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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Isaías 41:1-29 - DEUS É PODEROSO PARA CONDUZIR TODAS AS NAÇÕES.



Para você não se perder na leitura capítulo por capítulo, nós nos encontramos aqui:
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
Como já dissemos, as inúmeras profecias nessa parte, que ocupa uns 26 capítulos deste livro, e estamos no 41/66, foram direcionadas, basicamente, aos exilados na Babilônia para encorajá-los a escapar de seus captores e retornar, pela fé, à Terra Prometida (47:20-21).
Também nós dividimos essa quarta última parte em quatro outras partes principais: A. O chamado de Isaías para proclamar a restauração (40:1-11) – já vista; B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o seu povo na Babilônia (40:12 – 44:23) – começaremos a ver agora; C. Os dois instrumentos de Deus para a restauração (44:24 – 55:13); e, D. O caminho de arrependimento e restauração que Israel precisava percorrer para poder desfrutar da restauração (56:1 – 66:24).
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o seu povo na Babilônia (40:12 – 44:23).
Como também já dissemos, dos versos 40:12 ao cap. 44.23, estaremos vendo o poder de Deus na restauração do povo de Deus, sendo que muitos duvidavam de que isso seria mesmo possível. As profecias proferidas visavam assegurar aos israelitas no exílio que eles não precisavam temer, pois que Deus seria plenamente capaz de cumprir a promessa da aliança.
Também essa parte “B” foi dividida em 13 blocos ou: 1. Uma discussão sobre o poder de Deus (40:12-31) – já vista; 2. Um pronunciamento judicial contra as nações (41:1-7) – veremos agora; 3. Salvação para Israel (41:8-20) – veremos agora; 4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29) – veremos agora; 5. Salvação para Israel (42:1-17); 6. Uma discussão sobre a cegueira e a surdez de Deus (42:18-25); 7. Salvação para Israel (43:1-7); 8. Um pronunciamento judicial contra as nações e os ídolos (43:8-13); 9. Salvação para Israel (43:14-21); 10. Uma discussão sobre a justiça de Deus (43:22-28); 11. Salvação para Israel (44:1-5); 12. Um pronunciamento judicial contra as nações e os ídolos (44:6-20);  e, 13. Salvação para Israel (44:21-23).
2. Um pronunciamento judicial contra as nações (41:1-7).
Seria Deus mesmo capaz de restaurar Israel estando toda a nação debaixo de um cativeiro, nas mãos de outra tão grande e terrível nação? Essa era a dúvida pela qual nesses primeiros sete versículos, Isaías fará seu pronunciamento contra as nações.
A resposta de Isaías às objeções quanto à capacidade de Deus de restaurar Israel está na forma de um discurso judicial contra essas nações.
No verso primeiro, a partir dele, todas as nações são chamadas a reconhecerem a soberania do Senhor e a enxergarem a mão de Deus na História. Jamais em tempo algum Deus abandonou as coisas ou as entregou para seguirem seus próprios destinos como que desinteressado delas por causa de sua transcendência, pelo contrário, quando ele julga elas e entra em juízo, ele está sendo imanente e interessado no seu destino, em especial mesmo com relação ao seu povo, seus escolhidos.
Às vezes nos parece difícil vermos isso diante de tantas opressões que vemos no mundo como foram, mais recentes, os casos que resultaram na primeira e na segunda grande guerra mundial. Hoje vemos uma outra opressão vinda dos países muçulmanos cujo viver mesmo é um atentado à vida de tantas pessoas inocentes que eles chama de infiéis e sem misericórdias as executam ou as sacrificam por suas causas.
No verso 2 Isaías está dizendo que foi Deus que do oriente, suscitou Ciro o Grande, da Pérsia (559-530 a.C.), a cujos passos segue a vitória.
Ciro foi vitorioso em estabelecer uma nova ordem (44:24-45:5,13; 46:11). As nações estavam debaixo da autoridade do Senhor, ainda que vivendo como se Deus não existisse, desprezando todo direito e toda justiça e oprimindo todos os povos, inclusive os de seu próprio reino.
