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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

II Coríntios 1 1-24 - O DEUS DAS CONSOLAÇÕES E A COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS.

II Coríntios foi escrita para expressar carinho e gratidão pelo arrependimento que houve em Corinto e encorajar uma maior lealdade a Paulo como um apóstolo de Cristo. Estamos vendo as partes I e II, cap. 1/13.
Breve síntese do capítulo 1.
Logo no início da carta, vemos que quem a escreveu foram Paulo e Timóteo, sendo Paulo apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus e Timóteo, apenas o irmão. Eles dirigem a carta a dois destinatários aos quais os saúdam com graça e paz. 
Percebe-se a não menção, pelo menos aqui, no início, do Espírito Santo, sem o qual nem o nome de Jesus podemos falar, mas ao longo do próprio capítulo ele fala do Espírito dizendo que Deus nos deu o penhor dele em nossos corações.
Paulo saúda a igreja que está em coríntios e todos os santos da Acaia. Sobre a ACAIA, “Aqueia ou Acaia (em latim: Achaea; em grego: Αχαΐα) foi uma província do Império Romano que comprendia o actual Peloponeso e sul da Grécia. A sua capital era Corinto. Fazia fronteira a norte com as províncias de Épiro e Macedónia. A região foi anexada à República Romana em 146 a.C. após uma brutal campanha em que a cidade de Corinto foi devastada pelo general Licínio Minúcio e os habitantes chacinados ou vendidos como escravos. Licínio Minúcio herda assim o cognome de Acaico,ou seja, "conquistador da Aqueia". A Aqueia conta entre os seus filhos mais ilustres o historiador Políbio e Jeziel, adotando o nome grego Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo.” Fonte: wikipedia.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
I. SAUDAÇÕES (1.1-2).
Paulo, identificando-se como apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, juntamente com o irmão Timóteo, que estava em Corinto e com todos os santos da Acaia, cumprimentou e abençoou com a graça e a paz de Deus Pai e do Senhor Jesus a igreja em Corinto e Acaia.
De modo costumeiro, Paulo começou por identificar a si mesmo e os destinatários de sua carta.
Nas saudações de sua carta, Paulo distinguiu entre ele mesmo (como um "apóstolo") de seus companheiros íntimos, como Timóteo (1Co 1.1; Cl 1.1).
O termo "apóstolo" aqui se refere um representante oficial autorizado a agir no lugar de quem o enviava. Além do sentido técnico do termo aplicado aos doze mais Paulo, "apóstolo" é, às vezes, usado no Novo testamento no sentido geral de "mensageiro" e "representante" (p. ex., 8.23).
Ele não é apóstolo por ter alcançado esse patamar, mas o é pela vontade de Deus. É a escolha soberana de Deus que, em última análise, coloca as pessoas em cargos e ministérios na igreja - seja como apóstolos (como aqui), anciãos (At 20.28) ou aqueles cujos dons os capacitam para outros ministérios na igreja (1 Co 12.7,11,28).
Timóteo estava aparentemente entre os companheiros de trabalho mais confiáveis e talentosos de Paulo (cf. 1Co 1.1; Fp 1.1; Cl 1.1; 1Tm 1.1).
Os destinatários da carta de Paulo e Timóteo eram os irmãos de corinto, com todos os santos que estavam na Acaia. Literalmente, "pessoas santas ou santificadas", um termo comumente usado por Paulo para se referir a todos os membros da igreja visível (a BEG recomenda leitura e reflexão em seu excelente artigo teológico "A igreja visível e a invisível", em I Pe 4).
Embora a carta tenha sido primeiramente planejada para a igreja de Corinto, aparentemente Paulo percebeu que ela seria lida pelas igrejas dos arredores na região de Acaia, que estava localizada na parte sul da atual Grécia.
O         que primeiramente o apóstolo deseja a eles é a graça soberana de Deus, o favor imerecido de Deus. Os pecadores carecem da graça não somente para o perdão inicial de pecados, mas também para o perdão contínuo, principalmente nas vicissitudes da vida diária. Juntamente com a graça, vem a paz, não somente paz exterior e livramento da perseguição, mas também a paz interior com Deus, a shalom (Rm 5.1-2; Fp 4.7; Cl 3.15).
