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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Hebreus 2 1-18 - O GRANDE TRIUNFO SOBRE A MORTE E SOBRE O DIABO.


Como dissemos, a epístola de Hebreus foi escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 2/13.
Breve síntese do capítulo 2.
Profundidade e complexidade é o que envolve Hebreus numa linguagem simples, mas tão profunda que nossos ouvidos tornaram-se tardios em compreender e assimilar. É profundo, é complexo e é tão simples... parece contraditório, mas não há contradição se não na alma que perdeu o bom senso.
Navegar nestes escritos não é tarefa para fazer sem a ajuda do Espírito Santo. Temos de orar, meditar, estudar e pedir ao Espírito de Deus para quebrar em nós toda contradição, heresias, preconceitos e inclinações carnais que entorpecem nossa alma nos turvando a vista.
Já os que podem enxergar a beleza do que está escrito, pasma diante da sabedoria de Deus que é loucura para os homens.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. CRISTO É SUPERIOR AOS ANJOS (1.1-2.18) - continuação.
Já dissemos que a revelação feita por Cristo, o filho de Deus, é superior à revelação dada a Moisés pelos anjos. A epístola começa com um enfoque sobre as maneiras em que Cristo é maior que os anjos.
Estamos seguindo a seguinte divisão proposta: A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4) – já vimos; B. Testemunho bíblico da grande honra do Filho (1.5-14) – já vimos; C. Exortação para apegar-se ao Filho (2.1-4) – veremos agora; D. O Filho e seus irmãos (2.5-18) – veremos agora
C. Exortação para apegar-se ao Filho (2.1-4).
Tendo estabelecido que Cristo é superior aos anjos, o autor exorta seus leitores permanecerem fiéis a Cristo, em vez de colocar a sua fidelidade em outras coisas.
Assim sendo, importava que nos apegássemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas. Compare com exortações semelhantes em 3.12-14; 4.1,11; 6.11-12; 10.22-25; 12.1-13 e especialmente 12.25-29; outro lembrete do Sinai. Não podemos negligenciar o discurso de Deus, sob o risco de morrermos eternamente.
Repare a lógica da argumentação do autor de Hebreus, pois se a mensagem transmitida por anjos tornou firme a palavra e se toda transgressão e desobediência recebeu a devida punição, imagine agora, se negligenciarmos tão grande salvação anunciada por Deus.
O argumento é do menor para o maior, um estilo padrão rabínico de argumentação no qual primeiro é feita uma referência a situações mais simples e menos urgentes, e depois a situações semelhantes, mas mais significativas e circunstâncias importantes.
Se o que os anjos disseram tornou firme, então o que vem Daquele que é superior deve ter tornado muito mais firme. A expressão "tornar firme" é termologia legal, assim como a palavra "testemunho" no vs. 4.
O papel dos anjos no fornecimento das leis é sugerido em Dt 33.2 ("O SENIIOR veio do Sinai... e veio das miríades de santos"). A interpretação de que a lei havia sido dada por intermédio dos anjos era difundida nas comunidades judaicas no século 1 (At 7.53; Cl 3.19).
O justo castigo ou a devida punição – vs. 2 – é também ilustrado em 10.28-29 (cf. 6.4-6). Nem todas as violações da lei de Moisés eram de igual importância, mas os castigos foram estabelecidos apropriadamente para cada uma.
Os transgressores da nova aliança em Cristo serão até mesmo menos capazes de escapar do castigo apropriado do que os transgressores da lei no Antigo Testamento.
O castigo em mente é o castigo eterno. O autor não quis dizer com isso que os verdadeiros cristãos podem perder a salvação (para isso, veja o excelente artigo teológico da BEG: "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1), mas que a comunidade da nova aliança contém incrédulos do mesmo modo que havia na comunidade da antiga aliança (veja outro excelente artigo teológico da BEG: "A igreja visível e a invisível", em 1 Pe 4).
Na comunidade da nova aliança, os incrédulos serão julgados com mais severidade do que os incrédulos na comunidade da antiga aliança.
A palavra salvação é mencionada pela primeira vez em 1.14, essa salvação inclui basicamente:
ü  A herança do mundo que há de vir (vs. 5; 11.16).