Por isso, elas desempenhariam qualquer papel que lhes tosse atribuído para redimir Israel do exílio (45:1; 49:7,22-23; 52:15; 60:3,16). É ele, Deus, quem faz com que as nações se lhe submetam, como se fosse um resgate por Israel (43:3).
As conquistas de Ciro, devido a sua grande foça militar, foram rápidas (cf. 46:11) e precisas por que Deus as entregava em suas mãos. Nenhuma nação ou reino poderia se lhe opor, sendo que Deus já o tinha feito vitorioso e por meio dele exercia o seu juízo contra todas as nações e reinos, inclusive contra o seu próprio povo.
No verso 4, uma pergunta retórica. Foi, é, continará sendo Deus a ordenar a história humana e toda a sua criação (Na BEG, veja as notas sobre 11.2; 40.21). Ele, o SENHOR mesmo, uma significativa fórmula da autoidentificação divina (43.10,13; 46.4). "Eu mesmo" é uma forma reduzida de "Eu (sou) o SENHOR" (41:13; 42:8; 43:3,15; 44:24; 45:3,5-6; 48:17; 49:23; 51:15; 60:22; Jo 6:35; 8:12,58; 9:5; 10:7,9,11,14; 11:25; 14:6; 15:1,5).
O Senhor é o Deus dos patriarcas e, como tal, ele prometeu estar com o seu povo; ele é o Deus do passado, do presente e do futuro, e cumprirá as suas promessas (cf. Êx 3:14-15; 6:6-8; Ez 20:5,7; Ap 4:8). Ele é o nosso Deus das promessas[1] e já nos fez tantas que daria para escolher uma por dia.
Aproveite a oportunidade para meditar em suas promessas para você não ir desanimando pelo caminho, pois breve chegará a hora, a nossa hora de triunfo, como já chegou para milhares e milhões e bilhões de pessoas em todo o mundo e, em breve, quando todos ressuscitaremos e viveremos para sempre – vida eterna – com o Senhor. Afinal de contas tudo está no controle absoluto de Deus, o Senhor (vs. 27; 44:6; 48:12; cf: Hb 13:8; Ap 1:8,17; 2:8; 21:6; 22:13).
Em resposta ao desafio do Senhor às nações, no vs. 1, as mesmas temeram e, por conta disso, entraram em rebelião. Um ao outro ajudaram e disseram para serem fortes, mas do que adianta toda força quando se está nadando contra a maré da vida?
No verso 7, novamente a polêmica de Isaías contra a idolatria. Do que adianta confiar em deuses que não são deuses e que necessitam de um artífice para os sustentar? Poderiam tais deuses ajudarem as nações contra aquele que viria do Oriente?
3. Salvação para Israel (41:8-20).
Há, no entanto, uma salvação anunciada para o povo de Deus, para os filhos piedosos de Abraão  (vs. 14; 40:27; 42:24; 43:1,22,28; 44:1,5,21,23; 45:4; 46:3; 48:1,12; cf: Lc 1:54), nos versos de 8 a 20. A primeira promessa de isaías quanto salvação de Israel nessa seção (40:12 – 44:23) concentra-se no papel da nação como serva de Deus no mundo.
Repare que entre os capítulos de Isaías do 40 ao 55, o título de "servo" é concedido implicitamente a Ciro (45:1-4) e explicitamente aos profetas de Deus (44:26), à nação (aqui) e ao Messias (42:1-4). Essas aplicações frequentemente se mesclam, embora às vezes elas devam ser mantidas separadas, como quando o antigo Israel mostrou-se cego e surdo (42:18), rebelde (46:3,8,12) e carente da salvação do servo alerta e obediente (49:5; 50:4-5; 53:6).
Deus prometeu estar com o seu povo, lutar as suas batalhas e libertá-lo (8:8,10; 43:2,5; 45:14; cf: II Cr 20:17; At 18:9-10).
