Miquéias é apresentado como um profeta que falava com autoridade dada pelo Senhor. A Palavra do SENHOR veio a ele nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. Ele viu claramente (uma revelação sobrenatural para a visão ou audição interior do profeta) que era sobre Samaria e Jerusalém.
IV. O JULGAMENTO DA NAÇÃO E A RESTAURAÇÃO FUTURA (6.1-7.20) - continuação.
Estamos vendo o último capítulo de Miquéias que está falando sobre o julgamento da nação e a restauração futura.
Como já dissemos, Deus anunciou castigar Judá e Jerusalém com derrota e exílio, pois a nação havia violado a aliança de maneira clamorosa, mas um dia ambas seriam restauradas. Nesse terceiro ciclo de julgamentos e bênçãos, Miquéias focou na nação como um todo e na maravilha da salvação final do povo de Deus.
Esses capítulos foram divididos em cinco seções, conforme a BEG: A. O julgamento pela quebra da aliança (6.1-8) – já vista; B. O julgamento de maldições sobre Israel (6.9-16) – já vista; C. O julgamento da desintegração social (7.1-6) – veremos agora; D. A confiança de Miqueias em Deus (7.7) – veremos agora; e, E. Hino de louvor pela vitória de Deus (7.8-20) – veremos agora.
C. O julgamento da desintegração social (7.1-6).
Nos próximos 6 versículos, veremos o julgamento da desintegração social. Esse oráculo tem duas partes:
(1)Uma acusação (p. ex., os crimes da nação; vs. 1 b-4a).
(2)Uma sentença (p. ex., confusão nacional; vs. 4b-6).
Começa o texto do capítulo com Miquéias se lamentando de si mesmo ao dizer “ai de mim”. Miquéias, representando o Senhor, comparou-se a um vinhateiro. No entanto não havia cachos de uvas para comer nem figos temporãos que sua alma desejasse. Aqui novamente presentes a vinha e a figueira.
Assim como na colheita, também da terra pereceu o justo ou o homem piedoso. Conforme a BEG, a mesma palavra hebraica “não há” no vs. 1 liga a interpretação (vs. 2) à alegoria (vs. l). Ou seja, não há homem que seja justo, pois todos armam ciladas para sangue e cada um caça ao seu irmão com a rede.
Diz-nos Hernandes Dias Lopes que a teologia determina a vida. Segmentando seu pequeno texto teríamos:
“A teologia determina a vida.
Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra
e o povo se corrompeu.
Práticas erradas
são frutos de princípios errados.
Eles estavam lidando
de forma errada
uns com os outros,
porque estavam lidando de forma errada
com Deus.”
No verso 3, continua o profeta falando as acusações contra o homem não piedoso:
·As suas mãos fazem diligentemente o mal.
·O príncipe corrompe e o juiz julga pela recompensa.
·O grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles tecem o mal.
·O melhor deles é como um espinho.
·O mais reto é pior do que a sebe de espinhos.
Por esta razão, estava vindo o dia anunciado pelos seus sentinelas ou vigias, o dia da sua punição, do seu juízo; por isso que estariam em total confusão. Uma ilustração para indicar os profetas que anunciavam o julgamento por vir.
Conforme a BEG, no tocante aos versos 5 e 6, debaixo da pressão de uma cidade sitiada, os mais fortes laços de solidariedade social se desintegrariam. Essa passagem foi usada mais tarde na literatura apocalíptica para descrever o escatológico dia do Senhor (1Enoque 56.7; 100.2; Jubileus 23.19; Ed 6.24 [todos os três livros não canônicos]).
Jesus usou essa passagem para descrever o rompimento que o seu reino trouxe aos relacionamentos (Mt 10.35-39; Lc 12.53).
D. A confiança de Miquéias em Deus (7.7)
Esse versículo constitui uma breve declaração da confiança em Deus como Salvador.
Miquéias aponta para onde deveria o povo de Deus dirigir o seu olhar para poder esperar na salvação que somente poderia vir de Deus. Ele afirma com certeza que Deus o ouvirá. Miquéias estava esperando a salvação, em contraste com o julgamento (vs. 4).
Assim como Miquéias, o apóstolo Paulo também nos mostra para onde devemos fixar nossos olhos – Fp 3.12-14 – para o alvo, em grego, skopos[1]. Prossigo para o alvo, para o skopo, estando eu no presente com os olhos fixos no futuro – skopo – e ficando para trás o passado. É como um corredor que está vendo diante dele a faixa da chegada e cujos olhos estão fixos na faixa até a sua chegada gloriosa, sem nem olhar para trás.
