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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ageu 1 1-15 - AGEU PREGA A LEGÍTIMA PALAVRA DE DEUS E O POVO SE ARREPENDE

Sobre o livro do profeta Ageu – conforme a BEG.
Dados sobre o autor:
·           O profeta Ageu (“minha festa”) é o autor.
·           Ele foi contemporâneo de Zacarias com quem trabalhou para incentivar os judeus que haviam retornado do exílio a reconstruir o templo (Ed 5.1; 6.14).
Ambos os profetas começaram seus ministérios em 520 a.C., "no segundo ano do rei Dario" (1.1; Zc 1.1).
·           Ele é citado no livro de Esdras – Ed 5.1; 6.14.
·           O livro encerra com grande expectativa sobre Zorobabel, deixando pouca dúvida de que o livro foi escrito antes que o programa de restauração do governador falhasse.
Data: 520 a.C. (ministério de Ageu).
Verdades fundamentais:
·           Deus ofereceu muitas bênçãos aos primeiros que retornaram após o exílio.
·           O reino de Deus deve ter prioridade sobre o nosso conforto pessoal.
·           Os servos do reino de Deus precisam ser imaculados.
·           A esperança do povo de Deus está no templo e na casa de Davi na medida em que eles foram cumpridos em Cristo.
·           O povo de Deus está destinado a herdar a terra em Cristo.
Contextualização.
Como já dissemos, Ageu e Zacarias foram contemporâneos, portanto eles tinham o mesmo pano de fundo da história.
Os judeus haviam retomado à Terra Prometida por causa de um decreto de Ciro (Ed 1.1-4), em 538 a.C. e haviam começado a reconstruir o templo.
A oposição externa e o desânimo interno fizeram com que o povo abandonasse o projeto (Ed 4.1-4) por dezesseis ou dezessete anos.
Quando Ageu e Zacarias começaram o seu trabalho, em 520 a.C., a oposição veio de Tatenai, governador persa do trans-Eufrates (Ed 4.9-10), mas Dario 1 (Histaspes), que governou a Pérsia de 522 a 486 a.C., reeditou o decreto de Ciro para que o templo fosse reconstruído no prazo de quatro anos (Ed 6.13-15).
O segundo templo foi dedicado no dia 12 de março de 516 a.C.
Quanto às profecias de Ageu, por meio do seu livro, temos a informação de que foram entregues entre agosto e dezembro de 520 a.C.
Propósito e características gerais:
Incentivar a reconstrução do templo na esperança de trazer grandes bênçãos para Israel depois do exílio.
O livro de Ageu consiste de quatro mensagens, sendo que cada uma é encabeçada pela frase "veio a palavra do SENHOR por  intermédio do profeta Ageu [ou "a Ageu"]" (1.1; 2.1; 2.10; 2.20).
Essas quatro mensagens alternam os chamados ao arrependimento diante da contínua retenção das bênçãos de Deus sobre a terra (1.1-11; 2.10-19) com as promessas de grandes bênçãos sobre o  templo e por intermédio da linhagem davídica (2.1-9; 4 2.20-23).
Juntos, Ageu, Zacarias e Malaquias usam o título "SENHOR dos Exércitos" mais de noventa vezes (quatorze vezes em Ageu).
As palavras no hebraico têm exatamente esse mesmo significado. O significado do título tem dois aspectos:
·           Ele reforça o poder soberano do Senhor que reina sobre Israel e sobre toda a terra por meio do seu poder militar (I Sm 17.45)
·           Ele enfatiza a sua fidelidade ao povo com o qual ele está em aliança, o que leva esse povo a adorá-lo (cf. SI 24).
Por intermédio de Ageu, seu "enviado" (1.13), o Senhor conclamou o remanescente infiel do povo de sua aliança a arrepender-se e reconstruir o seu templo.
A preocupação de Deus estava baseada na sua própria satisfação soberana e no seu desejo de ser honrado (1.8). A falta de vontade do povo de construir o templo revelava a sua profunda falta de desejo pela presença especial de Deus.
O povo estava sob as maldições da aliança (1.6,9,11), mas não se dava conta disso. Como resultado do ministério de Ageu e da atuação do Espírito de Deus (1.14), o povo respondeu com obediência (1.12). Ageu reafirmou que o Senhor estava com o seu povo, assim como estivera quando o tirou do Egito (1.1 3; 2.4-5).
O ministério de Ageu estava baseado na expectativa de que Deus renovaria as promessas de sua aliança com o povo quando o levasse de volta para a terra.
As palavras de Ageu são semelhantes às dos profetas anteriores em vários pontos (2.7-8).
A reconstrução do templo foi uma importante parte da renovação, e Ageu desenvolveu essa esperança, ao associar o templo com a renovação da casa de Davi. Ageu afirmou a esperança de que o ungido de Deus e seu representante na Terra, o grande filho de Davi, o messias, traria sua glória, paz e prosperidade ao povo de Deus (2.6-9).
