Para nos situarmos na leitura e não
perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48
capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no
primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”,
alínea “e”, estamos no capítulo 16:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel
(8.1-24.27).
e. Jerusalém como uma criança e uma prostituta (16.1-63).
Neste longo capítulo de 63 versículos,
estaremos vendo Jerusalém como uma criança indesejada, o seu resgate e, por
fim, ela como prostituta.
Ezequiel contou a história de uma criança
não desejada, o seu resgate, o seu casamento e a infidelidade dela. Oseias,
também, usou o casamento como urna analogia do relacionamento de aliança entre
Deus e Israel (Os 1-3), e essa mesma analogia foi também usada no Novo
Testamento (Ef 5.22-33; Ap 19.7; 21.2,9).
O discurso de Ezequiel parece possuir um
tom judicial; ele relata a acusação de Deus contra a nação desde os tempos mais
antigos até os seus dias.
E a palavra de Deus continua,
invariavelmente, vindo ao filho do homem, dizendo para ele conhecer a Jerusalém
e aos seus atos abomináveis.
Ele começa falando da origem da cidade.
Jerusalém tinha uma origem pagã; seus habitantes anteriores aos israelitas eram
descritos alternativamente como amorreus, cananeus, jebuseus e heteus (v 45; Gn
10.15-16; Js 10.5; Jz 19.11-12; 2Sm 5.6).
Nesse sentido, a cidade não era diferente
dos próprios patriarcas que descendiam de arameus pagãos (Dt 26.25, Js 24.14).
Ele descreve o dia de seu nascimento como
um filho indesejado ou como um que está para ser lançado fora, para ver a morte
e não ter continuidade a sua vida, Ninguém teve o mínimo cuidado com ela e foi
lançada fora no campo, pois dela sentiram nojo;
Ela foi abandonada para morrer. De acordo
com os documentos do antigo Oriente Próximo, o abandono ou a exposição de crianças
aos elementos da natureza eram práticas comuns no mundo antigo, especialmente
quando essas crianças eram indesejadas, deformadas ou doentias. Em Israel,
essas atrocidades eram condenadas.
Quem a viu abandonada e lhe prestou socorro
porque dela se apiedou foi o Senhor e assim ele lhe deu os primeiros cuidados
para que crescesse.
Ele a fez multiplicar-se como o renovo do
campo e ela começou a crescer. A criança indesejada cresceu até atingir formosa
maturidade. O desenvolvimento dos seios (Ez 23.3) e dos pelos pubianos
assinalava a sua puberdade; mais tarde ela atingiu a idade própria para
casar-se e foi ficando formosa, atraente e desejável.
Novamente o Senhor passando por ela a viu agora
na sua fase de amores e toda oferecida aos seus admiradores. O que o Senhor
estendeu sobre ela o seu manto e cobriu a sua nudez.
O fato de um homem cobrir a mulher com o
seu manto simbolizava o casamento (Rt 3.9). A mulher permaneceria coberta para
todos, exceto para o seu marido (cf. Dt 22.30 onde a frase "profanar o
leito de seu pai" significa literalmente "levantar a aba do manto de
seu pai").
Após isso entrou em aliança com ela por
meio de seu juramento e firmou-se um pacto. Provavelmente urna alusão à
formulação básica do relacionamento da aliança "serei o vosso Deus, e vós
sereis o meu povo" - Lv 2612; Jr 7.12, 11 14; 30.22; Ez 36.28; Os 1.9. (Para
uma melhor compreensão da questão do juramento divino, veja Gn 15.7-21; 26.3;
Dt 1.18.).
Dos versos de 9 ao 14, ele vai dizer que
cuidou e amparou dela a ponto de ela se tornar rainha. A enjeitada recebeu todo
o cuidado que lhe faltara por ocasião do nascimento e muito mais. Sua vida, sua
posição na vida, sua saúde e beleza derivavam-se todas da dádiva graciosa
daquele que a havia escolhido. Seria interessante, nesse momento, compare esse
texto com Ap 17.4.
Dos versos de 15 ao 19, ela, confiando em
sua formosura, se deixou corromper-se e se prostituiu. Tudo que a rainha havia
recebido do seu amoroso marido e rei foi utilizado em malícia e promiscuidade.
Contraste "e passaste a ser minha" (v. 8) com "para seres
dele" (v. 15).
As atitudes dela demonstram a
irracionalidade do pecado. Não poderia haver nenhuma razão válida para esse
tipo de comportamento (veja Dt 6.10-12).
De tudo que lhe foi dado, ela usou não para
se conservar, nem para se manter íntegra, mas para se exibir e atrair amantes.
Até mesmo o pão, a flor de farinha, o azeite e o mel pois diante dela em cheiro
suave, mas não para o Senhor.
Se não bastasse isso tudo, ainda os filhos
dela com o Senhor foram lançados em sacrifícios para serem devorados pelas
chamas. Em Jerusalém essas práticas estavam associadas ao vale de Hinom, ao sul
da cidade. (Sobre o sacrifício de crianças em Israel e nas nações vizinhas,
veja o v. 36; 20.31; Gn 22.2,13; Lv 18.21; 20.2-5; Dt 12.31; 18 10; 2Rs 16.3;
17.17; 21.6; 23.10; 2Cr 28.3; 33.6; Sl 106.37-38; Jr 32.35; Mq 6.7).
Ainda não satisfeita com suas prostituições
e sacrifícios e amantes construiu uma câmara abobadada e lugares altos em todas
as praças para se fazer mais abominável a sua formosura. Começou a alargar os
seus passos para se envolver com quem por ela passava e foi se prostituindo.
Prostituiu-se com os egípcios, com os assírios e nem assim se fartou em seus
desejos, pelo contrário sua alma parecia querer mais e mais o pecado.
O mesmo se dá com quem flerta com o pecado
e se deixa envolver-se achando que será somente aquela vez. O envolvimento
acaba levando a pessoa a se afundar cada vez mais. Quem deu o seu dedinho
mínimo ao diabo, logo terá os outros dedos envolvidos, um a um e depois a mão, antebraço,
braço, tronco, cabeça e todo o corpo envolvido com o inferno.
E o que dizer daqueles que querem
apenasmente dar uma “experimentadinha” para saber como é e depois sair fora?
Cuidado!
Você nunca experimentou uma
droga? - Não experimente!
Você nunca experimentou sexo
antes do casamento? - Não experimente!
Você nunca experimentou álcool -
Não experimente!
Você nunca experimentou sexo
proibido por Deus: com animais, entre pessoas do mesmo sexo, com vegetais,
sozinho, etc.? - Não experimente!
Você nunca experimentou algo
proibido por Deus? - Não experimente!
Tira isso da sua cabeça!
Você não estará perdendo
nada!
