“Durante os quarenta anos os israelitas tiveram maná
para comer, até que chegaram a uma terra habitada, isto é, até que chegaram à
fronteira de Canaã.” (Êxodo 16:35)
É muito interessante ver como o nosso maravilhoso
Senhor supre as necessidades do povo israelita no deserto. Cerca de três
milhões de pessoas foram supridas de maneira milagrosa por meio do maná.
Quando eles se cansaram do maná e reclamaram contra o
líder, o Senhor ouviu a queixa e ainda supriu com milhões de codornizes toda
aquela multidão.
Uma lição é a dependência de Deus. O pão diário foi
suprido durante 40 anos, mas isso aconteceu somente enquanto estavam no
deserto.
Quando os israelitas se acercaram da fronteira da
terra prometida o milagre do maná cessou.
O maná era diário, se quisessem guardar estragaria,
exceto no caso da sexta-feira que poderiam colher em dobro, pois o Senhor
queria que eles tivessem descanso no sétimo dia.
Enquanto estavam no deserto, conviveram com a
experiência da proteção divina por meio da grande nuvem, que durante o dia
protegia o povo do calor causticante que podia superar os 50ºC e, durante a
noite, a coluna de fogo os aquecia durante o tremendo frio de 0ºC.
Outra lição importantíssima era que o maná era suprido
debaixo da nuvem que se movia, algumas vezes diariamente, outras vezes a cada
dois dias, um mês e até mesmo um ou dois anos.
Se eles avançassem ou parassem e ficassem fora da
proteção não teriam o maná e poderiam morrer queimados ou congelados.
A obediência ao comando do Senhor era importante.
Quando o Senhor dava a ordem para levantar
acampamento, todos tinham que se mover em quaisquer circunstâncias, mesmo as
grávidas e as que tinham tido bebês.
Quando entraram na terra que mana leite e mel tiveram
que trabalhar a terra e cinco das 12 tribos se estabeleceram na terra
conquistada e reservada para eles.
As outras sete tribos que deveriam conquistar a outra
parte da terra prometida viram o grande desafio dos gigantes em suas terras,
tiveram medo e, como resultado, ficaram dependentes das cinco tribos que haviam
se estabelecido na parte mais fácil e segura.
Como deve ter sido difícil para aquele povo, ao chegar
em Canaã, parar de receber o maná diário! Parece que muitos deles se tornaram
acostumados àquela facilidade.
Na verdade, a história mostra que os israelitas se
tornaram acomodados em muitos sentidos, nem mesmo quiseram terminar o trabalho
de conquista da terra.
Essa acomodação ocorreu até que cinco mulheres
valentes, filhas de Zelofeade (Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza), inconformadas
com a sujeição, foram ao governador, príncipes e ao sacerdote reivindicar a
terra mais difícil e perigosa. Elas creram na excepcional ordem divina e
disseram que o Senhor havia prometido ao pai delas a terra, e isto
providencialmente, pois ele não teve filhos.
Naquele tempo não era dada herança para as mulheres. A
atitude daquelas mulheres corajosas e trabalhadoras levou o dócil e manso líder
Josué a se revoltar com a indolência e passividade das sete tribos e chamar
seus líderes de negligentes em conquistar a outra parte da terra prometida.
Essas mulheres mexeram com o brio de Josué que
empurrou os dependentes até que eles saíram da inércia para a conquista do
restante da terra a eles destinada.
Aprendemos essas lições maravilhosas e entendemos que
a nuvem nos moveu para o continente asiático, região que tem a maior população
menos evangelizada da terra, onde estão os grandes desafios e gigantes.
Ali também estão os nove entre os 10 países menos
evangelizados, 85% dos menos evangelizados e 40% das línguas sem nada traduzido
da bíblia.
No início dos anos 70, tivemos três sonhos seguidos
com algumas pessoas asiáticas e na época não tínhamos conhecimento para
discernir a diferença entre chineses, japoneses e coreanos e como éramos
influenciados pelos livros de Osvald Smith - pastor da Igreja Dos Povos em
Toronto - Canadá e que chegou a sustentar cerca de 800 missionários - e nos
livros mostrava o desafio da China e nós entendemos que a nossa vocação era
para tal nação.
Na época, em obediência deixamos a coordenação técnica
da engenharia de uma empresa automobilística no estado de São Paulo e fomos ao
seminário nos preparar. Ao concluirmos o Seminário, no final da década, a China
estava totalmente fechada.
Fomos para um trabalho pioneiro em Monte Verde, estado
de Minas Gerais e ficamos ali quatro anos. Após um treinamento transcultural em
São Paulo, fomos para a Bolívia, primeiro na selva entre os indígenas
"aioreos" e depois numa cidade fronteiriça, Puerto Suárez onde foi
estabelecido várias igrejas, um colégio, um posto de saúde e um Centro de de
Refeição para as crianças.
Vários amigos disseram que a Bolívia era a nossa China,
país que aprendemos a amar de todo coração.
Em 1991, voltamos ao Brasil para iniciar a HORIZONTES
e em 1992 fomos para um treinamento de união, mobilização e estratégias no País
de Gales.
