Antes de começarmos a ver o primeiro capítulo e como iremos falar dos livros
do homem – faço questão de enfatizar, dentre os pecadores - mais sábio, achei
por bem, fazer esta pequena introdução, para falar um pouco desse homem que nos deixou escrito
esses livros interessantes.
Seus pais
foram Davi e Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o Heteu (2 Sm 11:3);
filha de Amiel (I Cr 3:5). Foi enquanto os soldados de Israel lutavam contra os
Amonitas que Davi se envolveu com Bate-Seba dando ocasião não somente ao
adultério como também ao assassinato de Urias, o Heteu.
Davi foi
advertido por Natã e se arrependeu, mas isso não impediu o juízo de Deus: foram
terríveis as consequências do pecado de Davi. Desse envolvimento, nasceu um
menino que por juízo divino faleceu (II Samuel 12:15-18).
Depois,
Davi tomou a Bate-Seba por esposa e buscava consolá-la (2Sm 12:24). Com ela,
teve ele quatro filhos, entre eles, Salomão, seu primogênito.
Foram
duas as instruções do pai ao filho à semelhança da instrução de Deus a Josué –
Js 1: 6 e 7:
Primeira,
a adesão, manutenção e cumprimento do mandato espiritual:
“1 E
aproximaram-se os dias da morte de Davi; e deu ele ordem a Salomão, seu filho,
dizendo: 2 Eu vou pelo caminho de toda a
terra; esforça-te, pois, e sê homem. 3 E
guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para
guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus
testemunhos, como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo
quanto fizeres, e para onde quer que fores. 4
Para que o SENHOR confirme a palavra, que falou de mim, dizendo: Se teus
filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente,
com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor
ao trono de Israel.” (I Re 2:1-4)
Segunda, que
ele amasse o povo de Deus, pois pelo seu amor ao povo de Deus, houve para Davi,
consequente ascensão e prosperidade – I Cr 14:2
“2 Reconheceu Davi que o SENHOR o confirmara rei
sobre Israel; porque, por amor do seu povo de Israel, o seu reino se tinha
exaltado muito.”
Davi
ensinou ao seu filho que o povo de Deus era especial e que deveria ser amado e
cuidado com respeito, carinho e dedicação. O pai certamente incutiu no filho e
o filho aprendeu do pai, pelo seu exemplo, que estava diante de um povo
especial.
A mãe,
Bate-Seba aparece na genealogia de Jesus Cristo em Mt 1:6. Seu nome significa
filha do juramento ou sétima filha. Com certeza, Bate-Seba deve ter instruído
seu filho e dado a ele, educação, respeito, carinho e muito amor.
O nome
escolhido pelos pais e o seu significado:
-seu nome tanto pode significar consolo devido a
morte do primeiro filho, como paz, significando a restauração do relacionamento
de Davi com Deus. Estão presentes em seu nome as ideias de paz, integridade,
totalidade e perfeição como que apontando o Espírito Santo para o Príncipe da
Paz, o Filho de Davi, o Senhor (Is 9:6).
O nome
escolhido por Natã e o seu significado:
-“Então, Davi
veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi
deu o nome de Salomão; e o SENHOR o amou. Davi o entregou nas mãos do profeta
Natã, e este lhe chamou Jedidias, por amor do SENHOR.” (2 Sm 12: 24,25).
Jedidias significa o amado, porque o Senhor o amou.
A escolha
de Salomão como rei de Israel:
-Adonias, o irmão mais velho que estava vivo, tentou
reivindicar para si o reinado de Israel, mas Davi que estava quase morrendo foi
convencido por Bate-Seba e o profeta Natã a consagrarem Salomão como rei (I
Reis 1:5-40).
A sua
coroação aconteceu sem pompa, sem planejamento, mas firmou-se e durou 40 anos.
A
primeira aparição de Deus a Salomão
A oferta de Deus:
“Pede-me o que queres que eu te dê”
Ocorreu
em Gibeão: - “temeu muito; porque Gibeão
era cidade grande como uma das cidades reais e ainda maior do que Ai, e todos
os seus homens eram valentes.” (Js 10:2). Foram os Gibeonitas que enganaram
a Israel e com eles fizeram acordo sem consultarem ao Senhor (Js 9:3-7).
A cidade de Gibeão situa-se
num morro de cerca de 60m acima das planícies circunvizinhas e próxima de
Jerusalém, uns 9,5 Km.
Era habitada pelos Heveus que era uma das 7 nações cananéias destinadas à
destruição. (Dt 7:1, 2). Essa cidade ainda pertenceu ao território de Benjamim
a qual foi designada aos sacerdotes araônicos (Js 18:25).
Ocorreu
de noite: – a hora é escolhida por Deus no momento que ele deseja.
