O
penúltimo capítulo de Levítico trata das bênçãos e das maldições. Bênçãos pela
obediência em decorrência da fé em aceitação ao conhecimento do Senhor e Maldição
pela desobediência decorrentes da rejeição ao conhecimento do Senhor.
Já
estamos chegando ao fim do tema da PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa de 17:1 a 27:34. O penúltimo capítulo 26, pode
se assim dividido: dos vs 1-2, uma pequena admoestação contra a idolatria; dos
vs 3-13, as bênçãos decorrentes da obediência – Dt 7:12-24; 28:1-14 e os
castigos da desobediência, dos vs 14-46 – Dt 28:15-68.
A
idolatria não é somente expressa em imagens de escultura que simbolicamente
representam a divindade em substituição, mas é toda forma de símbolos dentro do
nosso coração que façam o mesmo papel de substituírem o Senhor em nossas vidas
e corações.
A
lei é clara e o primeiro mandamento deixa isso mais claro ainda que não é para
termos outros deuses diante do Senhor, por isso que devemos amá-lo acima de
todas as outras coisas, inclusive acima daquelas que para nós são as mais
importantes de nossas vidas, como nossos cônjuges, filhos e pais e família.
A
idolatria é tudo o que ocupa o lugar de Deus em nossos corações e pode assim
ser qualquer coisa. Você que saber o que você mais valoriza? É somente reparar
no que você mais faz. Valorizamos o que fazemos e fazemos o que valorizamos! Repare!
Para
falar das bênçãos Moisés usou 10 versículos e para advertir o povo das maldições,
usou não menos que 33 versículos. Não há como falar da desobediência sem irmos
aprender com Paulo no livro de Romanos.
Ora, para princípio de conversa, somente poderemos rejeitar algo que
possuímos, pois seria impossível, isto é óbvio, rejeitarmos algo que nem
possuímos.
TODO
HOMEM TEM CONHECIMENTO DE DEUS!
Não importa quem ou qual a sua crença, cultura, estado social, a verdade
básica que sustenta esta meditação é a palavra de Deus que diz, que todo homem
tem conhecimento de Deus. Calvino em suas Institutas e muitos outros teólogos
sustentam essa afirmativa. Nem o ateu mais honesto em suas crenças escapa do
conhecimento de Deus.
É do céu, diz a palavra de Deus, que se manifesta a ira de Deus. A ira de
Deus tem um endereço certo: sobre toda a impiedade e sobre toda a injustiça dos
homens. De quais homens? De todos? Não, dos que detêm a verdade em injustiça. O
que é deter a verdade? É uma tentativa inteligente e orquestrada de ocultar,
mascarar, de eliminar a verdade.
Na tentativa de querer justificar-se, a indagação vai para o fundo
filosófico “o que é a verdade?”. Quando perguntamos “o que é a verdade?”, na
verdade, estamos querendo nos justificar perante aquele que é a verdade, mas
não no sentido de anulá-lo, pois é impossível, mas no sentido de ignorá-lo e
isso para podermos ficar à vontade para usarmos do que ele nos deu sem ter que
dar contas de nada.
Não há saída para o homem, pois o que de Deus se pode conhecer neles se
manifesta e isto porque Deus lho manifestou. O que de Deus se pode conhecer? O
que que neles se manifesta porque Deus lho manifestou? Não estamos diante de
alguém que não existe ou que é invencionice dos homens. Não foi Deus que foi
criado à imagem e semelhança dos homens, mas o homem que foi feito à imagem e à
semelhança de Deus.
Deus existe! O fato de Deus existir é que me faz perguntar o que é a
verdade, pois jamais perguntaria isso se Deus não existisse nem fosse a
verdade. Como sei que Deus é a verdade e o que isso importa? Você já reparou
que ninguém, por exemplo, discute a ideia de que uma abóbora falante? Porque?
Simples, abóbora falante não existe. Mas Deus existe. Deus é a verdade!
As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo: seu eterno poder e
sua divindade. Poder e divindade. Nós estamos vivendo tempos de trevas onde
Deus nos parece oculto e na verdade por causa do pecado, não desejamos vê-lo
perto, pois nós mesmos não aprovamos nosso próprio modo de proceder.
Somos tão sem-vergonha e malignos que fazemos as coisas às ocultas, mas
às ocultas de quem? Por que fazemos coisas às ocultas? De quem estamos nos
escondendo? Porque nos escondemos? Você pode me falar o que quiser, mas eu sei
de quem estamos nos escondendo, aliás, tentando nos esconder: de Deus!
Assim, de fato, somos inescusáveis sempre! Não tem desculpas. Não somos “inocentizinhos”,
antes “malígnozinhos”... dessa forma, eu creio piamente na depravação total. O
pecado ao entrar no homem o tornou sem livre-arbítrio, pois agora ele é escravo
do pecado. O homem somente sabe pecar. Ele se escondeu ao pecar no Jardim do
Éden e continuará a se esconder.
