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sábado, 24 de maio de 2014

II Samuel 24:1-25 - DAVI LEVANTA UM ALTAR AO SENHOR NO MONTE MORIÁ

Chegamos, finalmente, ao final de I e II de Samuel! Estamos concluindo assim, a quinta e última parte de nossa divisão proposta, seguindo a BEG, dos livros de I e II de Samuel. V. CONCLUSÃO: A ESPERANÇA PERMANENTE NA CASA DE DAVI – 22:1 A 24:25.
Como já dissemos, apesar de todos os problemas que advieram a Davi em decorrência de seus pecados mais graves, a sua casa continuava a ser a esperança do povo de Deus para o futuro.
O capítulo V, repito, foi dividido, para melhor entendimento, em cinco subpartes. A. A intercessão de Davi faz cessar uma fome – 21:1-14 – já vimos. B. As conquistas militares de Davi – 21:15-22 – já vimos. C. O louvor e a confiança de Davi – 22:1-51 – já vimos. D. A declaração de Davi quanto ao futuro - 23:1-7 – já vista. E. As conquistas militares de Davi – 23:8-39 – já vista. F. A intercessão de Davi faz cessar uma peste – 24:1-25 – veremos agora.
F. A intercessão de Davi faz cessar uma peste – 24:1-25
No capítulo anterior tínhamos visto o belo e simples cântico de Davi falado pelo Espírito Santo, como ele mesmo disse que falava. Nesse cântico, ele falou, entre outras coisas, principalmente, do messias que viria de Davi.
Depois nesse mesmo capítulo, vimos os grandes homens de Davi sendo citados como os seus valentes, onde Joabe não aparece entre eles, apesar de ter sido um grande guerreiro de Davi.
Neste capítulo, surge um fato curioso cujo título atribuído pela BEG não diz muita coisa não, pois se sua intercessão fez a peste cessar, ela somente começou por causa dele mesmo.
Este é um momento oportuno para se meditar um pouco sobre a ira do Senhor. Não temos por hábito pregarmos sobre ela, nem falamos dela, muito menos ensinamos nossas ovelhas a respeito dela, no entanto se faz mister.
A ira de Deus é a expressão do seu justo juízo contra o pecado e contra o pecador. “É uma manifestação da vingança divina contra os violadores da sua palavra e para quem não há manifestação da sua misericórdia”, a saber, os ímpios. 
Pink define a ira de Deus da seguinte maneira:
A ira de Deus é uma perfeição divina tanto como a Sua fidelidade, o Seu poder ou a Sua misericórdia. Só pode ser assim, pois não há mácula alguma, nem o mais ligeiro defeito no caráter de Deus, porém, haveria, se nEle não houvesse a Ira! A ira de Deus é a Sua eterna ojeriza por toda injustiça. É o desprazer e a indignação da divina eqüidade contra o mal. É a santidade de Deus posta em ação contra o pecado. É a causa motora daquela sentença justa que Ele lavra sobre os malfeitores. Deus está irado contra o pecado porque este é rebelião contra a Sua autoridade, um ultraje à Sua soberania inviolável.
Vicent Cheung ressalta que a ira de Deus é a sua divina cólera contra tudo que é contrário à santidade e à retidão; é seu intenso aborrecimento para com o pecado e a impiedade.
Em suma, a Ira de Deus, nas palavras J.I.Packer, “é a sua justiça reagindo contra a justiça”.[1]
No verso primeiro, é dito que a ira do Senhor (ira santa e justa!) acendeu-se contra Israel e Davi foi incitado a enumerar o povo. Este é um assunto delicado, mas que tentaremos entender.
Quando Deus está determinado a agir em juízo, o povo se corrompe ainda mais por causa do pecado natural do povo e por causa da graça e misericórdia de Deus que são retiradas para que assim eles ajam livremente, isto é, em pecado.
Nossa natureza é maligna por causa do pecado original e o que nos impede de agirmos livremente é o Senhor. Deus pretendeu punir o povo e a forma disso acontecer foi entregando o povo a si mesmo. Quando estamos entregues nas nossas próprias mãos, agimos, como eu costumo dizer, livremente.
