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sábado, 16 de agosto de 2014

Jó 37:1-24 - ELIÚ FINALIZA SEU DISCURSO - A GRANDEZA DE DEUS

Nossa localização na leitura atual: Parte IV – OS MONÓLOGOS – 29:1 A 42:6.
B. Os discursos de Eliú – 32:1 a 37:24.
Como já visto, essa seção “B. Os discursos de Eliú – 32:1 a 37:24” foi subdividida em 5 partes: 1. Introdução aos seus discursos – 32:1-5 – já vista. 2. O primeiro discurso – 32:6 – 33:33 – já vista. 3. O segundo discurso – 34:1 – 37 – já vista. 4. O terceiro discurso – 35:1 – 16 – já vista. 5. O quarto discurso – 36:1 – 37:24 – concluiremos agora.
5. O quarto discurso – 36:1 – 37:24 - continuação.
Estamos finalizando todos os discursos e aqui Eliú tem se concentrado no sofrimento de Jó pela perspectiva da justiça perfeita e do poder absoluto de Deus.
A última parte dos discursos de Eliú, antes da fala de Deus, foi dividida em 5 subpartes. a. Apologia – 36:1-4 – já vista; b. Lembrança das palavras equivocadas de Jó – 36:5-15 – já vista; c. Chamado ao arrependimento – 36:16-21 – já vista; d. Explicação de como os propósitos divinos são incompreensíveis – 36:22-37:13 – continuaremos vendo agora; e. Nova chamada ao arrependimento – 37:14-24 – estaremos concluindo, em seguida.
d. Explicação de como os propósitos divinos são incompreensíveis – 36:22-37:13 - continuação
Eliú continua suas explicações para Jó procurando fazer com que ele acredite ainda mais na soberania de Deus, mesmo quando não parecer que algo tenha mesmo sentido ou propósitos.
Há propósitos no sofrimento? É uma pergunta que tem causado muitas discussões filosóficas, principalmente quando defendemos um Deus Todo-Poderoso que é amor e bondade pura.
No entanto, se reparamos bem, a própria inquietação com a questão já não é algo humano? Por que se inquietar com propósitos se não há propósitos? Por que invocar tanto as injustiças quando nem na justiça cremos?
Somente se inquietam com tais questões como propósitos, justiças quem está mesmo buscando a Deus, mesmo que este alegue peremptoriamente ser não crente.
Até o verso 13, Eliú está falando de fenômenos que acontecem todos os dias na criação e entre os animais que o homem não tem participação alguma.
Algum dia, Deus chamou o homem para comunicar sua preocupação com a órbita de um determinado ser celestial ou por causa de algum problema quântico em suas leis físicas-químicas que regem o universo?
Nossa história aqui na terra, registrada, não tem mais de 6000 anos (embora alguns cientistas – não todos – aleguem registros de milhões de anos) pelo menos a parte  histórica registrada por meio da escrita mais complexa.
Somos tão jovens em questões de unidades astronômicas, quer pelo seu tamanho físico que ocupa no espaço, quer por sua dimensão desprezível no tempo, e, arrogantes, nessa nave espacial gigante chamada terra que não pilotamos, que já achamos que podemos ajudar a Deus na regência e no governo do seu mundo.
No entanto, sabemos tão pouco de nós mesmos que ainda vai mais milhares de anos até aprendermos que sem Deus não somos, nem podemos fazer coisa alguma.
e. Nova chamada ao arrependimento – 37:14-24.
Eliú agora fará uma chamada de Jó ao arrependimento. Neste momento, a ligação com os discursos divinos – do capítulo 38 ao 41 – se tornará mais nítida.
Eliú não tenta explicar o sofrimento de Jó. Ele reconhece que a justiça de Deus não trabalha segundo o que pode sugerir um entendimento superficial da sabedoria proverbial, mas também sabe que Deus é justo.
A justiça de Deus é um de seus atributos comunicáveis com os homens que eu atribuo como inegociável. Se estamos falando de Deus, Deus é a própria justiça. Portanto, qualquer questionamento relacionado à justiça, não pode ser feito senão partindo do pressuposto de que a justiça perfeita pertence a Deus.