ü  Entrar na glória como filhos de Deus (v.10).
ü  A purificação dos pecados (1.3; 2.11,17).
ü  A liberdade do temor da morte (vs. 14-15).
ü  O privilégio de poder se aproximar de Deus (4.16; 10.22) para oferecer adoração que agrada a ele (12.28; 13.15-16).
Os apóstolos e certamente outros testemunharam as coisas que Jesus disse e fez em seu ministério, morte e ressurreição (At 1.14-15,21-23; 10.39-41; 1Pe 5.1; 2Pe 1.15), sendo os apóstolos testemunhas oficiais (At 1.22).
O autor e seus leitores ouviram o evangelho por intermédio dos apóstolos ou talvez por intermédio de outros que acompanharam os apóstolos e puderam testemunhar sob a autoridade deles.
Esses termos “sinais, prodígios e vários milagres” – vs. 4 - são usados no Novo Testamento para os milagres especiais que Deus usou para autenticar o Salvador (At 2.22), os apóstolos e Estêvão (At 6.8; 14.3; Rm 15.18-19; 2Co 12.12).
Os sinais associados com a revelação no período do Novo Testamento aumentaram a responsabilidade daqueles que rejeitaram o evangelho.
D. O Filho e seus irmãos (2.5-18).
Dos vs. 5 ao 18, veremos o Filho e seus irmãos – Jesus coroado de glória: sumo sacerdote idôneo e compassivo. Tendo chamado seus leitores para seguir o Filho para obter a salvação, o autor descreveu outra dimensão surpreendente da superioridade de Cristo.
Cristo tornou-se humano a fim de levar aqueles que creem nele para a sua glória.
O autor fez uso do contraste entre anjos e seres humanos (vs. 5-8) para mostrar o maravilhoso fato de que Cristo, o Filho real, se tornou um ser humano por completo (vs. 14,17) a fim de restaurar a dignidade da humanidade redimida e o divino lugar dela planejado na criação.
Essa forma na citação bíblica é característica do autor de Hebreus, que enfatizava a inspiração divina dos autores da Escritura em vez de mencionar os autores humanos (p. ex., 1.5,7-8; 2.12,3.7; 4.3; 5.5-6).
A eficiência do método do escritor de citar uma passagem-prova bem conhecida do Antigo Testamento sobre as pessoas na criação (SI 8.4), fornece evidências de que os destinatários eram de descendência judaica.
Vemos na citação do Sl 8 ao falar do homem – vs. 6 ao 8 -, que ele fala dele descrevendo o estado glorioso da raça humana como o ápice de toda a criação como alguém superior
"Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos e o coroaste de glória e de honra; tudo sujeitaste debaixo dos seus pés"
Mas é óbvio que os seres humanos estão longe de desfrutar totalmente desse estado. Os versículos que seguem explicam que Jesus, como precursor da humanidade, corrige essa situação para o bem dos que o seguem.
Foi Deus, o Pai, quem fez isso e ao sujeitar a ele todas as coisas, nada deixou que não lhe estivesse sujeito. Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas – vs. 8.
Embora a humanidade tenha caído, não estamos sem esperança. O homem Jesus tem a coroa da glória e da honra, a qual ele irá compartilhar com aqueles que creem nele (vs. 11-13).
Essa expressão “por um pouco”  pode se referir à posição ("por um pouco") ou ao tempo (cf. "Pouco depois" em Lc 22.58; "por um pouco" em At 5.34).
Se é à posição que está se referindo, mostra que, porque os seres humanos são um pouco menores que os anjos, Jesus, ao se tornar um homem, também se tornou menor que os anjos. Se é ao tempo, indica o caráter temporário da humilhação de Jesus.
Como homem ainda fez com que Jesus, provasse a morte por todo homem. Ressalte-se que o autor não pretendeu afirmar que todos os seres humanos foram salvos pela morte de Cristo. Como na conversa comum, termos como "todos" são definidos com base nos contextos nos quais aparecem.
No seu contexto imediato, a expressão "todo homem" refere-se aos "muitos filhos" (vs. 10) que Deus leva para a glória e os quais Jesus chama de "irmãos" (vs. 11).
