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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Mateus 10 1-42 - CONFESSE A JESUS, SEM MEDO E COM CORAGEM.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos na parte III, no capítulo 10.
III. AS OBRAS DO REINO (8.1-10.42) - continuação.
Como já dissemos, Jesus realizou muitos milagres que mostraram o seu poder para estabelecer o reino. Ele também chamou, deu poder e enviou discípulos para espalharem o reino. Entretanto, eles foram advertidos por Jesus que perseguição e sofrimento viriam àqueles que serviam ao reino do céu.
Esses caps.-8-10 foram divididos em duas seções, conforme a BEG: A. Narrativa: curando e chamando (8.1-9.38) – já vimos – e B. Sermão: a missão do reino (10.1-42) – veremos agora.
B. Sermão: a missão do reino (10.1-42).
Em seguida, Jesus chama os doze e lhes dá autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades. Veja que a autoridade e o poder pertencem a Jesus que pode dar aos seus discípulos ou transmiti-las. Mateus dá a lista dos 12, incluindo o traidor que ficará com Jesus até o fim.
Depois dá longas instruções aos 12 para darem continuidade ao seu trabalho o qual envolve o percorrer as aldeias e vilas, pregar o evangelho do reino de Deus, ensinar e curar. Eu creio que nosso ministério atual é também continuação daquele inicial.
A obra de Jesus tem continuidade, não mais agora com os 12, mas com os seguidores do Caminho até a sua volta gloriosa.
Nesse capítulo dez, que estamos chamando de “sermão: a missão do reino”, veremos a descrição do segundo maior sermão de Jesus no qual ele anunciou a visão do reino. Nesse ponto, Jesus mandou seus doze discípulos espalharem o reino de Deus para "as ovelhas perdidas da casa de Israel" (v. 6).
Mateus os chama de apóstolos. Conforme a BEG, em grego, apostolos. Literalmente, "enviados". Embora apóstolos seja usado num sentido geral no Novo Testamento (p. ex., "mensageiros" em 2Co 8.23; veja também ITs 2.6 com 1Ts 1.1), quando usado como o ofício principal de apóstolo, o termo recebe a força adicional do hebraico shaliach, o representante da autoridade imperial do senhor cuja palavra era a do suserano.
Observe que aqui aos Doze foi dada a autoridade para fazerem exatamente as coisas que o próprio Jesus estava fazendo (10.7-8). Todas as listas dos apóstolos nos Evangelhos sinóticos (vs. 2-4; Mc 3.16-19; Lc 6.13-16) começam com Simão Pedro e terminam com Judas Iscariotes.
As duplas relatadas em Mateus podem refletir o fato de que os doze foram mandados de dois em dois (Mc 6,7).
Os doze são:
1.      Primeiro, Simão, chamado Pedro.
2.      André, seu irmão.
3.      Tiago, filho de Zebedeu.
4.      João, seu irmão.
5.      Filipe.
6.      Bartolomeu.
7.      Tomé.
8.      Mateus, o publicano.
9.      Tiago, filho de Alfeu.
10.  Tadeu (provavelmente o mesmo que Judas. filho (ou irmão) de Tiago, o qual é mencionado em Lc 6.16).
11.  Simão, o zelote (o mesmo que Simão cananeu ("zelote" em aramaico). Os zelotes defendiam ações militares contra Roma e mais tarde se tornaram uma força política muito poderosa. Provavelmente Simão foi associado com o movimento antes de seu chamado e continuou a ser chamado "zelote" para distingui-lo de seu irmão Simão Pedro).
12.  Judas Iscariotes, que o traiu.
Conforme estamos estudando pela BEG, o cap. 10 contém muitas linhas de ensino com relação às missões que estão espalhadas nos outros Evangelhos.
Isso não significa que Mateus inventou a ocasião, mas pode significar que, a fim de organizar os ensinos de Jesus sob cinco títulos, Mateus recolheu materiais relevantes que devem ter sido ensinados em uma ou mais diferentes ocasiões.
Isso é particularmente verdadeiro quanto aos vs. 17-22, que prevê uma missão mundial com predições sobre ser levado perante "governadores e... reis" (vs. 18) e parece ir além do vs. 5, que restringia a missão a Israel.
No entanto, a missão futura dos discípulos para todo o mundo está ligada à experiência da pregação em Israel. O agrupamento do material em Mateus é apropriado.
No verso 5, Jesus dá instruções claras para eles não tomarem o rumo da direção dos gentios, literalmente, "não partam para o caminho dos gentios”, ou seja, não vá às terras dos gentios. Embora Jesus já tivesse respondido à fé dos gentios (8.10), o foco da primeira missão dos discípulos, como aquela de Jesus antes de sua paixão e ressurreição (cf. 15.241, era os filhos naturais do reino, o povo judeu.
Observe, entretanto, que ele não proibiu os discípulos de pregarem aos gentios com quem eles deveriam se encontrar durante suas viagens.
O que deveriam pregar?
Jesus deixa isso claro no verso 7 e 8. A mensagem simples era “O Reino dos céus está próximo”.
O que deveriam fazer?
Isso também é muitíssimo claro em suas instruções: curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Eles estavam recebendo autoridade e poder de graça; óbvio que deveriam ministrar do mesmo jeito, de graça. Os mesmos sinais da vinda do reino que Jesus demonstrou nos caps. 8-9 devem ser executados pelos seus discípulos.
E o que deveriam levar com eles durante o trabalho?