Ocorreu
em sonhos: – poderia ser de outra forma, mas o Senhor preferiu falar-lhe em
sonhos. Certamente que Salomão deveria estar angustiado e pesaroso, pois estava
no início de seu reinado e ardia em seu coração o desejo de servir a Deus e ao
povo de Deus.
A resposta de Salomão
Reconhecimento
da benevolência de Deus para com seu pai, Davi.
Reconhecimento
da fidelidade, justiça e retidão de seu pai Davi.
Reconhecimento
de que o Senhor está sendo benevolente para com ele.
Reconhecimento
de que o desafio de reinar é muito grande e que não se sente capaz, sendo ainda
muito criança.
Reconhecimento
de que está diante de um povo escolhido, grande, numeroso.
Reconhecimento
de que necessita executar a justiça e o juízo como rei e ai faz o seu pedido,
um coração compreensivo:
-Para julgar o “teu” povo
-Para prudentemente discernir entre o bem e o mal
Obs.: Salomão
não pediu: sabedoria como um fim em si mesma.
A resposta de Deus
A sábia resposta de Salomão
agradou ao Senhor. Se forçarmos um pouquinho, entenderíamos que surpreendeu a
Deus (óbvio que não, mas a ênfase é apenas para destacar o quanto ela foi boa).
Analisando a resposta
divina, veremos que Deus disse que:
Salomão
não pediu: - nem longevidade; nem riqueza; nem a morte de seus inimigos
Salomão
pediu entendimento para discernir o que é justo (Obs.: repetindo,
Salomão não pediu: sabedoria como um fim em si mesma)
...
então Salomão receberá:
-Coração sábio, inteligente e sem igual nem antes nem
depois
-Riquezas e glórias como nem um outro por todos os
dias de sua vida
-Prolongamento de seus dias (benção condicionada!)
se:
-Andar nos caminhos de Deus, como andou Davi
-Guardar os estatutos de Deus, como andou Davi
-Guardar os mandamentos de Deus, como andou Davi.
Aplicações
Deus ainda apareceu a
Salomão mais duas vezes, uma atendendo a sua oração de dedicação do templo que
ele se empenhou em
construir ao Senhor, em obediência às ordens de seu pai Davi
– I Re 9:2 e outra quando o Senhor o rejeitou – I Re 11:11.
Bem, a vida de Salomão
também tem outras vieses que não exploraremos, mas sabemos que Deus se indignou
com ele ao final a ponto de levantar contra ele um inimigo, adversário, Hadade,
edomita, que era da linhagem real de Edom (descendente de Esaú – Gn 36:43).
Por duas vezes mais uma lhe
apareceu (I Re 11:9 e 11) e ainda assim, desviou-se indo após outros deuses por
causa de suas muitas mulheres estrangeiras que o Senhor tinha advertido para
que não se envolvesse, pois elas lhe perverteriam o seu coração.
O que aprendemos dessa lição
– a oferta de Deus, o pedido de Salomão e a resposta de Deus - e como podemos
aproveitá-la em nossas vidas e caminhada de fé nos dias atuais?
1°.Que temos de estar preparados para responder a
questão de Deus ... é de repente que acontece... poderá ser em Gibeão, a noite
e em sonhos ou poderá ser agora mesmo no momento em que a palavra de Deus é
ministrada ao seu coração: PEDE-ME O QUE QUERES QUE EU TE DÊ.
2°.Que nossa resposta não pode visar a nossa
necessidade, mas a do povo de Deus
a.O povo
precisava de justiça e de juízo;
b.Salomão
nada pediu para si mesmo;
c.Jesus
Cristo nos ensinou a orar o pai nosso e em nenhum momento vemos o
individualismo, mas a preocupação com o grupo, com a família de Deus, com a
coletividade, com o povo de Deus, reparem: nosso, nossas, teu, tua, a nós... o
foco não é o “eu”, mas o “nós”.
3°.Que temos de ter em nossas vidas e em nossas mentes
uma atitude ou disposição mental que esteve em Salomão de
a.reconhecimento
da bondade de Deus
b.reconhecimento
da soberania de Deus
c.reconhecimento
da sabedoria de Deus
4°.Que somos um povo de Deus
a.Eleito
b.Grande
c.Numeroso
5°.Que Deus atende a necessidade do povo – juízo e
justiça e ainda as nossas necessidades, de forma maior do que pedimos, sonhamos
ou imaginamos – riquezas, fama, sabedoria (Ef 3:20).
6°.Que Deus se agrada quando deixamos o egoísmo e
passamos a pensar na coletividade – ele amou a resposta de Salomão porque ele
não foi egoísta.
