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quarta-feira, 27 de março de 2013

Salmo 69: 1-36 - O LAMENTO DO MESSIAS

Salmo de Davi em que ele primeiro está a enfrentar um inimigo cruel e injusto que arma armadilhas para o justo cair e que não tem temor a Deus, antes somente quer arruinar o justo e trazer a ele injustiças. Davi chega a dizer o quão poderosos são os que o querem destruir e o que os impediria se não somente a graça bendita de Deus?
Os homens violentos são assim mesmo e não tem temor de Deus em seus olhos. Acham que podem tudo e ferem o justo. A perseguição que Davi sofria era grande e ela foi aplicada pelo Espírito Santo ao Messias, àquele que haveria de vir, conforme fosse a semente messiânica que sairia ali de Davi até chegar em José, pai adotivo de Jesus.
Davi não se justifica diante de Deus, mas confessa a sua culpa e admite o quão é tolo, estulto e culpado, mas clama a Deus que o livre apesar dele. Por amor àqueles que Deus lhe tem confiado, ele intercede e pede a graça abundante de Deus. Em seguida à sua confissão, ele começa a declarar suas palavras em oração, crendo que Deus o ouve e que o livrará pela sua graça.
Sem dúvida um salmo bom de se meditar e orar, principalmente por quem está enfrentando problemas com pessoas inescrupulosas que estão querendo tirar proveito da nossa boa fé em Deus.
Abaixo, o comentário de Calvino deste salmo messiânico, mas somente a sua introdução. Ele faz uma associação entre este salmo o e o salmo 22.
Existe uma estreita semelhança entre este salmo e o vigésimo segundo. Nos versículos iniciais, Davi se queixa da crueldade bárbara de seus inimigos e dos erros penosos que lhe causaram. Mas a sua mente, afirma ele, não foi reduzida a tal estado de angústia para impedir que ele confia pacientemente na proteção de Deus, ou para desencorajá-lo de continuar no curso incondicional de uma vida santa e reta . Ele prefere testemunhar que sua piedade e a coragem e atividade que ele manifestou na manutenção dos interesses da glória divina foram a causa da hostilidade que ele assumiu pela generalidade dos homens. Depois de voltar a reclamar de não ser menos vergonhosamente do que cruelmente oprimido por seus inimigos, ele invoca Deus para visitá-los com merecido castigo. Ao fim, exultante como se ele tivesse obtido seus desejos mais elevados, ele se compromete a conceder a Deus um sacrifício solene de louvor.
Ao músico-chefe de Shoshannim de David.
Já falamos em outro lugar da palavra Shoshannim. Seu significado apropriado é incerto e obscuro; mas a conjetura mais provável é que foi o início de alguma música. Se, no entanto, qualquer um preferiria considerá-lo como o nome de algum instrumento musical, não tenho objeções. Mas a opinião de alguns que este salmo foi composto na estação da primavera, quando os lírios começam a florescer, é totalmente infundado e frívolo. Antes de prosseguir, teremos que observar que Davi escreveu esta oda inspirada não tanto em seu próprio nome, como em nome de toda a Igreja, de cuja cabeça ele era um tipo eminente, como será mais caro trazido na sequência. Isto é altamente digno de nosso aviso, de que, a partir desta consideração, podemos levar a contemplar com maior atenção a representação que é dada aqui da condição comum de todo o povo de Deus. Além disso, é altamente provável que Davi não compreendeu aqui apenas um tipo de perseguição, mas todos os males que ele sofreu ao longo de muitos anos.
Sl 69:1 Salva-me,
ó Deus,
porque as águas me sobem até à alma.
Sl 69:2 Estou atolado em profundo lamaçal,
que não dá pé;
estou nas profundezas das águas,
e a corrente me submerge.
Sl 69:3 Estou cansado de clamar,
secou-se-me a garganta;