E. Hino de louvor pela vitória de Deus (7.8-20).
Dos versos 8 ao 20, veremos um hino de louvor pela vitória de Deus. Esse hino litúrgico de conclusão consiste de quatro estrofes:
(1)A Senhora Jerusalém, em seu estado caído, confessou sua fé no Senhor (vs. 8-10).
Ainda que morando nas trevas - um calabouço sem luz é uma imagem apropriada para uma cidade sitiada -, o Senhor seria a sua luz.
Ela reconheceu o seu pecado e estava disposta a suportar a sua ira. Sabia ela que o Senhor era fiel e no fim que a defenderia, estabelecendo o seu direito. A justiça do Senhor garantiu a salvação da fiel Israel (vs. 8-9) e a destruição de seu atormentador incrédulo (v. 10).
(2)Em resposta à essa fé, o profeta prometeu que ela se tornaria o aprisco escatológico, oferecendo salvação a todo um mundo sob julgamento (vs. 11-13).
Chegaria assim o dia da reconstrução dos seus muros e o dia em que as suas fronteiras seriam ampliadas e nesse dia (4.1,6; 5.10-15) viria gente de toda a parte buscando salvação.
No entanto, a terra seria desolada por causa de seus habitantes, obviamente devido às consequências de suas ações.
Com Deus não se brinca, o que o homem semear, isso mesmo colherá – Gl 6.7 “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”.
Fora das fronteiras seguras predestinadas, haveria julgamento universal. O julgamento final está finalmente em vista.
(3)Miqueias orou para que o Senhor milagrosamente guiasse o seu povo (v. 14), o Senhor respondeu que ele o faria (v. 15, e Miqueias refletiu que a crédula Israel seria salva, mas o inimigo incrédulo seria conquistado (vs. 16-17)).
O Senhor é o pastor de Israel e os leva às águas tranquilas e os faz repousar em verdes pastos – Sl 23.1-2. Como nos tempos antigas, ele manifestará as suas maravilhas e as nações vizinhas se envergonharão.
Além disso, essas nações seriam despojadas de todo o seu poder e teriam de amargar a derrota tornando-se servas, escravas de Israel. Não haveria outra saída senão humilharem-se diante de Deus e o temerem.
Eles não mais insultariam Israel ou ouviriam as fúteis ostentações dos outros.
(4)O povo celebrou a maravilha de que Deus lançaria seus pecados nas profundezas do mar, de modo a cumprir as promessas da aliança que ele havia feito aos patriarcas (vs. 18-20).
Quem seria semelhante a ti Senhor? Miqueias — cujo nome significa "Quem é semelhante ao SENHOR?" - habilmente associou o nome de Deus com a sua graça clemente. Sem essa qualidade, o ministério de Miqueias teria sido sem sentido.
A graça é tão forte que Deus seria capaz de perdoar o pecado e esquecer a transgressão do remanescente de sua herança, pois que ele não permanece irado para sempre, mas tem prazer em mostrar o seu amor.
Uma das maiores lições ensinadas pelo Messias foi, sem dúvida, o perdão incondicional. Até Judas teria sido perdoado se não fosse tão orgulhoso e maligno. Já Pedro que pecou gravemente, como Judas, negando-o, humilhou-se e aceitou o perdão de Deus, logo foi curado e restabelecido, tornando-se depois vaso útil na obra do Senhor.
Assim como a jornada de Israel começou com Deus lançando os egípcios ao mar Vermelho, Deus consumaria a história dela lançando suas iniquidades nas profundezas metafóricas.
Em Jesus Cristo, temos o cumprimento dessa palavra.
A amorosa fidelidade de Deus à aliança constitui a base da esperança da igreja (Rm 4.17; GI 3.7-29).
MIQUÉIAS [7]
Mq 7:1 Ai de mim! porque estou feito como quando são colhidas
as frutas do verão, como os rabiscos da vindima;
não há cacho de uvas para comer,
nem figo temporão que a minha alma deseja.
Mq 7:2 Pereceu da terra o homem piedoso;
e entre os homens não há um que seja reto;
todos armam ciladas para sangue;
caça cada um a seu irmão com uma rede.
Mq 7:3 As suas mãos estão sobre o mal
para o fazerem diligentemente;
o príncipe e o juiz exigem a peita,
e o grande manifesta o desejo mau da sua alma;
e assim todos eles tecem o mal.
Mq 7:4 O melhor deles é como um espinho;
o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos.
Veio o dia dos seus vigias, a saber, a sua punição;
agora começará a sua confusão.
Mq 7:5 Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro;
guarda as portas da tua boca daquela que repousa
no teu seio.
Mq 7:6 Pois o filho despreza o pai,
a filha se levanta contra a mãe,
a nora contra a sogra;
os inimigos do homem são os da própria casa.