Zorobabel prefigurou o Messias nos dias de Ageu e foi objeto de muita esperança para a nação. Ao final, todavia, somente Jesus, o Messias pode cumprir a promessa feita a Zorobabel (2.23) de ser o governante real de Deus ("anel de selar") na terra.
Cristo em Ageu:
Os dois temas centrais desse livro — o templo e a vitória da linhagem davídica — encontram cumprimento em Cristo.
Reconstruir o templo era crucial para que a nação fosse restaurada às bênçãos de Deus. Ali era o lugar de oração, adoração, perdão, etc. Cristo é o templo final (Jo 2.21-22), mas a igreja, seu corpo, é o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19-20).
Quando Cristo retornar, os novos céus e a nova terra serão a santa habitação de Deus (Ap 21.22-23).
A restauração da linhagem de Davi também era uma parte essencial da bênção de Deus sobre a comunidade restaurada. A linhagem davídica deveria conduzir o povo na batalha e garantir a sua prosperidade.
Jesus é o Messias, o último e perfeito filho de Davi (Mt 11; Lc 20.41-44; Rm 1.3). Após a sua morte, ele estabeleceu o seu reino quando ascendeu ao seu trono celestial (At 1.9-11).
Ele agora reina até que todos os seus inimigos sejam subjugados (1Co 15.25-27; 1Pe 3.22). Quando retornar, governará sobre os céus e a terra (Hb 2.8; Ap 1.5). A igreja está unida com Cristo em sua entronização (Rm 8.37; 1Pe 5.10), para que um dia, todo aquele que vencer, reine com ele.
Esboço de Ageu:
I. O CHAMADO PARA RECONSTRUIR O TEMPLO (1.1-15).
II. O TEMPLO MAIOR E AS BÊNÇÃOS DE DEUS (2.1-9).
III. A BÊNÇÃO DE DEUS PARA UM POVO CORROMPIDO (2.10-19).
IV. A VITÓRIA PARA O POVO DE DEUS (2.20-23).
Ageu 1 1-15 – Reflexões e Segmentação.
I. O CHAMADO PARA RECONSTRUIR O TEMPLO (1.1-15).
Dos versos de 1 a 15, veremos o chamado para reconstruir o templo.
As profecias de Ageu começaram com um vigoroso chamado para a comunidade restaurada reconstruir o templo. A palavra do Senhor veio a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá e também a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, mas por intermédio de seu profeta Ageu, no segundo ano do reinado do rei Dario.
Ageu conclamou o povo para que se arrependesse de sua negligência em reconstruir o templo.
Dividiremos essa primeira parte em três seções, conforme propõe a BEG: A. O problema do povo: letargia (1.1-4); B. A pobreza do povo: econômica e espiritual (1.5-11); e, C. A resposta do povo: O arrependimento (1.12-15).
A. O problema do povo: letargia (1.1-4).
Essa primeira seção consiste do chamado do profeta para o povo parar de perseguir seus próprios interesses e reconstruir o templo do Senhor. As pessoas estavam empregando o seu tempo para desfrutar de seus respectivos lares enquanto a casa do Senhor ainda estava em ruínas.
No sexto mês, no primeiro dia do mês, conforme a BEG, em 29 de agosto de 520 a.C. a mensagem de Ageu foi publicamente endereçada aos líderes para que o povo também pudesse responder (v. 12).
Ela foi endereçada a Zorobabel - é bem provável que seja o mesmo que Sesbazar (cf. Ed 1.8), já que ambos são citados por terem reconstruído o templo. Sesbazar pode ter sido o seu nome persa oficial. Ele era neto do rei Jeoaquim (1Cr 3.19) e descendente de Davi – e ao sumo sacerdote, Josué, filho de Jozadaque. Descendente de Zadoque, o sacerdote (veja 1Cr 6.8,15).
Sob o governo persa, Zorobabel era o responsável pelos assuntos civis diários da região. Como sumo sacerdote, Josué cuidava dos assuntos eclesiásticos. Como profeta, Ageu não foi nomeado por homens, mas recebeu o chamado de Deus para levar a palavra de Deus aos líderes do seu povo.
No verso 2, Deus se refere ao seu povo como “este povo”, uma expressão negativa para o povo de Deus (2.14). Os vs. 1-11 são, na verdade, uma acusação formal contra a indiferença espiritual do povo e suas prioridades invertidas que afirmavam que ainda não tinha chegado o tempo de reconstruir a casa do Senhor.
A objeção do povo não era contra a própria reconstrução, mas contra o cronograma do projeto.
As objeções podem ter sido de ordem econômica, porque a terra estava com problemas (cf. vs. 10-11), ou teológica, porque:
(1)     De acordo com Ez 37.24-27, o próprio Messias deveria reconstruir o templo.
(2)     De acordo com Jr 25.11-14, a nação deveria servir a um rei estrangeiro por setenta anos.
O templo foi destruído em 586 a.C. O povo pode ter arrazoado que não deveria começar a reconstrução da casa do Senhor antes de 516 a.C. Essas desculpas demonstraram que o povo não estava buscando o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).