Além disso, para cobrir a nossa vergonha, fazemos roupas que não servem
que não podem nos cobrir, por isso que Deus teve de matar um cordeirinho para
prover ao homem roupas para se cobrirem. É tipológico, o cordeirinho representa
o Filho de Deus, o Cordeiro que tira o pecado do homem. Não adianta cobrir
nossas vergonhas com roupas improvisadas, somente Deus pode nos ajudar.
O pecado tornou o homem cego, surdo, maligno, já não discerne as coisas e
anda se escondendo de tudo e de todos. Extraímos dos vs 21 a 23, de Romanos 1, duas
atitudes principais e 4 decorrentes que os homens, tendo conhecimento de Deus,
tomaram por causa do engano do pecado:
Não o glorificaram
como Deus,
Não lhe deram graças,
a.Se
desvaneceram em seus discursos
b.O seu
coração insensato se obscureceu.
c.Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos.
d.E
mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
A primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster é 1. QUAL É O FIM
SUPREMO E PRINCIPAL DO HOMEM? E a resposta é: O FIM SUPREMO E PRINCIPAL DO
HOMEM E GLORIFICAR A DEUS E GOZÁ-LO PARA SEMPRE, sendo as referências: Rom.
11:36; 1 Cor. 10:31; Sal. 73:24-26; João 17:22-24.
A primeira atitude de que fala o Catecismo Maior de que o homem deve
tomar é a de glorificar a Deus e a segunda é gozá-lo para sempre.
Comparativamente, a primeira atitude que os homens tomam é a de não
glorificarem Deus e a segunda, não lhe darem graças.
Quando não o glorificamos nem lhe damos graça, a consequência é que os
nossos discursos se desvanecem, isto é, nossa atividade mental e produtiva é
desvanecente, sem graça, não produtiva. O discurso por ser uma atividade
intelectual tremendamente elaborada com um fim de comunicar ideias, pensamentos
e imaginações visando comunicação e um relacionamento, se torna, pela ausência
da glorificação de Deus, truncado, sem sabor.
Nossos corações insensatos por lhe faltar o senso, se obscurecem e
envolvidos em trevas falamos e raciocinamos de forma ilógica e confusa. Ao
invés de nos tornarmos sábios, tornamo-nos loucos e o resultado é uma mente
reprovada que vai buscar um substituto para a glória de Deus incorruptível.
Criamos então os nossos deuses, divinizamos alguns homens e algumas mulheres
indo ainda no absurdo de o fazermos com aves, quadrúpedes e répteis.
A palavra de Deus adverte dizendo que se tornem semelhante a eles os que
o adorem. “ A eles se tornem semelhantes
os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.” (Sl 115:8). Nossa
natureza é mesma de adoração. Ao rejeitarmos glorificarmos a Deus, acabamos a
adorar homens, quadrúpedes e répteis. Misericórdias!
Podemos
tirar outra conclusão além da que todos os homens têm conhecimento de Deus:
TODOS OS HOMENS SÃO
ADORADORES!
O
ateu, o religioso, o crente, o satanista, o agnóstico, o céptico todos são
adoradores de algo para substituir a Deus. O homem foi feito para adorar a Deus
e por que não o glorificam nem o gozam acabam glorificando outra coisa,
inclusive a sua própria insanidade.
Nesse
trecho de Romanos, dos vs 18 a
32, eu consigo visualizar 3 afirmativas que o Espírito Santo, por meio das mãos
de Paulo, procura nos mostrar e nos alertar. A informação tem tanto o efeito de
nos revelar o coração dos incrédulos e rebeldes como também o nosso próprio
coração quando estamos entregues as mesmas coisas.
TODOS OS HOMENS TÊM
CONHECIMENTO DE DEUS!
TODOS OS HOMENS TÊM
CONHECIMENTO DA JUSTIÇA DE DEUS!
TODOS OS HOMENS SÃO
ADORADORES DE ALGO OU DE ALGUMA COISA!
Como
o homem tem conhecimento de Deus, de sua justiça e como ele é adorador, ao
rejeitar o conhecimento de Deus, ignorar a sua justiça e, consequentemente, não
lhe prestar adoração, ele também será rejeitado, ignorado, desprezado e
entregue por Deus a si mesmo. Terrível coisa é cair nas mãos malignas de nós
mesmos!
Vs. 24 e 25.
Ação
do homem que desagradou a Deus:
Terem
mudado a verdade de Deus em mentira
Terem
honrado mais a criatura do que o Criador.
Reação
de Deus em resposta:
Para
desonrarem os seus corpos entre si, Deus os entregou:
Às
concupiscências de seus corações
À
imundícia.
Vs. 26 e 27.
Ação
do homem que desagradou a Deus:
As
mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E,
semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens,
cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao
seu erro.
Reação
de Deus em resposta:
Deus
os entregou:
Às
paixões infames.
Vs. 28.
Ação
do homem que desagradou a Deus:
não
se importaram de ter conhecimento de Deus, ou melhor, traduzido, os homens
rejeitaram o conhecimento de Deus.