Quem experimenta, abre uma porta, uma
porta que não precisava de jeito algum de ser aberta, uma porta que poderá te
aborrecer para sempre, uma porta que poderá ser a tua ruína - uma porta que não
precisava de ser aberta!
Agora, se você não tem Deus ou tem, mas não
está nem aí, abra tantas portas quanto quiser... Experimente tudo, mas saiba
que de todas as coisas terás de prestar contas a quem te deu o dom da vida e o
teu corpo não para ser um cavalo, mas templo de Deus e morada do Espírito
Santo.
Feita essa pequena pausa sobre não
experimentar as coisas proibidas por Deus em suas leis e alianças, voltemos aos
versos 26 ao 29 que continua a falar da prostituição, do caminho depravado e
das prostituições.
O fracasso de Israel em obedecer a Deus não
se restringia apenas à área da idolatria. Alianças estrangeiras evidenciavam o
fracasso em confiar em Deus durante os períodos de dificuldade política e
representavam uma quebra da lealdade e fidelidade ao Senhor. Compare com 23.7;
29.16; Is 7-8; 30-31; Jr 2.36-37; 22.20-22; Lm 1.19; Os 7.11-13; 8.9.
O cronista se mostra particularmente
preocupado em enfatizar esse ponto em sua história de Israel (2Cr 14.9-15;
16.1-9; 19.1-2; 20.1-37; 25.6-8; 28.1-36).
Ela fala no verso 26 dos grandes membros
dos egípcios que representa mesmo uma tradução literal. Com frequência, as
estátuas e os ícones de fertilidade no antigo Oriente Próximo exibiam uma
genitália exagerada.
Essa multiplicação das suas prostituições
estava atrelada ao seu coração fraco e desenfreado – vs. 30. Ela era tão
lasciva que nem ao menos cobrava como fazem as prostitutas, antes pagava para
seus amores e amantes para se relacionarem com ela.
Então o profeta fala claramente para que a
prostituta ouça, para que a meretriz abra os seus ouvidos para ouvir e ele diz
que sua lascívia tinha se derramado como água e sua nudez tinha sido descoberta
pelos seus amantes por causa dos ídolos das suas abominações e do sangue dos
seus filhos que Deus lhe deu – vs. 36.
Portanto, por isso, o Senhor haveria de
juntar todos os seus amantes contra ela. Jerusalém buscou a lealdade e afeição
de outros amantes, mas estes seriam os instrumentos de sua humilhação e
castigo. Compare com Ap 17.15-17. As nações procederam traiçoeiramente para com
Jerusalém.
Embora tivessem sido os agentes mediante os
quais Deus puniu o seu povo, essas nações seriam punidas pelas suas ações (cap.
25; Is 10.5,12; Zc 1.14-15). A degradação pública pela exposição da nudez de
prostitutas e adúlteras é mencionada também em Jr 13.22,26; Os 2.10; Na 3.5.
O Senhor (reflita sobre a ira de um marido
ciumento em Pv 6.34) promete então um julgamento para ela à semelhança do julgamento
das adúlteras, conforme à lei. Os amantes da mulher se apossariam de sua riqueza
e vestimentas deixando-a tão nua e desprovida como no início da história. Ela
seria coberta de sangue, não do seu nascimento (v. 6), mas dos seus ferimentos.
A penalidade máxima para o adultério era a morte por apedrejamento (Lv 20.10;
Dt 22.21-24; Jo 7.53-8.11).
Ainda assim, Deus a entregaria nas mãos dos
seus inimigos que derribariam a câmara abobadada, demoliria os lugares altos, despiriam
os seus vestidos e tomariam as suas joias, deixando nua e descoberta.
Após isso, fariam subir uma hoste contra
ela para apedrejá-la, para traspassá-la com suas espadas, queimar as suas casas
com fogo e executar juízos contra ela, à vista de muitas mulheres e assim seria
feito o seu fim como meretriz que paga os seus clientes ao invés de receber a
sua paga.
Uma grande parte de Jerusalém foi mesmo queimada
pelo exército babilônio (Jr 39.8; cf. Jr 32.29; 34.22; 37.8; 38.18). Somente
assim, estaria garantida a satisfação do furor do Senhor contra ela e o
afastamento dos seus legítimos ciúmes, fazendo com que se aquietasse e não mais
se indignasse- vs. 42.
Já no verso 43, o Senhor retoma a sua
ameaça baseada no comportamento da meretriz que o provocou à ira, fazendo,
portanto, recair sobre a sua própria cabeça, os seus próprios caminhos,
principalmente por ter ela juntado a infidelidade a todas as suas abominações.
Ezequiel gostava de basear os seus oráculos
em provérbios populares (12.21-28; 18.1-2). No verso 44, ele fala de um deles
que dizia “tal mãe, tal filha”, isso é, geração após geração, os habitantes de
Jerusalém foram infiéis ao Senhor.
Dos versos 45 ao 48, ele fala da mãe dela
que tinha nojo do marido e de seus filhos e que era irmã daquelas que tinham
nojo de seus respectivos maridos e filhos e declara a origem de sua mãe e pai,
isto é, a mãe hetéia e o pai amorreu. Uma de suas irmãs, Samaria, habitando à
sua esquerda, juntamente com suas filhas e a irmã menor, era Sodoma, que
habitava à sua direita. O triste é que ela se corrompeu ainda mais que suas
irmãs em todos os seus caminhos. O Senhor jura por ele mesmo que Sodoma, sua
irmã, e suas filhas não fizeram tantas abominações como ela e suas filhas.
A depravação moral dos heteus e amorreus
era terrível, mas Jerusalém estava se tornando pior ainda.
No verso 49, Deus fala dos pecados de
Sodoma, sua irmã:
·Soberba.
·Fartura
de pão.
·Próspera
ociosidade.
·Descaso
com o pobre e o necessitado.
·Prática
de abominações diante do Senhor.
Geralmente pensamos nos pecados de Sodoma
como transgressões sexuais (Gn 19.5-9), mas Ezequiel denunciou a cidade pelo
seu materialismo e negligência para com os necessitados (embora
"abominações" - vs. 50 - pudessem incluir pecados sexuais).
Em Mt 11.23-24, Jesus fez uma comparação
semelhante com Cafarnaum. Os pecados de Jerusalém haviam excedido os pecados das
duas irmãs: Samaria e Judá (Sodoma).
Ez 16:1 Ainda veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo:
Ez 16:2 Filho
do homem, faze conhecer a Jerusalém
seus
atos abomináveis;
Ez 16:3 e dize:
Assim diz o
Senhor Deus a Jerusalém:
A
tua origem e o teu nascimento
procedem
da terra dos cananeus.
Teu
pai era amorreu, e a tua mãe hetéia.
