segunda-feira, 13 de julho de 2015
segunda-feira, julho 13, 2015
Jamais Desista
Sofonias 1 1-18 - UM TERRÍVEL DIA DE JULGAMENTO PARA JUDÁ E TAMBÉM PARA TODAS AS OUTRAS NAÇÕES.
Em nosso pequeno e humilde estudo, estaremos agora segmentando e refletindo no livro de Sofonias, um dos chamados profetas menores.
Estaremos nos apoiando no texto da BEG, inclusive em seus comentários. Caso desejarem maior aprofundamento, recomendamos ver essa introdução na própria BEG e em outras fontes recomendadas.
Autor/características gerais – conforme a BEG:
· O profeta Sofonias é o autor do livro que leva o seu nome.
· O fato de a linhagem de Sofonias ser reconstituída até a quarta geração (1.1) é único na literatura profética: Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias (provavelmente o rei – 715-685 a.C.).
· O nome "Sofonias", que significa “Yahweh [O SENHOR] esconde" é mencionado com relação a um sacerdote contemporâneo de Jeremias (21.1; 29.25) assim como de outras pessoas no Antigo Testamento (Zc 6.10,14).
· Embora o profeta empregue vocabulário sacerdotal em vários pontos (1.4-5,7-9; 3.4,18), não há nenhuma evidência conclusiva que indique que ele fosse oficialmente associado ao templo.
Propósito – conforme a BEG:
Conclamar o povo de Judá e de Jerusalém ao arrependimento em face da invasão babilônica, bem como à esperança numa grande restauração após o tempo de destruição e exílio.
Verdades fundamentais:
· Deus usou os babilônios para castigar severamente Judá e muitas outras nações por causa dos seus pecados.
· Buscar humildemente a Deus provê esperança de proteção contra o mal.
· A destruição de outras nações redundaria, um dia, em benefício para Israel.
· Deus purificará gentios e judeus e lhes concederá bênçãos grandiosas depois que o seu julgamento estiver terminado.
Contextualização:
· Sofonias profetizou durante o reinado de Josias (640-609 a.C.), mas há algumas questões sobre se o seu ministério se precedeu ou foi posterior à reforma realizada por Josias em 621 a.C.
· Sua denúncia a respeito do sincretismo e do culto a Baal sugere nitidamente uma data anterior às reformas de Josias.
· Tudo o que podemos dizer com certeza é que Nínive ainda não havia sido destruída (2.13-15); portanto, a mensagem do profeta foi pronunciada antes do seu aniquilamento, em 612 a.C.
· Sofonias foi contemporâneo de Jeremias (cujo chamado veio no décimo terceiro ano de Josias [627 a.C.]) assim como de Naum (663-612 a.C.) e talvez de Habacuque (605-597 a.C.).
· Se datarmos o ministério de Sofonias na primeira parte do reinado de Josias, então o profeta pode ter sido um instrumento para a precipitação das reformas empreendidas por Josias, uma vez que os pecados por ele atacados (1.4-6) foram exatamente os abolidos mediante as reformas realizadas por Josias (2Rs 23.4; 2Cr 34.1-7).
· A terminologia de Sofonias é muitas vezes semelhante à de seus predecessores o que provavelmente indica que ele estava familiarizado com as profecias desses profetas:
ü 1.7a com Hc 2.20.
ü 1.14 com JI 1.15.
ü 17b com Is 34.6.
· Ele manteve a continuidade com os profetas que o precederam.
· O foco de sua mensagem, entretanto, era “o dia do Senhor".
Nesse dia, um inimigo estrangeiro, a "espada" do Senhor (2.12), infligida severa destruição a Jerusalém (1.4). Esse inimigo tem sido variadamente identificado com os citas, os assírios ou os babilónios.
· Próximo ao final do reinado de Ezequias, Isaías já havia identificado os babilônios como aqueles que conquistariam Jerusalém (Is 39.5-7). Portanto, é muito possível que Sofonias tivesse essa ameaça em mente.
· O tratamento dado por Sofonias a esse tema forma dois ciclos que se movem do julgamento divino para a esperança de salvação.
ü O primeiro siclo fala sobre o "dia do Senhor" (1.7) - o tempo em que Deus devastaria os seus inimigos tanto dentro como fora de Judá (1.2-18) e traria grandes bênçãos ao remanescente fiel (3.16-17).
O dia estava próximo (1.7) - um dia em que a ira e a indignação do Senhor soberano de Israel seriam dirigidas contra os ímpios (1.15,18; 2.2-3).
Em seguida a esse anúncio de julgamento, o profeta conclama Judá e as nações a arrependerem-se e buscarem o Senhor (2.1-3).
O arrependimento era a única esperança de salvar-se do julgamento babilônio que se aproximava.
ü O segundo ciclo se inicia com o profeta acrescentando pormenores sobre o julgamento por vir (2.4-3.8).
Ele esclarece que muitas outras nações seriam destruídas junto com Judá. Então, o profeta retorna ao tema da esperança de salvação (3.9-20).
Com alegria, ele anuncia que, após o julgamento, Deus purificaria o seu povo e restauraria a sorte de Jerusalém.
Cristo em Sofonias – conforme a BEG:
O livro do Sofonias não contém nenhuma profecia messiânica direta, mas o foco do profeta sobre o "dia do Senhor" como uma ocasião de julgamento e bênção liga a sua mensagem com a obra de Cristo.
Num determinado momento, o Novo Testamento identifica o dia do Senhor com o dom do Espírito no dia de Pentecoste (At 2.20).
Normalmente, entretanto, o dia do Senhor se refere ao retorno glorioso de Cristo (1Co 1 .8; 5.5; 2Co 1.14; lTs 5.2; 2Ts 2.2; 2Tm 4.8; 2Pe 3.10), e descreve esse dia como a ocasião em que Jesus destruirá todos os seus inimigos e derramará bênçãos maravilhosas sobre seus fiéis seguidores.
