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sábado, 6 de fevereiro de 2016

I Tessalonicenses 4 1-18 - O ARREBATAMENTO SERÁ PÚBLICO.

Como já dissemos, Paulo escreveu essa epístola para assegurar aos cristãos tessalonicenses do amor que ele tinha por eles e instruí-los a respeito da importância de viver para Cristo e entender corretamente as etapas do seu retorno. Estamos no capítulo 4/5.
Breve síntese do capítulo 4.
Paulo começa a fornecer - no capítulo 4 e concluiu no próximo - instruções a respeito de diversos assuntos que eram de especial importância: ele lembrou aos tessalonicenses como ele os tinha instruído anteriormente para agradar a Deus ao evitar a imoralidade sexual, ao aumentar o amor uns pelos outros e como viver de maneira honesta diante dos não cristãos.
Paulo falou sobre duas questões relacionadas ao retorno de Cristo: os cristãos que estão mortos serão ressuscitados no retorno de Cristo e os cristãos devem estar prontos para esse retorno.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. INSTRUÇÕES (4.1-5.22).
Ele falou brevemente sobre diversas questões éticas específicas. Assim, dos vs. 4.1 ao 5.22, veremos essas instruções.
Paulo iniciou a segunda e maior seção de sua epístola fornecendo instruções sobre vários assuntos: princípios para a conduta cristã (4.1-12); promessas e desafios com respeito ao retorno de Cristo (4.13-5.11) e diversas breves diretrizes finais (5.12-22). Elas irão formar a seguinte divisão, conforme a BEG: A. A maneira ética de viver (4.1-12) – veremos agora; B. O retorno de Cristo (4.13-5.11) – começaremos a ver agora; e, C. Instruções finais (5.12-22).
A. A maneira ética de viver (4.1-12).
Como viver a fim de agradar a Deus? A moralidade pessoal e social era muito importante para Paulo. Aqui ele tocou em três questões de particular importância para a igreja tessalonicense: a moralidade sexual (4.1-8), o amor fraternal (vs. 4.9-10) e uma postura e trabalho éticos que obteriam o respeito de um mundo que os estava observando (vs. 4.11-12). Elas também formarão nossa divisão proposta, conforme a BEG: 1. A moralidade sexual (4.1-8) – veremos agora; 2. O amor fraternal (4.9-10) – veremos agora; e, 3. O trabalho diante dos de fora (4.11-12) – também veremos agora
Essas instruções vão do âmbito mais estreito para o mais amplo: do "próprio corpo" (vs. 4) para o "irmão" (vs. 6) para "todos os irmãos" (vs. 10) e finalmente para com "os de fora" (vs.12).
1. A moralidade sexual (4.1-8).
As tradições sexuais da cultura helenística faziam um nítido contraste com os padrões bíblicos. É provável que os tessalonicenses estivessem enfrentando muitas tentações para entregarem-se a tipos de imoralidade sexual aceitos pela cultura.
Paulo elogiou os tessalonicenses pelo progresso deles ao aprender como agradar a Deus, mas os desafiou a progredirem mais. O apóstolo reconhecia a constante necessidade de crescimento e de seguir adiante "avançando para as coisas que diante de mim estão" (Fp 3.13). A complacência espiritual desvirtua a confissão verbal do cristão.
De novo Paulo enfatizou que a autoridade do seu ensino não vinha dele mesmo - não de um simples homem - mas do próprio senhor ressuscitado (2.13). Eles deveriam conhecer bem os mandamentos que eles lhes deram no nome e com a autoridade do Senhor Jesus.
Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. A Escritura geralmente concebe os desejos de Deus em um de dois sentidos. Às vezes (p. ex., Ef 1.1), significa os decretos de Deus que determinam a História, o que nós não podemos saber a não ser pela observação de sua ação externa ou por uma revelação especial de Deus.