A Casa do SENHOR, conforme se encontra no verso 2, era o templo, o local da habitação da especial presença de Deus junto ao seu povo, o local onde seu nome habitava (1Rs 8.27-30). Essa mesma presença está na igreja, hoje, o que levou Paulo a identificar a igreja como o templo de Deus (1Co 3.16-17).
No verso 4, Ageu revelou a hipocrisia das objeções do povo por meio de uma pergunta retórica, pois eles estavam morando em casas de fino acabamento enquanto a casa do Senhor continuava destruída. Aqueles que tinham recursos suficientes evidentemente haviam instalado tetos de madeira em suas casas - tetos que eram requintados para os padrões daqueles dias (1 Rs 7.3; Jr 22.14).
B. A pobreza do povo: econômica e espiritual (1.5-11).
Dos versos de 5 a 11, veremos o povo enfrentando problemas econômicos e espirituais, mas que não associavam isso às coisas de Deus.
O trabalho dos que retornaram do exílio era vão. O lucro sobre a colheita era reduzido porque não haviam reunido os materiais apropriados e terminado o templo.
Eles estava trabalhando muito e tinham semeado bastante, mas recolhido pouco.
Eles não estavam percebendo por que estavam experimentando as dificuldades econômica e social: era porque ainda não haviam saído totalmente de sob a maldição que Deus havia colocado sobre a nação durante o exílio (Lv 26.20; Dt 11.8-15; 28.29,38-40). Como ainda não haviam se arrependido totalmente, Deus frustrou os seus esforços.
O verso 8 revela que Deus deveria ser glorificado com a empolgação e o entusiasmo do povo em querer reconstruir a sua casa e o honrar.
O propósito de Deus para a reconstrução do templo era o seu próprio prazer e o seu desejo de ser honrado pelo seu povo. A falta de interesse do povo pela reconstrução revelava a falta de desejo genuíno de agradar a Deus ou de promover a sua honra.
Assim, no verso 9, vemos que cada um deles corria por causa de sua própria casa, e não por causa das coisas do reino de Deus e de sua justiça. Esse era o ponto crucial do problema. O foco da vida de cada pessoa estava em formar a sua fortuna pessoal e não em construir o reino de Deus.
Era devido a isso, dessa ganância e egoísmo que o céu retinha o seu orvalho e a terra tinha deixado de dar o seu fruto, Deus estava fazendo vir a seca. A seca sobre as colheitas de Judá era a maldição de Deus sobre a agricultura, que estava relacionada à fidelidade do povo na aliança (1.6; Dt 7.13). A palavra "ruínas", no v. 9, soa como a palavra hebraica para "seca" que é usada aqui. Ageu brincou com a semelhança do som para mostrar que a seca era a resposta de Deus para a negligência do povo para com a sua casa.
Interessante que em nossas análises das situações atuais em que vivemos, imaginamos como causa da fome, da corrupção, da violência, dos desvios comportamentais e outros problemas globais uma infinidade de causas e as combatemos uma a uma, mas no entanto, desprezamos totalmente Deus, seu reino e a sua justiça.
No texto está claro de onde vinham os problemas e o que deveria ser feito. Na verdade o homem em sua sabedoria, tornou-se estulto e arrogante ao desprezar a verdadeira sabedoria: Jesus Cristo, o Senhor Soberano nos céus e na terra e que em breve voltará para mostrar a todos a sua glória.
Veja, no verso 10 e no 11, a explicação de onde vinham os problemas que fez com que o trabalho das mãos do povo fosse prejudicado. Eles vinham da desobediência do povo e da sua negligência para com as coisas do reino de Deus e da sua justiça.
·           O céu tinha retido o orvalho.
·           A terra tinha deixado de dar o seu fruto.
·           Deus, então, tinha provocado uma seca nos campos e nos montes.
·           A seca, portanto, atingiu:
ü  O trigo.
ü  O vinho.
ü  O azeite.
ü  Tudo mais que a terra produz.
ü  Também afetou os homens e o gado.
C. A resposta do povo: O arrependimento (1.12-15).
Dos versos 12 ao 15, veremos algo interessante que seria a resposta do povo à pregação do profeta de Deus, Ageu: arrependimento.
O povo alegremente respondeu em temor a Deus e recebeu a promessa da presença do Senhor, uma promessa que o Senhor cumpriria imediatamente quando o seu Espírito despertasse a nação, desde os lideres até o povo, para reassumir a obra na casa do Senhor.
Essa é a verdadeira pregação! Aquele que prega outra coisa, pode até ser louvado pela sua sabedoria, eloquência e habilidade, mas a palavra pregada não gerará vida e arrependimento. Ageu pregou a legítima palavra de Deus e o arrependimento veio. Profeta de Deus: pare de inventar coisas e pregue a palavra de Deus!
Que palavra eficiente e eficaz a pregada por Ageu. Zorobabel, filho de Sealtiel, o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e todo o restante do povo obedeceram à voz do Senhor, o seu Deus, por causa das palavras do profeta Ageu, a quem o Senhor, o seu Deus, enviara. E o povo temeu ao Senhor.