Essas correlações entre a mensagem de Sofonias e o ensino do Novo Testamento apontam para duas direções.
· Em primeiro lugar, Sofonias predisse que a destruição infligida pelos babilónios alcançaria a muitos. Não apenas os ímpios em Judá seriam julgados, mas as nações iníquas do mundo também receberiam o julgamento de Deus.
Esse julgamento babilônico, entretanto, seria apenas um prenúncio do julgamento eterno que virá quando Cristo retornar em glória.
· Em segundo, Sofonias predisse que a destruição trazida pelos babilónios não anularia as promessas de Deus.
Deus purificaria um povo para si mesmo de entre as nações e dos exilados judeus, e os traria em alegre celebração às maravilhas de uma Jerusalém renovada.
Essa visão profética é cumprida em Jesus.
Em Cristo, os gentios são unidos aos crentes judeus para formar um corpo (Ef 2.11-16).
Quando Cristo retornar, homens e mulheres redimidos de todas as nações se curvarão diante dele em louvor cheio de alegria (Ap 7.9-10) na nova Jerusalém (Ap 21.1-3).
Esboço – conforme a BEG:
I. CABEÇALHO (1.1).
II. O JULGAMENTO DIVINO (1.2-18).
III. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (2.1-3).
IV. O JULGAMENTO DIVINO (2.4-3.8).
V. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (3.9-20).
I. CABEÇALHO (1.1).
A genealogia e o tempo do ministério de Sofonias são identificados.
No cabeçalho, a genealogia de Sofonias, até a 4ª. geração e a ocasião do seu ministério são estabelecidas. Foi o único dos profetas, assim descrito dessa forma.
Aos profetas eram direcionadas as palavras do SENHOR. Uma frase frequentemente usada para se referir à revelação recebida do Senhor e comunicada por intermédio de um profeta. Não foi comunicada por homens, nem por anjos, nem por espíritos, mas pelo próprio Senhor.
É muito diferente tais comunicações com a comunicação do Senhor, a única que é verdadeira, inspirada, revelada.
II. O JULGAMENTO DIVINO (1.2-18).
Nesta parte, o profeta predisse que um terrível dia de julgamento viria em breve para Judá e para as nações.
Veremos nos dezoito versículos que se sequem o julgamento divino. A profecia começa com uma extensa revelação do julgamento de Deus contra Judá e as nações por meio da agressão babilônica.
Esse capítulo divide-se em duas partes principais: urna dramática descrição do julgamento que se aproximava (vs. 2-6) e dois oráculos relativos ao iminente Dia do Senhor (vs. 7-18) que formarão as seguintes divisões, conforme a BEG: A. A aproximação do julgamento (1.2-6) – veremos agora; e, B. O iminente dia do Senhor (1.7-18) – veremos agora.
A. A aproximação do julgamento (1.2-6).
Dos versos de dois a seis, veremos essa aproximação do julgamento. A profecia começa com o anúncio de um julgamento universal (vs. 2-3), mas rapidamente reduz o seu foco para tratar de Judá e Jerusalém (vs. 4-6).
1. Contra todas as nações (1.2-3).
A frase é forte e logo o Senhor diz que irá consumir completamente tudo sobre a terra. A profecia era contra todas as nações. O Senhor devastaria o mundo com a destruição impetuosa causada pelos exércitos babilônicos.
Ele diz que haveria de consumir, isto é, a expressão hebraica é enfática e pode ser traduz da por "consumirei absolutamente” ou (“completamente”, "totalmente'').
O julgamento a caminho foi comparado com o do dilúvio de Noé por causa do uso de frases como “o homem e o animal” (Gn 6.7) e “as aves do céu” (Gn 7.23).
O Senhor – vs. 3 - haveria de consumir por completo tudo de sobre a terra:
· Os homens e os animais.
· As aves do céu.
· Os peixes do mar.
· AS impiedades juntamente com os ímpios.
Embora no contexto de Sofonias essa linguagem seja hiperbólica, ela expõe de modo atenuado o futuro julgamento de Deus na ocasião do retomo de Cristo (2Pe 3.3-7).
2. Contra Judá (1.4-6).
Dos versos 4 a 6, as profecias contra Judá. Três pecados específicos de Judá são denunciados: a idolatria (vs. 4), o sincretismo (vs. 5) e a indiferença religiosa (vs. 6).
A idolatria – vs. 4.
O Senhor iria estender as suas mãos contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém - essa frase refere-se ao poder de Deus desencadeado contra os seus antagonistas (2.13; Ex 3.20: Dt 4.34; Is 5.25) -, e exterminar o resto de Baal, o nome dos sacerdotes dos ídolos e os próprios sacerdotes. Ou seja, todos os vestígios do culto a Baal. A expressão talvez estabeleça uma comparação entre a geração de então e as anteriores. Esses sacerdotes funcionavam nos lugares altos e "incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus" (2Rs 23.5).
O sincretismo – vs. 5.
O culto a Baal e o culto aos exércitos do céu eram pecados que haviam contribuído para a extinção do Reino do Norte (2Rs 17.16). Os altares aparentemente eram erigidos sobre os telhados das casas (2Rs 23.12; Jr 19.13).
O povo se inclinava perante o Senhor, mas juravam por Milcon ou “Moloque". O culto a esse deus amonita era especificamente proibido (Lv 18.21; 20.2-5). O hediondo ritual de sacrifício infantil fazia parte do culto dos amonitas (veja 1 Rs 11.5; 2Rs 23.10; Jr 32.35).
A indiferença religiosa – vs. 6.
No verso 6, fica claro que o povo, em relação ao Senhor, deixavam de andar após ele, não o buscavam, nem mesmo perguntavam por ele.