É a ilusão do livre-arbítrio! Eu faço o que quero, na hora que quero, do jeito que quero. Eu sinto muito dizer e afirmar que isso não é liberdade, antes escravidão! Somente é livre aquele que em tudo pode se conter e não o que faz o que quer, pois ninguém faz o que quer, antes o que sente e o  que seu corpo e mente pedem, isso não é ser livre.
Jesus disse que todos os que cometem pecado, são escravos do pecado. Se somos pecadores, não somos livres, nem temos livre-arbítrio, antes pecamos e achamos que estamos sendo livres.
Quem assistiu o filme do Robocop 2014, pode ver isso claramente quando o robô/homem foi de um desempenho excepcional em teste contra forças inimigas. O homem que estava na máquina, imaginava que era ale agindo, quando na verdade, não era ele, mas um software que era acionado para comandar as suas ações sempre que a sua viseira abaixava protegendo o seu rosto.
O mesmo se dá conosco, acostumados com o pecado. Quando pecamos, achamos que estamos sendo livres, mas nunca! Estamos apenas entregues a nós mesmos e assim, Davi foi entregue a si mesmo.
Em I Cr 21:1, está claro o texto de que foi Satanás quem o incitou a contar o povo e fazê-lo pecar. Todos sabemos que Deus não leva ninguém a pecar, muito menos tenta alguém, antes o prova, como diz Tiago em sua epístola – Tg 1:13.
Não há contradições aqui na Bíblia, mas o que entendo disso é que Deus é soberano e que até o diabo quando age para o mal, objetivando isso, está cumprindo os sábios planos de Deus! Deus é soberano inclusive sobre o mal e seus agentes.
Davi pretendeu contar o povo e contou. Ordenou a Joabe e este não gostou da ideia, mas a cumpriu. Depois de tudo concluído quando trouxeram o resultado para Davi, este caiu na realidade e se perguntou por que fizera aquilo e reconheceu que tinha pecado.
O contar o povo fazendo um levantamento de censo não parece ter sido mau em si mesmo – Nm 1:1-2; 4:1-2; 26:1-4. A ofensa aqui, como no caso da exigência de Israel por um rei – I Sm 8 -, deve ter sido na área da motivação.
Eu nunca entendi como ruim o fato de Israel desejar ser uma monarquia, minha queixa contra o povo foi o fato de eles quererem ser como as outras nações. Aqui, no caso do censo, também o problema não estava no censo, mas na sua motivação, como falou a BEG.
Depois de pecar, o mais fantástico, buscou a Deus e pediu perdão, mas o juízo já tinha sido acionado, conforme Deus tinha pretendido, e o profeta enviado por Deus lhe deu apenas três opções de juízo.
Tudo envolvendo o número três e o sete. Três escolhas e em cada escolha, o número três, exceto na opção da primeira escolha que foi de sete anos. Ou sete anos, ou três meses, ou três dias. E os elementos da escolha seriam três: a fome, a espada e a peste. A fome mais lenta, a espada mais rápida e a peste super veloz, mas altamente trágica.
Esses três elementos (fome, espada e peste) perseguiam o povo de Israel quando naturalmente ocorria o rompimento da aliança – Lv 26:23-26; Dt 28:21-26; 32:24-25; I Re 8:37; II Cr 20:9; Is 51:19; Jr 14:12; Ex 6:11-12.
A escolha entre os três elementos foi uma ação da misericórdia de Deus para com Davi, homem segundo o coração de Deus, que pecava, sim, mas que se arrependia.
A escolha de Davi – vs. 14 (três dias de peste) - reflete a sua personalidade. Ele escolheu a Deus e justificou sua escolha já que seu Deus era rico em misericórdia e perdão. Ele deixou implícito que as outras duas opções dependeriam dos homens e Davi não quis arriscar cair nas mãos deles.