Não era para levarem nem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; não deveriam levar nenhum saco de viagem, nem túnica extra, nem sandálias, nem bordão; pois o trabalhador é digno do seu sustento
O reino foi dado aos discípulos gratuitamente. Se eles comercializassem a mensagem, isso insultaria Deus e ocultaria a natureza do evangelho como um presente gratuito. Contudo, eles deveriam receber provisões; eles não deveriam se "prover” ("procurar" é uma melhor tradução) de dinheiro extra e provisões (vs. 9-10), mas depender da provisão de Deus. Isso é um paradigma da vida cristã em geral.
Como deveriam agir na cidade ou povoado em que entrassem?
Com relação à casa
Primeiro, procurariam alguém digno de recebê-los e ali se hospedariam. A senha de entrada no lar era a saudação da paz do Senhor. Se a casa fosse digna, a paz que estava nos discípulos, repousaria nela, na casa visitada; se não, ela retornaria para eles.
Se não o recebessem, nem os ouvissem, era para eles sacudirem o pó dos seus pés. Era costume os judeus sacudirem o pó de seus pés quando saíam das terras dos gentios. Uma cidade que não recebia os discípulos, não recebia Jesus e tornava-se espiritualmente "paga" e sujeita a julgamento, como aconteceu com Sodoma e Gomorra. (cf. At 13.51).
Com relação às suas atitudes
A palavra chave aqui era cautela. Como falamos a pouco, os vs. 17-20 antecipam uma futura e mais extensiva missão do que aquela apresentada na imediata ocasião descrita no vs. 5.
Perseguições ocorreriam tanto por parte das autoridades judaicas (vs. 17) como das autoridades gentias (vs. 18). Porém, os discípulos de Jesus não deveriam reagir a luta do mesmo modo como os pagãos faziam contratando oradores profissionais como advogados de defesa. Em vez disso, o Espírito Santo providenciaria a defesa deles.
Jesus estava pedindo a eles cautela, vigilância e sabedoria, pois por causa de seu nome eles haveriam de sofre grande perseguição. Ele mesmo chega a dizer que todos os odiariam por causa dele. Todos aqui significa "todos os tipos de pessoas". A alusão é a Mq 7.6 (Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa), uma passagem que Mateus cita mais adiante (vs. 35-36).
Nesse momento, Jesus orienta eles a fugirem. Existem várias visões acerca do que a "vinda” do Filho do Homem significa nesse versículo. Conforme a BEG, as mais importantes são:
(1)     Essa "vinda" refere-se à segunda vinda de Cristo em julgamento no final dos tempos. Essa visão tem a vantagem de combinar facilmente com algumas outras referências dessa "vinda" (24.30; 25.31; 26.64), embora a referência em 16.28 fale contra ela. Há três variações dessa visão:
(a) A visão dispensacional interpõe uma suspensão e uma posterior continuação da missão a Israel. O principal problema aqui é que essa visão retira tanto o vs. 23 quanto todos os vs. 16-23 do contexto e toma esse material incompreensível tanto para aqueles que ouviam Jesus quanto para a igreja primitiva.
(b) A forma simbólica dessa visão entende o uso de "Israel" aqui como significando o mundo ou a igreja. Porém, o contexto não dá nenhuma indicação de um significado simbólico para Israel, e Mateus não usa Israel dessa maneira em nenhuma outra passagem.
(c) Uma terceira visão é que Jesus simplesmente quer dizer que a tarefa de evangelização dos judeus não será completada até a segunda vinda. Esse pode ser o entendimento linguisticamente mais natural, Mas parece haver uma conotação de urgência no v. 23 que é difícil explicar.
(2)     Essa "vinda" é uma exaltação de Jesus no céu em sua ressurreição. A dificuldade aqui é que não há evidências de que os discípulos foram perseguidos com a intensidade presumida nos vs. 17-22 antes da ressurreição de Jesus.
(3)     Essa “vinda” é o derramamento do Espírito no Pentecostes. Essa explicação sofre pela falta de evidências de perseguição antes do Pentecostes. Além disso, os discípulos foram ordenados a esperarem até depois do Pentecostes antes de começarem a missão (At 1.4).
(4)     A frase "até que venha o Filho do Homem" é uma maneira de dizer "até que eu alcance vocês". Mas, mais uma vez, a perseguição descrita nos vs. 17-22 parece, então, irrelevante. O significado teológico da "vinda" do Filho do Homem também torna esse significado improvável.
(5)     Essa "vinda" se refere à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Essa “vinda" é, então, a vinda do julgamento contra Israel como uma nação, a eliminação simbólica final da velha ordem e o cumprimento da profecia.
Essa visão permanece com a conotação de urgência, entende "Israel" como sendo Israel e se relaciona com a perseguição conhecida antes do ano 70 d.C.
Além disso, seria endereçada aos discípulos mais do que a uma geração hipotética mais de dois mil anos depois. Isso também pode estar ligado a todas as outras referências com relação à vinda do Filho do Homem, porque todas elas têm a ver com o grande e terrível julgamento de Deus.
Ainda há uma dificuldade, entretanto: nem todas as ocorrências da "vinda" do Filho do Homem podem prontamente ser aplicadas somente à destruição de Jerusalém.
Mesmo assim, do mesmo modo que nós podemos ver a ligação entre as ressurreições que ocorreram na morte de Jesus (27.52-53), a própria ressurreição de Jesus e a ressurreição final, também podemos perceber uma ligação entre o julgamento da cruz, o julgamento de Jerusalém e o julgamento final do mundo.