Em 1993, retornamos ao Brasil para alavancar a obra de
conscientização missionária, recrutamento, treinamento e envio de OBREIROS
aos Povos Não Alcançados da JANELA 10-40.
Produzimos o primeiro artigo sobre a JANELA 10-40,
todo o material do Movimento AD2000 e Além, mais de 100 títulos de livros,
livretos, revistas de missões. Isto culminou com 96 jovens enviados de uma
vez para a JANELA 10-40 em Setembro de 2001, por intermédio do Projeto Radical.
O Projeto foi escolhido como Modelo Multicultural de
Treinamento pelo Congresso de Lausanne realizado em Setembro de 2004 em Pattaya
- Tailândia.
Desenvolvemos vários projetos, tais como: Espanha,
Sahel, Seminário Transcultural, Revolution Teen, UNIASIA, Região e Curso a
Distância.
O curso a distância chegou a ter mais de 3.400 alunos.
Além disso, treinou um terço da força missionária atuando na JANELA 10-40.
Em Novembro 2017, fomos ministrar em Honolulu - Havaí,
com um casal amigo, Ismael e Vera Montanha, sobre o Movimento de Oração
do Brasil para a REGIÃO.
Ao retornar fomos a MASSACHUSSETS compartilhar sobre o
PROJETO REGIÃO.
Eles voltaram mais cedo e uma semana depois ao
entrarmos no avião para retornar o Senhor trouxe claramente a memória os sonhos
dos anos 70, como em slides, e bem claro disse: Coreia. No meu entendimento
estava envolvido com o Projeto e então compreendi que era confirmação e isso
depois de quatro décadas. Nunca imaginamos que o Senhor estava
confirmando nossa ida, neste estágio da vida, a Península, nossa TERRA
PROMETIDA.
Estas duas viagens deste ano para a Coreia confirmaram
em nossos corações a chamada para a Península, apesar disso muitos amigos
brasileiros e estrangeiros não compreenderem este chamado. Por isso estamos
tentando compartilhar o nosso chamado.
Nestas viagens, ver algumas faces em Seul me fez
retornar às imagens das pessoas vistas nos sonhos do início dos anos 70 e a cada dia que as via me fazia chorar e a
amar muito mais este povo querido.
Ao compartilhar com minha filha que está estudando em
Seoul, disse que seria como Moisés, que nesta idade avançada veria a Terra
Prometida somente de longe. Mas sua resposta foi que já entrei várias vezes na
minha minha TERRA PROMETIDA.
Uma observação importante dela foi que a vasta experiência
adquirida é valorizada na Península e que como jovens sem experiência no
passado não seria aceita para uma tarefa gigantesca como essa do Projeto da
REGIÃO.
Também estamos conscientes que não temos muito mais
tempo de vida, mas que estamos dispostos a ser enterrados ali, mas antes
queremos dar o melhor de nossas vidas para a Península.
Não queremos desobedecer ao comando e estar na classificação
de negligentes, pois ainda há muita terra a ser conquistada. Claro que não
queremos sair de debaixo da Nuvem, que é a Proteção do Senhor.
Vemos o Senhor nos escancarando tremendas portas na
ÁSIA, mas temos perfeita consciência de que não será fácil tal conquista, pois
a tarefa mais difícil ficou para o fim.
Convidamos você para se associar a nós nesta ferrenha
batalha de conquistar a árdua região a ser alcançada e que tem um preço alto a
ser pago pela posse!
MOTIVOS DE ORAÇÃO:
ü Pela venda do
estoque dos livros da Editora, junto com os direitos autorais, e pelos kits das
300 bibliotecas missionárias de R$ 2.500,00 por R$ 1.000,00 e em até dez VEZES
NO CARTÃO de crédito.
ü Pela
renegociação da dívida bancária da BASE em Monte Verde MG para nos liberar para
o processo de transição.
ü Pelo
arrendamento da Base em Monte Verde MG, por um período de 10 anos. Que o
arrendatário tenha condições para conclusão e adaptação dos edifícios.
ü Pelo sustento das
quatro famílias para irem junto conosco para a Coreia para estabelecer uma BASE
de APOIO e treinamento para a Região. Também por um meio de
auto-sustentabilidade, como tivemos no Brasil, a fim de avançar na obra.
ü Por apoio internacional
no PROJETO editorial de tradução e produção dos livros que conseguimos os
direitos autorais.
ü Por apoio
internacional para complementar o sustento para 100 candidatos para serem
treinados para a REGIÃO.
ü Por recursos
da Igreja no Brasil e no mundo para levantar um COMPLEXO na REGIÃO para
receber equipes e viabilizar vistos de permanência.
Contamos com suas preciosas orações, apoio pelas
nossas vidas e ministério.
Seus companheiros de batalha e representantes juntos
aos povos, tribos, línguas e nações menos alcançados da terra,
Cleonice
e David Botelho
Horizontes
América Latina
Bradesco -
Agência 1020 - Conta 3474-6 e CNPJ 59.958.983-0001-16