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terça-feira, 26 de maio de 2015

Daniel 9:1-27 - AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL 9

Como já dissemos, estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 – já vista - e as suas visões, do 7 ao 12.
Continuaremos vendo agora as suas visões. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as nações.
Parte II - AS VISÕES (7.1-12.13) – continuação.
Como também já dissemos, as visões de Daniel descrevem o futuro do povo de Deus olhando para além dos anos de exílio. Deus revelou a Daniel que quatro grandes impérios controlariam Israel e perseguiriam os israelitas. Nesses capítulos, Daniel muda das narrativas históricas para os relatos das visões.
Essas visões dependem dos dois temas centrais estabelecidos nos primeiros seis capítulos do livro:
ü  O Deus de Israel estava no controle de todas as nações.
ü  Daniel era digno de confiança como um intransigente profeta de Deus.
Esses capítulos preparam um Israel exilado para a longa espera pela restauração e para as dificuldades que viriam sob o controle de poderes estrangeiros.
Elas encorajam também o povo de Deus a não desistir da esperança de que o reino de Deus viria ao término dessas aflições.
Daniel mencionou quatro tópicos principais:
ü  Os quatro animais (7.1-28) – já vimos.
ü  Um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos.
ü  As "setenta semanas" (9.1-27) – veremos agora.
ü  O futuro do povo de Deus (10.1-12.13).
Esta segunda parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em quatro seções: A. A visão dos quatro animais (7.1-28) – já vista; B. A visão de um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos; C. A visão das setenta semanas (9.1-27) – veremos agora; e, D. A visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – a quarta seção também será dividida em quatro partes: 1. A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1); 2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20); 3. O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3); e, 4. A mensagem final a Daniel (12.4-13).
C. A visão das setenta semanas (9.1-27).
Veremos no capítulo 9 a famosa e importante visão das setenta semanas de Daniel. Daniel registra o relato de uma revelação que recebeu a respeito da profecia de Jeremias sobre os setenta anos de desolação de Jerusalém.
Como vimos, Jeremias e Daniel aqui estão intimamente ligados e Daniel procurará entender e nos explicará sua visão.
A visão seguiu-se a uma oração de Daniel na qual ele confessa a justiça da desolação de Jerusalém e busca o favor de Deus para a restauração da cidade e do templo.
Essa visão revelou que o tempo do exílio de Judá foi prolongado porque o povo de Deus ainda não havia se arrependido dos pecados que havia trazido o exílio para eles.
Foi no primeiro ano do reinado de Dario, filho de Assuero, que Daniel diz ter entendido pelos livros de que o número de anos de desolação que falara Jeremias seria de 70 anos.
O termo "Assuero" (não a mesma pessoa mencionada em Et 1.1) pode ser um título real e não um nome pessoal. O primeiro ano do reinado de Dario foi 539 a.C.
Daniel estava preocupado, pois os setenta anos se aproximavam do fim, mas os israelitas não estavam preparados para voltar para a Terra Prometida. (Veja Jr 25.11-12; 29.10.)
A BEG nos diz que os intérpretes discordavam quanto às datas do começo e do fim desse período de setenta anos, e também sobre se eles devem ou não ser entendidos como um número inteiro, sugerindo um período de vida humano ou um período exato de tempo.
Alguns datam o período a partir de 586 a.C. (a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor) até 515 a.C. quando a restauração do templo foi terminada sob Zorobabel (Ed 6.13-18; Zc 1.12).
Outros datam o início desse período a partir do ano em que Daniel foi levado cativo (604 a.C.). Daniel também estava, sem dúvida, consciente de que Isaías havia profetizado o término do exílio de Israel durante o governo persa de Ciro (Is 44.28; 45.1-13).
Como Daniel aparentemente fez aqui, o escritor de Crônicas cita a libertação de Israel por Ciro em 539 a.C. como cumprimento da profecia de Jeremias (2Cr 36.21).
Na literatura do antigo Oriente Próximo, setenta anos era um período de tempo padrão durante o qual um deus puniria o seu povo por deslealdade.
Esse período poderia ser estendido ou encurtado de acordo com as reações do povo. Por essa razão não é de se estranhar que haveria certa flexibilidade nas diferentes maneiras utilizadas pelos escritores bíblicos na aplicação desse número à história de Israel.
Com esse entendimento e a falta de preparo do povo, Daniel se inquietou e foi buscar Deus dirigindo o seu rosto ao Senhor, para buscá-lo com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza. Ele foi orar ao Senhor seu Deus, e confessando, disse ao Senhor sua oração – vs. 3 e 4.