Aqueles pelos quais Jesus morreu são feitos santos e perfeitos de uma vez para sempre pelo seu sacrifício (10.10,14); a consciência deles é purificada dos atos que levam à morte (9.14) e eles são salvos do pavor da morte (2.14-15).
Por contraste, há aqueles dentro da igreja que não confiam no Filho, mas o expõe à ignomínia (6.4-6). Para eles, "não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo" (10.26-27).
Assim, "todo homem" aqui inclui todos aqueles - e somente aqueles - que persistem em confiar em Jesus (3.6,14).
Para que os filhos de Deus fossem restaurados à glória descrita no SI 8, o Filho unigênito teve de:
ü  Sofrer a morte em favor deles.
ü  Destruir os seus inimigos.
ü  Libertá-los da escravidão.
ü  Expiar pelos pecados deles.
Laços de parentesco no eterno plano de Deus unem o redimido ao "Autor da sua salvação" (vs. 10,11).
Ao levar muitos filhos à glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio de quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles – vs. 10. Esse termo grego “autor” é raro no Novo Testamento (12.2; At 3.15; 5.31) e poderia também ser traduzido como "líder" ou "pioneiro". Ele é usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) para se referir aos líderes tribais e militares (p. ex., Êx 6.14; Nm 10.4; 13.3). Jesus é o nosso guia para a glória porque, na sua humanidade, ele foi pioneiro no caminho do sofrimento em nosso favor.
O autor de hebreus explica que tanto o que santifica como os que são santificados provêm de um só, literalmente "somos do mesmo" ou "têm a mesma origem" (ou seja, Deus).
Alternativamente, alguns intérpretes traduzem como "somos da mesma natureza" (ou seja, a natureza humana). Em vista da glória do Filho, como descrita no cap. 1, deveríamos esperar que Jesus não quisesse se identificar com os seres humanos decaídos, mas ele de modo voluntário nos chama de sua família, seus próprios irmãos e irmãs (vs. 17; 5.1; 7.5).
Está escrito que foi ele quem disse que proclamaria o seu nome a seus irmãos e na assembleia o louvaria. O autor introduziu aqui SI 22.22 para chamar a atenção sobre o relacionamento de irmão e irmã vivido entre os cristãos e Cristo.
Essa passagem é um ponto crucial num salmo que descreve a passagem do sofrimento para a libertação. Desse modo, o contexto das palavras citadas corresponde ao uso delas em Hebreus.
Essa confissão de fé de que poria nele a sua confiança aparece em 2Sm 22.3; Is 8.17; Is 12.2. Nessas três passagens, um servo de Deus expressa confiança diante do perigo.
Que o Filho, que é "o Autor e Consumador da fé" (12.2), tivesse essas palavras nos lábios, demonstra que ele vivia pela fé, assim como nós devemos viver.  
Quando ele se refere ao “eu e os filhos que Deus me deu” – vs. 13 - o autor de Hebreus estava se referindo a Is 8.18, onde o profeta declarou que ele e seus filhos eram sinais do julgamento de Deus contra o rebelde Judá (os rebeldes não eram os seus filhos).
Quanto a isso, Isaías foi um exemplo de Cristo o qual também tinha um círculo de "filhos" dado a ele pelo Pai (Jo 17.6); eles permanecem como manifestações do julgamento de Deus contra os que se rebelam contra ele.
Ao comentar que os filhos são pessoas de carne e sangue – vs. 14 -, ele está usando uma maneira idiomática de dizer "humano" (a mesma expressão grega pode ser traduzida como "homem"; Mt 16.17; CI 1.16; cf. Ef 6.12; 1Co 15.50).
Essa expressão também pode enfatizar as limitações da condição humana - literalmente, "compartilhou das mesmas coisas", uma frase que enfatiza a perfeição da encarnação do Filho. Dessa forma, Deus também participou dessa condição humana, para que por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo!
Jesus Cristo triunfou sobre a morte e o diabo ao suportar o castigo de Deus sobre os pecadores e ao cumprir a justiça requerida dos seres humanos.