O restante do povo aqui “resto” – vs. 12 - é um termo comum usado pelos profetas (veja Jr 23.3) para designar aqueles do povo de Deus que permaneceram fiéis no meio da incredulidade. Paulo usou o termo em Rm 9-11 para designar os judeus que haviam aceitado a Cristo (Rm 11.5).
A resposta por parte dos líderes e de "todo o resto do povo" foi a obediência pressurosa. A manifestação externa dessa resposta foi a retomada da obra de construção do templo.
A obediência do povo resultou do reconhecimento de que era Deus quem estava falando por meio da voz do profeta e o povo temeu. A resposta interior do povo foi uma renovação da reverência pelo Senhor e o desejo da presença divina em seu meio. O uso, aqui, do nome divino "Yahweh" ("o Senhor") pode indicar que o povo reconheceu suas obrigações enquanto povo da aliança de Deus. O povo reverenciou a Deus como o seu gracioso soberano.
Ageu, o mensageiro do Senhor – vs. 13 – empolgado e alegre no Senhor, trouxe, em consequência, outra mensagem da parte do Senhor de que Deus estaria com eles: “Eu sou convosco, diz o Senhor”.
Quando o povo se arrependeu de seus pecados, recebeu a melhor segurança possível: a presença de Deus. Os profetas enfatizaram que a presença do Senhor era um aspecto essencial da renovação da aliança após o exílio (Jr 32.38; Zc 2.11).
»AGEU [1]
Ag 1:1 No segundo ano do rei Dario,
no sexto mês, no primeiro dia do mês,
veio a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu,
a Zorobabel, governador de Judá, filho de Sealtiel,
e a Josué, o sumo sacerdote, filho de Jeozadaque,
dizendo:
Ag 1:2 Assim fala o Senhor dos exércitos, dizendo:
Este povo diz:
Não veio ainda o tempo,
o tempo de se edificar a casa do Senhor.
Ag 1:3 Veio, pois, a palavra do Senhor,
por intermédio do profeta Ageu, dizendo:
Ag 1:4 Acaso é tempo de habitardes
nas vossas casas forradas,
enquanto esta casa fica desolada?
Ag 1:5 Ora pois, assim diz o Senhor dos exércitos:
Considerai os vossos caminhos.
Ag 1:6 Tendes semeado muito,
e recolhido pouco;
comeis,
mas não vos fartais;
bebeis,
mas não vos saciais;
vestis-vos,
mas ninguém se aquece;
e o que recebe salário,
recebe-o para o meter num saco furado.
Ag 1:7 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Considerai os vossos caminhos.
Ag 1:8 Subi ao monte, e trazei madeira,
e edificai a casa; e dela me deleitarei,
e serei glorificado, diz o Senhor.
Ag 1:9 Esperastes o muito,
mas eis que veio a ser pouco;
e esse pouco, quando o trouxestes para casa,
eu o dissipei com um assopro.
Por que causa? diz o Senhor dos exércitos.
Por causa da minha casa, que está em ruínas,
enquanto correis, cada um de vós,
à sua própria casa.
Ag 1:10 Por isso os céus por cima de vós
retêm o orvalho,
e a terra retém os seus frutos.
Ag 1:11 E mandei vir a seca sobre a terra,
e sobre as colinas,
sobre o trigo e o mosto e o azeite,
e sobre tudo o que a terra produz;
como também sobre os homens e os animais,
e sobre todo o seu trabalho.
Ag 1:12 Então Zorobabel, filho de Sealtiel,
e o sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque,
juntamente com todo o resto do povo,
obedeceram a voz do Senhor seu Deus,
e as palavras do profeta Ageu,
como o Senhor seu Deus o tinha enviado;
e temeu o povo diante do Senhor.
Ag 1:13 Então Ageu, o mensageiro do Senhor, falou ao povo,
conforme a mensagem do Senhor, dizendo:
Eu sou convosco, e diz o Senhor.
Ag 1:14 E o Senhor suscitou o espírito do governador de Judá
Zorobabel, filho de Sealtiel,
e o espírito do sumo sacerdote
Josué, filho de Jeozadaque,
e o espírito de todo o resto do povo;
e eles vieram, e começaram a trabalhar
na casa do Senhor dos exércitos, seu Deus,
Ag 1:15 ao vigésimo quarto dia do sexto mês.
O próprio Deus realizou a resposta de seu povo por meio de sua presença no meio dele. Ele, o Senhor, suscitou o espírito - ou encorajou (NVI) - do governador de Judá, Zorobabel, filho de Sealtiel, e o espírito do sumo sacerdote Josué, filho de Jeozadaque, e o espírito de todo o restante do povo, de modo que eles começaram a trabalhar no templo do Senhor dos Exércitos, o seu Deus, no dia vinte e quatro do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario, em 21 de setembro de 520 a.C.