Ez 16:4 E,
quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste
não
te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água,
para
te alimpar;
nem tampouco
foste esfregada com sal,
nem
envolta em faixas;
Ez 16:5
ninguém se apiedou de ti para te fazer alguma destas coisas,
compadecido
de ti; porém foste lançada fora no campo,
pelo
nojo de ti, no dia em que nasceste.
Ez 16:6 E,
passando eu por ti, vi-te banhada no teu sangue, e disse-te:
Ainda
que estás no teu sangue, vive; sim, disse-te:
Ainda
que estás no teu sangue, vive.
Ez 16:7 Eu te
fiz multiplicar como o renovo do campo. E cresceste,
e
te engrandeceste, e alcançaste grande formosura.
Formaram-se
os teus seios e cresceu o teu cabelo;
contudo
estavas nua e descoberta.
Ez 16:8
Então, passando eu por ti, vi-te,
e
eis que o teu tempo era tempo de amores;
e
estendi sobre ti a minha aba, e cobri a tua nudez;
e
dei-te juramento, e entrei num pacto contigo,
diz
o Senhor Deus, e tu ficaste sendo minha.
Ez 16:9 Então
te lavei com água, alimpei-te do teu sangue
e
te ungi com óleo.
Ez 16:10
Também te vesti de bordados,
e
te calcei com pele de dugongo, cingi-te de linho fino,
e
te cobri de seda.
Ez 16:11
Também te ornei de enfeites, e te pus braceletes nas mãos
e
um colar ao pescoço.
Ez 16:12 E te
pus um pendente no nariz, e arrecadas nas orelhas,
e
uma linda coroa na cabeça.
Ez 16:13
Assim foste ornada de ouro e prata,
e
o teu vestido foi de linho fino, de seda e de bordados;
de
flor de farinha te nutriste, e de mel e azeite;
e
chegaste a ser formosa em extremo,
e
subiste até a realeza.
Ez 16:14
Correu a tua fama entre as nações,
por
causa da tua formosura, pois era perfeita,
graças
ao esplendor que eu tinha posto sobre ti,
diz
o Senhor Deus.
Ez 16:15 Mas
confiaste na tua formosura,
e
te corrompeste por causa da tua fama;
e
derramavas as tuas prostituições sobre todo o que passava,
para
seres dele.
Ez 16:16 E
tomaste dos teus vestidos e fizeste lugares altos adornados
de
diversas cores, e te prostituíste sobre eles,
como
nunca sucedera, nem sucederá.
Ez 16:17
Também tomaste as tuas belas jóias feitas do meu ouro
e
da minha prata que eu te havia dado,
e
te fizeste imagens de homens, e te prostituíste com elas;
Ez 16:18 e
tomaste os teus vestidos bordados, e as cobriste;
e
puseste diante delas o meu azeite e o meu incenso.
Ez 16:19 E o
meu pão que te dei, a flor de farinha,
e
o azeite e o mel, com que eu te sustentava,
também
puseste diante delas em cheiro suave,
diz
o Senhor Deus.
Ez 16:20 Além
disto, tomaste a teus filhos e tuas filhas,
que
me geraras, e lhos sacrificaste,
para
serem devorados pelas chamas.
Acaso
foi a tua prostituição de tão pouca monta,
Ez
16:21 que havias de matar meus filhos
e
lhos entregar, fazendo os passar pelo fogo?
Ez 16:22 E em
todas as tuas abominações, e nas tuas prostituições,
não
te lembraste dos dias da tua mocidade,
quando
tu estavas nua e descoberta,
e
jazias no teu sangue.
Ez 16:23 E
sucedeu, depois de toda a tua maldade
(ai,
ai de ti! diz o Senhor Deus),
Ez 16:24 que
te edificaste uma câmara abobadada,
e
fizeste lugares altos em todas as praças.
Ez 16:25 A
cada canto do caminho edificaste o teu lugar alto,
e
fizeste abominável a tua formosura,
e
alargaste os teus pés a todo o que passava,
e
multiplicaste as tuas prostituições.
Ez 16:26
Também te prostituíste com os egípcios,
eus
vizinhos, grandemente carnais;
e
multiplicaste a tua prostituição,
para
me provocares à ira.
Ez 16:27 Pelo
que estendi a minha mão sobre ti,
e
diminuí a tua porção;
e
te entreguei à vontade dos que te odeiam,
das
filhas dos filisteus,
as
quais se envergonhavam do teu caminho depravado.
Ez 16:28
Também te prostituíste com os assírios,
porquanto
eras insaciável;
contudo,
prostituindo-te com eles,
nem
ainda assim ficaste farta.
Ez 16:29
Demais multiplicaste as tuas prostituições
na
terra de tráfico, isto é, até Caldéia,
e
nem ainda com isso te fartaste.
Ez 16:30 Quão
fraco é teu coração, diz o Senhor Deus,
fazendo
tu todas estas coisas,
obra
duma meretriz desenfreada,
Ez 16:31
edificando a tua câmara abobadada
no
canto de cada caminho,
e fazendo o teu lugar alto em cada rua!
Não foste
sequer como a meretriz,
pois
desprezaste a paga;
Ez 16:32 tens
sido como a mulher adúltera que,
em
lugar de seu marido, recebe os estranhos.
Ez 16:33 A
todas as meretrizes se dá a sua paga,
mas
tu dás presentes a todos es teus amantes;
e
lhes dás peitas, para que venham a ti
de
todas as partes, pelas tuas prostituições.
Ez 16:34
Assim és diferente de outras mulheres nas tuas prostituições;
pois
ninguém te procura para prostituição;
pelo
contrário tu dás a paga, e não a recebes;
assim
és diferente.
Ez 16:35
Portanto, ó meretriz, ouve a palavra do Senhor.
Ez 16:36 Assim diz o Senhor Deus:
Pois que se
derramou a tua lascívia,
e
se descobriu a tua nudez nas tuas prostituições
com
os teus amantes;
por causa
também de todos os ídolos das tuas abominações,
e
do sangue de teus filhos que lhes deste;
Ez 16:37
portanto eis que ajuntarei todos os teus amantes,
com
os quais te deleitaste,
como
também todos os que amaste,
juntamente
com todos os que odiaste, sim,
ajuntá-los-ei
contra ti em redor,
e
descobrirei a tua nudez diante deles,
para
que vejam toda a tua nudez.
Ez 16:38 E
julgar-te-ei como são julgadas
as
adúlteras e as que derramam sangue;
e
entregar-te-ei ao sangue de furor e de ciúme.
Ez 16:39
Também te entregarei nas mãos dos teus inimigos,
e
eles derribarão a tua câmara abobadada,
e
demolirão os teus altos lugares,
e
te despirão os teus vestidos,
e
tomarão as tuas belas jóias,
e
te deixarão nua e descoberta.