Viviam completamente apáticos com relação ao Deus verdadeiro que os tinha livrado tantas vezes.
B. O iminente dia do Senhor (1.7-18).
Por essas razões estaria vindo o iminente dia do Senhor. O tema do julgamento continua, com atenção específica dada à proximidade do Dia do Senhor (vs. 7,14). Esses versículos se referem primeiro a Judá (vs. 7-13), mas incluem as outras nações (vs. 14-18).
1. Contra Judá (1.7-13).
Dos versos 7 ao 13, veremos essas palavras contra Judá. O Dia do Senhor traria severo julgamento contra o povo da aliança do Senhor.
O verso 7, fala para se calar diante do Senhor Deus (SI 46.10; Hc 2.20; Zc 2.13.). O profeta exigiu reverente submissão ao soberano Deus da aliança. A ordem de "cala-te" é frequentemente ligada ao fato de estar na presença do Deus santo.
Era para se calar porque o Dia do SENHOR estava perto. Também expresso por "naquele dia" (vs. 9-10,15; 2.2; 3.11,16; e "naquele tempo" (1.12; 3.19-20).
Conforme a BEG, a frase se refere a qualquer tempo específico quando o Senhor é glorioso na vitória - seja ela contra a Babilônia por meio da Média (veja Is 13.1-. 14.27, especialmente 13.6), contra o Egito por meio da Babilônia (veja 2.3,12; Ez 30.2-4) ou contra Israel por meio da Assíria (Am 5.18).
Essa passagem é particularmente vívida na descrição daquele dia.
Aquele dia da vingança do Senhor pode ser a ocasião de libertação de Israel (Is 34.2-35.10), o qual é representado como o Senhor decisivamente derrotando toda oposição contra Israel 12.3-15; 3.8-20; JI 3.14-16).
Também pode ser um dia de destruição para aqueles em Israel que se rebelaram contra o Senhor, como é o caso nesse contexto (veja 2.1-2; Am 5.18-20).
O dia do Senhor estava perto porque o Senhor mesmo preparou o sacrifício e já santificou os seus convidados. O iminente julgamento que vem sobre Judá é comparado a um sacrifício (Is 34.6; Jr 4610; Ez 39.17-19), onde os convidados provavelmente se referem à nação que serve como instrumento do julgamento divino (Is 10.5-11; Hc 1.6). Ou, então, os convidados são o povo da aliança, sendo eles mesmos a oferta sacrifical.
Nesse dia, em especial, o Senhor haveria de castigar os filhos do rei – vs. 8. Refere-se aos filhos do rei israelita e outros oficiais reais. Sua falta de compromisso para com a aliança era evidenciada pela adaptação aos costumes e vestimentas estrangeiros, um sinal de deslealdade religiosa.
Também seriam castigados todos os que subiam o pedestal dos ídolos e se enchiam de engano e violência. Ou seja, subiam o limiar de um santuário (1 Sm 5.5). Uma prática religiosa dos filisteus que, provavelmente, estava sendo imitada.
Ainda mais seriam castigados todo o povo, ou, "os negociantes". Os gritos de angústia vindo de todas as partes da cidade revelam a extensão do mal e do julgamento. A rica classe dos mercadores é mencionada de modo especial por causa de sua ganância e práticas corruptas de comércio (Am 8.4-6).
E assim, haveria de ser que naqueles tempos, o Senhor esquadrinharia a Jerusalém com lanternas, isto é, não haveria nenhuma possibilidade de escapar do escrutínio divino (SI 139.1-16,23-24; Am 9.1-4).
O castigo seria geral e em especial aos homens que se espessavam com a borra do vinho e eram apegados a ela. Conforme a BEG, no processo de fabricação do vinho, o sedimento engrossa e endurece se for deixado em descanso. É necessário que o vinho seja despejado em outro recipiente para ser filtrado dessas impurezas antes que elas endureçam.
Esses judaítas espiritualmente apáticos tinham perdido a fé no Deus vivo que governa o mundo. Para eles o Senhor não fazia bem, nem mal. Eles eram indiferentes quanto à posição que ocupavam diante de Deus.
2. Contra todas as nações (1.14-18).
Dos versos 14 ao 18, a palavra profética será contra todas as nações.
Ao falar mais detalhadamente do Dia do Senhor, Sofonias foi além, ampliando a sua visão para incluir a destruição de todas as nações (vs. 18).
Vejam os adjetivos empregados para esse grande dia – vs. 14 a 16:
· O grande dia do Senhor.
· O dia do Senhor.
· Dia de indignação.
· Dia de tribulação.
· Dia de angústia.
· Dia de alvoroço.
· Dia de assolação.
· Dia de trevas.
· Dia de escuridão.
· Dia de nuvens.
· Dia de densas trevas.
· Dia de trombeta.
· Dia de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.
Nesse dia, os homens se angustiariam e andariam como cegos. Uma das maldições da aliança (Dt 28.28-29). Isso tudo porque pecaram. A razão de ser do julgamento do Senhor contra Judá é apresentada em termos gerais (3.1-5).
Sf 1:1 A palavra do Senhor que veio a Sofonias,
filho de Cuche, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias,
nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.
Sf 1:2 Hei de consumir por completo tudo sobre a face da terra,
diz o Senhor.
Sf 1:3 Consumirei os homens e os animais;
consumirei as aves do céu, e os peixes do mar,
e os tropeços juntamente com os ímpios;
e exterminarei os homens de sobre a face da terra,
diz o Senhor.
Sf 1:4 E estenderei a minha mão contra Judá,
e contra todos os habitantes de Jerusalém;
e exterminarei deste lugar o resto de Baal,
e os nomes dos sacerdotes de ídolos,
juntamente com os sacerdotes;
Sf 1:5 e os que sobre os telhados adoram o exército do céu,
e aqueles adoradores que juram ao Senhor,
e juram por Milcom;
Sf 1:6 e os que deixam de seguir ao Senhor,
e os que não buscam ao Senhor,
nem perguntam por ele.