A destruição de Jerusalém foi uma intervenção no presente do juízo final de Deus contra todos os descrentes.
Que haveria perseguições, haveria e Jesus mesmo dá o tom ao dizer que se ele que era o Mestre e o Senhor, sofreu perseguições, quanto mais seus seguidores. Jesus mesmo foi chamado de Belzebu, o príncipe dos demônios, identificado como Satanás em 12.24-27.
Sua derivação pode ser do hebraico para "senhor das moscas", “príncipe Baal" ou talvez até mesmo "senhor do estrume".
Ele lhes exorta a nada temerem. Essa ordem para temer mais a Deus mais do que pessoas é talvez um desenvolvimento de Is 8.12-13. Isso é apoiado por três argumentos, conforme a BEG:
(1)     Os atos das pessoas más demonstrarão o que elas são.
(2)     Pessoas más podem somente matar o corpo, não a alma, enquanto Deus pode punir tanto a alma como o corpo eternamente.
(3)     Deus soberanamente ordena tudo, até mesmo a queda de um pardal ou o número de cabelos da cabeça da pessoa.
O temor é resposta adequada a Deus. Há um medo aterrorizante e amedrontador que o amor cura (IJo 4.18), mas um medo submisso que reconhece Deus como Deus permanece como a única atitude apropriada.
Geralmente, nas Escrituras, esse termo “alma” que Deus tem o poder de destruir, junto com o corpo no inferno, não se refere simplesmente à parte não física de um ser humano, mas à existência pessoal ou vida, que tanto inclui como transcende a vida física. Essa é a palavra traduzida "vida" no vs. 39.
No final de todas as coisas, inclusive o inferno, a morte, o diabo e todos os seus seguidores, os que não foram encontrados escritos no livro da vida, serão lançados no lago de fogo e enxofre – Ap 20.14,15.
Não era portanto para temermos esses ou qualquer outra coisa, antes deveríamos temer a Deus que tanto pode destruir a alma quanto o corpo.
Jesus então os consola dizendo que um pardal não vale nada, não mais do que uma moedinha, no entanto, nenhum deles cai, sem o consentimento de Deus que ele fez questão de enfatizar como o nosso Pai – vs. 28, 29. Exagerou até na comparação para enfatizar o cuidado de Deus para conosco ao declarar que mesmo os fios de nossos cabelos estão todos contados e sendo cuidados pelo Pai - vs. 30. Em função disso, ele pedia que não os temêssemos, pois valíamos muito mais do que pardais.
Devemos, em função dessa palavra e comparações, confessar o Senhor Jesus em todo tempo e a todos os povos, sem temor. Ainda que se levantem exércitos de opositores radicais prontos para cometerem as piores atrocidades de todos os tempos, devemos permanecer firmes em nosso testemunho, sabendo o que nos aguarda e quem nos capacita.
Jesus declarou com esse discurso forte que o relacionamento de uma pessoa com Deus depende exclusiva e eternamente do relacionamento e da atitude dessa pessoa com Jesus (cf. At 4.12).
Por isso que ele disse que não tinha vindo trazer a paz, mas a espada. Mq 7.6 falou sobre as características rebeldes e conflitantes de Israel durante o período de Acaz. Assim como a história de Israel prenuncia a história de Jesus (cf. 2.15), o seu tumulto e conflito prenunciaram o conflito que resultou da vinda do Messias, levando, até mesmo à divisão de famílias.
Muitos de passado não cristão, que se converteram, testemunharam sobre a séria verdade dessa divisão. Viver o evangelho muitas vezes torna a vida mais difícil, e não mais fácil, porque Jesus exige um comprometimento muito maior do que os mais fortes laços da vida humana (vs. 37-39).
A exigência de Jesus, de Deus, do Pai, vai além de tudo o que podemos conhecer. Devemos amá-lo acima de nosso pai, de nossa mãe, de nossos filhos e filhas e ainda devemos tomar a nossa cruz e segui-lo, caso contrário, não seremos dignos dele. É de fato muito forte! É coisa séria! É a mais pura verdade.
Esse tomar a sua cruz não significa que os seguidores de Jesus devem suportar alguma carga que o Senhor impôs. Em vez disso, refere-se à total obediência e identificação com Jesus, mesmo diante da morte. Além disso, no v. 39 devemos destacar as palavras "por minha causa".
Ele esclarece a eles que não adiantaria de nada a vida deles sem ele, o Senhor. Pois o que acha a sua vida fora dele, a perderá, mas aquele que perder a sua vida, aqui, por causa dele, a achará. Assim, quem nos receber em seu nome, receberá a ele, mas quem não nos receber, rejeitará a ele, o Senhor.
Os profetas e os justos a que se refere nos vs. 41, 42 eram os porta-vozes de Deus no Antigo Testamento (cf. 13.17; 23.29); então, aqui, isso simplesmente enfatiza o princípio de que receber alguém como emissário de outra pessoa é equivalente a receber a pessoa que o enviou (vs. 40). De modo consistente, os pequeninos aqui é uma referência aos discípulos de Jesus, não às crianças pequenas – vs. 42.
Mt 10:1 Tendo chamado os seus doze discípulos,
deu-lhes Jesus
autoridade
sobre espíritos imundos
para os expelir
e para curar
toda sorte de doenças e enfermidades.
Mt 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes:
primeiro, Simão, por sobrenome Pedro,
e André, seu irmão;
Tiago, filho de Zebedeu,
e João, seu irmão;
Mt 10:3 Filipe
e Bartolomeu;
Tomé
e Mateus, o publicano;
Tiago, filho de Alfeu,
e Tadeu;
Mt 10:4 Simão, o Zelote,
e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.
