os caps. 11 a 13 revelam a natureza do reino. Onde ele está? O que é ele? Como ele vem? O registro de Mateus é dividido em duas partes: narrativas (11.1-12.50) e sermão (13.1-52). Elas formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11.1 - 12.50) – começaremos a ver agora e B. Sermão: parábolas do reino (13.1-58)
A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11. 1-12.50).
Até o próximo capítulo estaremos vendo a narrativa: Quem foi João? Quem é Jesus? Mateus explica a natureza do reino ao focalizar as identidades e os papéis de João Batista e de Jesus.
Já tinha acabado Jesus de dar aquelas instruções aos discípulos que constam do capítulo anterior, como por exemplo, pregar, curar, ressuscitar mortos, purificar leprosos, expelir demônios e lá estava ele trabalhando com o ensino e a pregação.
Uma vez que geralmente Mateus evita o uso anacrónico ou prematuro do titulo "Cristo" como um nome para Jesus, isso provavelmente significa "Quando João ouviu, no cárcere, falar dos feitos messiânicos..." João havia predito que a vinda do Messias traria julgamento, extermínio do mal e separação do joio e do trigo (3.10-12).
Porém, conquanto Jesus tenha trazido bênçãos do reino, ele também permitiu que o seu precursor fosse preso pelo ímpio Herodes. João perguntava a si mesmo onde estava a libertação dos cativos que o Messias traria (Is 61.1-2).
João envia seus discípulos para perguntar ao Senhor o que ele já sabia sobre o Cristo, mas que parecia estranho. Jesus responde mostrando os sinais que ele estava fazendo que homem algum poderia fazer. Jesus então dá testemunho de João Batista como aquele que é o maior dentre todos os nascidos de mulher.
Jesus fez com que os discípulos de João testemunhassem os seus milagres - milagres que diretamente cumpriram Is 35.5-6. João não deveria ficar ofendido pelo fato de Jesus não ter vindo primeiramente para trazer julgamento, mas para sofrer julgamento.
João Batista foi maior do que qualquer outro profeta porque ele foi o precursor mais imediato daquele para o qual todos os profetas estavam apontando: portanto, ele apontou para Cristo de maneira mais clara do que os outros. Mas ele também foi alvo da profecia, o cumprimento da profecia de Elias em MI 4.5-6 (veja o vs.14) e aquele que anunciaria o servo do Senhor (Is 40.3; Mt 3.3).
Depois da cruz, da ressurreição e do Pentecostes, “aquele que é menor no reino" é maior do que João porque pode apontar para Jesus muito mais claramente do que João pôde.
Claro, João está agora no reino junto com todos os crentes do Antigo Testamento, mas quando eles viviam na terra podiam apenas esperar ansiosamente por isso (cf. Hb 11.39.40).
Essa grandeza também pode indicar o recebimento de uma grande medida de bênçãos no reino de Deus à medida que ela se desenvolve ao longo da História. Os crentes que vivem depois da morte, ressurreição e ascensão de Cristo se alegram com a presença do reino de Deus numa medida maior quando comparada com a que João viveu.
Que alegria nossa hoje podemos contar e apontar para Cristo como João Batista fez diretamente. Também como ele, não estaremos livres, por enquanto, das Herodias e dos Herodes, mas nosso testemunho deve ser firme e fiel, sempre!
Conforme a BEG, o verbo grego traduzido "tomado por esforço" do vs. 12, também pode significar "sofrendo violência", mas em outra literatura grega quase sempre toma o primeiro sentido.
Além disso, o dito paralelo em Lc 16.16 traz "vem sendo anunciado o evangelho do reino", que corresponde a “tomado pelo esforço".
Por outro lado, em outra literatura grega o substantivo traduzido "os que se esforçam" sempre significa “pessoas violentas" e tem uma conotação negativa, como o verbo "apoderar-se" geralmente tem.
O melhor entendimento desse versículo é que o reino está sendo pressionado para frente com vigor mesmo que homens violentos (p. ex., Herodes, que aprisionou João) estejam tentando dominá-lo pela força. Não é o forte ou o vigoroso que entra no reino, mas o fraco e necessitado que sabe da sua própria fraqueza e, assim, depende de Deus (11.28.30). '