Sf 1:7 Cala-te diante do Senhor Deus,
porque o dia do Senhor está perto;
pois o Senhor tem preparado um sacrifício,
e tem santificado os seus convidados.
Sf 1:8 E no dia do sacrifício do Senhor castigarei os oficiais,
e os filhos do rei, e todos os que se vestem
de trajes estrangeiros.
Sf 1:9 Castigarei também naquele dia todos aqueles que saltam
sobre o umbral, que enchem de violência e de dolo
a casa do seu senhor.
Sf 1:10 E naquele dia, diz o Senhor,
far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a porta dos peixes,
e um uivo desde a segunda parte,
e grande estrépito desde os outeiros.
Sf 1:11 Uivai vós, moradores de Mactes,
porque todo o povo de Canaã está arruinado;
todos os que pesam a prata são destruídos.
Sf 1:12 E há de ser que, naquele tempo,
esquadrinharei a Jerusalém com lanternas,
e castigarei os homens que se embrutecem
com as fezes do vinho,
que dizem no seu coração:
O Senhor não faz o bem nem faz o mal.
Sf 1:13 Por isso as riquezas deles se tornarão em despojo
e as suas casas em desolação;
e edificarão casas, mas não habitarão nelas;
e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o vinho.
Sf 1:14 O grande dia do Senhor está perto;
sim, está perto, e se apressa muito;
ei-la, amarga é a voz do dia do Senhor;
clama ali o homem poderoso.
Sf 1:15 Aquele dia é dia de indignação,
dia de tribulação e de angústia,
dia de alvoroço e de assolação,
dia de trevas e de escuridão,
dia de nuvens e de densas trevas,
Sf 1:16 dia de trombeta e de alarido
contra as cidades fortificadas
e contra as torres altas.
Sf 1:17 E angustiarei os homens,
e eles andarão como cegos,
porque pecaram contra o Senhor;
e o seu sangue se derramará como pó,
e a sua carne como esterco.
Sf 1:18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar
no dia da indignação do Senhor;
mas pelo fogo do seu zelo será devorada toda a terra;
porque certamente fará de todos os moradores
da terra uma destruição total e apressada.
Nem sua prata nem seu ouro os poderiam livrar desse dia - vejam SI 49.6-9; Pv 11.4; Mt 16.26; Lc 12.13-21. O zelo de Deus (Ex 20.5; 34.14; Dt 4.24.) pressupunha o seu amor pactual que havia redimido um povo para fazer dele a sua propriedade pessoal (Ex 19.5), e exigia, como resposta, a lealdade absoluta desse povo.
Como nem ouro nem prata os poderiam livrar, eles seriam consumidos pelo fogo do zelo do Senhor e assim toda a terra seria consumida, bem assim com todos os moradores da terra. Essas referências indicam que Sofonias outra vez tem em mente as nações gentílicas assim como Judá (vs. 2-3).
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domingo, 12 de julho de 2015
domingo, julho 12, 2015
Jamais Desista
NÃO TÔ NEM AI - TÁ SIM!
Quando você diz: “Não estou nem
ai” = interprete-se, está sim aí.
Quando você diz: “eu não me
importo, pode fazer o que quiser” = interprete-se: eu me importo sim e não
gostaria que você fizesse mais isso.
Quando você diz: “eu não estou
magoado, não, sabe...” = interprete-se: sim, eu estou muito magoado.
Nem tudo o que se fala reflete a
verdade do coração de quem fala, é preciso ter a sensibilidade para interpretar
as linguagens subliminares. O coração possui razões que a própria razão
desconhece – Blaise Pascal, um matemático, de mente racional, inteligente, mas
humano, homem sensível e temente a Deus.
Muitas das coisas que falamos
podem trazer danos irreparáveis como é o fato de uma pedra lançada numa janela
de vidro. Não tem como mais “desquebrar” o vidro, nem fazer a pedra voltar para
nossas mãos. Uma vez que saíram de nós, causará os danos em quem foi lançada.
Por isso, cuide mais de sua boca
e da forma como você fala dos outros, de seu irmão, de sua namorada, de seu
amor, de seu parceiro, companheiro, amigo, pai, filho de Deus. O melhor, em
certas horas é calar-se. “Até o tolo
quando se cala é tido por sábio e o que cerra os seus lábios é tido por
entendido”! – Pv 17.28.
“Eu não estou triste não, sabe” –
está sim!
“Eu não estou com raiva não, sabe”
– está sim!
“Eu não estou chateada não, sabe”
– está sim!
“Eu não estou magoada não, sabe” –
está sim!
“Eu não estou decepcionado, não
sabe” – está sim!
“Eu não quero nem saber” – quer sim!
“Eu quero é que se ....” – não quer
não!
Tenha paciência, meu querido, com
as pessoas, respeite-as, trate-as com carinho e atenção, afinal de contas,
Cristo morreu por todos nós, para que nós tenhamos vida em seu nome.
Ame mais.
Sorria mais.
Fale coisas mais positivas.
Perdoe sempre!!!
Deus pode mudar essa sua situação
da água para o vinho e tudo se renovar.
Sabe aquela situação perdida,
quem disse que está perdido? Confie mais em Deus!
O coração do rei é como os
ribeiros de água, para o Senhor quiser, ele se inclina ... (Pv 21.10). Quanto
mais o coração de seu filho, de sua esposa, de seu marido, de seu amigo,
namorada, amigo, chefe, pastor....
Meu querido, tenha uma ótima
semana em Cristo Jesus!
...
domingo, julho 12, 2015
Jamais Desista
Dia 7/40 - EM TERRA FIRME, A UNIDADE PROSSEGUE.