os meus olhos desfalecem de tanto esperar por meu Deus.
Sl 69:4 São mais que os cabelos de minha cabeça
os que, sem razão, me odeiam;
são poderosos os meus destruidores,
os que com falsos motivos são meus inimigos;
por isso, tenho de restituir o que não furtei.
Sl 69:5 Tu, ó Deus,
bem conheces a minha estultice,
e as minhas culpas não te são ocultas.
Sl 69:6 Não sejam envergonhados por minha causa
os que esperam em ti, ó SENHOR, Deus dos Exércitos;
nem por minha causa
sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel.
Sl 69:7 Pois tenho suportado afrontas por amor de ti,
e o rosto se me encobre de vexame.
Sl 69:8 Tornei-me estranho
a meus irmãos
e desconhecido
aos filhos de minha mãe.
Sl 69:9 Pois o zelo da tua casa me consumiu,
e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim.
Sl 69:10 Chorei,
em jejum está a minha alma,
e isso mesmo se me tornou em afrontas.
Sl 69:11 Pus um pano de saco por veste
e me tornei objeto de escárnio para eles.
Sl 69:12 Tagarelam sobre mim
os que à porta se assentam,
e sou motivo para cantigas de beberrões.
Sl 69:13 Quanto a mim,
porém, SENHOR,
faço a ti,
em tempo favorável,
a minha oração.
Responde-me, ó Deus,
pela riqueza da tua graça;
pela tua fidelidade em socorrer,
Sl 69:14 livra-me do tremedal,
para que não me afunde;
seja eu salvo dos que me odeiam
e das profundezas das águas.
Sl 69:15 Não me arraste a corrente das águas,
nem me trague a voragem,
nem se feche sobre mim a boca do poço.
Sl 69:16 Responde-me, SENHOR,
pois compassiva é a tua graça;
volta-te para mim
segundo a riqueza das tuas misericórdias.
Sl 69:17 Não escondas o rosto ao teu servo,
pois estou atribulado;
responde-me
depressa.
Sl 69:18 Aproxima-te de minha alma
e redime-a;
resgata-me
por causa dos meus inimigos.
Sl 69:19 Tu conheces
a minha afronta,
a minha vergonha
e o meu vexame;
todos os meus adversários estão à tua vista.
Sl 69:20 O opróbrio
partiu-me o coração,
e desfaleci;
esperei por piedade,
mas debalde;
por consoladores,
e não os achei.
Sl 69:21 Por alimento
me deram fel
e na minha sede me
deram a beber vinagre.
Sl 69:22 Sua mesa
torne-se-lhes diante deles em laço,
e a prosperidade,
em armadilha.
Sl 69:23 Obscureçam-se-lhes os olhos,
para que não vejam;
e faze que sempre lhes vacile o dorso.
Sl 69:24 Derrama sobre eles a tua indignação,
e que o ardor da tua ira os alcance.
Sl 69:25 Fique deserta a sua morada,
e não haja quem habite as suas tendas.
Sl 69:26 Pois perseguem a quem tu feriste
e acrescentam dores àquele a quem golpeaste.
Sl 69:27 Soma-lhes iniquidade à iniquidade,
e não gozem da tua absolvição.
Sl 69:28 Sejam riscados do Livro dos Vivos
e não tenham registro com os justos.
Sl 69:29 Quanto a mim,
porém,
amargurado e aflito,
ponha-me o teu socorro,
ó Deus,
em alto refúgio.
Sl 69:30 Louvarei com cânticos o nome de Deus,
exaltá-lo-ei com ações de graças.
Sl 69:31 Será isso muito mais agradável ao SENHOR
do que um boi ou um novilho com chifres e unhas.
Sl 69:32 Vejam isso os aflitos
e se alegrem;
quanto a vós outros
que buscais a Deus,
que o vosso coração reviva.
Sl 69:33 Porque o SENHOR
responde aos necessitados
e não despreza os seus prisioneiros.
Sl 69:34 Louvem-no
os céus e a terra,
os mares
e tudo quanto neles se move.
Sl 69:35 Porque Deus salvará Sião
e edificará as cidades de Judá,
e ali habitarão
e hão de possuí-la.
Sl 69:36 Também a descendência dos seus servos
a herdará,
e os que lhe amam o nome
nela habitarão.
Aqui já no final do salmo, aquela palavra de esperança aos que buscam o Senhor para que os seus corações revivam uma vez que o Senhor responde aos necessitados e não despreza os seus prisioneiros. Assim, neste meu momento particular de luta, eu tenho certeza de que Deus me ouve e me responde.