Ez 16:40
Então farão subir uma hoste contra ti,
e
te apedrejarão,
e
te traspassarão com as suas espadas.
Ez 16:41 E
queimarão as tuas casas a fogo,
e
executarão juízos contra ti, à vista de muitas mulheres;
e
te farei cessar de ser meretriz,
e
paga não darás mais.
Ez 16:42
Assim satisfarei em ti o meu furor,
e
os meus ciúmes se desviarão de ti; t
ambém
me aquietarei, e não tornarei mais a me indignar.
Ez 16:43
Porquanto não te lembraste dos dias da tua mocidade,
mas
me provocaste à ira com todas estas coisas,
eis
que eu farei recair o teu caminho
sobre
a tua cabeça diz o Senhor Deus.
Pois
não acrescentaste a infidelidade
a
todas as tuas abominações?
Ez 16:44 Eis
que todo o que usa de provérbios usará contra ti
deste
provérbio:
Tal
mãe, tal filha.
Ez 16:45 Tu
és filha de tua mãe, que tinha nojo de seu marido
e
de seus filhos; e tu és irmã de tuas irmãs,
que
tinham nojo de seus maridos e de seus filhos.
Vossa
mãe foi hetéia, e vosso pai amorreu.
Ez 16:46 E
tua irmã maior, que habita à tua esquerda,
é
Samária, ela juntamente com suas filhas;
e
tua irmã menor, que habita à tua mão direita,
é
Sodoma e suas filhas.
Ez 16:47
Todavia não andaste nos seus caminhos,
nem
fizeste conforme as suas abominações;
mas,
como se isso mui pouco fora,
ainda
te corrompeste mais do que elas,
em
todos os teus caminhos.
Ez 16:48 Vivo
eu, diz o Senhor Deus, não fez Sodoma, tua irmã,
nem
ela nem suas filhas, como fizeste tu e tuas filhas.
Ez 16:49 Eis
que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã:
Soberba,
fartura
de pão,
e
próspera ociosidade teve ela e suas filhas;
mas
nunca fortaleceu
a
mão do pobre e do necessitado.
Ez 16:50
Também elas se ensoberbeceram,
e
fizeram abominação diante de mim;
pelo
que, ao ver isso, as tirei do seu lugar.
Ez 16:51
Demais Samária não cometeu metade de teus pecados;
e
multiplicaste as tuas abominações mais do que elas,
e
justificaste a tuas irmãs, com todas
as
abominações que fizeste.
Ez 16:52 Tu,
também, pois que deste sentença favorável a tuas irmãs,
leva
a tua vergonha; por causa de teus pecados,
que
fizeste mais abomináveis do que elas,
mais
justas são elas do que tu;
confunde-te
logo também, e sofre a tua vergonha,
porque
justificaste a tuas irmãs.
Ez 16:53 Eu,
pois, farei tornar do cativeiro a elas,
a
Sodoma e suas filhas, a Samária e suas filhas,
e
aos de vós que são cativos no meio delas;
Ez 16:54 para
que sofras a tua vergonha, e sejas envergonhada
por
causa de tudo o que fizeste, dando-lhes tu consolação.
Ez 16:55
Quanto a tuas irmãs, Sodoma e suas filhas, t
ornarão
ao seu primeiro estado;
e
Samária e suas filhas tornarão ao seu primeiro estado;
também
tu e tuas filhas tornareis ao vosso primeiro estado.
Ez 16:56 Não
foi Sodoma, tua irmã, um provérbio na tua boca,
no
dia da tua soberba,
Ez
16:57 antes que fosse descoberta a tua maldade?
Agora, de
igual modo, te fizeste objeto de opróbrio
das
filhas da Síria,
e
de todos os que estão ao redor dela,
e
para as filhas dos filisteus,
que
te desprezam em redor.
Ez 16:58 Pela
tua perversidade e as tuas abominações estás sofrendo,
diz
o Senhor.
Ez 16:59 Pois assim diz o Senhor Deus:
Eu te farei
como fizeste, tu que desprezaste o juramento,
quebrantando
o pacto.
Ez 16:60
Contudo eu me lembrarei do meu pacto,
que
fiz contigo nos dias da tua mocidade;
e
estabelecerei contigo um pacto eterno.
Ez 16:61
Então te lembrarás dos teus caminhos,
e
ficarás envergonhada, quando receberes tuas irmãs,
as
mais velhas e as mais novas,
e
eu tas der por filhas,
mas não por
causa do pacto contigo.
Ez 16:62 E
estabelecerei o meu pacto contigo,
e
saberás que eu sou o Senhor;
Ez
16:63 para que te lembres, e te envergonhes,
e
nunca mais abras a tua boca,
por
causa da tua vergonha,
quando
eu te perdoar tudo quanto fizeste,
diz
o Senhor Deus.
Dos versos 50 ao 59, ele continua a falar
dos pecados e das consequências dos pecados de Samaria e suas irmãs e compara
com os de Jerusalém e vê que esta estaria na frente em abominações.
Se ela fora capaz de ir além de suas irmãs,
agora deveria suportar as aflições e juízos contra ela. O que estava fazendo
com que sofresse era a sua própria perversidade e práticas de suas próprias
abominações desenfreadas. Terrível coisa tinha feito ela ao desprezar o
juramento e ao quebrar o pacto com o Senhor – vs. 59.
Contudo, o Senhor ainda haveria de se
lembrar de seu pacto que fez com ela na sua mocidade, um pacto eterno – vs. 60.
Jerusalém teria novamente mais influência que as suas irmãs. Deus renovaria a
sua aliança com ela, e nessa renovação, aumentaria enormemente as bênçãos que
lhe conferiria.
Por isso, por causa do Senhor, ela haveria
de se lembrar dos seus maus caminhos e iria se envergonhar quando o Senhor lhes
der as suas irmãs por filhas, mas não por causa da aliança dela, mas pelos
propósitos maiores do Senhor.
Ai, sim, ela se lembrará, se envergonhará e
nunca mais falará soberbamente, por causa de seu opróbrio uma vez que será
perdoada gratuitamente, pela maravilhosa graça do Senhor. No dia que o Senhor
estabelecer a sua aliança com ela, ela saberá que o Senhor é Deus.
Em Cristo Jesus, na figura do Messias, o
resgatador e libertador de Israel é que se cumprirá cabalmente essa palavra em
sua totalidade. Por hora, Israel rejeita o seu Messias até que se cumpram todos
os tempos e profecias e seja revelado o iniquo que será tragado pelo Senhor.
Para nos situarmos na leitura e não
perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48
capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no
primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”,
alínea “d”, estamos no capítulo 15:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel (8.1-24.27).
Neste capítulo estaremos vendo a parábola
da vinha. Ezequiel comparou Israel a uma vinha que havia sido podada. Os galhos
que foram cortados não serviam para mais nada a não ser serem queimados (cf. Jo
15.2-6).