Dia 7
– 12/7/2015.
“E a favor
deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na
verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles que vierem a crer em mim por intermédio da
sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em
ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu
lhes tenho transmitido a glória que me
tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de
que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me
enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)
Já estou em terra firme e não mais entre os
céus e a terra, pois meu salto foi um sucesso. Foi meu primeiro salto de
paraquedas. Que emoção!
Até onde devemos lutar contra as
circunstâncias e até onde devemos nos sucumbirmos a ela? Até onde eu devo agir
para manter a unidade? Eu devo esperar do céu a unidade cair ou eu devo ser
proativo? O que é unidade?
Como havia dito ontem, a Bíblia de Estudo
de Genebra nos fala do capítulo 17 como dividido em três partes:
1.
Dos
vs. de 1 a 5, ele nos fala de sua própria glorificação.
2.
Dos
vs. de 6 a 19, ele ora pelos seus discípulos como aqueles separados das demais
pessoas da terra.
Ele os considerava
especiais por terem sido trazidos pelo Pai (meu comentário: olha que o Pai
permitiu entre eles um que era filho do diabo, Judas, o traidor).
Jesus pede ao Pai
para eles:
·
Proteção,
dos vs. 11 a 13:
·
Mantê-los
separados do mundo, dos vs. 14 a19.
3.
Dos
vs. 20 a 26, ele ora, finalmente, por aqueles que viriam a crer nele no futuro
(eu e você! – nós, que estamos buscando a unidade), pedindo ao Pai,
primeiramente, que sejam unificados e, depois, que um dia (creio que na sua
volta), reunidos a ele.
O mundo está precisando se unir. A igreja
está precisando se unir. A união deve ser em torno de Cristo.
Deus escolheu a Cristo para nos unir e sem
ele não teremos união, por mais que nos esforcemos. É em Cristo que Deus
escondeu tudo o que precisamos para essa união.
domingo, julho 12, 2015
Jamais Desista
Habacuque 3 1-19 - A ORAÇÃO DE HABACUQUE
Estamos meditando no livro do profeta que
por duas vezes questionou a Deus querendo entender a justiça divina e Deus,
pacientemente, lhe respondeu. Veremos agora o terceiro e último capítulo desse
livro. Estamos na quarta parte.
IV. ORAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE RESOLUÇÃO E FÉ (3.1-19).
Habacuque expressou a sua confiança de que
Deus manteria a sua promessa. Ele prometeu louvá-lo mesmo com a continuação dos
tempos difíceis.
Veremos, então, nos próximos dezenove
versículos uma oração de encerramento de resolução e fé. Em forma de canto,
Habacuque respondeu à antecipação da intervenção do Senhor em nome do seu povo.
Assim como os babilônios representavam os
orgulhosos e ímpios (2.6-20) em seu caminho para a desgraça, Habacuque simbolizava
os justos fiéis, perseverando e em júbilo na expectativa do cumprimento da
promessa de vida do Senhor.
Essa oração se divide em cinco seções: um
sobrescrito (vs. 1), uma invocação (vs. 2), o louvor do aparecimento de Deus
(vs. 3-15), a fé do profeta (vs. 16-19a) e um pós-escrito (vs. 19b) que
formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. Sobrescrito (3.1); B.
Invocação (3.2); C. Teofania divina (3.3-15); D. Expectativa da fé (3.16-19a);
e, E. Pós-escrito (3.19b).
A. Sobrescrito (3.1).
Conforme a BEG, a presença de um
sobrescrito sugere fortemente que existia um hino independente que mais tarde
foi incorporado ao livro.
Oração aqui talvez fosse um sinônimo para
"hino" (SI 72.20), sob a forma de canto, ou Sigionote. O significado
preciso desse termo é desconhecido, mas parece ser uma notação musical ou
litúrgica que lembra o aspecto característico de muitos salmos.
B. Invocação (3.2).
Ele começa invocando o Senhor e diz que
ouviu a sua palavra e tremeu diante dela. Esse versículo é uma invocação ao
hino no qual Habacuque, em nome do seu povo perturbado, clama a Deus para que
aja.
A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra
de Deus, assim nos ensina o apóstolo Paulo. O fato de ter-se colocado perante o
Senhor (2.1), e ouvido o relato das ações passadas (Êx 15.1-21) e recentes
(1.5) de Deus, inundou a compreensão de Habacuque e o encheu de medo reverente
ao compreender o que o Senhor havia feito e faria novamente (2.2-20).
Essa admiração inspirou urgente oração. Ele
pede ao Senhor para avivar a sua obra e torná-la conhecida no meio dos anos, literalmente,
"tornar vivo"; ou seja, traduzir a visão em acontecimentos concretos.
Além disso, conhecendo a ira do Senhor a
qual é igualmente santa e justa, ele pede que no exercício natural dela, ele se
lembre também de sua misericórdia, mais abundante ainda.
Coragem combinada com a apreensão perante a
perspectiva de resposta para a oração dele. A vinda do Senhor seria um
acontecimento terrível no qual Deus executaria julgamento furioso contra os
seus inimigos. O profeta ansiava por essa vingança, mas também desejava que
fosse demonstrada misericórdia para os justos, de modo que eles não fossem
eliminados juntamente com os pecadores.
C. Teofania divina (3.3-15).
Dos versos 3 ao 15, de sua oração, ele fala
dessa teofania divina. Conforme a BEG, Habacuque retratou urna teofania divina
da vitória em três movimentos: vs. 3-7, vs. 8-11 e vs. 12-15.
A descrição usa material poético
tradicional e a linguagem metafórica tradicional das teofanias (p. ex., Ex
19.16-20; 24.15-17; Dt 4.9-12; 33.2) e de muitos salmos (p. ex., SI 50.2-6). As
vitórias visionadas aqui são principalmente aquelas sobre os egípcios e os
cananeus.