Ela ficou registrada dos versos 4 ao 19. A oração de Daniel, conforme nos fala a BEG, está baseada na compreensão da relação pactual do Senhor com o seu povo (bênção para a obediência, maldição para a desobediência; veja especialmente os vs. 5,7,11-12,14; Lv 26.14-45; Dt 28.15-68; 30.1-5). Para uma oração semelhante, veja Ne 9.
Conforme a BEG, essa oração de Daniel contém quatro partes:
(1)   Adoração (vs. 4).
(2)   Confissão de pecado (vs. 5-11a).
(3)   Reconhecimento da justiça de Deus em seu julgamento do pecado (vs. 11b-14).
(4)   Apelo à misericórdia de Deus baseado no cuidado pelo seu nome, reino e vontade (vs. 15-19).
São características da sua oração, a qual acaba se tornando modelo de oração eficiente para todos nós:
·         Baseia-se nas promessas de Deus (vs. 2).
·         Foi pronunciada num espírito de contrição e humildade (vs. 3).
·         Fornece um modelo para os elementos apropriados de uma oração eficiente.
Daniel ainda estava orando ao Senhor quando subitamente lhe apareceu Gabriel que ele já tinha visto antes em suas visões e o tocou à hora da oblação da tarde. Ele fez questão de ressaltar que ele veio voando rapidamente – vs. 21. Ele o chamou de varão ou de o homem Gabriel.
Gabriel, então, afirma a ele o propósito de sua vinda: torná-lo sábio e entendido. Ele explica – vs. 23 – que no princípio das suas súplicas, saiu a ordem, e ele veio, para declarar a ele o significado da visão. Nesse momento, ele elogia Daniel dizendo que ele era muito amado e o exorta a considerar, pois, a palavra que ele explicará permitindo a ele entender a visão.
O termo “SETENTA SEMANAS” representa a tradução literal (ou "setenta setes"), significando quatrocentos e noventa anos (9.24-27). Os setenta anos de exílio (vs. 2) são multiplicados sete vezes de acordo com o padrão das maldições pactuais (Lv 26.14,21,24,28).
Deus prolongou o exílio por causa da contínua pecaminosidade de Israel. Assim corno os setenta anos de exílio preditos por Jeremias provavelmente exprimiam uma fórmula padrão, o período de quatrocentos e noventa anos possivelmente representava também uma fórmula padrão.
Por exemplo, o livro não canônico jubileus, que data do período intertestamentário, estrutura toda a História em períodos de quatrocentos e noventa anos.
É possível, portanto, que Daniel tivesse em mente não um cálculo preciso de anos, mas segmentos de tempo amplamente definidos.
Essa extensão de tempo não era absoluta; poderia ser aumentada se o povo continuasse a rebelar-se, ou diminuída, caso se arrependesse.
Seis itens deveriam ser cumpridos durante esse período de "setenta ‘setes’" – vs. 24:
1.      Fazer cessar a transgressão.
2.      Dar fim aos pecados.
3.      Expiar a iniquidade.
4.      Trazer a justiça eterna.
5.      Selar a visão e a profecia.
6.      Ungir o santíssimo.
Como observamos em todas as profecias do Antigo Testamento sobre a restauração do exílio nos últimos dias, esses seis itens são cumpridos na obra de Cristo ao trazer o reino de Deus.
O Novo Testamento nos ensina sobre o reino de Deus:
·         Que o reino foi inaugurado na primeira vinda de Cristo.
·         Que o reino continua agora.
·         Que o reino alcançará a consumação no retorno de Cristo.
Portanto, alguns aspectos dessas predições são mais estreitamente relacionados com a primeira vinda de Cristo, outras com a segunda vinda e outros ainda, serão cumpridas por ambas, a primeira e a segunda vindas.
Dos versos de 25 a 27, Gabriel ajuda Daniel a entender melhor as 70 semanas. Essas "setenta semanas" dos anos estão divididas em três subunidades de quarenta e nove anos ("sete ‘semanas’"; vs. 25), quatrocentos e trinta e quatro anos ("sessenta e duas semanas" vs. 26) e sete anos ("uma semana" vs. 27).
Os intérpretes diferem sobre se essas subunidades devem ser vistas como uma sequência contínua ou como subunidades separadas por intervalos de tempo.
Muitas tentativas têm sido feitas para entender essa cronologia como um número preciso de anos, mas todas elas deixam de alcançar uma precisão devido ao fato de que esses números são tomados como números inteiros de períodos representativos de tempo.
Embora os cálculos de Daniel não devam ser tomados como precisos, o padrão básico de sua predição pode ser compreendido sem cairmos em especulação.
A ordem para reconstruir Jerusalém (vs. 25) foi seguida de "sete 'semanas", ou quarenta o nove anos (vs. 25) na ocasião em que a reconstrução de Jerusalém foi completada (veja Ed e Ne).
