terça-feira, 2 de setembro de 2014
terça-feira, setembro 02, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 12:1-40 - DAVI CONSEGUE APOIOS MILITARES IMPORTANTES
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
Até o capítulo 29, estaremos nos lembrando
de que a função de mostrar o reino unido era dar aos exilados um ideal da
unidade, principalmente em Davi, onde o cronista irá procurar valorizar muito
mais os sucessos do que os fracassos do rei; enfatizará particularmente o apoio
geral recebido por Davi e o seu interesse em construir o templo.
Destarte, a divisão dessa primeira parte se
deu também em quatro: 1. Davi se torna rei – 9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O
amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – terminaremos agora; 3. Preparativos para o
templo – 13:1 a 29:25; e, 4. O fim do reinado de Davi – 29:26 a 30.
2. O amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 - continuação.
Nesses capítulos 11 e 12 – o capítulo 11 já
foi visto -, estaremos vendo um amplo apoio a Davi.
O conteúdo, como já vimos, foi organizado –
ver BEG - na forma de um quiasmo amplo (A B C D C' B' A'):
(A) A unção de Davi em Hebrom e
seu estabelecimento em Jerusalém (11:1-9) – já visto.
(B)
seu apoio militar em Hebrom (11:10-47) – já visto,
(C)
em Ziclague 12:1-7
(D)
na fortaleza no deserto (12:8-19)
(C')
em Ziclague, novamente (12:20-22) e
(B')
em Hebrom (12:23-37); e
(A') a unção de Davi em Hebrom
(12:38-40).
Tendo já vista as alíneas (A) e (B),
prosseguiremos com cada uma das alíneas
do quiasmo demonstrado pela BEG. Davi está conquistando apoio militar por onde
quer que ande:
(C) Apoio militar em Ziclague 12:1-7.
Davi também recebeu apoio em Ziclague – vs 20-22.
Quando Saul baniu Davi, vários dos próprios parentes de Saul se juntaram a Davi
em Ziclague.
Ele tinha consigo uns 600 homens valentes
que inclusive enfrentaram os amalequitas, mais de 2000 deles.
Quando Davi deixou no deserto 200 de seus
homens por estarem muito cansados e partiu com quatrocentos para enfrentarem os
seus inimigos, depois de quase 24 horas de combate acirrado no deserto, 400
foram os que sobraram deles e fugiram montados em camelos.
Do exército de Davi, nenhuma baixa e
pasmem: 400 homens lutaram contra eles e 400 fugiram, pois o restante foi morto
pelo exército de Davi.
A vitória foi tão grande e espetacular que
conseguiram muitos despojos a ponto de poderem
ajudar muitos povos pelos quais tinham passado e sido ajudados.
(D) Apoio militar na fortaleza no deserto (12:8-19).
Israelitas de várias partes se juntaram a
Davi em sua fortaleza no deserto (I Sm 22:3-5; 23:14,19; 24:1): gaditas – vs 8-15,
mais benjamitas e judaístas – vs 16-18 e manasseitas – vs 19.
Nesse deserto Saul buscava-o todos os dias,
porém Deus não o entregou nas suas mãos – II Sm 23:14.
(C') Apoio militar em Ziclague, novamente (12:20-22).
Davi torna a receber apoio militar em
Ziclague.
Ziclague tinha tudo para ser o maior
fracasso de todos os tempos na vida de Davi por causa do acontecido com eles
enquanto estavam em manobras militares com os filisteus.
No entanto, o caso que parecia perdido e o
fim de Davi, foi transformado em um grande momento de júbilo após terem
derrotado os amalequitas e terem voltado com os despojos deles.
(B') Apoio militar em Hebrom (12:23-37).
1.
O
termo hebraico traduzido como “mil” pode ser um termo técnico referindo-se a
unidades consideravelmente menores do que mil. Nesse caso, o vs 24 pode ser
lido como “filhos de Judá, que traziam escudo e lança, seis unidades com oitocentos
armados para a peleja”.
2.
O
termo hebraico traduzido como “mil” pode ser corrigido de modo a significar “chefes”.
Nesse caso, o vs 24 pode ser lido como “seis chefes com oitocentos armados para
a peleja”.
3.
A
possibilidade de uma hipérbole não pode ser inteiramente excluída.