II. EXPLICAÇÃO SOBRE O MINISTÉRIO DE PAULO (1.3-7.16).
Ele pacientemente explicou como o seu amor pelos coríntios não havia diminuído. Deus havia guiado e abençoado a vida de Paulo desde a última vez que eles o haviam visto. À medida que descreve essas coisas, Paulo enfatizava especialmente as maravilhas do seu ministério na nova aliança.
Como os coríntios haviam interpretado mal as ações e as motivações de Paulo, ele começou a carta com uma explicação de algumas coisas que haviam acontecido desde que os havia visto pela última vez.
Ele tocou em seis assuntos principais: gratidão pelo consolo de Deus (1.3-11), uma explicação sobre a sua mudança de planos (1.12-2.4), sua preocupação com um pecador penitente em Corinto (2.5.11), sua viagem à Trôade e à Macedónia (2.12-13), a maravilha de ministrar na nova aliança (2.14-7.4) e a alegria pela chegada de Tito (7.5-16).
Elas formarão a nossa divisão proposta, conforme a BEG: A. Gratidão pelo consolo de Deus (1.3-11) – veremos agora; B. Explicação sobre a mudança de planos (1.12-2.4) – começaremos a ver agora; C. Perdão de um pecador penitente (2.5-11); D. Viagem à Trôade e à Macedônia (2.12-13); E. A maravilha do ministério da nova aliança (2.14-7.4); e, F. Alegria pela chegada de Tito (7.5-16).
A. Gratidão pelo consolo de Deus (1.3-11).
Paulo começou expressando a sua gratidão pelo conforto que ele havia recebido de Deus com relação à igreja de Corinto.
Embora as três pessoas da trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) tenham sempre existido e sejam iguais em atributos e divindade, elas têm papéis distintos.
O papel do Pai é iniciar e dirigir todas as ações da divindade e (como enfatizado aqui) relacionar-se com Jesus Cristo, Deus o Filho, como um pai com o seu filho. Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. Um tema proeminente em 1.3-9.15. Toda a verdadeira compaixão e conforto (consolação e encorajamento) no mundo têm origem em Deus.
Deus tem um propósito soberano, tanto em nossos problemas quanto no consolo que ele nos dá em meio a esses problemas.
Aqueles que já sentiram o consolo de Deus em tempo de provação podem esperar que Deus os colocará em contato com outros que estão passando por algum tipo de problema semelhante, para que eles possam compartilhar o consolo que têm recebido de Deus.
Embora os crentes não possam acrescentar nada à total expiação de Cristo pelos pecados (Is 53.11; Jo 19.30; Hb 9.26-28), Deus os têm chamado para sofrerem por Cristo e assim se juntarem a ele em seus sofrimentos (Rm 8.17; Cl 1.24; Hb 12.2-3; 1Pe 2.21). Isso deveria se constituir na maior honra que um homem pudesse cobiçar em toda a sua curta vida na terra.
Como os crentes estão unidos com Cristo e são parte do seu corpo, tanto os sofrimentos quanto o conforto em Jesus Cristo são propriamente vistos como um resultado de sua participação nele (Fp 3.10-11).
Aqui Paulo informou que as experiências de Cristo - especialmente o seu sofrimento, morte e ressurreição - constituem o padrão básico pelo qual os cristãos podem entender as suas próprias experiências como membros do corpo de Cristo.
Com frequência Paulo afirmava que os cristãos participam da humilhação de Cristo e da sua exaltação (mais uma vez a BEG recomenda reflexão em seu excelente artigo teológico “A união com Cristo", em Cl 6).
Paulo via a soberana mão de Deus e o seu bom propósito em tudo o que acontecia com ele, tanto se esses acontecimentos trouxessem aflição como se trouxessem consolo. Isso também se pode chamar de maturidade e plena convicção de seu papel no programa de Deus.
Eu tenho, como igualmente você leitor, um lugar para ocupar nesse plano perfeito do Criador e devemos nele confiar sempre, crendo que onde estivermos, ali estará conosco o Espírito Santo nos guiando e nos conduzindo em tudo.
Os crentes sofrem não somente porque eles estão unidos com Cristo (vs. 5), mas também porque estão unidos uns aos outros - quando um sofre, todos sofrem (1Co 12.26).
Quanto mais essa realidade influencia as atitudes e ações dos crentes com relação um ao outro, mais eles sentem a mútua comunhão satisfatória por meio de Cristo.
