INSCREVA-SE!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Isaías 32:1-20 - ISAÍAS INSISTE EM QUE DEVEMOS CONFIAR EM DEUS SEMPRE.


Estamos no capítulo 32/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “B”. Como temos dito, a época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá. Veja nosso mapinha de nossas reflexões:
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
2. O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1; 31.1.
Como também havíamos dito, Ezequias não se lembrou do Senhor, mas buscou nos egípcios ajuda contra as forças assírias. Tal como Acaz, antes dele (cap. 7), ele confiou mais nas outras nações do que no Senhor. Isaías condenou essas ações de Ezequias.
Essa parte “2” também foi dividida em nove seções nas quais está se tratando desses dois temas interessantes, em forma de contraste: a confiança no Egito e a confiança no Senhor.
Nossa tendência natural é confiar mais no que é visível e palpável do que no Deus invisível; mais nas finanças e no poder econômico do que nas provisões do Senhor; mais nos médicos, drogas e remédios, do que no poder de cura do Senhor. 

Vejamos como estamos em nossas nove partes: 
(1) Isaías adverte quanto a confiar no Egito (30:1-7) – já vista; (2) Isaías acusa Judá de não confiar em Deus (30.8-14) – já vista; (3) Isaías chama ao arrependimento (30.15-18) – já vista; (4) Isaías proclama que apenas o Senhor poderia trazer bênção e alegria 30:19-26) – já vista; (5) Isaías enfatiza que a Assíria seria destruída (30:27-33) – já vista; (6) Isaías pronuncia um ai contra aqueles que confiaram no Egito (31.1-3) – já vista; (7) Isaías demonstra que a intervenção de Deus é a única esperança de Judá (31:4-9) – já vista; (8) Isaías declara que tudo ficaria bem quando Deus colocasse governantes justos para substituir aqueles que haviam fracassado na liderança nos dias de Ezequias (32:1-8) – veremos agora; e (9) Isaías chama o povo a que abandone a falsa confiança e espere no Espirito de Deus (32.9-20) - veremos e concluiremos neste capítulo.
(8) Isaías declara que tudo ficaria bem quando Deus colocasse governantes justos para substituir aqueles que haviam fracassado na liderança nos dias de Ezequias (32:1-8).
Até o vs 8, veremos que Isaías encerra essa seção sobre o problema do Egito lembrando aos habitantes de Judá sobre as bênçãos futuras que viriam quando os líderes de Jerusalém não fossem mais insensatos desprezando o Senhor e confiando na força das aparências.
O grande Filho de Davi reinaria (9:1-7; 11:1-9; 28:16; Jo 10:11,16) com justiça e líderes piedosos serviriam sob o seu comando (1:25-26; I Pe 5:2).
A descrição do verso 2 se aplica ainda ao Filho de Davi: ele é:
·         Ele é um esconderijo contra o vento.
·         Ele é um refúgio contra a tempestade.
·         Ele é como ribeiros de águas em lugares secos.
·     Ele é como uma sombra de uma grande rocha em terra sedenta.
Pela dependência dos habitantes de Judá em Deus contra o vento, a tempestade, os lugares secos e a terra sedenta,  em contraste com a sua confiança na ajuda do Egito que oferecia apenas as aparências das coisas, chegaria a época em que Judá confiaria totalmente no Senhor.
Esse seria um tempo de bênçãos sem precedentes (28:7; 29:9-10; 30:1-2,12; 31:1-2) que geraria conhecimento no coração dos imprudentes, desembaraço da fala destinada aos gagos, em grande contraste com os 6:9-10; 28:7-8; 29:9-10, 14; 30:1-2; 31:1 e, ainda, correta classificação, sem engano, do vil e do avarento que serão desmascarados,
O líder de Judá é visto aqui nos versos de 5 a 7, pela narrativa, como uma pessoa sem visão, intolerante e mesquinha que desencaminhou o povo, levando-o a depender do Egito, em vez de confiar no Senhor (cf. Sl 14:1; Pv 17:7; Jr 17:11; Lc 12:20).
(9) Isaías chama o povo a que abandone a falsa confiança e espere no Espirito de Deus (32.9-20)Egito (31.1-3).
Em contraste com o louco ou com o avarento que maquina invenções para destruir os mansos, o nobre ou o liberal perseverará e prosperará, pois ele tem futuro e recompensa por causa de Deus e de seus projetos nobres (Sl 1:5-6).
Dos versos de 9 ao 20, a seção se encerra com a pregação de Isaías ao povo de Deus para que coloque a sua confiança no Espírito de Deus em vez de nas estratégias seguidas pelos seus líderes.
O povo tinha confiança no sucesso dos seus planos (vs. 5-7; cf. 3:16-24; Am 6:1; Zc 1:15) e andavam por aí "despreocupadamente" que é a mesma palavra traduzida como "segurança" no vs. 17 e "seguras" no vs. 18. Essa falsa segurança baseada na confiança no Egito é contrastada com a verdadeira segurança baseada na confiança em Deus.
Unia mudança repentina da segurança para o desespero estava prevista para as mulheres que estavam sossegadas. Uma colheita pobre que é uma ilustração do julgamento de Deus, estava por ocorrer.
Elas foram convidadas a tremerem e a se debaterem numa expressão de comportamento que corresponde ao fato e à severidade da desventura (vs. 13-14). É como você estar numa estação de trem aguardando o seu importante embarque internacional e descobrir que o seu trem, tão esperado, acaba de passar e você não percebeu.
Aquela confiança e segurança na passagem de nada valeram por que o trem já se foi e agora vem o pânico e a desventura.
Tudo se tornaria estéril porque o povo colocou a sua confiança em outras coisas que não no Senhor (cf. 5:5-6; 16:8-10; 24:4-9; 34:13-15). As forças humanas e o s seus recursos podem de uma hora para outra perderem todo o seu valor e significado. Basta que o governos sai de uma mão diligente para outra irresponsável ou violenta.
O fato de estarmos vivos hoje e termos o que comer, vestir e onde ficar são pura demonstração de graça do Senhor Soberano. O povo deveria confiar em Deus porque somente ele tinha o poder para restaurar a sorte de Israel. Deus está e sempre esteve no controle de tudo e de todas as coisas e jamais desrespeitou a vontade humana em suas escolhas imbecis.
