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domingo, 29 de junho de 2014

II Reis 14:1-29 - AMAZIAS, DE JUDÁ E JEROBOÃO II, DE ISRAEL - A GRAÇA DE DEUS

Nós estamos aqui:
Parte II: A MONARQUIA DIVIDIDA - I Reis 12:1 a II Reis17:41.
K. Em Judá (796-767 a.C.): Amazias de Judá 14: 1 – 22.
Esta é a parte “K” que vai de “A” até “Q”. O historiador se volta agora para Judá em 796 a.C. depois de relatar os acontecimentos em Israel até 782 a.C.
Depois de Joás ter sido assassinado pelos seus próprios oficiais – 12:20,21 – foi sucedido pelo seu filho Amazias no trono de Judá. Amazias seguiu o exemplo piedoso de seu pai piedoso Joás.
Quando começou a reinar ele tinha 25 anos e por mais 29 governou Judá. A narrativa bíblica padrão[1] dos feitos dos reis em Judá e em Israel fala que este rei fez o que era reto perante o Senhor, isto é, seguiu as prescrições da aliança, ou seja, teve o zelo de andar nos seus caminhos, para guardar os seus estatutos e os seus mandamentos.
Foi dessa forma que Davi exortou seu filho Salomão (I Re 2:1-4) a ser fiel e a fazer o que era reto aos olhos do Senhor: observando as leis de Deus e, portanto, experimentando sua bênção – Dt 6:2; 8:6, 11; 10:12-23; 11:22. Se, por acaso, fosse infiel, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor, ele e a nação sofreriam, inevitavelmente, consequências terríveis – Dt 4:40, 44-45.
Este, igualmente, seu pai, não tirou os altos e o povo ainda ali sacrificava e queimava incenso. O povo insistia em adorar nos altos, ou seja, repetindo o que já disse antes e expliquei, os altos eram santuários nos altos das colinas. Ao entrarem na terra de Canaã, os israelitas deveriam ter abolido todos os altos dos cananeus – Nm 33:52; Dt 7:5; 12:3 – e construído seus próprios centros de culto ou altares em locais aprovados por Deus – Ex 20:24; Jz 6:4; 13:19; I Sm 7:17; I Re 9:12-13. Essa adoração, em certos locais sancionados, seria somente considerada aceitável até o tempo em que o santuário central do qual Dt 12 trata em detalhes, fosse construído.
Depois que foi de fato confirmado rei em Judá, tratou de eliminar aqueles servos que tinham matado a seu pai. Amazias teve o zelo de poupar os filhos daqueles homens por temor a Deus, pois na lei estava escrito que nem os filhos nem os pais deveriam pagar pelo pecado um do outro, mas cada um seria responsável pelo seu próprio pecado – Dt 24:16.
Amazias, em batalha, vence os edomitas, mas cai diante de Israel por causa de sua precipitação. Seu desafio impulsivo a Jeoás, rei de Israel, resultou em derrota para Judá na batalha, bom como na destruição de parte do muro de Jerusalém e no saque do templo e dos tesouros reais.
Amazias fora forçado a ficar em cativeiro até a morte de Jeoás quando, finalmente, fora liberto – vs 17. Apesar de ter sido derrotado e preso, viveu ainda mais 15 anos depois da morte do rei de Israel, Jeoás.
Depois disso, houve uma conspiração contra ele em Jerusalém que o obrigou a fugir para Laquis, uma cidade importante de Judá, distante uns 24 km a oeste de Hebrom. De nada adiantou a sua fuga, pois que o alcançaram lá e o mataram. Trouxeram o seu cadáver e o sepultaram junto a seus pais, na cidade de Davi e o seu filho, Uzias, com 16 anos, passou a reinar em Judá.
Este edificou Elate e a restituiu a Judá depois que o rei descansou com seus pais. Elate era um porto marítimo no golfo da Ácaba, usado inicialmente por Salomão para promover o comércio marítimo com outras nações – I Re 9:26-28. Uma vez que Amazias derrotou a Edom – vs 7 -, o seu filho Uzias (também chamado de Azarias – 15: 30, 32, 34; Is 6:1) pode reconstruir Elate e usá-lo novamente como porto de Judá – I Re 22:47-50; II Reis 8:20-22; 16:6.