A reconstrução de Jerusalém foi seguida por "sessenta e duas ‘semanas’", ou quatrocentos e trinta e quatro anos (vs. 25), sendo que nesse tempo o Ungido foi morto (vs. 26). A "semana" única foi cumprida durante o tempo, ou perto do tempo do ministério terreno de Cristo (vs. 27).
Conforme a BEG, há duas possibilidades de interpretarmos essa figura do ungido ou do príncipe do vs. 25:
(1)   Ele é o Messias, o Cristo.
(2)   Ele é um rei a quem Deus escolheu como o instrumento para realizar a sua vontade (cf. Is 45.1).
Embora a maioria dos intérpretes assuma que no vs. 25 o ungido e o príncipe sejam a mesma pessoa, há algum desacordo quanto a se essa figura é ou não idêntica à pessoa ou pessoas referidas como "o ungido" e o "príncipe" no vs. 26.
Depois de sessenta e duas semanas:
·         O Ungido será morto, e já não haverá lugar para ele.
·         O povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário.
·         O fim virá como uma inundação:
ü  Guerras continuarão até o fim.
ü  Desolações foram decretadas.
·         E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana.
·         No meio da semana ele dará fim ao sacrifício e à oferta.
·         E numa ala do templo será colocado o sacrilégio terrível, até que chegue sobre ele o fim que lhe está decretado.
No vs. 26, o príncipe parece agir contra Deus. Se ambos os versículos fazem referência ao mesmo governante, é mais provável que ele não deve ser equiparado ao Messias.
A frase “será morto o Ungido” – vs. 26 - seria, ou uma referência à crucificação de Cristo, ou ao julgamento que Deus traria sobre o rei que havia ultrapassado os limites como instrumento de julgamento apontado por Deus.
Conforme a BEG, o povo de um príncipe que há de vir que destruirá a cidade e o santuário é uma referência ao grego Antíoco IV Epífanes como precursor do general romano Tito, ou diretamente a Tito e/ou aos seus exércitos que destruíram Jerusalém em 70 d.C.
Será ele, o príncipe, que fará uma firme aliança com muitos, por uma semana. O antecedente mais provável de "ele" é o "Ungido" ou o "príncipe" (vs. 26), nesse caso fica melhor o príncipe. É comum interpretar essa afirmação como descritiva de um acordo que o anticristo estabelecerá com o povo judeu que voltará a reunir-se na terra de Israel durante o período de "tribulação".
Esse príncipe, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares, ou seja, isso pode ser uma referência ao término do sistema sacrificial do Antigo Testamento com a morte de Cristo. É também possível que se refira à profanação do templo por Antíoco IV Epífanes ou por Tito (vs. 26).
Alguns intérpretes assumem, conforme a BEG, a posição menos provável de que seja uma referência à proibição feita pelo anticristo de "sacrifícios e ofertas" (talvez significando prática religiosa em geral) pelo povo judeu novamente reunido após três anos e meio (Ap 11.2; 12.6,14) do período da "tribulação".
Dn 9:1 No ano primeiro de Dario,
filho de Assuero, da linhagem dos medos,
o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus.
Dn 9:2 no ano primeiro do seu reinado,
eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos,
de que falara o Senhor ao profeta Jeremias,
que haviam de durar as desolações de Jerusalém,
era de setenta anos.
Dn 9:3 Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus,
para o buscar
com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.
Dn 9:4 E orei ao Senhor meu Deus, e confessei, e disse:
Ó Senhor, Deus grande e tremendo,
que guardas o pacto e a misericórdia
para com os que te amam
e guardam os teus mandamentos;
Dn 9:5 pecamos e cometemos iniqüidades,
procedemos impiamente, e fomos rebeldes,
apartando-nos dos teus preceitos e das tuas ordenanças.
Dn 9:6 Não demos ouvidos aos teus servos,
os profetas, que em teu nome falaram
aos nossos reis, nossos príncipes,
e nossos pais,
como também a todo o povo da terra.
Dn 9:7 A ti, ó Senhor, pertence
a justiça, porém a nós a confusão de rosto,
como hoje se vê;
aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém,
e a todo o Israel;
aos de perto e aos de longe,
em todas as terras para onde os tens lançado
por causa das suas transgressões
que cometeram contra ti.
Dn 9:8 Ó Senhor, a nós pertence a confusão de rosto,
aos nossos reis, aos nossos príncipes, e a nossos pais,
porque temos pecado contra ti.
Dn 9:9 Ao Senhor, nosso Deus, pertencem
a misericórdia e o perdão;
pois nos rebelamos contra ele,
Dn 9:10 e não temos obedecido à voz do Senhor,
nosso Deus, para andarmos nas suas leis,
que nos deu por intermédio de seus servos,
os profetas.