7°.Que precisamos de sabedoria do alto, isto é, que
precisamos de Jesus Cristo, a nossa verdadeira sabedoria. Deus apareceu a
Salomão, o filho de Davi e lhe disse que pedisse o que quisesse. Deus Pai
também deu ao Filho de Davi, Jesus Cristo, todas as coisas porque o Filho de
Deus deu a sua própria vida por causa de seu povo.
8°.Que as minhas maiores necessidades serão saciadas
pelo próprio Senhor quando eu também aprender a ter uma atitude e uma disposição
não egoísta. “Ao que tem sem lhe dará
para que tenha mais ainda, mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado”
(Mt 25:29)
9°.Que assim como Davi deu ao seu filho ordens, duas
ordens, nós também recebemos do Senhor ordenanças, principalmente de evangelização:
“18 E, chegando-se Jesus,
falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu
vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação
dos séculos. Amém.” (Mt 28: 18-20)
Palavras finais da introdução
Ainda quero aproveitar o ensejo para comunicar aos
amados leitores que as versões impressas e eletrônicas poderão apresentar
alguma diferença na disposição gráfica do texto devido a sua indentação, mas o
conteúdo é o mesmo.
Agradeço sua compreensão e paciência.
A Deus toda a glória!
Pr. Daniel Deusdete
Estamos
a partir de hoje[1]
começando a segmentação do livro de Provérbios e aproveitando o momento da sua
segmentação para meditar um pouco em suas palavras. Quem dera eu pudesse
comentar de tudo o que fala o livro de Provérbios. Não posso por dois motivos
principais, falta-me o conhecimento necessário e também falta-me o tempo.
No
entanto, falarei e abordarei algumas ideias principais que estão na mente dos
autores de Provérbios (Salomão, Ezequias, Agur, Leluel e outros) procurando
entender sua linguagem e uso das expressões dentro de uma cosmovisão reformada.
Vejamos o que diz deste livro em linhas gerais a BEG.
Verdades fundamentais do livro:
Deus é a fonte de toda a sabedoria e ele a revelou para que os seres humanos a
aprendam; a sabedoria humana pode ser obtida apenas no contexto da reverência a
Deus; os jovens precisam da instrução de pais e mães mais velhos e sábios; e,
os líderes do povo de Deus, em especial, devem ser instruídos nos caminhos da
sabedoria.
Vamos
ao presente capítulo de Provérbios, o primeiro. O atrativo usado aqui neste
primeiro capítulo é o da sabedoria e a máxima ensinada é o temor do Senhor como
o princípio dela. Você quer se tornar mais sábio ou adquirir a sabedoria e a
instrução? Quer entender, receber, conhecer, adquirir e crescer?
A
receita final é o temor do Senhor onde se acha o princípio da sabedoria e do
conhecimento. É engraçado que ele já comece falando dos pais e das suas lições
para nós filhos. Em seguida, ele fala dela clamando, chamando, até implorando
por vez, mas as pessoas estão com seus corações em outros lugares e afazeres e
a desprezam.
Resultado,
logo que perceberem e perceberão o erro cometido pelo desprezo, procurarão
voltar-se mas ai já será tarde demais...
É
um privilégio tão maravilhoso sermos pais que Deus concedeu para nós que nem
imaginamos o mistério envolvido nisso. A imagem e a semelhança de Deus nos
foram comunicadas por Deus, nosso Pai maior e agora, na geração de filhos, ele
permite que geremos filhos à nossa imagem e à nossa semelhança.
Ao
falar de sabedoria e da aquisição dela, ele fala dos pais e do desprezo da
sabedoria. As coisas não estão desconexas, antes compõe um quadro geral
ilustrativo e bem real. Se quisermos aprender de fato a sabedoria é necessário
atentarmos bem ao significado de cada coisa exposta e buscarmos em Deus o
entendimento.
Pv
1:1 Provérbios de Salomão,
filho de Davi,
rei de Israel;
Pv 1:2 Para se conhecer a sabedoria e a instrução;
para se entenderem, as palavras da prudência.
Pv 1:3 Para se receber a instrução
do entendimento, a justiça, o juízo e a
eqüidade;
Pv 1:4 Para dar
aos simples, prudência,
e aos moços, conhecimento e bom siso;
Pv
1:5 O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento,
e o entendido adquirirá sábios conselhos;
Pv 1:6 Para entender
os
provérbios e sua interpretação;
as palavras dos sábios e as suas
proposições.
Pv 1:7 O temor do SENHOR é o princípio do
conhecimento;
os loucos desprezam a sabedoria e a
instrução.
Pv
1:8 Filho meu,
ouve a instrução de teu pai,
e não deixes o ensinamento de tua mãe,
Pv 1:9 Porque serão como diadema gracioso em tua
cabeça,
e colares ao teu pescoço.
Pv
1:10 Filho meu,
se os pecadores procuram te atrair com agrados, não
aceites.