Reação
de Deus em resposta:
Deus
os entregou:
Para
fazerem coisas que não convêm.
A
palavra de Deus fala, concluindo a lógica da argumentação, que tais homens:
Estão
cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade;
cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
São
murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos,
presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem
misericórdia;
Apesar
de conhecerem a justiça de Deus de que são dignos de morte os que tais
coisas praticam, não somente as fazem, mas também consentem aos que as
fazem.”
Se
didaticamente juntarmos essas ações que desagradam a Deus, encontraremos:
A mudança
da verdade de Deus em mentira
A
glorificação e a honra mais da criatura do que do Criador.
Mulheres
mudando o uso natural, no contrário à natureza.
Homens
se inflamando em sua sensualidade uns para com os outros
As
pessoas não se importando de terem conhecimento de Deus, ou melhor,
traduzido, os homens rejeitando o conhecimento de Deus.
Juntando
também as reações divinas, encontraremos que Deus, o qual controla tudo e todas
as coisas, entrega, lança, tais pessoas:
1.Às
concupiscências de seus corações e à imundícia para desonrarem os seus corpos
entre si
Às
paixões infames.
Para
fazerem coisas que não convêm.
Aprenda,
pois, a identificar a rejeição do conhecimento de Deus e a lidar com ela
rejeitando a rejeição do conhecimento de Deus, isto é, não brinque com Deus. Se
você se sente se inclinando para às concupiscências, para as paixões infames e
para fazer coisas que não convém é porque você está caindo na consequência da
rejeição do conhecimento de Deus.
A
saída é a rejeição da rejeição. Como? Vai ficar para uma próxima oportunidade
quando Deus o permitir.
O
profeta Daniel – Dn 9:24 - lendo Jeremias e Levítico e outros livros sagrados
do cânon bíblico entendeu que deveria multiplicar 7 por 70 para obter o número
de anos do cativeiro que seria a consequência máxima da desobediência e rejeição
do povo às leis de Deus.
Lv
26:1 Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem
estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra,
para inclinar-vos a ela; porque
eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
26:2 Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário.
Eu sou o SENHOR.
Lv
26:3 Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos,
e
os cumprirdes, Lv 26:4 Então
eu vos darei as chuvas a seu
tempo;
e a terra dará a sua colheita,
e a árvore do campo dará o seu
fruto;
Lv 26:5 E a debulha se vos
chegará à vindima,
e a vindima se chegará à
sementeira;
e comereis o vosso pão a fartar,
e habitareis seguros na vossa
terra.
Lv 26:6 Também darei paz na
terra, e dormireis seguros,
e não haverá quem vos espante;
e farei cessar os animais
nocivos da terra,
e pela vossa terra não passará
espada.
Lv 26:7 E perseguireis os vossos
inimigos,
e
cairão à espada diante de vós.
Lv 26:8 Cinco de vós perseguirão
a um cento deles,
e cem de vós perseguirão a dez
mil;
e
os vossos inimigos cairão à espada diante de vós.
Lv 26:9 E para vós olharei, e
vos farei frutificar,
e
vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco. Lv 26:10 E comereis da colheita
velha, há muito tempo guardada,
e tirareis fora a velha por
causa da nova.
Lv 26:11 E porei o meu tabernáculo
no meio de vós,
e
a minha alma de vós não se enfadará.
Lv 26:12 E andarei no meio de
vós,
e
eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo.
Lv
26:13 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios,
para que não fôsseis seus
escravos;
e
quebrei os timões do vosso jugo, e vos fiz andar eretos.
Lv 26:14 Mas, se não me
ouvirdes,
e não cumprirdes todos estes
mandamentos,
Lv 26:15 E se rejeitardes os
meus estatutos,
e
a vossa alma se enfadar dos meus juízos,
não cumprindo todos os meus mandamentos,
para
invalidar a minha aliança,
Lv 26:16 Então eu também vos
farei isto:
porei
sobre vós terror, a tísica e a febre ardente,
que consumam os olhos e
atormentem a alma;
e
semeareis em vão a vossa semente,
pois os vossos inimigos a
comerão.
Lv
26:17 E porei a minha face contra vós,
e sereis feridos diante de
vossos inimigos;
e
os que vos odeiam, de vós se assenhorearão, e fugireis,
sem ninguém vos perseguir.
Lv
26:18 E, se ainda com estas coisas não me ouvirdes,
então eu prosseguirei a
castigar-vos sete vezes mais,
por
causa dos vossos pecados.
Lv
26:19 Porque quebrarei a soberba da vossa força;
e farei que os vossos céus sejam
como ferro
e a vossa terra como cobre.
Lv
26:20 E em vão se gastará a vossa força;
a
vossa terra não dará a sua colheita,
e
as árvores da terra não darão o seu fruto.
Lv
26:21 E se andardes contrariamente para comigo,
e não me quiserdes ouvir,
trar-vos-ei
pragas sete vezes mais,
conforme os vossos pecados.