“Eu sou o teu Deus” é a principal promessa da aliança (41:13-14; 43:1,5; 44:2,8; 51:12; Gn 17:7; 21:17; 26:24; Dt 20:1; 31:6,8; Lv 26:12; Jr 32:38; Ez 37:27; 2Co 6:16). Hoje, em Cristo Jesus, podemos até dizer pelo Espírito Santo que “nós temos a mente de Cristo” I Co 2:16 – isso é demais”. É, assim, Deus que nos fortalece e que nos sustenta, que estaria presente por meio da libertação cheia de graça, exaltando e defendendo os seus filhos (v. 13; 42.1; 44.2; 48.13; 49.8; 50.7; 63.12), que nos conduziria com a sua destra fiel e que estabeleceria ordem na terra, mediante o seu poder, como tinha feito com êxito, no êxodo (63.12; Êx 15.6).
Envergonhados – vs. 11 – e confundidos estariam todos os que estariam indignados contra o povo de Deus. E aos que pelejariam ou os buscariam para os dominar, não os achariam e ainda seriam reduzidos a nada e a coisa nenhuma, de nenhum valor, principalmente os que insistissem em guerrear contra os escolhidos do Senhor.
No verso 13, ele volta a afirmar que ele é o SENHOR, seu Deus que nos toma pela sua mão direita como um pai ao seu filho e que o consola e o conforta e o anima dizendo para não temer. Não temas! – vs 14.
O termo em hebraico para seu redentor designa o protetor da família. Para um membro da família em apuros esse "vingador do sangue", entre outras coisas, podia vingar um assassinato (Nm 35:19) e redimir um escravo (Lv 25:27-49). O Deus Santo se lança para defender o seu povo (43.14-15; 45.11; 47.4; 48.17; 49.7; 54.5; 57.15), para vingá-lo, para redimi-lo.
Nos versos de 15 e 16, de um povo fraco e sem qualquer defesa, ele o Senhor o faria um trilho cortante, novo e de lâminas duplas que trilharia os montes e reduziria a palha os outeiros. Depois os padejaria, mas o vento os levaria e o redemoinho os espalharia e, em consequência, alegrarias sobremaneira no Senhor e em seu nome gloriarias para sempre.
41.17-20 O Senhor das promessas, nos versos de 17 a 20,  promete restauração ao humilde e ao necessitado.
Aos aflitos e necessitados que buscam águas, ou sejam, os exilados que voltavam e todos aqueles que buscam o favor de Deus, encontrariam a salvação de Deus que ouviria o seu clamor, estando sua boca e línguas secas.
O Senhor abriria rios nos altos desnudos e fontes nos meios dos vales, tornando o deserto em açudes de águas e a terra seca em mananciais, onde seriam abundantes toda vegetação e espécies vivas da natureza mediante transformação da criação e, consequentemente, da renovação do compromisso com a aliança do Senhor.
Esse também é o quadro daqueles que anunciam as boas novas da salvação que anunciam novos tempos para os gentios, para todos os povos que se encontram desesperados por uma saída e não as encontra por causa da idolatria e da rejeição do homem contra Deus.
4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29).
Finalizando o capítulo, dos versos de 21 ao 29, o Senhor prova a sua grandeza fazendo pronunciamentos contra os ídolos.
Esse segundo pronunciamento contra a descrença em Israel nessa seção (veja vs. 1-7) é um discurso judicial que se concentra nos ídolos que representavam os poderes sobrenaturais por trás das nações gentias (cf. Sl 82).
No mundo antigo tinha-se como certo que a deidade principal de uma nação conquistada passava a sujeitar-se à divindade da nação que a havia capturado.
No entanto, isso não era a verdade para o caso da nação de Deus. Isaías argumenta que não era esse o caso em relação ao cativeiro de Israel. Ninguém tinha subjugado o Senhor, pelo contrário, ele estava disciplinando o seu povo e fazendo os passar pela peneira onde somente continuariam os remanescentes, seus escolhidos, para darem continuidade ao seu reino à espera do Messias que em breve viria.
Somente o Senhor planeja, declara e executa profecias:
·         De acontecimentos passados, especialmente quanto a Israel e a Judá serem abandonadas por Deus, como aquelas registradas nos caps. 1 ao 35 (42:9; 43:9,18; 46:9; 48:3; 65:7,17).