Mt 10:5 A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções:
Não tomeis rumo aos gentios,
nem entreis em cidade de samaritanos;
Mt 10:6 mas, de preferência,
procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel;
Mt 10:7 e, à medida que seguirdes,
pregai que está próximo o reino dos céus.
Mt 10:8 Curai enfermos,
ressuscitai mortos,
purificai leprosos,
expeli demônios;
de graça recebestes,
de graça dai.
Mt 10:9 Não vos provereis de ouro,
nem de prata,
nem de cobre nos vossos cintos;
Mt 10:10 nem de alforje para o caminho,
nem de duas túnicas,
nem de sandálias,
nem de bordão;
porque digno é o trabalhador do seu alimento.
Mt 10:11 E, em qualquer cidade ou povoado em que entrardes,
indagai quem neles é digno;
e aí ficai até vos retirardes.
Mt 10:12 Ao entrardes na casa,
saudai-a;
Mt 10:13 se, com efeito, a casa for digna,
venha sobre ela a vossa paz;
se, porém, não o for,
torne para vós outros a vossa paz.
Mt 10:14 Se alguém não vos receber,
nem ouvir as vossas palavras,
ao sairdes daquela casa ou daquela cidade,
sacudi o pó dos vossos pés.
Mt 10:15 Em verdade vos digo
que menos rigor haverá para Sodoma e Gomorra,
no Dia do Juízo, do que para aquela cidade.
Mt 10:16 Eis que eu vos envio como ovelhas
para o meio de lobos;
sede, portanto,
prudentes como as serpentes
e símplices como as pombas.
Mt 10:17 E acautelai-vos dos homens;
porque vos entregarão aos tribunais
e vos açoitarão nas suas sinagogas;
Mt 10:18 por minha causa sereis levados
à presença de governadores
e de reis, para lhes servir de testemunho,
a eles e aos gentios.
Mt 10:19 E, quando vos entregarem,
não cuideis em como ou o que haveis de falar,
porque, naquela hora, vos será concedido
o que haveis de dizer,
Mt 10:20 visto que não sois vós os que falais,
mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.
Mt 10:21 Um irmão entregará à morte outro irmão,
e o pai, ao filho;
filhos haverá que se levantarão contra os progenitores
e os matarão.
Mt 10:22 Sereis odiados de todos por causa do meu nome;
aquele, porém, que perseverar até ao fim,
esse será salvo.
Mt 10:23 Quando, porém, vos perseguirem numa cidade,
fugi para outra; porque em verdade vos digo
 que não acabareis de percorrer
as cidades de Israel,
até que venha o Filho do Homem.
Mt 10:24 O discípulo não está acima do seu mestre,
nem o servo, acima do seu senhor.
Mt 10:25 Basta ao discípulo ser como o seu mestre,
e ao servo, como o seu senhor.
Se chamaram Belzebu ao dono da casa,
quanto mais aos seus domésticos?
Mt 10:26 Portanto, não os temais;
pois nada há encoberto,
que não venha a ser revelado;
nem oculto,
que não venha a ser conhecido.
Mt 10:27 O que vos digo às escuras,
dizei-o a plena luz;
e o que se vos diz ao ouvido,
proclamai-o dos eirados.
Mt 10:28 Não temais os que matam o corpo
e não podem matar a alma;
temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno
tanto a alma como o corpo.
Mt 10:29 Não se vendem dois pardais por um asse?
E nenhum deles cairá em terra
sem o consentimento de vosso Pai.
Mt 10:30 E, quanto a vós outros,
até os cabelos todos da cabeça estão contados.
Mt 10:31 Não temais, pois!
Bem mais valeis vós do que muitos pardais.
Mt 10:32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens,
também eu o confessarei diante de meu Pai,
que está nos céus;
Mt 10:33 mas aquele que me negar diante dos homens,
também eu o negarei diante de meu Pai,
que está nos céus.
Mt 10:34 Não penseis que vim trazer paz à terra;
não vim trazer paz, mas espada.
Mt 10:35 Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai;
entre a filha e sua mãe
e entre a nora e sua sogra.
Mt 10:36 Assim, os inimigos do homem
serão os da sua própria casa.
Mt 10:37 Quem ama seu pai ou sua mãe
mais do que a mim
não é digno de mim;
quem ama seu filho ou sua filha
mais do que a mim
não é digno de mim;
Mt 10:38 e quem não toma a sua cruz
e vem após mim não é digno de mim.
Mt 10:39 Quem acha a sua vida
perdê-la-á;
quem, todavia, perde a vida por minha causa
achá-la-á.
Mt 10:40 Quem vos recebe
a mim me recebe;
e quem me recebe
recebe aquele que me enviou.
Mt 10:41 Quem recebe um profeta,
no caráter de profeta,
receberá o galardão de profeta;
quem recebe um justo,
no caráter de justo,
receberá o galardão de justo.
Mt 10:42 E quem der a beber,
ainda que seja um copo de água fria,
a um destes pequeninos,
por ser este meu discípulo,
em verdade vos digo
que de modo algum
perderá o seu galardão.
Ser discípulo de Jesus é dar continuidade às suas obras aqui na terra que ele nos deixou para executá-las. Se negligenciarmos tais obras, o que será de nós?
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dia 39/40 - ELES ESTAVAM JUNTOS PROCURANDO POR JESUS.