Se vamos questionar a Deus e colocá-lo num tribunal chamando os advogados e os promotores, não estaremos falando de Deus, mas de um ser que carece de um Deus perfeito e justo que seja árbitro e juiz para decidir toda demanda contra ele. Isso mesmo já é um absurdo.
Não temos como discutir sobre a justiça, por exemplo com um não crente, pois a própria justiça perde o sentido. O que é justiça? O que é ser justo? Afinal, o que é mesmo discussão?
Sua solução é que Jó reconheça como é pequeno seu entendimento acerca dos caminhos de Deus.
Ao assim fazer, Jó perderá sua base, seu significado, seu sentido e terá de reconhecer, no mínimo, sua ignorância e necessidade de uma salvador, mediador, redentor.
Eliú encerra sua fala com a sua análise final da questão. Quando não se pode entender os caminhos de Deus, o caminho da sabedoria não é desafiar Deus ou acusá-lo de injustiça, o que seria um absurdo.
Pelo contrário, os sábios irão temê-lo ou reverenciá-lo ainda mais. Essa resposta é exigida de Jó.
Jó 37:1 Sobre isto também treme o meu coração,
                e salta do seu lugar.
Jó 37:2 Atentamente ouvi a indignação da sua voz,
                e o sonido que sai da sua boca.
Jó 37:3 Ele o envia por debaixo de todos os céus,
                e a sua luz até aos confins da terra.
Jó 37:4 Depois disto ruge uma voz;
                ele troveja com a sua voz majestosa;
                               e ele não os detém quando a sua voz é ouvida.
Jó 37:5 Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente;
                faz grandes coisas, que nós não podemos compreender.
                Jó 37:6 Porque à neve diz:
                               Cai sobre a terra; como também à garoa e à sua forte chuva.
                Jó 37:7 Ele sela as mãos de todo o homem,
                               para que conheçam todos os homens a sua obra.
                Jó 37:8 E as feras entram nos seus esconderijos
                               e ficam nas suas cavernas.
                Jó 37:9 Da recâmara do sul sai o tufão,
                               e do norte o frio.
                Jó 37:10 Pelo sopro de Deus se dá a geada,
                               e as largas águas se congelam.
                Jó 37:11 Também de umidade carrega as grossas nuvens,
                               e esparge as nuvens com a sua luz.
                Jó 37:12 Então elas, segundo o seu prudente conselho,
                               se espalham em redor, para que façam tudo
                               quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra.
                Jó 37:13 Seja que por vara, ou para a sua terra,
                               ou por misericórdia as faz vir.
Jó 37:14 A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos;
                para, e considera as maravilhas de Deus.
                Jó 37:15 Porventura sabes tu como Deus as opera,
                               e faz resplandecer a luz da sua nuvem?
                Jó 37:16 Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens
                               e das maravilhas daquele
                                               que é perfeito nos conhecimentos?
                Jó 37:17 Ou de como as tuas roupas aquecem,
                               quando do sul há calma sobre a terra?
                Jó 37:18 Ou estendeste com ele os céus,
                               que estão firmes como espelho fundido?
                Jó 37:19 Ensina-nos o que lhe diremos:
                               porque nós nada poderemos pôr em boa ordem,
                                               por causa das trevas.
                Jó 37:20 Contar-lhe-ia alguém o que tenho falado?
                               Ou desejaria um homem que ele fosse devorado?
                Jó 37:21 E agora não se pode olhar para o sol,
                                que resplandece nas nuvens, quando o vento,
                                               tendo passado, o deixa limpo.
                Jó 37:22 O esplendor de ouro vem do norte;
                               pois, em Deus há uma tremenda majestade.
                Jó 37:23 Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar;
                               grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo
                                               e grandeza de justiça.
                Jó 37:24 Por isso o temem os homens;
                               ele não respeita os que se julgam sábios de coração.
Encerrada a fala de Eliú, de forma bem sábia, mostrando para Jó nossa pequenez e insignificância em querer entender as coisas de Deus, será o próprio Senhor agora a entrar no discurso, mas este somente se referirá a Jó.
Eliú o mais jovem deles pode ensinar como prometera no início de seus discursos um pouco de sabedoria para Jó e seus amigos.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.