Parte
I - O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
B.
A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22.
2.
A reconstrução do templo propriamente dito
- 3:7 ao 6:22.
Assim
que os primeiros sacrifícios haviam sido oferecidos, no altar recém restaurado,
foram tomadas providências para se iniciar a reconstrução do templo.
Dividiremos
essa parte “2. A reconstrução do templo propriamente dito - 3:7 ao 6:22.” Em 5 outras partes. a. A
reconstrução é iniciada – 3:7-13 – já vista. b. Oposição à reconstrução –
4:1-24 – já vimos. c. A reconstrução é retomada – 5:1-2 – veremos agora. d.
Oposição à reconstrução – 5:3 – 6:12 – começaremos agora. e. A reconstrução é
concluída – 6:13-22.
c. A reconstrução é
retomada – 5:1-2.
Como
já vimos, a reconstrução da Casa de Deus – 4:24 -, por causa dos adversários de
Judá e Benjamim, tinha sido interrompida por cerca de dezessete anos. Eram eles
adversários internos! Embora somente os remanescentes tenham voltado do exílio e
grande parte dos israelenses ficaram no cativeiro para sempre, nem todos dos
que voltaram, tinham se arrependido ou se inclinado ao Senhor.
Ageu
e Zacarias tinham começado a profetizar no mesmo ano citado em 4:24, o segundo
ano do rei Dario – Ag 1:1; Zc 1:1. O trabalho não estava sendo retomado por
conta de um novo decreto, dessa vez de Dario, mas sim por causa da pregação da
palavra de Deus na boca de seus profetas e por conta da resposta obediente do
povo de Deus – Ag 1:14,15.
Os
profetas pregaram. O povo ouviu e obedeceu. O resultado foi a volta ao trabalho
de reconstrução da Casa de Deus. Aqui, tanto o povo de Deus quanto os profetas
de Deus tinham algo que a Palavra de Deus ressalta: que eles eram reconhecidos
como aqueles que eram ou falavam “em nome do Deus de Israel.”
d. Oposição à
reconstrução – 5:3 – 6:12
Assim
que os trabalhos foram reiniciados, os oficiais persas já ofereceram
resistência. No entanto, o agir de Deus (as ações de Deus neste livro de
Ester-Neemias sempre se dão por meio dos seres humanos quer sendo o agente
direto, como o indireto) fez com que ganhassem tempo e até a confirmação do rei
Dario o trabalho teve prosseguimento.
Lembramos
que Judá, por conta do domínio persa, na época não tinha autonomia, antes era
uma província do império persa e, obviamente, nada poderia ser feito sem as
devidas autorizações, mesmo assim, a obra de reconstrução não parou dessa vez.
Isso se deveu:
·À
supervisão divina – vs 5.
·À
preparação dos profetas – vs 1-2.
·À
liderança de Zorobabel e Jesua – vs 2.
A
resposta dos líderes judeus às perguntas dos oficiais persas – vs 3,4 – é
incluída numa carta ao rei Dario. A iniciativa da carta partiu de Tatenai, o
governador daquém Eufrates, com Setar-Bozenai e os seus companheiros, os
afarsaquitas.
A
resposta da carta é engraçada porque atinge uma cultura totalmente diferente,
mas a direção a elas é como se soubessem de tudo o que eles falavam. Veja: “Nós
somos servos do Deus que fez os céus e a terra”. Será que sabiam do que estavam
falando? Se eles eram os servos, quem eram eles? Como iriam tratar dos servos
daquele que fez os céus e a terra que tinha se irado com eles por causa de maus
comportamentos?
Ao
mencionarem o grande rei, falavam de Salomão que primeiro edificou o templo de
966 a 959 a.C. – I Re 6:1-38. No entanto, foi destruído por Nabucodonosor que
depois deportou o povo, sendo ele apenas uma gente humano do Deus soberano.