Do dia que começou a pregar até o efeito esperado que foi a resposta favorável do povo com o arrependimento deles foram de apenas 23 dias!
Ageu enfatizou a resposta interior do povo pelo uso repetido de "espírito" (três vezes). A palavra de Deus trabalhou de modo eficaz por meio do Espírito para realizar o seu propósito soberano (cf. Is 55.11). 
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Dia 10 – UNIDADE É ESTARMOS JUNTOS.


O povo de Deus hoje é constituído pela igreja. Por ela, Jesus Cristo deu a sua vida. Em brevê também voltará para reunir num só corpo todos os seus.
A ideia da igreja é a de uma grande família onde cada um, membro do corpo, ajuda o outro na sua caminhada.
Somos seres criados por Deus à sua imagem e à sua semelhança e temos prazer em nos relacionarmos com os outros, buscando comunhão.
O nosso prazer é estarmos juntos, andarmos juntos, sofrermos juntos, caminharmos juntos até o dia final que de final não terá nada. Na verdade será o começo de uma vida eterna, em família, para todo o sempre, sem agora a presença do pecado.
Eu preciso de você nessa caminhada e você precisa de mim. Nós precisamos um do outro e somos mais fortes quando estamos juntos, sonhando juntos e lutando juntos.

Unidade é estar junto!

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Sofonias 3 1-20 - A ESPERANÇA DE SALVAÇÃO.

Sofonias foi escrito para conclamar o povo de Judá e de Jerusalém ao arrependimento em face da invasão babilônica, bem como à esperança numa grande restauração após o tempo de destruição e exílio. Já nos encontramos na quarta parte, sendo agora o último capítulo.
IV. O JULGAMENTO DIVINO (2.4 – 3.8) - continuação.
Como dissemos, o profeta acrescenta detalhes a respeito do julgamento que brevemente viria ao nomear nações específicas e assim, dividimos essa parte nas seguintes seções: A. Contra a Filístia (2.4-7) – já vista; B. Contra Moabe e Amom (5.8-11) – já vista; C. Contra a Etiópia (2.12) – já vista; D. Contra a Assíria (2.13-15) – já vista; E. Contra Jerusalém (3.1-5) – veremos agora.
E. Contra Jerusalém (3.1-5).
Agora a palavra profética de Sofonias é contra Jerusalém que logo é chamada de rebelde e contaminada, cidade opressora. Nesse caso, as referências a profetas, sacerdotes, ao santuário e à lei indicam que o profeta se dirigia a Jerusalém.
Conforme BEG, esse oráculo pressupõe o crime mais hediondo, uma vez que os crimes de Jerusalém eram cometidos contra o Senhor que havia falado de maneira especial aos seus habitantes e os havia escolhido entre todos os povos (Am 2.4-5,10-16; 3.2).
O povo e os líderes eram acusados de infidelidade (3.1-4) em contraste com a fidelidade do Senhor (vs. 5). A acusação geral de 1.17 agora se torna específica.
Ela era desprezadora, pois não ouvia a voz do Senhor, nem aceitava o seu castigo, também não confiava nele e portanto nem se aproximava. Ela não atendia a ninguém. Literalmente, "Ela não ouve a voz de ninguém"; isto é, à voz de Deus revelada quer na lei (Dt 31.9-13), por intermédio dos profetas (ir 7.23-28; Ag 1.12) ou por meio de mestres sábios (Dt 1.13-15).
Estão presentes nesse versículo 4 verbos interessantes falando da maneira como Deus age conosco.
1.      Obedecer à sua voz – Deus nos fala quer por sua palavra, quer por outros meios, mas ele fala e nos mostra a sua vontade para obedecermos.
2.      Não aceitar o castigo. As consequências de não obedecer a voz do Senhor podem trazer para nós problemas e situações difíceis, mas resistimos a elas achando que são por puro acaso e nada tem a ver com Deus. (Veja o vs. 7.) É tão importante aceitar a correção que a incapacidade de ser receptivo a ela conduz à morte (Pv 5.23; Jr 2.30; 5.3; 7.28; 32.33), e a sua aceitação leva à vida. (Pv 6.23).
3.      Não confiar no Senhor. Além de não obedecer, nem aceitar a sua correção, não confiamos no Senhor que ele se importa e cuida de nós.
4.      Não se aproximar do Senhor. Por fim, o que fazemos é piorar a nossa situação porque não nos aproximaremos dele, antes buscaremos outra coisa para ocupar o lugar do Senhor e isso é um terrível engano. A frase "aproximar-se do seu Deus' significa "aproximar-se de Deus de maneira própria em adoração" (cf. Lv 95-8; 10.4-5; 16.1ss.). O culto deve vir do coração e não apenas da boca Is 29.13; Jo 4.24).
Os versos 3 e 4 (Veja Mq 3.9-11) fazem acusações graves contra os príncipes, juízes, profetas e sacerdotes que estavam em benefício próprio pervertendo o direito, a justiça e o juízo.