L. Em Israel (793-753 a.C.): Jeroboão II de Israel 14: 23 – 29.
Esta é a parte “L” que vai de “A” até “Q”. Ela apresenta um resumo sucinto do longo reinado de Jeroboão II sobre Israel.
Ele começou a reinar no 15º ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá. O seu reinado durou longos 41 anos, mas fez – como todos os reis de Israel - o que era mau aos olhos do Senhor, sem jamais se apartar dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar Israel.
Jeroboão II era filho de Jeoás, rei de Israel, o terceiro descendente de Jeú o qual o Senhor tinha prometido que sua descendência iria durar quatro gerações por causa do que ele fez com Acabe e como acabou com o culto a Baal em Israel.
Em sua graça e misericórdia, Deus ainda o usou, apesar dele, para trazer um alívio a Israel que estava muito oprimido.
Ele restabeleceu os limites de Israel, desde a entrada em Hamate até o mar da Planície, conforme a palavra que ele tinha falado por meio de seu profeta Jonas – o mesmo Jonas tido como livro da Bíblia Sarada - , filho de Amitai ,o profeta, o qual era de Gate-Hefer.
Jeroboão II expandiu assim o território de Israel não apenas para o norte, mas também para o sul, do lado leste do Jordão (as terras de Amom e Moabe). Portanto, Jeroboão II controlou um território maior do que qualquer outro rei anterior do norte – Am 6:13,14. Ele ainda também reconquistou a Damasco, capital da Síria e Hamate que estavam com o controle e domínio de Judá (esse Judá poderia ser uma referência a laudi, uma designação mencionada em algumas inscrições assírias como um lugar na região norte da Síria ou uma referência ao controle exercido por Davi e Salomão – ambos de Judá – sobre Damasco e Hamate – II Sm 8:6; I Re 8:65; II Cr 8:3).
Por fim, descansou Jeroboão II com seus pais, com os reis de Israel e Zacarias, seu filho, o quarto descendente de Jeú, reinou em seu lugar.
II Re 14:1 No segundo ano de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel,
            começou a reinar Amazias, filho de Joás, rei de Judá.
            II Re 14:2 Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar,
                        e vinte e nove anos reinou em Jerusalém.
                                   E era o nome de sua mãe Joadã, de Jerusalém.
            II Re 14:3 E fez o que era reto aos olhos do SENHOR,
                        ainda que não como seu pai Davi; fez, porém, conforme tudo o
                                   que fizera Joás seu pai.
            II Re 14:4 Tão-somente os altos não foram tirados;
                        porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos.
            II Re 14:5 Sucedeu que, sendo já o reino confirmado na sua mão,
                        matou os servos que tinham matado o rei, seu pai.
            II Re 14:6 Porém os filhos dos assassinos não matou, como está escrito
                        no livro da lei de Moisés, no qual o SENHOR deu ordem,
                                   dizendo: Não matarão os pais por causa dos filhos,
                                   e os filhos não matarão por causa dos pais;
                                               mas cada um será morto pelo seu pecado.
            II Re 14:7 Este feriu a dez mil edomitas no vale do Sal,
                        e tomou a Sela na guerra; e chamou-a Jocteel,
                                   até ao dia de hoje.
            II Re 14:8 Então Amazias enviou mensageiros a Jeoás,
                        filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo:
                                   Vem, vejamo-nos face a face.
            II Re 14:9 Porém Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá,
                        dizendo: O cardo que estava no Líbano mandou dizer ao cedro
                                   que estava no Líbano:
                                               Dá tua filha por mulher a meu filho;
                                               mas os animais do campo, que estavam no
                                               Líbano, passaram e pisaram o cardo.
            II Re 14:10 Na verdade feriste os moabitas, e o teu coração se
                        ensoberbeceu; gloria-te disso, e fica em tua casa;
                                   e por que te entremeterias no mal, para caíres tu,
                                               e Judá contigo?
            II Re 14:11 Mas Amazias não o ouviu. E subiu Jeoás, rei de Israel,
                        e Amazias, rei de Judá, e viram-se face a face, em Bete-Semes,
                                   que está em Judá.