Deus
havia entregado os israelitas nas mãos de Nabucodonosor para castigá-los por
terem quebrado a aliança e para prefigurar a destruição eterna que espera
aqueles que não creem em Cristo. Já os que creem em Cristo não temem tal
castigo – I Jo 4:17,18.
Os
caldeus – vs 12 – eram aqueles que habitavam a região sul da Mesopotânia e
fundaram o império neobabilônico ao conquistarem os assírios em 612 a.C. Os
caldeus ou neobabilônicos reinaram até serem conquistados pelos persas em 539
a.C., pelo rei Ciro que um ano depois, em 538 a.C. tinha emitido o decreto para
que reedificassem a Casa de Deus e os muros da cidade.
Ed
5:1 E os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido,
profetizaram aos judeus que
estavam em Judá, e em Jerusalém;
em nome do Deus
de Israel lhes profetizaram.
Ed 5:2 Então se levantaram
Zorobabel, filho de Sealtiel,
e Jesuá, filho de
Jozadaque, e começaram a edificar a casa
de
Deus, que está em Jerusalém;
e
com eles os profetas de Deus, que os ajudavam.
Ed 5:3 Naquele tempo vieram a
eles Tatenai,
governador dalém
do rio, e Setar-Bozenai,
e
os seus companheiros, e disseram-lhes assim:
Quem vos deu
ordem para reedificardes esta casa,
e
restaurardes este muro?
Ed 5:4 Disseram-lhes, mais:
E quais são os
nomes dos homens que
construíram
este edifício?
Ed 5:5 Porém os olhos de Deus
estavam sobre os anciãos dos judeus,
e não os
impediram, até que o negócio chegasse a Dario,
e
viesse resposta por carta sobre isso.
Ed
5:6 Cópia da carta que Tatenai, o governador dalém do rio,
com Setar-Bozenai e os seus
companheiros, os afarsaquitas,
que estavam dalém
do rio, enviaram ao rei Dario.
Ed
5:7 Enviaram-lhe uma carta, na qual estava escrito:
Toda a paz ao rei Dario.
Ed 5:8 Seja notório ao rei,
que nós fomos à
província de Judá,
à
casa do grande Deus,
a
qual se edifica com grandes pedras,
e
a madeira já está sendo posta nas paredes;
e
esta obra vai sendo feita com diligência,
e
se adianta em suas mãos.
Ed 5:9 Então perguntamos aos
anciãos, e assim lhes
dissemos: Quem
vos deu ordem para reedificardes esta casa,
e
restaurardes este muro?
Ed 5:10 Além disso, lhes
perguntamos também pelos seus nomes,
para os
declararmos; para que te pudéssemos escrever os
nomes
dos homens que entre eles são os chefes.
Ed
5:11 E esta foi a resposta que nos deram:
Nós somos servos do Deus dos
céus e da terra, e reedificamos
a casa que há
muitos anos foi edificada;
porque um grande
rei de Israel a edificou e a terminou.
Ed 5:12 Mas depois que nossos
pais provocaram à ira o Deus
dos céus, ele os
entregou nas mãos de Nabucodonosor,
rei
de Babilônia, o caldeu, o qual destruiu esta casa,
e
transportou o povo para Babilônia.
Ed 5:13 Porém, no primeiro ano
de Ciro, rei de Babilônia,
o rei Ciro deu
ordem para que esta casa de Deus
se
reedificasse.
Ed 5:14 E até os utensílios de
ouro e prata, da casa de Deus,
que Nabucodonosor
tomou do templo que estava em
Jerusalém
e os levou para o templo de Babilônia,
o
rei Ciro os tirou do templo de Babilônia,
e
foram dados a um homem cujo nome era Sesbazar,
a
quem nomeou governador.
Ed 5:15 E disse-lhe: Toma estes
utensílios, vai e leva-os
ao templo que
está em Jerusalém, e faze reedificar a
casa
de Deus, no seu lugar.
Ed 5:16 Então veio este
Sesbazar, e pôs os fundamentos da
casa de Deus, que
está em Jerusalém e desde então
para cá se está
reedificando, e ainda não está acabada.