Eu não irei clamar para Deus falar comigo, não! Eu irei clamar para Deus abrir meus ouvidos para ouvir a sua voz que já está falando e me instruindo em tudo. Dá-nos ouvidos, Senhor, para ouvirmos a sua voz em meio aos vozes das tempestades que nos querem sufocar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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terça-feira, 26 de março de 2013

Salmo 68: 1-35 - A VITÓRIA DE DEUS SOBRE OS SEUS INIMIGOS

Quem sou eu para comentar um salmo tão fantástico e impressionante como este. Davi fez este salmo em alegria e por causa da vitória que Deus lhe deu sobre os seus inimigos. Agora ele é rei e reconhece a Deus conduzindo o seu povo, por seu intermédio, como outrora Deus sempre fez e sempre fará.
Deus separou um povo escolhido para ele mesmo e este povo é a sua igreja que hoje não mais ocupa uma nação específica, mas em todas as nações encontraremos aqueles que são cristãos e que se reúnem para a sua glória e louvor. Por meio da igreja, hoje Deus fala ao mundo. A igreja, no entanto, não são os seus templos ostentosos, mas seu povo temente a Deus que ainda insiste em andar com Deus.
No verso 11 deste salmo, estamos nós, anunciados por Davi, anunciados pelo Espírito Santo, a proclamarmos a todas as nações em todos os reinos a palavra das boas novas, a mensagem de salvação que Cristo deu a sua igreja. Nós temos uma missão maravilhosa a cumprirmos, como podemos perder tempo com aquilo que não é pão nem satisfaz?
No comentário de Calvino, na sua introdução, ele diz que o salmo foi feito para celebrar as vitórias as quais, através de Deus, Davi tem ganhado sobre os seus inimigos. Agora que ele foi feito rei, deduz-se, em paralelo, que a Igreja foi levada a uma condição estabelecida, e que Deus, que parecia ter partido, agora finalmente ergue o seu trono, como se fosse reinar, e de fato reina, no meio de tudo isso. Foi Deus quem projetou a igreja para representar a glória de Deus depois de ser manifestada em Cristo.
Neste salmo foi o propósito de Davi celebrar as vitórias que, através da benção de Deus, ele ganhou sobre seus inimigos; mas, nos versículos iniciais, elogia o poder e a bondade de Deus em geral, como se vê no governo do mundo em geral. Deste modo, ele passa para a consideração do que Deus havia feito ao redimir seu povo escolhido e das provas contínuas de cuidados paternais que ele havia manifestado à posteridade de Abraão. Ele então prossegue para o assunto que ele teve mais particularmente em vista, perseguindo-o extensivamente e em termos da descrição mais exaltada; elogiando o sinal de exibição do poder divino que ele, e toda a nação com ele, tinham experimentado. Agora que ele tinha sido feito rei, ele infere que a Igreja foi levada a uma condição regular, e que Deus, que parecia ter partido, agora erguesse o trono, por assim dizer, no meio dela, e reinou. Nesse caso, evidentemente, parece que ele planejou, tipicamente, representar a glória de Deus depois da manifestação de Cristo.
Para o principal músico. Um salmo ou canção de Davi.
Sl 68:1 Levanta-se Deus;
dispersam-se os seus inimigos;
de sua presença fogem os que o aborrecem.
Sl  68:2 Como se dissipa a fumaça,
assim tu os dispersas;
como se derrete a cera ante o fogo,
assim à presença de Deus perecem os iníquos.
Sl  68:3 Os justos, porém,
se regozijam, exultam na presença de Deus
e folgam de alegria.
Sl  68:4 Cantai a Deus,