            II Re 14:12 E Judá foi ferido diante de Israel, e fugiu
                        cada um para a sua tenda.
            II Re 14:13 E Jeoás, rei de Israel, tomou a Amazias, rei de Judá,
                        filho de Joás, filho de Acazias, em Bete-Semes;
                                   e veio a Jerusalém, e rompeu o muro de Jerusalém,
                                   desde a porta de Efraim até a porta da esquina,
                                               quatrocentos côvados.
            II Re 14:14 E tomou todo o ouro e a prata, e todos os vasos que se
                        acharam na casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei,
                                   como também os reféns e voltou para Samaria.
            II Re 14:15 Ora, o mais dos atos de Jeoás, o que fez e o seu poder,
                        e como pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura não
                                   está escrito no livro das crônicas dos reis de Israel?
            II Re 14:16 E dormiu Jeoás com seus pais, e foi sepultado em
                        Samaria, junto aos reis de Israel;
                                   e Jeroboão, seu filho, reinou em seu lugar.
II Re 14:17 E viveu Amazias, filho de Joás, rei de Judá, depois da morte de
            Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, quinze anos.
            II Re 14:18 Ora, o mais dos atos de Amazias, porventura não está
                        escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?
            II Re 14:19 E conspiraram contra ele em Jerusalém,
                        e fugiu para Laquis; porém enviaram após ele até Laquis,
                                   e o mataram ali.
            II Re 14:20 E o trouxeram em cima de cavalos;
                        e o sepultaram em Jerusalém, junto a seus pais,
                                   na cidade de Davi.
II Re 14:21 E todo o povo de Judá tomou a Azarias,
            que já era de dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de
                        Amazias, seu pai.
            II Re 14:22 Este edificou a Elate, e a restituiu a Judá,
                        depois que o rei dormiu com seus pais.
II Re 14:23 No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás,
            rei de Judá, começou a reinar em Samaria, Jeroboão, filho de Jeoás,
                        rei de Israel, e reinou quarenta e um anos.
            II Re 14:24 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR;
                        nunca se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão,
                                   filho de Nebate, com que fez pecar a Israel.
            II Re 14:25 Também este restituiu os termos de Israel,
                        desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície;
                                   conforme a palavra do SENHOR Deus de Israel,
                                   a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas,
                                   filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.
            II Re 14:26 Porque viu o SENHOR que a miséria de Israel era
                        muito amarga, e que nem havia escravo, nem absolvido,
                                   nem quem ajudasse a Israel.
            II Re 14:27 E ainda não falara o SENHOR em apagar
                        o nome de Israel de debaixo do céu; porém os livrou por meio
                                   de Jeroboão, filho de Jeoás.
            II Re 14:28 Ora, o mais dos atos de Jeroboão, tudo quanto fez,
                        e seu poder, como pelejou, e como restituiu a Damasco
                        e a Hamate, pertencentes a Judá, sendo rei em Israel,
                        porventura não está escrito no livro das crônicas de Israel?
            II Re 14:29 E Jeroboão dormiu com seus pais, com os reis de Israel;
                        e Zacarias, seu filho, reinou em seu lugar.
As histórias dos livros de I e II Reis vão se desenrolando a partir de Saul, primeiro rei, depois Davi, quando seu trono foi estabelecido para sempre no lugar de Saul que fora rejeitado, em seguida Salomão, filo de Davi, onde ocorre a divisão do reino, ficando a dinastia de Davi com um trono ao sul e as outras tribos com Israel ao norte.
São vários os reis que se vão se sucedendo um ao outro e em cada um o resultado de seu reinado se preservaram ou não a aliança do Senhor. Em Israel, nenhum rei até o momento e até o cativeiro também não haverá nenhum rei que fara o que é reto ao Senhor.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdetehttp://www.jamaisdesista.com.br



[1] Chamo de relato padrão por seguir de fato um padrão: 1. Identificação do rei. 2. Tempo de duração de seu reinado. 3. Seus feitos, se retos ou maus. 4. Algum destaque especial. 5. Sua morte.