Começamos, como de costume, com a palavra
do Senhor vindo ao seu profeta e dizendo algo para ele para que ele diga aos
destinatários e deixe registrado como Escritura para aprendizagem de todos nós.
“Toda a Escritura é inspirada por Deus, e
útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por
ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.” (II
Tm 3.16, 17).
Ele faz uma pergunta a Ezequiel sobre o
tipo de madeira da videira que se encontra entre as outras árvores do bosque,
comparando árvores com nações.
A madeira da videira seria útil para
qualquer obra? Ou mesmo dela se usaria para se fazer uma estaca e nela pendurar
coisas? Para que serviria a sua madeira?
Ela não se prestava para fazer nenhum
objeto útil, nem ao menos um modesto prendedor. Deus relembrou aos exilados que
a sua escolha dos israelitas para serem o seu povo não estava baseada em
qualquer valor intrínseco que possuíssem, mas dependia somente de sua graça (Dt
7:6-8).
Sendo essa madeira lançada ao fogo, o fogo
devora primeiro as suas extremidades, mas o meio fica também queimado e para
que serviria isso?
Essa "chamuscadura" de Israel (uma
queimadura de baixo grau que torna enegrecida a madeira) referia-se
provavelmente ao exílio parcial que acontecera em 597 a.C. com a deportação de
Joaquim e a maior parte da elite de Jerusalém. Veja 1.1-3.
Quando a cidade estava inteira, para nada
prestava e agora que já consumida, qual o seu valor? Agora que a madeira/cidade
estava danificada ela valia menos ainda. O profeta Zacarias aludiu a essa
representação do exílio como um fogo, quando mais tarde ele descreveu o sumo
sacerdote como um tição tirado do fogo (Zc 3.2).
Deus promete entregar ao fogo, como seu
pasto, toda madeira imprestável, ou seja, os habitantes de Jerusalém – vs. 6.
Ez 15:1 De novo veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo:
Ez 15:2 Filho
do homem,
que
mais do que qualquer outro pau é o da videira,
o
sarmento que está entre as árvores do bosque?
Ez 15:3
Tema-se dele madeira para fazer alguma obra?
ou
toma-se dele alguma estaca,
para
se lhe pendurar algum traste?
Ez 15:4 Eis
que é lançado no fogo, para servir de pasto;
o
fogo devora ambas as suas extremidades,
e
o meio dele fica também queimado;
serve
para alguma obra?
Ez 15:5 Ora,
quando estava inteiro,
não
servia para obra alguma;
quanto
menos, estando consumido ou carbonizado pelo fogo,
se
faria dele qualquer obra?
Ez 15:6 Portanto, assim diz o Senhor
Deus:
Como entre as
árvores do bosque é o pau da videira,
que
entreguei para servir de pasto ao fogo,
assim
entregarei os habitantes de Jerusalém.
Ez 15:7 E
porei a minha face contra eles;
eles
sairão do fogo, mas o fogo os devorará;
e
sabereis que eu sou o Senhor,
quando
tiver posto a minha face contra eles.
Ez 15:8 Farei
da terra uma desolação,
porquanto
eles se houveram traiçoeiramente,
diz
o Senhor Deus.
Posteriormente, João Batista usou uma
imagem semelhante para se referir a Jerusalém, quando o julgamento do exílio
fosse cumprido numa dimensão ainda maior, sob o julgamento proferido pelo
Messias (Lc 3 9 - E também já está posto
o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto,
corta-se e lança-se no fogo. Lucas 3:9).
Assim, a face do Senhor estará com eles e o
fogo sairá e consumirá e devorará tudo que vier pela frente. Aqui, neste
momento de grande terror e tribulação, é que o povo viria a saber que Deus é o
Senhor! – vs. 7 – Quanto tiver posto a sua face contra eles.
A sua promessa incluía fazer da terra uma
assolação, mas teve um motivo para isso, e a própria palavra explica, no vs. 8,
que eles agiram traiçoeiramente.
Não podemos deixar de refletir também na
figura da árvore com que Jesus se comparou. Ele afirmou ser a videira
verdadeira, sendo o seu Pai o agricultor, e nós, os seus ramos. Todo ramo,
nele, que produzir frutos, ele o limpará para que produza ainda mais, mas do
ramo que não produzir frutos, ele o cortará e o lançará no fogo. (Jo 15).
Para nos situarmos na leitura e não
perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48
capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no
primeiro capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”,
alínea “c”, estamos no capítulo 14:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel
(8.1-24.27).
Neste capítulo, estaremos vendo as consequências
da idolatria. Ezequiel confrontou a idolatria entre os exilados.
Alguns dos anciãos vieram até Ezequiel e se
assentaram diante dele e neste momento é que lhe veio a costumeira palavra do
Senhor que dizia que aqueles homens sentados deram lugar em seus corações aos
seus ídolos e puseram o tropeço da sua maldade diante de sua própria face.
Pode referir-se a uma idolatria secreta
(veja os vs. 4.7). Esses ídolos haviam dominado o coração do povo de Deus. Essa
idolatria era um tropeço para a iniquidade, uma frase comum em Ezequiel (vs.
4.7; 7.19; 18.30; 44.12).
Deus pergunta retoricamente a Ezequiel se
ele, o Senhor, deveria ser interrogado por esses homens assentados diante dele.
Então Deus lhe orienta por sua palavra a dizer-lhes e passa agora a virar regra
geral para casos semelhantes.
Qualquer um da casa de Israel que for
consultá-lo conforme os seus ídolos e suas maldades, o Senhor lhe responderá
conforme a multidão de seus ídolos, de forma que possa apanhá-los desse jeito
uma vez que se encontram totalmente alienados de Deus, de suas leis e de seus
caminhos – vs. 4.
Isso é muito terrível! Sendo meu coração
enganoso, como hei de confiar em minha sinceridade quando diante do Senhor? Se
Deus me responder conforme os meus ídolos e maldades de meu coração, eu estarei
em grandes apuros.
Por isso que há muitos falsos profetas que
profetizam mentiras e enganos. Uma vez que quem se aproxima de Deus nada quer
dele, antes pactuamento com suas obras malignas, também são enganados pelos
seus próprios corações enganosos.
Aqui vale a grande lição do nosso próprio
Senhor quando no Getsêmani orava ao Pai pedindo que, se possível, fosse
afastado aquele cálice dele, mas que, contudo, não fosse feita a sua vontade,
mas a dele, do Pai – Lc 22:41-45.
Também nós, ao nos aproximarmos de Deus,
não invoquemos nossa sinceridade, planos, sonhos, vontades e desejos, mas,
claramente, com a mente disposta a sair dali cumprindo a vontade de Deus, ainda
que contrária à nossa vontade.