Quando as ameaças dos inimigos não fossem mais preocupantes, O Espírito Santo levaria Israel de volta à ordem de Deus. Ele é o Espírito de restauração (vs 15; 11:2; 28:6; 42:1; 61:1; Ir 31:33; Ez 36:27; II 2:28-29), que vem lá do alto, de onde procede e vem. Em contraste com os poderes terrenos que são instáveis, inseguros e sem garantias nenhuma de força e poder.
Onde habitaria o juízo e a justiça? No deserto e no campo fértil! Quando a justiça reina, sobrevêm a paz e com ela temos repouso e segurança, por isso que está nos campos férteis onde devem morar igualmente o povo da paz, o povo de Deus fiel à sua palavra e ao seu reino – vs 16 ao 18 – que receberam o Espírito lá do alto – vs 15.
Is 32:1 Eis que reinará um rei com justiça,
                e dominarão os príncipes segundo o juízo.
                Is 32:2 E será aquele homem como um esconderijo contra o vento,
                               e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas
                                               em lugares secos, e como a sombra de uma grande
                                                               rocha em terra sedenta.
                Is 32:3 E os olhos dos que veem não olharão para trás;
                e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.
                Is 32:4 E o coração dos imprudentes entenderá o conhecimento;
                e a língua dos gagos estará pronta para falar distintamente.
                Is 32:5 Ao vil nunca mais se chamará liberal;
                               e do avarento nunca mais se dirá que é generoso.
                Is 32:6 Porque o vil fala obscenidade,
                               e o seu coração pratica a iniquidade, para usar hipocrisia,
                                               e para proferir mentiras contra o SENHOR,
                                                               para deixar vazia a alma do faminto,
                                               e fazer com que o sedento venha a ter
                                                               falta de bebida.
                Is 32:7 Também todas as armas do avarento são más;
                               ele maquina invenções malignas, para destruir os mansos
                                               com palavras falsas, mesmo quando o pobre chega
                                                               a falar retamente.
                Is 32:8 Mas o liberal projeta coisas liberais,
                               e pela liberalidade está em pé.
                Is 32:9 Levantai-vos, mulheres, que estais sossegadas,
                               e ouvi a minha voz; e vós, filhas, que estais tão seguras,
                                               inclinai os ouvidos às minhas palavras.
                Is 32:10 Porque num ano e dias vireis a ser turbadas,
                               ó mulheres que estais tão seguras;
                                               porque a vindima se acabará, e a colheita não virá.
                Is 32:11 Tremei, mulheres que estais sossegadas, e turbai-vos vós,
                               que estais tão seguras; despi-vos, e ponde-vos nuas,
                                               e cingi com saco os vossos lombos.
                Is 32:12 Baterão nos peitos, pelos campos desejáveis,
                               e pelas vinhas frutíferas.
                Is 32:13 Sobre a terra do meu povo virão espinheiros
                               e sarças, como também sobre todas as casas onde há alegria,
                                               na cidade jubilosa.
                Is 32:14 Porque os palácios serão abandonados,
                               a multidão da cidade cessará; e as fortificações e as torres
                                               servirão de cavernas para sempre, para alegria
                                                               dos jumentos monteses,
                                                                              e para pasto dos rebanhos;
                Is 32:15 Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto;
                               então o deserto se tornará em campo fértil,
                                               e o campo fértil será reputado por um bosque.
                Is 32:16 E o juízo habitará no deserto,
                               e a justiça morará no campo fértil.
                Is 32:17 E o efeito da justiça será paz,
                               e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.
                Is 32:18 E o meu povo habitará em morada de paz,
                               e em moradas bem seguras,
                                               e em lugares quietos de descanso.
                Is 32:19 Mas, descendo ao bosque, cairá saraiva
                               e a cidade será inteiramente abatida.
                Is 32:20 Bem-aventurados vós os que semeais junto a todas as águas;
                               e deixais livres os pés do boi e do jumento.
Embora o dia do Senhor fosse terrível em muitos aspectos, fazendo cair a saraiva ao descer ao bosque e fazendo a cidade inteiramente abatida – vs 19 -, os filhos de Deus receberiam a proteção (31:5) e as bênçãos divinas (30:23-26).
Os que semearem junto a todas as águas das nações deixando livres os pés dos bois e dos jumentos – sem violência e com respeito - estariam como o Espirito de Deus, da restauração, tornando as coisas mortas em vivas e renovadas para a glória de Deus.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
...

0 comentários:

Postar um comentário

Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.