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sábado, 28 de junho de 2014

II Reis 13:1-25 - ELISEU RESSUSCITA MORTO DEPOIS DE MORTO

Nós estamos aqui:
Parte II: A MONARQUIA DIVIDIDA - I Reis 12:1 a II Reis17:41.

J. Em Israel (814-782 a.C.): 13:1 – 25.

Esta é a parte “J” que vai de “A” até “Q”. Ela se encontra dividida em duas partes, todas dentro do mesmo capítulo. 1. Jeoacaz de Israel - (814-798 a.C.): 13:1 – 9. 2.  Jeoás de Israel (798-782 a.C.): 12:10 – 25.
O autor interrompe a narrativa em Judá para continuar a narrar a história de Israel a partir de onde tinha parado anteriormente e introduz a história de dois reis em Israel, de Jeoacaz e de Jeoás.
1. Jeoacaz de Israel - (814-798 a.C.): 13:1 – 9. 2.
Jeoacaz sucedeu a seu pai, Jeú, como rei de Israel. Jeoacaz voltou-se à idolatria introduzida em Israel por Jeroboão – I Re 12:25-33.
Foi no 23º ano do reinado de Joás, em Judá, que começou a reinar em Israel e ele era o primeiro filho de Jeú a reinar em Israel, sendo que Deus prometera a Jeú que até a quarta geração ele teria um descendente ocupando cargo em  Israel, por causa dos seus grandes feitos, entre eles, eliminando a adoração a Baal e também toda a família de Acabe e Jezabel.
Ele ficou no reinado por 17 anos e morreu. Joás ainda era o rei de Judá quando ele deixou de reinar e ainda reinou mais dois anos, portanto ainda pode ver seu filho, o segundo de Jeú, Jeoás, reinando em Israel.
Durante seus 17 anos, ele, como todos os reis de Israel, fizeram o que era mau perante o Senhor. Este, andou nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate. Por isso que a ira do Senhor se acendeu contra ele e Israel fora entregue nas mãos de Hazael, rei da Síria e ainda nas mãos de Ben-Hadade, filho de Hazael.
Jeoacaz, no entanto, no meio do aperto da guerra e da opressão, se voltou para Deus e orou e pediu livramento e o Senhor deu, como nos tempos dos juízes – Jz 2:18,19 - um salvador a Israel, ou seja, ajuda temporária para resistir aos ataques dos sírios, por meio de uma pessoa que não é citada seu nome nas Escrituras.
Ainda assim, continuaram nos pecados de Jeroboão e até o poste-ídolo permaneceu em Israel. Esse poste-ídolo era um símbolo da deusa Aserá a qual tinha sido erigido por Acabe – I Re 16:33 –e, ao que parece, permanecido durante as reformas de Jeú – 10:18-28.
Jeoacaz morre e é enterrado junto aos seus pais em Samaria e começa um novo governo em Israel, o de seu filho, Jeoás.
2.  Jeoás de Israel (798-782 a.C.): 12:10 – 25.
Já estamos no ano de 37 do reinado de Joás, de Judá, quando Jeoás, começou a reinar em Israel. Assim, eles serão contemporâneos por ainda mais 5 anos.
Jeoás reinou um ano a menos do que reinou seu pai. Ele reinou 16 anos e fez o que todos os reis de Israel sempre fizeram, o que era mau aos olhos do Senhor e conforme fizeram os seus pais. Este não se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate.
Em seu governo, Eliseu adoeceu da doença que o levaria a sua morte e recebeu a visita de Jeoás que sobre ele chorou muito e exclamou a frase que ele mesmo, Eliseu, tinha usado quando Elias foi arrebatado aos céus: “Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros!”.
Eliseu manda que ele apanhe um arco e flechas. Orienta-o a retesar o arco e põe sua mão sobre a flecha e profetiza para ele no lançamento da flecha sua vitória sobre os sírios até os consumir de todo. Eliseu era um homem de Deus e conhecido e reconhecido na região por causa de suas palavras proféticas.
No entanto, Jeoás parecia mais doente e apático que o moribundo Eliseu, e frouxo, assiste ao que Eliseu estava profetizando com tanto ardor, próximo já à sua morte. Em seguida, Eliseu o orienta a apanhar as flechas e ferir a terra.