Eles eram como leões rugidores. As imagens dos leões e dos lobos imundos descrevem aqui a natureza predatória, feroz e gananciosa dos oficiais do governo cujo ofício era proteger a sociedade e dar estabilidade a ela.
Os seus profetas e os seus sacerdotes (Is 28.7; Jr 4.9; 5.31; 6.13; 8.10; Os 43-6) eram levianos, homens pérfidos (Mq 2.6-11; 3.5-8), mas no meio dela, o Senhor era o sol da justiça. Sofonias contrasta a presença do Senhor justo, dentro de Jerusalém, com a presença dos líderes corruptos e injustos, também presentes ali.
A essência da promessa do Deus da aliança é a sua presença no meio do seu povo (Êx 33.14-15; Nm 14.14; Is 43.2). O fato de Deus estar no meio (ou dentro) de Jerusalém é aqui considerado como uma ameaça de julgamento, mas o mesmo termo hebraico no vs. 17 (onde é traduzido por "no meio de ti.) significa salvação.
O Senhor, nos versos 6-8, proclama que seria contra todas as nações. Os inimigos de Deus, inclusive os ímpios em Judá seriam convocados a se apresentar e seriam submetidos à ira e à indignação de Deus (ver Ap 16.1).
Ele promete exterminar as nações (ver Is 24.11) derramando sobre elas a sua indignação e todo o ardor de sua ira fazendo com que toda a terra seja consumida pelo fogo de seu zelo. Isso porque (ver vs. 2) não obedeceram à sua voz, não aceitaram a sua disciplina, não confiaram no Senhor e não o buscaram, nem dele se aproximaram – vs. 6-8.
V. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (3.9-20).
Dos versos 9 ao 20, veremos a última parte de nossa divisão proposta, conforme a BEG, a esperança de salvação. Assim como o profeta havia oferecido a possibilidade de proteção contra a Babilônia mediante o arrependimento (2.1-3), ele agora desvia a atenção para a promessa futura, para além dos dias de destruição. O julgamento seria o prelúdio da restauração e da purificação tanto em Israel quanto entre as nações (vs. 9,12-13).
Esses versículos se dividem em três partes:
·         Purificação (vs. 9-13).
·         Regozijo em Jerusalém (vs. 14-17).
·         Gloriosa restauração de Jerusalém (vs. 18-20).
Purificação (vs. 9-13).
O julgamento do dia do Senhor levaria à purificação de alguns dentre as nações e de alguns dentre os exilados judeus.
O Senhor iria purificar os lábios do povo ou “dar lábios puros" significa ou purificá-los do pecado em geral (cf. Is 6.5-7), ou eliminar os nomes de deuses estrangeiros dos lábios de um adorador pagão (Os 2.17).
Os gentios também chamariam pelo nome de Deus (Is 52.15; 65.1), para que todos invoquem o nome do Senhor (Veja Gn 4.26; I Rs 18.24; Jr 10.25; Jl 2.32). Essa é uma Cláusula semelhante a “confia em o nome do SENHOR” no vs. 12. Ela faz um contraste com aqueles que "adoram ao Senhor, juram por ele e também por Milcom" (1.5).
No vs. 10, as ofertas a Deus seriam trazidas desde além dos rios da Etiópia pelos seus adoradores, o seu povo disperso, provavelmente uma referência aos judeus que seriam expulsos da terra pelas invasões e deportações babilônicas. Sofonias antevê tanto judeus como gentios purificados adorando ao Senhor.
Os orgulhosos naquele dia seriam envergonhados por causa da sua rebelião e nunca mais seriam altivos - Gn 11.1-9; Is 2.6-22 - no santo monte de Deus. Ali somente iriam ficar os mansos e humildes que temem e tremem diante do Senhor. Estes são contrastados com os orgulhosos e soberbos (vs. 11) e buscam refúgio em Deus e confiam em seu nome - Sl 2.12; 31.1-2; Is 57.13; Na 1.7.
No verso 13, uma bela promessa aos remanescentes, pois não cometerão injustiças, não mentirão, não se achará engano neles, se alimentarão e descansarão, ou seja, serão apascentados sem ninguém que os possa incomodar. Quando essa purificação, após o exílio, alcançar a sua plenitude, os restantes estariam sem pecado; a lei de Deus seria perfeitamente escrita em seus corações (Jr 31.31-33). Essa esperança alcançará perfeita realização somente quando Cristo retornar (veja Ap 21.22-27).
Conforme a BEG, o verbo hebraico para "comer" significa literalmente "apascentar"; portanto, o versículo 13 representa metaforicamente o povo de Deus como o seu rebanho. Essa é uma figura comum nos profetas (Is 49.9; Jr 50.19; Ez 34.14; Mq 7.14) para retratar a segurança que resulta de confiar em Deus e reconhecer o seu reinado (vs. 15).
O verbo também significa "pastorear" quando tem um objeto direto, o que não acontece nesse versículo, embora alguns intérpretes creiam que exista um objeto oculto. Se essa interpretação estiver correta, o versículo retrata também o povo de Deus como pastores que cuidam de seus rebanhos em paz “sem ninguém que os amedronte” (NVI).