Pv 1:11 Se disserem:
Vem conosco a tocaias de sangue;
embosquemos o inocente sem motivo;
Pv 1:12 Traguemo-los vivos, como a
sepultura;
e inteiros, como os que descem à cova;
Pv 1:13 Acharemos toda sorte de bens preciosos;
encheremos as nossas casas de despojos;
Pv 1:14 Lança a tua sorte conosco;
teremos todos uma só bolsa!
Pv 1:15 Filho meu,
não te ponhas a caminho com eles;
desvia o teu pé das suas veredas;
Pv 1:16 Porque os seus pés correm para o mal,
e se apressam a derramar sangue.
Pv 1:17 Na verdade é inútil estender-se a rede
ante os olhos de qualquer ave.
Pv 1:18 No entanto
estes armam ciladas contra o seu próprio
sangue;
e espreitam suas próprias vidas.
Pv 1:19 São assim as veredas de todo aquele
que usa de cobiça:
ela põe a perder a alma
dos que a possuem.
Pv
1:20 A sabedoria clama lá fora;
pelas ruas levanta a sua voz.
Pv 1:21 Nas esquinas movimentadas ela brada;
nas entradas das portas e nas cidades profere as suas
palavras:
Pv 1:22 Até quando, ó simples, amareis a
simplicidade?
E vós escarnecedores, desejareis o
escárnio?
E vós insensatos, odiareis o conhecimento?
Pv 1:23 Atentai para a minha repreensão;
pois eis que vos derramarei abundantemente
do meu espírito
e vos farei saber as minhas palavras.
Pv 1:24 Entretanto,
porque eu clamei e recusastes;
e estendi a minha mão e não houve quem
desse atenção,
Pv 1:25 Antes rejeitastes todo o meu
conselho,
e não quisestes a minha repreensão,
Pv 1:26 Também de minha parte
eu me rirei na vossa perdição
e zombarei, em vindo o vosso temor.
Pv 1:27 Vindo o vosso temor como a assolação,
e vindo a vossa perdição como uma
tormenta,
sobrevirá a vós aperto e angústia.
Pv 1:28 Então clamarão a mim,
mas eu não responderei;
de madrugada me buscarão,
porém não me acharão.
Pv 1:29 Porquanto odiaram o conhecimento;
e não preferiram o temor do SENHOR:
Pv 1:30 Não aceitaram o meu conselho,
e desprezaram toda a minha repreensão.
Pv 1:31 Portanto
comerão do fruto do seu caminho,
e fartar-se-ão dos seus próprios
conselhos.
Pv 1:32 Porque o erro dos simples os
matará,
e o desvario dos insensatos os destruirá.
Pv 1:33 Mas o que me der ouvidos
habitará em segurança,
e estará livre do temor do mal.
Não
sejamos desprezadores da instrução que o Espírito Santo está ministrando aos
nossos corações por meio de sua palavra. Antes meditemos nela de dia e de noite
e seremos esclarecidos pela sua graça e misericórdia se não desistirmos de o
buscarmos de todo o nosso coração.
Algumas pessoas têm me perguntado o que acho das manifestações e protestos que estão ocorrendo em todo o país. Não me sinto em condição de oferecer uma análise político-social de tudo isto, mas posso ao menos tentar entender o assunto em geral do ponto de vista cristão-reformado.
Para começar, o Deus Altíssimo está acima e governa soberanamente, de acordo com seus propósitos insondáveis, os povos, as nações, as multidões, as massas. É esta a mensagem consistente de toda a Escritura. O Salmo 2 descreve Deus rindo e zombando das manifestações das nações, como se os povos pudessem, com sua fúria e rebelião, frustrar os planos do Senhor (Sl 2.1-5). Isaias se refere ao bramido das nações e dos povos em grande ira e de como o Senhor as dispersa como o vento leva a palha (Is 17.12-13).
Embora as manifestações em São Paulo e outras cidades sejam contra o governo e não contra os cristãos, manifestações populares que geralmente acabavam em tumulto foram usadas pelos inimigos de Deus para tentar destruir a Cristo e a igreja cristã nascente. Contudo, pela providência soberana de Deus, os resultados sempre concorreram para o avanço do Evangelho. As massas em Jerusalém vieram ao palácio de Pilatos se manifestar contra Jesus e pedir a sua crucificação, no que foram atendidos (Mt 27.202-26). Ao fazer isto, estavam cumprindo, sem saber, a mais importante etapa do plano da salvação elaborado por Deus, que era a morte do Filho de Deus na cruz pelos pecados de seu povo.