Mq 7:7 Eu, porém, confiarei no Senhor;
esperarei no Deus da minha salvação.
O meu Deus me ouvirá.
Mq 7:8 Não te alegres, inimiga minha, a meu respeito;
quando eu cair, levantar-me-ei;
quando me sentar nas trevas, o Senhor será a minha luz.
Mq 7:9 Sofrerei a indignação do Senhor,
porque tenho pecado contra ele;
até que ele julgue a minha causa,
e execute o meu direito.
Ele me tirará para a luz, e eu verei a sua justiça.
Mq 7:10 E a minha inimiga verá isso,
e cobri-la-á a confusão, a ela que me disse:
Onde está o Senhor teu Deus?
Os meus olhos a contemplarão;
agora ela será pisada como a lama das ruas.
Mq 7:11 É dia de reedificar os teus muros!
Naquele dia será dilatado grandemente o teu termo.
Mq 7:12 Naquele dia virão a ti da Assíria e das cidades do Egito,
e do Egito até o Rio, e de mar a mar,
e de montanha a montanha.
Mq 7:13 Mas a terra será entregue à desolação
por causa dos seus moradores,
por causa do fruto das suas obras.
Mq 7:14 Apascenta com a tua vara o teu povo,
o rebanho da tua herança,
que habita a sós no bosque, no meio do Carmelo;
apascentem-se em Basã e Gileade,
como nos dias antigos.
Mq 7:15 Eu lhes mostrarei maravilhas,
como nos dias da tua saída da terra do Egito.
Mq 7:16 As nações o verão, e envergonhar-se-ão,
por causa de todo o seu poder;
porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos
ficarão surdos.
Mq 7:17 Lamberão o pó como serpentes;
como répteis da terra, tremendo,
sairão dos seus esconderijos;
com pavor virão ao Senhor nosso Deus,
e terão medo de ti.
Mq 7:18 Quem é Deus semelhante a ti,
que perdoas a iniqüidade,
e que te esqueces da transgressão do resto da tua herança?
O Senhor não retém a sua ira para sempre,
porque ele se deleita na benignidade.
Mq 7:19 Tornará a apiedar-se de nós;
pisará aos pés as nossas iniqüidades.
Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar.
Mq 7:20 Mostrarás a Jacó a fidelidade,
e a Abraão a benignidade,
conforme juraste a nossos pais desde os dias antigos.
Vimos, concluindo esse livro impressionante, que trata de coisas antigas, mas que, na verdade, parece tão atual, um profeta compromissado com a palavra de Deus que no seu tempo denunciou a hipocrisia e se levantou a favor da justiça, do direito e de Deus.
Como dissemos em todos os capítulos, Miquéias foi apresentado como um profeta que falava com autoridade dada pelo Senhor.
[1]Strong's Concordance, skopos: a watchman, a mark (on which to fix the eye). Original Word: σκοπός, οῦ, ὁ - Part of Speech: Noun, masculine. Transliteration: skopos. Phonetic Spelling: (skop-os'). Short Definition: a goal. Definition: a watcher; a goal, a mark aimed at. (http://biblehub.com/greek/4649.htm)
Miqueias é apresentado como um profeta que
falava com autoridade dada pelo Senhor. A Palavra do SENHOR veio a ele nos dias
de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, no qual ele viu (uma revelação
sobrenatural para a visão ou audição interior do profeta) que era sobre Samaria
e Jerusalém.
IV. O JULGAMENTO DA NAÇÃO E A RESTAURAÇÃO FUTURA (6.1-7.20).
Veremos nesta parte, a última do livro, o
julgamento da nação e a restauração futura.
Deus anunciou castigar Judá e Jerusalém com
derrota e exílio, pois a nação havia violado a aliança de maneira clamorosa,
mas um dia ambas seriam restauradas. Nesse terceiro ciclo de julgamentos e
bênçãos, Miquéias focou na nação como um todo e na maravilha da salvação final
do povo de Deus.
Esses capítulos se dividem em cinco seções:
julgamentos por quebra da aliança (6.1-8), maldições sobre Jerusalém (6.9-16),
a desintegração da nação (7.1-6), uma expressão de confiança na salvação de
Deus (7.7) e um hino de louvor como encerramento (7.8-20) que formarão a
seguinte estruturação, conforme a BEG: A. O julgamento pela quebra da aliança
(6.1-8) – vermos agora; B. O
julgamento de maldições sobre Israel (6.9-16) – veremos agora; C. O julgamento da desintegração social (7.1-6); D.
A confiança de Miqueias em Deus (7.7); e, E. Hino de louvor pela vitória de
Deus (7.8-20).