Convido novamente os amados a meditarem no Jamais Desista de hoje, referente ao capítulo 9, do Evangelho de Mateus, principalmente nos primeiros versículos.
Mateus 9:1 Entrando Jesus num barco,
passou para o outro lado
e foi para a sua própria cidade.
Mt 9:2 E eis que lhe trouxeram
um paralítico deitado num leito.
Vendo-lhes a fé,
Jesus disse ao paralítico:
Tem bom ânimo, filho;
estão perdoados os teus pecados.
Mt 9:3 Mas alguns escribas diziam consigo:
Este blasfema.
Mt 9:4 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse:
Por que cogitais o mal no vosso coração?
Mt 9:5 Pois qual é mais fácil? Dizer:
Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:
Levanta-te e anda?
Mt 9:6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem
tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados
- disse, então, ao paralítico:
Levanta-te,
toma o teu leito
e vai para tua casa.
Mt 9:7 E, levantando-se,
partiu para sua casa.
Mt 9:8 Vendo isto, as multidões,
possuídas de temor,
glorificaram a Deus,
que dera tal autoridade aos homens.

Como eu disse no blog hoje, essa série de narrativas - curando e chamando - focaliza os feitos do reino demonstrados pelos milagres de cura de Jesus e pelo chamado de seus discípulos.
Jesus parecia gostar de barcos e de pescadores. Aqui ele entra em um barco, atravessa o mar e vai para a sua própria cidade. Alguns homens, crentes, resolvem ajudar um paralítico e saem JUNTOS por ai pelas ruas com ele a procura de Jesus.
Reparem que eles estavam todos juntos em um propósito e aquele propóstio não era particular, mas correspondia a uma necessidade de um deles, do grupo deles.
Jesus ao vê-los se impressiona e nota a fé deles que era enorme e estava focada não neles mesmos, mas naquela figura daquele paralítico.
Estavam ali diante dele alguns mestres da lei e Jesus aproveitando a ocasião, aproveita para lançar diante deles um grande desafio ao qual seria impossível para eles a solução.
Ele diz ao paralítico que estavam perdoados os seus pecados. O perdão é a prerrogativa de uma pessoa contra a qual foi cometido um pecado. Para Jesus, perdoar os pecados cometidos contra Deus era o mesmo que reivindicar divina autoridade (cf. Is 43.25).
Aqueles mestres da lei ficaram pasmos diante de tanta audácia. Em última análise, perdoar pecados é muito mais difícil do que fazer um milagre, como presumivelmente os escribas saberiam, uma vez que eles reconheceram que somente Deus pode perdoar pecados. Mas perdoar pecados é também algo não verificável empiricamente. Assim, Jesus realizou a ação mais fácil para demonstrar a mais difícil.
Reparem que a sua ação mais fácil era mesmo impossível para eles, portanto seria, por outro lado, mais fácil perdoar, porque não era verificável, do que curar o paralítico, o que era mesmo impossível. Com isso, Jesus provou claramente que ele era quem reivindicava ser e podia, sim, perdoar os pecados. A reação desses mestres deveria ser de arrependimento e reconhecimento da ação divina ali e não o endurecimento de seus corações.
Jesus percebeu no paralítico a fé! Realiza então um grande milagre na vida daquele homem de tal forma que as multidões proclamam e glorificam a Deus por ter dado aos homens tal poder. Jesus era homem (ainda é! Aliás é o único homem ressuscitado dentre os mortos, o primogênito!). Deus deu tal poder aos homens?
A multidão que via tudo aquilo, ficou assustada e passaram a glorificar a Deus. O medo é uma resposta apropriada à reivindicação de ter autoridade para perdoar pecados (SI 130.4).
Assim como Jesus não havia se contaminado quando teve contato com leprosos, ele também não se corrompeu por estar em contato com "pecadores".
Ele é o médico que cura tanto as doenças espirituais como as físicas. Porém, aqueles que não sabem que estão doentes não vão ao médico. A falta de percepção de uma doença grave é muitas vezes o mais traiçoeiro dos "sintomas".

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Mateus 9 1-38 - JESUS, O PASTOR QUE SE COMPADECIA DE SUAS OVELHAS.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos na parte III, no capítulo 9.
III. AS OBRAS DO REINO (8.1-10.42) - continuação.
Como já dissemos, Jesus realizou muitos milagres que mostraram o seu poder para estabelecer o reino. Ele também chamou, deu poder e enviou discípulos para espalharem o reino. Entretanto, eles foram advertidos por Jesus que perseguição e sofrimento viriam àqueles que serviam ao reino do céu.
Esses caps.-8-10 foram divididos em duas seções, conforme a BEG: A. Narrativa: curando e chamando (8.1-9.38) – concluiremos agora – e B. Sermão: a missão do reino (10.1-42).
A. Narrativa: curando e chamando (8.1-9.38) – continuação.
Essa série de narrativas - curando e chamando - focaliza os feitos do reino demonstrados pelos milagres de cura de Jesus e pelo chamado de seus discípulos.
Jesus parecia gostar de barcos e de pescadores. Aqui ele entra em um barco, atravessa o mar e vai para a sua própria cidade. Alguns homens, crentes, resolvem ajudar um paralítico e saem por ai pelas ruas com ele a procura de Jesus.
Jesus ao vê-los se impressiona e nota a fé deles que era enorme e estava focada não neles mesmos, mas naquela figura daquele paralítico.