·         De profecias de coisas futuras, sobre as coisas que "hão de vir" (vs. 23), a era do favor do Senhor e o pleno estabelecimento do seu reino, como as apresentadas nos caps. 40 ao 66 (42:23; 44:7; 45:11; 46:10).
Essa era do favor do Senhor e do pleno estabelecimento do seu reino:
·         Foi oferecida a Israel quando da restauração do exílio em 539 a.C.
·         Foi inaugurada com a obra de Cristo, na sua primeira vinda gloriosa e vitoriosa.
·         Será consumada em sua volta.
Isaías desafia os poderes dos deuses que não são deuses, das forças que se dizem poderosas e, em seguida, zombou delas, dos seus deuses, pedindo que eles fizessem qualquer coisa que fosse; eles, porém, eram, e são, totalmente impotentes.
Deus condenava e condena aqueles que não dependem dele (vs. 29; 44:9), que nada fazem e que escolhem a abominação em seu lugar, por causa da sua vaidade e orgulho.
Dos versos de 25 a 29, concluindo o capítulo 41, logo ficaria evidente que, em lugar dos ídolos, o Senhor é que é o Deus onipotente que realiza seus propósitos como lhe apraz.
Ele, Deus, suscita Ciro veio da Pérsia, no Oriente. Ciro conquistou a Média em 549 a.C., o que fez dele o governante dos territórios ao norte da Babilônia.
Esse rei executou a vontade do Senhor, muito provavelmente sem dar-se conta disso (45:4-5; II Cr 36:23; Ed 1:1-4 – em Esdras ele até chega a mencionar o Senhor como aquele que o estaria comissionando a edificar uma casa ao Senhor em Jerusalém.
 Is 41:1 Calai-vos perante mim, ó ilhas,
                e os povos renovem as forças;
                               cheguem-se, e então falem;
                                               cheguemo-nos juntos a juízo.
                Is 41:2 Quem suscitou do oriente o justo e o chamou para o seu pé?
                               Quem deu as nações à sua face e o fez dominar sobre reis?
                                               Ele os entregou à sua espada como o pó
                                                               e como pragana arrebatada
                                                                              pelo vento ao seu arco.
                Is 41:3 Ele os persegue e passa em paz,
                               por uma vereda por onde os seus pés
                                               nunca tinham caminhado.
                Is 41:4 Quem operou e fez isto, chamando as gerações
                               desde o princípio?
                                               Eu o SENHOR, o primeiro,
                                                               e com os últimos eu mesmo.
                Is 41:5 As ilhas o viram, e temeram;
                               os fins da terra tremeram; aproximaram-se, e vieram.
                Is 41:6 Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te.
                Is 41:7 E o artífice animou ao ourives,
                               e o que alisa com o martelo ao que bate na bigorna,
                                               dizendo da coisa soldada: Boa é.
                               Então com pregos a firma, para que não venha a mover-se.
                Is 41:8 Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó,
                               a quem elegi descendência de Abraão, meu amigo;
                Is 41:9 Tu a quem tomei desde os fins da terra,
                               e te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse:
                                               Tu és o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei.
                Is 41:10 Não temas, porque eu sou contigo;
                               não te assombres, porque eu sou teu Deus;
                                               eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
                                                               com a destra da minha justiça.
                Is 41:11 Eis que, envergonhados e confundidos serão
                               todos os que se indignaram contra ti;
                                               tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo,
                                                               perecerão.
                Is 41:12 Buscá-los-ás, porém não os acharás;
                               os que pelejarem contigo, tornar-se-ão em nada,
                                               e como coisa que não é nada,
                                                               os que guerrearem contigo.
                Is 41:13 Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo
                               pela tua mão direita; e te digo:
                                               Não temas, eu te ajudo.
                Is 41:14 Não temas, tu verme de Jacó, povozinho de Israel;
                               eu te ajudo, diz o SENHOR, e o teu redentor
                                               é o Santo de Israel.