A. O julgamento pela quebra da aliança (6.1-8).
Nos próximos 8 versículos, veremos o julgamento
por quebra da aliança. Esse oráculo segue o padrão de uma ação judicial da
aliança, na qual Deus acusa e julga o seu povo por violações flagrantes da
aliança.
Após uma introdução no vs. la, dirigida ao
público do livro, esse oráculo é dividido em três partes:
(1)Ele
começa com uma cena de julgamento que inclui:
üO
Senhor como o queixoso.
üMiquéias
como o seu enviado.
üOs
montes como testemunhas.
üIsrael
como o acusado (vs. lb-2).
(2)O
Senhor então acusa os israelitas de ingratidão (vs. 3) e os chama a
lembrarem-se (vs. 5) de seus atos graciosos e salvadores durante o período de
formação de Israel - do êxodo do Egito até a entrada na Terra Prometida (vs.
4-5).
(3)O
Senhor então exige justiça como pré-requisito para reconciliação consigo e
acesso à sua presença salvadora (vs. 6-8).
Esse processo, o qual é dirigido ao
"Povo meu" (vs. 3,5), busca restaurar, não condenar.
Miquéias chama a atenção ao que está a
dizer o Senhor que pede que se abra processo (NVI) ou defenda a tua causa (ARA)
perante os montes e colinas, pois que ele estará entrando em juízo contra
Israel.
Jacó e Labão empilharam pedras como
testemunhas da aliança entre eles, então o Senhor usou os montes duradouros
como testemunhas da aliança que Moisés mediou (Dt 4.26; 30.19, 31.28; 32.1).
Deus está chamando a atenção deles para suas
memórias das coisas que aconteceram e de como o Senhor os guiou desde o Egito
até Gilgal.
Estes dois extremos - o êxodo do Egito e a
entrada na Terra Prometida - representam todos os atos salvadores de Deus
durante o período de formação de Israel, incluindo a Páscoa, o anjo do Senhor,
a passagem pelo mar Vermelho, a provisão de maná, a água da pedra e a vitória
sobre os inimigos.
Ele continua a apelar para a lembrança
deles – vs. 5 - para os fatos que aconteceram em sua jornada sugerindo não
apenas a recordação de acontecimentos passados, mas os trazendo para ter
ligação com a existência presente, tornando-os efetivos no presente por meio da
imaginação e da fé.
Uma vez desperta a consciência pelas recordações
do povo, como iriam eles se apresentar diante do Senhor, curvando-se em
reconhecimento de seu governo e providência na vida deles? Seria com multidões
de sacrifícios? Agradaria o Senhor com isso?
Embora ele parecesse bastante religioso ao
intensificar o valor do seu sacrifício, o adorador representativo condenou a si
mesmo. Com sua atitude de descaso, desprezo e rejeição a Deus, esse adorador manifestou
com isso:
·Uma
profunda descrença na graça de Deus, pois a salvação de Israel (vs. 4-5) era
gratuita.
·Um
profundo mal entendimento de suas obrigações da aliança, as quais ordenavam
justiça social e misericórdia, não mera liturgia (vs. 7-8).
·Uma
profunda recusa em arrepender-se, pois em vez de pedir que Deus o mudasse, ele
quis subornar Deus juntamente com os magistrados, profetas e sacerdotes de
Israel (3.11).
Sua tentativa de comprar Deus levou-o a
oferecer (de maneira absurda) "ribeiros de azeite" e (de maneira
pagã) o seu "primogênito" – vs. 7. O povo não queria Deus por ele ser
Deus, mas queria deuses, conforme os seus ventres, que mediante sacrifícios fizessem
a vontade de seu adorador. Era esse o deus-escravo, mendigo, que careceria da
adoração e de sacrifícios de seus adoradores.
O Deus verdadeiro é autossuficiente e se
basta a si mesmo, não depende do amor, nem da adoração, muito menos dos
sacrifícios de seus adoradores. O fato de ele nos permitir a vida, mesmo em
contraditório a ele – uma burrice nossa! – é dom de Deus e graça soberana na
vida dos pecadores.
No verso 8, o profeta fala em nome do Deus
verdadeiro, mostrando o que ele quer de cada um de nós, ou seja, que pratiquemos
a justiça, amemos a fidelidade e andemos humildemente perante ele. O termo
também pode ser traduzido como "prudentemente". Na verdade, o Senhor
exigia pouco do seu povo (cf. Dt 30.11-14), mas mesmo assim eles violaram a
aliança e permaneceram condenados.
B. O julgamento de maldições sobre Israel (6.9-16).
Dos versos 9 ao 16, veremos o julgamento de
maldições sobre Israel. Esse oráculo consiste:
·De
um discurso a Jerusalém (vs. 9).