Ed 5:17 Agora, pois, se parece
bem ao rei, busque-se na casa
dos tesouros do
rei, que está em Babilônia, se é
verdade
que se deu uma ordem pelo rei Ciro
para
reedificar esta casa de Deus em
Jerusalém;
e
sobre isto nos faça saber a vontade do rei.
Um
decreto tinha sido emitido pelo rei Ciro, logo no inicio de seu reinado persa a
favor dos israelitas. Agora eles iriam fazer uma nova busca.
É
interessante que na primeira busca – vs. 4:15 – o resultado tinha sido a
interrupção do trabalho por longos dezessete anos e agora, uma nova busca,
semelhante em tudo, resultaria na conclusão do próprio templo, a Casa de Deus.
Isso
me faz refletir em meu ditado predileto que acompanha todos os meus e-mails de
que a força de vontade sempre dá um jeito, mas a falta de vontade, somente tem
uma colaboração, a desculpa! Aqui foram duas consultas semelhantes e dois
resultados distintos e opostos entre si.
Parte
I - O REGRESSO DOS EXILADOS E A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO – 1:1 a 6:22.
Como
já dissemos, e repetiremos até o final dessa primeira parte, os primeiros exilados
que regressaram deram inicio à restauração depois do exílio. Esse grupo foi
liberto da Babilônia e abençoado por Deus. Zorobabel conduziu o povo às bênçãos
de Deus ao reconstruir o templo apesar da oposição.
Essa
parte primeira foi dividida em duas. A. O regresso dos exilados – 1:1 a 2:70 –
já vista. B. A reconstrução do templo – 3:1 a 6:22 – em continuação.
B. A reconstrução
do templo – 3:1 a 6:22 - continuação.
Serão
os remanescentes do povo do pós-exílio que terão a oportunidade do trabalho de
reconstrução do templo, mas não de uma vez e sim em vários estágios. Seus
esforços foram apoiados pelo Senhor e promoveram a importância do templo para a
comunidade restaurada.
Esses
capítulos, dessa parte “B”, dividiremos em duas partes também. 1. A
reconstrução do altar – 3:1-6 – já vista; 2. A reconstrução do templo propriamente
dito - 3:7 ao 6:22 – estamos vendo.
2. A reconstrução
do templo propriamente dito - 3:7 ao
6:22 - continuação.
Assim
que os primeiros sacrifícios haviam sido oferecidos, no altar recém restaurado,
foram tomadas providências para se iniciar a reconstrução do templo.
Dividiremos
essa parte “2. A reconstrução do templo propriamente dito - 3:7 ao 6:22.” Em 5 outras partes. a. A
reconstrução é iniciada – 3:7-13 – já vista. b. Oposição à reconstrução –
4:1-24 – veremos agora. c. A reconstrução é retomada – 5:1-2. d. Oposição à
reconstrução – 5:3 – 6:12. e. A reconstrução é concluída – 6:13-22.
b. Oposição à
reconstrução – 4:1-24
Judá
e Benjamim tinham adversários internos! Embora somente os remanescentes tenham
voltado e grande parte dos israelenses ficaram no cativeiro para sempre, nem
todos dos que voltaram, tinham se arrependido ou se inclinado ao Senhor.
Eles,
tais inimigos, se achegaram a Zorobabel reconhecendo nele autoridade sobre todo
o povo e propuseram ajudá-los na reconstrução do templo onde poderiam buscar ao
Senhor e justificaram que assim eles vinham fazendo desde o cativeiro da
Assíria.
Se
eles estavam no cativeiro desde a Assíria (721 a.C.), isso significa que das
mãos dos assírios, passaram pelas mãos dos babilônios e agora estavam nas mãos
dos persas, com Ciro. Um longo cativeiro de aproximadamente uns 183 anos (721
a.C. – 538 a.C.).