Jesus confirma que todos os Profetas e a Lei profetizaram até João e ele declara que esse João era aquele anunciado por Malaquias (Ml 4.5) como o Elias que haveria de vir, ou seja, João não é Elias, mas cumpre a mesma função de mensageiro.
A relação desse versículo de Ml 4.5 com 'meu mensageiro' em Ml 3.1 é clara.
·         Ambos os versículos iniciam com a expressão 'eis".
·         Ambos usam a mesma forma do verbo enviar.
·         Em ambos os casos a missão é trazer arrependimento.
·         À luz do dia vindouro do Senhor “preparará o caminho” em 3.1 é semelhante a “converterá” em 4.6.
A pressuposição é que este “novo Elias" seja o mesmo personagem de “meu mensageiro” (3.1). Aqui, no Novo Testamento vemos essa identificação de Elias com João Batista (Mt 17.10-13; Mc 9.11-13; Lc 1.13,17).
Ele seria aquele que converteria o coração dos pais aos filhos. O arrependimento e a volta para Deus traz a restauração dos relacionamentos familiares (Lc 1.17).
Jesus estava indignado com aquela geração que parecia como uma criança mimosa que queriam chamar a atenção. O fato era que João Batista jejuava e não bebia vinho e eles diziam que ele tinha demônio; depois veio Jesus, o Filho do Homem que comia e bebia e eles o chamaram de comilão e beberrão, amigo de publicanos e “pecadores”.
Então ele conclui dizendo que a sabedoria será comprovada pelas obras que a acompanham. Isto é, assim como as pessoas são conhecidas pelos seus frutos (7.16,20), assim também uma vida sábia será confirmada pelo que resulta dela.
Depois, Jesus increpa as cidades em que ele operara milagres onde os habitantes não creram nele. A expectativa de Jesus, se é que podemos falar assim, era que cressem depois que vissem os milagres, mas eles não tinham crido.
O filtro de Deus em relação aos homens continua sendo a fé.
Quando somos filtrados, do lado direito do Senhor, ficam os que creem e do lado esquerdo os incrédulos, os que não creem. Deus opera e coopera com os que creem; mas Deus abomina e exclui todos os que não creem.
Se meu coração está endurecido e eu estou com raiva de Deus, eu estou do lado dos que não creem. Para esses não há salvação! Aprenda a reconhecer este estado em sua alma para que jamais se deixes levar pelo engano de Satanás e sejas afastado dos retos caminhos do Senhor.
Não há misericórdias para os incrédulos! Contra quem Deus se indignou no deserto e falou que não entrariam no seu descanso? Contra os incrédulos!
O que podemos entender do vs. 25 é que Deus é soberano ao escolher aqueles a quem ele revelará a sua verdade. Toda sabedoria e aprendizado humano são irrelevantes para a questão de conhecer a Deus (1Co 1.26-31).
Eu entendo que Deus escondeu isso por causa da opção, da escolha deles, pelo endurecimento de seus corações que fizeram com que se apoiassem na sua pretensa sabedoria e conhecimento (se diziam sábios e cultos) próprios.
Aqui – vs. 27, conforme está na BEG - Jesus faz revelações extraordinárias:
(1)    A soberana disposição de Deus sobre todas as coisas foi entregue a Jesus.
Como em Dn 7, o filho do Homem recebeu todo o poder e domínio.
(2)    Jesus possui um conhecimento exclusivo do Pai, e somente o Pai o conhece verdadeiramente.
Seu conhecimento é, assim, equiparado ao do Pai, e sua condição de Filho é algo único.
(3)    A soberania de Jesus se estende até quanto a decidir quem conhecerá o Pai. Isso é paralelo ao vs. 25, mas aqui é Jesus quem revela o Pai.
Essas reivindicações são tão amplas que muitos estudiosos modernistas argumentam que elas não são autênticas, são posteriores e helenistas, mas pesquisas da linguagem e formas continuam a demonstrar o seu caráter semítico e primitivo.
A única razão real para negar que Jesus disse essas palavras é a pressuposição de que ele não poderia, possivelmente, ter dito essas coisas, um argumento circular.
Dos versos de 28 a 30, vemos, claramente, a soberania de Deus baseada num governo justo, verdadeiro e bom. Porque o filho é soberano em revelar Deus, ele tem autoridade para convidar pessoas para irem a ele. Como ele é manso e humilde, convida primeiro os oprimidos e sobrecarregados e, em segundo lugar, os fortes e livres de cuidados, ou seja, Deus é justo e verdadeiro e suas escolhas são perfeitas.