salmodiai o seu nome;
exaltai o que cavalga sobre as nuvens.
SENHOR é o seu nome,
exultai diante dele.
Sl  68:5 Pai dos órfãos
e juiz das viúvas
é Deus em sua santa morada.
Sl  68:6 Deus faz que o solitário
more em família;
tira os cativos para a prosperidade;
só os rebeldes habitam em terra estéril.
Sl  68:7 Ao saíres,
ó Deus,
à frente do teu povo,
ao avançares
pelo deserto,
Sl  68:8 tremeu a terra;
também os céus gotejaram à presença de Deus;
o próprio Sinai se abalou na presença de Deus,
do Deus de Israel.
Sl  68:9 Copiosa chuva derramaste,
ó Deus,
para a tua herança;
quando já ela estava exausta,
tu a restabeleceste.
Sl  68:10 Aí habitou a tua grei;
em tua bondade,
ó Deus,
fizeste provisão para os necessitados.
Sl  68:11 O Senhor deu a palavra,
grande é a falange das mensageiras das boas-novas.
Sl  68:12 Reis de exércitos fogem e fogem;
a dona de casa reparte os despojos.
Sl  68:13 Por que repousais entre as cercas dos apriscos?
As asas da pomba são cobertas de prata,
cujas penas maiores têm o brilho flavo do ouro.
Sl  68:14 Quando o Todo-Poderoso ali dispersa os reis,
cai neve sobre o monte Zalmom.
Sl  68:15 O monte de Deus é Basã,
serra de elevações é o monte de Basã.
Sl  68:16 Por que olhais com inveja,
ó montes elevados,
o monte que Deus escolheu para sua habitação?
O SENHOR habitará nele para sempre.
Sl  68:17 Os carros de Deus são vinte mil,
sim, milhares de milhares.
No meio deles, está o Senhor;
o Sinai tornou-se em santuário.
Sl  68:18 Subiste às alturas,
levaste cativo o cativeiro;
recebeste homens por dádivas,
até mesmo rebeldes,
para que o SENHOR Deus habite no meio deles.
Sl  68:19 Bendito seja o Senhor
que, dia a dia,
leva o nosso fardo!
Deus é a nossa salvação.
Sl  68:20 O nosso Deus
é o Deus libertador;
com Deus,
o SENHOR,
está o escaparmos da morte.
Sl  68:21 Sim,
Deus parte a cabeça dos seus inimigos
e o cabeludo crânio do que anda nos seus próprios delitos.
Sl  68:22 Disse o Senhor:
De Basã os farei voltar,
fá-los-ei tornar das profundezas do mar,
Sl  68:23 para que banhes o pé em sangue,
e a língua dos teus cães tenha o seu quinhão dos inimigos.
Sl  68:24 Viu-se,
ó Deus,
o teu cortejo,
o cortejo do meu Deus,
do meu Rei,
no santuário.
Sl  68:25 Os cantores iam adiante,
atrás, os tocadores de instrumentos de cordas,
em meio às donzelas com adufes.
Sl  68:26 Bendizei a Deus nas congregações,
bendizei ao SENHOR,
vós que sois da estirpe de Israel.
Sl  68:27 Ali, está o mais novo,
Benjamim,
que os precede, os príncipes de Judá,
com o seu séquito,
os príncipes de Zebulom
e os príncipes de Naftali.
Sl  68:28 Reúne,
ó Deus,
a tua força,
força divina que usaste a nosso favor,
Sl  68:29 oriunda do teu templo em Jerusalém.
Os reis te oferecerão presentes.
Sl  68:30 Reprime a fera dos canaviais,
a multidão dos fortes como touros e dos povos com novilhos;
calcai aos pés os que cobiçam barras de prata.
Dispersa os povos que se comprazem na guerra.
Sl  68:31 Príncipes vêm do Egito;
a Etiópia corre a estender mãos cheias para Deus.
Sl  68:32 Reinos da terra,
cantai a Deus,
salmodiai ao Senhor,
Sl  68:33 àquele que encima os céus,
os céus da antiguidade;
eis que ele faz ouvir a sua voz, voz poderosa.
Sl  68:34 Tributai glória a Deus;
a sua majestade está sobre Israel,
e a sua fortaleza,
nos espaços siderais.
Sl  68:35 Ó Deus,
tu és tremendo nos teus santuários;
o Deus de Israel,
ele dá força
e poder ao povo.
Bendito seja Deus!