Primeiro movimento – 3-7.
O profeta descreveu poeticamente o efeito
na natureza da vinda do Senhor da direção do Sinai.
Deus veio de Temã - o nome do neto de Esaú
representa a terra de Edom – e do monte Parã - localizado na bem conhecida
selva de Parã da península do Sinai e com sua glória cobriu os céus e a terra
se encheu do seu louvor provocando um resplendor que se fez como a luz, donde
raios brilhantes saiam da sua mão, sendo ali o esconderijo da sua força.
No verso 5, Habacuque retratou as dimensões
ameaçadoras da vinda do Senhor (SI 91.4-6), com terríveis maldiçoes caindo
sobre os seus inimigos. A peste ia adiante dele e brasas ardentes saiam dos
seus passos.
Então, ele parou e mediu a terra, olhou e
separou as nações, onde os montes perpétuos foram esmiuçados, os outeiros
eternos se abateram, porque os caminhos eternos pertencem ao Senhor. A metáfora
de tremor e destruição da criação comumente representava julgamentos terrenos,
tal como a conquista por uma nação estrangeira (veja Is 14.16; Mq 1.3-7).
Ele viu as tendas de Cusã em aflição e
tremiam as cortinas da terra de Midiã. Neste caso, Cusã e Midiã, são termos
sinônimos e se referem a lugares nos arredores do Sinai.
Segundo movimento – 8-11.
Dos versos de 8 a 11, o Senhor que se
aproxima é o invencível guerreiro divino, retratado de maneira semelhante a uma
grande tempestade.
Na criação, ele subjugou as forças do caos
e estabeleceu o seu reinado sobre o mundo (Gn 1.2). Descrições semelhantes
conhecidas de outras culturas do Oriente Próximo intensificam a imagem poética.
O discurso passa de indireto para direto.
Terceiro movimento 12-15.
Dos versos de 12 a 15, o Senhor da natureza
também tem poder absoluto sobre as forças da História (SI 46.2-3,6,8). Ele vem
para libertar o seu povo e julgar os pecadores.
O Senhor marcharia pela terra e trilharia
ou calcaria aos pés os gentios. Uma imagem agrícola derivada da maneira pela
qual os grãos são debulhados de suas cascas com batidas ou pisadas violentas
(Am 1.3).
No passado, o Senhor havia saído de seu
palácio celestial ou terreno para a salvação do seu povo sofredor. Isso é o que
Habacuque esperava que ele fizesse novamente, que ele saísse para salvação do
seu ungido, possivelmente um sinônimo para o povo, mas mais provavelmente uma
referência ao rei davídico, o cabeça representativo do povo de Israel.
Em sua saída para salvação de seu povo,
feriu a cabeça – lideranças – da casa do ímpio e descobriu-se-lhes os seus
alicerces até ao pescoço. Isso é o que o Senhor também faria nos dias de
Habacuque para os babilônios e o seu rei.
Habacuque novamente se refere ao Êxodo –
vs. 15 -, um acontecimento no qual o Criador mostrou o seu incontestável
domínio sobre a natureza e as forças do caos (representadas pelo temido mar).
D. Expectativa da fé (3.16-19a).
Depois de sua oração em forma de cântico,
dos vs. 16 ao 19, veremos uma grande expectativa da fé. Habacuque declarou a
sua expectativa e o seu júbilo.
Conforme a BEG, o verso 16, juntamente com
o vs. 2, dá início ao hino dos vs. 3-15 com referências autobiográficas no
começo e no fim.
Habacuque descreveu em termos físicos os
profundos efeitos que a visão/revelação exerceram sobre ele (Jr 4.19). O Senhor
respondeu às suas dolorosas perguntas e escutaria a sua oração, por isso que ouvindo
ele, seu ventre se comoveu e à sua voz, tremeram os seus lábios. Ele sentiu a
podridão invadir os seus ossos e estremeceu-se todo, mas no dia da angústia
haveria de descansar.
Habacuque tinha certeza de que o Senhor se
manteria fiel a ele mesmo e julgaria os pecadores que viessem contra o povo de
Deus, atacando uma vez após a outra enviando grupos de invasores.
Nos versos 17 e 18, ele declara que mesmo
num tempo futuro das mais adversas calamidades agrícolas e pastorais, quando o
povo de Deus enfrentasse fome e pobreza, a perspectiva confiante de Habacuque
não seria sufocada. Confiança e esperança transformaram o seu medo do futuro no
desejo de sempre se regozijar no seu Salvador-Deus (Rm 8.35-39; Fp 4.4).
·
A
figueira poderia não florescer.
·
A
videira poderia não dar o seu fruto.
·
A
oliveira poderia decepcionar.
·
Os
campos poderiam não produzir mais o mantimento.
·
As
ovelhas da malhada poderiam ter sido roubadas.
·
Nos
currais, poderia não haver mais gado.
Não importa o que pudesse acontecer, ou
quais que seriam as circunstancias, o profeta declara, em exercício de fé,
atendendo ao que o Senhor disse em Hb 2.4, que o seu justo viveria pela sua fé,
que, todavia ele se alegraria no Senhor; exultaria no Deus da sua salvação. A dependência
total no Senhor real da aliança era a chave da vida para Habacuque.
Ele conclui dizendo que o Senhor era a sua
força e que por isso faria os seus pés ligeiros como os da corça que andaria altaneiramente,
como se tivesse andando sobre as suas alturas. Essa imagem surpreendente
retrata a verdadeira vida em liberdade desinibida e progresso confiante apesar dos
desafios e perigos.
Hb 3:1 Oração
do profeta Habacuque,
à moda de sigionote.
Hb 3:2 Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi;
aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos;
faze que ela seja conhecida no meio dos anos;
na ira lembra-te da misericórdia.