Lv
26:22 Porque enviarei entre vós as feras do campo,
as quais vos desfilharão, e
desfarão o vosso gado,
e
vos diminuirão;
e os vossos caminhos serão
desertos.
Lv
26:23 Se ainda com estas coisas não vos corrigirdes
voltando para mim, mas ainda
andardes
contrariamente
para comigo,
Lv
26:24 Eu também andarei contrariamente para convosco,
e eu, eu mesmo, vos ferirei sete
vezes mais
por
causa dos vossos pecados.
Lv
26:25 Porque trarei sobre vós a espada,
que executará a vingança da
aliança;
e
ajuntados sereis nas vossas cidades;
então
enviarei a peste entre vós,
e
sereis entregues na mão do inimigo.
Lv
26:26 Quando eu vos quebrar o sustento do pão,
então dez mulheres cozerão o
vosso pão
num
só forno, e devolver-vos-ão o vosso pão
por
peso; e comereis, mas não vos fartareis.
Lv
26:27 E se com isto não me ouvirdes,
mas ainda andardes contrariamente
para comigo,
Lv
26:28 Também eu para convosco andarei contrariamente
em furor; e vos castigarei sete
vezes mais por causa
dos
vossos pecados.
Lv
26:29 Porque comereis a carne de vossos filhos,
e a carne de vossas filhas.
Lv
26:30 E destruirei os vossos altos,
e desfarei as vossas imagens, e
lançarei os vossos
cadáveres sobre os cadáveres dos
vossos deuses;
a
minha alma se enfadará de vós.
Lv
26:31 E reduzirei as vossas cidades a deserto,
e
assolarei os vossos santuários,
e não cheirarei o vosso cheiro
suave.
Lv
26:32 E assolarei a terra e se espantarão disso
os vossos inimigos que nela
morarem.
Lv
26:33 E espalhar-vos-ei entre as nações,
e
desembainharei a espada atrás de vós;
e
a vossa terra será assolada,
e
as vossas cidades serão desertas.
Lv 26:34 Então a terra folgará
nos seus sábados,
todos
os dias da sua assolação,
e
vós estareis na terra dos vossos inimigos;
então a terra descansará, e
folgará nos seus sábados.
Lv 26:35 Todos os dias da
assolação descansará,
porque
não descansou nos vossos sábados,
quando habitáveis nela.
Lv 26:36 E, quanto aos que de
vós ficarem,
eu
porei tal pavor nos seus corações,
nas terras dos seus inimigos,
que
o ruído de uma folha movida os perseguirá;
e fugirão como quem foge da
espada;
e cairão sem ninguém os perseguir.
Lv 26:37 E cairão uns sobre os
outros como diante da espada,
sem
ninguém os perseguir; e não podereis resistir
diante dos vossos inimigos.
Lv 26:38 E perecereis entre as
nações,
e
a terra dos vossos inimigos vos consumirá.
Lv 26:39 E aqueles que entre vós
ficarem
se
consumirão pela sua iniqüidade
nas terras dos vossos inimigos,
e
pela iniqüidade de seus pais com eles se consumirão.
Lv 26:40 Então confessarão a sua
iniqüidade,
e
a iniqüidade de seus pais, com as suas transgressões,
com que transgrediram contra
mim;
como
também eles andaram contrariamente para comigo.
Lv 26:41 Eu também andei para
com eles contrariamente,
e
os fiz entrar na terra dos seus inimigos;
se então o seu coração
incircunciso se humilhar,
e
então tomarem por bem o castigo da sua iniqüidade,
Lv 26:42 Também eu me lembrarei
da minha aliança com Jacó,
e também da minha aliança com
Isaque,
e também da minha aliança com
Abraão me lembrarei,
e
da terra me lembrarei.
Lv 26:43 E a terra será
abandonada por eles,
e folgará nos seus sábados,
sendo assolada por causa deles;
e
tomarão por bem o castigo da sua iniqüidade,
em razão mesmo de que rejeitaram
os meus juízos
e
a sua alma se enfastiou dos meus estatutos.
Lv 26:44 E, demais disto também,
estando
eles na terra dos seus inimigos,
não os rejeitarei nem me
enfadarei deles,
para
consumi-los e invalidar a minha aliança com eles,
porque eu sou o SENHOR seu Deus.
Lv 26:45 Antes por amor deles me
lembrarei da aliança
com
os seus antepassados, que tirei da terra do Egito
perante os olhos dos gentios,
para
lhes ser por Deus. Eu sou o SENHOR.
Lv
26:46 Estes são os estatutos, e os juízos, e as leis que deu o SENHOR
entre si e os filhos de Israel,
no monte Sinai, pela mão de Moisés.
Falamos
muito das maldições e das suas consequências terríveis por conta da rejeição
daquele que tanto está falando neste livro que deveria se chamar “FALOU O
SENHOR A MOISÉS DIZENDO”.
No
entanto, tem as bênçãos que igualmente são muitas para os obedientes que não rejeitam
o que fala e mantém a sua fé e esperança nas suas promessas que são muitas e
variadas.