Quisera eu ter mais tempo que o que agora possuo para mergulhar com mais profundidade nessas águas deliciosas deste belo salmo de Davi que fala do reino, do rei, da igreja, de Cristo e dos que anunciam as boas novas: eu e você!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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segunda-feira, 25 de março de 2013

Sl 67.1-7 - AS NAÇÕES RENDEM GRAÇAS

Diz o salmista, logo no início de seu salmo em forma de súplica, para Deus ser gracioso conosco para sempre fazendo assim resplandecer o seu rosto sobre nós para conhecermos na terra o seu caminho e em todas as nações, a salvação de Deus.
O salmista pede a Deus algo que ele já é? Por quê? Certamente, que não é para lembrar a Deus de ser gracioso, mas para lembrar a si mesmo que deve gratidão ao Deus da graça em todo tempo. Um pecado gravíssimo que cometemos todos os dias é não termos nossos corações gratos a Deus em todo tempo.
Lamentamos e reclamamos de tudo e pior, colocamos a culpa pelas nossas desventuras em Deus como se Deus tivesse culpa pelos nossos problemas que enfrentamos. Do que se queixa o homem, diz a Escritura em Lamentações de Jeremias:
Há tanto o que agradecer que devíamos nos envergonhar de não termos corações agradecidos diante de Deus que tudo nos fornece.
Em seguida, conclama a todos os povos para louvarem a Deus, para se alegrarem nele e se exultarem por que Deus julga com justiça na terra e ela não está abandonada ou entregue a deus estranho.
Diz o comentário de Calvino, em sua introdução, tratar-se este salmo de uma oração clamando a bênção sobre a igreja, que além de ser preservada em segurança na Judéia, pode ser ampliada para uma nova extensão sem precedentes. O salmo fala do reino de Deus que deve ser erguido mundo na vinda de Cristo.
O seguinte salmo contém uma oração por uma benção na Igreja, que, além de ser preservada em um estado de segurança na Judéia, pode ser ampliada para uma nova e sem precedentes. Ele toca logo o reino de Deus, que deveria ser erguido no mundo na vinda de Cristo.
Para o músico chefe em Neginoth. Um salmo ou uma música. Salmo 67 Ao Músico Chefe em Neginoth. Um Salmo [ou] Canção.
Sl 67:1 Seja Deus
gracioso para conosco,
e nos abençoe,
e faça resplandecer sobre nós o rosto; 
Sl 67:2 para que se conheça na terra o teu caminho
e, em todas as nações, a tua salvação. 
Sl 67:3 Louvem-te os povos,
ó Deus;
louvem-te
os povos todos. 
Sl 67:4 Alegrem-se e exultem as gentes,
pois julgas os povos com equidade
e guias na terra as nações. 
Sl 67:5 Louvem-te os povos,
ó Deus;
louvem-te os povos todos. 
Sl 67:6 A terra deu o seu fruto,
e Deus,
o nosso Deus,
nos abençoa. 
Sl 67:7 Abençoe-nos Deus,
e todos os confins da terra
o temerão.

Que maravilha que todos os confins da terra estejam temendo a Deus pelas bênçãos derramadas. Quando será que viveremos dessa forma com a terra produzindo o seu fruto e Deus nos abençoando ainda mais do que já nos abençoa uma vez que serão exterminados os ímpios da face da terra? Maranata!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 24 de março de 2013