Paulo estava aparentemente se referindo – VS. 8 - a alguns sofrimentos graves (talvez perseguição, doença ou injúria) que havia sofrido desde a última vez que havia estado em Corinto.
Essas dificuldades haviam ocorrido ou em Éfeso (At 19) ou durante o período entre as visitas que havia feito a Éfeso e à Macedônia (não mencionadas em At 20.1).
Nessa epístola "nós" às vezes refere-se somente a Paulo, mas mais frequentemente ela se refere a Paulo e a seus colaboradores na obra (p. ex., Timóteo, Silas).
Paulo estava convencido de que Deus havia decidido de que era tempo de ele morrer e que a sua vida estava prestes a chegar ao fim.
Muitas vezes, o propósito de Deus em nossas aflições é o de fazer com que deixemos de confiar na nossa própria força e nas nossas habilidades e passemos a confiar mais totalmente nele que ressuscita os mortos.
Se Deus pode dar poder até mesmo ao morto para que ele retorne à vida, certamente ele pode capacitar os crentes em suas fraquezas.
Desse modo, a morte e a ressurreição de Cristo são diariamente manifestadas novamente na vida dos crentes (cf. 1Co 15.31; GI 2.20) e a futura ressurreição deles é prevista também (Fp 3.10; Cl 3.1).
A oração tem resultados reais. Paulo estava convencido de que Deus estabelece o seu relacionamento com o mundo de tal modo que ele responderá à oração. Paulo precisava desse tipo de ajuda dos outros, assim como cada um de nós precisa.
O termo grego traduzido "por" também pode significar "para que". A sentença depende da ação de Deus no início do vs. 10 (livramento da morte).
Deus continuaria a livrar Paulo e a responder às suas orações "para que" muitas pessoas agradecessem e adorassem a Deus. Ao longo de toda a história humana, o desejo de Deus é o de que muitas pessoas o sirvam e o adorem (Gn 1.28-29; Ap 7.9).
O ministério de Paulo cumpria esse objetivo por meio da redenção de muitos que exaltariam a graça de Deus (cf. 4.15).
B. Explicação sobre a mudança de planos (1.12-2.4).
Do vs. 12 ao 2.4, a mudança de planos é explicada. Alguns membros da igreja de Corinto haviam acusado Paulo de falta de integridade porque ele não havia cumprido seus planos anteriores de visitá-los.
Paulo não se gloriava na sua própria habilidade, mas na sua consciência limpa e conduta moralmente correta entre aqueles em Corinto (e em todos os lugares).
Essas virtudes não vinham dele mesmo, mas "de Deus". Elas não resultavam de seguir a sabedoria convencional do mundo com relação a como agir, mas dependiam da "graça de Deus".
Quando Paulo se gloriava, ele não dava crédito a si mesmo, mas dava toda a glória a Deus. No relacionamento com eles, a santidade e a sinceridade provinham de Deus, não conforme a sabedoria humana, mas resultado da graça divina. Paulo começou a rebater a acusação de que havia mudado seus planos para visitar Corinto por razões mundanas.
Paulo relembrou aos coríntios que os seus escritos, assim como o seu ministério, não eram tortuosos, desonestos ou cheios de significados secretos e intenções ocultas (como talvez alguns de seus oponentes em Corinto houvessem afirmado).
Os escritos de Paulo eram diretos e, na maioria, fáceis de entender. As palavras de Pedro nos lembram, entretanto, que algumas coisas que Paulo escreveu eram "difíceis de entender" (2Pe 3.16), indicando que nem tudo nos escritos de Paulo era igualmente claro para todas as pessoas.
Há aqui uma aplicação para a doutrina da clareza das Escrituras: Tudo o que é necessário para a salvação está totalmente claro na Bíblia. Além disso, os crentes precisam se envolver num estudo sério para entenderem alguns aspectos das Escrituras e, ao mesmo tempo, pedir a ajuda de Deus para entenderem a sua Palavra (Dt 6.6-7; SI 19.7; 119.130; 2Tm 2.15).
Os coríntios poderiam se orgulhar e se regozijar com relação ao que Deus havia feito em Paulo e em seus companheiros de trabalho – vs. 14 – bem assim, eles poderiam se orgulhar dos coríntios no dia de Jesus, o Senhor - refere-se ao "dia do Senhor"; ou seja, o dia da volta de Cristo.