Era uma simbologia profética do quanto ele iria ferir os sírios, mas Jeoás, desanimado e zonzo, apenas feriu a terra, meio molenga, três vezes e parou com aquele olhar de peixe morto.
Eliseu lhe dá uma bronca e lhe disse que era para ele ferir com vontade e muito mais vezes, no entanto, como fora frouxo e ferira a terra apenas três vezes, por apenas três vezes iria prevalecer contra os sírios e não o exterminaria de vez. Que pena que Jeoás estava naqueles dias...
Em seguida morre Eliseu e ele é sepultado. Um fato curioso é que ele, mesmo morto, pode ressuscitar um homem que fora colocado ali em sua cova que quando tocou nos ossos de Eliseu, reviveu.
Hazael oprimiu Israel todos os dias da vida de Jeoacaz, no entanto o Senhor foi misericordioso, se compadeceu deles e se tornou para eles por amor da aliança com Abraão, Isaque e Jacó. O compromisso pactual de Deus, ao contrário dos caprichos do compromisso humano, era firme, constante e de longo alcance – I Re 18:36. Por isso que não o quis destruir e não os lançou ainda de sua presença.
II Re 13:1 No ano vinte e três de Joás, filho de Acazias, rei de Judá,
            começou a reinar Jeoacaz, filho de Jeú, sobre Israel, em Samaria,
                        e reinou dezessete anos.
            II Re 13:2 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR;
                        porque seguiu os pecados de Jeroboão, filho de Nebate,
                                   que fez pecar a Israel; não se apartou deles.
            II Re 13:3 Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra Israel;
                        e entregou-os na mão de Hazael, rei da Síria,
                        e na mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, todos aqueles dias.
            II Re 13:4 Porém Jeoacaz suplicou diante da face do SENHOR;
                        e o SENHOR ouviu; porque viu a opressão de Israel,
                                   pois o rei da Síria os oprimia.
            II Re 13:5 E o SENHOR deu um salvador a Israel,
                        e saíram de sob as mãos dos sírios; e os filhos de Israel
                                   habitaram nas suas tendas, como no passado
            II Re 13:6 (Contudo não se apartaram dos pecados da casa de
                        Jeroboão, com que fez Israel pecar; porém ele andou neles
                                   e também o bosque ficou em pé em Samaria).
            II Re 13:7 Porque não deixou a Jeoacaz, do povo, senão só
                        cinqüenta cavaleiros, dez carros e dez mil homens de pé,
                                   porquanto o rei da Síria os tinha destruído
                                               e os tinha feito como o pó, trilhando-os.
            II Re 13:8 Ora, o mais dos atos de Jeoacaz, e tudo quanto fez,
                        e o seu poder, porventura não está escrito no livro das crônicas
                                   dos reis de Israel?
            II Re 13:9 E Jeoacaz dormiu com seus pais,
                        e o sepultaram em Samaria;
                                   e Jeoás, seu filho, reinou em seu lugar.
II Re 13:10 No ano trinta e sete de Joás, rei de Judá, começou a reinar Jeoás,
            filho de Jeoacaz, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezesseis anos.
            II Re 13:11 E fez o que era mau aos olhos do SENHOR;
                        não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão,
                                    filho de Nebate, com que fez Israel pecar,
                                               porém andou neles.
            II Re 13:12 Ora, o mais dos atos de Jeoás, e tudo quanto fez,
                        e o seu poder, com que pelejou contra Amazias, rei de Judá,
                                   porventura não está escrito no livro das crônicas dos
                                                reis de Israel?
            II Re 13:13 E Jeoás dormiu com seus pais,
                        e Jeroboão se assentou no seu trono; e Jeoás foi sepultado em
                                   Samaria, junto aos reis de Israel.
II Re 13:14 E Eliseu estava doente da enfermidade de que morreu,
            e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse:
                        Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros!
            II Re 13:15 E Eliseu lhe disse:
                        Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.
            II Re 13:16 Então disse ao rei de Israel:
                        Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão;
                                   e Eliseu pôs as suas mãos sobre as do rei.