                Is 41:15 Eis que farei de ti um trilho novo, que tem dentes agudos;
                               os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás
                                               como a pragana.
                Is 41:16 Tu os padejarás e o vento os levará,
                               e o redemoinho os espalhará; mas tu te alegrarás
                                               no SENHOR e te gloriarás no Santo de Israel.
                Is 41:17 Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há,
                               e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei,
                                               eu, o Deus de Israel não os desampararei.
                Is 41:18 Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales;
                               tornarei o deserto em lagos de águas,
                                               e a terra seca em mananciais de água.
                Is 41:19 Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta,
                               e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro
                                               e o álamo.
                Is 41:20 Para que todos vejam, e saibam, e considerem,
                               e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto,
                                               e o Santo de Israel o criou.
                Is 41:21 Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR;
                               trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó.
                Is 41:22 Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer;
                               anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos
                                               para elas, e saibamos o fim delas;
                                                              ou fazei-nos ouvir as coisas futuras.
                Is 41:23 Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir,
                               para que saibamos que sois deuses;
                                               ou fazei bem, ou fazei mal,
                                               para que nos assombremos, e juntamente o vejamos.
                Is 41:24 Eis que sois menos do que nada e a vossa obra
                               é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.
                Is 41:25 Suscitei a um do norte, e ele há de vir;
                               desde o nascimento do sol invocará o meu nome;
                                               e virá sobre os príncipes, como sobre o lodo e,
                                                               como o oleiro pisa o barro, os pisará.
                Is 41:26 Quem anunciou isto desde o princípio,
                               para que o possamos saber, ou desde antes,
                                               para que digamos: Justo é?
                               Porém não há quem anuncie, nem tampouco quem manifeste,
                                               nem tampouco quem ouça as vossas palavras.
                Is 41:27 Eu sou o que primeiro direi a Sião:
                               Eis que ali estão; e a Jerusalém
                                               darei um anunciador de boas novas.
                Is 41:28 E quando olhei, não havia ninguém; nem mesmo entre estes,
                               conselheiro algum havia a quem perguntasse
                                               ou que me respondesse palavra.
                Is 41:29 Eis que todos são vaidade;
                               as suas obras não são coisa alguma;
                               as suas imagens de fundição são vento e confusão.
Novamente uma pergunta retórica  - vs. 26 - sobre quem teria anunciado previamente isso exatamente como iria acontecer?
O Senhor foi o primeiro que disse a Sião “Eis! Ei-los aí!” e a Jerusalém que estaria dando um mensageiro, provavelmente o próprio Is prefigurando, ambos, O Senhor e os mensageiros do Senhor com suas notícias de novas de salvação para todos os povos.
As nações e seus ídolos eram impotentes. A avaliação que o Senhor faz dos ídolos conclui que eles eram uma nulidade – 40:18-20; 41:7, 21-24; 44:9 – sem poder algum para manter ou livrar Israel do cativeiro. 
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br


[1] Aproveite para ler e refletir em “DEUS DE PROMESSAS - Reflexões bíblicas no livro de Josué.” Disponível em: www.agbook.com.br  - formato impresso e em www.ossemeadores.com.b r e http://pt.scribd.com/doc/210882681/DEUS-DE-PROMESSAS  - em formato ebook.
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

I Crônicas 27:1-34 - DAVI E OS MILITARES E CIVIS: OS ADMINISTRADORES E OS CONSELHEIROS

Nossas reflexões se encontram aqui:


Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a 29:30.
3. Preparativos para o templo – 13:1 a 29:25 – estamos vendo;
b. Davi faz preparativos para o templo – 17:1 a 29:25
 (5) Davi transfere o poder e a responsabilidade para Salomão – 23:1 a 29.25.
 (a) Aqueles que Davi reuniu – 23:1 a 27:34.
A organização daqueles que Davi reuniu, como já dissemos, também podemos dividir em duas partes: (a1) Sacerdotes e Levitas que serviram no âmbito religioso – 23:1 a 26:32 – já vimos. (a2) Líderes  militares e civis – 27:1 a 34.