Estavam ali diante dele alguns mestres da lei e Jesus aproveitando a ocasião, aproveita para lançar diante deles um grande desafio ao qual seria impossível para eles a solução.
Ele diz ao paralítico que estavam perdoados os seus pecados. O perdão é a prerrogativa de uma pessoa contra a qual foi cometido um pecado. Para Jesus, perdoar os pecados cometidos contra Deus era o mesmo que reivindicar divina autoridade (cf. Is 43.25).
Aqueles mestres da lei ficaram pasmos diante de tanta audácia. Em última análise, perdoar pecados é muito mais difícil do que fazer um milagre, como presumivelmente os escribas saberiam, uma vez que eles reconheceram que somente Deus pode perdoar pecados. Mas perdoar pecados é também algo não verificável empiricamente. Assim, Jesus realizou a ação mais fácil para demonstrar a mais difícil.
Reparem que a sua ação mais fácil era mesmo impossível para eles, portanto seria, por outro lado, mais fácil perdoar, porque não era verificável, mas curar o paralítico, sim. Com isso, Jesus provou claramente que ele era quem reivindicava ser e podia, sim, perdoar os pecados. A reação desses mestres deveria ser de arrependimento e reconhecimento da ação divina ali e não o endurecimento de seus corações.
Jesus percebeu no paralítico a fé! Realiza então um grande milagre na vida daquele homem de tal forma que as multidões proclamam e glorificam a Deus por ter dado aos homens tal poder. Jesus era homem (ainda é! Aliás é o único homem ressuscitado dentre os mortos, o primogênito!). Deus deu tal poder aos homens?
A multidão que via tudo aquilo, ficou assustada e passaram a glorificar a Deus. O medo é uma resposta apropriada à reivindicação de ter autoridade para perdoar pecados (SI 130.4).
Assim como Jesus não havia se contaminado quando teve contato com leprosos, ele também não se corrompeu por estar em contato com "pecadores".
Ele é o médico que cura tanto as doenças espirituais como as físicas. Porém, aqueles que não sabem que estão doentes não vão ao médico. A falta de percepção de uma doença grtave é muitas vezes o mais traiçoeiro dos "sintomas".
Em seguida, convida Mateus, um coletor de impostos e o convoca para fazer parte de seu exército. Prontamente, ele o seguiu. Que esta prontidão esteja presente em cada um de nós quando ouvirmos o chamado do Senhor para a guerra contra o pecado e o diabo.
Jesus finalmente chega em sua casa, mas quem disse que iria descansar? Estavam ali com ele muitos publicanos e pecadores o que inquietava os fariseus porque Jesus não era como eles, mas acolhia essas pessoas, as amava e as ensinava.
Jesus mesmo disse que não veio chamar justos, mas pecadores para o arrependimento. Haverá por acaso algum justo entre nós que não precise se arrepender de suas obras más?
Nesse momento até os discípulos de João ficaram perplexos e foram perguntar a Jesus sobre a sua vida piedosa – vs. 14. Embora Lucas observe que foram os fariseus que formularam a pergunta (Lc 5.30-33), Marcos inclui tanto os discípulos de João como os fariseus entre aqueles que iniciaram a discussão sobre o jejum.
Jesus explicou a falta de jejum de seus discípulos referindo-se à sua própria presença messiânica, Deus já havia se referido a ele mesmo antes como o marido de Israel (Is 54.5; 62.4-5: Os 2), e Jesus reconheceu um tempo futuro quando ele não estaria mais com eles.
Isso aponta para o fato de que, desde os primeiros estágios do seu ministério, Jesus previu um tempo entre a sua vinda inicial em redenção e a sua vinda final em julgamento. Nesse tempo, sim, haveriam de jejuar.
Por meio de duas parábolas – pano novo em roupa velha e vinho novo em odres velhos -, explica-lhes que se o vinho continua a fermentar, aumentando a pressão, ele quebraria um odre de vinho já usado anteriormente e a roupa nova faria piorar o rasgo já existente, ou seja, remendos novos em panos novos e vinho novo em odres novos.
Dos versos 18 ao 25, como sempre, Mateus apresenta uma forma mais resumida dessa história do que Marcos e Lucas.
Tanto a história circunjacente da filha de Jairo como a história embutida da mulher com hemorragia ilustram o poder de Jesus em trazer o reino e a natureza da fé em relação à vinda desse reino.
A mesma intenção aparece nas narrativas seguintes do homem cego e do endemoninhado mudo. Os mortos eram ressuscitados, os doentes curados, os impuros purificados os cegos recebiam a visão, os demônios eram expulsos e os mudos conseguiam falar.
Essas obras tinham vindo como resposta a várias formas de fé - não porque a fé dava poder a Jesus, mas porque fora do contexto da fé, os milagres não eram sinais da vinda do reino, mas apenas acontecimentos estranhos sem significado específico.
Outro fato que chama a atenção nessa narrativa foi a pronta disposição de Jesus de se levantar e sair para acudir aquele homem que lhe fizera o seu pedido de joelhos, implorando a ele que fosse com ele.
No caminho, enquanto Jesus ia em atendimento àquele dirigente da sinagoga, uma mulher desesperada resolve tocar nele porque imaginava que se fizesse isso, dele sairia virtude para curá-la e assim fez.
O problema da mulher – vs. 20 - era provavelmente uma hemorragia uterina crónica, o que deveria ter sido um problema muito comum uma vez que a tradição judaica oral discutia muito a respeito disso.