Na
época em que foram levados cativos por Sargão II, rei da Assíria no período de
722 a.C. a 705 a.C., que os fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã,
nas cidades dos Medos – II Re 17:6 – muitos fugiram e se refugiaram em Judá, mas
os demais, 27.290 dos habitantes do Reino do Norte, conforme os anais de Sargão
II, foram levados ao cativeiro. A captura de Samaria pelos assírios marcou o
final do Reino do Norte para sempre – I Cr 5:25,26. A causa do cativeiro está
explicada detalhadamente em II Re 17:7-23.
Esses
adversários eram de Samaria, um grupo de pessoas de vários lugares que haviam
sido levadas para Samaria, a região ao norte de Judá, depois da destruição de Israel,
o Reino do Norte, em 722 a.C., conforme já explicado.
Os
samaritanos adoravam muitos deuses e haviam incorporado o Senhor ao seu
politeísmo (II Re 17:24-41). A animosidade entre os judeus e os samaritanos
constitui uma parte importante do contexto do Novo Testamento (Jo 4:1-42).
Não
há razões para crer que tenham se voltado ao Senhor, antes estavam querendo se
opor por outros motivos, por isso que foram chamados de inimigos ou
adversários, logo no primeiro verso deste capítulo.
Zorobabel,
percebendo o engano daquela ajuda, recusou-se a aceitar que ajudassem, apelou
para a ordem que tinham recebido do rei Ciro e continuaram o trabalho.
O
povo da terra – vs 4 – o mesmo “adversários” do vs 1, indignados começaram a
inquietar o povo no edificar procurando desanimá-los e até alugou contra eles
conselheiros que frustrassem todo plano de reconstrução.
Esdras
resume cronologicamente várias tentativas de interromper os trabalhos de
reconstrução, durante os reinados de:
·Ciro
em 559-530 a.C. (vs. 1-5).
·Xerxes
em 486-465 a.C. (v. 6).
·Artaxerxes
1 em 465-424 a.C. (vs. 7-23).
·Dario
1 em 522-486 a.C. (v. 24).
Percebe-se
que a motivação não estava sendo étnica nem política, mas religiosa.
Desde
os primeiros dias em que viveram na Terra Prometida (Jz 3:6) e ao longo de toda
a sua história (II Re 17:7-17), as alianças com não israelitas levaram à
idolatria e, por fim, ao exílio longe da terra – II Re 17:18-23.
Nem
pensar, mesmo hodiernamente, em vivermos em aliança com o mundo, pois esse
princípio de separação religiosa continua hoje em vigor – II Co 6:14 a 7:1.
No
verso 5, como já vimos, eles alugaram conselheiros, homens malignos para
fazerem um trabalho sujo. O mesmo já vimos em outras ocasiões e devemos estar
atentos para futuras ocorrências delas, mesmo em nosso futuro.
·No
tempo de Moisés, Balaque, rei de Moabe, contratou Balaão para amaldiçoar Israel
– Nm 22:1-20.
·No
tempo de Neemias, Sambalate contratou um profeta para assustar Neemias a fim de
que este parasse a reconstrução do muro. Conquanto esse artifício não tivesse
conseguido deter Neemias, o trabalho de Esdras e dos que haviam retornado ficou
paralisado nesse ponto por cerca de dezessete anos (4:24).
·Aqui,
agora, era a vez dos adversários, das gentes da terra, que alugaram
conselheiros para frustrarem os planos dos judeus. Foram, portanto, bem
sucedidos. Intentaram interromper – vs 5 – e interromperam – vs 24, até o
segundo ano do rei Dado (522-486 a.C.).
Entre
os fatos dos vs 5 e 24, os versículos intermediários - vs. 6-23 - formam um
parêntese que descreve a oposição à reconstrução do muro depois do reinado de
Dario, durante os reinados de Xerxes (486-465 a.C.) e Artaxerxes (464-424
a.C.).
Essa
digressão, conforme nos ensina a BEG, dos vs 6 ao 23, cumpre três propósitos.
·(1)
Justifica a referência aos samaritanos no v. 1 como "adversários".