A palavra do Senhor para eles foi – e isso
dá uma excelente pregação:
·Convertam-se.
·Deixem
os seus ídolos.
·Desviai
os vossos rostos de todas as vossas abominações.
Porque qualquer homem da casa de Israel, ou
dos estrangeiros
que peregrinam em Israel,
que se alienar de mim e der lugar no seu
coração
aos seus ídolos,
e puser tropeço da sua maldade diante do seu
rosto,
e vier ao profeta para me consultar a favor
de si mesmo,
eu, o Senhor, lhe responderei por
mim mesmo;
e porei o meu rosto contra o tal homem,
e o farei
üUm espanto.
üUm sinal.
üUm provérbio.
e exterminá-lo-ei do meio do meu povo;
e sabereis que eu sou o Senhor. (vs. 7 e
8).
Simplesmente, devemos tomar muito cuidado
estando na presença do Senhor. A gente ouve aquilo que quer ouvir e muitas
vezes queremos, malignamente, fazer Deus cúmplice de nossas astúcias.
No verso 9, fica ainda maia claro a
intenção de Deus de até enganar o profeta em atendimento ao coração maligno que
dele se aproxima com aparência de santo.
Uma das inúmeras passagens da Bíblia que
afirmam tanto a soberania de Deus como a responsabilidade moral do ser humano,
de tal modo que a vontade de Deus não pode nunca ser usada como desculpa para o
mal moral (Et 4.12-14; JI 2.32; Mt 26.4; At 2.23).
Um falso profeta, embora instigado por
Deus, assumiria a responsabilidade pelo seu erro (Veja 1 Rs 22.19-25.).
Aqui o profeta é enganado, o que o consulta
é enganado, mas sobre ambos recai a culpa do erro e do engano. O castigo do
profeta será igual ao castigo do que o consultar – vs. 10.
O que Deus quer é que cada um seja povo
dele e que no meio deles se levantem profetas de Deus, falando e instruindo
eles na palavra de Deus e não na mentira, na vaidade e no engano de seus
corações malignos.
Os que se aproximarem dele traiçoeiramente,
receberão conforme as suas próprias traições e o Senhor estenderá suas mãos
contra eles e enviará contra eles a fome e o extermínio de homens e de animais.
O Senhor trata da noção esposada por alguns
segundo a qual a presença de certo número de pessoas justas em Jerusalém protegeria
a cidade da ira de Deus (cf. Gn 18.17-33).
Noé, Daniel e Jó são citados como exemplos
de homens justos e de oração. Embora Noé fosse justo e irrepreensível entre os
de sua geração (Gn 6.9), o mundo não foi poupado por causa da sua presença.
Jó também era irrepreensível e íntegro (Jó
1.1), mas isso não poupou a sua família.
A identidade de Daniel aqui mencionada é
muito debatida. Alguns intérpretes sugerem ser o conhecido Daniel bíblico, um
dos contemporâneos de Ezequiel no exílio, como também penso que é mesmo dele
que a Bíblia está falando nesse momento.
No entanto, conforme nos ensina a BEG, em
oposição a esse ponto de vista, está a diferente grafia do nome em hebraico. A
referência pode ser a uma figura heroica num texto ugarítico antigo, um rei
chamado Daniel, identificado como um governante justo (cf. 28.3), preocupado
com a difícil situação das viúvas e dos órfãos.
Então, essas três pessoas teriam em comum o
fato de serem não israelitas conhecidas desde os tempos antigos pela
integridade pessoal. Mesmo as orações dessas pessoas não poderiam fazer com que
a ira de Deus fosse desviada.
A responsabilidade é pessoal! Cada um será
responsável por sua justiça e não pelas dos outros. Cada um deles, Noé, Jó e Daniel
livrariam a si mesmos e não aos demais, nem mesmo os seus próprios filhos ou
esposa seriam poupados.
Ez 14:1 Então vieram a mim alguns homens
dos anciãos de Israel,
e se
assentaram diante de mim.
Ez 14:2 E veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo:
Ez 14:3 Filho
do homem, estes homens deram lugar nos seus corações
aos
seus ídolos, e puseram o tropeço da sua maldade
diante
da sua face;
devo eu de
alguma maneira ser interrogado por eles?
Ez 14:4 Portanto fala com eles, e
dize-lhes:
Assim diz o
Senhor Deus:
Qualquer
homem da casa de Israel
que
der lugar no seu coração aos seus ídolos,
e
puser o tropeço da sua maldade diante da sua face,
e
vier ao profeta,
eu,
o Senhor, lhe responderei nisso
conforme
a multidão dos seus ídolos;
Ez 14:5 para
que possa apanhar a casa de Israel no seu coração,
porquanto
todos são alienados de mim pelos seus ídolos.
Ez 14:6 Portanto dize à casa de Israel:
Assim diz o
Senhor Deus:
Convertei-vos,
e deixai os vossos ídolos;
e desviai os
vossos rostos de todas as vossas abominações.
Ez 14:7
Porque qualquer homem da casa de Israel,
ou
dos estrangeiros que peregrinam em Israel,
que
se alienar de mim e der lugar no seu coração
aos
seus ídolos,
e
puser tropeço da sua maldade diante do seu rosto,
e
vier ao profeta para me consultar
a
favor de si mesmo,
eu, o Senhor,
lhe responderei por mim mesmo;
Ez 14:8 e
porei o meu rosto contra o tal homem, e o farei um espanto,
um
sinal e um provérbio, e exterminá-lo-ei do meio do meu
povo;
e sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 14:9 E se
o profeta for enganado, e falar alguma coisa,
eu,
o Senhor, terei enganado esse profeta;
e
estenderei a minha mão contra ele,
e
destruí-lo-ei do meio do meu povo Israel.
Ez 14:10 E
levarão o seu castigo.
O
castigo do profeta será como o castigo
de
quem o consultar;
Ez 14:11 para
que a casa de Israel não se desvie mais de mim,
nem
mais se contamine com todas as suas transgressões;
mas
que sejam eles o meu povo, e seja eu o seu Deus,
diz o Senhor
Deus.
Ez 14:12 Veio ainda a mim a palavra do
Senhor, dizendo:
Ez 14:13
Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim,
agindo
traiçoeiramente, então estenderei a minha mão
contra
ela, e lhe quebrarei o báculo do pão,
e
enviarei contra ela a fome,
e
dela exterminarei homens e animais;
Ez 14:14
ainda que estivessem no meio dela estes três homens,
Noé,
Daniel e Jó, eles pela sua justiça,
livrariam
apenas a sua própria vida,
diz
o Senhor Deus.