A mulher podia não entender muito sobre o reino de Deus, mas ela entendeu o suficiente para ir até Jesus, e isso requereu coragem da parte dela.
A fé da mulher a curou porque os benefícios do reino chegam até aqueles que olham para Jesus como a solução para seus problemas.
Depois disso, prosseguiu na sua missão e chegou na casa de Jairo onde tocadores de flauta estavam ali velando já o corpo da menina morta. Eles, assim como lamentadores, eram murmuradores profissionais que ajudavam os enlutados a expressarem a sua tristeza.
Jesus chega ali naquele velório e brada para todos ouvirem que a menina não estava morta, mas dormia. Isso provocou risos e censuras dos presentes.
A morte para os crentes tanto não é permanente e irrevogável (cf. Jo 11.11-14) como o dia de acordar (ressurreição) já está chegando.
Depois de fazer todos saírem dali, ele pode entrar e tomar a menina pela mão que imediatamente se levantou! Aquilo ocasionou um grande alvoroço e a notícia se espalhou por todos os cantos.
Saindo Jesus dali, encontra dois cegos que clamavam a ele insistentemente para que os curasse.
Conforme a BEG, essa história da cura deles é muitas vezes, entendida como uma nova versão da história do cego Bartimeu relatada em Mc 10.46-52. Porém, Mateus também relata a outra história (20.30-34), e uma vez que há outras diferenças, esse pode ser entendido como um incidente diferente.
Jesus curou muitas pessoas cegas. Tanto Bartimeu quanto esses dois cegos expressaram sua fé chamando Jesus de "Filho de Davi", um título messiânico (cf. 12.23).
Saindo dali, aqueles cegos, contrariando o que Jesus pedira, não resistiram e começaram a falar disso para todo mundo. Parecia impossível conter aquele milagre e guardá-lo sem poder compartilhar com ninguém.
Ao saírem dali, levaram a Jesus outra pessoa, dessa vez um endemoniado que não podia falar. Jesus, sem pestanejar, cura aquele homem e todos ficam admirados e dão glórias a Deus, com exceção dos fariseus que cometem uma blasfêmia, pois diziam que era pelo príncipe dos demônios que Jesus expulsava demônios.
A mesma palavra e manifestação do poder de Deus podem trazer tanto a cura quando servir de condenação, dependendo do público ouvinte, se este tem coração endurecido ou não. Triste a situação dos que rejeitam ao Senhor.
Dos versos de 35 a 38, veremos que essa passagem funciona tanto como uma declaração resumida das atividades de Jesus como descritas nos caps. 5-9 (ensinando, pregando e curando) bem como uma introdução ao sermão a respeito da sua missão no cap. 10.
O cenário é encontrado em Ez 34.5-6 (Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam. As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse.). A implicação é que Jesus é o verdadeiro Pastor que está preocupado com as suas ovelhas (o que é tornado explícito em Jo 10) e, desse modo, identificado com o Senhor Soberano de Ez 34.11-16.
Cumprindo, por hora, a sua missão (percorrer/ir+ensinar+pregar+curar), Jesus passa a ter compaixão de suas ovelhas porque estavam aflitas e desamparadas, como as ovelhas sem pastor.
Ele então orienta, ensina aos seus discípulos para clamarem ao Pai por trabalhadores, pois que grande é a seara e pouco os que trabalham. A ênfase aqui é de natureza evangelística e não escatológica.
É interessante que Jesus ainda não havia ordenado a seus discípulos que fossem às searas como trabalhadores, mas para orarem para que Deus providenciasse os trabalhadores. (vs. 38).
Ninguém pode fazer o trabalho da seara a não ser que seja primeiro chamado e qualificado para isso por Deus.
Mateus 9:1 Entrando Jesus num barco,
passou para o outro lado
e foi para a sua própria cidade.
Mt 9:2 E eis que lhe trouxeram
um paralítico deitado num leito.
Vendo-lhes a fé,
Jesus disse ao paralítico:
Tem bom ânimo, filho;
estão perdoados os teus pecados.
Mt 9:3 Mas alguns escribas diziam consigo:
Este blasfema.
Mt 9:4 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse:
Por que cogitais o mal no vosso coração?
Mt 9:5 Pois qual é mais fácil? Dizer:
Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:
Levanta-te e anda?
Mt 9:6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem
tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados
- disse, então, ao paralítico:
Levanta-te,
toma o teu leito
e vai para tua casa.
Mt 9:7 E, levantando-se,
partiu para sua casa.
Mt 9:8 Vendo isto, as multidões,
possuídas de temor,
glorificaram a Deus,
que dera tal autoridade aos homens.
Mt 9:9 Partindo Jesus dali,
viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe:
Segue-me!
Ele se levantou e o seguiu.
Mt 9:10 E sucedeu que,
estando ele em casa, à mesa,
muitos publicanos e pecadores vieram
e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos.
Mt 9:11 Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos:
Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?
Mt 9:12 Mas Jesus, ouvindo, disse:
Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.
Mt 9:13 Ide, porém, e aprendei o que significa:
Misericórdia quero e não holocaustos;
pois não vim chamar justos,
e sim pecadores [ao arrependimento].
Mt 9:14 Vieram, depois, os discípulos de João e lhe perguntaram:
Por que jejuamos nós, e os fariseus [muitas vezes],
e teus discípulos não jejuam?
Mt 9:15 Respondeu-lhes Jesus:
Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento,
enquanto o noivo está com eles?
Dias virão, contudo,
em que lhes será tirado o noivo,
e nesses dias hão de jejuar.