            II Re 13:17 E disse:
                        Abre a janela para o oriente. E abriu-a.
            Então disse Eliseu:
                        Atira. E atirou;
            e disse:
                        A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do
                                   livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios;
                                               em Afeque, até os consumir.
            II Re 13:18 Disse mais:
                        Toma as flechas. E tomou-as.
            Então disse ao rei de Israel:
                        Fere a terra. E feriu-a três vezes, e cessou.
            II Re 13:19 Então o homem de Deus se indignou muito contra ele,
                        e disse:
                                   Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido;
                                               então feririas os sírios até os consumir;
                                               porém agora só três vezes ferirás os sírios.
            II Re 13:20 Depois morreu Eliseu, e o sepultaram.
                        Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra
                                   à entrada do ano.
            II Re 13:21 E sucedeu que, enterrando eles um homem,
                        eis que viram uma tropa, e lançaram o homem
                                   na sepultura de Eliseu;
                        e, caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu,
                                   reviveu, e se levantou sobre os seus pés.
II Re 13:22 E Hazael, rei da Síria, oprimiu a Israel todos os dias de Jeoacaz.
            II Re 13:23 Porém o SENHOR teve misericórdia deles,
                        e se compadeceu deles, e tornou-se para eles por amor da sua
                                   aliança com Abraão, Isaque e Jacó,
                                               e não os quis destruir,
                                               e não os lançou ainda da sua presença.
            II Re 13:24 E morreu Hazael, rei da Síria e Ben-Hadade, seu filho,
                        reinou em seu lugar.
            II Re 13:25 E Jeoás, filho de Jeoacaz, tornou a tomar as cidades das
                        mãos de Ben-Hadade, que ele tinha tomado das mãos de
                                   Jeoacaz, seu pai, na guerra; três vezes Jeoás o feriu,
                                               e recuperou as cidades de Israel.
Hazael, o terror de Israel, morrera e seu filho, Ben-Hadade III, começou a reinar na Síria e continuaram os ataques, mas não prevaleceram e por três vezes, conforme profetizara Eliseu a Joás, os sírios foram derrotados e Israel recuperou as cidades.

Ele ainda pelejou contra Amazias, filho de Joás, de Judá, durante seu reinado. Ele também morreu e no seu lugar se assentou Jeroboão, seu filho, o terceiro da linhagem de Jeú.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

II Reis 12:1-21 - NO GOVERNO DE JOÁS, JOIADA E JOSEBATE FORAM FUNDAMENTAIS

Nós estamos aqui:
Parte II: A MONARQUIA DIVIDIDA - I Reis 12:1 a II Reis17:41.
I. Em Judá (841-796 a.C.): 11:1 – 12:21.
Esta parte “I” que vai de “A” até “Q”. Repetindo o que já dissemos, depois de tratar do reinado de Jeú em Israel, que terminou em 814 a.C., agora o autor se volta para Judá para descrever a história de seus reis, desde o início do reinado de Atalia em 841 a.C. Esta parte foi dividida igualmente em duas partes: 1. O golpe contra Atalia de Judá - (841-835 a.C.): 11:1 – 21 – já vista. 2.  Joás de Judá (835-796 a.C.): 12:1 – 21 – veremos agora.
2.  Joás de Judá (835-796 a.C.): 12:1 – 21.
Foi no sétimo ano de Jeú que Joás, em Judá começou a reinar. Assim, a conspiração de Atalia para matar todos os descendentes de Davi, começou justamente quando Jeú estava sendo rei em Israel.
Nós vimos que Joás fora protegido pelo sumo-sacerdote Joiada e sua mulher, Jeoseba, filha do rei Jorão e irmã de Acazias que esconderam Joás, um bebe, da sanguinária Atalia, filha de Acabe com Jezabel, mãe de Acazias, que se dedicou a promover o culto a Baal em Judá – 8:18; 11:18 – e tentou eliminar a família real quase exterminando a dinastia davídica. Atalia de tão maligna nem se importou para o fato de ser Joás seu neto, pois era ela mãe de Acazias.