Em outra ocasião, judeus e gentios se juntaram em Icônio para uma manifestação contra ao apóstolo Paulo, que terminou em tumulto. O resultado foi que Paulo saiu de lá e foi evangelizar Listra e Derbe (At 14.5-7). Noutra ocasião ele também foi alvo de uma manifestação popular, desta feita organizada pelos santeiros de Éfeso, revoltados com a queda das vendas das imagens da deusa Diana. O tumulto acabou envolvendo as autoridades locais. O resultado da manifestação foi a saída de Paulo da cidade (At 19.23-40). Todavia, de lá ele seguiu para a Macedônia pregando e confirmando as igrejas.
Mais tarde, os judeus de Jerusalém organizaram um tumulto contra Paulo, pedindo a sua morte (At 21.27-31 e 22.22-29). Mais uma vez a polícia teve de intervir. Paulo escapou porque era cidadão romano. Mas acabou sendo levado preso para Roma, cumprindo assim o plano de Deus – foi da prisão em Roma que Paulo escreveu várias das suas cartas: Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon.
Ou seja, por mais que as manifestações populares pareçam um poder independente e soberano estão, todavia, debaixo do governo divino. Através delas Deus realiza seu proposito maior, que é promover a sua glória e o bem do seu povo, ainda que, no momento, não percebamos de que forma estas coisas se materializam na história.
Outro ponto a lembrar é que manifestações violentas e tumultos são decorrentes das guerras e contendas que procedem do coração humano, corrompido pelo pecado. Ainda que, por causa da graça comum, existam por vezes motivos justos para estas manifestações, tais motivos são frequentemente misturados com motivações obscuras e impuras (Tg 4.1-3). Elas expressam o caos espiritual que há nos corações sem Deus e a desordem social e civil que entrou na sociedade humana pelo pecado de Adão e pelo nosso próprio. Como parte de seu governo sobre o mundo, Deus por vezes usa as autoridades para reprimir e castigar os baderneiros. As sedições e tumultos contra o império romano no período neo-testamentário eram reprimidos vigorosamente, como no caso de Barrabás que havia sido condenado a morte por causa de liderar uma sedição e ter matado alguém (Lc 23.19,25). Protestos liderados por Teudas e Judas, o galileu, terminaram com a morte deles pelos soldados romanos (At 5.36-37). Os líderes judeus viviam com medo de serem esmagados pelos romanos caso houvesse entre eles quem liderasse tumultos e protestos (At 19.40). Estas manifestações e protestos de judeus insatisfeitos com o domínio romano tinham um fundo escatológico, decorrente de uma interpretação popular e equivocada quanto à natureza do Reino de Deus.
Por fim, lembremos que as autoridades foram constituídas por Deus. Conforme Paulo nos ensina, elas são ministros de Deus para proteger os bons, castigar os maus e promover o bem da sociedade. Por isto, devem ser respeitadas, temidas e a elas devemos pagar impostos. A palavra que Paulo usa para se referir à autoridade como “ministro” de Deus é a palavra diáconos, bem conhecida dos cristãos (Rm 13.1-7). Pedro vai nesta mesma linha (1Pe 2.13-14). Isso não significa que devamos, como cristãos, obediência absoluta ao Estado. Nossa consciência está cativa à Palavra de Deus como instância última.
Em casos de conflito – quando o Estado exige de mim aquilo que a Palavra de Deus proíbe – devo obedecer a Deus e não aos homens. Pois ao colocar-se contra os valores e princípios de Deus, o Estado corrompe seu papel dado por Deus e suas leis são meras leis “humanas” em contraste com as divinas.
Em casos assim, cabe aos cristãos o uso dos meios legítimos para discordar, avisar e alertar o Estado e, finalmente, estar prontos para sofrer as consequências da desobediência à estas leis, como os primeiros cristãos fizeram ao recusar-se a adorar o Imperador, culto oficial e obrigatório do império romano.
Diante do exposto acima, imagino algumas conclusões práticas. Primeira, não devemos jamais temer o tumulto das massas – Deus está no controle. Essa é a confiança dos servos do Altíssimo. Embora tumultos populares organizados tenham sido sempre seja uma arma dos inimigos do povo de Deus para destruir a Igreja, lembremos que Deus sempre reverteu o propósito maligno em favor do seu povo.
Segundo, vejo como legítima a participação dos cristãos em manifestações públicas que sejam ordeiras e pacificas, que não sejam tumultos e que tenham em mente o bem da sociedade e não somente os privilégios dos crentes e evangélicos. Não faz sentido as igrejas se organizarem em passeatas e manifestações e marchas para reivindicar privilégios para os crentes. Estas manifestações são civis, expressões sociais e não um culto. Por exemplo, ao protestarmos contra a aprovação da lei da homofobia devemos fazê-lo essencialmente porque se trata de uma violação da Constituição que garante a todos – e não somente aos crentes – o direito de consciência e de expressão.