Os dias da completa restauração serão sem aflições ou perturbações de qualquer sorte (veja Mq 4.4). Embora Cristo já tenha levado o seu povo a essa experiência (1Jo 5.18), o medo de aflições vindas de outros desaparecerão completamente quando ele retornar (Ap 21.4).
Regozijo em Jerusalém (vs. 14-17)
Dos versos de 14 ao 17, boas notícias que levarão o povo ao regozijo em Jerusalém. Os pensamentos sobre a pureza de Jerusalém no futuro levaram o profeta a clamar para que a cidade se regozijasse.
Era para a filha de Sião, isto é, Jerusalém, cantar. Essa figura de linguagem segue a prática de personalizar objetos inanimados de acordo com o gênero do substantivo. Como, nesse caso, a palavra cidade, em hebraico é feminina, o profeta fala de Sião como "filha".
A razão para o canto era que o grande Rei de Israel estava no meio dela, poderoso para salvá-la. A presença de Deus como rei entre o seu povo significa que ele lutará por ele e o protegerá do mal (vs. 5,17). A encarnação de Cristo é a mais perfeita expressão da presença de Deus conosco, que trouxe a vitória para o povo de Deus (Mt 1.23).
Haviam sentenças que eram contra ela. A razão para o regozijo no vs. 14 é explicada no fato de que o julgamento não foi encoberto, mas tratado pelo Senhor. O exílio babilônico foi o castigo de Jerusalém pelo pecado. A libertação da culpa e da punição aqui prometida foi cumprida quando Cristo morreu e ressuscitou.
O Senhor Deus estava no meio dela sendo poderoso para salvar e se deleitar nela (Veja Dt 30.9; Is 62.4-5; 65.18-19; Jr 32.41). A base para esse deleite é o caráter de Deus, que "tem prazer na misericórdia" (Mq 7.18).
Deus, com seu amor, renovará a vida e se regozijará nela com brados de alegria. A frase também pode ser compreendida como "acalmar-te-á" ou "acalmará a si mesmo". Conforme a BEG, a tradução "acalmar-te-á" segue a interpretação da Septuaginta (a tradução grega do AT); nesse caso ela significa "ele te reanimará ou te renovará em seu amor".
Entretanto, como nesse contexto Deus é visto como um guerreiro “poderoso para salvar”, a opção "acalmará a si mesmo" talvez seja uma tradução melhor segundo a compreensão de que o anterior grito de guerra do Senhor (1.14) está agora aquietado pelo seu amor.
O Senhor realiza uma obra de graça ao purificar e transformar e, ao fazer isso, cria um novo povo que reconhece o seu governo e confia no seu nome (vs. 12).
Como a palavra de Deus é poderosa, misteriosa e tão sábia e como nós somos tão volúveis, instáveis e pecadores ingratos e rebeldes, duros de coração por causa do pecado e do engano. Buscando a vida, resistimos a ela, como pode isso? Meu Deus, livrai-nos de nós mesmos. Amém!
Gloriosa restauração de Jerusalém (vs. 18-20).
Deus em seu amor e profundidade, além de toda compreensão, nos diz que reunirá os que choram pela restauração de Jerusalém. O profeta forneceu garantias de que a purificação (vs. 9-13) e o regozijo (vs. 14-17) seriam seguidos de uma completa restauração de Jerusalém, incluindo bênçãos abundantes para todos os seus habitantes.
»SOFONIAS [3]
Sf 3:1 Ai da rebelde e contaminada, da cidade opressora!
Sf 3:2 Não escuta a voz,
não aceita a correção,
não confia no Senhor,
nem se aproxima do seu Deus.
Sf 3:3 Os seus oficiais são leões rugidores no meio dela;
os seus juízes são lobos da tarde,
que nada deixam para o dia seguinte.
Sf 3:4 Os seus profetas são levianos,
homens aleivosos;
os seus sacerdotes profanam o santuário,
e fazem violência à lei.
Sf 3:5 O Senhor é justo no meio dela;
ele não comete iniqüidade;
cada manhã traz o seu juízo à luz;
nunca falta;
o injusto, porém, não conhece a vergonha.
Sf 3:6 Exterminei as nações, as suas torres estão assoladas;
fiz desertas as suas praças a ponto de não ficar
quem passe por elas;
as suas cidades foram destruídas,
até não ficar ninguém,
até não haver quem as habite.
Sf 3:7 Eu dizia:
Certamente me temerás e aceitarás a correção;
e assim a sua morada não seria destruída,
conforme tudo o que eu havia determinado
a respeito dela.
Mas eles se levantaram de madrugada,
e corromperam todas as suas obras.
Sf 3:8 Portanto esperai-me a mim, diz o Senhor,
no dia em que eu me levantar para o despojo;
porque o meu intento é ajuntar nações
e congregar reinos,
para sobre eles derramar a minha indignação,
e todo o ardor da minha ira;
pois esta terra toda será consumida
pelo fogo do meu zelo.