Confiado nisso e para que eles fossem duplamente beneficiados - uma tradução alternativa é "ter graça dobrada" era que ele planejava primeiro visitá-los. Paulo sabia que suas visitas às igrejas transmitiam a graça de Deus para seus membros.
Paulo não tinha sido leviano ao planejar isso. Os inimigos estavam desacreditando o apóstolo com a acusação de que a sua palavra não era confiável, mas eles não dispunham de todos os fatos.
Paulo se firmava na fé em Deus como o padrão e a garantia de sua própria fé. Paulo relembrou aos coríntios que o seu evangelho era absolutamente confiável e havia levado à salvação deles – vs. 18.
A absoluta confiança e segurança das palavras de Deus em Cristo eram o padrão que Paulo procurava seguir em seu próprio discurso. Isso é semelhante ao padrão geral de Paulo de traçar regras morais a partir do caráter moral de Deus.
Na análise final, Cristo cumpre todas as promessas de Deus a seu povo – vs. 20. Podemos confiar totalmente na habilidade de Cristo de dar as misericórdias de Deus a seus seguidores.
Nos vs. 21 e 22, vemos a tríplice citação referente a Cristo, a Deus e ao Espírito. Uma passagem trinitariana apontando para o papel de todas as três pessoas divinas na salvação.
Quem nos sustenta e faz com que permaneçamos firmes em Cristo é Deus; se estamos firmes, glórias a Deus; se caímos, não é por que Deus não nos sustentou, mas foi opção nossa, ou seja, rejeitamos o Senhor.
A habilidade de perseverar na vida cristã não vem da própria pessoa; é um dom de Deus. Deus sempre continua a conceder essa habilidade a todos aqueles que são verdadeiramente nascidos de novo (Fp 1.6; 1Pe 1.5).
Aqueles que são desse modo guardados por Deus, continuarão a confiar em Cristo ao longo de toda a vida (13.5; Cl 1.23; Hb 3.14), porque o cuidado de Deus por eles é executado por meio da fé (1.24; 1 Pe 1.5) - novamente a BEG recomenda a leitura e reflexão em seu excelente artigo teológico "A perseverança e a preservação dos santos", em Fp 1.
Ele nos sustenta, nos unge, nos sela e põe em nós o seu Espírito – vs.21, 22.
Num sentido literal, "ungir" é derramar óleo na cabeça de uma pessoa, frequentemente como um sinal do chamado e do poder divino (1 Sm 16.13). Mas a unção de Deus para o serviço pode vir sem o derramamento literal de óleo na cabeça.
O mais poderosamente ungido por Deus foi Jesus Cristo, o Messias (tanto a palavra hebraica "Messias", como a palavra grega "Cristo", significam "o ungido").
A unção de Cristo é mencionada em Lc 4.18; At 4.26-27; At 10.38. Aqui Paulo usou um verbo grego relacionado como um lembrete de que Deus - do mesmo modo que havia ungido Jesus para o serviço e o ministério - tem ungido crentes, não com óleo literal, mas com o poder do Espírito Santo, para confirmá-los e habilitá-los em vários ministérios e áreas de serviço (I Jo 2.20,27).
Quanto ao selar, um selo oficial marcava autoridade ou posse e garantia proteção (Et 8.8, Dn 6.17; Mt 27.66; Ap 7.3). Deus sela os crentes não com um selo físico de cera ou argila, mas com o selo da habitação do Espírito Santo no coração deles (Ef 1.13; 4.30), desse modo instilando a fé em Cristo (nova recomendação da BEG para reflexão em seu excelente artigo teológico "Regeneração e novo nascimento", em Jo 3).
Uma vez que essa seladura é o resultado de um trabalho interior do Espírito Santo, a atenção de Paulo não parece estar num ato externo ou simbólico, como o batismo, apesar de que alguns têm adotado essa explicação para essa frase.
Essa expressão “o penhor do Espírito” traduz uma simples palavra grega que significa um pagamento à vista que inclui uma garantia do pagamento da porção restante. Deus tem nos dado o Espírito Santo como uma garantia da herança completa de todas as bênçãos da salvação nos novos céus e na nova terra (5.5; Rm 8.23; Ef 1.14).
Por isso que Paulo invoca e toma a Deus por testemunha - literalmente, "como testemunha contra a minha vida". Paulo fez um juramento solene para persuadir os coríntios de sua confiabilidade.