Com frequência, os teólogos chamariam isso de desejo "decretatório” ou "secreto" de Deus. Outras vezes, (por ex., aqui é 5.8), eles significam uma lei que Deus nos dá por meio da revelação – o desejo de Deus “normativo” ou “revelado”, no qual ele nos ordena a fazer algo. A vontade expressa de Deus para nós é que sejamos santos, abstendo-nos de comportamento libertino.
A sociedade pagã nos dias de Paulo não ensinava nem induzia ninguém à pureza sexual. A infidelidade conjugal, ao menos para os homens, era a norma, e algumas das religiões pagãs das quais esses tessalonicenses tinham sido libertados (uma das quais deve ter sido o famoso culto a Cabiri) sancionavam flagrante corrupção sexual nos seus rituais. O evangelho de Cristo trouxe, e continua a trazer, um despertar moral e uma nova revelação das normas justas de Deus.
Os relacionamentos sexuais ilícitos afetam outras pessoas além das partes envolvidas. Se o marido ou a esposa pecam, a família, os amigos e os irmãos em Cristo são humilhados. Essa situação envolve até mesmo o próprio Cristo (1Co 6.15). Em última análise, esses pecados, assim como os outros, são cometidos contra o Deus santo e justo, o qual irá julgá-los.
Paulo reivindicou autoridade divina, não apenas para o que ele dizia, mas também para o que ele ensinava por escrito (observe também a sua ordem em 5.27). Se alguém rejeitasse essas coisas que ele dizia não estaria rejeitando o homem, mas a Deus, que também lhes dava o Espirito Santo.
De maneira incisiva, Paulo relembrou seus leitores de que a renovada capacidade que eles tinham para a santidade era resultado da contínua ação de Deus por meio do Espírito Santo que habitava dentro deles (1Co 6.19; Cl 3.5). A construção em grego enfatiza o termo "santo", o qual é especialmente apropriado nesse contexto.
2. O amor fraternal (4.9-10).
Com relação ao amor fraternal, Paulo já tinha fornecido um exemplo de amor fraternal em seu próprio ministério aos tessalonicenses (2.1-12). Agora ele pedia que eles demonstrassem esse tipo de amor em relação aos outros.
Paulo elogiou os tessalonicenses pela dedicação que demonstravam entre si, bem como em relação aos cristãos em toda a Macedônia, No entanto, ele sabia que as tribulações que a igreja enfrentava exigiam que eles cada vez mais se apoiassem mutuamente e demonstrassem afeição entre si.
Sobre a importância do amor entre os cristãos nos escritos de Paulo, veja 1Co 13.1-13.
3. O trabalho diante dos de fora (4.11-12).
Nessa seção de ensino moral, o objetivo de Paulo se ampliou. Ele estava preocupado novamente com o trabalho ético dos tessalonicenses e a reputação deles diante da comunidade não cristã.
Essa palavra “diligenciardes” – vs. 11- (philotirneomai, em grego) era muitas vezes usada para se referir às tentativas, por parte dos abastados, de obter honra cívica e reconhecimento mediante a demonstração exterior de generosidade.
O uso que Paulo fez dela virou o seu sentido de cabeça para baixo: os tessalonicenses deveriam zelar pela honra que não provinha da autoafirmação ou demonstração ostentosa de grandeza pessoal, mas sim mediante um comportamento humilde, diligente, irrepreensível. Essa exortação, que vale para todos os cristãos, tinha uma urgência particular em Tessalônica, onde os cristãos já tinham sido falsamente acusados de motim (At 17.6-9). Ao viver uma vida respeitável e modesta, os cristãos aquietariam qualquer desconfiança que restasse.
B. O retorno de Cristo (4.13-5.11).
Dos vs. 4.13 ao 5.11, veremos Paulo falando do retorno de Cristo. O segundo foco de ensino de Paulo era sobre o retorno de Cristo. Sua discussão sobre esse assunto divide-se em duas partes: o destino dos cristãos que tiverem morrido antes desse acontecimento (4.13-18) e a preparação para o mesmo (5.1-11). Elas formarão a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: 1. Os mortos em Cristo (4.13-18) – veremos agora; e, 2. O Dia do Senhor (5.1-11).