O judaísmo suporta o jugo da lei, que se tornou um fardo pesado (At 15.10). Jesus não oferece independência, mas um jugo diferente. É "fácil" e "leve" (vs. 30), não porque requer menos responsabilidade, mas porque é administrado por um Pastor que deseja um relacionamento pessoal, mais do que a dureza impessoal da lei separada de quem dá a lei. Jesus, o Senhor do sábado, oferece descanso (12.8).
Mt 11:1 Ora, tendo acabado Jesus
de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali
a ensinar
e a pregar nas cidades deles.
Mt 11:2 Quando João ouviu,
no cárcere,
falar das obras de Cristo,
mandou por seus discípulos perguntar-lhe:
Mt 11:3 És tu aquele que estava para vir
ou havemos de esperar outro?
Mt 11:4 E Jesus, respondendo, disse-lhes:
Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo:
Mt 11:5 os cegos vêem,
os coxos andam,
os leprosos são purificados,
os surdos ouvem,
os mortos são ressuscitados,
e aos pobres está sendo pregado o evangelho.
Mt 11:6 E bem-aventurado é aquele
que não achar em mim motivo de tropeço.
Mt 11:7 Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo
a respeito de João:
Que saístes a ver no deserto?
Um caniço agitado pelo vento?
Mt 11:8 Sim, que saístes a ver?
Um homem vestido de roupas finas?
Ora, os que vestem roupas finas
assistem nos palácios reais.
Mt 11:9 Mas para que saístes?
Para ver um profeta?
Sim, eu vos digo,
e muito mais que profeta.
Mt 11:10 Este é de quem está escrito:
Eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro,
o qual preparará o teu caminho diante de ti.
Mt 11:11 Em verdade vos digo:
entre os nascidos de mulher,
ninguém apareceu maior
do que João Batista;
mas o menor no reino dos céus
é maior do que ele.
Mt 11:12 Desde os dias de João Batista até agora,
o reino dos céus é tomado por esforço,
e os que se esforçam se apoderam dele.
Mt 11:13 Porque todos os Profetas
e a Lei profetizaram até João.
Mt 11:14 E, se o quereis reconhecer,
ele mesmo é Elias,
que estava para vir.
Mt 11:15 Quem tem ouvidos [para ouvir],
ouça.
Mt 11:16 Mas a quem hei de comparar esta geração?
É semelhante a meninos que, sentados nas praças,
gritam aos companheiros:
Mt 11:17 Nós vos tocamos flauta,
e não dançastes;
entoamos lamentações,
e não pranteastes.
Mt 11:18 Pois veio João,
que não comia nem bebia, e dizem:
Tem demônio!
Mt 11:19 Veio o Filho do Homem,
que come e bebe, e dizem:
Eis aí um glutão
e bebedor de vinho,
amigo de publicanos
e pecadores!
Mas a sabedoria é justificada por suas obras.
Mt 11:20 Passou, então, Jesus a increpar as cidades
nas quais ele operara numerosos milagres,
pelo fato de não se terem arrependido:
Mt 11:21 Ai de ti, Corazim!
Ai de ti, Betsaida!
Porque, se em Tiro e em Sidom
se tivessem operado os milagres
que em vós se fizeram,
há muito que elas se teriam arrependido
com pano de saco e cinza.
Mt 11:22 E, contudo, vos digo:
no Dia do Juízo,
haverá menos rigor para Tiro e Sidom
do que para vós outras.
Mt 11:23 Tu, Cafarnaum,
elevar-te-ás, porventura, até ao céu?
Descerás até ao inferno;
porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres
que em ti se fizeram,
teria ela permanecido até ao dia de hoje.
Mt 11:24 Digo-vos, porém, que menos rigor haverá,
no Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma
do que para contigo.
Mt 11:25 Por aquele tempo, exclamou Jesus:
Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra,
porque ocultaste estas coisas
aos sábios e instruídos
e as revelaste aos pequeninos.
Mt 11:26 Sim, ó Pai,
porque assim foi do teu agrado.
Mt 11:27 Tudo me foi entregue por meu Pai.
Ninguém conhece o Filho,
senão o Pai;
e ninguém conhece o Pai,
senão o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mt 11:28 Vinde a mim,
todos os que estais cansados e sobrecarregados,
e eu vos aliviarei.
Mt 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo
e aprendei de mim,
porque sou manso
e humilde de coração;
e achareis descanso para a vossa alma.
Mt 11:30 Porque o meu jugo é suave,
e o meu fardo é leve.
O jugo do Senhor é leve. O jugo do mundo é pesado. Com Jesus alcançamos o descanso para nossas almas e sem ele, nada conseguimos.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