Sf 3:9 Pois então darei lábios puros aos povos,
para que todos invoquem o nome do Senhor,
e o sirvam com o mesmo espírito.
Sf 3:10 Dalém dos rios da Etiópia os meus adoradores,
a saber, a filha dos meus dispersos,
trarão a minha oferta.
Sf 3:11 Naquele dia não te envergonharás de nenhuma das tuas obras,
com que te rebelaste contra mim;
porque então tirarei do meio de ti,
os que exultam arrogantemente,
e tu nunca mais te ensoberbeceras
no meu santo monte.
Sf 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre;
e eles confiarão no nome do Senhor.
Sf 3:13 O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade,
nem proferirá mentira, e na sua boca
não se achará língua enganosa;
pois serão apascentados, e se deitarão,
e não haverá quem os espante.
Sf 3:14 Canta alegremente, ó filha de Sião;
rejubila, ó Israel;
regozija-te, e exulta de todo o coração,
ó filha de Jerusalém.
Sf 3:15 O Senhor afastou os juízos que havia contra ti,
lançou fora o teu inimigo;
o Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti;
não temerás daqui em diante mal algum.
Sf 3:16 Naquele dia se dirá a Jerusalém:
Não temas, ó Sião;
não se enfraqueçam as tuas mãos.
Sf 3:17 O Senhor teu Deus está no meio de ti,
poderoso para te salvar;
ele se deleitará em ti com alegria;
renovar-te-á no seu amor,
regozijar-se-á em ti com júbilo.
Sf 3:18 Os que em tristeza suspiram pela assembléia solene,
os quais te pertenciam, eu os congregarei;
esses para os quais era um opróbrio
o peso que estava sobre ela.
Sf 3:19 Eis que naquele tempo procederei contra todos
os que te afligem; e salvarei a que coxeia,
e recolherei a que foi expulsa;
e deles farei um louvor
e um nome em toda a terra
em que têm sido envergonhados.
Sf 3:20 Naquele tempo vos trarei,
naquele tempo vos recolherei;
porque farei de vós um nome e um louvor
entre todos os povos da terra,
quando eu tornar o vosso cativeiro diante dos vossos olhos,
diz o Senhor.
Sofonias tinha em mente, quando falava dos que coxeavam e foram expulsos, o povo de Israel que havia sido ferido e disperso pelo exílio babilônico. Jesus declarou que o seu ministério terreno era o início da cura e da reunião do remanescente exilado (Mt 11.1-5).
Deus, então, daria a eles louvor e honra em todas as terras onde foram envergonhados. (Veja o vs. 20). A frase alude a Dt 26.18-19, em que Israel recebe louvor e honra como possessão preciosa de Deus. Como outras promessas de restauração, essa também é cumprida na glorificação de todos os que seguem a Cristo (2Co 3.18: Ap 20.4).
Deus promete ajuntá-los, trazê-los para casa, dar-lhes honra e louvor entre todos os povos da terra quando ele, finalmente, mudar a sorte deles. Moisés prometeu que, após o exílio, o povo de Deus seria mais próspero do que antes (Dt 30.5).
Em Cristo, o povo de Deus recebe bênçãos magníficas, tanto agora quanto no futuro, nos novos céus e na nova terra (Ef 1.3; Ap 21.6-7).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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terça-feira, 14 de julho de 2015

Dia 9/40 – UNIDADE.


U
m sonho acalento dentro de meu peito, nas entranhas de meu coração sonhador, crente e acostumado com o Senhor soberano nos céus, na terra e entre os homens.

N
ão irei desistir jamais de buscar aquele que controla os ribeiros de água, conduzindo-os para onde quer e, que da mesma forma, inclina o coração do rei, conforme à sua vontade, sem com isso vilipendiar a liberdade e a vontade humana.

I
rmãos queridos, que comigo estão compartilhando essas mensagens sobre a unidade, vamos refletir melhor em nossas vidas, principalmente como estamos nos conduzindo diante daqueles que o Senhor colocou confiadamente junto a nós.

D
eus nos mostra que o seu caminho é Cristo e que todas as coisas, presentes e futuras, alturas e profundidades, materiais e espirituais, devem convergir para ele, a razão de nossa existência. Nossa passagem aqui nesta vida é temporária.

A
ntes da escolha livre de vocês pelos caminhos que acharem melhor, não se esqueçam de perguntar ao Senhor o que ele quer de nós e como ele quer nos abençoar, para não se dar o caso de corrermos em vão.

D
igo isso, com amor em meu coração, procurando descartar todas as minhas preferências e opiniões para simplesmente deixar o Senhor agir em minha mente, movendo-me às suas águas tranquilas.

E

u realmente tenho um sonho de que possamos estar juntos, unidos, unidos com Cristo, partilhando da mesma mesa, do mesmo pão, do mesmo vinho e também das mesmas dores, perseguições e lutas. Um ao outro ajudando e se fortalecendo na fé, na comunhão, no trabalho, na esperança e no amor.