Ez 14:15 Se
eu fizer passar pela terra bestas feras,
e
estas a assolarem, de modo que ela fique desolada,
sem que ninguém possa passar por ela por causa
das
feras;
Ez 14:16
ainda que esses três homens estivessem no meio dela,
vivo
eu, diz o Senhor Deus,
que
nem a filhos nem a filhas livrariam;
eles
só ficariam livres;
a
terra, porém, seria assolada.
Ez 14:17 Ou,
se eu trouxer a espada sobre aquela terra, e disser:
Espada,
passa pela terra; de modo que eu extermine dela
homens
e animais; Ez 14:18 ainda que aqueles três
homens
estivessem nela,
vivo
eu, diz o Senhor Deus, eles não livrariam nem filhos
nem
filhas, mas eles só ficariam livres.
Ez 14:19 Ou,
se eu enviar a peste sobre aquela terra,
e
derramar o meu furor sobre ela com sangue,
para
exterminar dela homens e animais;
Ez 14:20
ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu,
diz
o Senhor Deus, eles não livrariam nem filho nem filha,
tão
somente livrariam as suas próprias vidas
pela
sua justiça.
Ez 14:21 Pois assim diz o Senhor Deus:
Quanto mais
quando eu enviar contra Jerusalém
os
meus quatro juízos violentos,
a
espada, a fome, as bestas-feras e a peste,
pura
exterminar dela homens e animais?
Ez 14:22 Mas,
se ainda restarem nela alguns sobreviventes
que
levem para fora filhos e filhas,
quando
eles saírem a ter convosco,
vereis
o seu caminho e os seus feitos,
e ficareis
consolados do mal que eu trouxe sobre Jerusalém,
até
de tudo o que trouxe sobre ela.
Ez 14:23 E
sereis consolados, quando virdes o seu caminho
e
os seus feitos;
e
sabereis que não fiz sem razão tudo quanto nela tenho feito,
diz
o Senhor.
Deus promete enviar os seus quatro maus
juízos violentos contra os povos rebeldes que não se arrependerem:
·A
espada.
·A
fome.
·As
bestas-feras.
·A
peste.
Isso tudo para eliminar homens e animais da
face da terra que insistem em se esquecer de Deus e praticar a injustiça e a
vaidade.
Quanto aos sobreviventes, eles seriam
testemunhas e veriam e seriam consolados e entenderiam que tudo foi feito com
propósitos, nada por acaso ou por puro capricho – vs. 22 e 23.
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compartilhe/divulgue. Obs.: todos os estudos abaixo são em inglês.
Para nos situarmos na leitura e não
perdemos nosso foco, estamos estudando o livro de Ezequiel composto de 48
capítulos. Veja em nosso mapa de leitura, a seguir, que ainda estamos no primeiro
capítulo “I”, agora na segunda parte “B”, na terceira seção “3”, alínea “b”,
estamos no capítulo 13:
I. JULGAMENTO SOBRE JUDÁ E
JERUSALÉM (1.1-24.27).
B. A segunda série de visões, a
vocação, os atos simbólicos e os discursos relacionados de Ezequiel
(8.1-24.27).
Até ao final deste capítulo, veremos os falsos
profetas e profetisas. O cap. 13 está dividido em dois oráculos: (1) O primeiro
contra falsos profetas (vs. 1-16) e (2) O segundo contra falsas profetisas (vs.
17-23). O tema principal é o conflito entre Ezequiel e os que profetizavam
falsamente sobre a destruição de Jerusalém.
(1) O primeiro contra falsos profetas (vs. 1-16)
A palavra de Deus novamente veio a Ezequiel
e dessa vez contra os que profetizam o que vê o seu coração enganoso, pois
seguem os seus próprios espíritos, sem nada terem visto, não o que lhe mostra o
Senhor.
São, portanto tidos como raposas no deserto
– vs. 4. Como carniceiras, as raposas não se importavam com o que tinham sido
antes as ruínas; elas existiam apenas para a sua própria conveniência e
proveito. Não tinham o menor interesse em como suas ações afetavam a cidade ou
os seus habitantes.
O foco estava na conduta dos profetas: um
verdadeiro profeta se identificava com o povo de Deus a ponto de correr riscos
pelo bem deles.
Quando um muro era rompido por um exército
em ataque, a posição de maior perigo era a do local da fenda, e a decisão
difícil era quanto a montar guarda ou reparar a brecha.
Uma vez que a batalha anunciada deveria
acontecer "no dia do SENHOR", o invasor parecia ser o próprio Deus
trazendo julgamento sobre o seu povo rebelde.
Os falsos profetas não haviam procurado
proteger o povo do julgamento de Deus, seja montando guarda junto às brechas
(isto é, intercedendo com Deus em favor do povo), seja reparando-as (isto é,
encorajando o povo ao arrependimento). Compare com 22.30.
Ao invés disso, faziam era desviar o povo
de Deus com suas visões carnais de suas mentes corrompidas. Eram pura vaidade e
adivinhação mentirosa falando em nome do Senhor quando o Senhor não os enviara,
por isso que o Senhor seria contra eles.
O Senhor seria contra eles e eles não
entrariam no concílio do seu povo, nem nos registros da casa de Israel – provavelmente,
o censo e os recenseadores do povo de Israel, a contraparte humana dos
registros celestiais - se escreverão, nem entrarão na terra de Israel e, nesse
momento, saberiam que o Senhor é Deus.
Reparem quando seria que eles reconheceriam
que o Senhor é Deus: naquele pior momento de sua pior tribulação quando tudo
pareceria já perdido, definido e sem volta. Não seria melhor adotar uma atitude
mental de reconhecimento do Senhor antecipada? Digo isso, pensando em nós,
cristãos do século XXI.
A acusação contra eles é muito séria. Estão
sendo acusados de desviarem o povo de Deus da conduta certa. Ao anunciarem a
paz, não havendo paz, estavam na verdade, condenando à destruição o povo de
Deus.
A imagem da brecha no muro (v. 5) pode ter
propiciado essa descrição posterior das ações dos falsos profetas, dos vs. 10
ao 12. Suas visões falsas e adivinhações mentirosas eram um muro de construção
precária - quando rebocadas ou caiadas podiam parecer robustas, mas não podiam
resistir ao tempo, muito menos ao dia do julgamento do Senhor.
Paulo usa a mesma ilustração para indicar a
hipocrisia do sumo sacerdote (At 23.3), embora, a seguir, tivesse se
desculpado; Jesus usa uma ilustração semelhante para indicar a hipocrisia dos
escribas e fariseus (Mt 23.27).
O fato é que o Senhor se empenharia, ele
mesmo, de derrubar a parede rebocada com argamassa fraca e dar com ela por
terra, de modo que até seus fundamentos seriam descobertos quando ela caísse. O
que aconteceria em seguida? O povo pereceria no meio dela e saberiam que o
Senhor é Deus!