Terceiro, não custa lembrar que a maneira da igreja influenciar e mudar a sociedade é fundamentalmente pela pregação do Evangelho de Cristo, chamando governantes e governados ao arrependimento de seus pecados e conversão, pela fé, a Jesus Cristo. Não somente isto, pelo procedimento e pelo exemplo os cristãos se tornam sal e luz do mundo, quando suas obras de amor, arrependimento e fé são vistas pelos incrédulos (Mt 5.14-16). (origem da matéria: http://tempora-mores.blogspot.com/2013/06/apontamentos-sobre-os-tumultos-e.html?spref=bl)
O
Salmo 150 encerra a última série de cânticos de louvor (146-150) que começaram
e terminaram com “louvai ao Senhor”. Chegamos finalmente ao fim do livro de
salmos e como trabalhamos um salmo por dia, já se passaram 150 dias ou 5 meses.
O incrível nesses propósitos de estudos, leitura, meditação e escrita é que os dias
passam e a soma deles completa o propósito.
Da
mesma forma, o tempo está passando aqui na terra, e viver com propósitos diante
de Deus é bem melhor. Logo, estaremos rumando para a nossa pátria verdadeira.
Aprendi
muito com os salmistas, principalmente a orar a Deus por reconhecer nele tudo.
Aqui o livro de salmo se encerra com o convite para louvarmos ao Senhor. Ele
aqui nos pede que nos derramemos diante de Deus em louvores por qualquer que
seja o motivo e ocasião.
Como
iremos deixar de louvar a Deus sendo que ele se faz presente diante de nós todo
tempo pelas coisas criadas e pela vida que se renova a cada manhã? Eu estou
aprendendo a reconhecer a Deus em todos os meus caminhos e isso me tem ajudado
e me fortalecido neste mundo que o despreza e o rejeita na maior cara dura...
Os
que não creem nele ou não o compreendem ficam pedindo evidências como se fossem
abastados por si mesmos e não dependessem de Deus para respirar e da sua
misericórdia para lhes dar mais um dia de vida. Não basta a coisa criada nem as
suas pegadas na criação, preferem crer no “deus acaso” que ao final levará suas
vidas vãs para o nada de onde também vieram. Isso não é sabedoria nem ciência,
mas pura soberba e orgulho.
A
rejeição do conhecimento de Deus que claramente se manifesta a todos é um ato
insano de consequências terríveis e eternas. Esses não louvam ao Senhor e Deus
permita que jamais desanimemos de anunciar o evangelho quer ouçam quer deixem
de ouvir na esperança de que um dia a sensatez volte e se convertam e se arrependam
de tudo.
O
comentário de Calvino sobre este salmo apenas diz na sua introdução que ele é o
mesmo que o primeiro e mais nada.
The argument of this Psalm is the same with that of
the former.
Hallelujah
Sl 150:1
Louvai ao SENHOR.
Louvai a
Deus no seu santuário;
louvai-o
no firmamento do seu poder.
Sl 150:2
Louvai-o pelos seus atos poderosos;
louvai-o
conforme a excelência da sua grandeza.
Sl 150:3
Louvai-o com o som de trombeta;
louvai-o
com o saltério e a harpa.
Sl 150:4
Louvai-o com o tamborim e a dança,
louvai-o
com instrumentos de cordas e com órgãos.
Sl 150:5
Louvai-o com os címbalos sonoros;
louvai-o
com címbalos altissonantes.
Sl
150:6 Tudo quanto tem fôlego
louve ao SENHOR.
Louvai ao
SENHOR.
Termino conclamando a todos para louvarmos o Senhor em todo
tempo e por todo o motivo. Liberte-se das cadeias que te prendem louvando o teu
Criador e Redentor hoje e sempre, amém.
Terminamos
nossas reflexões e segmentações de todo o livro de Salmos. Foram 150 reflexões
realizadas no período de 18 de janeiro de 2013 a 16 de junho de 2013, exatos
150 dias que correspondem aos 150 capítulos de Salmos.
Aprendemos com Davi e com os principais
salmistas como eles oravam, adoravam e reagiam diante das circunstâncias da
vida.
Davi, como Jesus - o Filho de Deus, o
Filho de Davi -, tinha uma noção fenomenal de Deus como soberano Senhor. Davi
esperava no Senhor. Jesus, em seu Pai. Ambos tinham a sabedoria e o
discernimento para entenderem os retos caminhos do Senhor e o momento certo de
se levantarem e enfrentarem qualquer inimigo que os queriam matar.
A confiança de Davi e de Jesus estava em
Deus que não deixaria eles sem o seu socorro e proteção.
Ao ler salmos e segmentá-lo notei ainda em
Davi, principalmente, e também nos outros salmistas, um forte clamor e apelo à
justiça! Para apelar dessa forma, ou ele buscava a justiça ou estava sendo
injustiçado ou via muitas injustiças. Ele conhece o seu Deus o qual é justo e
se admira: porque não faria justiça a própria justiça?