Porém, para que ele pudesse fazer isso, foi necessário que compartilhasse da humanidade deles, incluindo carne e sangue (a BEG recomenda, neste ponto, a leitura e a reflexão em seu excelente artigo teológico "A humanidade plena de Jesus", em Lc 3).
Até que ponto o diabo tem o poder da morte? Depois de nos tentar a pecar, o diabo age como acusador (Ap 12.10), exigindo que o justo castigo caia sobre nós: "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23; cf. 1Co 15.56).
Isso me lembra de uma historinha.
Havia um homem que ia passando normalmente por um determinado lugar, quando o diabo lhe soprou aos ouvidos: - olhe, que lindo! Deve ser muito valioso. Pegue-o para si, ninguém está vendo.
Olhando para todos os lados, não viu ninguém (ele se esqueceu de olhar para cima!) e furtivamente roubou um objeto muito importante e escondeu-o em um de seus bolsos.
Passando por alguns vigias esses notaram algo estranho nele, pois parecia muito nervoso e o diabo sussurrou aos ouvidos dos guardas: - ele deve ter feito algo errado, revistem-no antes que escape.
Os guardas fizeram sinais para que o homem parasse e este começou a fugir e foi apanhado em flagrante, sendo conduzido depois à prisão onde teve que cumprir severa pena.
Aí, então, o diabo lhe sussurrou novamente aos ouvidos: - seu trouxa! Está vendo o que fizeste? Acabaste com sua vida e reputação. Que feio! Vá, crie coragem e agora se mate!
O poder dele para impor a morte é destruído somente quando nossos pecados são punidos. Como isso aconteceu com a morte de Cristo, suas acusações não têm mais base (Cl 2.14-15).
O diabo não ficou totalmente sem poder (1Pe 5.8), mas a inauguração do reino com o ministério terreno de Cristo eliminou a sua força repressora de todos os seguidores de Cristo.
Pela sua morte, Jesus derrotou o diabo e libertou aqueles que durante toda a vida estavam escravizados pelo medo da morte. Isso nos lembra de I Coríntios 15.
Como já dissemos quando falamos desse texto. O capítulo 15 de I Coríntios é o capítulo em que Paulo fala da ressurreição de Cristo como sendo o fundamento principal de nossa crença e prática.
Ele até lembra Isaias que citou primeiramente “comamos e bebamos porque amanhã morreremos” para dizer que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé e seria então melhor que comêssemos e bebêssemos uma vez que certa seria a nossa morte.
Foi assim que fez Senaqueribe quando cercou Israel e os israelitas cercados não viam saída alguma por causa do poderoso exército inimigo e já tinham por certa a morte no dia seguinte. Como irão todos morrerem, o que disseram? Que seria melhor comer e beber.
Nós também éramos escravos do pecado por causa de nossa morte iminente e a qualquer tempo. Por temor a ela, éramos escravos de nossos desejos e pecados, mas Cristo, amados ressuscitou!
Agora a morte, morreu! Engraçado não é que a morte que antes prendia a gente no pecado agora está morta!
Era o medo da morte que nos mantinha presos ao pecado, mas agora Jesus nos libertou ao derrotar o diabo.
Esse versículo 16 de que ele não socorre a anjos, mas a descendência de Abraão, resume a expressão do contraste entre os seres humanos e os anjos iniciada nos vs. 5-8.
O pano de fundo é Is 41.8-14, passagem em que o povo de Israel é chamado de "descendente de Abraão" (Is 41.8) o qual o Senhor tomou "pela tua mão" (Is 41.13) e o qual ele prometeu "ajudar" (Is 41.14; cf. Hb 2.18). Eles não precisam mais "temer" (Is 41.10; veja Hb 2.15; 13.5-6). A respeito de Abraão e seus descendentes, veja 6.15-17; 11.8-12 (veja também Rm 4.9-18; 9.6-8; GI 3.29).
Alguns traduzem essa frase relacionado ao socorro dos descendentes de Abraão como "ele toma" ou "ele agarra", como na encarnação.
De qualquer modo, o ponto é o mesmo: o tipo de criaturas que Deus deseja salvar determina o tipo de encarnação descrito no vs. 14. Essas criaturas são seres humanos, e Cristo é, por essa razão, encarnado como um homem.