Dentro do tema da PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa de
17:1 a 27:34, no capítulo 25, veremos, dos vs. 1-55 os anos de libertação,
sendo o ano sabático, dos vs. 1-7 e o ano do jubileu, dos vs. 8-55.
A ganância do homem por poder, riqueza, status, fama
pode chegar a extremos perigosíssimos se não houver um controle e limitações.
Assim essa lei visava por um freio nisso.
Nunca, no entanto, se tem notícia do cumprimento por
qualquer homem nesse planeta dessas observações relacionadas à terra e ao
trabalho, pelo contrário, o homem desenfreadamente tem explorado a terra, o
próprio homem e todos os seus recursos.
Deus soberano sobre todas as coisas estabelece na
terra a ser conquistada leis para evitar a exploração da terra e de seus
habitantes de forma inescrupulosa.
Não há temor de Deus diante do homem na sua plenitude
por isso que o salmista diz pela boca do apóstolo Paulo em Romanos:
Romanos 3:10 Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Romanos 3:11 Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Romanos 3:12 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem
faça o bem, não há nem um só.
Lamentável! Hernandes Dias Lopes falou sobre a
teologia que esta determina a vida e que a falta da pregação provoca a
corrupção do povo e, posteriormente, o juízo de Deus de forma justa. Quão mais
severo não será o que tem responsabilidade de ensinar a reta palavra de Deus e
pregá-la e assim não faz somente para agradar o homem que desagrada a Deus!
Assim como o homem necessitava de um dia da semana
para descanso, por ordem divina, o solo da terra, sem adubo, precisava descansar
por algum tempo para recuperar os nutrientes necessários para as safras dos
anos seguintes. Prescrições semelhantes se encontram em Êx 23:10-11.
Não era o propósito dessa lei provocar a escassez de
alimentos, mas dar descanso à terra. O que fosse produzido naturalmente poderia
ser colhido normalmente.
E a cada 50 anos deveria haver o ano do jubileu que
era para ser um período de libertação e restauração. Nesse ano também não se
plantava nada e todos os pobres que contraíram dívidas deveriam ser perdoados,
obtendo assim a chance de recomeçar tudo novamente.
Bonito na teoria, mas na prática a ganância e a
soberba do homem não permitiam o seu cumprimento. Ainda assim, o Senhor
advertiu que isso acabaria levando Israel ao exilio longe da Terra Prometida –
26:34-35. A palavra de Deus cumpriu-se em 2 Cr 36:21. Entendendo a gravidade
disso, o povo voltou do exílio e prometeu cumpri-lo, conforme está em Ne 10:31,
mas ficou somente na promessa.
Eu entendo disso que não tememos ao Senhor, mas sim
aos homens e queremos lhe agradar em tudo, mesmo indo contra o Senhor, o que é
um absurdo.
João 12:42 Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o
confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.
João 12:43 Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
Senhor, guarde nosso coração para que não amemos mais
a glória dos homens e nos esqueçamos de ti.
Lv
25:1 Falou mais o SENHOR a Moisés no monte Sinai, dizendo:
Lv 25:2 Fala aos filhos de
Israel, e dize-lhes:
Quando tiverdes entrado na terra,
que eu vos dou,
então a terra
descansará
um
sábado ao SENHOR.
Lv 25:3 Seis anos semearás a tua
terra,
e seis anos
podarás a tua vinha,
e
colherás os seus frutos;
Lv 25:4 Porém ao sétimo ano
haverá sábado de descanso para a terra,
um sábado ao
SENHOR; não semearás
o
teu campo nem podarás a tua vinha.
Lv 25:5 O que nascer de si mesmo
da tua sega, não colherás,
e as uvas da tua
separação não vindimarás;
ano
de descanso será para a terra.
Lv 25:6 Mas os frutos do sábado
da terra vos serão por alimento,
a ti, e ao teu
servo, e à tua serva, e ao teu diarista,
e ao
estrangeiro que peregrina contigo;
Lv 25:7 E ao teu gado, e aos teus
animais, que estão na tua terra,
todo o seu produto
será por mantimento.
Lv
25:8 Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos;
de maneira que os dias das sete
semanas de anos
te serão quarenta
e nove anos.
Lv 25:9 Então no mês sétimo, aos
dez do mês,
farás passar a
trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis
passar
a trombeta por toda a vossa terra,
Lv 25:10 E santificareis o ano
qüinquagésimo,
e apregoareis
liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e
tornareis,
cada
um à sua possessão, e cada um à sua família. Lv
25:11 O ano qüinquagésimo vos será jubileu;
não semeareis nem
colhereis o que nele nascer de si mesmo,
nem
nele vindimareis as uvas das separações,
Lv 25:12 Porque jubileu é, santo
será para vós;
a novidade do
campo comereis.
Lv 25:13 Neste ano do jubileu
tornareis cada um à sua possessão.