1. Os mortos em Cristo (4.13-18).
Aparentemente, os falsos profetas haviam ligado as esperanças dos tessalonicenses tão fortemente a um iminente retorno de Cristo que eles não sabiam o que pensar sobre os cristãos que já tinham morrido.
Paulo não queria que os tessalonicenses se preocupassem com o que aconteceria com esses santos.
Ao dizer que eles “dormem”, Paulo estava empregando uma metáfora usada na Antiguidade entre os pagãos, bem como pelos judeus e cristãos, para a morte.
O termo não se referia de modo particular ao estado da alma ou da consciência da pessoa falecida, pois era empregado por grupos com crenças amplamente divergentes a respeito desse tema.
Para a compreensão do Novo Testamento de uma existência consciente e abençoada entre a morte e a ressurreição, veja Lc 16.19-31; 23,42-43; veja também Jo 14.1-3; 2Co 5.6-8; Fp 1.23; Hb 12.22-24; Ap 6.9-11; 7.9-17; 20.4-6.
A ressurreição de Cristo dá aos cristãos profunda esperança e garantia de interminável comunhão com ele. Portanto, a tristeza deles por causa de um irmão cristão falecido é suavizada, e eles são sustentados na esperança.
A lógica da argumentação de Paulo era que se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e juntamente com ele, aqueles que nele dormiram – vs. 14.
Isso deve ser entendido provavelmente como um "trará" à presença de Deus (3.13) e ao reino pela ressurreição (1Co 6.14; 2Co 4.14), embora alguns acreditem que signifique a vinda dos santos mortos para a terra quando Cristo voltar.
De acordo com o autor do livro apócrifo de 2Ed 13.14-20,24 (uma obra judaica não canônica escrita no século 2 d.C.), aqueles que sobreviverem até a vinda do glorioso Messias são mais abençoados do que aqueles que estiverem mortos quando isso ocorrer. Alguns dos tessalonicenses deviam ter uma concepção incorreta semelhante.
Paulo, ao contrário disso, assegurou aos seus leitores que ambos os grupos estarão em iguais condições (1Co 15.52) quando todos os cristãos entrarem juntos na plenitude do reino no retorno de Jesus.
Os "em Cristo" constituem uma subcategoria daqueles "em Adão" (toda a raça humana), e eles abrangem todos aqueles que participam na salvação (1 Co 15.22-23), que viveram tanto antes como depois de Cristo.
Portanto, essa ressurreição dos "mortos em Cristo" refere-se a uma ressurreição corpórea (1Co 15.35-44) de todos os justos mortos, não apenas da ressurreição dos crentes do Novo Testamento, no tempo do retorno de Cristo (Jo 5.28-29; 1Co 15.23).
A ressurreição dos iníquos é mencionada de modo explícito por Paulo somente em At 24.15, embora ele a pressuponha em suas advertências de um julgamento universal individual na época em que Cristo retornar (At 17.31; Rm 2.5-16).
Paulo afirmava, por palavra do Senhor, que jamais iremos preceder os que dormem. Uma vez dada a ordem (ah como ansiamos por este dia!) – ordem essa dada com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus -, o próprio Senhor descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Somente depois disso é que nós (espero estar incluído no “nós”) é que seremos arrebatados – vs. 17. O modo como esse "arrebatamento" ou "êxtase" (do latim rapere = rapto) da igreja é retratado não contém todos os detalhes cronológicos quanto ao final dos tempos que gostaríamos de saber.
Por exemplo, não nos é dito se o grupo reunido descerá imediatamente para a terra ou se retornará para o céu. O que está claro é que esse acontecimento não ocorrerá até depois da ressurreição corpórea dos mortos.
A doutrina é apresentada de maneira pastoral para confortar os que estão aflitos e confusos pela morte de cristãos amados.