OUÇA-NOS NA REDENTOR 1110 AM - A LUZ DA AURORA!

Estamos na Redentor AM 1110 - todos os sábados - das 11 às 12h


1 - Apresentadores:

  • Pr. Daniel Deusdete.
  • Missionário Ivan Pedro.
2 – Horário:

  • Todos os sábados, das 11 às 12hs, Rádio Redentor, 1110Khz AM.
3 – Contato:

     RÁDIO REDENTOR AM - 1110 Kwz

4 – Patrocinadores/parceiros:

Pra você que está aprendendo ou quer aprender a tocar teclado e tem vontade de aprender uma música específica, mande-nos uma mensagem e nós te ensinamos a tocar a música completa, com todas as notas e acordes detalhados pra você! E tudo isso de graça! - Acesse: www.doremig.com.br e toque a música que você sempre quis... www.doremig.com.br

  • Projeto Divulga Escritor
Projeto Divulga Escritor é um projeto voltado exclusivamente para a divulgação literária.
Com sua ajuda, o escritor pode expandir gradativamente o seu trabalho literário para um maior número de leitores.
Uma das principais ferramentas de divulgação do projeto é a Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia, da qual o escritor Daniel Deusdete é capa da Revista edição N.15. Para leitura o leitor deve acessar o site www.divulgaescritor.com, clicar na imagem da revista que fica na lateral do site, ou ir ao tópico Revista, onde encontrará todas as edições publicadas. O projeto disponibiliza gratuitamente o acesso à leitura da Revista para todos que tem utilizam a internet.
A Revista é um instrumento educacional,  que pode ser utilizada por professores  para desenvolvimento de trabalhos literários em sala de aula, incentivando a leitura, e propiciando a formação de novos escritores. Nela, o aluno vai conhecer através das matérias/entrevistas um pouco da trajetória literária de cada autor apresentado.
Vamos todos fazer uso desta tão rica ferramenta literária e educacional.
Sejam todos bem-vindos. Para participar é só escrever um email para: revista@divulgaescritor.com - Boa leitura a todos.
Nosso slogam:

  • É Cristo brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Provérbios 4, 18)
Nosso objetivo:

  • Sermos instrumentos de Deus para salvação, transformação, libertação, orientação e bênçãos.

Como sintonizar:

  • Você pode sintonizar em seu rádio, se tiver alcance e pela internet, pelo APP, disponível no Google Play ou na Apple Store. 
          Segue o link do Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=radio.redentor 
          Baixe, ouça e interaja-se conosco..
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Dia 40/40 - O QUE APRENDI MEDITANDO NA UNIDADE?

Chegamos ao final de nossa campanha!
Fico feliz com os resultados, pelo menos algo ganhei com isso:
1.      Meus joelhos tocaram o chão por esses 40 dias e aprendi que eles deverão continuar conectados com a terra, fazendo a ligação com os céus por mais um tempinho. É isso ai, continuarei a minha programação de oração, mas agora até o Senhor me levar, quer seja para glória, quer seja por outro motivo dele. Quanto aos motivos? Sim, continuarei a orar pela unidade, por estarmos juntos, mas agora envolvendo todo o corpo de Cristo, a sua igreja. Também orarei por outros motivos que Deus colocar em meu coração.
2.      Também aprendi a orar nas madrugadas. Todos os dias, levantei precisamente às 3h03 minutos e coloquei meus joelhos no chão novamente. Eu levantava e dizia ao meu Senhor, depois de louvá-lo: Senhor, eis-me aqui! Eu me despertei para te adorar, para te buscar, para declarar que eu preciso mais de ti, que precisamos de mais união, de estarmos juntos.
Também resolvo que doravante, continuarei a despertar todas as madrugadas até a volta dele, em glória!
Meu saldo, então, foi muito positivo. Aprendi muita coisa sobra a unidade, sobre o andar juntos, sobre relacionamentos e sobre o nosso Deus.
Aprendi também a amar mais a cada um de vocês e a respeitar cada uma de nossas idiossincrasias.
Estou aprendendo também a esperar o tempo certo de Deus.

E vocês? Poderiam comentar algo? Obrigado meus queridos companheiros de jornada que comigo habitam este mundão de Deus confiadamente. (Pv 3.29).
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