O
sensato aqui seria dar ouvidos à voz do Senhor e temer o seu nome, pois ele
está clamando à cidade!
·Uma
acusação do uso de medidas falsas (vs. 10-11) e discurso falso (vs. 12).
Que
pureza poderia haver com balanças enganosas?
Todos
aqui parecem de mãos dadas à corrupção e ao engano, pois os ricos estavam
entregues à violência, obviamente para aumentarem e manterem os seus ganhos, o
povo mentindo e com isso treinando para se aperfeiçoarem no engano e as línguas,
em consequência, falando enganosamente.
·Uma
sentença judicial que consistia em doença e ruína em geral (vs. 13) e, mais
especificamente, aflições do corpo (vs. 14) e a pilhagem das colheitas (vs.
15).
O
Senhor não iria deixar isso dessa forma e assim os faria sofrer e se arruinarem
por causa de seus pecados – vs. 14 e 15:
üComerão,
mas não ficarão satisfeitos - continuarão de estômago vazio.
üAjuntarão,
mas nada preservarão, porquanto o que guardarem, à espada os entregará. Conforme
a BEG, muitas versões antigas sugerem a leitura "Entrarás em trabalhos de
parto, mas não darás à luz. E mesmo que você dê à luz uma criança, eu a
entregarei à espada" em lugar de “entregarei à espada”.
üPlantarão,
mas não colherão.
üEspremerão
azeitonas, mas não se ungirão com o azeite.
üEspremerão
uvas, mas não beberão o vinho.
»MIQUÉIAS [6]
Mq 6:1 Ouvi
agora o que diz o Senhor:
Levanta-te, contende perante os montes,
e ouçam os outeiros a tua voz.
Mq 6:2 Ouvi, montes, a demanda do Senhor,
e vós, fundamentos duradouros da terra;
porque o Senhor tem uma demanda com o seu povo
e com Israel entrará em juízo.
Mq 6:3 Ó povo meu, que é que te tenho feito?
e em que te enfadei?
testifica contra mim.
Mq 6:4 Pois te fiz subir da terra do Egito,
e da casa da servidão te remi;
e enviei adiante de ti a Moisés, Arão e Miriã.
Mq 6:5 Povo meu, lembra-te agora da consulta de
Balaque,
rei de Meabe, e do que lhe respondeu Balaão, filho de
Beor,
e do que sucedeu desde Sitini até Gilgal,
para que conheças as justiças do Senhor.
Mq 6:6 Com que me apresentarei diante do Senhor,
e me prostrarei perante o Deus excelso?
Apresentar-me-ei diante dele com holocausto,
com bezerros de um ano?
Mq 6:7 Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros,
ou de miríades de ribeiros de azeite?
Darei o meu primogênito pela minha transgressão,
o fruto das minhas entranhas
pelo pecado da minha alma?
Mq 6:8 Ele te declarou, ó homem,
o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti,
senão que pratiques a justiça,
e ames a benevolência,
e andes humildemente com o teu Deus?
Mq 6:9 A voz do Senhor clama à cidade,
e o que é sábio temerá o teu nome.
Escutai a vara, e quem a ordenou.
Mq 6:10 Porventura ainda há na casa do ímpio
tesouros de impiedade?
e a efa desfalcada, que é detestável?
Mq 6:11 Justificarei ao que tem balanças falsas,
e uma bolsa de pesos enganosos?
Mq 6:12 Pois os ricos da cidade estão cheios de
violência,
e os seus habitantes falam mentiras,
e a língua deles é enganosa na sua boca.
Mq 6:13 Assim eu também te enfraquecerei,
ferindo-te e assolando-te,
por causa dos teus pecados.
Mq 6:14 Tu comerás, mas não te fartarás;
e a tua fome estará sempre contigo;
removerás os teus bens, mas nada livrarás;
e aquilo que livrares,
eu o entregarei à espada.
Mq 6:15 Tu semearás, mas não segarás;
pisarás a azeitona,
mas não te ungirás de azeite;
e pisarás a vindima,
mas não beberás o vinho.
Mq 6:16 Porque se observam os estatutos de Onri,
e todas as obras da casa de Acabe,
e vós andais nos conselhos deles;
para que eu faça de ti uma desolação,
e dos seus habitantes um assobio.
Assim trareis sobre vós o opróbrio do meu povo.
O vs. 16 recapitula a mensagem:
·Acusação
(vs. 16a):
üObedecido
aos decretos de Onri.
üObedecido
a todas as práticas da família de Acabe.
üSeguido
as tradições deles.