(A') a unção de Davi em Hebrom (12:38-40).
Finalizando, dos versos 38 ao 40, o
cronista volta à narrativa das cerimônias que iniciaram essa seção – 11:1-3.
Ele encerra o seu relato sobre o amplo
apoio recebido por Davi com a observação como o povo de Hebrom, todo o resto de
Israel se mostrou “unanime” – vs 38 – na decisão de coroar Davi como seu rei.
Os inúmeros apoiadores de Davi comemoraram
o seu novo rei com alegria e festividades. O cronista apresenta esse acontecimento
como uma expressão de sua esperança de celebração jubilosa na comunidade
pós-exílio.
I Cr 12:1 Ora, estes são os que vieram a
Davi a Ziclague,
estando
ele ainda tolhido nos seus movimentos por causa de Saul,
filho
de Quis; e eram dos valentes que o ajudaram na guerra.
I
Cr 12:2 Eram archeiros, e usavam tanto da mão direita
como
da esquerda em atirar pedras com fundas e em disparar
flechas
com o arco; eram dos irmãos de Saul, benjamitas.
I
Cr 12:3 Aizer, o chefe, e Joás, filhos de Semaá, o Gibeátita;
Jeziel
e Pelete, filhos de Azmavete; Beraca e Jeú, o anatotita;
I
Cr 12:4 Ismaías, o gibeonita, valente entre os trinta,
e
chefe deles; Jeremias, Jaaziel, Joanã e Jozabade,
o
gederatita; I Cr 12:5 Eluzai, Jerimote, Bealias,
Semarias
e Sefatias, o harufita; I Cr 12:6 Elcana,
Issias,
Azarel, Joezer e Jasobeão, os coraítas;
I
Cr 12:7 e Joela e Zebadias, filhos de Jeroão de
Ged
or.
I
Cr 12:8 Dos gaditas se passaram para Davi,
ao
lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a
guerra,
que sabiam manejar escudo e lança;
seus
rostos eram como rostos de leões,
e eles eram tão ligeiros como
corças
sobre
os montes.
I
Cr 12:9 Ezer era o chefe, Obadias o segundo,
Eliabe
o terceiro, I Cr 12:10 Mismana o quarto,
Jeremias
o quinto, I Cr 12:11 Atai o sexto, Eliel o
sétimo,
I Cr 12:12 Joanã o oitavo, Elzabade o nono,
I
Cr 12:13 Jeremias o décimo, Macbanai o
undécimo.
I
Cr 12:14 Estes, dos filhos de Gade, foram os chefes do
exército;
o menor valia por cem, e o maior por mil.
I
Cr 12:15 Estes são os que passaram o Jordão no mês
primeiro,
quando ele transbordava por todas as suas
ribanceiras,
e puseram em fuga todos os dois vales
ao
oriente e ao ocidente.
I
Cr 12:16 Igualmente alguns dos filhos de Benjamim
e
de Judá vieram a Davi, ao lugar forte. I Cr 12:17 Davi
saiu-lhes
ao encontro e lhes disse:
Se
viestes a mim pacificamente para me ajudar,
o
meu coração se unirá convosco; porém se é para
me
entregar aos meus inimigos, sem que haja mal
nas
minhas mãos, o Deus de nossos pais
o
veja e o repreenda.
I
Cr 12:18 Então veio o espírito sobre Amasai,
chefe
dos trinta, que disse:
Nós
somos teus, ó Davi, e contigo estamos,
ó
filho de Jessé!
Paz,
paz contigo, e paz com quem te ajuda!
pois
que teu Deus te ajuda.
E
Davi os recebeu, e os fez chefes de tropas.
I
Cr 12:19 Também de Manassés alguns se passaram para Davi;
foi
quando ele veio com os filisteus para a batalha
contra
Saul; todavia não os ajudou, pois os chefes
dos
filisteus tendo feito conselho,
o
despediram, dizendo:
Com
perigo de nossas cabeças ele se passará para Saul,
seu
senhor:
I
Cr 12:20 Voltando ele, pois, a Ziclague,
passaram-se
para ele, de Manassés:
Adná, Jozabade, Jediael, Micael,
Jozabade,
Eliú
e Ziletai,
chefes
de milhares dos de Manassés.