Davi fala de justiça, de governo, de
administração, de reino, de trono, de juiz, em fim, fala de Deus e de sua
providência. Deus é o seu Pai e também o justo juiz de toda a terra!
Davi entende que tudo vem de Deus e é por
ele controlado. Davi crê na soberania de Deus e na sua providência.
E o que dizer das características
proféticas relacionadas a salmos que se aplicaram e se encaixaram como luva na
vida e obra de Jesus e do início da igreja? E o que esperar daquelas que
sabidamente ainda não ocorreram, mas vemos sendo anunciada profeticamente em
salmos?
Salmos é um livro que deve ser estudado de
dia e de noite buscando sorver todo seu conteúdo que é inspirado por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça a fim de que o homem de Deus, nós os cristãos, sejamos perfeitos e
perfeitamente instruídos para toda boa obra do Pai.
II Timóteo 3:16 Toda a
Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir,
para corrigir, para instruir em justiça;
II Timóteo 3:17 Para
que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa
obra.
Nós
não fomos criados pelo Criador e abandonados em seu reino cósmico para sermos
entregues a nós mesmos e vivermos como se nem existisse Deus. Se cremos no
Criador, temos de crer na sua imanência, como na sua transcendência. Se não
cremos, nosso pressuposto será outro e bem assim qualquer tipo de reflexão, mas
não é este o nosso caso.
Cremos
em Deus e que ele criou o universo inteiro e conosco interage embora nossos
olhos não o possam ver. O fato de existirmos e interagirmos com o mundo por
meio de nossos sentidos já é mais do que suficiente para percebermos que não
estamos sós em nossa caminhada; nunca. Sentir a presença de Deus em seu mundo
criado por ele deveria ser algo forte em nós.
Ao
contemplarmos a sua criação e os seres criados portadores todos da imagem e da
semelhança de Deus, deveríamos ter mais respeito. É por isso que salmos fala
sempre de louvarmos ao Senhor porque ele já parte do pressuposto de que ele
está conosco ainda que invisível.
Assim,
devemos louvá-lo, cantar a ele pela manhã, adorá-lo, reconhecê-lo em nossos
caminhos, regozijarmo-nos, alegrarmo-nos diante dele porque, a própria palavra
responde, o Senhor se agrada de seu povo e os vestirá com a sua salvação.
Calvino
em seu comentário de Salmos, na introdução deste diz que comparando este Salmo
com os anteriores, e com o próximo, que é o último salmo, a única diferença é
que, enquanto o autor do Salmo, seja ele quem for, até agora tem falado de um
cuidado especial de Deus e da proteção de sua Igreja, em conexão com o governo
providencial comum do mundo, aqui, neste, ele fala de seus benefícios para a
Igreja exclusivamente. No próximo Salmo a menção será apenas feita do poder de
Deus em geral.
Sl 149:1
Louvai ao SENHOR.
Cantai ao
SENHOR
um
cântico novo,
e o seu louvor na congregação dos santos.
Sl 149:2
Alegre-se Israel
naquele
que o fez,
regozijem-se
os filhos de Sião
no
seu Rei.
Sl 149:3
Louvem o seu nome
com
danças;
cantem-lhe
o seu louvor
com
tamborim e harpa.
Sl 149:4 Porque o SENHOR se agrada do seu
povo;
ornará os mansos com a salvação.
Sl 149:5
Exultem os santos na glória;
alegrem-se
nas suas camas.
Sl 149:6 Estejam na sua garganta
os altos louvores de Deus,
e espada de dois fios nas suas mãos,
Sl
149:7 Para tomarem vingança dos gentios,
e darem repreensões aos povos;
Sl
149:8 Para prenderem os seus reis com cadeias,
e os seus nobres com grilhões de ferro;
Sl
149:9 Para fazerem neles o juízo escrito;
esta será a glória de todos os santos.
Louvai ao
SENHOR.
Jesus veio para salvar os homens e não para destruí-los. O
caminho que estava bloqueado de acesso a Deus por causa do pecado, ele mesmo se
fez pecado por nós e no cumprimento da justiça divina quebrou a barreira de
separação entre Deus e os homens, venceu o pecado e permitiu, pelo seu sangue,
nosso pleno acesso à presença do Pai.
Se
você está interessado em aprender a louvar ao Senhor, e eu recomendo que você
faça isso, então comece com este salmo que louva ao Senhor 14 vezes, em seus 14 versículos. Os salmistas sabiam o que era louvar ao Senhor, por isso que os
salmos estão repletos de imperativos para louvarmos ao Senhor.