Davi aqui estava sendo retratado como um pecador, mas não como qualquer pecador, mas como um que se arrepende e que busca a Deus e intercede pelo povo a ponto de se oferecer em sacrifício. Este realmente é um final interessante nessa história de Davi.
Então se tem início a peste que de tão violenta vitimou a setenta mil pessoas e já ia o anjo destruidor eliminar Jerusalém quando foi interrompido pelo próprio Senhor em resposta `as orações intercessórias do rei Davi.
E acontece algo incrível, Deus permite a Davi ver o anjo que ali estava com a espada desembainhada pronto para destruir. Davi temeu o anjo, mas ao mesmo tempo foi de uma coragem excepcional ao se oferecer no lugar do povo. Isso  agradou ao Senhor que teve misericórdias dele e da nação de Israel.
Também outra razão para o livro de Samuel se encerrar aqui, foi o fato de que o local escolhido para sacrifício de apaziguamento da ira de Deus foi a eira de Araúna, local do futuro templo de Israel – I Cr 22:1; ou seja, o monte Moriá, de acordo com II Cr 3:1, também conforme Gn 22:2, local onde Abraão foi provado e ali iria oferecer seu filho Isaque.!
Araúna – ou Ornã, o jebuseu - quis ofertar a Davi a sua eira, mas Davi não a aceitou por que iria oferecê-la ao Senhor e disse a ele que não ofereceria ao Senhor algo que nada lhe custasse. Pagou o preço justo e pode oferecer seus sacrifícios, conforme recebera de Gade, o profeta,  a orientação para assim proceder.
Davi levantou o altar ao Senhor naquele lugar que ficou sendo o local onde mais tarde, seu filho Salomão iria erguer o templo e que hoje está ocupada pela Mesquita de Omar, de abóboda dourada, templo muçulmano, o mesmo lugar, também, onde Abraão foi provado quando o Senhor pediu a ele que oferecesse Isaque, seu filho, em sacrifício.
Os leitores deveriam perceber – cf BEG -, nesses acontecimentos, a eficácia da intercessão dos filhos de Davi, mesmo quando tiveram de lidar com as consequências de seus próprios pecados. Davi e seus filhos conduziram a nação para tempos difíceis, mas eles mesmos é que deveriam conduzi-los para tempos melhores.
Após levantar o altar e oferecer ali sacrifícios por instruções de Gade, o profeta, Deus se tornou favorável para com a terra, e a praga cessou de sobre Israel.
II Sm 24:1 E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel;
            e incitou a Davi contra eles, dizendo:
                        Vai, numera a Israel e a Judá.
            II Sm 24:2 Disse, pois, o rei a Joabe, capitão do exército,
                        o qual tinha consigo:
                                   Agora percorre todas as tribos de Israel, desde Dã até
                                   Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o
                                               número do povo.
            II Sm 24:3 Então disse Joabe ao rei:
                        Ora, multiplique o SENHOR teu Deus a este povo cem vezes
                                   tanto quanto agora é, e os olhos do rei meu senhor o
                                               vejam; mas, por que deseja o rei meu senhor
                                                           este negócio?
            II Sm 24:4 Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe,
                        e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os
                                   capitães do exército da presença do rei, para numerar
                                               o povo de Israel.
            II Sm 24:5 E passaram o Jordão; e acamparam-se em Aroer,
                        à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, junto
                                   a Jazer. II Sm 24:6 E foram a Gileade, e à terra
                                   baixa de Hodsi; também foram até Dã-Jaã, e ao
                                               redor de Sidom.
            II Sm 24:7 E foram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos
                        heveus e dos cananeus; e saíram para o lado do sul de Judá, a
                                   Berseba. II Sm 24:8 Assim percorreram toda a terra;
                        e ao cabo de nove meses e vinte dias voltaram a Jerusalém.
            II Sm 24:9 E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado;
                        e havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que
                                   arrancavam da espada; e os homens de Judá eram
                                               quinhentos mil homens.
            II Sm 24:10 E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado
                        o povo; e disse Davi ao SENHOR:
                        Muito pequei no que fiz; porém agora ó SENHOR,
                        peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo; porque tenho
                                   procedido mui loucamente.