Essa organização realizada por Davi não apenas instituiu um sistema para a administração de Salomão como também serviu de modelo para a reorganização do povo na comunidade pós-exílio.
(a2) Líderes  militares e civis – 27:1 a 34.
Aqui o cronista passa a tratar das questões de ordem militar – vs 1 a 15 -, dos líderes das tribos – vs 16 ao 24 -, dos administradores do rei – vs 25 ao 31 -, e, dos conselheiros do rei – vs 32 ao 34.
Davi, como já dissemos, estava instituindo líderes para a administração de Salomão. Essa ampla organização do reino realizada por Davi estava lançando a solidificação dos alicerces para o projeto de construção do templo de Salomão.
O cronista vem usando esse exemplo de Davi e de toda a comunidade, inclusive agora dos militares, dos líderes das tribos, dos administradores do rei e dos seus conselheiros.
Havia, por parte do cronista, a intenção de mostrar à comunidade pós-exílio que também eles precisariam reunir líderes das mesmas linhagens para o seu programa de reconstrução.
Pode-se ver, logo no verso primeiro, o sistema aplicado no reinado de Davi de rodízio semelhante às responsabilidades sacerdotais.
Davi era um homem de excelentes qualidades. Era um grande líder militar de sucesso; músico,  profeta que foi capaz de compor muitos dos salmos messiânicos – ao todo compôs 79 salmos, dos 150 existentes -, excelente administrador e, conforme a própria palavra de Deus diz, homem segundo o coração de Deus.
Certamente que contou com o apoio de toda a sua equipe, sem a qual nada poderia ter feito sozinho. Ele já foi grande em seu tempo e realizou tantas coisas, se não fosse sua queda com Bate-Seba, ele teria deixado na história uma marca maior ainda em realizações.
Nos versos 16 ao 22 o cronista está relacionando os chefes das tribos e não há a menção de duas delas, Gade e Aser. Os motivos não são explicados.
I Cr 27:1 Estes são os filhos de Israel segundo o seu número,
                os chefes dos pais, e os capitães dos milhares e das centenas,
                               com os seus oficiais, que serviam ao rei em todos os negócios
                                               das turmas que entravam e saíam de mês em mês,
                               em todos os meses do ano; cada turma de vinte e quatro mil.
I Cr 27:2 Sobre a primeira turma do primeiro mês estava Jasobeão,
                filho de Zabdiel; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
                I Cr 27:3 Era este dos filhos de Perez, chefe de todos os capitães dos
                               exércitos, para o primeiro mês,
I Cr 27:4 E sobre a turma do segundo mês estava Dodai,
                o aoíta, com a sua turma, cujo líder era Miclote;
                               também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:5 O terceiro capitão do exército, para o terceiro mês, era Benaia,
                filho de Joiada, chefe dos sacerdotes; também em sua turma havia
                               vinte e quatro mil.
                I Cr 27:6 Era este Benaia valente entre os trinta, e sobre os trinta;
                               e na sua turma estava Amizabade, seu filho.
I Cr 27:7 O quarto, do quarto mês, era Asael, irmão de Joabe,
                e depois dele Zebadias, seu filho; também em sua turma havia
                               vinte e quatro mil.
I Cr 27:8 O quinto, do quinto mês, Samute, o israíta;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:9 O sexto, do sexto mês, Ira, filho de Iques, o tecoíta;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:10 O sétimo, do sétimo mês, Helez, o pelonita, dos filhos de Efraim;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:11 O oitavo, do oitavo mês, Sibecai, o husatita, dos zeraítas;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:12 O nono, do nono mês, Abiezer, o anatotita, dos benjamitas;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:13 O décimo, do décimo mês, Maarai, o netofatita, dos zeraítas;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:14 O undécimo, do undécimo mês, Benaia, o piratonita,
                dos filhos de Efraim; também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:15 O duodécimo, do duodécimo mês, Heldai, o netofatita, de Otniel;
                também em sua turma havia vinte e quatro mil.