Mt 9:16 Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha;
porque o remendo tira parte da veste,
e fica maior a rotura.
Mt 9:17 Nem se põe vinho novo em odres velhos;
do contrário,
rompem-se os odres,
derrama-se o vinho,
e os odres se perdem.
Mas põe-se vinho novo em odres novos,
e ambos se conservam.
Mt 9:18 Enquanto estas coisas lhes dizia,
eis que um chefe, aproximando-se, o adorou e disse:
Minha filha faleceu agora mesmo;
mas vem,
impõe a mão sobre ela,
e viverá.
Mt 9:19 E Jesus,
levantando-se,
o seguia,
e também os seus discípulos.
Mt 9:20 E eis que uma mulher, que durante doze anos
vinha padecendo de uma hemorragia,
veio por trás dele
e lhe tocou na orla da veste;
Mt 9:21 porque dizia consigo mesma:
Se eu apenas lhe tocar a veste,
ficarei curada.
Mt 9:22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse:
Tem bom ânimo, filha,
a tua fé
te salvou.
E, desde aquele instante,
a mulher ficou sã.
Mt 9:23 Tendo Jesus chegado à casa do chefe
e vendo os tocadores de flauta
e o povo em alvoroço, disse:
Mt 9:24 Retirai-vos,
porque não está morta a menina,
mas dorme.
E riam-se dele.
Mt 9:25 Mas, afastado o povo,
entrou Jesus,
tomou a menina pela mão,
e ela se levantou.
Mt 9:26 E a fama deste acontecimento correu por toda aquela terra.
Mt 9:27 Partindo Jesus dali,
seguiram-no dois cegos, clamando:
Tem compaixão de nós,
Filho de Davi!
Mt 9:28 Tendo ele entrado em casa,
aproximaram-se os cegos,
e Jesus lhes perguntou:
Credes que eu posso fazer isso?
Responderam-lhe:
Sim, Senhor!
Mt 9:29 Então, lhes tocou os olhos, dizendo:
Faça-se-vos conforme a vossa fé.
Mt 9:30 E abriram-se-lhes os olhos.
Jesus, porém, os advertiu severamente, dizendo:
Acautelai-vos de que ninguém o saiba.
Mt 9:31 Saindo eles, porém, divulgaram-lhe a fama
por toda aquela terra.
Mt 9:32 Ao retirarem-se eles,
foi-lhe trazido um mudo endemoninhado.
Mt 9:33 E, expelido o demônio, falou o mudo;
e as multidões se admiravam, dizendo:
Jamais se viu tal coisa em Israel!
Mt 9:34 Mas os fariseus murmuravam:
Pelo maioral dos demônios é que expele os demônios.
Mt 9:35 E
percorria Jesus todas as cidades e povoados,
ensinando nas sinagogas,
pregando o evangelho do reino
e curando toda sorte de doenças e enfermidades.
Mt 9:36 Vendo ele as multidões,
compadeceu-se delas,
porque estavam aflitas
e exaustas como ovelhas que não têm pastor.
Mt 9:37 E, então, se dirigiu a seus discípulos:
A seara, na verdade, é grande,
mas os trabalhadores são poucos.
Mt 9:38 Rogai, pois,
ao Senhor da seara
que mande trabalhadores para a sua seara.
Vimos nesse capítulo e ainda veremos em outros trechos dos evangelhos as expressões: “A tua fé te salvou” e “Faça-se-vos conforme a vossa fé”. Elas são expressões do Senhor dirigidas àqueles que se interagiram com ele de alguma forma recebendo dele alguma ministração e eles respondendo adequadamente.
Percorrer ou Ir + Ensinar + Pregar + Curar – PIEC. No meu caso, eu acrescentaria Escrever, pois entendo que o Senhor me tem chamado a escrever também, assim, ficaria PIECE (em inglês seria peça, pedaço, parte).
Jesus se compadeceu daquela multidão porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas sem pastor (ainda estão no século XXI). Qual a recomendação do Senhor: ORAR! Oremos ao Senhor da seara para mandar mais trabalhadores para a sua seara.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dia 38/40 - PARA O QUE UNIDADE? PARA A GLÓRIA DE DEUS!

Estou chegando ao final de nossa campanha de 40 dias. Somente faltam apenas três postagens com a de hoje. Será que alcancei o que me propunha alcançar? Talvez não o que desejava, mas aprendi a orar mais, a buscar mais, a interceder mais.
Desse propósito, está nascendo outro, não é impressionante? Doravante, manterei as orações de 30 minutos diárias, sempre lembrando da unidade e de estarmos juntos. Também manterei o despertar 3h da manhã, todos os dias para me lembrar que eu preciso descer ao pó todos os dias. Por quantos dias? bem, ... até Jesus voltar ou até ele vier me buscar.
O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus,
para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma como Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus.”
(Romanos 15:5-7).
Vejam que bênção: a perseverança e o ânimo vem de Deus, como também o espírito de unidade! E isso segundo Jesus Cristo! Não sem um objetivo claro, mas para que com um só coração e uma só boca glorifiquemos ao Deus e Pai dele, do Filho de Deus!
O que devemos então fazer?
Aceitar uns aos outros!
Mas, como iremos aceitar uns aos outros? De que forma? De que maneira?
O padrão é novamente ele, o Filho de Deus: conforme Cristo nos aceitou! E sabem para quê? Tudo é para a glória de Deus! “a fim de que vocês glorifiquem a Deus”! Queridos, JUNTOS é bem melhor!
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