II Sm 24:11 Levantando-se, pois, Davi pela manhã,
            veio a palavra do SENHOR ao profeta Gade, vidente de Davi,
                        dizendo:
            II Sm 24:12 Vai, e dize a Davi:
                        Assim diz o SENHOR:
                                   Três coisas te ofereço; escolhe uma delas,
                                               para que ta faça.
            II Sm 24:13 Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe:
                        Queres que sete anos de fome te venham à tua terra;
                        ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam;
                        ou que por três dias haja peste na tua terra?
                                   Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que
                                                me enviou.
            II Sm 24:14 Então disse Davi a Gade:
                        Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do
                                   SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias;
                                               mas nas mãos dos homens não caia eu.
            II Sm 24:15 Então enviou o SENHOR a peste a Israel,
                        desde a manhã até ao tempo determinado; e desde Dã até
                                   Berseba, morreram setenta mil homens do povo.
            II Sm 24:16 Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém,
                        para a destruir, o SENHOR se arrependeu daquele mal;
                                   e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo:
                                               Basta, agora retira a tua mão.
            E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.
            II Sm 24:17 E, vendo Davi ao anjo que feria o povo,
                        falou ao SENHOR, dizendo:
                                   Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniqüamente
                                               procedi; porém estas ovelhas que fizeram?
                                   Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de
                                               meu pai.
            II Sm 24:18 E Gade veio naquele mesmo dia a Davi, e disse-lhe:
                        Sobe, levanta ao SENHOR um altar na eira de Araúna,
                                   o jebuseu. II Sm 24:19 Davi subiu conforme à
                                               palavra de Gade, como o SENHOR
                                                           lhe tinha ordenado.
            II Sm 24:20 E olhou Araúna, e viu que vinham para ele o rei
                        e os seus servos; saiu, pois, Araúna e inclinou-se diante do rei
                                   com o rosto em terra.
            II Sm 24:21 E disse Araúna:
                        Por que vem o rei meu Senhor ao seu servo?
            E disse Davi:
                        Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao
                        SENHOR, para que este castigo cesse de sobre o povo.
            II Sm 24:22 Então disse Araúna a Davi:
                        Tome, e ofereça o rei meu senhor o que bem parecer aos seus
                                   olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o
                                               aparelho dos bois para a lenha.
                        II Sm 24:23 Tudo isto deu Araúna ao rei;
                                   disse mais Araúna ao rei:
                                               O SENHOR teu Deus tome prazer em ti.
            II Sm 24:24 Porém o rei disse a Araúna:
                        Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao
                        SENHOR meu Deus holocaustos que não me custem nada.
            Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.
            II Sm 24:25 E edificou ali Davi ao SENHOR um altar,
                        e ofereceu holocaustos, e ofertas pacíficas.
            Assim o SENHOR se aplacou para com a terra
                        e cessou aquele castigo de sobre Israel.
A sequência da narrativa continua, doravante, em I e II Reis e o contexto já está todo preparado para a continuidade do reinado eterno de Davi, sendo que quem irá subir ao trono agora será o seu filho Salomão que realizará muitos dos sonhos que Davi quis, mas não pode fazê-lo.
Observação sobre a estrela de Davi:
O Escudo — ou Estrela — de Davi constante da bandeira de Israel tem origem no Antigo Testamento (Gn 15.1. Sl 18.2, etc.). Ele se assemelha a uma estrela de seis pontas porque foi criado a partir da letra hebraica dalet, a qual possui formato de triângulo e aparece duas vezes no nome do rei Davi (hb. David).”
דָּוִ֔ד
Reparem queO símbolo israelense nada tem a ver com pirâmides maçônicas ou com a imagem de um ser demoníaco da Idade Média parecido com um bode, em cuja cabeça há uma estrela de cinco pontas, e não seis.
Com essas três letras, de forma estilizada, podemos montar facilmente a estrela de Davi, de seis pontas.