Lv 25:14 E quando venderdes
alguma coisa ao vosso próximo,
ou a comprardes da
mão do vosso próximo,
ninguém
engane a seu irmão;
Lv 25:15 Conforme ao número dos
anos, desde o jubileu,
comprarás ao teu
próximo; e conforme
o
número dos anos das colheitas, ele a venderá a ti.
Lv 25:16 Conforme se multipliquem
os anos, aumentarás o seu preço,
e conforme à diminuição dos anos
abaixarás o seu preço;
porque conforme o
número das colheitas é que ele te vende.
Lv 25:17 Ninguém, pois, engane ao
seu próximo;
mas terás temor do
teu Deus;
porque
eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv 25:18 E observareis os meus
estatutos, e guardareis os meus juízos,
e os cumprireis;
assim habitareis seguros na terra.
Lv 25:19 E a terra dará o seu
fruto, e comereis a fartar,
e nela habitareis
seguros. Lv 25:20 E se disserdes:
Que
comeremos no ano sétimo?
eis que não
havemos de semear nem fazer a nossa colheita;
Lv 25:21 Então eu mandarei a
minha bênção sobre vós no sexto ano,
para que dê fruto
por três anos,
Lv 25:22 E no oitavo ano
semeareis, e comereis da colheita velha
até ao ano nono;
até que venha a nova colheita,
comereis
a velha.
Lv 25:23 Também a terra não se
venderá em perpetuidade,
porque a terra é
minha; pois vós sois estrangeiros
e
peregrinos comigo.
Lv 25:24 Portanto em toda a terra
da vossa possessão
dareis resgate à
terra.
Lv 25:25 Quando teu irmão
empobrecer e vender
alguma parte da
sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que
vendeu seu irmão.
Lv 25:26 E se alguém não tiver
resgatador,
porém conseguir o
suficiente para o seu resgate,
Lv 25:27 Então contará os anos
desde a sua venda,
e o que ficar
restituirá ao homem a quem a vendeu,
e
tornará à sua possessão.
Lv 25:28 Mas se não conseguir o
suficiente para restituir-lha,
então a que foi
vendida ficará na mão do comprador
até
ao ano do jubileu;
porém no ano do
jubileu sairá, e ele tornará à sua possessão.
Lv 25:29 E, quando alguém vender
uma casa de moradia
em cidade murada,
então poderá resgatá-la
até
que se cumpra o ano da sua venda;
durante um ano
inteiro será lícito o seu resgate.
Lv 25:30 Mas, se,
cumprindo-se-lhe um ano inteiro,
ainda não for
resgatada, então a casa, que estiver
na
cidade que tem muro, em perpetuidade
ficará
ao que a comprou, pelas suas gerações;
não
sairá no jubileu.
Lv 25:31 Mas as casas das aldeias
que não têm muro ao redor,
serão estimadas
como o campo da terra;
para
elas haverá resgate, e sairão no jubileu.
Lv 25:32 Mas, no tocante às
cidades dos levitas,
às casas das
cidades da sua possessão,
direito
perpétuo de resgate terão os levitas.
Lv 25:33 E se alguém comprar dos
levitas, uma casa,
a casa comprada e
a cidade da sua possessão
sairão
do poder do comprador no jubileu;
porque as casas
das cidades dos levitas são a sua possessão
no
meio dos filhos de Israel.
Lv 25:34 Mas o campo do arrabalde
das suas cidades não se venderá,
porque lhes é
possessão perpétua.
Lv 25:35 E, quando teu irmão
empobrecer, e as suas forças decaírem,
então
sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino
viverá
contigo.
Lv 25:36 Não tomarás dele juros,
nem ganho;
mas do teu Deus
terás temor,
para
que teu irmão viva contigo.
Lv 25:37 Não lhe darás teu
dinheiro com usura,
nem darás do teu
alimento por interesse.
Lv
25:38 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito,
para vos dar a terra de Canaã,
para ser vosso Deus.
Lv 25:39 Quando também teu irmão
empobrecer, estando ele contigo,
e vender-se a ti,
não o farás servir como escravo.
Lv 25:40 Como diarista, como
peregrino estará contigo;
até ao ano do
jubileu te servirá;
Lv 25:41 Então sairá do teu
serviço, ele e seus filhos com ele,
e tornará à sua
família e à possessão de seus pais.
Lv 25:42 Porque são meus servos,
que tirei da terra do Egito;
não serão vendidos
como se vendem os escravos.
Lv 25:43 Não te assenhorearás
dele com rigor,
mas do teu Deus
terás temor.
Lv 25:44 E quanto a teu escravo
ou a tua escrava que tiveres,
serão das nações
que estão ao redor de vós;
deles
comprareis escravos e escravas.
Lv 25:45 Também os comprareis dos
filhos dos forasteiros
que peregrinam
entre vós, deles e das suas famílias
que estiverem
convosco, que tiverem gerado na vossa terra;
e
vos serão por possessão.
Lv 25:46 E possuí-los-eis por
herança para vossos filhos
depois de vós,
para herdarem a possessão;
perpetuamente
os fareis servir;
mas sobre vossos
irmãos, os filhos de Israel,
não
vos assenhoreareis com rigor,
uns
sobre os outros.