Salmo 66: 1-20 OFERTAS DE GRATIDÃO


Não sei quem é o autor deste salmo, nem Calvino comenta sobre isso, conforme sua introdução, abaixo. O autor começa convocando toda a terra a aclamar a Deus. Ora, para mim, quem faz isso é o Espírito Santo. O convite então é dele, do Espírito de Deus, que a todos convida a aclamar a Deus e a salmodiá-lo dando glórias ao seu louvor.
O que diremos a Deus? O salmista propõe louvar a Deus pelos seus tremendos feitos e pela grandeza do seu poder uma vez que até os inimigos se mostram submissos. Aqui, vejo o salmista exaltando a Deus como soberano e providente que participa de nossa história e faz justiça diante dos homens. Há aqueles que vivem impiamente e que se vão aparentemente numa boa, mas Deus prometeu o fim deles.
Neste belo salmo, o salmista louva a Deus, ora a ele, exalta e conclama todos a também contemplarem a Deus. Também se lembra dos grandes feitos de Deus e assim faz para nós, adoradores de Deus, um modelo para seguirmos. Obrigado Senhor pelas Escrituras que meditando nela nos tornamos sábios e aperfeiçoados no seu temor.
Daqui há pouco Jesus estará voltando. Saudades de nosso povo que Deus nos deu para crescermos juntos e enfrentarmos os “midianitas”. Deus irá aceitar de nossas mãos nossos sacrifícios e votos e nos mostrar e revelar a sua vontade.
Juízes 6:13 Respondeu-lhe Gideão: Ai, senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas.
Juízes 13:23 Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisera matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto, nem nos teria revelado tais coisas.
No comentário de Calvino, em sua introdução, encontramos: o salmista, talvez, celebrando em nome da igreja uma libertação particular onde inclui as muitas misericórdias que Deus sempre tem conferido ao seu povo escolhido. Ele entende que suas provações e sofrimentos serviram para prova-lo como a prata é provada no fogo para tirar-lhe as impurezas. No final, ele parece falar de si próprio, individualmente, e aduzi-lo como prova de sua integridade, por isso Deus o tinha ouvido, uma vez que Deus não se faz aceitável ao ímpio.
Por ter havido uma libertação em particular, pode aqui o salmista estar comemorando em nome da Igreja. Ele inclui as múltiplas e diversas misericórdias que Deus sempre conferiu ao seu povo escolhido. Enquanto ele toma nota da interposição divina em seu favor, em uma crise de grande misericórdia e angústia, ele o sugere como matéria de conforto sob julgamento, que sua sujeição à tirania de seus inimigos foi projetada para prová-los como prata no forno. No final, ele parece falar de si mesmo individualmente, e aduz como prova de sua integridade, que Deus o ouviu, uma vez que Deus não aceita aos ímpios.
Ao músico-chefe, a Canção de um Salmo.
Sl 66:1 Aclamai a Deus,
Toda a terra. 
Sl 66:2 Salmodiai a glória do seu nome,
dai glória ao seu louvor. 
Sl 66:3 Dizei a Deus:
Que tremendos são os teus feitos!
Pela grandeza do teu poder,
a ti se mostram submissos os teus inimigos. 
Sl 66:4 Prostra-se toda a terra perante ti,
canta salmos a ti;
salmodia o teu nome. 
Sl 66:5 Vinde e vede as obras de Deus:
tremendos feitos para com os filhos dos homens! 
Sl 66:6 Converteu o mar em terra seca;
atravessaram o rio a pé;
ali, nos alegramos nele. 
Sl 66:7 Ele, em seu poder,
governa eternamente;
os seus olhos
vigiam as nações;
não se exaltem os rebeldes. 
Sl 66:8 Bendizei,
ó povos, o nosso Deus;
fazei ouvir
a voz do seu louvor; 
Sl 66:9 o que preserva com vida a nossa alma
e não permite que nos resvalem os pés. 
Sl 66:10 Pois tu, ó Deus,
nos provaste;
acrisolaste-nos
como se acrisola a prata. 
Sl 66:11 Tu
nos deixaste cair na armadilha;
oprimiste as nossas costas; 
Sl 66:12 fizeste que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça;
passamos pelo fogo e pela água;
porém, afinal,
nos trouxeste para um lugar espaçoso. 
Sl 66:13 Entrarei na tua casa
com holocaustos;
pagar-te-ei
os meus votos, 
Sl 66:14 que proferiram os meus lábios,
e que, no dia da angústia,
prometeu a minha boca. 
Sl 66:15 Oferecer-te-ei
holocaustos de vítimas cevadas,
com aroma de carneiros;
imolarei novilhos com cabritos. 
Sl 66:16 Vinde,
ouvi,
todos vós que temeis a Deus,
e vos contarei
o que tem ele feito por minha alma. 
Sl 66:17 A ele clamei com a boca,
com a língua o exaltei. 
Sl 66:18 Se eu no coração contemplara a vaidade,
o Senhor não me teria ouvido. 
Sl 66:19 Entretanto,
Deus me tem ouvido
e me tem atendido a voz da oração. 
Sl 66:20 Bendito seja Deus,
que não me rejeita a oração,
nem aparta de mim a sua graça.
Outra palavra de poder e de graça. Um convite maravilhoso encerrando este salmo direcionado a todos os que temem a Deus por que ele tem feito muitos benefícios. Aquele que convida tem prazer em contar aos outros os grandes benefícios de Deus.
Deus não rejeita a minha oração nem aparta de mim a sua graça; assim, Deus tem ouvido a minha voz e atendido a minha oração. No entanto, se tivesse o salmista contemplado a vaidade, o que seria dele? E se nós contemplarmos também a vaidade, seremos ouvidos? Eis ai o segredo para então sermos atendidos: longe de nós toda vaidade!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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sábado, 23 de março de 2013