CONCLUSÃO SOBRE OS LIVROS DE I e II SAMUEL

Repetindo o que já disse antes em outros estudos/livros: estou satisfeito com o resultado alcançado se bem que acho que ainda há muito a melhorar.
De fato é muito bom terminarmos algo que começamos! Como é bom termos propósitos e levarmos a sério nossa missão! Como é bom termos fé neste Deus maravilhoso cuja graça é maior do que a nossa vida! Como é bom saber que Deus nos fez promessas incríveis e ele cumprirá todas elas! Como é bom saber que ele nos ama apesar de nós!
Eu já pensei em parar inúmeras vezes, principalmente ao tirar os olhos do Senhor para colocá-los em alvos terrestres.
O povo de Deus tinha sido conduzido magistralmente por seus líderes que Deus levantou por sua pura graça, bondade, fidelidade e misericórdia à Terra Prometida.
Chegaram na terra, logo se esqueceram, nas gerações vindouras do Senhor e de seus líderes e o resultado foi abandono das coisas do reino de Deus que eles tanto precisavam para continuarem vencedores.
Deus tinha prometido vitórias e bênçãos, mas falharam.
Em consequência, viveram épocas de escravidão e servidão sob o domínio de diversos povos e aprenderam seus costumes e trocaram seus filhos e filhas em casamentos e se misturaram e não guardaram a aliança com seu Deus que os poderia fazer uma nação exemplo nesta terra.
Ainda assim, Deus preservou sua semente messiânica e ela chegou em paz até Boaz e Rute e daí prosseguiu até alcançar a Davi sem que Satanás pudesse impedir. Embora ele jamais desistiu de tentar liquidar com o descendente que iria esmagar a sua cabeça.
Recapitulando, Josué morreu e entraram na fase dos juízes, sendo Sansão, o décimo segundo juíz. Depois, então vem Eli, uma espécie de 13º juiz, que com todos os seus defeitos julgou a Israel por muitos anos, até ser substituído por Samuel que Ana teve em resposta às suas orações agonizantes que fizeram esse Eli pensar que ela estivesse embriagada.
Samuel cresceu em meio ao caos da vida desrregrada de Eli e seus filhos, mas conservou-se fiel e tornou-se também uma espécie de 14º juiz que julgou a Israel por longo tempo e ainda ungiu como rei a Saul, inaugurando a monarquia sonhada em Israel e, finalmente, a mandato de Deus, ungiu a Davi como rei de Israel.
Saul reinou em Israel e se tornou um fracasso por 40 anos. Ele era amante de si mesmo e desprezou a Deus e todas as coisas sagradas, dando valor aos homens e às aparências.
Depois, Davi reinou por iguais 40 anos e levou Israel a ser uma super potência na sua época, mas cometeu um grave pecado. No entanto, se arrependeu e Deus o perdoou e da sua união com Bate-Seba, gerou o descendente.
Ao contrário do que aconteceu com Saul, Deus confirmou o seu reino para sempre, isto é, apontou para o descendente, de suas entranhas, seu descendente segundo os homens, o filho de Davi, cujo reino será eterno.
Não há como não percebermos que do início ao fim, seja qual for o livro que estivermos estudando da Bíblia, é Deus orientando, esclarecendo, falando, instruindo, mostrando o quê, como, de que forma, quando, quanto, por quanto tempo. Percebe-se assim o Deus imanente na história de Israel e que se utiliza de líderes por ele escolhidos para realizarem as suas obras, no caso aqui, para levantar juízes e libertadores a fim de reorientar o povo de Israel.
Há tantas lições interessantes em toda as Escrituras! Cada vez que me dedico ao estudo delas, cada vez mais me convenço que Deus tanto é onipotente, como soberano. Como é incrível a sua linha mestre que nasce em Gênesis 3:15 e segue toda a Bíblia até o último capítulo, em Apocalípse.
Sem dúvida: A DEUS TODA A GLÓRIA!



[1] http://bereianos.blogspot.com.br/2014/02/a-ira-de-deus.html#.U3NL8PldWSpA Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
...

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.