(2) O segundo contra falsas profetisas (vs. 17-23).
Agora a voz profética fala para Ezequiel
profetizar, dirigir o seu rosto contra as filhas do seu povo que igualmente
profetizam de seu próprio coração falsas profecias.
A Bíblia registra as ações de várias
profetisas verdadeiras – Miriã, Débora, Hulda e Ana (Êx 15.20, Jz 4.4; 2Rs
22.14; 2Cr 34 22; Lc 2.36) - e algumas falsas profetisas (Ne 6.14; Ap 2.20).
Aqui, as mulheres estavam envolvidas com
magia e feitiçaria, práticas proibidas para Israel; veja 12.21-14.11. Elas
ganhavam a vida vendendo amuletos ou outros encantamentos para afastar o mal;
reforçados por tal confiança falsa, seus fregueses deixavam de atender ao grito
do atalaia e assim iam para a morte (3.17).
As falsas profetisas foram comparadas a
caçadoras de almas que punham armadilhas ou enganavam as pessoas - 12.13.
Depois que o juízo de Deus as alcançasse e
a dor e o sofrimento estivessem no seu encalço, haveriam de saber que o Senhor
é Deus – vs. 21 - e que contra ele desviaram o povo dele para seguirem suas
vaidades e enganos e mentiras.
Os valores foram invertidos pelas
profetizas na distribuição da justiça e da verdade. O coração do justo
entristecera com a falsidade, não havendo o Senhor o entristecido e as mãos dos
ímpios, elas fortaleceram, sendo que o Senhor os abominava.
Ez 13:1 E veio a mim a palavra do
Senhor, dizendo:
Ez 13:2 Filho do homem, profetiza contra os
profetas de Israel
e
dize a esses videntes que só profetizam
o
que vê o seu coração:
Ouvi
a palavra do Senhor.
Ez 13:3 Assim diz o Senhor Deus:
Ai dos
profetas insensatos, que seguem o seu próprio espírito
sem
nada ter visto.
Ez 13:4 Os teus profetas, ó Israel,
têm
sido como raposas nos desertos.
Ez 13:5 Não
subistes às brechas, nem fizestes uma cerca
para
a casa de Israel, para que permaneça firme
na
peleja no dia do Senhor.
Ez 13:6 Viram
vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem:
O
Senhor diz; quando o Senhor não os enviou;
e
esperam que seja cumprida a palavra.
Ez 13:7 Acaso
não tivestes visão de vaidade,
e
não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes:
O
Senhor diz; sendo que eu tal não falei?
Ez 13:8 Portanto assim diz o Senhor
Deus:
Porque tendes
falado vaidade, e visto mentiras,
por
isso eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Deus.
Ez 13:9 E a
minha mão será contra os profetas que vêem vaidade
e
que adivinham mentira;
não
estarão no concílio do meu povo,
nem
nos registros da casa de Israel se escreverão,
nem
entrarão na terra de Israel;
e
sabereis que eu sou o Senhor Deus.
Ez 13:10
Portanto, sim, porquanto desviaram o meu povo, dizendo:
Paz;
e não há paz; e quando se edifica uma parede,
eis
que a rebocam de argamassa fraca;
Ez 13:11 dize
aos que a rebocam de argamassa fraca que ela cairá.
Sobrevirá
forte chuva, grandes pedras de saraiva cairão,
e
um vento tempestuoso a fenderá.
Ez 13:12 Ora,
eis que, caindo a parede, não vos dirão:
Onde
está o reboco de que a rebocastes?
Ez 13:13 Portanto assim diz o Senhor
Deus:
fendê-la-ei
no meu furor com vento tempestuoso e, na minha ira,
farei
cair forte chuva, e grandes pedras de saraiva,
na
minha indignação, para a consumir.
Ez 13:14 E
derribarei a parede que rebocastes com argamassa fraca,
e
darei com ela por terra, de modo que seja descoberto
o
seu fundamento;
quando
ela cair, vós perecereis no meio dela;
e
sabereis que eu sou o Senhor.
Ez 13:15
Assim cumprirei o meu furor contra a parede,
e
contra os que a rebocam de argamassa fraca; e vos direi:
A
parede já não existe,
nem
aqueles que a rebocaram, a saber,
Ez 13:16 os
profetas de Israel, que profetizam acerca de Jerusalém,
e
vêem para ela visão de paz, não havendo paz,
diz
o Senhor Deus.
Ez 13:17 E
tu, ó filho do homem, dirige o teu rosto
contra
as filhas do teu povo,
que
profetizam de seu próprio coração;
e
profetiza contra elas.
Ez 13:18 e dize:
Assim diz o
Senhor Deus:
Ai
das que cosem pulseiras mágicas para todos os braços,
e
que fazem véus para as cabeças de pessoas
de
toda estatura para caçarem as almas!
Porventura
caçareis as almas do meu povo?
e
conservareis em vida almas para vosso proveito?
Ez 13:19 Vós
me profanastes entre o meu povo
por
punhados de cevada, e por pedaços de pão,
matando
aqueles que não haviam de morrer,
e
guardando vivos aqueles que não haviam de viver,
mentindo ao
meu povo que escuta a mentira.
Ez 13:20 Portanto assim diz o Senhor
Deus:
Eis aqui eu
sou contra as vossas pulseiras mágicas
com
que vós ali caçais as almas como aves,
e
as arrancarei de vossos braços;
e
soltarei as almas,
sim as almas
que vós caçais como aves.
Ez 13:21
Também rasgarei os vossos véus,
e
livrarei o meu povo das vossas mãos,
e
eles não estarão mais em vossas mãos
para
serem caçados;
e
sabereis que eu sou e Senhor.
Ez 13:22
Visto que entristecestes o coração do justo com falsidade,
não
o havendo eu entristecido,
e
fortalecestes as mãos do ímpio,
para
que não se desviasse do seu mau caminho, e vivesse;
Ez 13:23
portanto não tereis mais visões vãs,
nem
mais fareis adivinhações;
mas
livrarei o meu povo das vossas mãos,
e
sabereis que eu sou o Senhor.
Todo pregador do evangelho deve igualmente
estar atento para não fazer conforme os falsos profetas e profetizas, torcendo
todo o direito, justiça, verdade e juízo. Entre nós há os que precisam ser
desiludidos e entre nós, há os que necessitam ser fortalecidos.
Quando pregarmos ao povo de Deus, ali não
terá somente santos e anjos, mas junto, travestidos, verdadeiros demônios e
capetas acostumados com a devoração santa de almas.
Ore e peça a sabedoria do Espírito Santo de
Deus para que sua palavra seja como uma espada afiada de dois gumes, capaz de
dividir a alma do espírito, juntas e medulas e penetrar no mais profundo do
coração, não trazendo a morte certa, mas a vida dentre os mortos.
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