Hb 3:3 Deus veio de Temã, e do monte Parã o Santo.
[Selá].
A sua glória cobriu os céus,
e a terra encheu-se do seu louvor.
Hb 3:4 E o seu resplendor é como a luz,
da sua mão saem raios brilhantes,
e ali está o esconderijo da sua força.
Hb 3:5 Adiante dele vai a peste,
e por detrás a praga ardente.
Hb 3:6 Pára, e mede a terra;
olha, e sacode as nações;
e os montes perpétuos se espalham,
os outeiros eternos se abatem;
assim é o seu andar desde a eternidade.
Hb 3:7 Vejo as tendas de Cusã em aflição;
tremem as cortinas da terra de Midiã.
Hb 3:8 Acaso é contra os rios que o Senhor está irado?
E contra os ribeiros a tua ira,
ou contra o mar o teu furor,
visto que andas montado nos teus cavalos,
nos teus carros de vitória?
Hb 3:9 Descoberto de todo está o teu arco;
a tua aljava está cheia de flechas. (Selá)
Tu fendes a terra com rios.
Hb 3:10 Os montes te vêem, e se contorcem;
inundação das águas passa;
o abismo faz ouvir a sua voz,
e levanta bem alto as suas mãos.
Hb 3:11 O sol e a lua param nas suas moradas,
ante o lampejo das tuas flechas volantes,
e ao brilho intenso da tua lança fulgurante.
Hb 3:12 com indignação marchas pela terra,
com ira trilhas as nações.
Hb 3:13 Tu sais para o socorro do teu povo,
para salvamento dos teus ungidos.
Tu despedaças a cabeça da casa do ímpio,
descobrindo-lhe de todo os fundamentos. (selá)
Hb 3:14 Traspassas a cabeça dos seus guerreiros
com as suas próprias lanças;
eles me acometem como turbilhão
para me espalharem;
alegram-se,
como se estivessem para devorar
o pobre em segredo.
Hb 3:15 Tu com os teus cavalos marchas pelo mar,
pelo montão de grandes águas.
Hb 3:16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove,
ao seu ruído tremem os meus lábios;
entra a podridão nos meus ossos,
vacilam os meus passos; em silêncio,
pois, aguardarei o dia da angústia
que há de vir sobre o povo
Hb 3:17 Ainda que a figueira não floresça,
nem haja fruto nas vides;
ainda que falhe o produto da oliveira,
e os campos não produzam mantimento;
ainda que o rebanho seja exterminado da malhada
e nos currais não haja gado.
Hb 3:18 todavia eu me alegrarei no Senhor,
exultarei no Deus da minha salvação.
Hb 3:19 O Senhor Deus é minha força,
ele fará os meus pés como os da corça,
e me fará andar sobre os meus lugares altos.
(Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.)
E. Pós-escrito (3.19b).
No verso 19b, um pós-escrito. Uma nota a
respeito de instrumentação.
Ao mestre de canto, para instrumentos de
corda. Conforme a BEG, o fato de essa nota instrumental aparecer num
pós-escrito pode indicar que instruções semelhantes nos Salmos sejam também
pós-escritos em vez de sobrescritos.
...
sábado, 11 de julho de 2015
sábado, julho 11, 2015
Jamais Desista
Meu primeiro salto de paraquedas
Estou nos céus, literalmente entre os céus
e a terra, há umas 10.000 milhas de altura. Saltando, pela primeira vez, de
paraquedas, em Luziânia/GO.
e a terra, há umas 10.000 milhas de altura. Saltando, pela primeira vez, de
paraquedas, em Luziânia/GO.
Daqui de cima, vemos o mundo tão pequenino
lá em baixo. As cidades, que se parecem grandes, ficam tão pequeninas e
inexpressivas. Como nós, habitantes estelares, nos deixamos nos envolver por
tantas picuinhas na terra?
lá em baixo. As cidades, que se parecem grandes, ficam tão pequeninas e
inexpressivas. Como nós, habitantes estelares, nos deixamos nos envolver por
tantas picuinhas na terra?
O mundo que o Senhor nos fez é tão vasto e
imenso. Tão gigante e absurdamente imenso que seu tamanho vai além da nossa vã
imaginação. Tudo é vasto e imenso no universo criado por Deus, inclusive o
microcosmo. O microcosmo é tão pequeno, mas tão pequeno, que chega a ser
infinitamente imenso, guardadas, é claro, as devidas proporções.
imenso. Tão gigante e absurdamente imenso que seu tamanho vai além da nossa vã
imaginação. Tudo é vasto e imenso no universo criado por Deus, inclusive o
microcosmo. O microcosmo é tão pequeno, mas tão pequeno, que chega a ser
infinitamente imenso, guardadas, é claro, as devidas proporções.
No cosmo, criado pelo Criador, tudo tem o
seu lugar preciso. Você já reparou que o homem nunca nada fez, nem fará, para
que o Cosmos inteiro funcione regularmente? Ele não precisa corrigir órbita
alguma de nenhuma estrela, cometa, constelação, tudo foi criado e tudo funciona
perfeitamente. São dois princípios presentes, o da criação, porque Deus criou
todas as coisas e o da sustentação, porque Deus sustenta todas as coisas
criadas.
seu lugar preciso. Você já reparou que o homem nunca nada fez, nem fará, para
que o Cosmos inteiro funcione regularmente? Ele não precisa corrigir órbita
alguma de nenhuma estrela, cometa, constelação, tudo foi criado e tudo funciona
perfeitamente. São dois princípios presentes, o da criação, porque Deus criou
todas as coisas e o da sustentação, porque Deus sustenta todas as coisas
criadas.