Salmo 65: 1-13 - AÇÕES DE GRAÇAS PELAS BÊNÇÃOS DAS SEARAS


Salmo de Davi que nos ensina a orar. Primeiro a exaltação de Deus como digno de confiança e de louvor. Como iremos orar a Deus se não confiamos nele? Como iremos louvá-lo? Se no entanto confiamos, certamente o louvaremos. Se não, nos resta o amargor e o declarar: “ó vida, ó céus, ó dor!” (Lippy e Hary desenho dos anos 80. Quem não se lembra do leão malandro e da hiena pessímista que reclamava. Oh dias! Oh céus! Oh azar! Oh dor! Ou do Dr. Smith, da série Perdidos nos Espaços?).
Davi, não era assim, mas confiava em Deus. Tanto confiava que declarou para nós: ó tu que escutas a oração! Ai está! O Espírito de Deus deixou inclusa em sua palavra para nós tão formidável declaração. Deus escuta as nossas orações! Este é um bom versículo para se colocar nos umbrais de nossas salas de orações e mesmo nas nossas testas!
Ele diz que iremos a ele por que ele nos escuta e por que nossas iniquidades nos impelirão a ele. Das iniquidades, também Deus nos deu seu livramento nos concedendo seu perdão pela morte de seu único filho, Jesus Cristo. Nos perdoou, para perdoarmos nossos irmãos! O perdão é 100% garantido para aqueles que também perdoarem, pois se não perdoarmos, não seremos perdoados.
Há dois segredos no perdão. Primeiro, o da sua liberação gratuita. Todos temos gratuitamente o perdão de Deus em 100% de nossas transgressões, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo. Segundo, a sua liberação condicionada. Somente somos perdoados quando perdoamos!
Calvino, em seu comentário dos salmos, em sua introdução, vai falar que tanto as petições como as ações de graça estão de forma abundante neste salmo. Contém ainda uma predição quanto aos gentios que serão chamados à fé comum de todos os santos, mas o que prevalece mesmo é o louvor a Deus como o pai amoroso que cuida de sua igreja a qual é uma bênção na terra.
A oração do salmista particularmente é para Deus possa continuar sendo bondoso para o povo judeu. Duas instâncias da bondade divina são especificadas: - a sua poderosa proteção sobre a terra e o enriquecimento da mesma com tantas bênçãos.
Este salmo é composto tanto de petição como de ação de graças. Contém uma predição de que os gentios são chamados à fé comum, mas é principalmente ocupado em louvar a Deus pelo cuidado paternal que exerce sobre a Igreja e os benefícios que dela decorrem. O salmista ora particularmente que Deus continuaria sua antiga bondade para o povo judeu. São especificadas duas instâncias do Deus Divino, - a sua poderosa proteção sobre a terra e o enriquecimento da mesma com tantas bênçãos.
Ao músico-chefe, um salmo de Davi.
Sl 65:1 A ti,
ó Deus,
confiança e louvor em Sião!
E a ti
se pagará o voto. 
Sl 65:2 Ó tu que escutas a oração,
a ti virão todos os homens, 
Sl 65:3 por causa de suas iniqüidades.
Se prevalecem as nossas transgressões,
tu no-las perdoas. 
Sl 65:4 Bem-aventurado
aquele a quem escolhes
e aproximas de ti,
para que assista nos teus átrios;
ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa
- o teu santo templo. 
Sl 65:5 Com tremendos feitos
nos respondes em tua justiça,
ó Deus,
Salvador nosso,
esperança
de todos os confins da terra
e dos mares longínquos; 
Sl 65:6 que por tua força consolidas os montes,
cingido de poder;
Sl 65:7 que aplacas o rugir dos mares,
o ruído das suas ondas e o tumulto das gentes. 
Sl 65:8 Os que habitam nos confins da terra
temem os teus sinais;
os que vêm do Oriente e do Ocidente,
tu os fazes exultar de júbilo. 
Sl 65:9 Tu
visitas a terra
e a regas;
tu
a enriqueces copiosamente;
os ribeiros de Deus são abundantes de água;
preparas o cereal,
porque para isso a dispões, 
Sl 65:10 regando-lhe os sulcos,
aplanando-lhe as leivas.
Tu
a amoleces com chuviscos
e lhe abençoas a produção. 
Sl 65:11 Coroas o ano da tua bondade;
as tuas pegadas destilam fartura,  
Sl 65:12 destilam sobre as pastagens do deserto,
e de júbilo se revestem os outeiros. 
Sl 65:13 Os campos
cobrem-se de rebanhos,
e os vales
vestem-se de espigas;
exultam de alegria
e cantam.

Ele conclui o salmo com as bênçãos declaradas de Deus sobre a terra da qual tiramos nosso sustento. Apesar de amaldiçoada por causa do homem, ele a renova por causa de outro homem, seu filho unigênito!

A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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