·Sentença
(vs. 16b).
Seriam
entregues à ruína e o seu povo ao desprezo de forma que sofrerão a zombaria das
nações. A sentença cumpriu as maldições da aliança (cf. Lv 26; Dt 28).
Miquéias é apresentado como um profeta que
falava com autoridade dada pelo Senhor. A Palavra do SENHOR veio a ele nos dias
de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, no qual ele viu (uma revelação
sobrenatural para a visão ou audição interior do profeta) que era sobre Samaria
e Jerusalém.
III. O JULGAMENTO DOS LÍDERES E A RESTAURAÇÃO FUTURA (3.1-5.15) - continuação.
Como já dissemos, Deus anunciou castigar
tanto Judá como Jerusalém com derrota e exílio, pois os seus líderes eram muito
corruptos, mas um dia ambas seriam restauradas. Essa seção é composta por dez
oráculos e foram assim divididas, conforme a BEG: A. O julgamento de líderes
que se tornaram canibais (3.1-4) – já
vista; B. O julgamento dos profetas exploradores (3.5-8) – já vista; C. O julgamento da
destruição de Sião (3.9-12) – já vista;
D. Sião será exaltada (4.1-5) – já vista;
E. A força futura do remanescente (4.6-7)
– já vista; F. O futuro domínio de Sião (4.8) – já vista; G. A aflição de Sião e a salvação futura (4.9-13) – já vista; H. O soberano messiânico
(5.1-6) – veremos agora; I. O reinado
futuro do remanescente (5.7-9) – veremos
agora; e, J. A proteção do Senhor ao seu império (5.10-15) – veremos agora.
H. O soberano messiânico (5.1-6).
Dos versos de 1 ao 6, veremos a profecia
sobre o soberano messiânico.
Esse oráculo diz respeito a um rei da
família de Davi (o Messias) que estabeleceria um reino mundial que traria paz e
bênçãos ao povo fiel de Deus. Ele também vai da aflição atual (4.13) para a
vitória do Messias (vs. 1-3) e o triunfo da liderança (vs. 4-6).
As tropas deveriam ser reunidas por causa
do cerco e o principal líder estava ferido na face. O golpe na face do soberano
de Judá representa o insulto máximo - todo poder para resistir havia desaparecido.
Deus escolheu Belém de Judá para ali ser a
terra de nascimento do Messias, tão esperado e desejado das nações. Jesus, o
tão aguardado filho de Davi, cumpriu as promessas feitas nesse oráculo (Mt 2.6;
Lc 2.4,11; Jo 7.42).
Vejamos algumas características dessa
cidade[1]
escolhida por Deus como local do nascimento do Messias:
·Hodiernamente
é um deserto de cristãos, apenas uma ínfima parcela da população continua sendo
cristã.
·Belém
está hoje sob a direção de Autoridade Palestina.
·Ela
é cercada por muros, que a distanciam da mais nobre cidade do Mundo: Jerusalém,
que lembra Davi e Jesus Cristo.
·Belém
(em árabe بيتلحم, transl. Bayt Lam, lit. "Casa da Carne"; em
hebraico: ביתלחם, transl. Beit Lehem, lit. "Casa do Pão"; em grego :
Βηϑλεέμ, transl. Bethlehém; em latim: Bethlehem) é uma cidade Palestina
localizada na parte central da Cisjordânia, com uma população de cerca de
30.000 pessoas.
·É
considerada por Israel como parte da “Jerusalém Maior”.
·É
a capital da província de Belém, na Autoridade Nacional Palestina, e um centro de
cultura e turismo no país.
·Localiza-se
a cerca de 10 quilómetros ao sul de Jerusalém, a uma altitude de 765 metros
acima do nível do mar.
·Apenas
2% são cristãos na cidade onde nasceu Jesus. O número de cristãos em Belém,
cidade considerada o local onde Jesus nasceu, está diminuindo. Há cem anos,
cerca de 40% da população da cidade era cristã, agora são 2%. E, de acordo com
algumas previsões, os últimos cristãos deverão deixar a cidade antes de 2025.
·Simon
Azazian, integrante da Sociedade Bíblica Palestina, crê que em alguns dos
vilarejos o número de cristãos é zero. "Em Birzavit, por exemplo, 100%
eram cristãos, depois (a porcentagem) caiu para 60%, agora são 40% e esse
número continua baixando.
·Alguns
cristãos (lembrando que a designação: “cristãos”, envolve todas as Igrejas que
professam o nome de Jesus Cristo!) dizem que esse êxodo se deve ao fundamentalismo
islâmico.