Como já dissemos, se não fosse a graça, a misericórdia, e a fidelidade de Deus de acordo com sua aliança com Davi, não teríamos mais a espera do descendente que iria esmagar a cabeça da serpente. No entanto, não existe acaso nem má sorte, mas soberania de Deus no controle de todas as coisas.
Joás governou muito em Jerusalém, chegando a 42 anos. Tendo começado com 7 anos, morreu sem ao menos atingir os 50.
Este capítulo resume o longo reinado de Joás que fez “o que era reto aos olhos do Senhor, todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia” – vs 2. O nome de sua mãe era Zíbia, de Berseba e o de seu pai, Acazias, filho de Jeorão, rei de Judá – 10:14.
A única falha deste reinado foram os altos que novamente não foram tirados e o povo insistia em adorar nos altos, ou seja, eram santuários nos altos das colinas. Conforme a BEG, que estamos seguindo, ao entrarem na terra de Canaã, os israelitas deveriam ter abolido todos os altos dos cananeus – Nm 33:52; Dt 7:5; 12:3 – e construído seus próprios centros de culto ou altares em locais aprovados por Deus – Ex 20:24; Jz 6:4; 13:19; I Sm 7:17; I Re 9:12-13. Essa adoração em certos locais sancionados seria considerada aceitável até o tempo em que o santuário central do qual Dt 12 trata em detalhes, fosse construído.
Joás, mesmo assim, empreendeu uma restauração notável no templo e fez diversas outras coisas com o apoio sempre presente e eficaz do sacerdote Joiada.
Inclusive foi dele a ideia de se colocar uma caixa, do lado direito de quem entra, com um buraco na tampa para que ali fossem depositadas as ofertas que entrariam na Casa do Senhor. Aqui nascia a ideia do gazofilácio[1]!
Existia uma certa inocência em Joás ou o narrador foi um pouco ingênuo ao enfatizar a fidelidade deles na administração de todo dinheiro arrecadado pelo que não tinham que prestar contas. Enquanto o homem for homem e vivermos nos últimos dias, teremos sim de prestar contas de todas as coisas, mais ainda se formos fieis, como de fato o somos pela graça de Deus.
Nesse interim Hazael, novamente ele, que há muito vem perturbando tanto a Israel como a Judá, vem para pelejar contra Judá, obrigando a Joás a fazer um verdadeiro saqueamento ao seu próprio palácio para não ter de enfrentar a força síria. Eles aceitaram o pagamento e se foram.
Que pena que Joás tenha agido assim e permitido Hazael fazer este desfalque no palácio e no templo.
II Re 12:1 No ano sétimo de Jeú começou a reinar Joás,
            e quarenta anos reinou em Jerusalém;
                        e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.
            II Re 12:2 E fez Joás o que era reto aos olhos do SENHOR
                        todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia.
            II Re 12:3 Tão-somente os altos não foram tirados;
                        porque ainda o povo sacrificava e queimava incenso nos altos.
            II Re 12:4 E disse Joás aos sacerdotes:
                        Todo o dinheiro das coisas santas que se trouxer à casa do
                                   SENHOR, a saber, o dinheiro daquele que passa
                                   o arrolamento, o dinheiro de cada uma das pessoas,
                                   segundo a sua avaliação, e todo o dinheiro que trouxer
                                   cada um voluntariamente para a casa do SENHOR,
                        II Re 12:5 Os sacerdotes o recebam, cada um dos seus
                                   conhecidos; e eles mesmos reparem as fendas da casa,
                                               toda a fenda que se achar nela.
            II Re 12:6 Sucedeu, porém, que, no ano vinte e três do rei Joás,
                        os sacerdotes ainda não tinham reparado as fendas da casa.
            II Re 12:7 Então o rei Joás chamou o sacerdote Joiada
                        e os mais sacerdotes, e lhes disse:
                                   Por que não reparais as fendas da casa?
                                   Agora, pois, não tomeis mais dinheiro de vossos
                                   conhecidos, mas entregai-o para o reparo
                                               das fendas da casa.
            II Re 12:8 E consentiram os sacerdotes em não tomarem mais dinheiro
                        do povo, e em não repararem as fendas da casa.