Dn 9:11 Sim, todo o Israel tem transgredido a tua lei,
desviando-se, para não obedecer à tua voz;
por isso a maldição, o juramento que está escrito
na lei de Moisés, servo de Deus,
se derramou sobre nós;
porque pecamos contra ele.
Dn 9:12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós,
e contra os nossos juízes que nos julgavam,
trazendo sobre nós um grande mal;
porquanto debaixo de todo o céu nunca se fez
como se tem feito a Jerusalém.
Dn 9:13 Como está escrito na lei de Moisés,
todo este mal nos sobreveio;
apesar disso, não temos implorado o favor do Senhor
nosso Deus, para nos convertermos
das nossas iniqüidades,
e para alcançarmos discernimento na tua verdade.
Dn 9:14 por isso, o Senhor vigiou sobre o mal,
e o trouxe sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus,
em todas as obras que faz;
e nós não temos obedecido à sua voz.
Dn 9:15 Na verdade, ó Senhor, nosso Deus,
que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa,
e te adquiriste nome como hoje se vê,
temos pecado, temos procedido impiamente.
Dn 9:16 e Senhor, segundo todas as tuas justiças,
apartem-se a tua ira e o teu furor
da tua cidade de Jerusalém,
do teu santo monte;
porquanto por causa dos nossos pecados,
e por causa das iniqüidades de nossos pais,
tornou-se Jerusalém e o teu povo
um opróbrio para todos os que estão
em redor de nós.
Dn 9:17 Agora, pois, ó Deus nosso,
ouve a oração do teu servo,
e as suas súplicas,
e sobre o teu santuário assolado
faze resplandecer o teu rosto,
por amor do Senhor.
Dn 9:18 Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve;
abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação,
e para a cidade que é chamada pelo teu nome;
 pois não lançamos as nossas súplicas
perante a tua face fiados em nossas justiças,
mas em tuas muitas misericórdias.
Dn 9:19 Ó Senhor, ouve;
ó Senhor, perdoa;
ó Senhor, atende-nos
e põe mãos à obra sem tardar,
por amor de ti mesmo, ó Deus meu,
porque a tua cidade e o teu povo se chamam
pelo teu nome.
Dn 9:20 Enquanto estava eu ainda
falando e orando, e confessando o meu pecado,
e o pecado do meu povo Israel,
e lançando a minha súplica perante a face do Senhor,
meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
Dn 9:21 sim enquanto estava eu ainda falando na oração,
o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão
ao princípio, veio voando rapidamente,
e tocou-me à hora da oblação da tarde.
Dn 9:22 Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo:
Daniel, vim agora para fazer-te sábio e entendido.
Dn 9:23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem,
e eu vim, para to declarar, pois és muito amado;
qconsidera, pois, a palavra e entende a visão.
Dn 9:24 Setenta semanas estão decretadas
sobre o teu povo,
e sobre a tua santa cidade,
para fazer cessar a transgressão,
para dar fim aos pecados,
e para expiar a iniqüidade,
e trazer a justiça eterna,
e selar a visão e a profecia,
e para ungir o santíssimo.
Dn 9:25 Sabe e entende:
desde a saída da ordem
para restaurar e para edificar Jerusalém
até o ungido, o príncipe,
haverá sete semanas,
e sessenta e duas semanas;
com praças e tranqueiras se reedificará,
mas em tempos angustiosos.
Dn 9:26 E depois de sessenta e duas semanas
será cortado o ungido,
e nada lhe subsistirá;
e o povo do príncipe que há de vir
destruirá a cidade e o santuário,
e o seu fim será com uma inundação;
e até o fim haverá guerra;
estão determinadas assolações.
Dn 9:27 E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana;
e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação;
e sobre a asa das abominações virá o assolador;
e até a destruição determinada,
a qual será derramada sobre o assolador.
Depois de ele cessar o sacrifício e a oblação virá o assolador nas asas da abominação. É muito provável, esclarece a BEG, que Daniel tenha descrito a destruição do templo sob o governo de Antíoco IV Epífanes ou sob Tito, e não ações de um futuro anticristo.
Frases semelhantes a "uma abominação que causa desolação" ocorrem em 8.13, 11.31; 12.11, assim como em 1 Macabeus 1.54 (um livro apócrifo).
Dn 8.13 e 1Macabeus 1.54 se referem às atividades de Antíoco IV. Daniel usou a mesma linguagem para descrever aquele que profanaria o templo numa época próxima à do Messias. Jesus aludiu a essa abominação em Mt 24.15, Mc 13.14.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.