·A
cidade da Promessa, terra de Jessé, o belemita e de seu mais ilustre filho, o
Rei Davi, Belém (cujo nome em hebraico é Beit Lechem, a Casa do Pão) foi
fundada na região de Efrata, donde seu nome primitivo Efrata, já citado na
Bíblia (Gn 15,19; 35, 16.), pertencia à tribo de Judá, e por isso era designada
como Belém de Judá (Jz.17,7;Mt.2,5), para distingui-la de Belém de Zebulom (Js
19,15). Gênesis 35:19 narra que Raquel morreu de parto perto de Belém no
caminho a Efrata, e que Jacob colocou um monumento sobre sua tumba. (O sítio da
Tumba de Raquel, bem perto de Belém, é um Lugar Santo, judaico e até hoje um
local de peregrinação e oração.) Contudo, Belém é mais conhecida na tradição
judaica por causa do Rei David, e no Cristianismo, como o local do nascimento
de Jesus.
·Pesquisas
arqueológicas indicam que durante o período do Primeiro Templo a cidade murada
se localizava na área da Basílica da Natividade, e que as cavernas sob a
basílica poderiam ter sido usadas como extensões das residências particulares
(como depósitos, estábulos, etc.). Este uso de cavernas e cômodos escavados em
rochas era comum em toda a região até muito recentemente. Uma destas cavernas
foi transformada em santuário no século IV, considerada como sendo o sítio da
Natividade. A atual Basílica é a mais antiga igreja consagrada do mundo. Ela
foi construída pelo imperador bizantino Justiniano (527-565), no sítio de uma
basílica erigida anteriormente pelo imperador Constantino em 325.
·Em
Belém de Judá nasceram: o levita da Casa de Micas, a mulher do levita Efraim,
Boaz, Jessé e Davi, que, também ali, recebeu a unção de Samuel.
·Tendo
sido ocupada, por algum tempo, pelos filisteus, foi fortificada por Roboão e
repovoada quando da volta do Exílio babilônico.
·Mas,
Belém é célebre, sobretudo, por ser o local de nascimento de Jesus Cristo - Mt 2,16;
Lc 2, 4-15; Jo 7, 42), cumprindo-se, então a famosa profecia messiânica: “E tu Belém, terra de Judá, não és de modo
nenhum o menor dentre os principais lugares de Judá. Porque é de ti que há de
sair o Chefe, que há de pastorear o meu povo, Israel” (Mq. 5,2).
·E
é em Belém que se comemora o Natal dos peregrinos de todo o Mundo.
·O
turismo em Belém acelerou nos últimos anos, depois de ter perdido força durante
a Intifada palestina que eclodiu em 2000.
·Muitos
moradores dizem que o desenvolvimento é prejudicado por medidas de segurança
impostas por Israel para manter os radicais longe, incluindo um muro de oito
metros entre Belém e Jerusalém. Os visitantes e a população local têm de
conviver com esse muro.
No verso 3, é dito que os israelitas
ficariam abandonados até o nascimento do Messias. Israel, de fato, ficou sem um
rei de 586 a.C. até a vinda de Cristo. Depois, o restante de seus irmãos do
governante (o Messias) voltaria para se unir aos israelitas, ou seja, milhares
de israelitas que não haviam sido contados com o fiel remanescente foram
convertidos após o Pentecostes (At 2.41,47).
Ele se estabeleceria e os pastorearia na
força do Senhor, na majestade do nome do Senhor, o seu Deus. E eles viveriam em
segurança, pois a grandeza dele alcançaria os confins da terra – vs. 4. Jesus
ordenou que os seus discípulos espalhassem o seu reino a todas as nações (Mt
28.18-20; At 1.8). Cristo reinará no céu até que todos os seus inimigos sejam derrotados
(SI 110.1); e então ele retornará como o Rei de todas as coisas. Isso deve
ocorrer em breve (estamos em julho de 2015).
Ele também seria a paz deles e quando os
assírios invadissem não haveria falta de quem pudesse estar à frente liderando
o povo. Em contraste com a liderança inadequada que Judá experimentou no
passado (3.1-11), haveria um número mais do que suficiente de líderes capazes
para expandir o reino de Cristo.
Esses líderes, sete pastores, até oito
líderes escolhidos, pastorearia a Assíria com a espada e a terra de Ninrode com
a espada empunhada. Essa palavra contra a Assíria, a qual seria punida pela
destruição do Reino do Norte e pelos problemas em Judá nos dias de Ezequias, se
estende à "terra de Ninrode" (o rei babilônio), o qual finalmente
enviou Judá para o exílio (veja Gn 10.8-11).
I. O reinado futuro do remanescente (5.7-9).
Dos versos de 7 ao 9, veremos o reinado
futuro do remanescente. Esse oráculo tem duas partes:
·A
profecia de que o remanescente se tornaria o instrumento de vida e morte de
Deus (vs. 7-8).