I
Cr 12:21 E estes ajudaram a Davi contra a tropa de
saqueadores,
pois todos eles eram heróis valentes,
e
foram chefes no exército.
I
Cr 12:22 De dia em dia concorriam a Davi para o ajudar,
até
que se fez um grande exército,
como
o exército de Deus.
I Cr 12:23 Ora, estes são os números dos
chefes armados para a peleja,
que
vieram a Davi em Hebrom, para transferir a ele o reino de Saul,
conforme
a palavra do Senhor:
I Cr 12:24 dos filhos de Judá, que traziam
escudo e lança,
seis
mil e oitocentos, armados para a peleja;
I
Cr 12:25 dos filhos de Simeão, homens valentes para pelejar,
sete
mil e cem;
I
Cr 12:26 dos filhos de Levi quatro mil e seiscentos;
I
Cr 12:27 Jeoiada, que era o chefe da casa de Arão, e com ele três
mil
e setecentos; I Cr 12:28 e Zadoque, ainda jovem, homem
valente,
com vinte e dois príncipes da casa de seu pai;
I
Cr 12:29 dos filhos de Benjamim, irmãos de Saul,
três
mil, porque até então a maior parte deles
se
tinha conservado fiel à casa de Saul;
I
Cr 12:30 dos filhos de Efraim vinte mil e oitocentos homens valentes,
homens
de nome nas casas de seus pais;
I
Cr 12:31 da meia tribo de Manassés dezoito mil,
que
foram designados por nome para virem fazer Davi rei;
I
Cr 12:32 dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes,
entendidos
na ciência dos tempos para saberem o que Israel
devia
fazer, e todos os seus irmãos sob suas ordens;
I
Cr 12:33 de Zebulom, dos que podiam sair no exército,
cinqüenta
mil, ordenados para a peleja com todas as armas
de
guerra, como também destros para ordenarem
a
batalha, e não eram de coração dobre;
I
Cr 12:34 de Naftali, mil chefes, e com eles trinta e sete mil
com
escudo e lança;
I
Cr 12:35 dos danitas vinte e oito mil e seiscentos,
destros
para ordenarem a batalha;
I
Cr 12:36 de Aser, dos que podiam sair no exército
e
ordenar a batalha, quarenta mil;
I
Cr 12:37 da outra banda do Jordão, dos rubenitas e gaditas,
e
da meia tribo de Manassés,
com
toda sorte de instrumentos de guerra
para
pelejar, cento e vinte mil.
I
Cr 12:38 Todos estes, homens de guerra,
que
sabiam ordenar a batalha, vieram a Hebrom
com
inteireza de coração, para constituir Davi
rei
sobre todo o Israel;
e
também todo o resto de Israel estava de um só
coração
para constituir Davi rei.
I
Cr 12:39 E estiveram ali com Davi três dias,
comendo
e bebendo, pois seus irmãos lhes tinham
preparado
as provisões.
I
Cr 12:40 Também da vizinhança, e mesmo desde Issacar,
Zebulom
e Naftali, trouxeram sobre jumentos,
e
camelos, e mulos e bois,
pão,
provisões de farinha, pastas de figos
e
cachos de passas, vinho e azeite, bois
e
gado miúdo em abundância;
porque havia alegria em Israel.
Percebe-se no texto a alegria que o
cronista deixa transparecer com a ascensão abençoada de Davi como rei de Israel
e como ele conseguiu tantos adeptos e seguidores.
Vemos assim o cronista procurando valorizar
muito mais os sucessos do que os fracassos do rei e enfatizando particularmente
o apoio geral recebido por Davi.
...
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
segunda-feira, setembro 01, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 11:1-47 - DAVI: UM EXEMPLO PARA A NAÇÃO NO PÓS-EXÍLIO
A fim de nos localizarmos em nossas
reflexões, nós nos encontramos na:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR
9:31

Nesse reino unido, os reinados ideais são
os de Davi e de Salomão que exemplificam as bênçãos recebidas pelo povo de Deus
quando o rei, o templo e o povo se encontravam unidos.
Foi dividida, então, a Parte II em dois
grandes blocos: A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30; B. O reinado de Salomão –
II Cr 1:1 ao 9:31.