Será que não nos sustenta a nós, seres
humanos? Será que ele nos criou à parte de sua criação e não nos sustenta
também? Sim, ele tanto nos criou quanto nos sustenta. Porque então ficamos tão
envolvidos conosco mesmos e nos esquecemos de Deus? Porque nos preocupamos com
tantas coisas e nos esquecemos de que Deus existe? A criação nos ensina que
tudo tem o seu lugar devido e funciona regularmente.
humanos? Será que ele nos criou à parte de sua criação e não nos sustenta
também? Sim, ele tanto nos criou quanto nos sustenta. Porque então ficamos tão
envolvidos conosco mesmos e nos esquecemos de Deus? Porque nos preocupamos com
tantas coisas e nos esquecemos de que Deus existe? A criação nos ensina que
tudo tem o seu lugar devido e funciona regularmente.
Para que haja unidade na igreja, no corpo
de Cristo, devemos confiar no governo e na administração de Deus sobre todas as
coisas e sobre tudo. Eu creio que seu poder de criar (único! Somente Deus pode
criar coisas) e de sustentar todas as coisas estão presentes no cosmos inteiro,
incluindo-se ai, tudo o que o contem, inclusive o nosso interior, os nossos
governos, as nossas políticas, os nossos pensamentos, imaginações. Deus é
Senhor de tudo e de todos, mesmo dos que não o aceitam como Senhor.
de Cristo, devemos confiar no governo e na administração de Deus sobre todas as
coisas e sobre tudo. Eu creio que seu poder de criar (único! Somente Deus pode
criar coisas) e de sustentar todas as coisas estão presentes no cosmos inteiro,
incluindo-se ai, tudo o que o contem, inclusive o nosso interior, os nossos
governos, as nossas políticas, os nossos pensamentos, imaginações. Deus é
Senhor de tudo e de todos, mesmo dos que não o aceitam como Senhor.
Ele disse ao Pai que tinha transmitido aos
seus discípulos, a glória que Deus Pai tinha transmitido a ele e sabem para
quê? Para que sejamos um como ele era com seu Pai. Era o seu desejo a unidade.
O capítulo 17 de João é conhecido como o capítulo da oração sacerdotal de
Cristo.
seus discípulos, a glória que Deus Pai tinha transmitido a ele e sabem para
quê? Para que sejamos um como ele era com seu Pai. Era o seu desejo a unidade.
O capítulo 17 de João é conhecido como o capítulo da oração sacerdotal de
Cristo.
A Bíblia de Estudo de Genebra nos fala do
capítulo 17 como dividido em três partes:
capítulo 17 como dividido em três partes:
1.
Dos
vs. de 1 a 5, ele nos fala de sua própria glorificação.
Dos
vs. de 1 a 5, ele nos fala de sua própria glorificação.
2.
Dos
vs. de 6 a 19, ele ora pelos seus discípulos como aqueles separados das demais
pessoas da terra.
Dos
vs. de 6 a 19, ele ora pelos seus discípulos como aqueles separados das demais
pessoas da terra.
Ele os considerava especiais por terem
sido trazidos pelo Pai (meu comentário: olha que o Pai permitiu entre eles um
que era filho do diabo, Judas, o traidor).
sido trazidos pelo Pai (meu comentário: olha que o Pai permitiu entre eles um
que era filho do diabo, Judas, o traidor).
Jesus pede ao Pai para eles: proteção,
dos vs. 11 a13 e para mantê-los separados do mundo, dos vs. 14 a19.
dos vs. 11 a13 e para mantê-los separados do mundo, dos vs. 14 a19.
3.
Dos
vs. 20 a 26, ele ora, finalmente, por aqueles que viriam a crer nele no futuro
(eu e você! – nós, que estamos buscando a unidade), pedindo ao Pai,
primeiramente, que sejam unificados e, depois, que um dia (creio que na sua
volta), reunidos a ele.
Dos
vs. 20 a 26, ele ora, finalmente, por aqueles que viriam a crer nele no futuro
(eu e você! – nós, que estamos buscando a unidade), pedindo ao Pai,
primeiramente, que sejam unificados e, depois, que um dia (creio que na sua
volta), reunidos a ele.
Amanhã, irei publicar toda a oração
sacerdotal! O mundo está precisando se unir. A igreja está precisando se unir.
A união deve ser em torno de Cristo. Deus escolheu a Cristo para nos unir e sem
ele não teremos união, por mais que nos esforcemos. É em Cristo que Deus
escondeu tudo o que precisamos para essa união.
sacerdotal! O mundo está precisando se unir. A igreja está precisando se unir.
A união deve ser em torno de Cristo. Deus escolheu a Cristo para nos unir e sem
ele não teremos união, por mais que nos esforcemos. É em Cristo que Deus
escondeu tudo o que precisamos para essa união.
Eu ainda creio que o Senhor nos dará, em
nossos dias, um grande avivamento que fará coisas sobrenaturais ocorrerem de
forma jamais vista e testemunhada por qualquer humano desde os dias de Adão.
nossos dias, um grande avivamento que fará coisas sobrenaturais ocorrerem de
forma jamais vista e testemunhada por qualquer humano desde os dias de Adão.
Finalizo este post, daqui do céu, com
Miquéias 7:15: “ eu lhes mostrarei
maravilhas como nos dias de tua saída da terra do Egito”
Miquéias 7:15: “ eu lhes mostrarei
maravilhas como nos dias de tua saída da terra do Egito”
Continuamos com o nosso desafio pela
unidade.
unidade.
sábado, julho 11, 2015
Jamais Desista
Dia 6/40 – REFLETINDO NA UNIDADE DAS ALTURAS...
“E a favor
deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na
verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles que vierem a crer em mim por intermédio da
sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em
ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu
lhes tenho transmitido a glória que me
tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de
que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me
enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)
Estou nos céus, literalmente entre os céus e a terra, há umas 10.000 pés de altura. Saltando, pela primeira vez, de...
Posted by Daniel Deusdete on Sábado, 11 de julho de 2015
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