·Uma
súplica para que Deus derrotasse todos os seus inimigos (vs. 9).
Como em todas as profecias de restauração,
essas previsões encontram:
·O
seu cumprimento inicial na primeira vinda de Cristo,
·O
cumprimento contínuo agora, no tempo presente, os últimos dias.
· O cumprimento conclusivo na segunda vinda
dele.
Assim como a chuva depende da iniciativa
divina, também o remanescente depende de Deus para revigorar a terra por meio
deles. Destarte, o remanescente de Jacó (vs. 7-9):
·Estará
no meio de muitos povos como orvalho da parte do Senhor, como aguaceiro sobre a
relva.
·Não
porá sua esperança no homem nem dependerá dos seres humanos.
·Estará
entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os animais da
floresta, como um leão forte entre rebanhos de ovelhas, leão que, quando ataca,
destroça e mutila a presa, sem que ninguém a possa livrar.
·Sua
mão se levantará contra os seus adversários, e todos os seus inimigos serão
destruídos.
J. A proteção do Senhor ao seu império (5.10-15).
Dos versos de 5 ao 15, veremos a proteção
do império do Senhor. Esse oráculo tem duas partes:
(1)Deus
purificaria a sua nação (vs. 10-14) e eliminaria as nações pagãs (vs. 15).
(2)A
salvação de Deus não estaria completa até que ele purificasse completamente a
sua nação (todas as quais eram obras das mãos do povo):
üDe
todas as seguranças militares vãs e falsas (vs. 10-11).
üDas
feitiçarias (vs. 12) - Literalmente, "feitiçarias das tuas mãos"..
üDa
idolatria (vs. 13-14).
»MIQUÉIAS [5]
Mq 5:1 Agora,
ajunta-te em tropas, ó filha de tropas;
pôr-se-á cerco contra nós;
ferirão com a vara no queixo ao juiz de Israel.
Mq 5:2 Mas tu, Belém Efrata,
posto que pequena para estar entre os milhares de
Judá,
de ti é que me sairá aquele que há de reinar
em Israel, e cujas saídas são desde
os tempos antigos,
desde os dias da eternidade.
Mq 5:3 Portanto os entregará até o tempo
em que a que está de parto tiver dado à luz;
então o resto de seus irmãos voltará
aos filhos de Israel.
Mq 5:4 E ele permanecerá, e apascentará o povo na
força do Senhor,
na excelência do nome do Senhor seu Deus;
e eles permanecerão,
porque agora ele será grande até os fins da terra.
Mq 5:5 E este será a nossa paz.
Quando a Assíria entrar em nossa terra,
e quando pisar em nossos palácios,
então suscitaremos contra ela sete pastores
e oito príncipes dentre os homens.
Mq 5:6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada,
e a terra de Ninrode nas suas entradas.
Assim ele nos livrará da Assíria,
quando entrar em nossa terra,
e quando calcar os nossos termos.
Mq 5:7 E o resto de Jacó estará no meio de muitos
povos,
como orvalho da parte do Senhor,
como chuvisco sobre a erva,
que não espera pelo homem,
nem aguarda filhos de homens.
Mq 5:8 Também o resto de Jacó estará entre as nações,
no meio de muitos povos, como um leão
entre os animais do bosque,
como um leão novo entre os rebanhos de ovelhas,
o qual, quando passar, as pisará
e despedaçará, sem que haja quem as livre.
Mq 5:9 A tua mão será exaltada sobre os teus
adversários
e serão exterminados todos os seus inimigos.
Mq 5:10 Naquele dia, diz o Senhor,
exterminarei do meio de ti os teus cavalos,
e destruirei os teus carros;
Mq 5: 11 destruirei as cidade da tua terra,
e derribarei todas as tuas fortalezas.
Mq 5:12 Tirarei as feitiçarias da tua mão,
e não terás adivinhadores;
Mq 5:13 arrancarei do meio de ti as tuas imagens
esculpidas
e as tuas colunas; e não adorarás mais a obra das tuas
mãos.
Mq 5:14 Do meio de ti arrancarei os teus aserins,
e destruirei as tuas cidades.
Mq 5:15 E com ira e com furor exercerei vingança
sobre as nações que não obedeceram.
Com ira e indignação justas, santas e verdadeiras,
o Senhor se vingaria das nações desobedientes. Por sua vingança – conforme a
BEG -, o próprio Senhor salvou o seu povo do exílio. Ele libertou as vítimas de
injustiça e puniu os hipócritas entre eles, bem como os opressores culpados.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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