O
louvor a Deus deve estar em nossos lábios para sempre e jamais deverá se
afastar dele um segundo sequer de nossas vidas. Louvar ao Senhor deve ser mais
forte do que qualquer coisa em nossas vidas, tanto como é o ato de respirar que
mal aguentamos ficar sem inspirar e expirar por questões de segundos.
Neste
belo salmo todos estão sendo convidados a louvarem ao Senhor, inclusive as
coisas não animadas como o céu, a terra, a natureza, o mar e tudo o que neles
há. É engraçado você se dirigir aos céus e a terra, ao mar e à natureza para
louvar ao Senhor. Experimente dizer: - vento que está soprando neste lugar
agora, ouça-me, louve ao Senhor! Se estiver chovendo, fale a chuva, aos raios e
aos trovões e faça uma grande convocação de todos para louvarem ao Senhor.
Por
que devemos louvá-lo? A palavra mesmo diz que somente ele é exaltado e sua
glória está em todo lugar, porque ele criou todas as coisas e tudo tem,
portanto, seu registro, sua assinatura de artista que está em cada obra criada.
Ignorar a Deus e não louvá-lo é quase que uma afronta e o máximo de desprezo
àquele que pela sua graça permite que respiremos esse ar e vivamos para sua
glória.
Nossos
problemas não devem ser maiores do que nosso Deus e sempre que assim os
tratamos estamos sendo idólatras e desprezando o único que nos pode gerar a
vida e o amor. O homem e a mulher foram as últimas coisas a serem criadas no
universo e as únicas que levaram a sua imagem e a sua semelhança, e você sabe o
porquê?
Para
que nós agora refletíssemos em cada um de nós a sua imagem e a sua semelhança
aqui no universo criado e continuássemos a sua obra, não a da criação,
encerrada por ele e nele, mas a da gerência dela por meio do domínio que ele
nos deu sobre todas as coisas aqui na terra. Tudo é nosso e nós de Cristo e
Cristo de Deus, em perfeita unidade, como eram e é para sempre unos o Pai, o
Filho e o Espírito Santo de Deus.
Calvino
em seu comentário, um sua introdução apenas disse:
Mais eficazmente para expressar o quão digno Deus deve
ser louvado em seu trabalho, ele invoca todas as criaturas de cima para baixo
para cantar seus grandes feitos. Ele começa com os anjos, mas imediatamente
passa a abordar a criação bruta e elementos animados/inanimados, intimando, que
não há parte do mundo em que os louvores de Deus não devem ser ouvidos, na
medida em que ele em todos os lugares dá prova de seu poder, da bondade, e da sua
sabedoria. Ele então vem falar de homens, a quem Deus constituiu o arauto
apropriado de seus louvores neste mundo. Mas, como a parte incrédula deles está
cega à consideração das obras de Deus, e estúpida em seus louvores, o salmista apela
aos filhos de Israel, que foram privilegiados com uma descoberta especial de
Deus, como principais testemunhas.
Aleluias!
Sl 148:1
Louvai ao SENHOR.
Louvai ao
SENHOR
desde
os céus,
louvai-o nas alturas.
Sl 148:2
Louvai-o,
todos
os seus anjos;
louvai-o, todos os seus exércitos.
Sl 148:3
Louvai-o,
sol
e lua; louvai-o,
todas as estrelas luzentes.
Sl 148:4
Louvai-o,
céus
dos céus,
e as águas que estão sobre os céus.
Sl 148:5
Louvem o nome do SENHOR,
pois
mandou,
e logo foram criados.
Sl
148:6 E os confirmou eternamente para sempre,
e lhes deu um decreto que não
ultrapassarão.
Sl 148:7
Louvai ao SENHOR
desde
a terra:
vós, baleias, e todos os abismos;
Sl 148:8 Fogo e saraiva,
neve e vapores,
e vento tempestuoso que executa a sua
palavra;
Sl 148:9 Montes e todos os outeiros,
árvores frutíferas e todos os cedros;
Sl 148:10 As feras e todos os gados,
répteis e aves voadoras;
Sl 148:11 Reis da terra e todos os povos,
príncipes e todos os juízes da terra;
Sl 148:12 Moços e moças, velhos e
crianças.
Sl 148:13
Louvem o nome do SENHOR,
pois
só o seu nome é exaltado;
a sua glória está sobre a terra e o céu.
Sl
148:14 Ele também exalta
o poder do seu povo,
o louvor de todos os seus santos,
dos filhos de Israel,
um povo que lhe é chegado.
Louvai ao
SENHOR.
Louvemos ao Senhor hoje e sempre! Seja o seu respirar, cada vez
que inspirar um ato de glorificação ao Deus que tudo fez tão bem e tudo rege
tão bem. Em breve, amados, muito em breve, aquele que está por vir, virá!
Força! Go ahead!!!
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