·(2)
Mostra que a oposição não foi um problema breve e passageiro, mas sim uma
prefiguração da oposição prolongada a ser suportada pelo povo de Deus na
reconstrução do reino.
·(3)
Liga a reconstrução do templo com a do muro como um único projeto de construção.
Durante
o reinado de Assuero – vs 6 -, também chamado de Xerxes, sucessor de Dario e rei
da Pérsia de 486 a 465 a.C. – o mesmo Xerxes do filme “Os 300” que Leônidas,
grego e líder enfrentou bravamente - lhe escreveram uma acusação.
Temos
aqui dois enigmas: 1. Quem acusou. 2. Qual o teor da acusação. Quanto ao 1, provavelmente,
esses que lhe escreveram, tratavam-se de uma geração posterior dos
"adversários" mencionados no v. 1. Quanto ao 2, nada se sabe, no
entanto, se supõe ser algo contra o reerguimento dos muros da cidade de Jerusalém.
Artaxerxes
1, sucessor de Xerxes (Assuero) e rei da Pérsia de 464 a 424 a.C. também lhe
escreveram e, novamente, a passagem também não informa o conteúdo dessa carta
escrita em caracteres aramaicos, língua usada na diplomacia internacional no
antigo Oriente Próximo.
No
verso 8, Reum, o comandante, e Sinsai, o escrivão (um alto funcionário, cujo
cargo pode ser equiparado ao de ministro das relações exteriores atual)
escreveram um terceiro registro de oposição ao trabalho de reconstrução do
muro. O conteúdo é apresentado nos vs. 11-16.
No
verso 10, Osnapar, o último rei bem-sucedido da Assíria (668-627 a.C.), também
chamado de Assurbanipal, possível "rei da Assíria" mencionado em 2Rs
17.24, foi quem assentou vários povos em Samaria depois da destruição do Reino
do Norte em 722 a.C. aquém do Eufrates, ou seja, a região ao oeste do Eufrates,
abrangendo a Síria, a Fenícia e a área que somente muito mais tarde seria
conhecida como Palestina.
É
bom deixar claro que a oposição dos vs. 6-23 não foi uma reação à reconstrução
do templo mencionada nos vs. 1-5,24, mas à reconstrução dos muros da cidade,
realizada posteriormente.
No
verso 13, embora os termos dos argumentos pareçam econômicos, a raiz do
conflito era religiosa, como os vs. 1-3 indicam.
Apesar
de os opositores estarem se referindo – vs 15 - à rebelião contra os
governantes políticos (II Re 18:7; 24:1), os residentes de Jerusalém havia se
rebelado contra o seu Senhor da aliança e agido de maneira ímpia, o que
resultou na destruição da cidade em 586 a.C. (II Re 23:26-27; 24:18-20; Jr 1:14-16).
Na
terra da promessa, o povo de Deus foi submetido ao governo dos ímpios de tal
modo que o trabalho no muro foi , interrompido por um decreto de Artaxerxes.
Ed
4:1 Ouvindo, pois, os adversários de Judá e Benjamim
que os que voltaram do cativeiro
edificavam
o templo ao
SENHOR Deus de Israel,
Ed 4:2 Chegaram-se a Zorobabel e
aos chefes dos pais,
e disseram-lhes:
Deixai-nos
edificar convosco, porque, como vós,
buscaremos
a vosso Deus; como também já lhe
sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom,
rei
da Assíria, que nos fez subir aqui.
Ed 4:3 Porém Zorobabel, e Jesuá,
e os outros chefes dos pais de Israel
lhes disseram:
Não
convém que nós e vós edifiquemos casa
a
nosso Deus; mas nós sozinhos
a
edificaremos ao SENHOR Deus de Israel,
como
nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia.
Ed 4:4 Todavia o povo da terra
debilitava as mãos do povo de Judá,
e inquietava-os
no edificar.
Ed 4:5 E alugaram contra eles
conselheiros,
para frustrarem o
seu plano, todos os dias de Ciro,
rei
da Pérsia, até ao reinado de Dario, rei da Pérsia.