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30 - continuação.
Até o capítulo 29, estaremos nos lembrando
de que a função de mostrar o reino unido era dar aos exilados um ideal da
unidade, principalmente em Davi, onde o cronista irá procurar valorizar muito
mais os sucessos do que os fracassos do rei; enfatizará particularmente o apoio
geral recebido por Davi e o seu interesse em construir o templo.
Destarte, a divisão dessa primeira parte se
deu também em quatro: 1. Davi se torna rei – 9:35 a 10:14 – já vimos; 2. O
amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40 – começaremos a ver agora; 3. Preparativos
para o templo – 13:1 a 29:25; e, 4. O fim do reinado de Davi – 29:26 a 30.
2. O amplo apoio a Davi – 11:1 a 12:40.
O cronista começa seu relato a partir da
história de Davi. Saul não tinha sido bom exemplo de unidade, nem servia aos
propósitos de Deus, por isso que somente foi falado em Crônicas de sua morte
para dar lugar ao rei escolhido.
Foram 40 anos de reinado em Israel, sendo
Saul o primeiro rei de Israel. Ele tinha tudo para ser um grande rei e
permanecer no poder perpetuamente, no entanto, foi cometendo deslizes e
fracassou por que rejeitara o Senhor que o havia colocado ali, no poder.
Nesses capítulos 11 e 12, estaremos vendo
um amplo apoio a Davi. Uma comparação com o relato em Samuel mostrará que essa
seção é organizada, essencialmente, de forma tópica, e não cronológica.
O cronista se concentra no apoio popular
que Davi recebeu de todo o Israel e em seu governo sobre o reino unido como
incentivo e modelo para que seus leitores pós-exílio se unissem na esperança de
reconquistar o território sobre o qual Davi havia reinado.
O conteúdo é organizado – ver BEG - na
forma de um quiasmo amplo (A B C D C' B' A'):
(A) A unção de Davi em Hebrom e
seu estabelecimento em Jerusalém (11:1-9).
(B)
seu apoio militar em Hebrom (11:10-47),
(C)
em Ziclague 12:1-7
(D)
na fortaleza no deserto (12:8-19)
(C')
em Ziclague, novamente (12:20-22) e
(B')
em Hebrom (12:23-37); e
(A') a unção de Davi em Hebrom
(12:38-40).
(A) A unção de Davi em Hebrom e seu estabelecimento em Jerusalém (11:1-9).
Na primeira letra de ordem do quiasmo, o
cronista descreve a unção de Davi (vs. 1-3) e o estabelecimento de Jerusalém
como a sua capital (vs. 4-9). Reparem que nessa literatura, não foi mencionada
quaisquer dificuldades para obter controle sobre a nação, relatada em Samuel
(2Sm 5:1-10). "Todo o Israel" (v. 1) e "todos os anciãos de
Israel" (v. 3) reconheceram Davi como rei.
Essas expressões envolvendo todos e outras
semelhantes retratam a nação unida como um todo sob os reinados de Davi e
Salomão (v. 10; 12:38; 14:8; 15:3,28; 18:14; 19:17; 21:5; 28:4,8; 2Cr 1:2; 7:8;
9:30). O uso repetido dessa expressão revela a esperança do cronista de um
reino inclusivo e unificado sob um novo rei davídico.
Em várias ocasiões nessa seção, o cronista
explica que o apoio popular recebido por Davi foi decorrente do decreto soberano
de Deus (vs. 3,9,10; 12:18,23). Um rei legítimo de Israel devia ser escolhido
por Deus, e não apenas pela aprovação popular (Dt 17:14-15). Davi cumpria esse
requisito (2Cr 6:6).
O cronista também ilustra o sucesso de Davi
relatando o estabelecimento e a fortificação da sua capital. Projetos de
construção bem-sucedidos demonstravam, com frequência, a bênção de Deus sobre
um rei (veja 2Cr 2:1-8:16 e as notas sobre 2Cr 11:5-12; 14:6-7; 17:12; 26:9; 27:3-6;
32:27-29).
2Sm 5.6 diz "o rei com os seus
homens". A cooperação e o apoio de todas as tribos serviam de modelo para
a reunificação harmoniosa da comunidade pós-exílio.
(B) seu apoio militar em
Hebrom (11:10-47).