Lv 25:47 E se o estrangeiro ou
peregrino que está contigo
alcançar riqueza,
e teu irmão, que está com ele, empobrecer,
e
vender-se ao estrangeiro ou peregrino
que está contigo,
ou a alguém da família do estrangeiro,
Lv 25:48 Depois que se houver
vendido,
haverá resgate
para ele; um de seus irmãos
o
poderá resgatar; Lv 25:49 Ou seu tio,
ou
o filho de seu tio o poderá resgatar;
ou um dos seus
parentes, da sua família,
o
poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza,
se
resgatará a si mesmo.
Lv 25:50 E acertará com aquele
que o comprou, desde o ano
que se vendeu a
ele até ao ano do jubileu,
e o preço da sua
venda será
conforme
o número dos anos;
conforme
os dias de um diarista estará com ele.
Lv 25:51 Se ainda faltarem muitos
anos, conforme a eles restituirá,
para seu resgate,
parte do dinheiro pelo qual foi vendido,
Lv 25:52 E se ainda restarem
poucos anos até ao ano do jubileu,
então fará contas
com ele; segundo os seus anos restituirá
o
seu resgate.
Lv 25:53 Como diarista, de ano em
ano, estará com ele;
não se
assenhoreará sobre ele com rigor
diante
dos teus olhos.
Lv 25:54 E, se desta sorte não se
resgatar, sairá no ano do jubileu,
ele e seus filhos
com ele.
Lv 25:55 Porque os filhos de
Israel me são servos;
meus servos são
eles, que tirei da terra do Egito.
Eu
sou o SENHOR vosso Deus.
“Apesar de Deus ter concedido a terra a Israel como
dádiva a ser desfrutada – Dt 6:10-12; 8:10-13 -, em última análise, ela ainda
lhe pertencia e, caso os israelitas se mostrassem inquilinos indesejáveis,
podiam perder o usufruto dela.
O povo não possuía a terra como um direito
inalienável, mas sim dentro das estruturas do relacionamento de aliança com
Deus. A terra não era uma propriedade privada a ser comprada e vendida, ao
contrário, simbolizava a vida com Deus.” – BEG.
Muito pertinente a nota da BEG sobre a terra e sobre
os ocupantes dela. A terra, a vida e tudo o que neles há não pertence a nós,
mas a Deus! Ele é soberano e Senhor absoluto sobre tudo. Tira de quem quer
tirar e dá a quem quer dar, quem pois se lhe oporá? Quem poderá acusa-lo de
injustiça, ele que é a própria justiça?
Ainda estamos no tema da PRÁTICA DA SANTIDADE que ocupa
de 17:1 a 27:34. No capítulo 24, veremos, dos vs. 1-9 (Êx 27:20,21) o azeite e
os pães, sendo dos vs. 1-4 o azeite para o candelabro e dos vs. 5-0, o pão para
a mesa do Senhor. Dos vs. 10-23, a pena para o pecado da blasfêmia.
Novamente precisamos dar ênfase que Moisés nada está
inventando, nem criando, mas seguindo ao Senhor ao repassar ao povo e aos
interessados todas as instruções divinas.
O candelabro era uma peça que tinha sete hastes e
que ficava no Lugar Santo, a parte externa do santuário, conforme está descrito
em Êx 25:31-40. Ele era de uma só peça em ouro puro e no formato de uma árvore
em flor e simbolizava o poder vivificador e iluminador de Deus. Tinha um metro
e meio de altura e pesava 43 kg.
Também é conhecida pelo nome de Menorá. Sem dúvida,
representa o símbolo judaico mais antigo e mais imponente de que se tem relato.
Além disso, representa, desde os tempos mosaicos, Israel e o povo judeu.
Era uma só peça de ouro, simbólica, mas tinha um
recipiente – uma lamparina - para recepcionar o azeite que ali era posto para
se acender a chama que nele havia, ou seja as sete chamas. O azeite é um
produto obtido das oliveiras quando seu fruto é pressionado e esmagado. Já o
fogo tem diversas funções além das básicas que é aquecer e iluminar.
Há diversos usos e significados dessas sete chamas
em toda a Bíblia e em especial no livro de Apocalipse. Um fato interessante é que
todas as hastes, as quais estavam alinhadas e na mesma altura, deveriam
iluminar em direção ao centro (Êx 25:37 - Também lhe farás
sete lâmpadas, as quais se acenderão para iluminar defronte dele.), e
não em todas as direções como é comum a candelabros.
Há quem afirme que a Menorá representa a Árvore da
Vida, e que suas sete hastes representam as sete palavras que compõe o primeiro
versículo de Gênesis1:1 - No princípio
criou Deus os céus e a terra.
Em Zacarias 4:1-10, temos o profeta tendo uma visão
de um candelabro de sete pontas, sendo abastecido por duas oliveiras, que estão
ao lado de uma grande bacia de azeite. O profeta identifica as sete pontas como
sendo “os olhos do Senhor que percorrem
toda a terra” (verso 10).