De fato, ele disse, "Se eu não estiver falando a verdade, peço a Deus que tire a minha vida". Paulo quis dar aos coríntios uma oportunidade para que eles se arrependessem antes que fosse visitá-los (13.2-4.10). Essa foi a razão por que ele não voltou a Corinto antes de viajar para a Macedônia; sua motivação não havia sido uma hesitação ou covardia humana.
Paulo afirma, finalmente – vs. 24 – que era a fé deles que fazia com que permanecessem firmes – compare com o vs. 21 onde Paulo afirma que quem nos sustenta e faz com que permaneçamos firmes é Deus. Não há contradição. A graça de Deus se manifesta na sustentação e a responsabilidade humana na fé, que também é dom de Deus e não vem de nós – Ef 2.8.
II Co 1:1 Paulo,
apóstolo de Cristo Jesus
pela vontade de Deus,
e o irmão Timóteo,
à igreja de Deus que está em Corinto
e a todos os santos em toda a Acaia,
II Co 1:2 graça a vós outros
e paz,    
da parte de Deus, nosso Pai,
e do Senhor Jesus Cristo. II Co 1:3
Bendito seja
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
o Pai de misericórdias
e Deus de toda consolação! II Co 1:4
É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação,
para podermos consolar
os que estiverem em qualquer angústia,
com a consolação com que nós mesmos somos
contemplados por Deus.
II Co 1:5 Porque, assim como os sofrimentos de Cristo
se manifestam em grande medida a nosso favor,
assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.
II Co 1:6 Mas, se somos atribulados,
é para o vosso conforto e salvação;
se somos confortados,      
é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz,
suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos
que nós também padecemos.
II Co 1:7 A nossa esperança a respeito de vós está firme,
sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos,
assim o sereis da consolação.
II Co 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação
que nos sobreveio na Ásia,
porquanto foi acima das nossas forças,
a ponto de desesperarmos até da própria vida.
II Co 1:9 Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte,
para que não confiemos em nós,
e sim no Deus que ressuscita os mortos;
II Co 1:10 o qual nos livrou
e livrará de tão grande morte;
em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos,
II Co 1:11 ajudando-nos também vós,
com as vossas orações a nosso favor,
para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito,
pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos.
II Co 1:12 Porque a nossa glória é esta:
o testemunho da nossa consciência, de que,
com santidade
e sinceridade de Deus,
não com sabedoria humana,
mas, na graça divina,
temos vivido no mundo
e mais especialmente para convosco.
II Co 1:13 Porque nenhuma outra coisa vos escrevemos,
além das que ledes e bem compreendeis;
e espero que o compreendereis de todo,
II Co 1:14 como também já em parte nos compreendestes,
que somos            
a vossa glória,
como igualmente sois
a nossa no Dia de Jesus, nosso Senhor.
II Co 1:15 Com esta confiança, resolvi ir,
primeiro, encontrar-me convosco,
para que tivésseis um segundo benefício;
II Co 1:16 e, por vosso intermédio,
passar à Macedônia,
e da Macedônia voltar a encontrar-me convosco,
e ser encaminhado por vós para a Judéia.
II Co 1:17 Ora, determinando isto, terei, porventura, agido com leviandade?
Ou, ao deliberar, acaso delibero segundo a carne, de sorte que haja em mim,
simultaneamente, o sim e o não?
II Co 1:18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco
não é sim e não.
II Co 1:19 Porque o Filho de Deus,
Cristo Jesus, que foi, por nosso intermédio,
anunciado entre vós,
isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo,
não foi sim e não;
mas sempre nele houve o sim.
II Co 1:20 Porque quantas são as promessas de Deus,
tantas têm nele o sim;
porquanto também por ele é o amém
para glória de Deus,
por nosso intermédio.
II Co 1:21 Mas aquele que nos confirma convosco
em Cristo e nos ungiu
é Deus,
II Co 1:22 que também
nos selou
e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.
II Co 1:23 Eu, porém, por minha vida, tomo a Deus por testemunha de que,
para vos poupar, não tornei ainda a Corinto;
II Co 1:24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé,
mas porque somos cooperadores de vossa alegria;
porquanto, pela fé,
já estais firmados.
Realmente assusta, impressiona, a capacidade e a compreensão que Paulo demonstra em todas as suas epístolas. Dizem que o conhecimento revelacional é progressivo. O que sabemos mais do que Paulo?
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.