A garantia de que todos os justos sem distinção estarão com o Senhor para sempre, assim como um com o outro na vinda de Cristo, é a ideia principal dessa passagem (vs. 18). Todavia, as expressões "palavra de ordem", "a voz do arcanjo" e "ressoada a trombeta de Deus" (vs. 16) dão a nítida impressão de que o arrebatamento será um acontecimento público e não secreto - Lc 17.24; 21.35; Ap 1.7.
I Ts 4:1 Finalmente, irmãos,
                nós vos rogamos
                e exortamos no Senhor Jesus
                               que, como de nós recebestes,
                                               quanto à maneira por que deveis
                                                               viver e agradar a Deus,
                                                                              e efetivamente estais fazendo,
                                                                                              continueis progredindo
cada vez mais;
I Ts 4:2 porque estais inteirados
                de quantas instruções vos demos
                               da parte do Senhor Jesus.
I Ts 4:3 Pois esta é a vontade de Deus:
                a vossa santificação,
                               que vos abstenhais da prostituição;
                               I Ts 4:4 que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo
                                               em santificação
                                               e honra,
                               I Ts 4:5 não com o desejo de lascívia,
                                               como os gentios que não conhecem a Deus;
                               I Ts 4:6 e que, nesta matéria,
                                               ninguém ofenda
                                               nem defraude a seu irmão;
                                                               porque o Senhor, contra todas estas coisas,
                                                                              como antes vos avisamos
                                                                              e testificamos claramente,
                                                                                              é o vingador,
I Ts 4:7 porquanto Deus
                não nos chamou para a impureza,
                               e sim para a santificação.
I Ts 4:8 Dessarte, quem rejeita estas coisas
                não rejeita o homem,
                e sim a Deus,
                               que também vos dá
                                               o seu Espírito Santo.
I Ts 4:9 No tocante ao amor fraternal,
                não há necessidade de que eu vos escreva,
                               porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos
                                               que deveis amar-vos uns aos outros;
                               I Ts 4:10 e, na verdade, estais praticando isso mesmo
                                               para com todos os irmãos em toda a Macedônia.
Contudo, vos exortamos, irmãos,
                a progredirdes cada vez mais I Ts 4:11
                e a diligenciardes por viver tranqüilamente,
                cuidar do que é vosso
                e trabalhar com as próprias mãos,
                               como vos ordenamos;
                I Ts 4:12 de modo que vos porteis com dignidade
                               para com os de fora
                e de nada venhais a precisar.
I Ts 4:13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes
                com respeito aos que dormem,
                               para não vos entristecerdes como os demais,
                                               que não têm esperança.
I Ts 4:14 Pois, se cremos
                que Jesus morreu e ressuscitou,
                               assim também Deus,
                                                mediante Jesus,
                                                               trará, em sua companhia,
                                                                              os que dormem.
I Ts 4:15 Ora, ainda vos declaramos,
                por palavra do Senhor, isto:
                               nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor,
                                               de modo algum precederemos os que dormem.
I Ts 4:16 Porquanto o Senhor mesmo,
                dada a sua palavra de ordem,
                ouvida a voz do arcanjo,
                e ressoada a trombeta de Deus,
                               descerá dos céus,
                               e os mortos em Cristo
                                               ressuscitarão primeiro;
                               I Ts 4:17 depois, nós, os vivos,
                                               os que ficarmos,
                                                               seremos arrebatados
                                                                              juntamente com eles,
                                                                                              entre nuvens,
                                               para o encontro do Senhor nos ares,                                                                                           e, assim, estaremos para sempre
                                                                               com o Senhor.
I Ts 4:18 Consolai-vos, pois,
                uns aos outros
                               com estas palavras.
A maior notícia de todos os tempos ainda não aconteceu, mas nós já sabemos do que se trata: A VOLTA DE JESUS! Breve, estarão todos falando deste evento predito tantos anos antes e agora fato. Está chegando a hora, Igreja do Senhor!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.