Temos uma passagem semelhante a essa em Apocalipse 5:6:
“Então, vi, no meio do trono e dos quatro
seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto.
Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus
enviados por toda a terra.”
Em Isaias também: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo.
Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento
e de temor do SENHOR.” (Is 11:1-2).
Também era do lado oposto ao candelabro que havia a
mesa com os pães, 12 pães grandes, simbolizando as doze tribos de Israel. Essa
disposição dos itens simbolizava Israel sob a luz constante do cuidado e da
bênção de Deus.
Além disso, vê-se claramente que além do véu havia
algo ainda maior preparado por Deus para o seu povo o qual era a sua presença
plena a qual seria revelada e foi em Cristo Jesus!
Lv
24:1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 24:2 Ordena aos filhos de
Israel que te tragam azeite de oliveira,
puro, batido,
para a luminária, para manter
as
lâmpadas acesas continuamente.
Lv 24:3 Arão as porá em ordem
perante o SENHOR continuamente,
desde a tarde até
à manhã, fora do véu do testemunho,
na
tenda da congregação; estatuto perpétuo é
pelas
vossas gerações.
Lv 24:4 Sobre o candelabro de
ouro puro porá em ordem as lâmpadas
perante o SENHOR
continuamente.
Lv
24:5 Também tomarás da flor de farinha, e dela cozerás doze pães;
cada pão será de duas dízimas de
um efa. Lv 24:6 E os porás
em duas fileiras,
seis em cada fileira, sobre a mesa pura,
perante
o SENHOR.
Lv 24:7 E sobre cada fileira
porás incenso puro, para que seja,
para o pão, por
oferta memorial;
oferta
queimada é ao SENHOR.
Lv 24:8 Em cada dia de sábado,
isto se porá em ordem
perante o SENHOR
continuamente, pelos filhos de Israel,
por
aliança perpétua.
Lv 24:9 E será de Arão e de seus
filhos, os quais o comerão
no lugar santo,
porque uma coisa santíssima é para eles,
das ofertas
queimadas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.
Lv
24:10 E apareceu, no meio dos filhos de Israel
o filho de uma mulher israelita,
o qual era filho de um homem egípcio;
e o filho da israelita e um
homem israelita discutiram no arraial.
Lv
24:11 Então o filho da mulher israelita blasfemou o nome do SENHOR,
e o amaldiçoou, por isso o
trouxeram a Moisés;
e o nome de sua
mãe era Selomite, filha de Dibri,
da
tribo de Dã. Lv 24:12 E eles o puseram na prisão,
até que a vontade
do SENHOR lhes pudesse ser declarada.
Lv
24:13 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
Lv 24:14 Tira o que tem
blasfemado para fora do arraial;
e todos os que o
ouviram porão as suas mãos
sobre
a sua cabeça; então toda a congregação
o
apedrejará.
Lv
24:15 E aos filhos de Israel falarás, dizendo:
Qualquer que amaldiçoar o seu
Deus, levará sobre si o seu pecado.
Lv
24:16 E aquele que blasfemar o nome do SENHOR, certamente morrerá;
toda a congregação certamente o
apedrejará;
assim o
estrangeiro como o natural,
blasfemando
o nome do SENHOR, será morto.
Lv 24:17 E quem matar a alguém
certamente morrerá.
Lv 24:18 Mas quem matar um
animal, o restituirá, vida por vida.
Lv 24:19 Quando também alguém
desfigurar o seu próximo,
como ele fez,
assim lhe será feito:
Lv 24:20 Quebradura por
quebradura, olho por olho, dente por dente;
como ele tiver
desfigurado a algum homem, assim se lhe fará.
Lv 24:21 Quem, pois, matar um
animal, restituí-lo-á, mas quem matar
um homem será
morto.
Lv 24:22 Uma mesma lei tereis;
assim será para o
estrangeiro como para o natural;
pois
eu sou o SENHOR vosso Deus.
Lv
24:23 E disse Moisés, aos filhos de Israel que levassem
o que tinha blasfemado para fora
do arraial, e o apedrejassem;
e fizeram os filhos
de Israel
como
o SENHOR ordenara a Moisés.
No que concerne a pena de blasfêmia a pena era muito
severa, mas deveria ser realizada e não se toleraria quem o blasfemasse dentro
dos seus. Era a chamada pena máxima, não obrigatoriamente a pena a ser aplicada,
mas a máxima que poderia ser aplicada a qual dependeria do próprio caso, do
amor, do perdão, da justiça e do juízo.
Quanto ao olho por olho e dente por dente
representava o princípio de que o castigo deveria ser proporcional à ofensa. Jesus
Cristo, no entanto, nos ensinou ainda um caminho muito melhor do que a
vingança: o amor! Ele dá outra interpretação ao mostrar que o melhor caminho
não era a vingança, mas o perdão.
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
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É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
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TRANSTORNANDO O CALVINISMO
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