Davi recebeu apoio considerável em Hebrom
(12.23-37). Com exceção de uma introdução (v. 10) e de uma expansão final (dos versos 41b ao 47, o
cronista expande a lista daqueles que apoiaram Davi além dos “valentes”
relacionados em II Sm 23:24-39. As referencias repetidas às tribos e aos locais
nessa passagem ilustram o apoio amplo e variado que Davi recebeu), essa lista
dos líderes e valentes de Davi provavelmente foi extraída, em sua maior parte
de II Samuel 23:8-39.
O cronista revela seu propósito no primeiro
versículo da seção – vs 10: os líderes e valentes apoiaram Davi “para o fazerem
rei, segundo a palavra do Senhor, no tocante
a esse povo”.
O enfoque duplo do cronista sobre o povo e
os territórios é evidente. Esse registro dos feitos poderosos dos valentes de
Davi ressalta as qualidades extraordinárias deles – habilidade e coragem -,
apresentando Davi sob uma ótica positiva.
I Cr 11:1 Então todo o Israel se ajuntou
a Davi em Hebrom, dizendo:
Eis
que somos teus ossos e tua carne.
I
Cr 11:2 E também outrora, sendo Saul ainda rei, eras tu o que fazias
sair
e entrar a Israel; também o SENHOR teu Deus te disse:
Tu
apascentarás o meu povo Israel, e tu serás chefe
sobre
o meu povo Israel.
I
Cr 11:3 Também vieram todos os anciãos de Israel ao rei,
a
Hebrom, e Davi fez com eles aliança em Hebrom,
perante
o SENHOR; e ungiram a Davi rei sobre
Israel,
conforme a palavra do SENHOR
pelo
ministério de Samuel.
I Cr 11:4 E partiu Davi e todo o Israel
para Jerusalém, que é Jebus;
porque
ali estavam os jebuseus, habitantes da terra.
I
Cr 11:5 E disseram os habitantes de Jebus a Davi:
Tu
não entrarás aqui. Porém Davi ganhou a fortaleza de
Sião,
que é a cidade de Davi.
I
Cr 11:6 Porque disse Davi:
Qualquer
que primeiro ferir os jebuseus será chefe e capitão.
Então
Joabe, filho de Zeruia, subiu primeiro a ela;
pelo
que foi feito chefe.
I
Cr 11:7 E Davi habitou na fortaleza;
por
isso foi chamada a cidade de Davi.
I
Cr 11:8 E edificou a cidade ao redor, desde Milo até ao circuito;
e
Joabe renovou o restante da cidade.
I
Cr 11:9 E Davi tornava-se cada vez mais forte;
porque
o SENHOR dos Exércitos era com ele.
I Cr 11:10 E estes foram os chefes dos
poderosos que Davi tinha,
e
que o apoiaram fortemente no seu reino, com todo o Israel,
para
o fazerem rei, conforme a palavra do SENHOR,
no
tocante a Israel.
I
Cr 11:11 E este é o número dos poderosos que Davi tinha:
Jasobeão,
hacmonita, chefe dos capitães, o qual, brandindo a
sua
lança contra trezentos, de uma vez os matou.
I
Cr 11:12 E, depois dele Eleazar, filho de Dodó, o aoíta;
ele
estava entre os três poderosos.
I
Cr 11:13 Este esteve com Davi em Pas-Damim,
quando
os filisteus ali se ajuntaram à peleja,
onde
havia um pedaço de campo cheio de cevada;
e
o povo fugiu de diante dos filisteus.
I
Cr 11:14 E puseram-se no meio daquele campo,
e
o defenderam, e feriram os filisteus;
e
o SENHOR efetuou um grande livramento.
I
Cr 11:15 E três dos trinta capitães desceram à penha,
a
ter com Davi, na caverna de Adulão;
e
o exército dos filisteus estava acampado
no
vale de Refaim.
I
Cr 11:16 E Davi estava então no lugar forte;
e
o alojamento dos filisteus estava então em Belém.
I
Cr 11:17 E desejou Davi, e disse:
Quem
me dera beber da água do poço de Belém,
que
está junto à porta!