Ed 4:6 No reinado de Assuero, no
princípio do seu reinado,
escreveram uma
acusação contra os habitantes
de
Judá e de Jerusalém.
Ed 4:7 E nos dias de Artaxerxes
escreveram Bislão, Mitredate, Tabeel,
e os outros seus
companheiros, a Artaxerxes, rei da Pérsia;
e
a carta estava escrita em caracteres siríacos,
e
na língua siríaca.
Ed 4:8 Escreveram, pois, Reum, o
chanceler, e Sinsai, o escrivão,
uma carta contra
Jerusalém, ao rei Artaxerxes
do
teor seguinte:
Ed 4:9 Então escreveu Reum, o
chanceler, e Sinsai, o escrivão,
e os outros seus
companheiros, os dinaítas, afarsaquitas,
Asnapar transportou,
e que fez habitar na cidade de Samaria,
e
nas demais províncias dalém do rio.
Ed 4:11 Este, pois, é o teor da
carta que mandaram ao rei Artaxerxes:
Teus servos, os
homens dalém do rio, em tal tempo.
Ed 4:12 Saiba o
rei que os judeus, que subiram de ti,
vieram
a nós em Jerusalém, e reedificam aquela
rebelde
e malvada cidade, e vão restaurando
os
seus muros, e reparando os seus fundamentos.
Ed 4:13 Agora
saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar,
e
os muros se restaurarem, eles não pagarão os
direitos,
os tributos e os pedágios;
e
assim se danificará a fazenda dos reis.
Ed 4:14 Agora,
pois, porquanto somos assalariados
do
palácio, e não nos convém ver a desonra do rei,
por
isso mandamos avisar ao rei,
Ed 4:15 Para que
se busque no livro das crônicas de teus
pais.
E acharás no livro das crônicas, e saberás que
aquela
foi uma cidade rebelde, e danosa aos reis
e
províncias, e que nela houve rebelião em tempos
antigos;
por isso foi aquela cidade destruída.
Ed 4:16 Nós,
pois, fazemos notório ao rei que,
se
aquela cidade se reedificar, e os seus muros se
restaurarem,
sucederá que não terás porção alguma
deste
lado do rio.
Ed 4:17 E o rei enviou esta
resposta a Reum, o chanceler, e a Sinsai,
o escrivão, e aos
demais seus companheiros, que habitavam
em
Samaria; como também aos demais que estavam
dalém
do rio:
Paz! em tal
tempo. Ed 4:18 A carta que nos enviastes
foi
explicitamente lida diante de mim.
Ed 4:19 E,
ordenando-o eu, buscaram e acharam,
que
de tempos antigos aquela cidade se levantou
contra
os reis, e nela se têm feito rebelião e sedição.
Ed 4:20 Também
houve reis poderosos sobre Jerusalém que
dalém
do rio dominaram em todo o lugar, e se lhes
pagaram
direitos, tributos e pedágios.
Ed 4:21 Agora,
pois, dai ordem para impedirdes aqueles
homens,
a fim de que não se edifique aquela cidade,
até
que eu dê uma ordem.
Ed 4:22 E
guardai-vos de serdes remissos nisto;
por
que cresceria o dano para prejuízo dos reis?
Ed 4:23 Então, depois que a
cópia da carta do rei Artaxerxes foi lida
perante Reum, e
Sinsai, o escrivão, e seus companheiros,
apressadamente
foram eles a Jerusalém, aos judeus,
e
os impediram à força e com violência.
Ed
4:24 Então cessou a obra da casa de Deus,
que estava em Jerusalém;
e cessou até ao
ano segundo do reinado de Dario,
rei
da Pérsia.
Foram
aqui 17 anos de interrupção nos trabalhos por conta da inveja e da oposição que
fizeram os adversários internos de Israel que não conheciam ao Senhor.
O
trabalho ficou interrompido até o segundo ano de Dario.
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
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É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
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A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
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