Foi por isso que ele se tornou semelhante aos seus irmãos. Somente Aquele que foi testado de todas as maneiras, como nós somos, poderia ser um sacerdote misericordioso (4.15; 5.2).
Somente Aquele que respondeu a todos os testes com perfeita obediência, poderia ser um sacerdote fiel sem pecados (4.15; 7.26-28) e digno de oferecer-se em sacrifício sem mácula (9.14).
É ele misericordioso e fiel, o sumo sacerdote perfeito. Repetindo a profecia que anunciou o julgamento na casa de Eli (na família de Arão) e a vinda do fiel sacerdote que ministraria para sempre (1Sm 2.35). A fidelidade (3.6) e a misericórdia de Cristo (5.2) são explicadas no que se segue, ou seja, em, ser apto, capaz e aprovado para fazer propiciação pelos pecados do povo. Ou, "que pudesse desviar a ira de Deus e tirar os" ao suportar a ira e a maldição de Deus contra "o povo" que pecou (veja também Rm 3.25-26).
Isso porque – vs. 18 - tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele agora é plenamente capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados. Tendo, pois, tão grande promessa, esforcemo-nos por sermos fiéis a Cristo em tudo.
Hb 2:1 Por esta razão, importa que nos apeguemos,
com mais firmeza,
às verdades ouvidas,
para que delas jamais nos desviemos.
Hb 2:2 Se, pois, se tornou firme
a palavra falada por meio de anjos,
e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo,
Hb 2:3 como escaparemos nós,
se negligenciarmos tão grande salvação?
A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor,
foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
Hb 2:4 dando Deus testemunho juntamente com eles,
por sinais,
prodígios
e vários milagres
e por distribuições do Espírito Santo,
segundo a sua vontade.
Hb 2:5 Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir,
sobre o qual estamos falando;
Hb 2:6 antes, alguém, em certo lugar,
deu pleno testemunho, dizendo:
Que é o homem, que dele te lembres?
Ou o filho do homem, que o visites?
Hb 2:7 Fizeste-o, por um pouco, menor que os anjos,
de glória e de honra o coroaste
[e o constituíste sobre as obras das tuas mãos].
Hb 2:8 Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés.
Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas,
nada deixou fora do seu domínio.
Agora, porém, ainda não vemos
todas as coisas a ele sujeitas;
Hb 2:9 vemos, todavia, aquele que, por um pouco,
tendo sido feito menor que os anjos,
Jesus, por causa do sofrimento da morte,
foi coroado de glória e de honra,
para que, pela graça de Deus,
provasse a morte
por todo homem.
Hb 2:10 Porque convinha que aquele,
por cuja causa
e por quem todas as coisas existem,
conduzindo muitos filhos à glória,
aperfeiçoasse, por meio de sofrimentos,
o Autor da salvação deles.
Hb 2:11 Pois, tanto o que santifica como os que são santificados,
todos vêm de um só.
Por isso, é que ele não se envergonha
de lhes chamar irmãos,
Hb 2:12 dizendo:
A meus irmãos declararei o teu nome,
cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
Hb 2:13 E outra vez:
Eu porei nele a minha confiança.
E ainda:
Eis aqui estou eu
e os filhos que Deus me deu.
Hb 2:14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue,
destes também ele, igualmente, participou,
para que, por sua morte,
destruísse aquele que tem o poder da morte,
a saber, o diabo,
Hb 2:15 e livrasse todos que,
pelo pavor da morte,
estavam sujeitos à escravidão
por toda a vida.
Hb 2:16 Pois ele, evidentemente,
não socorre anjos,
mas socorre a descendência de Abraão.
Hb 2:17 Por isso mesmo, convinha que,
em todas as coisas,
se tornasse semelhante aos irmãos,
para ser misericordioso
e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus
e para fazer propiciação
pelos pecados do povo.
Hb 2:18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu,
tendo sido tentado,
é poderoso para socorrer os que são tentados.
Medo da morte! O medo da morte nos mantinha presos ao pecado e assim éramos escravos, mas a morte morreu na morte de Cristo... legal, não é?
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.