I
Cr 11:18 Então aqueles três romperam pelo acampamento
dos
filisteus, e tiraram água do poço de Belém,
que
estava junto à porta, e tomaram dela e
a
trouxeram a Davi;
porém
Davi não a quis beber,
mas
a derramou ao SENHOR,
I
Cr 11:19 E disse: Nunca meu Deus permita que faça tal!
Beberia
eu o sangue destes homens com as suas
vidas?
Pois com perigo das suas vidas a
trouxeram.
E ele não a quis beber.
Isto
fizeram aqueles três homens.
I
Cr 11:20 E também Abisai, irmão de Joabe,
era
chefe de três, o qual, brandindo a sua lança
contra
trezentos, os feriu; e teve nome entre os três.
I
Cr 11:21 Ele foi o mais ilustre dos trinta,
pelo
que foi capitão deles;
porém
não igualou aos primeiros três.
I
Cr 11:22 Também Benaia, filho de Joiada,
filho
de um homem poderoso de Cabzeel,
grande
em obras; ele feriu a dois heróis de
Moabe;
e também desceu, e feriu um leão
dentro
de uma cova, no tempo da neve.
I
Cr 11:23 Também feriu ele a um homem egípcio,
homem
de grande altura, de cinco côvados;
e
trazia o egípcio uma lança na mão,
como o órgão do tecelão;
mas
Benaia desceu contra ele com uma vara,
e
arrancou a lança da mão do egípcio,
e
com ela o matou.
I
Cr 11:24 Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada;
pelo
que teve nome entre aqueles três poderosos.
I
Cr 11:25 Eis que dos trinta foi ele o mais ilustre;
contudo
não chegou aos primeiros três;
e
Davi o pôs sobre os da sua guarda.
I
Cr 11:26 E foram os poderosos dos exércitos:
Asael,
irmão de Joabe, El-Hanã, filho de Dodó,
de
Belém; I Cr 11:27 Samote, o harorita;
Helez,
o pelonita; I Cr 11:28 Ira, filho de Iques,
o
tecoíta; Abiezer, o anatotita;
I
Cr 11:29 Sibecai, o husatita; Ilai, o aoíta;
I
Cr 11:30 Maarai, o netofatita; Helede, filho de
Baaná,
o netofatita;
I
Cr 11:31 Itai, filho de Ribai, de Gileade, dos filhos
de
Benjamim; Benaia, o piratonita;
I
Cr 11:32 Hurai, do ribeiro de Gaás; Abiel,
o
arbatita; I Cr 11:33 Azmavete, o baarumita;
Eliabe,
o saalbonita;
I
Cr 11:34 Dos filhos de Hasem, o gizonita: Jônatas,
filho
de Sage, o hararita;
I
Cr 11:35 Aião, filho de Sacar, o hararita; Elifal,
filho
de Ur; I Cr 11:36 Hefer,
o
mequeratita; Aías, o pelonita;
I
Cr 11:37 Hezro, o carmelita; Naarai, filho de
Ezbai;
I Cr 11:38 Joel, irmão de Natã;
Mibar,
filho de Hagri;
I
Cr 11:39 Zeleque, o amonita; Naarai, o beerotita,
escudeiro
de Joabe, filho de Zeruia;
I
Cr 11:40 Ira, o itrita; Garebe, o itrita;
I
Cr 11:41 Urias, o heteu; Zabade, filho de Alai;
I
Cr 11:42 Adina, filho de Siza, o rubenita,
capitão
dos rubenitas, e com ele trinta;
I
Cr 11:43 Hanã, filho de Maaca; e Josafá,
o
mitatita; I Cr 11:44 Uzias, o asteratita;
Sama
e Jeiel, filhos de Hotão, o aroerita;
I
Cr 11:45 Jediael, filho de Sinri; e Joa, seu irmão,
o
tizita; I Cr 11:46 Eliel, o maavita;
e
Jeribai e Josavias, filhos de Elnaão;
e
Itma, o moabita;
I
Cr 11:47 Eliel, Obede, e Jaasiel, o mesobaíta.
Ao preservar a história do povo por meio
das genealogias considerando Davi e Salomão um ponto de partida para a nação
pós-exílio, o cronista mantém a linha literária que vem sendo construída desde
Gênesis, no qual Deus tem um interesse particular na nação de Israel, por causa
do Messias.
...