            II Re 12:9 Porém o sacerdote Joiada tomou um cofre e fez um buraco
                        na tampa; e a pôs ao pé do altar, à mão direita dos que
                        entravam na casa do SENHOR; e os sacerdotes que
                                   guardavam a entrada da porta punham ali todo o
                                   dinheiro que se trazia à casa do SENHOR.
            II Re 12:10 Sucedeu que, vendo eles que já havia muito dinheiro
                        no cofre, o escrivão do rei subia com o sumo sacerdote,
                                   e contavam e ensacavam o dinheiro
                                               que se achava na casa do SENHOR.
            II Re 12:11 E o dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que
                        faziam a obra, que tinham a seu cargo a casa do SENHOR
                        e eles o distribuíam aos carpinteiros e aos edificadores que
                                   reparavam a casa do SENHOR.
            II Re 12:12 Como também aos pedreiros e aos cabouqueiros;
                        e para se comprar madeira e pedras de cantaria
                                   para repararem as fendas da casa do SENHOR,
                        e para tudo quanto era necessário para reparar a casa.
            II Re 12:13 Todavia, do dinheiro que se trazia à casa do SENHOR
                        não se faziam nem taças de prata, nem garfos, nem bacias,
                        nem trombetas, nem vaso algum de ouro ou vaso de prata para
                                   a casa do SENHOR.
            II Re 12:14 Porque o davam aos que faziam a obra,
                        e reparavam com ele a casa do SENHOR.
            II Re 12:15 Também não pediam contas aos homens em cujas mãos
                        entregavam aquele dinheiro, para o dar aos que faziam a obra,
                                   porque procediam com fidelidade.
            II Re 12:16 Mas o dinheiro do sacrifício por delitos, e o dinheiro por
                        sacrifício de pecados, não se trazia à casa do SENHOR;
                                   porque era para os sacerdotes.
            II Re 12:17 Então subiu Hazael, rei da Síria, e pelejou contra Gate,
                        e a tomou; depois Hazael resolveu marchar contra Jerusalém.
            II Re 12:18 Porém Joás, rei de Judá, tomou todas as coisas santas que
                        Jeosafá, Jorão e Acazias, seus pais, reis de Judá, consagraram,
                        como também todo o ouro que se achou nos tesouros da casa do
                                   SENHOR e na casa do rei e o mandou a Hazael,
                                               rei da Síria; e então se desviou de Jerusalém.
            II Re 12:19 Ora, o mais dos atos de Joás, e tudo quanto fez,
                        porventura não está escrito no livro
                                   das crônicas dos reis de Judá?
II Re 12:20 E levantaram-se os servos de Joás, e conspiraram contra
            ele ferindo-o na casa de Milo, no caminho que desce para Sila.
            II Re 12:21 Porque Jozacar, filho de Simeate,
                        e Jozabade, filho de Somer, seus servos,
                                   o feriram, e morreu, e o sepultaram com seus pais
                                               na cidade de Davi.
            E Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
O fim de Joás não foi muito bom, pois seus servos - os oficiais de Judá eram filhos de mulheres estrangeiras e trabalhavam para o governo – 14:5; II Cr 24:26 - conspiraram contra ele e o mataram. Amazias, seu filho, reinou em seu lugar. Será que Amazias teve alguma coisa a ver com esse assassinato de conspiração?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdetehttp://www.jamaisdesista.com.br




[1] A palavra grega, gazofilácio “γαζοφυλακίου”, transliterado como gazophulakiou, é encontrada em Mc 12:41, 43; Lc 21:1; Jo 8:20. Seu número na Concordância de Strong é 1049. Seu significado é lugar para guardar valores. A origem da palavra vem de “gaza - gazo” (tesouro) and phulaké - filácio” (lugar de guardar). No entanto, a ideia original dessa caixa com sua abertura, nasceu aqui, com o sacerdote Joiada que apoiou Joás durante seu reinado em Judá.
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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O Tempora, O Mores: A doutrina das últimas coisas - escatologia


O Tempora, O Mores: A doutrina das últimas coisas - escatologia: Assista ao mais recente programa Academia em Debate, sobre escatologia: o fim do mundo, a volta de Cristo, o milênio, o arrebatamento e as diferentes posições entre os evangélicos sobre o assunto....