                               I Cr 27:16 Sobre as tribos de Israel estavam:
                                               sobre os rubenitas era líder Eliezer, filho de Zicri;
                                               sobre os simeonitas, Sefatias, filho de Maaca.
I Cr 27:17 Sobre os levitas, Hasabias, filho de Quemuel;
                sobre os aronitas, Zadoque; I Cr 27:18 Sobre Judá, Eliú,
                               dos irmãos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Micael;
                I Cr 27:19 Sobre Zebulom, Ismaías, filho de Obadias;
                sobre Naftali, Jerimote, filho de Azriel; I Cr 27:20
                Sobre os filhos de Efraim, Oséias, filho de Azazias;
                sobre a meia tribo de Manassés, Joel, filho de Pedaías;
                I Cr 27:21 Sobre a outra meia tribo de Manassés em Gileade,
                               Ido, filho de Zacarias; sobre Benjamim, Jaasiel,
                                               filho de Abner;
                I Cr 27:22 Sobre Dã, Azarel, filho de Jeroão.
                               Estes eram os príncipes das tribos de Israel.
                I Cr 27:23 Não tomou, porém, Davi o número dos de vinte anos
                               para baixo, porquanto o SENHOR tinha falado que havia de
                                               multiplicar a Israel como as estrelas do céu.
                I Cr 27:24 Joabe, filho de Zeruia, tinha começado a numerá-los,
                               porém não acabou; porquanto viera por isso grande ira
                                               sobre Israel; assim o número não se pôs no registro
                                                               das crônicas do rei Davi.
I Cr 27:25 E sobre os tesouros do rei estava Azmavete, filho de Adiel;
                e sobre os tesouros dos campos, das cidades, e das aldeias,
                               e das torres, Jônatas, filho de Uzias.
                I Cr 27:26 E sobre os que faziam a obra do campo,
                               na lavoura da terra, Ezri, filho de Quelube.
                I Cr 27:27 E sobre as vinhas, Simei, o ramatita;
                               porém sobre o que das vides entrava nas adegas do vinho,
                                               Zabdi, o sifmita.
                I Cr 27:28 E sobre os olivais e sicômoros que havia nas campinas,
                               Baal-Hanã, o gederita; porém Joás
                                               sobre os armazéns do azeite.
                I Cr 27:29 E sobre os gados que pastavam em Sarom,
                               Sitrai, o saronita; porém, sobre os gados dos vales,
                                               Safate, filho de Adlai.
                I Cr 27:30 E sobre os camelos, Obil, o ismaelita; e sobre as jumentas,
                               Jedias, o meronotita. I Cr 27:31 E sobre o gado miúdo, Jaziz,
                                               o hagrita;
                               todos esses eram administradores da fazenda
                                               que tinha o rei Davi.
I Cr 27:32 E Jônatas, tio de Davi, era do conselho, homem entendido,
                e também escriba; e Jeiel, filho de Hacmoni,
                               estava com os filhos do rei.
                I Cr 27:33 E Aitofel era do conselho do rei;
                               e Husai, o arquita, amigo do rei.
                I Cr 27:34 E depois de Aitofel, Joiada, filho de Benaia, e Abiatar;
                               porém Joabe era o general do exército do rei.
“Ordem e progresso” – é o que está registrado em nossa Bandeira e que nos remete ao que queremos deixar de legado para nossos filhos e para o mundo. Seria como um resumo de nossa  missão destacados de forma especial em nosso símbolo maior representativo de nossa nação brasileira.
Havendo ordem, consequentemente haverá progresso. Assim também vejo Israel naquela época em que buscava um recomeço e estava levantando e reorganizando toda sua história para mostrar aos pós-exilados que haveria muito trabalho, mas que este seguia ordem e, consequentemente, apontava para o progresso.
Principalmente levando-se em conta que havia ainda um suporte maior para o sucesso da nação que estava na Palavra de Deus, que era a base ou o fundamento de sua constituição. Davi era este homem que aplicava a palavra e buscava julgar justamente o povo de Deus servindo e inspirando não somente a sua geração, mas a dos seus descendentes.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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